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PREFEITURA DO RECIFE

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
EMITENTE
SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA

REFERÊNCIA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DATA


ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS
VOLUME 12 / ME-25 2003

ME-25

MÉTODOS DE ENSAIO

ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS

BETUMINOSOS

DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA


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ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS
VOLUME 12 / ME-25 2003

ÍNDICE PÁG.

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3

2. OBJETIVO .................................................................................................. 3

3. REFERÊNCIA E NORMAS COMPLEMENTARES .................................... 3

4. DEFINIÇÃO ................................................................................................ 3

5. DESCRIÇÃO DO ENSAIO.......................................................................... 3

6. APARELHAGEM ........................................................................................ 4

7. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA.................................................................. 8

8. EXECUÇÃO DO ENSAIO........................................................................... 8

9. RESULTADOS ......................................................................................... 10

10. PRECISÃO DOS RESULTADOS ........................................................... 10

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ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS
VOLUME 12 / ME-25 2003

1. INTRODUÇÃO

Este método de ensaio adotado pela Secretaria Serviços Públicos da Prefeitura do Recife
tem correspondência com a norma NBR-6576, da ABNT.

2. OBJETIVO

Este método procura fixar o modo de se proceder à determinação da penetração de


materiais betuminosos.

3. REFERÊNCIA E NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação deste método é necessário consultar:

• NBR-6560 – Determinação do ponto de amolecimento anel e bola.

4. DEFINIÇÃO

A penetração é a distância em décimos de milímetro que uma agulha padrão penetra


verticalmente na amostra de material sob condições pré-fixadas de carga, tempo e
temperatura.

5. DESCRIÇÃO DO ENSAIO

A amostra é fundida, colocada no recipiente apropriado, resfriada à temperatura


ambiente inicialmente, e, finalmente, em banho de água com temperatura controlada.
Após tempo determinado, a amostra é submetida à penetração por agulha padronizada
em aparelho adequado denominado penetrômetro.

A não ser outra indicação, efetua-se o ensaio a 25 ± 0,1°C, com 100 ± 0,50 g durante 5
segundos.

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6. APARELHAGEM

A aparelhagem necessária para o ensaio é composta de:

a) Recipiente

O recipiente no qual a amostra vai ser ensaiada deverá ser de forma cilíndrica e fundo
plano, com as dimensões internas apresentadas no Quadro 1.

Quadro 1
Dimensão do recipiente
PARA DIÂMETRO ALTURA
MATERIAIS DE MM MM
PENETRAÇÃO

Menor que 200 55 35

Maior que 200 70 55


(DNER-ME
003/99

b) Penetrômetro

Aparelho que permite o movimento da haste que suporta a agulha, sem fricção apreciável
e que seja cuidadosamente calibrado, para dar resultados de acordo com a definição de
penetração.

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O peso da haste deverá ser de 47,5 ± 0,05 g, e o peso da haste mais agulha deverá ser
de 50,0 ± 0,1 g e pesos de 50,00 ± 0,05 g e 100,00 ± 0,05 g devem estar disponíveis para
compor pesos totais de 100 g e 200 g.

c) Agulha

A agulha, cujas dimensões são mostradas na Figura 1, deve ser de aço inoxidável tipo
AISI 440-C ou equivalente, temperado e revestido, com dureza Rockell-C 57 a 60,
altamente polida no seu acabamento final.

Deverá ter aproximadamente 50 mm de comprimento e um diâmetro compreendido entre


1,00 e 1,02 mm. Um de seus extremos deverá ter o seu diâmetro reduzido,
simetricamente de modo a formar um cone cujo ângulo deve estar compreendido entre 8
graus e 40 minutos e 9 graus e 40 minutos, de eixo coincidente com o eixo da agulha,
dentro de uma tolerância máxima de 0,2mm. Esse cone deverá ser truncado
perpendicularmente ao eixo da agulha, com uma tolerância de 2°, de modo que a base
menor do cone tenha um diâmetro compreendido entre 0,14 e 0,16 mm. A superfície da
parte truncada deve ser polida a um grau de 0,2 metro ou 8 micropolegadas (RMS – Root
Mean Square). O outro extremo da agulha deverá ser coberto por uma luva metálica,
cilíndrica, coaxial com a agulha, tendo aproximadamente as medidas apresentadas na
Figura 1, de modo que a parte exposta da agulha seja de cerca de 41 mm.

O conjunto agulha mais luva deverá pesar 2,50 ± 0,05 g permitindo, para controle do
peso do conjunto, um orifício cilíndrico na extremidade da luva. As agulhas deverão ter
gravado o seu número na luva de fixação, e cada uma deverá ter um certificado de
aferição de valor legal.

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d) Banho d’água

O banho para conter o recipiente com a amostra deverá ter capacidade mínima de 10
litros, tendo uma prateleira perfurada situada pelo menos a 5 cm do fundo, devendo a
lâmina de água sobre a amostra ter no mínimo 10 cm.

e) Cuba de transferência

Deverá ser cilíndrica, de vidro, metal ou plástico, possuindo no seu interior um dispositivo
que dê suporte ao recipiente da amostra e evite o seu deslocamento durante o ensaio.
Deve ter o diâmetro interno mínimo de 90 mm e uma altura livre acima do suporte do
recipiente da amostra de 55 mm no mínimo.

f) Termômetros

Deverão ser graduados em 0,1°C e apresentar um erro máximo, na temperatura do


ensaio, de ± 0,1°C.

g) Dispositivo para medida de tempo

Poderá ser usado um cronômetro graduado em 0,1 segundo ou contador audível de


segundos.

