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  • BURGER, Peter - A Negação Da Autonomia

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    1 st actvidads. «Mas pode @-homem estar dest no # desenterferse de 8 prdpno para nenhum fini De in toubar-nos.o nature, pau seb fis, uma pede {ao gue t taein nos prewteve para os seus? Por conse fine, 0 € faso que a formagse das fogasisoladsstorne [euessisioo strificio da soa totaiade, 0, por mito que fle da natorera se inline a iso, fem que hnver cm ns Ines de restr, por uma arte superior, esa totallade da howst esseneia ue fot destroida pela aren (Abthet rz, Cara Vi, pig. S68). A tara & complieada: os conedtos fifo sio risus, posto que una vex captados pela diaietics tug uaieral sow homens Algo pareigo acontece com ( concito de nativera, que por um lado alge a uma lei de llsemvelvmento, © por outro cele 08 homens como uma fovaidade de sorpo'e ana, E também a are se giz mum {iuplo neni. no seatido. da teniea © ita, mae tame bm, em senso modern, como ordem (ou Ambit) saids da prans vial (cate superiom). A ein de Seber, potato, Befue arte pela sa reninia & intervengSo imediata nt feild. © apropriads para eestaurar a toalidade burn, Scher que nso'vin nose tempo possibidade de cons: thai ina sowiedade que permitsse ¢ desenvolvimento de {odes dsposies particulars, pensar contudo que esse Ueto io tem pega, A intuigso de uma sociedad facional depende da tealizagto previa da homanidade por meio da arte ‘Bor ano mesmo, i cuidamos agui do peasamento de Shiller seltvo a individues, nem de como ce determina S impuis laico Mentifiado com a aciviade artista, Satese do impulso matenal ¢ do impulso formal, ov de Como procura encontar, mediante a especuagio histrica Shite RS experienc ‘dn elora, a lberagao do desterro siete mater, No nosso contest, importa-ns isis tir na fungi socal deisiva que Schiller atribu at, pre- ‘Shimente por estar desvinculada da vida praca, em remo, «aufonomia da arte € uma categoria da sociedade burguesa,Permite descrever a devincagto da fine, bistoricemente determinads, em reloggo vida pric fica ¢ assim constatar o Trtcaso na construgto de uma Sensualidade disposta conforme A racionalidade dos fins ‘hor membros da clase que ets, pelo menos epiodicn- mente Ibert de constrangimentes Imediatos. Nisto reside ‘momenta de Verdade do diseutso das obras de ate ut ‘homas.A categoria, no entanto, nfo permite eaptaro facto lvque esa separapio da arte as saan relagdes com a ida britica um’ proceso hstérico, © portato soclalmente ondcionedo. ‘A’ falsidade da categoria, © momento. da ‘lformagao, comsise preciamente em que cada ideoloia no sefide que o canceito assume na eric da Meologa do Jovem Mask eth a0 tervigo de alum. A categoria ‘de autonomia ao peamite pereeber 2 apaigdo histories Jo seu objecta. A separagio da obra de arte felativamente & Prax wl, relaconada. com a sociedade burguess, {tanaforma se assim na (asa) dela da total Independencia ds obra de ate em relagio 2 sociedade. A autonomia € tims categoria ideolbgiea no sentido rigoroto do termo ‘combina tum momento de verdade(@ derinculago da ane ‘melagdo prans vill com un momento de flsidade (a ‘Sevag dest facto intro a sengneiaw ae), 4. A megagio da autonomia da arte na vanguard Do curso da invewigngio, podemos dedusir que 0 etate da categoria de ulonomia se tem ressenigo até fsgora de que a8 diversas subeategoras, pensadas unitara: mente no eonceito de obra de ate, nie ttm sido dstingui- ‘das com. precisio. Como desenvolvimento das {heategorias portiesiaes fo se produ de maneia snl nea, uoas Yeas a are de corte aparece jf como aut’ hom, outras reserva-se esta qualidade a ane. burgues, Para eslaecer as contadigdes que as diversas interpret ‘62s atribuem ao objeto, vamos tragae uma tpoloia is {orica. Intenconalmente, redurimos eta tres elemeatos inaldade, produsio, recepeio), porque se tata de dest far a fala de simultanedade ba evolugio das categorise pariculares, ‘A) A arte sera (a arte da Alla Idade Média, por exemplo) serve como object. de culo. Esta totalmente integrada na instuigdo socal da elgito, € produrida de forma artesanalcolectiva. 