A colonização da América teve vários aspectos econômicos, políticos e religiosos tanto
pelo dos colonizadores quanto pelo lado dos colonizados. Em termos políticos, a Europa durante o século XVI estava em pleno processo de transformação. O período renascentista estava no seu auge com as ideias de filósofos e pensadores como por exemplo René Descartes com o seu plano cartesiano que mudaria toda a ótica do pensamento científico e seu futuro. Neste período, o poder e os privilégios dos monarcas e da nobreza começa a ser questionados. No século XVI a Europa vivia a explosão da reforma protestante de Martinho Lutero. Todos esse acontecimentos vieram à influenciar no processo de colonização da América. Como por exemplo, o acordo da igreja com as coroas, chamado de regras do Padroado Régio, onde a igreja participaria do processo de colonização junto com as coroas, catequisando os povos colonizados da América. A Espanha vinha do processo de unificação como o casamento dos príncipes Fernando de Aragão e Isabela de Castela.
As questões econômicas também foram de grande importância para o processo de
colonização. A Europa vinha de um período de dificuldades econômicas do Feudalismo e tinha como necessidade a busca por recursos naturais além das terras. Isto encorajou os espanhóis e os portugueses a se aventurarem nas navegações marítimas atrás de novas regiões. A experiência que eles tiveram na exploração de cana-de-açucar nas ilhas Canárias e Madeira serviram de encorajamento para que continuassem no processo de descobrir novas terras.