Você está na página 1de 16

GUIA COMPLETO

PARA HOME STUDIO

Guia com equipamentos, técnicas de


produção e tudo que você precisa
saber sobre Home Studio!

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


AGRADECIMENTOS
Primeiramente, gostaria de agradecer por você ter baixado esse eBook
e ter se juntado a nossa comunidade do Planta do Áudio. A partir de
agora você receberá novidades, dicas e tutorias regularmente, e poderá
aproveitar tudo que o nosso site oferece.

O intuito desse livro é ajudar músicos, produtores e técnicos de som a


tirarem os melhores resultados possíveis de seus Home Studios, gastan-
do menos tempo e dinheiro com coisas que não são tão importante e
focando no que realmente importa. Meu principal objetivo com o Guia
Completo Para Home Studio é te mostrar técnicas e equipamentos que
abrirão novas portas e possibilidades criativas na hora de desenvolver
sua música.

Aproveite ao máximo esse material, e sinta-se a vontade para entrar em


contato comigo. Sugiro que para complementar esse material você
acesse o nosso site e dê uma olhada nos artigos sobre os mais variados
assuntos.

Felipe Bedani
www.planetadoaudio.com

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, a tecnologia nos trouxe milhares de novas possibilidades e facili-
dades, inclusive para o ramo de produção musical. Temos hoje no mercado uma
grande variedade de DAW (software para gravação e edição de áudio), plugins, micro-
fones, computadores, interfaces e periféricos em geral, para todos os bolsos e necessi-
dades. Porém, tantas opções assim, às vezes tiram o foco de desenvolver a música e os
resultados que realmente importam. Parece estranho não é? Mas já vou te explicar.

Muitas vezes, perdemos muito tempo discutindo sobre equipamentos, processamento,


procurando novos plug-ins, e as vezes nem temos uma real necessidade disso. No pro-
duto final os ouvintes não vão querer saber qual DAW você usou, quais plug-ins ,
microfones e nem nada disso. Claro que o uso de bons equipamentos influencia no
resultado do trabalho, porém antes de sair procurando milhares de opções de compres-
sores ou equalizadores, aprenda a usar de maneira correta os que você já possui, e após
algum tempo, quando aparecerem as suas demandas, você busca os plug-ins que vão
suprir suas necessidades.

Limite um pouco suas opções de equipamento, para que se concentre no que realmente
fará diferença no resultado final, por exemplo: ao invés de ficar se matando para escol-
her um microfone e discutindo sobre suas opções e respostas, escolha um e use esse
tempo escolhendo um bom lugar na sua sala para gravar os vocais, use esse dinheiro
comprando boas cordas, peles de bateria, bons cabos, um pop filter e caso você já tenha
tudo isso aí sim você vai procurar mais opções de microfones.

Estou dizendo isso porque nesse eBook, não vamos ficar discutindo sobre qual é o
melhor equipamento, o melhor plug-in e nem nada disso. Vamos falar sobre as coisas
“chatas”, mas que fazem a real diferença no seu trabalho.

Lembre-se: Opções em excesso desviam seu foco!

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


PROCESSOS
Dividiremos nosso estudo em duas categorias: Equipamento e Técnicas de Produção.

Equipamentos Técnicas de Produção:


- Computador/Software Gravação
-
- Interface - Edição
- Microfones - Mixagem/Masterização
- Complementos

EQUIPAMENTOS

#1 A escolha do computador e dos


softwares para o Home Studio
O primeiro passo na hora de montar seu Home Studio é escolher o seu computador. Se
você já tiver um, é uma escolha a menos que você terá que fazer, pode usar esse mesmo.
Caso queira um computador separado do seu de uso pessoal, você tem milhares de
opções que vão atender suas necessidades. Então deixe-me te ajudar com isso..

Escolha algo que seja familiar para você, é mais importante que você goste e se sinta
confortável no seu equipamento do que a marca dele.

Já conheci dezenas de produtores ao longo do


tempo, que fazem grandes trabalhos usando
tanto Mac quanto PC, por tanto, não será isso que
fará a diferença entre um grande trabalho e um
trabalho ruim. Se já está acostumado com Mac vá
de Mac, se está acostumado com PC vá de PC, os
dois são ótimos.

Meu único conselho é que você coloque o


máximo de memória RAM que conseguir, sem
titubear. Vá por mim, não vai se arrepender.

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


NOTEBOOKS - Trabalhar em notebooks não significa que você perderá desempen-
ho, muito pelo contrario, te trará uma portabilidade que eu particularmente não deix-
aria de lado, você poderá gravar em outros lugares, editar, ligar em telas maiores e etc.
Fará tudo que o Desktop faria e sendo portartil.

Escolha um computador e siga em frente,


não gaste demais, existem outras coisas mais
importantes do que uma super máquina pra
você que está começando.

