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80 mA
ORIENTAÇÕES:
Prefira sempre Acessórios Genuínos FIAT.
36 mA
Tanto o veículo como os equipamentos nele instalados consomem energia Consumo máximo
da bateria quando desligados, é o denominado “consumo em Stand-by”. 4 mA Stand-by da bateria
Como a bateria possui um limite máximo de consumo para garantir a 11 mA 60 AH
partida do motor, deve-se dimensionar o consumo dos equipamentos ao
limite de consumo da bateria.
Rádio
Rádio Rádio
Veículo Genuíno
marca A marca B
Fiat
ADVERTÊNCIAS
Para assegurar a qualidade e o perfeito funcionamento do veículo, recomendamos instalar somente acessórios genuínos, à disposição
na Rede de Assistência Fiat.
A instalação de rádios, alarmes, rastreadores ou qualquer outro acessório eletrônico não genuíno poderá ocasionar consumo excessivo
de carga da bateria, podendo provocar o não funcionamento do veículo e a perda da garantia.
PRESSÃO DE CALIBRAGEM DOS PNEUS FRIOS lbf/pol2 (kgf/cm2) - A vazio ou a plena carga
Ducato Cargo / Multi com entre-eixos médio / Ducato Maxicargo / Multi com entre-eixos longo /
Minibus com entre-eixos médio Minibus com entre-eixos longo
Dianteiros 4,1 (58) 4,5 (64)
O Fiat Ducato é um veículo comercial projetado para fornecer grande capacidade de carga juntamente a
uma notável segurança e confiabilidade, elevado conforto e respeito ao meio ambiente.
A funcionalidade de cada detalhe, sua versatilidade, a performance do motor, a riqueza dos acabamentos,
a variedade de opcionais e os sistemas de segurança fazem do Fiat Ducato um veículo único em sua catego-
ria.
Este manual descreve os instrumentos, equipamentos e acessórios que podem equipar os modelos Fiat
Ducato, disponíveis na rede de Concessionárias Fiat até a presente data. Mas atenção! Considere somente
as informações inerentes ao modelo/versão e equipamentos opcionais originais de fábrica do veículo
adquirido, conforme discriminado na nota fiscal de venda.
1
BEM-VINDO A BORDO
Os veículos Fiat são automóveis de design original, idealizados em prol do prazer de dirigir em com-
pleta segurança e respeitando ao máximo o meio ambiente. A começar pela adoção de modernos mo-
tores e dispositivos de segurança, contribuindo para que a personalidade de seu veículo seja apreciada
logo no primeiro momento.
Em seguida, você vai notar também que, além das exclusivas características de estilo, existem novos
processos de construção que diminuem os custos de manutenção.
Segurança, economia, inovação e respeito ao meio ambiente fazem de seu Fiat um veículo a ser imitado.
2
SINAIS PARA UMA DIREÇÃO CORRETA
Os sinais presentes nesta página são muito importantes. Servem para evidenciar as partes do manual que devem
ser lidas com atenção.
Cada sinal possui um símbolo diferente, para tornar imediatamente reconhecíveis os assuntos a eles relacionados:
3
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Antes de dar partida, certifique-se de que não existem obstáculos que possam comprometer o movimento dos
pedais, tais como tapetes ou qualquer outro objeto. Verifique também se as luzes-espia não estão assinalando ne-
nhuma irregularidade.
Ajuste o banco, os espelhos retrovisores e solte o freio de estacionamento antes de movimentar o veículo.
Faça do uso do cinto de segurança um hábito. Utilize-o sempre para sua proteção.
Observe o trânsito antes de abrir uma porta ou sair com o seu veículo do estacionamento.
Verifique o fechamento e o travamento correto das portas antes de dar a partida.
Para sua segurança, observe as condições do tempo, do trânsito, do piso e dirija de acordo com elas.
Evite dirigir se não estiver em condições físicas normais.
Obstáculos, pedras ou buracos na pista podem causar danos ao veículo, comprometendo o seu funcionamento.
Evite deixar objetos soltos sobre os bancos ou sobre o painel pois, em caso de desaceleração rápida do veículo,
os mesmos poderão provocar ferimentos aos ocupantes ou danos ao próprio veículo.
Em cruzamentos, seja prudente, fique atento e reduza a velocidade ao chegar neles.
Respeite as velocidades máximas estabelecidas na legislação.
Lembre-se: os motoristas prudentes respeitam todas as leis de trânsito. Faça da prudência um hábito.
A execução das revisões é essencial para a integridade do veículo e para a continuidade do direito à
Garantia. Quando for notada qualquer anomalia, esta deve ser imediatamente reparada, sem aguardar a próxima
revisão periódica.
4
SIMBOLOGIA SÍMBOLOS DE PERIGO Bobina
Bateria
6
CONHECIMENTO DO VEÍCULO A
EMERGÊNCIA C
MANUTENÇÃO DO VEÍCULO D
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E
ÍNDICE ALFABÉTICO F
7
CONHECIMENTO DO VEÍCULO
3PN0205BR
F0D0052M
1 2
A-2
ADVERTÊNCIA: aconselha-se a man- reconheceu o código transmitido ADVERTÊNCIA: cada
ter o Code Card sempre consigo (não no pela chave e o bloqueio do motor chave fornecida possui um
veículo), já que ele foi criado especial- foi desativado. Girando a chave para código próprio, diferente de
mente para proporcionar mais uma AVV, o motor funcionará. todos os outros, que deve ser me- A
opção de segurança e tranquilidade. É morizado pela central do sistema.
2) Se a luz-espia Y piscar, signifi-
importante também anotar os números
ca que o veículo não está protegido
constantes do CODE CARD, para uti- Este equipamento opera em
lizá-los em caso de um eventual extravio pelo dispositivo de bloqueio do
caráter secundário, isto é, não tem
do cartão. motor. Dirigir-se, imediatamente, à
direito a proteção contra interferên-
Rede Assistencial Fiat para memo-
cia prejudicial, mesmo de estações
O FUNCIONAMENTO rizar todas as chaves. do mesmo tipo, e não pode causar
Cada vez que girar a chave de 3) Se a luz-espia Y ficar acesa interferência a sistemas operando em
ignição na posição STOP, ou PARK, (junto com a luz-espia U), o códi- caráter primário.
o sistema de proteção ativa o blo- go não foi reconhecido. Neste caso,
aconselha-se a repor a chave na A sequência numérica impressa
queio do motor.
posição STOP e, depois, de novo acima do código de barras identifi-
Girando a chave para MAR: em MAR; se o bloqueio persistir, ca o número de homologação do
1) Se o código for reconhecido, a tentar com as outras chaves forneci- immobilizer junto à ANATEL.
luz-espia Y no quadro de instru- das. O código de barras e os algaris-
mentos faz um breve lampejo, indi- Se, com a chave da ignição em mos localizados abaixo do mesmo
cando que o sistema de proteção MAR, a luz-espia Y acender, sig- contêm dados do fornecedor do
equipamento.
3PN0212BR
contidos na chave.
(01) 0789838176 064 3
fig. 4
A-3
DUPLICAÇÃO DAS CHAVES REGULAGENS A falta deste travamento pode
provocar um deslocamento do
Quando o proprietário necessitar PERSONALIZADAS banco com a saída das guías.
de chaves adicionais, deve ir à Rede
Assistencial FIAT com todas as Regulagem na altura
chaves e o Code Card. A Rede BANCOS DIANTEIROS
Assistencial FIAT efetuará a memo- Para algumas versões, deslocar a
rização (até um máximo de 8 Qualquer regulagem deve alavanca B-fig. 5 para cima para
chaves) de todas as chaves, tanto as ser feita exclusivamente levantar o banco pela parte diantei-
novas quanto as que estiverem em com o veículo parado. ra, a alavanca C para cima para lev-
mãos. antar o banco pela parte traseira.
A Rede Assistencial FIAT poderá Regulagem no sentido longitudinal Para abaixar o banco, deslocar as
exigir os documentos de pro- alavancas B ou C-fig. 5 e 6 para
priedade do veículo. Levantar a alavanca A-fig. 5 e cima.
Os códigos das chaves não apre- empurrar o banco para a frente ou
ADVERTÊNCIA O levantamento
sentadas durante a nova operação para trás. Ao soltar a alavanca, veri-
deve ser efetuado com o banco
de memorização são definitiva- ficar se o banco fica bem travado
livre; o abaixamento deve ser feito
mente cancelados da memória para nas guias, tentando movimentá-lo com o motorista assentado no
garantir que as chaves eventual- para a frente ou para trás. banco da direção.
mente perdidas não sejam mais
capazes de ligar o motor.
3PN01339BR
F0D0045m
Em caso de venda do B
veículo, é indispensável
que o novo proprietário
receba todas as chaves e o CODE
card. A C
fig. 5 fig. 6
A-4
Regulagem do encosto Para tanto, são concebidos na 2 - Realizar a regulagem do
ótica de “segurança ativa” e “segu- volante
Girar a manopla C-fig. 6. rança passiva”. No caso específico 3 - Repor a alavanca na posição
dos bancos, estes, quando da ocor- 2 para travar o volante.
A
APOIO DE CABEÇA rência de impactos que possam
gerar desacelerações em níveis
Os bancos são equipados com “perigosos” aos usuários, são proje-
apoio de cabeça do tipo fixo para tados para deformarem-se e assim, Qualquer regulagem no
assegurar a correta sustentação do reduzir o nível de desaceleração volante deve ser efetuada
sobre os ocupantes, “preservando- com o veículo parado.
pescoço de ocupantes adultos de
diferentes portes. os passivamente”.
Nos veículos dotados de
ADVERTÊNCIA: o projeto de um Nesses casos, a deformação dos direção hidráulica, não per-
veículo é concebido atualmente bancos deve ser considerada uma manecer com o volante em
para que, em casos de sinistros, os desejada consequência do sinistro, fim de curso (seja para a direita ou
ocupantes sofram o mínimo de uma vez que é na deformação que esquerda) por mais de 15 segundos,
consequências possíveis. a energia do impacto é absorvida. sob pena de danificar o sistema.
Considera-se que após constatada
esta deformação, o conjunto deve-
rá ser substituído.
F0D0040m
3PN0113BR
VOLANTE REGULÁVEL EM
ALTURA
fig. 7 fig. 8
A-5
ESPELHO RETROVISOR INTERNO O espelho pode ser bas- Com regulagem elétrica
culado da posição 1 para a
É regulável deslocando a alavan- posição 2, para diminuir o O acionamento é possível somen-
ca A-fig. 9: espaço lateral em caso de passa- te com a chave de ignição em MAR.
1 - posição normal gens estreitas. Para regular o espelho, posicione
2 - posição antiofuscante o interruptor B-fig. 11 em uma das
A superfície refletora da quatro posições:
O espelho possui também um dis-
parte inferior do espelho 1 - espelho esquerdo.
positivo de segurança, que o faz retrovisor é parabólica e
desprender-se em caso de acidente aumenta o campo visual do 2 - espelho direito.
(colisão). motorista. A dimensão da imagem é 3 - espelho de ângulo amplo
reduzida, dando a impressão que o esquerdo.
ESPELHOS RETROVISORES EXTERNOS objeto refletido está mais distante 4 - espelho de ângulo amplo
do que a realidade. direito.
Com regulagem manual
Os espelhos externos com regu-
Operar diretamente no vidro do lagem elétrica possuem dispositivo
espelho A-fig. 10. de desembaçamento (ver item “A”
em COMANDOS, neste capítulo).
F0D0050m
F0D0168m
F0D0048m
fig. 9 fig. 10 fig. 11
A-6
CINTOS DE Para soltar os cintos: apertar o Com o veículo estacionado em
botão C. forte aclive ou declive, o retrator
SEGURANÇA Acompanhar o cinto durante seu pode travar-se: isso é normal. O
enrolamento, para evitar que fique mecanismo de travamento do retra- A
COMO UTILIZAR OS CINTOS DE
SEGURANÇA (bancos da cabine retorcido. tor intervém em caso de qualquer
de dois ou três assentos - fig. 12 e puxão repentino do cinto ou em
Estes cintos não necessitam de
bancos laterais traseiros) caso de freadas bruscas, colisões e
regulagem manual.
curvas em alta velocidade.
Para colocar os cintos: puxar sua- O cinto, por meio de um enrolador,
vemente o cinto. Se o cinto se tra- se adapta automaticamente ao corpo REGULAGEM DOS CINTOS EM
var, deixá-lo enrolar-se novamente do passageiro que o usa, permitindo- ALTURA
por um certo trecho e puxá-lo nova- lhe liberdade de movimentos.
mente, evitando puxões repentinos.
Empunhar a lingueta A-fig. 13 e Não apertar o botão C A regulagem em altura
introduzi-la na sede B, até perceber com o veículo em movi- dos cintos de segurança
o “click” de travamento. mento. deve ser feita com o veícu-
lo parado.
Após engatar a fivela na
sede do fecho, puxar leve- O cinto, por meio do retrator
mente o cinto para eliminar automático, adapta-se ao corpo do
a folga do cadarço na região passageiro permitindo liberdade de
abdominal. movimentos.
F0D0050m
F0D0002m
3PN0114BR
F0D0002m
as costas e manter o cinto bem ade-
rente ao corpo.
Ao fim da operação, verificar o
travamento empurrando para baixo
o anel oscilante B sem apertar o
botão A.
fig. 15
A-8
ADVERTÊNCIAS GERAIS PARA A Colocar e ajustar sempre O cinto não deve ser
UTILIZAÇÃO DOS CINTOS DE os cintos de segurança, dobrado. A parte superior
SEGURANÇA tanto nos lugares dianteiros deve passar nos ombros e
como traseiros. Viajar sem utilizar atravessar diagonalmente o tórax. A
O motorista deve respeitar (e tam- os cintos aumenta o risco de lesões A parte inferior deve aderir à bacia
bém os outros ocupantes do veículo) graves, ou de morte, em caso de fig. 16 e não ao abdômen do pas-
todas as disposições legislativas colisão. sageiro. Não utilizar dispositivos
locais com relação à obrigação e (almofadas, espumas, clipes, etc.)
modalidades de utilização dos cintos. A opção em reclinar o entre o corpo e o cinto, para qual-
banco limita as funções do quer finalidade, ou qualquer outro
Colocar e ajustar sempre os cintos cinto de segurança, poden- tipo de dispositivo que trave,
de segurança antes de iniciar uma do ocasionar o escorregamento do afrouxe ou modifique o funciona-
viagem. usuário por baixo do cinto, com mento normal do cinto de segu-
riscos de estrangulamento. rança.
Para garantir a máxima
proteção aos ocupantes do
Se o cinto tiver sido sub-
veículo em caso de aci-
metido a uma forte solici-
dente, recomenda-se manter o
tação como, por exemplo,
encosto na posição mais ereta pos-
após um acidente, o mesmo deve
sível e o cinto bem aderido ao tórax
ser substituído completamente
e à bacia.
junto com as fixações, os parafusos
e o próprio sistema pré-tension-
FC0015BR
ador, mesmo não apresentando
danos visíveis, pois estes equipa-
mentos podem ter perdido suas
propriedades de resistência.
fig. 16
A-9
Para qualquer intervenção ou Obviamente as mulheres grávidas 2) Após um acidente, substituir o
reparo, dirija-se sempre à Rede deverão colocar a faixa abdominal cinto usado, mesmo se aparente-
Assistencial Fiat. do cinto muito mais baixa de modo mente não pareça danificado.
que a mesma passe sob o ventre fig. Substituir o cinto em caso de ati-
Cada cinto de segurança 18. vação do pré-tensionador (quando
deve ser utilizado somente disponível).
por uma pessoa. Nunca COMO MANTER OS CINTOS DE
transportar crianças no colo de um SEGURANÇA SEMPRE EFICIENTES 3) Para limpar os cintos, lavá-los
passageiro utilizando um cinto de com água e sabão neutro, enx-
segurança para a proteção de 1) Utilizar sempre os cintos de aguando-os e deixando-os secar à
ambos fig. 17 e não colocar nen- segurança bem esticados, não torci- sombra. Não usar detergentes
hum objeto entre a pessoa e o dos; certificar-se de que os mesmos fortes, alvejantes ou tinturas, ou
cinto. possam deslizar livremente sem qualquer outra substância química
impedimentos. que possa enfraquecer as fibras do
O uso dos cintos é necessário cinto.
também para as mulheres grávidas:
4) Evitar que os retratores
para elas e para o bebê o risco de
automáticos se molhem. O seu cor-
lesões em caso de colisão é certa-
reto funcionamento é garantido
mente menor se estiverem usando o
somente se não sofrerem infil-
cinto.
trações de água.
5) Substituir o cinto quando apre-
FC0017BR
FC0016BR
fig. 17 fig. 18
A-10
TRANSPORTE DE Esta recomendação é ainda mais PRÉ-TENSIONADOR
importante quando são trans-
CRIANÇAS EM portadas crianças no veículo.
Para tornar ainda mais eficaz a A
SEGURANÇA ADVERTÊNCIA: cada sistema de ação do cinto de segurança do con-
retenção é rigorosamente para uma dutor, as versões equipadas com
Todos os menores, cujas carac- pessoa; não transportar nunca duas airbag estão equipadas também
terísticas físicas (idade, altura e peso) crianças na mesma cadeirinha ao com pré-tensionador do cinto de
os impeçam de utilizar os cintos de mesmo tempo. segurança do motorista.
segurança com os quais o veículo é
O pré-tensionador detecta,
equipado originalmente, deverão ADVERTÊNCIA: verificar sempre através de um sensor, que está ocor-
ser protegidos por dispositivos de se os cintos não estão apoiando no rendo uma colisão violenta e puxa
retenção apropriados, seguindo rig- pescoço da criança. o cinto. Deste modo, garante a per-
orosamente as instruções do fabri-
feita aderência do cinto ao corpo do
cante do dispositivo. Não utilizar
ADVERTÊNCIA: durante a condutor, antes que se inicie a ação
cadeirinhas ou outros dispositivos
viagem não permitir que a criança de retenção.
sem as instruções de uso.
desencaixe os cintos.
