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Diagrama de Atividades

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N
esta última atividade do curso
você descobrirá o que é um
Diagrama de Atividades! E
muitas atividades positivas estão por vir...
Essa é a última ferramenta que completa
o conjunto de instrumentos desenvolvidos
para atender os desafios do terceiro
milênio. Ao final desta etapa você estará
dominando:
• o conceito de Diagrama de Atividades;
• quando utilizar;
• como construir.

Coloque-se em atividade e acerte no alvo:


o alvo do seu sucesso!

12.1. Conceito

O
Diagrama de Atividades (ou É claro que
Diagrama de Flechas) é a última para construir
das sete ferramentas que você esse diagrama
estudará neste curso. Ele representa é necessário
graficamente uma seqüência de atividades que você
e suas relações de interdependência. Além domine os
disso, esse diagrama também permite processos e
visualizar o tempo e os recursos que serão conheça todas
necessários para desenvolver cada uma as etapas de
dessas atividades. Você poderá especificar execução, sa-
não somente a duração de cada tarefa, mas bendo, pelo
também o momento em que elas devem menos aproxi-
ser iniciadas e finalizadas. Quando você madamente, quanto tempo cada uma leva.
estiver trabalhando com atividades
complexas, que se desdobram em
Você poderá, além disso, perceber quais
múltiplas tarefas, o Diagrama de
fases podem ser eliminadas ou o que pode
Atividades será um bom guia para facilitar
ser feito paralelamente para ganhar tempo.
seu planejamento.

Sérgio Carvalho, Solução e Diagnóstico de Problemas 53


Diagrama de
Atividades 12
12.2. Benefícios

E
sse é muito empregado em plane-
jamentos estratégicos, desenvol-
vimento de ações complexas que
possuem várias etapas intermediárias e
outras situações desse tipo. Beneficie-se
dessa ferramenta quando:
• cada etapa, cada atividade ou tarefa são
críticas para o sucesso do plano ou
projeto;
• existem várias ações simultâneas que
devem ser coordenadas;
• é necessário eliminar gargalos que
possam colocar em risco o plano ou
projeto;
• é preciso redirecionar esforços para
reduzir o risco de comprometer prazos.

12.3. Como construir

A
seguir, você pode acompanhar
um Diagrama de Atividades
construído para detectar pontos
críticos na elaboração de apostilas de
estudo.

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Diagrama de
Atividades 12
Além dessas ferramentas, existe um modelo de abordagem
denominado TRIZ, teoria da solução inventiva de problemas. É
uma metodologia proativa, que exige muita criatividade. Ela surgiu
na ex-União Soviética e foi adaptada para o Brasil pelo SENAI-
RS e o SENAI/SC é capacitado para disseminá-la no estado. A
TRIZ está fundamentada em quatro pilares básicos: sistemática,
analogias, visão e conhecimento. Curioso para conhecer mais
essa abordagem? Pois então entre em contato com o SENAI-SC
e descubra novas soluções para os desafios organizacionais.

A
última ferramenta utilizada para
solucionar problemas é o Diagrama de
Atividades. Ele permite visualizar,
rapidamente, as várias fases ou etapas que
compõem um planejamento ou projeto mais
complexo. Além disso, ele incorpora as datas de
início e fim de cada um desses componentes. Ao
analisar um Diagrama de Atividades, é possível
reorganizar o trabalho, eliminando fases
redundantes ou desnecessárias, projetando folgas
em momentos críticos e possibilitando a
execução de tarefas em paralelo, quando isso é possível. Ou seja, o Diagrama de
Atividades permite otimizar tempo e custos.

Responda
Qual é a função do Diagrama de Atividades?

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Diagrama de
Atividades 12
Referências
BRASSARD, M. Qualidade: ferramentas para uma melhoria contínua.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 1991.

CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês).


Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1992.

DELLARETTI FILHO. O. As sete ferramentas do planejamento da


qualidade. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de
Engenharia da UFMG, 1996.

IMAM. Produtividade e qualidade no piso de fábrica. São Paulo:


Instituto de Movimentação e Armazenagem de Materiais, 1989.

ISHIKAWA, K. TQC – Total quality control: estratégia e


administração da qualidade. São Paulo: IMC, 1986.

__________. Controle de qualidade total: à maneira japonesa. Rio de


Janeiro: Campus, 1993.

MEZOMO, J. C. Qualidade nas instituições de ensino: apoiando a


qualidade total. São Paulo: CEDAS,1993.

MIZUNO, S. Gerência para melhoria da qualidade, Rio de Janeiro:


LTC, 1993.

WERKEMA, M. C. C. Ferramentas da qualidade. Belo Horizonte:


Fundação Cristiano Ottoni, 1995.
SITES

< http://www.eesc.usp.br/sap/disciplinas/SAP5857/QFD_UFRGS-Apostila.pdf >.


< http://www.producao.ufrgs.br/adm/arquivos/22_qfd.ppt >.
< www.iem.efei.br/sanches/Ensino/pos%20graduacao/Ferramentas%20qualidade/
Aulas/apostila-R1.pdf - Resultado Adicional >.
< Ferramentas%20qualidade/Aulas/apostila-R1.pdf >.
< http://www.banasqualidade.com.br/imprime.asp?codigo=7348 >.
< http://www.eps.ufsc.br/disserta98/mattos/cap3.htm >.

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