0. modo. de recepeao tambem {st insitucionaiado colectiamente(, B) Avante de core (da corte de Las XIV, por exem- plo) cumpre tambem uma finaidede bem dcimitada: ‘bjecto de represenagSo, serve & plorificao do principe © como auto-retato da socedade cores. A arte de core & Parte da praxs vital da sociedade cortess, como a aie ‘icra 0 ¢ da praxis ital or erntes. Condo, a separasao do saprado # umn primeiro posto no sitio da cntancip ‘lo da arte (usamos aqui emaneipagfo como wen concen Aeseritivo, que refere a emergncis da ele social da arte). 1X dfenca em relagio" 8 arte sacta tornase puticlar- ‘mente cata no Ambito da prodgto, em que 0 artista pro {ivr como indiviuo ‘e‘denvolie a" consiénca de Singulardade da sua getuasd0. A reeepelo, pelo contro, continua a ser coectiva, se bem que conteddo da reunis0 Coectva jivnfo sea sagrado:€ 4 soeisiidade (C) A arte burmesa possi a Tunio da repesentagio na medida em que burguesn aceita 0 concsto de valor dia nobrea; a objctivagdo artticn da sutocomprecnsto da propria laste € genuipamente Durguesa. A produgso © Feeepgdo da autocompreensio ariclada na arte ja io © ‘encontram vineuladas & praxis vital Habermas referese 4 ‘Ste Tacio como sendo a StsiagSo de ncesdader rely isto &, necessiades excluidas da prans vital da sociedade burgoesi. Noo 56° produgio, mas tambem 1 recepeao realzamse agora de modo individual. 0 modo adequado & “propriagio da obra de ate consste na su Irigdo indivi dua; a obea de arte ji se encontra afastada da praxis vital do burguts, embora ainda pretends teeta, Eo eset ‘imo, com © qual a arte burpuera atings 0 estidio da rani Wisk que fol sempre @ modo de lungao da tet Sociedade urkoes,tranformise agora n ‘A upologiaesbocaa pode rellesise bo esouera pint (as lias vewicais eontiassadieam ura Ut ‘eisva na evolgdo ea lnhas acejadas uma rupra me fos deci. she “ (0 eaquema permite compreender a fata de simutaneis dade. oo desenvolvimento das eategoias individu. O modo "de produyio individual saracteratico da ate na Soeietade Burguesa surge Ja com os mecenas da corte, NO tanto, arte de sorte ainda te encontava unis 3 praxis Mak embargo repesaliva mcomparae com I funcho de alto represent um paso no semi do aban dono da pretersto de apleagzo social media. A recepgi ‘Savane de corte contin tambem sr coleciva, se bem Seo semid dat rerio cols ep vsrado. No ‘Tito dn recep a tranfornagio deesva so se produ om a ate bugs ue ¢ cba por indids sol dor, A'novela #0 péncro iterario que corresponde a este hove tipo de reepeto("), Do ponto de vista da finalidade, {ambém nafarte Burges se peoduz a ruptura decsva. A fie sacra ea ate de corte esto unidas,embora cada oma {Sua manciza, 4 praxis ial dor receplores. Como objeto Je ello ou como objecto de repremntagio, a obras de Sine estko ao servign de vina Tinalidade. to ja mio 8 ‘do Burau wena se num reco pepo, aeio rae ‘ie ial O burguts, que na sua pass vial Seve eduido 2 un fongio parcial (os assuntos da fetionalidade dos fins, experimentase ash meso na arte cof shomems, € fu poe desdobrar todas us suas deposigbs, com 8 com ‘igi! de_que este fanbite pesmanesa rigorosaente sepa ‘ado da praxis vital. Vener asim (algo qu no esquema ‘iho etava sufcentemente claro) que a sepaagio da ate fm relagio a praxis vital €0 rntoma deasivo da autono- nin da arte bugguera. Para eviter confusses,devemos no fstnte sublnhar que a autonom, degra © sara da ‘te nt sociale bres, a com iso nada Se de sobre fconteido das. obras” Sea institugio arte pode ‘onsifcratse completamente Tormada em fina o sdcalo NVUl, o dessnvolvimento do contetdo das obtas est linda sujeto 9 ama dinmica hitricaeujo pont final se Slinge com 0 esetcismo, om que a propria arte se Wane forms