ADVERTÊNCIA: mesmo no caso
dos veículos que não possuam
airbag para o passageiro, somente o ADVERTÊNCIA: em caso de aci-
banco traseiro deverá ser usado dente, substituir a cadeirinha por
para o transporte de crianças. Esta uma nova.
posição é a mais protegida em caso
de choque. ADVERTÊNCIA: aconselha-se
verificar na Rede Assistencial Fiat a
Para a melhor proteção em caso disponibilidade de dispositivos de
de colisão, todos os ocupantes retenção para crianças da Linha
devem viajar sentados e protegidos Fiat Acessórios, especificamente
pelos sistemas de retenção adequa- desenvolvidos para uso nos veícu-
dos (cintos de segurança, cadeirin- los Fiat.
has, etc).
A-11
O travamento do cinto é reco- Ocorrendo a ativação do pré-ten- Intervenções que acar-
nhecível pelo travamento do retra- sionador, pode-se verificar emissão retem colisões, vibrações
tor; o cinto não se enrola mais, nem de fumaça. Esta fumaça não é pre- ou aquecimentos localiza-
mesmo se acompanhado com as judicial e não indica um princípio dos (superiores a 100°C por uma
mãos. de incêndio. duração máxima de 6 horas) na
zona do pré-tensionador podem
O pré-tensionador não necessita
Para ter a máxima pro- provocar danos ou a ativação do
de nenhuma manutenção ou lubrifi- sistema. Não se enquadram nestas
teção da ação do pré-ten-
sionador, usar o cinto man- cação. Qualquer intervenção de condições as vibrações induzidas
tendo-o bem aderido ao tórax e à modificação de suas características pela irregularidade das estradas ou
bacia. originais invalida sua eficiência. Se, por ultrapassagens acidentais de
por eventos naturais excepcionais obstáculos como guias, quebra-
(enchentes, marejadas, alagamen- molas, etc. Para qualquer inter-
Para que ocorra o fun- tos, etc.), o dispositivo for atingido venção ou reparo, dirija-se sempre
cionamento correto do pré-
por água ou barro, é obrigatória a à Rede Assistencial Fiat.
tensionador, o cinto de
sua substituição.
segurança deverá estar sempre cor-
retamente afivelado. O pré-tensionador é uti- Em hipótese alguma
lizável somente uma vez. deve-se desmontar ou
O pré-tensionador do banco do intervir nos componentes
Após a sua utilização, ou
condutor se ativa somente se o uma vez expirado o prazo de vali- do pré-tensionador. Qualquer
respectivo cinto estiver correta- dade, dirija-se à Rede Assistencial reparação deve ser feita por pes-
mente colocado na fivela. Fiat para a substituição completa soal qualificado e autorizado.
dos dispositivos, incluindo os cintos Procure sempre a Rede Assistencial
de segurança. O prazo de validade Fiat.
dos pré-tensionadores está indica-
do em uma etiqueta adesiva loca-
lizada na parte interna do porta-
-luvas. Atente sempre para a vali-
dade.
A-12
PAINEL DE INSTRUMENTOS
A disponibilidade e a posição dos instrumentos e dos sinalizadores podem variar em função dos opcionais
adquiridos/disponíveis.
A
3PN0132BR
fig. 19
1) Difusores de ar laterais, reguláveis e orientáveis - 2) Alavanca de comando das luzes externas - 3) Quadro de instrumentos -
4) Alavanca de comando do limpador do para-brisa - 5) Difusores de ar centrais - 6) Prancheta integrada -
7) Sede do autorrádio - 8) Conjunto de interruptores - 9) Difusores de ar centrais - 10) Difusores de ar laterais - 11) Porta-
-luvas - 12) Porta-garrafas - 13) Cinzeiro ou porta-objetos - 14) Comando de ventilação e ar-condicionado - 15) Tomada
de corrente - 16) Alavanca de câmbio - 17) Comutador de ignição - 18) Volante - 19) Buzina - 20) Airbag do motorista -
21) Porta-objetos ou comando das luzes internas.
A-13
QUADRO DE INSTRUMENTOS
A disponibilidade e a posição das luzes-espia podem variar em função da versão adquirida.
3PN0218BR
fig. 20
A - Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento do motor
B - Velocímetro
C - Conta-giros
D - Indicador do nível de combustível
E - Comutador do hodômetro total/parcial e manutenção programada
F - Hodômetro
G - Regulagem do relógio
A-14
INSTRUMENTOS Fig. 23 quilometragem total. INDICADOR DO NÍVEL DE
COMBUSTÍVEL
Fig. 24 quilometragem parcial.
DE BORDO Para fazer o zeramento da indi-
cação de quilômetros parciais e
O acendimento da luz-espia A
VELOCÍMETRO - fig. 21 A-fig. 25 indica que no reservatório
para a seleção parcial/total está
restam aproximadamente de 8 a 10
previsto um único botão com as
HODÔMETRO litros de combustível.
seguintes funções:
A capacidade do reservatório é de
No display são mostrados alterna- - Com os quilômetros totais visu-
80 litros.
tivamente, atuando no botão alizados, com uma pressão inferior
a 2 segundos no botão, comuta-se E - Reservatório vazio.
E-fig. 20, os seguintes valores:
para quilômetros parciais; F - Reservatório cheio.
F0D0149m
- Com os quilômetros parciais Observação:
visualizados e com uma pressão
inferior a 2 segundos no botão E - do inglês empty: vazio.
H comuta-se para quilômetros totais. F - do inglês full: cheio.
km/h Com uma pressão superior a 2
segundos, faz-se o zeramento (reset)
dos quilômetros parciais.
fig. 21
F0D0011m
F0D0155m
F0D0152m
fig. 23
F0D0012m
km/h rpmx100
rpmx100
F0D0151m
H
km/h
rpmx100
fig. 26 fig. 27
A-16
RELÓGIO DIGITAL - fig. 28 ou 1 ano (ver critérios específicos A cada posicionamento da chave
no capítulo “D” MANUTENÇÃO DO em MAR, o sistema efetua um con-
O ajuste do relógio pode ser feito VEÍCULO). trole da funcionalidade do indi-
mesmo com o motor desligado.
Esta visualização aparece auto- cador por cerca de 5 segundos. A
Ajuste: maticamente, com a chave de A indicação de manutenção pode
Cada pressão no botão G-fig. 28 ignição na posição MAR, através do ser realizada com o motor desligado
determina o avanço de uma indicador de manutenção 1-fig. 29 e a chave de ignição em MAR.
unidade. Mantendo o botão pres- ou 1-fig. 30 e o indicador de
sionado por alguns segundos, quilômetros 2-fig. 29 ou dias 2-fig. Período de manutenção
obtém-se o avanço rápido automáti- 30 a partir de 2000 km ou 30 dias
co. Quando estiver próximo da hora faltantes para completar o prazo O indicador é definido de fábrica
desejada, soltar o comando e com- para a manutenção e reaparece a para indicação de manutenção a
pletar o ajuste com pressões leves. cada 200 km ou 3 dias. cada 15 mil quilômetros ou 12
meses.
INDICADOR DE MANUTENÇÃO ATENÇÃO
O Plano de Manutenção Respeitar sempre os prazos indi-
Programada prevê a manutenção do cados no “Plano de Manutenção
veículo a cada 15.000 quilômetros Programada” no capítulo “Manu-
tenção do Veículo”.
F0D0250m
F0D0154m
F0D0220m
km/h rpmx100
A-21
AVARIA DO SISTEMA A luz-espia não acende sempre O acendimento da luz-espia U
¬ AIRBAG (vermelha) que o DPF se encontra em processo
de regeneração, mas somente quan-
junto o acendimento da luz-espia
DPF h indica que o veículo não
Quando o sistema airbag está ine- do as condições de condução exi- é mais capaz de regenerar o DPF e
girem a sinalização ao condutor. que a limpeza do mesmo será pos-
ficiente.
Para que a luz-espia se apague, é sível somente na Rede Assistencial.
necessário manter o veículo em
Girando a chave da igni-
ção na posição MAR a luz- movimento até o processo de rege- ADVERTÊNCIA: a veloci-
-espia acende-se mas deve neração terminar. A duração do pro- dade do veículo deve ser
apagar-se após cerca de 4 segun- cedimento é de aproximadamente sempre adequada à situ-
dos. Se a luz-espia não acender ou 15 minutos. ação do trânsito, às condições
se permanecer acesa durante a As condições ideais para terminar atmosféricas e respeitando as leis
marcha, parar imediatamente e o processo são atingidas mantendo vigentes do código de trânsito.
procurar a Rede Assistencial Fiat. Assinalamos, ainda, que é possível
o veículo em movimento a 60 km/h
desligar o motor mesmo com a luz-
com regime de rotação do motor
-espia DPF acesa; todavia, inter-
superior a 2000 rpm. Durante a fase rupções repetidas do processo de
LIMPEZA DO DPF (filtro
de partículas) em curso de regeneração, pode verificar-se a regeneração podem causar uma
h (apenas versões Multijet ativação do eletroventilador. degradação precoce do óleo do
com DPF) (amarela) O acendimento luz-espia h motor. Por este motivo, é sempre
não é um defeito do veículo e, por aconselhável aguardar que a luz-
Ao girar a chave de ignição para isso, não é necessária qualquer -espia se apague antes de desligar o
a posição MAR, a luz-espia acende- intervenção junto da Rede motor, seguindo as indicações
-se, mas deve apagar-se após alguns Assistencial Fiat. fornecidas acima. Não é aconse-
segundos. A luz-espia acende de lhável concluir a regeneração do
modo fixo para assinalar que o sis- DPF com o veículo desligado.
tema DPF precisa eliminar as subs-
tâncias poluentes retidas (partículas)
através do processo de regeneração.
A-22
AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO
A
3PN0130BR
fig. 31
00059m
entrada de ar externo.
Os difusores podem ser orienta-
dos para cima ou para baixo medi-
ante rotação.
fig. 33
F0D0058m
3PN0185BR
F0D0033m
fig. 32 fig. 34 fig. 35
A-24
AQUECIMENTO DESEMBAÇAMENTO DO PARA- DESEMBAÇAMENTO DOS
-BRISA E DOS VIDROS LATERAIS VIDROS TRASEIROS
Regulagem dos comandos para DIANTEIROS
obter um rápido aquecimento. Apertar a tecla (. A
1) Manopla da temperatura do ar: Regulagem dos comandos para Logo que os vidros traseiros esti-
indicação no setor vermelho. obter um rápido desembaçamento. verem desembaçados, é recomen-
2) Manopla do ventilador: indica- 1) Manopla para a temperatura dável desligar a tecla.
dor na velocidade desejada. do ar: indicador no setor vermelho.
3) Manopla para a distribuição do 2) Manopla do ventilador: indica-
ar. Indicador em: dor na velocidade máxima. VENTILAÇÃO
- com temperatura externa fria 3) Manopla da distribuição do ar:
MAX
indicador em -. Regulagem dos comandos para
ou em caso de necessidade de obter a ventilação desejada.
maior fluxo de ar para desembaça- Após o desembaçamento, operar
nos comandos para manter as con- 1) Difusores de ar centrais e late-
mento.
dições ideais de visibilidade. rais: completamente abertos.
O para aquecimento normal.
2) Manopla para a temperatura
M para aquecer os pés e o rosto. do ar: indicador no setor azul.
N para aquecer os pés dos passa- ADVERTÊNCIA: se o veículo esti- 3) Cursor para a vazão de ar: indi-
geiros dianteiros. ver equipado com ar-condiciona- cador em .
do, para acelerar o desembaçamen-
≤ com temperatura externa mode- to, recomenda-se regular os
4) Manopla do ventilador: indica-
radamente fria e necessidade de de- comandos como descrito acima e dor na velocidade desejada.
sembaçamento. apertar a tecla √. 5) Manopla da distribuição do ar:
indicador em O.
A-25
RECIRCULAÇÃO AR-CON DI CIO NA DO ADVERTENCIA: trafegando em
estradas de terra ou regiões
Com o cursor na posição poeirentas em geral, é aconselhável
ativa-se somente a circulação do ar COMANDOS - fig. 36 ativar a recirculação do ar para
interno. prevenir a infiltração de poeira, ou
A - Manopla para acionamento outro tipo de partículas, no interior
do ventilador. do veículo.
ADVERTÊNCIA: a função é parti- B - Manopla para a regulagem da
cularmente útil em condições de E - Interruptor para acionamento /
temperatura do ar (mistura de ar
forte poluição externa (tráfego em desligamento do ar-condicionado.
quente/frio).
túneis, congestionamentos, etc.).
Recomenda-se não usar prolonga- C - Manopla para a distribuição
damente a função de recirculação do ar. A instalação utiliza o flui-
do ar, especialmente se o veículo D - Cursor para colocação da fun- do refrigerante ecológico
estiver cheio. ção de recirculação, que elimina ao tipo R 134a que, em caso
mesmo tempo a entrada de ar exter- de vazamento acidental, não preju-
no. dica o ambiente. Evitar absoluta-
mente o uso do fluido R12, incom-
ADVERTÊNCIA: o acionamento patível com os componentes da ins-
da recirculação acelera o resfria- talação.
mento do ar em condicionamento.
A função é particularmente útil em Algumas versões possuem um sis-
F0D0205m
fig. 36
A-26
Para acionamento do segundo 5) Manopla do ventilador: indica- MANUTENÇÃO DO SISTEMA
condicionador, operar na manopla dor na velocidade desejada.
F-fig. 37 situada na canalização sob Para moderar o resfriamento: A utilização constante do ar-
o teto. Funciona somente com o posicionar o cursor em , aumen- condicionado pode resultar, com o A
condicionador principal ligado. tempo, na formação de mau cheiro
tar a temperatura e diminuir a velo-
devido ao acúmulo de poeira e
cidade do ventilador.
CONDICIONAMENTO DE AR umidade no sistema de ar-
Para as funções de aquecimento e condicionado, facilitando a
(RESFRIAMENTO)
ventilação, não acionar o ar-condi- proliferação de fungos e bactérias.
Regular os comandos para obter cionado. Utilizar o sistema normal
Para minimizar o problema de mau
um rápido resfriamento. de aquecimento e ventilação (ver cheiro, é recomendado,
capítulo anterior). semanalmente, desligar o ar-
1) Manopla para a temperatura
do ar: indicador no setor azul. O condicionador é muito útil condicionado e ligar o aquecedor, no
para acelerar o desembaçamento, máximo, cerca de 5 a 10 minutos
2) Condicionador: apertar o inter- antes de estacionar o veículo, para
porque desumidifica o ar. Basta reg-
ruptor √. que a umidade do sistema seja
ular os comandos para a função de
3) Cursor para colocação da fun- desembaçamento e ativar o condi- eliminada.
ção de recirculação: em . cionador, apertando a tecla √. O filtro antipólen, existente no sis-
4) Manopla para a distribuição do tema, deve ser substituído com maior
ar: indicador em O. frequência, se o veículo transitar
frequentemente em estradas de muita
3PN0147BR
fig. 37
A-27
Durante o inverno, a instalação
do ar-condicionado deve ser colo-
ALAVANCAS NO Luzes de posição - fig. 38
F0D0013m
F0D0014m
fig. 38 fig. 39
A-28
Faróis altos - fig. 40 Lampejos - fig. 41 No quadro de instrumentos
acende-se com intermitência a luz-
Acendem-se com a empunhadura Se obtêm puxando a alavanca em -espia y.
na posição 2, empurrando a ala- direção ao volante. A
As setas são desativadas auto-
vanca para frente na direção do
maticamente quando o veículo
painel. No quadro de instrumentos Luzes de direção (setas) - fig. 42 prossegue em linha reta.
acende-se a luz-espia 1.
Acendem-se deslocando: Caso queira dar um sinal de luz
Apagam-se ao puxar a alavanca
para cima - ativa-se a seta direita. rapidamente, mova a alavanca para
em direção do volante.
cima ou para baixo, sem chegar ao
para baixo - ativa-se a seta final do curso. Ao soltá-la, a alavan-
esquerda. ca volta automaticamente ao ponto
ADVERTÊNCIA: em condições de de partida.
faróis altos ligados, ao acender os
faróis de neblina dianteiros,
apagam-se automaticamente os
faróis baixos.
F0D0015m
F0D0016m
F0D0017m
fig. 40 fig. 41 fig. 42
A-29
ALAVANCA DIREITA - fig. 43 Lavagem inteligente - fig. 44 COMANDOS
Limpador/lavador do para-brisa Ao puxar a alavanca em direção
ao volante é possível ativar com um TECLAS DE COMANDO - fig. 45
Funciona somente com a chave só movimento o esguicho do
de ignição em posição MAR. limpador do para-brisa. A - Ativação/desativação do
Posições: O esguicho entra em ação auto- vidro traseiro térmico (quando pre-
maticamente se a alavanca de visto) e/ou ativação/desativação do
0 - Limpador do para-brisas desli- desembaçamento dos espelhos
gado. comando é acionada por mais de
meio segundo. retrovisores externos com comando
1 - Funcionamento intermitente. elétrico (quando previsto).
O limpador é desativado logo
2 - Funcionamento contínuo e após a liberação da alavanca, B - Ativação/desativação das lu-
lento. enquanto este executa as últimas zes dianteiras de neblina.
3 - Funcionamento contínuo rápido. passadas. C - Ativação/desativação das lu-
4 - Função antipânico: tem- Agindo repetidamente e rapida- zes de emergência.
porário e contínuo rápido. Ao soltar mente (por tempo inferior a meio
a alavanca, a mesma volta para a segundo) na alavanca de comando,
posição 0 e desativa automatica- pode-se esguichar na área do para-
mente o limpador do para-brisa. -brisa sem ativar o limpador.
F0D0018m
F0D0020m
3PN0102BR
fig. 43 fig. 44 fig. 45
A-30
Independentemente da posição TECLAS DE COMANDO DAS Observação: pressionando as
da chave de ignição, acionando o LUZES DO CORREDOR - fig. 46 teclas A e B, acendem-se as luzes
botão C das luzes de emergência, Para algumas versões, está previs- azuis e as luzes âmbar ao mesmo
ativam-se a luz intermitente, as setas to um conjunto de teclas à esquerda tempo. Ao pressionar novamente a A
e no quadro de instrumentos do volante, utilizadas para coman- tecla, as respectivas luzes se apagam.
acende-se a luz-espia y. dar as luzes do teto do corredor. Para algumas versões, providas de 4
Advertência: as luzes de Pressionar a tecla: conjuntos de lâmpadas dispostos ao
emergência só devem ser utilizadas A – Para acender as luzes azuis. longo do corredor, o interruptor A-fig.
com o veículo parado. 46 acende as duas lâmpadas dianteiras
B – Para acender as luzes âmbar.
e o interruptor B-fig. 46 acende as duas
D - Ativação/desativação das lu- lâmpadas traseiras do corredor.
zes traseiras de neblina.