SOFTWARE - Um dos fatores mais determinantes na hora de escolher o seu software


é o seu computador, se já escolheu o seu, vai ficar mais fácil. Isso porque o Logic e o
Digital Performer só funcionam no Mac, assim como o Sonar e o Audition só rodam em
PC, enquanto o Pro Tools, Cubase, Nuendo, Live, Reason e Studio One rodam em
ambos. Todos esses citados darão conta do recado para você.

Eu particularmente trabalho mais com o Nuendo e com Pro Tools. O Pro Tools por ser
o mais utilizado no mercado o que me traz mais compatibilidade em alguns trabalhos
que recebo e o Nuendo por ser meu preferido na hora de editar e mixar. Escolha o que
você se sentir mais confortável trabalhando, a maioria possuí as mesmas ferramentas e
no final do dia te darão o mesmo resultado.

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


#2 Escolhendo a sua Interface
de Áudio
A interface de áudio é o canal de entrada do áudio para o computador, transformando
o sinal analógico em sinal digital. É ela que nos possibilita captar o som dos nossos
instrumentos para o computador.

A maioria das DAW é compatível com qualquer marca de interface, o que nos leva a
uma lista interminável de opções de interfaces no mercado com uma ótima qualidade
de som. O fator determinante de qual você deve escolher é o numero de canais que
você quer gravar simultaneamente. Mas uma dica: NÃO COMPRE MAIS DO QUE
VOCÊ PRECISA. A menos que você vá gravar uma bateria, uma interface de 2 canais
te dará tudo o que você precisa.

Você precisa de pelo menos uma entrada de Mic com Phantom Power (que alimente
microfones condensadores) e uma entrada de line (para guitarras, teclados e etc), uma
saída estéreo e pelo menos uma saída de fone.

Eu, particularmente optaria por uma interface que tenha 2 canais Mic/Line, ou seja,
você poderá gravar tanto 2 microfones simultâneos quanto 2 instrumentos em linha.
Vou facilitar um pouco as coisas pra você e listar algumas das interfaces que eu já tra-
balhei e que tenho certeza de que darão conta do recado:

Focusrite Scarlet 2i2

Tascam US-200 USB

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


Presonus Audiobox Usb

Avid Fast Track Duo

Todas essas interfaces são de ótima qualidade de áudio e baixo ruído. É claro que
existem muitas outras opções no mercado, e você pode perder dias e dias pesquisando
sobre elas. Só estou tentando facilitar as coisas e te deixar com mais tempo para pensar
em coisas mais importantes.

Pré Amplificadores – Nesse tópico serei curto e grosso, A menos que você precise de
mais uma entrada de microfone para sua interface (caso ela tenha dois canais mas seja
apenas um MIC e outro LINE, você pode ligar o pré amplificador na entrada de line e
ter 2 entradas de MIC) não vale a pena gastar seu dinheiro com isso. A menos que você
tenha dinheiro sobrando e já tenha investido em todas as outras coisas muito mais
importantes do que isso, não vale a pena gastar em prés. Eles dificilmente te trarão mel-
horias consideráveis no som.

Se você está pensando em comprar um para dar aquele UP no som, caía fora. Vá por
mim, ficara desapontado. Existem outras coisas muito mais importando para você usar
seu tempo e seu dinheiro.

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


#3 Escolhendo seu Microfone
Obviamente é uma peça essencial no processo de gravação, e faz muita diferença no
seu som final. Mas por isso mesmo, as vezes podem te destrair muito do seu objetivo
final. Deixe-me te dar uma explicação básica sobre microfones e te mostro o porque
dessa distração...

Os dois tipos de microfones mais utilizados hoje em dia são os microfones condensa-
dores e os dinâmicos.

Os dinâmicos são ótimos para uso no palco, pois geralmente são bem direcionais e só
captam o que está bem na frente deles (excluindo toda a barulheira do palco), mas
também são aplicados vários usos para eles em estúdio, como na gravação de amplifi-
cadores de guitarra, baterias e vocais (até Michael Jackson já gravou com um SM58).
Além de tudo isso são microfones muito robustos e duráveis.

Já os condensadores são muito mais sensíveis, e utilizam uma tecnologia diferente para
transformar áudio em eletricidade. Por ter uma resposta de frequência mais abrangen-
te, que consegue captar muito mais detalhes e realismo para as gravações, são os carros
chefes da maioria dos técnicos de estúdio.

Existem diversas opções de microfones disponíveis no mercado, com preços que


podem variar de R$200,00 até R$10.000,00. Porém eu te digo que pra você que está
começando ou quer ter ótimos resultados sem ter um orçamento generoso, o ideal é
você investir em um bom microfone mas sem exagerar no preço, e que você consiga
investir em outros elementos que tanta diferença quanto na hora de captar um som.
Para facilitar um pouco as coisas, separei uma lista com alguns microfones que tem
ótimo custo beneficio, e que com certeza atenderão suas necessidades.