Poderá ser usado, alternativamente, um sistema automático apropriado, que seja


acoplado ao penetrômetro.

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7. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

Para a preparação da amostra devem ser seguidas as etapas indicadas a seguir:

a) Aquecer a amostra cuidadosamente, para evitar superaquecimento local, até que ela
se torne fluida. Em seguida, com agitação constante elevar a temperatura do asfalto de
90ºC a 108°C acima do Ponto de Amolecimento Anel e Bola (NBR-6560). Deve ser
evitada a inclusão de bolhas de ar. A seguir, derramar a amostra no recipiente de
penetração, de modo a ter uma espessura de material, após o resfriamento, de no
mínimo 10 mm maior que a penetração esperada. Quando variar as condições de ensaio,
preparar uma amostra para cada variação;

b) Colocar a tampa no recipiente para proteger a amostra contra poeira e deixar esfriar
numa atmosfera, cuja temperatura esteja entre 20 e 30°C, durante o tempo mínimo de 90
minutos e máximo de 120 minutos para o caso de recipiente de 55 mm de diâmetro.

A seguir, colocar a amostra e a cuba de transferência no banho d’água, mantido na


temperatura do ensaio ± 0,1°C, durante os mesmos intervalos de tempo citados para
resfriamento à temperatura ambiente.

8. EXECUÇÃO DO ENSAIO

A execução do ensaio deve obedecer às seguintes etapas:

a) Colocar o peso de 50 g acima da agulha, fazendo com que a carga total seja de 100 g
para o conjunto de penetração, inclusive a agulha. Colocar o recipiente da amostra
dentro da cuba de transferência, encher a cuba com água do banho d’água, de tal modo
que a amostra fique totalmente submersa, coloque a cuba de transferência sobre o prato
do penetrômetro e execute o ensaio imediatamente. Ajustar a agulha já devidamente
carregada à superfície da amostra, fazendo com que coincida exatamente a
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imagem da agulha refletida pela amostra com a sua imagem verdadeira. A imagem
refletida poderá ser obtida, usando-se uma fonte de luz que ilumine adequadamente a
amostra.

Anotar a leitura do mostrador do penetrômetro ou traga o seu ponteiro para a posição


zero.

Após o ajuste da agulha à superfície da amostra e da leitura do mostrador do


penetrômetro, liberar, rapidamente, a agulha durante o tempo especificado, ajustar o
instrumento para medir a distância penetrada e anotar esse valor. Caso o recipiente da
amostra, à medida que a agulha é aplicada, sofra algum movimento, abandonar o
resultado. Para testes de referência, penetrações a outras temperaturas que não 25°C
deverão ser feitas, sem remover a amostra
do banho;

b) Fazer pelo menos três determinações em pontos da superfície da amostra, distantes


entre si e da borda do recipiente de 1 cm no mínimo.

Depois de cada penetração, retirar a cuba de transferência e o recipiente da amostra do


penetrômetro e colocar no banho à temperatura especificada. Limpar a agulha com
solvente apropriado, enxugar com um pano limpo e seco e repita a operação já descrita.

Para valores de penetração maiores que 225, utilizar no mínimo três agulhas, deixando-
as na amostra até completar as determinações.

Quando não mencionadas, as condições do ensaio subentendem-se como 25°C, 100 g, 5


segundos.

Outras condições podem ser indicadas, como mostradas no Quadro 2.

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Nestes casos, as condições do ensaio devem ser relatadas.

9. RESULTADOS

Deve ser considerada a média obtida, aproximada até a unidade, de no mínimo três
penetrações, cujos valores não se afastem do indicado no Quadro 3.

Quadro 3
Valores de penetração (10-1 mm) décimos de mm = dmm

10. PRECISÃO DOS RESULTADOS

a) Repetibilidade

Dois resultados obtidos pelo mesmo operador e sob as mesmas condições gerais e
sobre a mesma amostra e em dias diferentes serão considerados suspeitos se diferirem
em mais das seguintes quantidades:

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• Ensaios em amostras de asfaltos a 25°C,


− com valores de penetração abaixo de 50................................... 1 unidade;

• Ensaios em amostras de asfaltos a 25°C, com


− valores de penetração de 50 ou acima de 50 ....................... 3% da média.

b) Reprodutibilidade

Dois resultados obtidos por diferentes operadores em laboratórios diferentes e também


em dias diferentes serão considerados suspeitos se diferirem em mais das seguintes
quantidades:

• Ensaios em amostras de asfaltos a 25°C,


− com valores de penetração abaixo de 50......................................4 unidades;

• Ensaios em amostras de asfaltos a 25°C,


− com valores de penetração de 50 ou acima de 50...................... 8% da média.

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