Observação: quando o veículo
não possuir desembaçador dos
vidros traseiros, a tecla A comanda a
ativação/desativação do desem-
baçamento dos espelhos retrovi-
sores externos com comando elétri-
co (quando previsto) e vice-versa.
3PN0171BR
A B
fig. 46
A-31
EQUIPAMENTOS ADVERTÊNCIA: qualquer pessoa
que modifique o instrumento de
Para acender as lâmpadas com as
portas fechadas ou abertas, apertar
INTERNOS controle ou o sistema de transmis- a tecla A-fig. 47 para a direita. Com
são dos sinais que modificam o a tecla A-fig. 47 pressionada para a
registro dos dados, especialmente esquerda, as lâmpadas per-
TACÓGRAFO se estas operações se realizam com manecem apagadas.
a finalidade de fraude, está
O tacógrafo permite cumprir as infringindo as leis. Para acender somente a lâmpada
normas que regulam o trabalho do direita, pressionar a tecla C-fig. 47.
condutor. Para acender somente a lâmpada
ATENÇÃO: a utilização do tacó- LUZES INTERNAS - fig. 47 esquerda, pressionar a tecla B-fig. 47.
grafo permite cumprir as normas que No compartimento de carga,
As lâmpadas se acendem automa-
regulam o trabalho do condutor. A encontra-se sobre a porta traseira
ticamente com a abertura da porta
legislação em vigor estabelece a obri- uma lâmpada fig. 48. Para acender
dianteira esquerda (lado do moto-
gatoriedade de sua inspeção pelo esta lâmpada, pressionar nas laterais
rista), com o interruptor A-fig. 47 na
INMETRO, centros credenciados ou da lente, como indicado na fig. 48.
posição central.
órgãos que os substituam.
Mantenha-se atualizado, pois a
inspeção é de responsabilidade do
usuário e deve ser executada em pra-
zos e intervalos não inferiores a dois
3PN0186BR
F0D0038m
anos, conforme a legislação vigente.
Junto à documentação de bordo
do veículo, acompanha um manual
específico do tacógrafo, com instru-
ções completas sobre como operá-
lo. Recomendamos lê-lo, na íntegra,
antes de utilizar o equipamento.
fig. 47 fig. 48
A-32
LUZES DO SALÃO DE do corredor A-fig. 50. Para PORTA-OBJETOS
PASSAGEIROS comandá-las, ver ”Teclas de coman-
do das luzes do corredor“, em No lado direito do painel encon-
No teto do compartimento de “Comandos”. tram-se alguns compartimentos A
passageiro de algumas versões, porta-objetos de várias dimensões
Para algumas versões, estão pre-
estão previstos 2 conjuntos de lâm- fig. 52.
vistos 4 conjuntos de luzes internas
padas fig. 49. Para acendê-las, pres- Na parte central do painel é
fig. 51 dispostos ao longo do corre-
sionar nas laterais da lente. disponível um compartimento
dor. Para comandá-las. Ver “Teclas
Para algumas versões, estão pre- de comando das luzes do corredor”, específico para colocar uma garrafa
vistos 3 conjuntos de luzes no teto neste capítulo. fig. 53.
Nos painéis das portas, estão pre-
3PN0188BR
3PN0187BR
vistos bolsas porta-objetos e um
porta-garrafa.
fig. 49 fig. 51
3PN0131BR
3PN0177BR
F0D0054m
A
3PN0215BR
3PN0216BR
fig. 54 fig. 55 fig. 56
A-34
Se houver dúvidas com relação à Para abrir o cinzeiro, puxar no CORTINAS - figs. 57 e 58
conformidade do plugue do sentido da seta a tampa B-fig. 55.
acessório a ser utilizado, recomen- Para retirar o cinzeiro, apertar a Para algumas versões, estão previs-
da-se verificar com o fabricante se o aleta B-fig. 56 do reparo para des- tas cortinas em todas as janelas laterais. A
mesmo atende às especificações encaixar os dentes de travamento e Para fechar:
vigentes. puxar no sentido indicado. - Segurando pelo puxador A-fig.
O plugue do acessório deve se Em algumas versões estão 57, puxar a cortina, soltando-a das
ajustar perfeitamente à medida da disponíveis cinzeiros para os pas- travas B-fig. 57.
tomada de corrente visando evitar sageiros, situados nos revestimentos - Puxar para baixo a cortina, até
mau contato ou superaquecimento laterais. prendê-la nas travas D-fig. 58.
com risco de incêndio.
Para abrir:
ADVERTÊNCIA: verificar sempre - Segurando pelo puxador C-fig.
Em caso de utilização da se o botão do acendedor de cigarros
tomada de corrente como 58, puxar a cortina, soltando-a das
retorna à sua posição inicial.
acendedor de cigarros travas D-fig. 58.
(adquirido como acessório), - A cortina abre-se automatica-
recomenda-se cautela no manuseio Não colocar papéis no
mente, pela ação de uma mola.
deste último para prevenir cinzeiro: poderiam incen-
diar-se em contato com Acompanhar o movimento da corti-
queimaduras causadas pelo calor na até que se prenda nas travas
gerado pelo dispositivo. Verificar restos de cigarro.
B-fig. 57.
sempre se o acendedor está desli-
3PN0181BR
3PN0180BR
gado após o uso. Manejá-lo com
cautela e evitar que crianças o uti-
lizem.
fig. 57 fig. 58
A-35
PARA-SÓIS - fig. 59 VIDROS LATERAIS CENTRAIS PORTA-BAGAGENS INTERNO -
(Ducato passageiros) fig. 61
Estão colocados ao lado do espe-
lho retrovisor interno. Podem ser Os vidros laterais centrais correm Para algumas versões, está previs-
direcionados somente para a frente. no sentido horizontal. to um porta-bagagens sobre as
Para algumas versões, na parte de Para abri-los, pressionar a aleta janelas do lado esquerdo do salão
trás das aletas, existe uma bolsa fig. 60. de passageiros A-fig. 61.
para documentos. Capacidade máxima de carga:
30 kg.
O porta-bagagens inter-
no pode sofrer danos se for
colocado peso elevado,
acima da capacidade especificada.
Acondicionar bem as
bagagens no porta-
-bagagens interno, para evi-
tar que possam cair sobre os ocu-
pantes.
F0D0056m
3PN0189BR
3PN0174BR
A
3PN0214BR
Para abrir a porta da cabine, puxar A-fig. 64 e puxar (ver indicação de
a maçaneta de abertura B-fig. 63. fechamento da porta da cabine fig. 62).
F0D0083m
F0D0082m
B
C
3PN0179BR
Abertura manual da porta (2) manobra possa ser feita em
fig. 66 pelo lado interno (para condições de segurança.
algumas versões)
F0D00179m
3PN0146BR
fig. 65 fig. 66 fig. 67
A-38
Fechamento manual da porta (1) - Para versões onde não é possível PORTA TRASEIRA BIPARTIDA
fig. 66 abertura a 270º, pode-se aumentar COM ABERTURA TOTAL EM 270°
o ângulo de abertura da porta trasei-
Fechar a porta e empurrar (posição ra, para facilitar a carga e descarga. Para abertura e fechamento da A
1) para dentro a alavanca C-fig. 68. Para se conseguir isso, soltar o limi- porta, nas versões com abertura
A porta traseira bipartida é equi- tador fechando um pouco a porta total em 270º, proceder como des-
pada com um sistema limitador de A-fig. 69; dessa forma, consegue-se crito anteriormente.
abertura, que a bloqueia, quando é abrir a porta em cerca de 180°.
aberta num ângulo de 90°. Para abertura total da porta:
F0D0081m
F0D00179m
F0D0245m
fig. 68 fig. 69 fig. 70
A-39
Para fechar a porta: Pelo lado interno Antes de abrir uma porta,
- puxar a porta para fora, liberan- certificar-se de que a
Com as portas fechadas, apertar manobra possa ser feita em
do-a dos batentes magnéticos;
(para travar) ou levantar (para des- condições de segurança.
- retornar o limitador de abertura travar) um dos pinos internos de
e fechar a porta. segurança das portas da cabine.
LEVANTADORES DOS VIDROS
Para manter sempre eficientes os ADVERTÊNCIA: se uma das por- DAS PORTAS DIANTEIRAS DE
batentes magnéticos de retenção tas não estiver bem fechada ou COMANDO MANUAL
da porta na posição aberta, é houver um defeito na instalação, o
necessário manter sempre limpa a Girar a manivela da respectiva
fechamento centralizado não se
sua superfície de contato. porta para abaixar ou levantar o
aciona e, após algumas tentativas,
ocorre a exclusão do dispositivo vidro A-fig. 71.
Não movimentar o veículo por cerca de 2 minutos. Nesses 2
com as portas traseiras minutos, é possível travar ou des-
abertas. travar manualmente as portas, sem
que o sistema elétrico intervenha.
FECHAMENTO CENTRALIZADO Após os 2 minutos, a central estará
novamente pronta para receber os
comandos. Se a causa da falta de
Pelo lado externo funcionamento tiver sido removi-
F0D0187m
Com as portas fechadas, introdu- da, o dispositivo retoma o funcio-
zir e girar a chave na fechadura de namento regular. Em caso contrá-
uma das portas da cabine. rio, o ciclo de exclusão se repete.
fig. 71
A-40
LEVANTADORES ELÉTRICOS DOS
VIDROS DAS PORTAS DIANTEIRAS
basta um toque breve no interruptor. CAPÔ DO MOTOR
O uso impróprio dos lev- Para abrir o capô:
No apoio de braço da porta do antadores elétricos dos A
lado do motorista fig. 72, existem vidros pode ser perigoso. - puxar no sentido da seta a ala-
dois interruptores que comandam, Certificar-se de que os passageiros vanca A-fig. 74, localizada à
com a chave da ignição em MAR: estejam longe dos vidros antes de esquerda da coluna de direção.
A - Abertura/fechamento do vidro fechá-los.
esquerdo.
No apoio de braço da porta do Executar esta operação
B - Abertura/fechamento do vidro lado do passageiro existe um inter- somente com o veículo
direito. ruptor para o comando do relativo parado.
Em algumas versões, para fechar vidro C-fig. 73.
ou abrir completamente o vidro Com o motor quente,
dianteiro do lado do motorista, é Ao sair do veículo, retire
sempre a chave da ignição agir com cuidado dentro do
necessário apenas 1 toque mais compartimento do motor
longo (função one touch). Para o para evitar que os levanta-
dores elétricos dos vidros sejam para evitar queimaduras.
lado do passageiro, a função one
touch está prevista somente para a acionados inadvertidamente, cons-
abertura do vidro. Para interromper tituindo perigo para os passageiros
o fechamento ou abertura do vidro, do veículo.
F0D0120m
F0D0121m
F0D0180m
fig. 72 fig. 73 fig. 74
A-41
- levantar o capô, empurrando
para cima a alavanca B-fig. 75.
Para fechar o capô: FARÓIS
1) Manter o capô levantado e
- liberar a haste de sustentação do retirar a haste fig. 76 da sede D e
suporte C-fig. 76 e introduzi-la na recolocá-la em sua sede de trava- REGULAGEM DO FACHO LUMI-
sede D existente no capô do motor. mento C. NOSO
O incorreto posiciona- 2) Abaixar o capô até aproxima- A correta regulagem dos faróis é
mento da haste de sustenta- damente 20 cm do vão do motor. determinante para o conforto e a
ção pode provocar a queda 3) Deixá-lo cair. O capô se trava segurança não somente de quem
violenta do capô. automaticamente. dirige, mas também para todos os
usuários da estrada.
Echarpes, gravatas e pon- Para garantir a si e aos outros as
tas salientes das roupas Verificar sempre o corre- melhores condições de visibilidade
podem ser arrastadas pelos to fechamento do capô, quando se viaja com os faróis ace-
órgãos em movimento. para evitar que se abra com sos, o veículo deve estar com os
o veículo em movimento. faróis regulados.
Com o motor quente,
Para o controle e eventual regula-
agir com cuidado dentro do
gem, dirigir-se à Rede Assistencial
compartimento do motor
Fiat.
para evitar queimaduras.
F0D0180m
F0D0181m
fig. 75 fig. 76
A-42
COMPENSAÇÃO DA INCLINA-
ÇÃO LONGITUDINAL
Posições
Ducato
(Furgão)
Ducato
(Passageiros)
ABS
0 somente 1 ou 2 pessoas no O ABS (Sistema Antibloqueio das
Quando o veículo está carregado,
motorista banco dianteiro Rodas) é um dispositivo combinado
A
inclina-se para trás e, consequente- com o sistema de freios convencio-
mente, o facho luminoso se eleva. Todos os bancos
1 não ocupados nal, que impede o bloqueio das
Neste caso, é necessário regulá-lo rodas permitindo:
corretamente. utilizar 2 bancos dianteiros
ocupados - melhorar o controle e a estabi-
Esta regulagem é obtida posicio- lidade do veículo durante a freada;
nando a manopla A-fig. 77 no valor Todos os bancos
- otimizar o mínimo espaço de
correspondente à condição de 2 não ocupados + carga
frenagem;
carga ilustrada: utilizar máxima admitida
no eixo traseiro - usufruir a fundo da aderência
de cada pneu.
com carga Motorista + carga
3 máxima admitida máxima admitida Uma central eletrônica recebe os
no eixo traseiro no eixo traseiro sinais provenientes das rodas, loca-
liza quais tendem a travar-se e envia
um sinal à central eletrohidráulica
ADVERTÊNCIA: usar somente as para controlar a pressão nos cilin-
posições descritas para cada ver- dros de comando dos freios, de
são. maneira a evitar o bloqueio.
F0D0043m
A-44
Recomenda-se levar o veículo até
o ponto mais próximo da Rede
Uma utilização excessiva
do freio motor (marchas
DRIVE BY WIRE
Autorizada Fiat, guiando de forma muito baixas com pouca É um sistema eletrônico de con-
a evitar freadas bruscas. aderência) poderia fazer derrapar trole da aceleração que substitui o
A
as rodas motrizes. O sistema ABS cabo do acelerador. A aceleração
Diante do acendimento não tem qualquer efeito sobre esse do veículo, através do pedal, é
da luz-espia x, indicando tipo de situação.
transmitida a uma central eletrônica
nível mínimo de líquido no por impulsos elétricos, que gerencia
sistema de freios, levar o veículo o Se o sistema ABS entrar o sistema de aceleração. Este siste-
quanto antes à Rede Assistencial em funcionamento, signifi- ma evita o desconforto dos trancos
Fiat para uma verificação do siste- ca que a aderência entre o na aceleração, causados, sobretu-
ma. pneu e a estrada foi reduzida em do, em retomadas ou desacelera-
relação ao normal; nesse caso, ções muito rápidas.
Eventuais vazamentos de reduzir imediatamente a velocida-
líquido de freios afetam o de no sentido de adequá-la às con-
funcionamento dos mes- dições do trecho em que se trafega.
mos, sejam do tipo convencional
ou com sistema ABS. Não se deve esperar que,
no veículo equipado com
A eficiência do sistema, ABS, os espaços de frena-
em termos de segurança gem sempre diminuam, já que
ativa, não deve induzir o quando se trafega em vias escorre-
motorista a correr riscos desneces- gadias os espaços de frenagem
sários. A conduta a manter ao poderiam aumentar para melhorar
volante deve ser sempre a adequa- o controle do veículo.
da para as condições atmosféricas,
a visibilidade da estrada, o trânsito
e as normas de circulação.
A-45
AIRBAG A entrada em funcionamento do A eficácia do sistema airbag é
airbag produz calor e libera uma constantemente verificada por uma
pequena quantidade de pó. Esse central eletrônica.
Descrição e funcionamento produto não é nocivo e não indica Na eventualidade de alguma ano-
princípio de incêndio. malia, acende-se a luz-espia ¬
O airbag é um dispositivo consti-
A-fig. 80. Neste caso, procure a
tuído de uma bolsa com enchimen-
Rede Assistencial Fiat.
to instantâneo, contida em um vão O airbag não se ativa nos
apropriado no centro do volante, casos de impactos frontais
em frente ao motorista. não violentos, choques Girando a chave na posi-
O airbag não substitui o cinto de laterais, choques traseiros ou con- ção MAR, a luz-espia ¬
segurança. Trata-se de um dispositi- tra obstáculos amortecedores que A-fig. 80 se acende mas
vo suplementar ao mesmo, sendo absorvam a energia do impacto. deve apagar-se após cerca de 4
acionado exclusivamente em caso Nesses casos, os ocupantes são pro- segundos. Se a luz-espia não se
de impacto frontal violento. Seu tegidos somente pelos cintos de acender, permanecer acesa ou se
acionamento reduz o risco de con- segurança do veículo, que devem, acender durante a marcha, parar
tato entre a cabeça e o tórax do por isso, ser sempre usados. imediatamente e procurar a Rede
ocupante contra o volante ou painel Assistencial Fiat.
do veículo em decorrência da vio-
lência do choque.
4EN0147BR
F0D0131m
F0D0190m
fig. 78 fig. 79 fig. 80
A-46
Qualquer manutenção no sistema do Dirigir mantendo sempre Não desligar a central eletrônica
airbag só deve ser feita por pessoal espe- as mãos na parte externa do do chicote, nem mesmo desconectar
cializado da Rede Autorizada Fiat. volante, de maneira que, em a bateria, estando a chave de ignição
caso de ativação do airbag, este na posição MAR, pois a central mem- A
possa encher-se sem encontrar obstá- oriza estas condições como avarias
Não colar adesivos ou ou- culos que poderiam causar-lhe gra- do sistema.
tros objetos no volante. Não ves danos. Não dirigir com o corpo
viajar com objetos no colo e inclinado para a frente, mas manter o Todas as intervenções de controle,
muito menos com cachimbo, lápis encosto em posição ereta, apoiando conserto e substituição do airbag
etc., entre os lábios; em caso de cho- bem as costas. devem ser efetuadas junto à Rede
que com ativação do airbag, estes po- Assistencial Fiat.
deriam causar-lhe graves danos. Se o veículo tiver sido Caso o veículo seja sucateado, é
objeto de roubo ou de tenta- necessário desativar o sistema junto à
O correto funcionamento do sistema tiva de roubo, se sofreu atos Rede Assistencial Fiat.
airbag é garantido somente se todas as de vandalismo, inundações ou alaga-
limitações relativas à capacidade e à mentos, mandar verificar o sistema Em caso de venda do veículo, é
disposição da carga no veículo forem airbag junto à Rede Assistencial Fiat. indispensável que o novo proprietá-
respeitadas. rio conheça as modalidades de uso
ADVERTÊNCIAS: no caso de um e as advertências acima indicadas e
acidente no qual foi ativado o airbag, que receba o presente manual de Uso
Para não alterar a sensibi- recomenda-se não dirigir, e sim, e Manutenção original, ou que
lidade do sistema airbag, rebocar o veículo até a Rede Assis- adquira o mesmo na Rede Assisten-
evite a instalação, no veícu- tencial Fiat para substituir o disposi- cial Fiat.
lo, de anteparos, proteções frontais tivo e os cintos de segurança.
e/ou laterais, acessórios não originais
ou mesmo componentes não pre-
conizados pela fábrica. Intervenções
não recomendadas poderiam inter-
ferir no funcionamento do Airbag,
alterando o comportamento original-
mente previsto para esse dispositivo.