Behringer B1

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


M-Audio Nova MXL 990

Tenho certeza que todos esses microfones te darão um bom som. E o que eu te digo é
que você não pode ter preconceitos com marcas como existe por aí, e deve eliminar
todas as desculpas do porque você não consegue tirar um bom som do seu microfone.
Assim, ao invés de ficar se lamentando e querendo simplesmente trocar de microfone,
procure formas de melhorar o som com o que você tem, com tratamento acústico
básico, posicionamento de microfones, técnicas de microfonação, bons cabos, pedes-
tais, e prática de produção (experiência em estúdio). Isso sim te trará bons frutos, e aí
quando conseguir um microfone melhor, imagine o resultado que você conseguirá com
ele!!

#4 Complementos

Existem outros equipamentos que também são de extrema importância para seu Home
Studio, que merecem tanta atenção quanto os citados anteriormente. Invista em bons
cabos, isso trará uma melhora significativa em suas gravações, eliminando diversos
ruídos e melhorando a entrada do sinal no seu computador.

Um bom fone de ouvido e monitores de referência. Ter uma boa referência do que você
está gravando é tudo em um estúdio, é isso que te permitirá ouvir de verdade o que
está acontecendo, e aí sim você conseguirá melhorar suas gravações, suas microfon-
ações, mixagens e tudo mais. Hoje em dia, conheço muitos técnicos que gravam,
editam e mixam usando somente fones de ouvido (eu mesmo já fiz isso), por tanto, são
uma boa opção para orçamentos curtos.

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


Um bom pedestal, um ShockMount (ou aranha) e
um Pop Filter também te trarão melhorias consid-
eráveis. O ShockMount eliminará os ruídos de
movimentos da sala, por exemplo, se não estiver
usando um e der um passo na sala, o microfone
vai se mexer e gerar um ruído. Já o PopFilter
(Aquela telinha que colocamos na frente do
microfone) tem duas funções, a mais importante
é evitar que o ar que saí da boca na hora de cantar
se choque com o microfone e gere ruído, e a outra
função é de limitar a distância entre o vocalista e
o microfone.
POP FILTER

SHOCK MOUNT HEADPHONES

CABO XLR (MICROFONE) MONITOR DE REFERÊNCIA

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

#1 Gravação
Para podermos iniciar e entender o processo de gravação, precisamos voltar ao básico
da música, a sua essência. Na teoria é bem simples: Uma boa música, executada por
bons músicos, em bons instrumentos, com um bom microfone, com um bom posiciona-
mento, numa boa interface e um bom computador, sendo bem balanceada na mixa-
gem, com certeza será uma gravação de ótima qualidade.

Hoje em dia nós temos a possibilidade de


gravar um número ilimitado de takes em nossos
computadores, muito diferente de antigamente,
quando precisávamos gravar em fitas caríssi-
mas, limitando e muito o número de takes da
produção. Mas mesmo assim os artistas se
preparavam e conseguiam gravações incríveis
com dois ou três takes.

Explore ao máximo essa possibilidade, mas nunca perca esse senso de urgência por um
bom take. Tente limitar o numero de takes do artista, só para pressioná-lo a se preparar
melhor e já buscar a melhor performance logo de cara. As vezes, saber que pode gravar
quantos takes quiser pode trazer um comodismo ruim para o processo, e que vai te
atrasar muito no trabalho de captação e edição.

Conheço muitas pessoas que acham que a edição pode resolver qualquer coisa, porém
essa não é a ideia, A ideia não é ter 3 takes de cada coisa, gravados de qualquer jeito e
você achar que pode se virar e dar um jeito na hora da edição. Esse não é o caminho
certo.

Tenha em mente que você precisa registrar a melhor performance possível, logo na
gravação. Tente ao máximo chegar próximo ao resultado que você espera do final do
trabalho. Por isso, o que estou falando é que não interessa quantos takes você tem na
hora da edição, o que interessa é você conseguir apenas um que seja perfeito. Para isso,
grave parte por parte se precisar, tenha calma e seja caprichoso. Fazer música é uma
arte, não se esqueça disso.

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

#2 Edição
Imagina como era difícil editar áudio antigamente, no processo manual.. pois é, hoje
em dia com um simples toque no mouse você pode cortar, copiar, colar e se der errado
pode simplesmente desfazer tudo isso! São ferramentas que nos fazem até querer con-
certar o que não precisa ser mexido.