no contetdo da ate ‘Os movitentos evropeus de vanguarda podem defi se como um stague 40 sianus da afte na Sociedade bur esa, Nao impugnam uma expressioantsties precedente (Gn eal, ane a insitgdo are na Sua separagdo da rae wir vial dos homens. Quindo os vunguardstas formula a sisenen de qe a arte volte 4 scr peta, ao. qoerem iver gue 0 santeido das obras sj socalmente spain vo A-cxigincla no se refer a0 comeido:¢ digi con {ha funclonamento da ace ma sosiedade, que deide amo bie o'eleto da obra quanto. sobre o seu conte pasicola ‘Or vanguardistas vtem como rasgo dominante da ate rn sociedade burguesa ‘a sua separapio da praxis wal. Tal jizo foi proporcionsdo, entre outas coisas, pelo stl ‘smo, ao transformar ele momeato da instiuigd arte em ‘contido esencal da ob A coincdéncia entre instiuigio conteido da obraerao motivo logieamente emergente da powsitildade do uesionar vanguardista da arte. 05 van- fears tentacm po ma super duane mo simplesmente destroda, ras sim reconduzida& praxis wit, hdc scotransformada e conservada. & importante obs. ‘ar gc o vanguard aes asin um momento esencial Uo icimo, Este havia dstanciado o conteido da obra i relagao praxis vital A praxs wal, 2 qual o eet (hmo e rere por exclisio de partes, @ a racionaidade ‘Sor fins da vida priticn burguest. Os vanguardstas fo fentam em absolut infegear a are neta praxis vital; pelo ‘Shtcido, partum #fesisa do. mundo ordenado com forme a faionalidade ds fins que 0 estetiismo hava fo Inula. O-que-os diningue deste € a tenativa de Samara pasir da st, uma nova pris vital, Tassbém aEte reapeto 0 estcsmo £2 condigdo prévia da inter ‘einlo sanguardta, Sé uma arte que se alata complet Tene Ga" prans sal. (eteiorad), ineusivament. pelo ‘tego dae sist obras, pode ser 0 cixo sobre o qual Sreanzar uma nova praxis ial "h inenga.vanguardstaeinsparece com clare no teotema "que, Herbert Marcuse esboyou sobre © duplo ‘Stleter da arte na sosiedade burgess que j8vimos nour Ideal dese vo, Na aociade burgues,a arte enconta-se ‘pada Ga praxis val nel tom guaride todas as neces Rides ajo satstagao € inpossiel na existncia quoti- fama, com base nos principios de compettacia que enctiam em todos or Smbitos da vida. A arte conserva Gfne como homnidads anizade, verdede,soidariedads, {que de cen) modo foram bruscamenteafastados da vida Rat Na sociedad borguesa, a arte desempenta wn papel Sitio ao preter contra a ordem detriorada do Gente prepara a formaeSo de uma ordem melhor Boren, ao mesmo’ tempo que di forma. a esa ordem Imalhor na apartacia da fcylo,alivia a sciedade exstente {in presi das forga que pretender a sun transformasio Mafense chama vafirutivas & are que tem estas conse: [Mtns varictr diplice da arte na sociedad burgess nae em que o seu distanclameno rativamente aos procesos socials de produgio e reprodulo contém tanto Pigsmomento de bberdade quanto’ um memento de des- ‘ompromio, de incoasequénca. Por iso se entende que & peeeeeererrrr {entatva dos vanguardistas no sentido de ecntegrar waite ‘nos processos di vida sja em si mesma uma sauprea ‘grande medida contraditeria. A Hberdade (elas) de ate Perante praxis vital é a condigio da posiildade se wos onhecimento cttico da realdade. Urea are sue nen ‘ja erguida sobre a praxis wt, mas den se encomtg cone pletamente separada, perde com a datincia que Soper tem da pobiade de Gita lent Ge mint 8 distincia entre arte praxis itl poleriatecmay ent a epoca dos movimentas hitdricos de vanguard, © perkos 4o progresismo hstéica, Artistimos, desde eno, Lo hi, 0 anular da dsténca ene a arte ea dn produc 4a indistria da cultura, o que tornos evidente 0 conic contra rie dat iniiavas vanguardssn e superar a institigdo arte nas tts ondens a gue een ‘mes para caractrizar a ate auténonnt fnalidade, prec: io, recepefo. Em vez de obra, vanguandita, ¢ ane Sonveniente falar de manifetaeio vanguatdsta: Um sete

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