A-47
PREDISPOSIÇÃO Dentro dessa sede se encontram Para algumas versões, estão pre-
os cabos de alimentação, ligação de vistos alto-falantes no teto do corre-
PARA RÁDIO alto-falantes e cabo da antena. dor A-fig. 84, próximos das luzes.
A predisposição para instalação Para os alto-falantes dianteiros,
do rádio para todas as versões é usar as sedes existentes nas extremi-
constituída de: dades do painel fig. 82.
- cabos de alimentação do rádio Para a montagem: retirar o reves-
timento inferior do painel e introdu-
- cabos para alto-falantes no painel zir o alto-falante na sede prevista.
- alojamento do rádio
Para alto-falantes nas portas,
F0D0060m
- cabo para antena quando disponíveis, retirar os para-
O rádio deve ser montado na fusos A-fig. 83 e retirar a tampa.
sede existente no painel, que pode Após a montagem dos alto-falantes,
ser retirada pressionando as lingue- remontar a tampa.
tas A-fig. 81. Para algumas versões, a predispo-
sição pode conter alto-falantes,
tweeters e antena instalados.
fig. 83
3PN0190BR
F0F0061m
3PN0173BR
A
3PN0115BR
filtro de partículas DPF, uti-
A
lizar somente o combustível
Óleo Diesel para climas de baixas
Diesel S-50. A utilização de outros
temperaturas
produtos ou misturas pode danificar
de modo irreversível o motor com a Em temperaturas ambientes muito
consequente perda de validade da
baixas, a fluidez do óleo Diesel
garantia pelos danos causados. Em
poderá ser insuficiente devido à
caso de abastecimento acidental
com outros tipos de combustível, segregação da parafina, causando
fig. 85 não ligar o motor e efetuar o esvazi- irregularidades no funcionamento
do sistema de alimentação.
F0D0193m
fig. 86
A-49
Não adicionar gasolina
ao óleo Diesel para melho-
A tampa do reservatório de com- PRESERVAÇÃO DO
bustível C-fig. 88 é equipada com
rar a viscosidade do dispositivo contra perda B que a fixa MEIO AMBIENTE
mesmo. Este procedimento provo- na portinhola A.
caria sérios danos ao sistema de A preservação do ambiente orien-
Durante o abastecimento, posi- tou a concepção e a realização do
injeção do veículo.
cionar a tampa na portinhola Fiat Ducato em todas as suas fases.
A-fig. 88 como ilustrado. O resultado traduz-se na utilização
TAMPA DO RESERVATÓRIO DE de materiais e no desenvolvimento
COMBUSTÍVEL de dispositivos capazes de reduzir
Não aproximar-se do ou limitar drasticamente as influên-
Abrir a portinhola A-fig. 87 aper- bocal com chamas ou cigar-
tando no lado indicado pela seta. cias nocivas no ambiente. Os dis-
ros acesos: perigo de incên-
positivos usados para reduzir as
Para a abertura da tampa, utilizar dio. Evitar também aproximar o
rosto, para não inalar vapores noci- emissões dos motores a Diesel são:
a chave apropriada.
vos. - conversor catalítico oxidante;
O fechamento hermético pode
determinar um leve aumento de - sistema de recirculação de gases
pressão no reservatório. de escape (E.G.R.).
Um eventual ruído de respiro ao - filtro de partículas (DPF).
se abrir a tampa é normal. O Ducato está em conformidade
com o PROCONVE - Programa de
F0D0139m
F0D0140m
Controle de Poluição do Ar por
Veículos Automotores.
fig. 87 fig. 88
A-50
FILTRO DE PARTÍCULAS DPF O procedimento de regeneração ADVERTÊNCIA: durante
(Diesel Particulate Filter) é controlado automaticamente pela o funcionamento normal, o
central de controle do motor em filtro de partículas tóxicas
O Diesel Particulate Filter (DPF) é função do estado de acumulação de (DPF) desenvolve temperaturas ele- A
um filtro mecânico, inserido no sis- partículas e das condições de uti- vadas. Portanto, não estacionar o
tema de escapamento, que captura lização do veículo. veículo em cima de materiais
as partículas de carbono presentes inflamáveis (relva, folhas secas,
Durante a limpeza é possível que gravetos secos, etc). PERIGO DE
no gás de escape do motor Diesel.
se verifique o aumento limitado do INCÊNDIO.
A adoção do filtro de partículas regime de marcha lenta, ativação
torna-se necessária para eliminar do eletroventilador, limitado
quase totalmente as emissões de aumento de fumaça e elevadas tem- ADVERTÊNCIA: durante
partículas de carbono de acordo peraturas no escapamento. Estas o funcionamento normal, o
com as atuais normas legislativas. catalisador desenvolve
situações não devem ser interpre-
Durante o uso normal do veículo, a temperaturas elevadas. Portanto,
tadas como anomalias e não afetam
central de controle do motor regis- não estacionar o veículo em cima
o comportamento do veículo, nem de materiais inflamáveis (relva, fol-
tra uma série de dados inerentes à o ambiente. Em caso de acendi-
utilização (período de uso, tipo de has secas, gravetos secos, etc).
mento da luz-espia, consultar PERIGO DE INCÊNDIO.
percurso, temperaturas atingidas, “Luzes-espias e sinalizações”.
etc.) e determina a quantidade de
partículas acumuladas no filtro. UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS NÃO
Como o filtro consiste num sis- PREJUDICIAIS AO AMBIENTE
tema de acumulação, deve ser
regenerado (limpo) periodicamente Nenhum componente do veículo
queimando as partículas de car- contém amianto.
bono. As espumas dos bancos e o con-
dicionador de ar não possuem CFC,
tido como responsável pela redução
da camada de ozônio.
A-51
Os colorantes e revestimentos Os pontos de venda são obriga- RUÍDOS VEICULARES
contra corrosão não possuem nem dos a aceitar a devolução de sua
cádmio nem cromados, que podem bateria usada, bem como armaze- Este veículo está em conformida-
poluir o ar e os lençóis de água. ná-la em local adequado e devolvê- de com a legislação vigente de con-
la ao fabricante para reciclagem. trole da poluição sonora para veícu-
DESTINAÇÃO DE BATERIAS los automotores.
Riscos do contato com a solução Limite máximo de ruído para fis-
Todo consumidor/usuário final é ácida e com o chumbo calização de veículo em circulação
obrigado a devolver sua bateria (veículo parado segundo Resolução
usada a um ponto de venda Quando a solução ácida e o n° 272/2000 do CONAMA):
(Resolução CONAMA 257/99 de chumbo contidos na bateria são
30/06/99). descartados na natureza de forma
incorreta, poderão contaminar o Versão Nível
Reciclagem obrigatória: solo, o subsolo e as águas, bem ruído dB (A)
como causar riscos à saúde do ser Multi teto alto/
Não descarte a bateria no humano. Maxicargo/ 84,7
lixo. No caso de contato acidental Minibus teto alto
com os olhos ou com a pele, lavar Multi teto baixo/
Devolva a bateria usada imediatamente com água corrente e Minibus teto baixo/ 85,0
ao revendedor no ato da procurar orientação médica. Cargo
troca.
É importante o seguimento do
Composição básica: chumbo, “Serviço Periódico de Manu-
ácido sulfúrico diluído e plástico. tenção”, para que o veículo perma-
neça dentro dos padrões antipo-
luentes.
A-52
USO CORRETO DO VEÍCULO
Para utilizar melhor o Fiat Ducato, para não dani- PARTIDA DO MOTOR ............................................B-1
ficá-lo e, sobretudo, para poder desfrutar toda sua NO ESTACIONAMENTO.........................................B-3
potencialidade, neste capítulo sugerimos “o que fazer, o USO DO CÂMBIO..................................................B-4
que não fazer e o que evitar” na direção do veículo. DIREÇÃO SEGURA .................................................B-5 B
Trata-se, na maior parte, de comportamentos válidos RECOMENDAÇÕES PARA O
também para outros veículos. Porém, em alguns casos, TRANSPORTE DE CARGAS...................................B-12
pode tratar-se de particularidades de funcionamento
exclusivas do Fiat Ducato. É necessário, portanto, DIREÇÃO ECONÔMICA
prestar a máxima atenção também neste capítulo, para E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE.........................B-13
conhecer os comportamentos de direção e uso que lhe LONGA INATIVIDADE DO VEÍCULO...................B-15
permitirão utilizar o Fiat Ducato da melhor forma pos-
sível. CONTROLES NORMAIS E
ANTES DE LONGAS VIAGENS .............................B-16
ACESSÓRIOS COMPRADOS PELO CLIENTE ........B-16
DISPOSITIVO PARA REBOQUE ............................B-17
B
a
PARTIDA DO Para a partida do motor, deve-se: O acendimento da luz-
-espia m de modo inter-
1) Certificar-se de que o freio de
MOTOR mão está acionado. mitente por 60 segundos
após a partida ou durante a marcha
2) Colocar a alavanca do câmbio indica uma anomalia no sistema de
É perigoso funcionar o em ponto morto.
motor em local fechado. O pré-aquecimento das velas. Se
motor consome oxigênio e 3) Apertar a fundo o pedal da ocorrer a partida do motor, é pos-
descarrega gás carbônico e outros embreagem, sem apertar o pedal do sível utilizar o veículo, mas é
gases tóxicos. acelerador. necessário dirigir-se à Rede B
Assistencial Fiat.
Válido para versões com disposi-
ADVERTÊNCIA: com o motor tivo de partida a frio
desligado, não deixar a chave da COMO AQUECER O MOTOR
ignição na posição MAR. 4) Se a luz-espia m (válido para LOGO APÓS A PARTIDA
versões com dispositivo de partida a
Durante os primeiros 2.500 km, - Colocar o veículo em marcha
frio) não se acende, proceder à par-
conduzir o veículo variando sua lentamente, com o motor em rota-
tida sem demora. ção média, sem dar golpes de ace-
velocidade e a rotação do motor.
Evitar acelerações bruscas e rota- 5) Se a luz-espia m se acende, leração.
ções elevadas (utilizar somente 2/3 esperar até o final do ciclo de aque- - Evitar solicitar desde os primei-
da velocidade máxima de cada cimento (enquanto a luz-espia m ros quilômetros, o máximo rendi-
marcha). estiver acesa de forma contínua) e mento do motor. Recomenda-se
proceder à partida do veículo quan- esperar até que a temperatura da
A partir dos 2.500 km percorridos, do a luz-espia m se apagar. água atinja 50 °C a 60 °C.
pode-se aumentar gradativamente a
velocidade do veículo e a rotação 6) Girar a chave para a posição
do motor até atingir a velocidade e a AVV imediatamente após o apaga-
rotação máxima admissível. mento da luz-espia m.
B-1
FUNCIONAMENTO DA PARTIDA tempo, a central se desativa. Para ADVERTÊNCIA: após um percur-
TÉRMICA reativá-la, é necessário recolocar a so cansativo, é recomendável dei-
chave na posição STOP e repetir a xar o motor “tomar fôlego” antes
O sistema, em fase de partida ou operação. O tempo de pós-aqueci- de desligá-lo, deixando-o funcionar
pós-partida temporiza o funciona- mento é de aproximadamente 30 a em marcha lenta, para permitir que
mento das velas de pré-aquecimento 40 segundos e é ativado somente se a temperatura dentro do vão do
em função da temperatura do motor. o motor estiver funcionando. motor se abaixe.
Se um dos dois sensores de tempe-
ratura (água ou ar) registrar uma tem- PARTIDA COM MANOBRAS POR CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES DE
peratura inferior a 5 ºC ativam-se as INÉRCIA MOTORES TURBOCOMPRIMIDOS
velas de pré-aquecimento. Ao se
acionar o contato com a chave, Pode-se dar a partida do motor Sobrealimentar um motor a
acende-se a luz-espia de pré-aqueci- com manobras por inércia, mas explosão significa colocar dentro de
mento que permanecerá acesa somente em caso de extrema neces- seus cilindros, com o auxílio de um
durante um período variável sidade. compressor, uma quantidade de
em função da temperatura (enquanto Ver precauções no capítulo C - mistura por ciclo maior do que
as velas de pré-aquecimento situadas “Emergência” - Partida com aquela que o motor é capaz de aspi-
no cabeçote dos cilindros, aquecem manobras por inércia. rar naturalmente.
o ar), a seguir começa a piscar.
Com o aumento do volume de
O acionamento desse dispositivo PARA DESLIGAR O MOTOR massa de ar dentro da câmara de
é feito automaticamente com a combustão do motor, uma quanti-
chave em MAR com uma tempera- Com o motor em marcha lenta, dade maior de combustível pode ser
tura externa entre 0 a + 4 ºC. girar a chave da ignição na posição injetada para produzir maior potên-
O tempo de funcionamento em STOP. cia e torque, elevando a capacidade
pré-aquecimento varia em função O “golpe de acelerador” de realizar trabalho do motor sem
do valor da tensão da bateria. O antes de desligar o motor comprometer a sua durabilidade.
tempo de espera é de aproximada- não serve para nada e faz Com o uso do turbocompressor a
mente 6 a 10 segundos e, se a parti- consumir mais combustível inutil- combustão se torna mais completa
da não for feita logo após este mente. e limpa, diminuindo a emissão de
poluentes na atmosfera.
B-2
O motor com turbocompressor NO ESTACIONAMENTO Para acionar o freio de mão,
adquire uma condição de funciona- puxar a alavanca para cima até o
mento mais silenciosa e aumenta Desligar o motor, acionar o freio máximo do curso. Com a chave de
seu torque em todas as faixas de de mão, engatar a marcha (1ª, na partida na posição MAR, no quadro
rotação em que o turbocompressor subida ou marcha a ré na descida) e de instrumentos acende-se a luz-
estiver em funcionamento. deixar as rodas giradas. -espia x.
Se o veículo for estacionado em
Não funcione o forte aclive ou declive, recomenda- B
se travar as rodas com um calço ou O veículo deve permane-
motor em altas rotações cer bloqueado após ter
e não dê golpes de acele- uma pedra.
puxado a alavanca de freio
ração estando ele em fase de Não deixar a chave de ignição na de estacionamento três ou quatro
aquecimento; além disso, nos posição MAR, pois descarrega a dentes; porém, o número de dentes
primeiros quilômetros de per- bateria. necessário para manter o veículo
curso, não solicite do mesmo o perfeitamente freado varia em fun-
máximo de rendimento. Nunca Descendo do veículo, retirar sem-
pre a chave da ignição. ção da carga transportada, assim
funcione o motor sem filtro de como da pendência onde o mesmo
ar. se encontra estacionado.
Depois de um percurso em Nunca deixar crianças
condições severas, não desligue sozinhas dentro do veículo A alavanca do freio de
o motor imediatamente, mas estacionado. mão deve ser puxada
deixe-o girar em marcha lenta somente com o veículo
por aproximadamente um minu- parado. Se, por motivo de
to. Isso permitirá o resfriamento FREIO DE MÃO emergência, for necessário puxar o
e a lubrificação do turbocom- freio de mão com o veículo em
pressor. A alavanca do freio de mão está movimento se aconselha uma ação
localizada no lado esquerdo do moderada de modo a não favorecer
banco da direção. o travamento das rodas traseiras,
com a consequente derrapagem do
veículo.
B-3
Lembre-se que enquanto o motor USO DO CÂMBIO Quando as condições de carga a
não estiver funcionando, o servo- bordo e a inclinação da estrada não
freio e a direção hidráulica não Para engatar a marcha a ré (R), submetem o motor a um esforço
estarão ativados e, portanto, será deve-se puxar para cima o dispositi- elevado, é recomendável efetuar a
necessário exercer maior esforço vo inibidor de ré A-fig. 2 localizado troca de marcha nas velocidades
tanto no pedal do freio como no abaixo do pomo da alavanca, e ao indicadas na tabela seguinte.
volante. mesmo tempo, deslocar a alavanca
1ª E 2ª 15 km/h
para a esquerda e para a frente
Para destravar o freio de mão (esquema indicado no pomo da ala- 2ª E 3ª 30 km/h
vanca).
1) Levantar ligeiramente a alavan- 3ª E 4ª 40 km/h
ca e apertar o botão de destrava- ADVERTÊNCIA: a marcha a ré 4ª E 5ª 60 km/h
mento A-fig. 1. deve ser inserida somente com o
2) Manter apertado o botão e veículo parado. Com o motor em
abaixar a alavanca. A luz-espia x movimento, antes de inserir a mar- Desta forma obtém-se a melhor
se apaga. cha a ré, espere 2 segundos com o relação entre performance e consu-
pedal de embreagem acionado, mo com considerável contenção
3) Para evitar movimentos aci- para evitar danificar as engrena-
dentais do veículo, executar a das emissões.
gens.
manobra com o pedal do freio aper- Aumentar estas velocidades pro-
tado. porcionalmente ao crescimento do
esforço solicitado pelo motor.
F0D0057m
F0D0044m
3PN0209BR
fig. 3
B-8
Cargas inúteis Acessórios aerodinâmicos Procedimentos inúteis
Não viajar com excesso de carga. Os acessórios aerodinâmicos não Evitar golpes de acelerador quan-
O peso do veículo (sobretudo no certificados durante o desenvolvi- do o veículo estiver parado em um
trânsito urbano), influencia forte- mento do veículo podem, na realida- semáforo ou antes de desligar o
mente o consumo e a estabilidade. de, penalizar o consumo e o próprio motor. Este último procedimento,
coeficiente aerodinâmico original. assim como a aceleração entre mar-
Equipamentos elétricos chas, é absolutamente inútil nos
MODO DE DIRIGIR veículos modernos, além de provo- B
Utilizar os dispositivos elétricos car aumento do consumo e da
somente pelo tempo necessário. Os Partida poluição ambiental.
faróis auxiliares, o limpador de
para-brisa e o eletroventilador do Não aquecer o motor em marcha Troca de marchas
sistema de aquecimento e ventila- lenta ou em regimes elevados de
ção requerem, para o seu funciona- rotação, pois, nestas condições, o Tão logo as condições do trânsito
mento, uma quantidade de energia motor irá aquecer muito lentamen- o permitam, utilizar as marchas
adicional que pode aumentar o te, aumentando o consumo e a mais altas. O uso de marchas baixas
consumo de combustível do veícu- emissão de poluentes. É aconselhá- para obter uma boa resposta do
lo em até 25%, em trechos urbanos. vel partir logo, porém lentamente, motor provoca aumento inevitável
evitando rotações elevadas de do consumo. Da mesma forma, a
Ar-condicionado forma a aquecer o motor com o veí- insistência em manter marchas altas
culo em movimento. em trechos de baixa velocidade,
Exerce forte influência no consu- além de aumentar o consumo e a
mo de combustível do veículo (apro- emissão de poluentes, acelera o
ximadamente 20% a mais). Quando desgaste do motor.
a temperatura externa o permitir, uti- Evite golpes de aceleração ao efe-
lizar somente o sistema de renova- tuar as trocas de marchas.
ção de ar natural do veículo.
B-9
Velocidade máxima manobras para evitar perigo imi- Situação do trânsito e condição das
nente e de respeitar a distância de vias e estradas
O consumo de combustível segurança em relação aos veículos
aumenta proporcionalmente em que trafegam logo à frente. O consumo elevado de combustí-
relação à velocidade que o veículo vel está ligado diretamente a situa-
desenvolve; como exemplo, pode- Aceleração ções de trânsito intenso, sobretudo
-se dizer que passando de 90 a 120 nas grandes cidades, onde se trafe-
km/h o incremento de consumo de Acelerar o motor de forma violen- ga durante a maior parte do tempo
combustível é da ordem de 30%. ta, induzindo-o a funcionar em rota- utilizando marchas baixas e as para-
Tentar manter uma velocidade ções elevadas, penaliza notavel- das em semáforos são muito fre-
uniforme, dentro do possível, evi- mente o consumo de combustível, quentes.
tando freadas e retomadas desne- as emissões de poluentes e a pró- Também os percursos tortuosos,
cessárias, que consomem combustí- pria durabilidade do mesmo; con- como estradas de montanha, ou tre-
vel e aumentam, simultaneamente, vém acelerar gradualmente e não chos em mau estado de conserva-
a emissão de poluentes. Aconselha- ultrapassar o regime de torque má- ção, influeciam negativamente o
se a adotar um modo de dirigir pru- ximo do motor. consumo.
dente, tratando de antecipar as Evite acelerações quando estiver
parado em semáforos, ou antes de Paradas ou interrupções de trânsito
desligar o motor.
Durante as paradas prolongadas,
Condições de utilização motivadas por trânsito interrompi-
3PN0210BR
F0D0047m
NUNCA ULTRAPASSADO.
Em caso de frenagens bruscas ou
colisões ocasionais, um desloca-
mento da carga pode criar situa-
ções perigosas para o motorista e
passageiros.
fig. 5
B-12
DIREÇÃO Com este propósito, a seguir des- Se a partida for difícil, não insista
crevemos algumas indicações úteis, com tentativas prolongadas. Evite,
ECONÔMICA E que se somam a todas aquelas mar- principalmente, empurrar, rebocar
RESPEITO AO cadas com o símbolo # presentes ou usar descidas. Use somente uma
em vários pontos do manual. bateria auxiliar (ver “Partida com
MEIO AMBIENTE Recomendamos lê-las com aten- bateria auxiliar” no capítulo “Em
ção. emergência” do manual de uso e
O respeito ao meio ambiente é manutenção).
um dos princípios que guiaram a B
PRESERVAÇÃO DOS DISPOSITI- Se durante a marcha o motor
realização do Ducato. Seus disposi-
VOS DE REDUÇÃO DAS EMIS- “girar mal”, prosseguir reduzindo
tivos contra poluição estão bem
SÕES POLUENTES ao mínimo indispensável a solicita-
acima das exigências legais.
ção de rendimento do motor, e pro-
Todavia, o ambiente merece a Um correto funcionamento dos curar a Rede Assistencial Fiat.
atenção de todos. O motorista, dispositivos contra poluição garante
Ao acender a luz-espia de reserva
seguindo algumas simples regras, não somente o respeito ao meio
de combustível, providenciar o
pode evitar danos ao ambiente e ambiente, mas também influi no
abastecimento o mais rápido possí-
muitas vezes limitar o consumo de rendimento do veículo. Manter
vel. Um baixo nível de combustível
combustível. estes dispositivos em bom funciona-
pode causar uma alimentação irre-
mento é a primeira regra para uma
gular do motor com inevitável
direção ecológica e econômica ao
aumento da temperatura dos gases
mesmo tempo.
3PN0211BR
de descarga.
A primeira precaução é seguir
Não aquecer o motor em marcha
cuidadosamente o plano de
lenta antes de partir, a não ser quan-
Manutenção Programada.
do a temperatura externa estiver
muito baixa, e neste caso, por não
mais que 30 segundos.
fig. 6
B-13
CONTROLE DAS EMISSÕES Índice de opacidade em aceleração livre
POLUENTES
DUCATO MULTIJET
O Fiat Ducato está em conformi- Modelo ECONOMY
dade com as Resoluções CONAMA
(Conselho Nacional do Meio Velocidade angular
Ambiente) vigentes na data de sua 800 ± 50
em marcha lenta (rpm)
produção.
Os índices de fumaça em acelera- Velocidade angular
4600 ± 50
ção livre estão expressos em m-1 em máxima livre (rpm)
(coeficiente de absorção de luz)
Índice de opacidade em
conforme ensaios realizados com
aceleração livre (m-1) 0,50
combustível de referência, especifi-
(altitude menor 350 m)
cado nas Resoluções vigentes do
CONAMA. Índice de opacidade em
Este índice é uma referência para aceleração livre (m-1) 0,50
verificação quanto ao estado de (altitude maior 350 m)
manutenção do veículo.
B-14
Os valores apresentados na tabe- Trafegar com o sistema
de escapamento modifica-
LONGA
la só serão válidos para os moto-
res/veículos mantidos conforme o do ou danificado, além de INATIVIDADE
programa de manutenção do fabri- aumentar consideravelmente o
cante e podem ser influenciados nível de ruído do veículo (poluição DO VEÍCULO
pelos fatores tais como: sonora), constitui uma infração ao
Se o veículo ficar parado por
- restrição na admissão de ar Código Nacional de Trânsito.
longo tempo, observar as seguintes
causada por filtro de ar sujo ou obs- precauções:
trução do captador; Não jogue pontas de cig- B
- contrapressão de escape causa- arro para fora da janela. - Colocar o veículo em local
da por obstrução na tubulação de Além de evitar incêndios e coberto, seco e possivelmente are-
escapamento; queimadas, você estará evitando a jado.
- ponto de injeção incorreto cau- contaminação do solo. - Engatar uma marcha.
sado por erro de sincronismo da - Desligar os polos da bateria
bomba injetora; O lixo que é jogado na (retirar primeiramente o polo nega-
- pressão de abertura dos bicos rua coloca em risco as ge- tivo) e verificar o estado de carga da
irregular causada por regulagem rações futuras devido ao mesma. Durante a inatividade, a
incorreta; altíssimo tempo de decomposição carga da bateria deve ser controlada
- obstrução dos furos de injeção, de determinados materiais. mensalmente.
engripamento da agulha do injetor e a
Recarregar se a tensão for inferior
qualidade da pulverização causados
Não jogue resíduos ou a 12,5 V.
pelo mau estado dos bicos injetores;
- queima incompleta do com- recipientes vazios na rua, - Não acionar o freio de mão.
bustível causada pela sua contami- mantenha dentro do veícu-
nação ou “má qualidade”. lo um saco plástico para guardá-los
até que possa descartá-los em uma
Um adesivo de cor amarela mos- lixeira apropriada. Esta prática
trando o valor do índice de fumaça ajuda a manter as ruas mais limpas,
em aceleração livre está colocado evitando o entupimento dos esgo-
na coluna da porta do lado direito tos e reduzindo, assim, o perigo das
do veículo. enchentes causadas pelas fortes
chuvas de verão.
B-15
- Limpar e proteger as partes pin-
tadas aplicando cera protetora.
CONTROLES ACESSÓRIOS
- Limpar e proteger as partes NORMAIS E COMPRADOS
metálicas brilhantes com produtos ANTES DE PELO CLIENTE
encontrados no mercado.
- Passar talco nas palhetas dos LONGAS VIAGENS TRANSMISSORES DE RÁDIO E
limpadores e colocá-los em posição TELEFONES CELULARES
Periodicamente, lembrar-se de
inativa.
controlar: Os telefones celulares e aparelhos
- Abrir ligeiramente as janelas.
- pressão e condições dos pneus; de radiotransmissão não podem ser
- Cobrir o veículo com uma capa usados dentro do veículo, a menos
de tecido ou plástico furado. Não - nível do líquido da bateria;
que possuam antena montada exter-
utilizar capas de plástico compacto, - nível de óleo do motor;
namente no veículo.
para que não permita a evaporação - nível do líquido de arrefeci-
da umidade presente na superfície mento do motor e condições da ins- ADVERTÊNCIA: a utilização de
do veículo. talação; telefones celulares, transmissores de
- Encher os pneus com uma pres- rádio ou similares dentro do habitá-
- nível do fluido dos freios;
são de + 5 lbf/pol2 bar em relação à culo (sem antena externa) produz
- nível do líquido do limpador campos eletromagnéticos de radio-
pressão normalmente usada e con- dos vidros;
trolá-la periodicamente. frequência que, amplificados pelos
- nível do fluido da direção efeitos de ressonância dentro do
- Não esvaziar a instalação de hidráulica. habitáculo, podem causar, além dos
arrefecimento do motor. potenciais danos à saúde dos passa-
geiros, mau funcionamento dos siste-
mas eletrônicos com os quais o veí-
culo está equipado, que podem com-
prometer a segurança do veículo.
Além disso, a eficiência da trans-
missão e da recepção destes apare-
lhos pode ser prejudicada pelo efeito
isolante da carroceria do veículo.
B-16
DISPOSITIVO Para a instalação do gancho, são
aproveitados alguns furos preexis-
OBSERVAÇÕES
REBOQUE
GERAIS SOBRE
B-17
Caso as ligações da toma- O respeito à presente Vista inferior do assoalho traseiro
da elétrica do atrelado forem instrução de instalação é
mal executadas, podem uma forma de conservar a
3PN0183BR
ocorrer sérios danos no sistema integridade do veículo e prevenir a
eletroeletrônico do veículo. ocorrência de acidentes. Instalações
A garantia contra corrosão da efetuadas de modo diferente ao
região perfurada somente será manti- quanto indicado neste manual são,
da se os furos forem executados conforme a legislação vigente, de
através da Rede Assistencial Fiat e responsabilidade do instalador e do
desde que o campo “Acessórios proprietário do veículo.
Fiat”, contido no Manual de A Fiat Automóveis somente se
Garantia, esteja devidamente responsabiliza por instalações efetu-
preenchido com a assinatura e carim- adas na Rede Assistencial Fiat, de
bo da concessionária. acordo com as prescrições e os
O engate para reboque genuíno critérios técnicos das informações
Fiat, adquirido como acessório anteriormente citadas.
original e instalado fora da Rede
Assistencial Fiat, tem exclusivamente Recomenda-se a utilização de
garantia legal de 90 dias. engate para reboque genuíno Fiat, o
qual, se disponível para o modelo de
A peça genuína adquirida e instala- seu veículo, pode ser adquirido e
da na Rede Assistencial Fiat, medi- instalado na Rede Assistencial Fiat.
ante pagamento, é garantida por 12
(doze) meses, inclusa garantia legal Antes de trafegar com reboque em
de noventa dias, contados a partir da outro país, verifique as disposições
data da execução dos serviços, con- gerais do mesmo em relação ao
forme nota fiscal de serviços, que reboque de atrelados. Respeite os
limites de velocidade específicos de fig. 7
deverá ser mantida com o cliente
para apresentação, quando exigida cada país para os veículos com
pela Fiat Automóveis e/ou Rede reboque.
Assistencial Fiat no Brasil.
B-18
EMERGÊNCIA
Quem se encontra em uma situação de emergência PARTIDA COM BATERIA AUXILIAR ........................C-1
tem necessidade de um auxílio imediato e concreto. As PARTIDA COM MANOBRAS POR INÉRCIA............C-2
páginas seguintes foram criadas exatamente para prestar
SE UM PNEU FURAR ..............................................C-2
um auxílio em caso de necessidade.
SE UMA LUZ EXTERNA APAGAR............................C-5
Foram levados em consideração vários pequenos
inconvenientes e para cada um deles sugerimos o tipo SE UMA LUZ INTERNA NÃO ACENDER ..............C-10
de intervenção a ser feita pessoalmente. Na eventuali- SE UM FUSÍVEL QUEIMAR ...................................C-12
dade de inconvenientes mais sérios, será necessário
procurar a Rede Assistencial Fiat. SE A BATERIA DESCARREGAR ..............................C-15 C
Recomendamos ler estas páginas. Assim, em caso de SE FOR NECESSÁRIO LEVANTAR
necessidade, você encontrará imediatamente as infor- O VEÍCULO ..........................................................C-17
mações que lhe servem.
SE FOR NECESSÁRIO REBOCAR
O VEÍCULO ..........................................................C-18
EM CASO DE ACIDENTE ......................................C-19
EXTINTOR DE INCÊNDIO ....................................C-20
C
PARTIDA COM 2) Ligar um segundo cabo ao Evitar utilizar um carre-
gador de baterias para dar
polo negativo (sinal - em proximida-
BATERIA AUXILIAR de do polo) da bateria auxiliar com partida no motor. Os siste-
um ponto de massa no motor ou no mas eletrônicos podem ser danifi-
Se a bateria estiver descarregada, câmbio do veículo, ou com o polo cados.
pode-se dar partida no motor usan- negativo (-) da bateria descarregada.
do uma outra bateria que tenha Lembre-se que, enquanto
uma capacidade igual ou ligeira- 3) Dar partida no motor.
o motor não funcionar, o
mente superior à bateria descarre- 4) Quando o motor estiver fun-
servofreio e a direção
gada (ver capítulo “Características cionando, retirar os cabos conforme hidráulica não serão ativados, o
Técnicas”). a ordem inversa da ligação. que resulta em maior esforço no
Para fazer a operação: Se após algumas tentativas o pedal do freio e no volante.
1) Ligar os terminais positivos motor não funcionar, não insistir
inutilmente. Procure a Rede C
(sinal + em proximidade do polo)
das duas baterias com um cabo Assistencial Fiat.
apropriado. Não fazer este procedi-
mento se não tiver expe-
riência. Manobras incorre-
tas podem provocar descargas elé-
tricas de notáveis intensidades e
também a explosão da bateria.
F0D0203m
fig. 1
C-1
PARTIDA COM SE UM PNEU necessário garantir a imobilidade
do veículo bloqueando as rodas
MANOBRAS POR FURAR com pedras ou pedaços de madeira.
INÉRCIA
1 - PARAR O VEÍCULO
Usar a partida com manobras por Se viajar com reboque,
inércia (empurrando o veículo) ape- - Parar o veículo de maneira tal desengatá-lo antes de levan-
nas em caso de extrema necessi- que o mesmo não constitua perigo tar o veículo.
dade. para o trânsito e permita substituir a
Observar as seguintes pre- roda em segurança. O terreno deve
ser, de preferência, plano e com- 2 - RETIRAR AS FERRAMENTAS,
cauções: MACACO E RODA SOBRESSALENTE
pacto. Se a operação for feita à
- Colocar uma marcha alta noite, escolher preferivelmente uma
(3ª ou 4ª). As ferramentas estão colocadas
área bem iluminada.
em uma bolsa, presa por meio de
- Não ultrapassar 40 km/h, - Desligar o motor e puxar o freio uma presilha elástica A-fig. 2 ao
mesmo em caso de descida livre. de mão. banco do passageiro, na cabine.
- Soltar o pedal de embreagem - Inserir a 1ª marcha ou a marcha
gradualmente. A roda sobressalente está locali-
a ré.
zada sob o piso na parte traseira.
Lembre-se que enquanto - Assinalar a presença do veículo
o motor não funcionar, o parado de acordo com as disposi-
ções vigentes (luz de emergência,
3PN0191BR
servofreio e a direção
hidráulica não se ativam, sendo triângulo, etc.).
necessário exercer um esforço - É necessário que as pessoas a
muito maior, tanto no pedal do bordo do veículo desçam do
freio quanto no volante. mesmo e permaneçam à espera da
troca da roda em local seguro, fora
do perigo do trânsito.
- Se for necessário substituir a
roda em terreno inclinado, será
fig. 2
C-2
Para retirar a roda: A utilização da chave de rodas 3) Girar a luva D-fig. 5 para abrir
permite uma melhor e mais rápida parcialmente o macaco.
- deixar à mão a bolsa de ferra- operação de retirada e recolocação 4) Colocar o macaco em corres-
mentas A-fig. 5; do suporte. pondência do suporte de levanta-
- retirar os tampões de plástico mento mais próximo da roda a ser
A-fig. 3; 3- SUBSTITUIÇÃO DA RODA substituída.
- soltar com a chave catraca B-
fig. 3 e 5 e o prolongamento F-fig. 1) Afrouxar aproximadamente O posicionamento incor-
5, os dois parafusos C-fig. 3 que se uma volta os parafusos da roda a ser reto do macaco pode pro-
tornam visíveis; substituída. vocar a queda do veículo
- desencaixar o suporte da roda 2) Com rodas de liga, balançar levantado.
utilizando a chave E-fig. 5 introdu- lateralmente o veículo, para facilitar
zida na sede L-fig. 4 existente no o desengate da roda do cubo de 5) Introduzir na luva o prolonga-
lado esquerdo do suporte. Forçar roda. mento F-fig. 5 e depois a chave C
um pouco para cima para possibili- catraca B e levantar o veículo até
tar a retirada dos ganchos que sus- que a roda se levante alguns centí-
tentam o suporte da roda. metros do chão.
F0D0094m
F0D0094m
3PN0192BR
fig. 3 fig. 4 fig. 5
C-3
6) Soltar completamente os 5 Após a conclusão da operação: ADVERTÊNCIA: periodicamente,
parafusos com o auxílio da chave - colocar a roda substituída no verificar a pressão dos pneus e da
E-fig. 6 e retirar a roda. suporte da roda sobressalente; roda sobressalente.
7) Montar a roda sobressalente, - fixar o suporte com o auxílio da
fazendo coincidir os furos G-fig. 7 chave E; O macaco serve somente
com os relativos pinos H. - colocar os dois parafusos de para a substituição de
8) Apertar os 5 parafusos de fixa- fixação e remontar os dois tampões rodas. Não deve ser nunca
de plástico; usado para reparações sob o veícu-
ção.
lo.
9) Abaixar o veículo e retirar o - recolocar o macaco, o triângu-
macaco. lo de segurança e as ferramentas na
bolsa A-fig. 5 e guardá-la sob o Não engraxar a rosca dos
10) Apertar a fundo os parafusos, parafusos antes de recolo-
banco do lado direito da ca-bine.
passando alternadamente de um cá-los, pois os mesmos
parafuso a outro diagonalmente podem se soltar.
oposto, conforme o esquema ilus-
trado na fig. 7.
F0D0090m
F0D0090m
fig. 6 fig. 7
C-4
SE UMA LUZ As lâmpadas queimadas devem As lâmpadas halógenas
devem ser manejadas
ser substituídas por outras com as
EXTERNA APAGAR mesmas características. As lâmpa- tocando exclusivamente a
das com potência insuficiente dão parte metálica. Se o bulbo transpa-
Modificações ou repara- uma fraca iluminação, e as muito rente for tocado pelos dedos, dimi-
ções da instalação elétrica potentes absorvem muita energia. nui a intensidade da luz emitida e
feitas de modo incorreto e pode ser reduzida também a dura-
Após a substituição de uma lâm- bilidade da mesma. Em caso de
sem considerar as características pada dos faróis, verificar sempre sua
técnicas da instalação podem cau- contato acidental, limpar o bulbo
regulagem com um pano umedecido em álcool
sar anomalias de funcionamento
com riscos de incêndio. e deixar enxugar.
ADVERTÊNCIA: em dias frios
e/ou úmidos, os faróis podem apre-
INDICAÇÕES GERAIS sentar condensação de água nas C
lentes. Esta condensação deve
Quando não funciona uma luz,
desaparecer momentos após o
antes de substituir a lâmpada, verifi-
veículo trafegar com os faróis ace-
car se o fusível correspondente não
sos.
está queimado.
Para a localização dos fusíveis,
referir-se ao parágrafo “Se um fusí-
vel queimar” neste capítulo.
Antes de substituir uma lâmpada
apagada, verificar se os contatos
não estão oxidados.
C-5
TIPOS DE LÂMPADAS
Lâmpadas Referência fig. 8 Tipo Potência
Faróis altos D H7 55 W
Faróis baixos E H1 55 W
Luzes de posição dianteiras A R5W 5W
Luzes de posição traseiras B P21/4W 21 W
Indicadores de direção dianteiros B PY21W 21 W
Indicadores de direção laterais A W5W 5W
Indicadores de direção traseiros B PY21W 21 W
Luz de freio B P21W 21W
Luz de marcha a ré B P21W 21 W
Farol de neblina traseiro B P21/4W 21 W
Luz interna dianteira C CW10 10 W
Luz interna traseira C CW15 15 W
Luz de placa A CW5 5W
Luz azul do teto do corredor C CW5 5W
Luz âmbar do teto do corredor B R5W 5W
F0D0275m
fig. 8
C-6
FARÓIS ALTOS E BAIXOS 3) Desengatar as travas A-fig. 12 e 6) Colocar a nova lâmpada
remover a tampa B. 7) Recolocar as presilhas de
Para substituir a lâmpada halóge-
4) Retirar os conectores C ou fixação, recolocar o conector,
na, proceder como a seguir:
E-fig. 13. remontar a tampa B-fig. 12 e blo-
1) Remover a grade dianteira reti- queá-la com as travas.
5) Desengatar as presilhas D ou
rando os parafusos A-fig. 9.
F-fig. 13 de fixação e remover as
2) Retirar os parafusos de blo- Em caso de dificuldade
lâmpadas G ou H-fig. 14.
queio B-fig. 10 e desmontar o farol na operação, recomenda-se
G - Lâmpada dos faróis altos. dirigir-se à Rede Assisten-
desengatando a trava C-fig. 11 do
H - Lâmpada dos faróis baixos. cial Fiat.
engate D.
F0D0174m
F0D0176m
F0D0097m
C
F0D0096m
F0D0098m
fig. 10 fig. 12 fig. 14
C-7
LUZES DE POSIÇÃO DIANTEIRAS 3) Retirar o porta-lâmpada INDICADORES DE DIREÇÃO
C-fig. 16 girando para facilitar a DIANTEIROS (SETAS)
Para substituir a lâmpada, pro- retirada;
ceder como a seguir: Para substituir a lâmpada halóge-
4) Remover a lâmpada E-fig. 17;
1) Desmontar o farol como na, proceder como a seguir:
5) Colocar a nova lâmpada,
descrito anteriormente; 1) Desmontar o farol como ante-
remontar o porta-lâmpada e a
2) Desengatar as presilhas riormente;
tampa B-fig. 15.
A-fig. 15 e remover a tampa B; 2) Desengatar as presilhas
A-fig. 15 e remover a tampa B;
3) Retirar o porta-lâmpada
D-fig. 16;
4) Retirar a lâmpada F-fig. 17
empurrando ligeiramente e girando-
a no sentido anti-horário;
5) Após substituir a lâmpada,
remontar o porta-lâmpada e a
tampa B-fig. 15.
F0D0099m
F0D0000m
F0D0101m
fig. 15 fig. 16 fig. 17
C-8
INDICADORES LATERAIS (SETAS) GRUPO DAS LUZES TRASEIRAS F - lâmpada para luz de marcha a
ré;
Para substituir a lâmpada, dirigir- Para substituir as lâmpadas:
G - lâmpada para indicadores de
-se à Rede Assistencial Fiat. 1) com uma chave phillips, soltar direção (setas);
os dois parafusos A-fig. 18;
LUZES DE NEBLINA DIANTEIRAS H - lâmpada duplo filamento para
2) retirar o grupo óptico e remo- luz de freio e luzes de posição.
Para substituir estas lâmpadas ver o conector C;
4) retirar as lâmpadas, empurran-
dirigir-se à Rede Assistencial Fiat. 3) soltar os dois parafusos do-as ligeiramente e girando-as no
D-fig. 19 e retirar o grupo de lâmpa- sentido anti-horário;
das:
5) substituir a lâmpada, remontar
E - lâmpada para luz de neblina; o grupo de lâmpadas no grupo ópti-
co, religar o conector C e remontar
o conjunto apertando bem os para-
C
fusos sem forçar muito.
F0D0072m
F0D0073m
fig. 18 fig. 19
C-9
LUZ DE PLACA SE UMA LUZ 2) Retirar a tampa B-fig. 23 e reti-
rar a lâmpada queimada C;
Para substituir a lâmpada, pro- INTERNA NÃO Terminada a operação, recolocar
ceder como a seguir:
ACENDER a tampa B e reposicionar a lente
Introduzir a chave de fenda na transparente A.
sede A-fig. 20 e empurrar o conjun-
to para a direita, em seguida, retirar LUZ INTERNA DIANTEIRA
o porta-lâmpada B-fig. 21 apertan-
do a aleta C. A lâmpada toda de Para substituir a lâmpada:
vidro D é colocada sobre pressão. 1) Remover com uma chave
de fenda a lente transparente
F0D0110m
A-fig. 22, montada a pressão, como
indicado na figura;
fig. 20
F0D0111m
3PN0193BR
F0D0117m
fig. 21 fig. 22 fig. 23
C-10
LUZ INTERNA TRASEIRA LUZES DO TETO DO SALÃO DE Utilizando uma chave phillips,
PASSAGEIROS soltar os parafusos A-fig. 27 e soltar
Para substituir a lâmpada: a tampa refletora B-fig. 27.
1) Remover com uma chave de Para as versões com lâmpada
Remover a lâmpada queimada,
fenda o conjunto A-fig. 24, monta- simples fig. 26, seguir o mesmo pro-
empurrando-a ligeiramente e giran-
da a pressão, como indicado na cedimento indicado para substitu-
do-a no sentido anti-horário.
figura; ição da luz interna traseira.
Para substituir a lâmpada azul
2) Retirar a tampa plástica B-fig. 25 Para substituir uma lâmpada E-fig. 28:
e substituir a lâmpada queimada C. âmbar D-fig. 28: Utilizando uma chave phillips,
Terminada a operação, recolocar soltar os parafusos A-fig. 27 e soltar
a tampa B e reposicionar a lente a tampa refletora B-fig. 27.
F0D0119m
transparente A.
O mesmo procedimento se aplica C
para a lâmpada do vão de passagei-
ros da versão Minibus.
fig. 25
3PN0188BR
3PN0178BR
F0D0118m
F0D0144m
F0D0172m
D C D
fig. 31
10A Int/A luzes de marcha a ré, bobina,
relé, CVM, CFB
15A Bomba do lavador do vidro Disponível (+30T25)
10A Tacógrafo / Ar-condicionado
30A Condicionador suplementar/
eletroventilador interno sob chave
10A setas/Luz de emergencia 7,5A Luzes traseiras de neblina
quadro de instrumentos
10A Iluminação interna do veículo/ 15A Rádio
tomada de diagnose EOBD
10A Quadro de instrumentos / PCC / Conjunto 5A Luz de posição tras. dir./diant. direita
de alavancas do volante / comando luzes
7,5A Luz de freio FA 5A Luz de posição tras. esq./diant. esquerda
7,5A Espelhos elétricos / Tacógrafo 5A Placa / espia luz pos. / ilum. com.
FB
7,5A Air bag 30A Eletroventilador interno
7,5A ABS 15A Acendedor de cigarros
FC
7,5A Levantador dos vidros das portas/ABI 20A Travamento das portas
FD
7,5A Rádio 30A Desembaçador traseiro dir. /esq.
10A Luzes do teto do corredor FE 10A Desembaçador de retrovisor dir. /esq.
FC = 10A
FF = 30A
FE = 20A
FD = 15A
FB = 7,5A
Sedes para fusíveis reservas
C-13
3PN0169BR
C
3PN0118BR
10A Farol baixo esquerdo/conector de farol
POSIÇÃO DOS FUSÍVEIS - fig. 34
7,5A Compressor
Disponível
30A Comutador de ignição
3PN0194BR
30A Limpador do para-brisas
bomba do lavador dos vidros
50A ABS
3PN0108BR
as funções de ignição e alimenta-
ção.
fig. 35
C-15
RECARGA DA BATERIA Como fazer: O líquido contido na
bateria é venenoso e corro-
Recomenda-se uma recarga lenta 1) Desligar os terminais da insta- sivo. Evitar o contato com a
a baixa amperagem por um tempo lação elétrica dos polos da bateria; pele ou com os olhos. A operação
de 24 horas. 2) Ligar aos polos da bateria os de recarga da bateria deve ser feita
cabos do aparelho de recarga; em ambiente ventilado e longe de
ADVERTÊNCIA: a descrição dos chamas acesas ou fontes de cente-
procedimentos para recarga da 3) Ligar o aparelho de recarga; lhas: perigo de explosão e de incên-
bateria é unicamente a título 4) Terminada a recarga, desligar o dio.
informativo. Para realizar essa aparelho antes de desligá-lo da
operação, aconselha-se dirigir-se à bateria;
Rede Assistencial Fiat.
5) Religar os terminais aos polos
da bateria, respeitando as polarida-
des.
C-16
SE FOR O posicionamento incor-
reto do macaco poderia
COM O MACACO HIDRÁULICO
C-17
COM O ELEVADOR DE COLUNAS SE FOR Durante o reboque, não
desligar a chave da ignição;
O veículo deve ser levantado NECESSÁRIO deixá-la na posição MAR:
posicionando as extremidades dos desta forma se evita que a trava da
braços nos pontos indicados na REBOCAR O direção se acione e, se a instalação
fig. 36. VEÍCULO elétrica não estiver danificada,
pode-se acender as luzes de parada
O veículo possui dois anéis para e as setas.
a fixação do dispositivo de reboque
fig. 37. Lembre-se de que não
A - anel dianteiro. tendo o auxílio do servo-
B - anel traseiro (serve para re- -freio e da direção hidráuli-
ca, é necessário maior esforço no
bocar um outro veículo).
pedal para frear e, no volante, para
Ao rebocar o veículo, é virar a direção.
obrigatório o respeito às
normas de trânsito relativas
ao dispositivo de reboque e ao
comportamento na estrada.
F0D0200m
F0D0177m
fig. 36 fig. 37
C-18
EM CASO DE - Retire a chave da ignição dos
veículos envolvidos.
- Puxe a proteção plástica A do
martelo de segurança;
ACIDENTE - Se notar cheiro de combustível - Retire o martelo de segurança;
ou outros produtos químicos, não - Bata firmemente com o martelo
- É importante manter sempre a
fume. no vidro para quebrá-lo, conforme
calma.
- Para apagar incêndios de recomendação nos adesivos B colo-
Se você não estiver diretamente pequenas dimensões, use o extintor, cados nas janelas indicadas para
envolvido, pare a uma distância de cobertas, areia, terra. Nunca use saída de emergência.
pelo menos dez metros do acidente. água.
- Na autoestrada, pare sem inter- Proteger os olhos com
romper a pista de emergência. SAÍDA DE EMERGÊNCIA uma mão e segurar o
- Desligue o motor e acenda as martelo com a outra para
luzes de emergência. Estão disponíveis no veículo, não se ferir com estilhaços resul-
martelos de segurança que possi-
C
- À noite, ilumine com os faróis o tantes da quebra.
local do acidente. bilitam a quebra dos vidros das
janelas laterais em caso de
- Comporte-se com prudência. emergência. Não utilizar películas de
Não se arrisque. escurecimento ou filmes
Para utilizá-lo, agir como a plásticos nos vidros laterais
- Sinalize o acidente colocando
seguir: indicados para saída de emergên-
o triângulo bem visível e na distân-
cia regulamentar. cia. Essa película de escurecimento
retém, por aderência, os fragmen-
3PN0213BR
- Chame o socorro, fornecendo EMERGÊNCIA
EMERGÊNCIA
EN CASO
O LACRE, NCIA
PARA USE O
O VIDRO
RETIRE DE EMERGE
QUEBRA
LA CUBIERTA NCIA
EL MARTILLO
ROMPER
R
, USE
PARA
3PN0119BR
B - líquidos inflamáveis;
C - materiais elétricos.
fig. 39
C-20
MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
D
a
MANUTENÇÃO Após os 120.000 km O serviço de Manutenção
Programada é prestado em toda a
PROGRAMADA Após a efetuação do último Rede Assistencial Fiat com tempos
cupom, previsto a 120.000 km, o previamente fixados.
Uma correta manutenção é deter- plano de manutenção recomeça do
minante para garantir uma longa Se durante a efetuação de alguma
início, ou seja: ao atingir 135.000
vida ao veículo, em condições intervenção, além das operações
km devem ser feitas as operações
ideais. Para tanto, a Fiat estabeleceu previstas, se apresentar a necessida-
previstas para os 15.000 km e assim
uma série de controles e interven- de de posteriores substituições ou
por diante, integrando-as com as
ções de manutenção, a serem reali- reparações, as mesmas serão feitas
operações previstas fora do plano
zados nos primeiros 120.000 km: somente com a autorização do
(ver páginas seguintes).
cliente.
ADVERTÊNCIA: os cupons de
ADVERTÊNCIA: recomenda-se
Manutenção Programada são pres-
informar imediatamente à Rede
critos pelo fabricante.
Assistencial Fiat eventuais peque-
A falta de execução dos mesmos nas anomalias de funcionamento,
sem esperar a execução do cupom
pode acarretar a perda da garantia
seguinte.
por defeitos a ela imputados. D
D-1
PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA
A manutenção deve ser efetuada na quilometragem indicada ou a cada 12 meses, o que primeiro ocorrer.
quilômetros X 1000 15 30 45 60 75 90 105 120
Controle visual das condições e integridade:
- Tubulações (descarga, alimentação de combustível e freios);
- Elementos de borracha (coifas, mangueiras, buchas, etc.); + + + + + + + +
- Pneus e amortecedores
Controle visual das correias auxiliares + +
Substituição das correias dos vários comandos + +
Controle das emissões dos gases de descarga (mediante aparelhagem
para o controle com registro dos dados) + + + + + + + +
Controle dos equipamentos de segurança (extintor, cintos, etc.) + + + + + + + +
Verificação da instalação de ventilação do bloco (blow-by) +
Verificação do nível dos líquidos (arrefecimento do motor, embreagem
hidráulica, freios, direção hidráulica, lavador do para-brisa etc.) + + + + + + + +
Limpeza dos carrelos/guias da porta lateral corrediça + + + + + + + +
Controle das condições da correia dentada de comando da distribuição + +
Substituição do líquido de freio (ou a cada 2 anos) + +
Substituição do óleo do câmbio/diferencial +
Controle das condições e desgaste das lonas dos freios traseiros
+ +
(freio de estacionamento)
Substituição do líquido de arrefecimento do motor (ou a cada 2 anos) + +
D-2
quilômetros X 1000 15 30 45 60 75 90 105 120
Verificação e eventual substituição do filtro antipólen e carvão ativado
+ + + + + + + +
(quando disponível)
Substituição da correia dentada do comando da distribuição * + +
Substituição do filtro de combustível ** + + + + + + + +
Substituição do elemento do filtro de ar ** + + + + + + + +
Substituição do óleo do motor
Vide advertência óleo do motor na página D-5
Substituição do filtro de óleo do motor
D
(*) A cada troca de correia dentada, efetuar a substituição das correias dos órgãos auxiliares. Em caso de utilização do veículo
predominantemente em estradas poeirentas, arenosas ou lamacentas, efetuar o controle do estado de todas as correias a cada
15.000 km e, se necessário, efetuar sua substituição.
(**) Realizar a substituição do filtro de combustível e filtro de ar a cada 7.500 ou 12 meses, se o veículo for utilizado em uma ou
mais das condições relacionadas abaixo:
- utilização do veículo nos limites máximos de esforço, de carga ou uso constante em subida;
- serviço em canteiros de obra;
- tráfego predominante em estradas de terra;
- tráfego urbano com constante funcionamento do motor em marcha lenta. Ex.: veículos de entregas de porta em porta,
escolares, lotação etc.
(***) Verificar a pastilha de freio na revisão. Caso a espessura seja inferior a 5 mm, substituí-la.
D-3
INTERVENÇÕES Recomenda-se o uso dos produ-
tos prescritos no capítulo “Abaste-
ADVERTÊNCIA - Filtro de óleo diesel
D-4
A degradação do óleo do Lembre-se que o óleo usado não
ADVERTÊNCIA - Óleo do motor motor para versões Multijet poderá ser descartado na rede
com filtro de partículas pública de esgoto, já que esta práti-
Substituir o óleo e o filtro de DPF é acelerada por: ca pode poluir rios e lagos e trazer
óleo a cada 7500 km ou 06 meses sérios prejuízos ao meio ambiente.
se o veículo estiver sujeito a - utilização prevalecente do
quaisquer das seguintes condi- veículo em percursos urbanos, o
ções: que torna mais frequente o proces- Atenção:
so de regeneração do DPF;
- utilização do veículo nos limi-
tes máximos de esforço, de carga - interrupções repetidas do 1 - Não se deve acrescentar qual-
ou uso constante em subida; processo de regeneração assina- quer tipo de aditivo ao óleo do
ladas através do acendimento da motor, pois o mesmo não necessita
- serviço em canteiros de luz-espia DPF. de aditivos complementares.
obra;
A troca de óleo do veículo deve, Os danos causados pelo uso des-
- tráfego predominantemente obrigatoriamente, ser feita na Rede ses aditivos não são cobertos pela
em estradas de terra; Assistencial Fiat, que possui o filtro garantia do veículo.
- tráfego urbano com constan- e o óleo recomendados, bem como
te funcionamento do motor em possui uma rotina correta de 2 - Caso seja necessário comple-
marcha lenta. Ex.: veículos de recolhimento, armazenamento e mentar o nível de óleo, utilize,
entregas de porta em porta, encaminhamento do produto usado sempre, óleo com a mesma especi- D
escolares, lotação etc. para reciclagem. ficação daquele disponível no
Se nenhuma destas condições motor.
ocorrer, troque o óleo a cada
15.000 km ou 12 meses sempre
com o motor quente.
As trocas de óleo deverão ser
feitas dentro do intervalo de
tempo ou quilometragem esta-
belecidos, para que o óleo não
perca sua propriedade de lubri-
ficação.
D-5
Em caso emergencial, utilize
aquele que possuir especificação
VERIFICAÇÃO DOS NÍVEIS
técnica similar ao homologado.
ADVERTÊNCIA - Bateria
3PN0196BR
Recomenda-se efetuar periodica-
mente o controle do estado de
carga da bateria.
Este controle deve ser feito mais
frequentemente quando o veículo é
usado principalmente em percursos
curtos, ou quando possui acessórios
que absorvem energia com o motor
desligado, sobretudo se montados
após a venda.
fig. 1
D-6
A manutenção do veículo ÓLEO DO MOTOR - fig. 2 Com o motor quente,
deve ser confiada à Rede agir com muita cautela
Assistencial Fiat. Para as O controle do nível deve ser feito dentro do vão do motor;
tarefas de pequenas manutenções e com o veículo em local plano e pois há perigo de queimaduras.
reparações efetuadas pelo próprio com motor ainda quente (aproxima- Lembre-se que, com o motor quen-
usuário, certificar-se sempre de ter damente 10 minutos após desligá- te, o eletroventilador pode colocar-
o ferramental adequado, as peças -lo). O nível do óleo deve estar se em funcionamento: perigo de
originais e os líquidos de consumo. compreendido entre as referências lesões.
De qualquer forma, não efetue MIN e MAX na vareta de controle.
operações de manutenção se não Se o nível do óleo estiver próximo
O intervalo entre as referências ou abaixo da referência MIN, adi-
tiver o conhecimento e a experiên-
cia específicos. MIN e MAX corresponde a aproxi- cionar óleo através do bocal de
madamente 2,3 litros de óleo. enchimento, até atingir a referência
Durante a remoção do MAX.
tampão de descarga de O nível do óleo não deve nunca
óleo, operar com cautela; o ultrapassar a referência MAX.
óleo pode estar muito quente.
Não adicionar óleo com
características diferentes D
do óleo já existente no
motor.
3PN0197BR
fig. 2
D-7
ADVERTÊNCIA: após adicionar VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO Para abastecimento, retirar o
ou substituir o óleo, antes de verifi- ÓLEO DO CÂMBIO interruptor da marcha a ré B-fig. 4,
car o nível, funcione o motor por colocar 2,5 litros previamente
alguns segundos e espere alguns Em caso de verificação, esgotar o medidos e recolocar o interruptor.
segundos após o desligamento. óleo pelo bujão inferior em um
balde graduado, completar o volu- ADVERTÊNCIA: a descrição de
me no balde até 2,5 litros, recolo- procedimentos para verificação do
O óleo usado e o filtro de car o bujão inferior, retirar o inter- nível do óleo do câmbio é unica-
óleo substituído possuem ruptor da marcha a ré A-fig. 3, mente a título informativo. Para
substâncias prejudiciais ao recolocar o óleo e remontar o realizar essa operação, aconselha-
meio ambiente. Recomendamos interruptor. se dirigir-se à Rede Assistencial
substituí-los na Rede Assistencial Fiat.
Fiat, que possui uma estrutura ade-
quada para eliminação dos mes-
mos, respeitando o ambiente e as
normas legais.
3PN0203BR
A
fig. 3
D-8
LÍQUIDO DO SISTEMA DE ARRE- Se o nível estiver insuficiente, LÍQUIDO DO LAVADOR DO
FECIMENTO DO MOTOR - fig. 4 colocar lentamente através do bocal PARA-BRISA - fig. 5
A do reservatório, uma mistura de
50% de líquido de arrefecimento Para adicionar líquido, retirar a
Quando o motor estiver
(conforme especificação) e 50% de tampa B do reservatório e colocar
muito quente, não retire a
tampa do reservatório: água pura até a proximidade da lentamente uma mistura de água e
perigo de queimaduras. marca MAX. líquido detergente prescrito.
3PN0199BR
B
fig. 4 fig. 5
D-9
FLUIDO DA DIREÇÃO - ligar o motor, deixá-lo em mar- FLUIDO DOS FREIOS - fig. 7
HIDRÁULICA - fig. 6 cha lenta e aguardar até que o nível
de fluido no reservatório esteja esta- Verificar se o nível do fluido no
Verificar se o nível do fluido, com bilizado; reservatório A-fig. 7 está na marca
o veículo em terreno plano e motor - com o motor ligado, girar com- MAX. Periodicamente, controlar o
frio, está entre as referências MIN e pletamente o volante para a esquer- funcionamento da luz-espia locali-
MAX marcadas na parte externa do da e para a direita; zada no quadro de instrumentos:
reservatório A-fig. 6. apertar a tampa do reservatório
- encher somente até a marca de
Com o fluido quente, o nível tam- referência MAX do reservatório. (com a chave da ignição em MAR),
bém pode superar a referência MAX. a luz-espia x deve acender.
Se for necessário adicionar fluido, ADVERTÊNCIA: para esta ope- Se tiver que adicionar líquido,
certificar-se de que tenha as mes- ração, é aconselhável dirigir-se à utilizar somente os classificados
mas características do fluido já pre- Rede Assistencial FIat. DOT 4. Particularmente recomen-
sente no sistema. da-se usar (TUTELA) TOP 4/S, com
Usar somente fluido TUTELA GI/A. Evitar que o fluido para a o qual foi efetuado o primeiro
Se o nível do fluido no reser- direção hidráulica entre em enchimento.
vatório estiver inferior ao nível contato com a partes quen-
prescrito, adicionar o óleo TUTELA Evitar que o líquido dos
tes do motor.
GI/A, operando da seguinte forma: freios, altamente corrosivo,
entre em contato com as
Não forçar o volante partes pintadas. Se por acaso isto
totalmente girado em fim
3PN0300BR
F0D0067m
de curso. Isso provoca o
aumento desnecessário da pressão
do sistema.
fig. 6 fig. 7
D-10
ocorrer, lavar imediatamente com
água em abundância. Em caso de
FILTRO DE AR FILTRO DE ÓLEO
ingestão, procurar imediatamente DIESEL
um médico. SUBSTITUIÇÃO - figs. 8 e 9
O símbolo π existente na Soltar as presilhas A, a tampa e DESCARGA DA ÁGUA DE
embalagem identifica os flui- retirar o elemento C a substituir. CONDENSAÇÃO
dos de freio do tipo sintético,
distinguindo-os do tipo mineral. Usar ADVERTÊNCIA: em caso de fre- Quando no quadro de instrumen-
fluido do tipo mineral danifica irreme- quente utilização do veículo em tos a luz-espia c acender, é neces-
diavelmente as guarnições especiais de zonas poeirentas ou com forte sário descarregar a água de conden-
borracha do sistema de freios. poluição, recomenda-se substituir o sação do filtro.
elemento filtrante frequentemente. Soltar algumas voltas no parafuso
ADVERTÊNCIA: o fluido dos freios
é higroscópico (absorve umidade). plástico na lateral do filtro A-fig. 10,
Por isso, se o veículo for usado princi- utilizando uma chave de fenda e
palmente em zonas com alto percen- reapertá-lo após verificar que o
tual de umidade atmosférica, o fluido combustível está saindo sem água.
deve ser substituído mais frequente-
mente do que está previsto no Plano D
de Manutenção Programada.
F0D0070m
F0D0295m
3PN0202BR
fig. 8 fig. 9 fig. 10
D-11
Para as versões com dispositivo BATERIA RECOMENDAÇÕES ÚTEIS PARA
PROLONGAR A VIDA DA BATERIA
de partida a frio, o filtro de óleo
Diesel possui sistema de aqueci- A bateria montada no veículo é
mento do combustível. do tipo “manutenção reduzida”. Em Ao estacionar o veículo, certifi-
condições normais, não requer car-se de que as portas estejam bem
abastecimento de água destilada. fechadas. As luzes devem estar apa-
A operação de sangria, se gadas.
Para a recarga da bateria, ver
não for efetuada correta- Com o motor desligado, não
capítulo “Em emergência”.
mente com as devidas pre- manter dispositivos ligados por
cauções, pode comprometer a O líquido contido na muito tempo (ex.: rádio, luzes de
segurança de marcha do veículo e bateria é venenoso e corro- emergência, etc.).
ocasionar perigosos vazamentos de sivo. Evitar o contato com a Em caso de parada prolongada,
combustível. pele ou com os olhos. Não se apro- consultar o capítulo B - “Correto
ximar da bateria com chamas ou uso do veículo” - Longa inatividade
possíveis fontes de centelhas: peri- do veículo.
go de explosão e incêndio.
ADVERTÊNCIA: a bateria manti-
As baterias contêm subs- da por longo tempo em estado de
tâncias muito nocivas para carga inferior a 50% danifica-se
o ambiente. Para a substi- por sulfatação e reduz a capacida-
tuição, recomendamos dirigir-se à de na partida.
Rede Assistencial Fiat.
D-12
Se, após a aquisição do veículo, CENTRAIS - não ligar ou desligar terminais
de suas unidades eletrônicas quan-
deseja-se montar acessórios (con-
trole remoto, alarme, rádio, etc.) ELETRÔNICAS do a chave da ignição estiver na
dirija-se à Rede Assistencial Fiat, posição MAR;
que saberá sugerir os dispositivos Na utilização normal do veículo, - não verificar polaridade elétri-
mais adequados e, sobretudo, acon- não são necessárias precauções ca mediante centelha;
selhar sobre a necessidade de utili- especiais.
- desligar as unidades eletrônicas
zar uma bateria com maior capaci- Porém, em caso de intervenções em caso de soldas elétricas na car-
dade. na instalação elétrica ou de partida roceria. Retirá-las em caso de tem-
de emergência, é necessário obser- peraturas superiores a 80°C (traba-
var as seguintes instruções: lhos em carroceria etc.).
ADVERTÊNCIA: devendo instalar - não desligar nunca a bateria da
a bordo do veículo sistemas adicio- instalação elétrica com o motor fun-
nais, advertimos sobre o perigo que cionando; ADVERTÊNCIA: a instalação
representam as derivações inade- - desligar a bateria da instalação incorreta de rádio e sistema antifur-
quadas em conexões do chicote elé- elétrica em caso de recarga; to pode causar interferências no
trico, particularmente as relaciona- funcionamento das centrais eletrô-
das aos dispositivos de segurança. - não efetuar a partida de emer- nicas.
A absorção a vazio por parte de gência com um carregador de bate- D
todos os acessórios instalados após ria. Utilizar uma bateria auxiliar;
Modificações ou repara-
a venda não deve superar os 20 mA - prestar atenção na ligação entre
ções na instalação elétrica
(veículo no estacionamento). a bateria e a instalação elétrica, ver-
feitas de modo incorreto e
ificando tanto a exata polaridade
sem considerar as características téc-
como a eficiência da própria liga-
nicas da instalação do veículo podem
ção;
causar anomalias de funcionamento
com riscos de incêndio.
D-13
RODAS E PNEUS B - pressão insuficiente: banda de ADVERTÊNCIAS: evitar frenagens
bruscas, arrancadas fortes, etc.
rodagem particularmente gasta nas
bordas.
PRESSÃO DOS PNEUS C - pressão excessiva: banda de Evitar choques contra calçadas,
rodagem particularmente gasta no buracos ou obstáculos de várias natu-
Verificar, a cada duas semanas e rezas. A marcha prolongada em
centro.
antes de longas viagens, a pressão de estradas irregulares pode danificar os
cada pneu, inclusive o sobressalente. Uma pressão excessiva- pneus.
O controle da pressão deve ser feito mente baixa provoca supera-
com pneu frio. quecimento do pneu com
Verificar periodicamente se os
Ao usar o veículo, é normal que a possibilidade de graves danos ao
pneus não apresentam cortes nos
mesmo.
pressão aumente. Se por acaso for flancos, bolhas ou consumo irregular
necessário controlar a pressão com Os pneus devem ser substituídos da banda de rodagem. Neste caso,
pneu quente, observar que o valor da procure a Rede Assistencial Fiat.
quando a espessura da banda de
pressão deverá ser + 0,3 bar em rela- rodagem se reduzir a 1,6 mm.
ção ao valor prescrito. Evitar viajar em condições de
sobrecarga: pode causar sérios danos
Lembre-se que a estabili- às rodas e pneus.
dade do veículo depende
também da correta pressão
de calibragem dos pneus. Se um pneu furar, parar imediata-
F0D0027m
mente e substituí-lo para não danifi-
Uma pressão de calibragem incor- car o mesmo, a roda, as suspensões e
reta provoca um consumo irregular a direção.
dos pneus fig. 11:
A - pressão normal: banda de roda-
gem uniformemente gasta.
fig. 11
D-14
Um pneu envelhece mesmo se
pouco usado. Desfiamentos na banda
Não efetuar o rodízio cru-
zado dos pneus deslocando-
TUBULAÇÕES DE
de rodagem e nos flancos são um os do lado direito para o lado BORRACHA
sinal de envelhecimento. Se os pneus esquerdo do veículo e vice-versa.
tiverem sido montados há mais de 6 Com relação às tubulações flexíveis
anos, é necessário verificar junto a de borracha da instalação dos freios
um especialista para avaliar a possibi- DURABILIDADE DOS PNEUS e da instalação de alimentação,
lidade de continuar utilizando-os. seguir criteriosamente o Plano de
Para verificar o desgaste do pneu,
Manutenção Programada.
verificar os indicadores de desgaste
Em caso de substituição, colocar localizados no fundo da banda de O ozônio, as altas temperaturas e a
sempre pneus novos, evitando os de rodagem transversalmente em prolongada falta de líquido na instala-
proveniência duvidosa. relação ao sentido de rodagem. Os ção podem causar o endurecimento e
indicadores estão dispostos em 6 ou a rachadura das tubulações, com
O Fiat Ducato está equipado com possíveis vazamentos de líquido.
8 locais (conforme a marca), à dis-
pneus Tubeless (sem câmara). Não Portanto, é necessário um atento
tâncias iguais e são sinalizados por
utilizar absolutamente câmara de ar controle.
marcas/símbolos ou siglas (“TWI”)
neste tipo de pneu.
nos flancos dos pneus fig. 12.
Se um pneu tiver que ser substituí-
do, é oportuno substituir também a
D
válvula de enchimento.
Para permitir um desgaste uniforme
NU169
entre os pneus dianteiros e traseiros,
recomenda-se o rodízio a cada 10 -
15.000 km, mantendo-os do mesmo
lado do veículo para não inverter o
sentido de rotação.
TW
I
fig. 12
D-15
LIMPADOR DO Substituição da palheta do limpador ESGUICHOS
F0D0123m
F0D0125m
tas representa um grave
risco, porque reduz a visibilidade em
caso de más condições atmosféricas.
fig. 13 fig. 14
D-16
AR-CONDICIONADO CARROCERIA As soluções são as seguintes:
D-17
GARANTIA DA PARTE EXTERNA DO A manutenção normal da pintura em ambiente fechado. Deixá-lo ao
VEÍCULO E PARTE DE BAIXO DA consiste na lavagem, cuja periodici- ar livre para favorecer a evaporação
CARROCERIA dade depende das condições e do da água.
ambiente de uso.
O Fiat Ducato possui uma garantia Não lavar o veículo após
Por exemplo:
contra a corrosão de qualquer ele- o mesmo ter permanecido
mento original da estrutura e da carro- - em zonas com alta poluição exposto ao sol ou com o
ceria. atmosférica; capô do motor quente. O brilho da
Para as condições gerais desta - estacionando o veículo debaixo pintura pode ser alterado.
garantia, verificar o Manual de de árvores, de onde caem substân-
cias resinosas, é recomendável As partes externas de plástico
Garantia. devem ser limpas com o mesmo
lavar a carroceria frequentemente.
procedimento de uma lavagem nor-
CONSELHOS PARA A BOA CON- mal. Somente em caso de sujeira
Para uma lavagem correta:
SERVAÇÃO DA CARROCERIA resistente é que devem ser usados
1) Molhar a carroceria com um produtos específicos existentes no
Pintura jato d’água a baixa pressão. mercado.
2) Passar na carroceria uma espu-
A pintura não tem somente fun- Para algumas versões, a
ma com uma leve solução de deter-
ção estética, mas também protetora haste da antena é dire-
gente (2 a 4% de shampoo com cionável no sentido longitu-
da chapa. água), enxaguando frequentemente dinal e também pode ser removida
Em caso de abrasões ou riscos a espuma. de sua base. Ao lavar o veículo em
profundos, recomenda-se fazer os 3) Enxaguar bem com água e enx- equipamento de lavagem automáti-
necessários retoques imediatamen- ugar com jato de ar ou flanela. ca com escovas rotativas, recomen-
te, para evitar formação de ferru- da-se retirar a haste da antena no
Ao enxugar, observar sobretudo
gem. teto para evitar que ela seja danifi-
as partes menos visíveis, como os
Para os retoques da pintura, utili- cada. Para retirá-la, girá-la no sen-
vãos das portas, capô, contorno dos
zar somente produtos originais. tido anti-horário até se soltar com-
faróis, onde a água pode estagnar-se pletamente. Após lavar e secar o
mais facilmente. Recomenda-se não veículo, recolocar a haste da ante-
colocar imediatamente o veículo na em sua sede.
D-18
Evitar estacionar o veículo sob Quando a pintura tender a tornar- ATENÇÃO: a lavagem deve ser
árvores; as substâncias resinosas se opaca por acúmulo de poluentes, feita com o motor frio e chave de
que muitas espécies deixam cair dar um polimento com pasta de ignição na posição STOP. Após a
ocasionam um aspecto opaco à pin- granulação fina. lavagem, certificar-se de que as
tura e incrementam a possibilidade várias proteções (capas de borra-
Para a limpeza dos vidros, usar
do início de um processo corrosivo. cha e reparos vários) não tenham
produtos específicos encontrados
sido removidas ou danificadas.
no mercado.
A lavagem do compartimento do
ATENÇÃO: para não danificar as
motor é um procedimento que deve
ATENÇÃO: os excrementos de resistências elétricas porventura
existentes nos vidros traseiros, apli- ser evitado; porém, quando isto se
pássaros devem ser lavados imedia-
car o produto delicadamente e no tornar necessário, observar as reco-
tamente e com cuidado, uma vez
que sua acidez é muito agressiva. sentido das resistências. mendações a seguir:
- não o lave quando estiver
ainda quente;
Vão do motor
Para proteger melhor a pintura, - não utilize substâncias cáusti-
encerá-la de vez em quando com É recomendável, após um perío- cas, produtos ácidos ou derivados
ceras a base de silicone encontradas do prolongado em regiões praianas, de petróleo; D
no mercado. fazer uma cuidadosa lavagem do - evite jatos d’água diretamente
vão do motor. sobre os componentes eletroeletrô-
Vidros
Não aplicar nenhum produto nicos e seus chicotes;
Para a limpeza dos vidros, usar como óleo diesel ou óleo de mamo-
produtos específicos e panos bem na, para evitar o ressecamento das
limpos para não riscar nem alterar borrachas.
sua transparência.
D-19
- proteja com plásticos o alter-
nador, a bateria e, se existente, a
PARTES INTERNAS PARTES INTERNAS DE PLÁSTICO
central do sistema ABS; Verificar periodicamente se não Usar produtos específicos, para
existem acúmulos de água debaixo não alterar o aspecto dos compo-
- proteja também com plástico o nentes.
reservatório do fluido de freio, para do tapete, que poderiam causar a
evitar a sua contaminação; oxidação da chapa.
ATENÇÃO: nunca usar álcool ou
Após a lavagem, não pulverize LIMPEZA DOS BANCOS E DAS produtos a base de álcool para a
nenhum tipo de fluido (óleo diesel, PARTES EM TECIDO limpeza do plástico transparente
querosene, óleo de mamona, etc.)
do quadro de instrumentos.
sobre o motor e componentes, sob - Retirar o pó com uma escova
pena de danificá-los, causando, macia ou um aspirador de pó.
inclusive, a retenção de poeira. Não deixar frascos de
- Passar um pano macio umede- aerossol dentro do veículo.
cido com uma solução de água e Perigo de explosão. Os fras-
sabão neutro. cos de aerossol não devem ser
Retirar as manchas de líquidos e expostos a uma temperatura supe-
graxa com um pano macio absor- rior a 50°C; dentro do veículo
vente, sem esparramar. Em seguida, exposto aos raios solares, a tempe-
passar uma flanela umedecida em ratura pode superar em muito tal
uma solução de água e sabão neutro. valor.
Se a mancha persistir, usar produ-
tos específicos prestando atenção
nas instruções do fabricante.
D-20
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Este capítulo apresenta dados, medidas e tabelas. DADOS PARA A IDENTIFICAÇÃO ..........................E-1
Trata-se, em um certo sentido, da “carteira de identida- CÓDIGO DO MOTOR E VERSÃO
de” do veículo, onde estão descritas, em linguagem DA CARROCERIA ....................................................E-3
técnica, todas as características que fazem do Fiat MOTOR ...................................................................E-4
Ducato um veículo projetado para fornecer o máximo TRANSMISSÃO........................................................E-6
de satisfação.
FREIOS.....................................................................E-8
SUSPENSÕES...........................................................E-8
DIREÇÃO.................................................................E-8
ALINHAMENTO DAS RODAS .................................E-9
RODAS - PNEUS ..................................................E-10
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ........................................E-11
DIMENSÕES ..........................................................E-12
DESEMPENHOS.....................................................E-15
PESOS....................................................................E-16
ABASTECIMENTOS................................................E-17
E
CARACTERÍSTICAS DOS
LUBRIFICANTES E DOS LÍQUIDOS ......................E-19
E
a
DADOS PARA A MARCAÇÃO DO MOTOR ETIQUETAS DE NUMERAÇÃO DO
CHASSI - fig. 2
IDENTIFICAÇÃO A marcação do motor está estam-
pada no bloco do motor e inclui o A - Localizada na coluna diantei-
tipo e o número progressivo de fab- ra do vão da porta direita.
MARCAÇÃO DO CHASSI - fig. 1 ricação. B - Localizada na região traseira
Está estampada no vão da roda, do degrau da porta dianteira direita.
próxima ao banco do passageiro. O O número sequencial está tam-
acesso é feito retirando a cobertura bém gravado no para-brisa, vidros
plástica existente no revestimento das portas e porta traseira. Na porta
do vão da roda e inclui: traseira dupla, apenas um dos
- número progressivo de fabrica- vidros possui a gravação do número
ção do chassi. do chassi.
F0D0126m
3PN0125BR
A B
E
fig. 1 fig. 2
E-1
ETIQUETA DE ÍNDICE DE PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO B - Denominação da cor
OPACIDADE - fig. 3 DA PINTURA DA CARROCERIA - C - Código Fiat da cor
fig. 4
A - Etiqueta de “índice de opaci- D - Código da cor para retoques
dade” Está aplicada na parte interna da ou repintura
Localizada na coluna traseira do porta direita, no lado inferior, pró-
ximo à fechadura. PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO
vão da porta dianteira direita, abai-
DO FABRICANTE
xo do batente da fechadura. Apresenta os seguintes dados
fig. 5: Etiqueta colocada no lado interno
A - Fabricante da tinta da tampa do capô, lado esquerdo.
3PN0126BR
3PN0184BR
F0D0025m
A
E-3
MOTOR
GENERALIDADES DUCATO MULTIJET ECONOMY
Código do tipo F1AE3481B
Ciclo Diesel
Número e posição dos cilindros 4 em linha
Diâmetro e curso dos pistões mm 88 x 94
Cilindrada total cm3 2287,0
Relação de compressão 16,2:01
Potência máxima ABNT kW 93,0
cv 127,0
Rotação correspondente rpm 3600
Torque máximo ABNT Nm 320,0
kgf.m 32,63
Rotação correspondente rpm 1800
Rotação de marcha lenta rpm 800 ± 50
DISTRIBUIÇÃO
Aspiração início antes do PMS 14º
fim após o PMI 27º
Descarga início antes do PMI 54º
fim após o PMS 10º
Número de válvulas por cilindro 04
Eixo do comando de válvulas 02 no cabeçote
Acionamento da distribuição correia dentada
E-4
ALIMENTAÇÃO DUCATO MULTIJET ECONOMY
Ponto de injeção estática N.A. - Enquanto variável e controlada pela central eletrônica.
Filtro de ar A seco
Lubrificação
DUCATO MULTIJET ECONOMY
Sistema Forçada, com bomba de engrenagens com válvula E
limitadora de pressão no bloco
Filtro de óleo Cartucho
Pressão de lubrificação ⱖ 1,0 bar a 800 rpm (100 ºC)
ⱖ 4,0 bar a 3600 rpm (100 ºC)
E-5
Arrefecimento TRANSMISSÃO CÂMBIO DE VELOCIDADES
MECÂNICO E DIFERENCIAL
Sistema de arrefecimento com
radiador, bomba centrífuga e reser- EMBREAGEM A cinco marchas para a frente
vatório de expansão. com sincronizadores para engate
Termostato by-pass no circuito Com comando hidráulico. Não das marchas à frente. As relações
secundário para recirculação de necesssita de ajustes. são:
água do motor ao radiador.
Eletroventilador para arrefeci- DUCATO
mento do radiador acionado pelo MULTIJET ECONOMY
interruptor termostático localizado
em 1ª marcha 3,727
no radiador.
em 2ª marcha 1,952
E-6
Torque cilíndrico de redução e grupo diferencial incorporados à caixa de câmbio.
Grupo de redução com dentes cilíndricos helicoidais.
Transmissão do movimento às rodas dianteiras mediante semiárvores ligadas ao grupo diferencial e às rodas por
juntas homocinéticas.
Maxicargo/Multi
com entre-eixos longo/ 5,231 13/68
Minibus com entre-eixos longo
E-7
FREIOS SUSPENSÕES DIREÇÃO
Coluna articulada e volante, com
FREIOS DE SERVIÇO HIDRÁULICO DIANTEIRA absorção de energia.
COM COMANDO A PEDAL
(Sistema ABS opcional) Tipo Mc Pherson com rodas inde- Volante regulável em altura.
pendentes, braços oscilantes inferi- Sistema hidráulico, com coman-
Dianteiros: a disco ventilado com ores a geometria triangular e barra do a pinhão e cremalheira com
pinça flutuante e dois cilindros de estabilizadora. assistência hidráulica.
comando para cada roda. Amortecedores hidráulicos, teles-
Traseiros: a disco com dispositivo cópicos, com fixação elástica na Diâmetro mínimo de giro:
Drum in hat (tambor integrado ao carroceria. Elemento elástico: mola
disco para bloquear o veículo - entre-eixos curto . . . . . .12,1 m
helicoidal.
durante o estacionamento com freio - entre-eixos médio . . . . . .12,1 m
de mão acionado). TRASEIRA - entre-eixos longo . . . . .13,7 m
Duplo circuito dianteiro e cir- - Cargo Multi teto baixo . .12,1 m
cuito simples traseiro. Eixo rígido tubular.
- Maxicargo Minibus teto alto/Multi
Comando com circuitos hidráulicos Amortecedores hidráulicos, teles-
teto alto . . . . . . . . . . . . . . .13,7 m
cruzados na versão com freio ABS. cópicos.
Elemento elástico: mola longitu- Número de giros do volante: 3,52
Servofreio a depressão de 11”.
dinal. Direção hidráulica de série.
Corretor de frenagem agindo no
circuito hidráulico dos freios traseiros.
FREIO DE ESTACIONAMENTO
E-8
ALINHAMENTO DAS RODAS
EE
E-9
RODAS
RODAS E PNEUS
Rodas de aço estampado com disco ventilado.
Pneus tubeless com carcaça radial.
E-10
INSTALAÇÃO ALTERNADOR MOTOR DE PARTIDA.
ELÉTRICA Ponte retificadora com diodos e Com pinhão e roda livre. Engate
regulador de tensão incorporado. mediante eletroímã comandado
Modificações ou repara- Início de carga da bateria logo após pela chave de ignição.
ções da instalação elétrica o funcionamento do motor. Potência ..........................2,0 kw
feitas de modo incorreto e Corrente nominal máxima ou 2,5 kw (para algumas versões)
sem considerar as características fornecida: ................12 V - 150 A
técnicas da instalação podem causar ou 12 V - 180 A (versões com ar-
anomalias de funcionamento com -condicionado)
risco de incêndio.
Tensão de alimentação 12 V.
BATERIA
E-11
DIMENSÕES (Dimensões em mm)
3PN0128BR
Capacidade do compartimento de carga (norma ISO 3832):
fig. 6
Ducato Multi teto alto entre-eixos longo..............................12,0 m3
Ducato Maxicargo teto alto entre-eixos longo......................12,0 m3
Ducato Cargo teto baixo entre-eixos curto.............................7,5 m3
Ducato Cargo teto baixo entre-eixos médio ...........................9,0 m3
Ducato Multi teto alto entre-eixos médio.............................10,0 m3
Ducato Maxicargo teto alto entre-eixos médio.....................10,0 m3
E-12
Cargo Cargo Maxicargo Maxicargo
Minibus Minibus entre-eixos entre-eixos entre-eixos Multi Multi entre-eixos
Versão teto baixo teto alto curto médio longo teto alto teto baixo médio
E-13
Porta lateral corrediça Porta traseira
Versão Largura Altura Largura Altura
Minibus
1265 1769 1562 1760
teto alto
Valores em mm.
E-14
DESEMPENHOS
Rampa máxima superável, em primeira marcha e com carga útil, estando o veículo já em movimento com o
motor em rotação de torque máximo, em 1ª marcha.
E
Versão %
Cargo/Minibus teto baixo/Multi teto baixo 31 ± 2
Minibus teto alto/Maxicargo/Multi teto alto 32 ± 2
E-15
PESOS
DUCATO MULTIJET ECONOMY
Cargo Cargo Multi Multi Maxicargo Maxicargo Minibus Minibus
teto baixo teto baixo teto baixo teto alto teto alto teto alto teto baixo teto alto
entre-eixos entre-eixos entre-eixos entre-eixos entre-eixos entre-eixos entre-eixos entre-eixo
curto médio médio longo médio longo médio longo
Peso do veículo em
ordem de marcha (com
abastecimentos, roda 1770 1770 1770 1970 1880 1960 2100 2310
sobressalente, ferramentas
e acessórios)
Peso bruto total 3300 3300 3300 3500 3500 3500 3300 3500
Carga rebocável
400 400 400 400 400 400 400 400
- reboque sem freio
(1) Existindo equipamentos especiais (dispositivo de reboque, etc.) o peso a vazio aumenta e, consequentemente, diminui a
capacidade útil, em relação às cargas máximas admissíveis.
(2) Cargas a não superar. É responsabilidade do usuário dispor as cargas no vão de bagagens e/ou no plano de carga respeitando
as cargas máximas admissíveis.
E-16
ABASTECIMENTOS
Combustível prescrito
Litros kg Produtos recomendados
Reservatório de combustível 80 -
Óleo Diesel (S-50)(*)
Reserva de combustível 8 - 10 -
50% de líquido de arrefecimento (conforme
Sistema de arrefecimento do motor 10 -
especificação) + 50% de água pura
Cárter de óleo: 5,3 4,66
Selenia WR Pure Energy SAE 5W30
Cárter de óleo e filtro: 5,9 5,19
Caixa de câmbio e diferencial 2,5 - OTD 7/8
Direção hidráulica 1,3 - Tutela GI/A
Juntas homocinéticas e coifas de proteção (cada) - 0,231 Tutela MRM 2/L
Circuito hidráulico dos freios dianteiros e traseiros 0,60 - TUTELA TOP 4/S
Reservatório do líquido do limpador do
4,2 - Água pura (**)
para-brisa e lavador do vidro traseiro
(*) A qualidade do óleo diesel e a substituição do filtro de combustível, conforme indicado no plano de manutenção do Manual
de Uso e Manutenção, são determinantes para o funcionamento normal do veículo e para a Garantia dos componentes do
E
motor, devido à tecnologia do sistema eletrônico de injeção.
(**) Para facilitar e melhorar a limpeza do vidro do para-brisa, recomenda-se adicionar o produto Tutela SC 35 Limpa parabrisas
na seguinte proporção: 25% de Tutela SC 35 Limpa parabrisas + 75% de água pura.
E-17
NOTAS SOBRE A UTILIZAÇÃO DE Líquido do lavador do para-brisa CONSUMO DE ÓLEO DO
FLUIDOS MOTOR
Usar a mistura de água e Tutela
SC 35 Limpa parabrisas nos Indicativamente, o consumo de
Óleos seguintes percentuais: óleo do motor, expresso em litros
- 25% de Tutela SC 35 Limpa para cada 1000 km é 0,700 ᐉ.
Não abastecer com óleo con-
tendo características diferentes do parabrisas + 75% de água pura.
óleo já existente.
E-18
CARACTERÍSTICAS DOS LUBRIFICANTES E DOS LÍQUIDOS
PRODUTOS UTILIZÁVEIS E SUAS CARACTERÍSTICAS
Lubrificantes
Selenia WR Pure Energy Temperatura
para motores Lubrificante sintético SAE 5W30
5W30 de -15°C a 40°C
a diesel ACEA C2. FIAT 9.55535-51
Óleo SAE 75W 80 com base sintético. TUTELA EXPERYA Caixa de mudanças e
Satisfaz a especificação API GL-5 (TUTELA OTD 7/8) diferenciais mecânicos
E-19
PRODUTOS UTILIZÁVEIS E SUAS CARACTERÍSTICAS
E-20
ÍNDICE ALFABÉTICO Aquecimento e ventilação.........A-23 Cinto de segurança do lugar
Ar-condicionado ..............A-26/D-17 central......................................A-8
F-6
NOTAS
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NOTAS
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NOTAS
F-9
NOTAS
F-10
NOTAS
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