Essa é a parte do processo onde preparamos a música para a mixagem. É a hora de


acertar alguns deslizes de afinação no vocal, cravar alguns detalhes no groove bateria
e baixo, ajustar os cortes dos takes e simplesmente refinar o que já precisa ser gravado
muito próximo do que se deseja no resultado final do trabalho. Limpe os vazamentos
dos microfones, os metrônomos. Deixe tudo soando naturalmente e na hora que a
música toda começar a soar como uma coisa só, é a hora de passar para a próxima
etapa.
Como já foi dito antes, a edição não faz a
música. É só uma ferramenta para mel-
horar a sua música. A edição nunca pode
ser vista como a salvação de uma
gravação ruim. Você deve encontrar o
equilíbrio entre editar pouco e editar
demais, tirando o sentimento e a “vibe”
da música. As vezes a perfeição
matemática não significa a perfeição na
música, nunca se esqueça disso.

Porém para achar esse meio termo é necessário experiência, e sei disso por já ter feito
isso dezenas de vezes. Então para te dar um norte, faça algumas perguntas a si mesmo,
como por exemplo: Existem ruídos, metrônomos e cortes muito secos e abruptos na
musica? Tem alguma parte do vocal que precisa de alguma atenção especial na
afinação? A bateria e o baixo estão soando bem cravados juntos? Alguma edição pode
ser feita para melhorar a dinâmica da música?(como dobrar vocais nos refrôes, copiar
a melhor performance de um refrão nos demais,)

Fazendo essas perguntas, estará no caminho certo para uma boa edição.

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

#3 Mixagem
Essa é com certeza a parte mais divertida de todo o processo de gravação. É a hora de
transformar todas aquelas tracks gravadas e editadas e uma coisa só, uma música,
coesa e unificada.

Nos dias de hoje,nas DAWs que utilizamos, temos um número ilimitado de tracks e
plug-ins. Infelizmente algumas pessoas acham que precisam usar tudo isso na mixa-
gem para ter um bom resultado, o que não é verdade. Para entendermos melhor sobre
esse processo, vamos voltar á essência da mixagem.. O que é realmente uma mixagem?
O que é uma boa mixagem?

Na minha visão, e depois de refletir sobre


isso ao longo do tempo, a mixagem para
mim é a hora em que você tranforma as
tracks gravadas separadamente em uma
coisa só, portanto pra mim é a hora de
fazer as coisas soarem bem juntas,
criarem uma coesão, e ajudar a aflorar o
sentimento que a musica quer passar.

Na hora que um ouvinte escuta sua musica, ele não vai querer saber os plug-ins que
você usou, nem seus parâmetros de compressão, ou o tipo de reverb. Agora imagine,
20 ou 30 anos atrás, os produtores geralmente utilizavam seus consoles analógicos de
24 ou 32 canais, e todos os efeitos disponíveis eram provenientes de periféricos exter-
nos. Ou seja, eles sempre tiveram um limite de equipamente para utilizar. E como esses
caras conseguiram ainda assim fazer algumas das melhores mixagens vistas até hoje?

Em uma entrevista que eu vi do Andy Wallace (já produziu Guns N Roses, Foo Fight-
ers, Nirvana, Slayer) e ele raramente fala sobre o equipamente que ele usa em suas mix-
agens, ele diz que não gosta de ficar discutindo sobre isso e que isso não é o que real-
mente faz a diferença no final. E o que ele diz que mais me chamou a atenção, foi que
em todos os trabalhos dele, ele usa somente o equalizador e o compressor do próprio
console de mixagem. Sei que você deve estar pensando: “Claro, o cara mixa num con-
sole de 200.000,00 reais, vai querer usar mais o que?!?”. Mas esse não é o ponto, o ponto

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


TÉCNICAS DE PRODUÇÃO
é que ele define o que vai usar, aprende tudo sobre ele, e consegue tirar o melhor som
daquilo. Antes de querer inventar qualquer coisa, ele domina o uso dessas ferramentas.
Portanto, a primeira dica que eu deixo para a hora de você mixar, é que você não fique
se prendendo e perdendo seu tempo pensando em quais plug-ins você vai usar, e sim,
pensando em como usar o que você tem da melhor maneira possível.

Faça todas as equalizações necessárias, limpando as frequências indesejadas e eviden-


ciando as desejadas.Trabalhe bem o PAN e abra espaço da mix para todos os elemen-
tos, comprima bem tudo que achar necessário, aplique os efeitos de ambientação e
principalmente trabalhe bem os volumes, nada fará tanta diferença em suas mixagens
como um bom balanceamento dos volumes das tracks. Para ajuste fino dos volumes e
PAN, trabalhe com a Automação.

E o mais importante de tudo isso, escute bem o seu trabalho. Feche os olhos e realmente
escute a música. Isso parece meio óbvio, mas as vezes nós apenas vemos o que precisa
ser mudado, Temos que nos desapegar um pouco da mixagem que vemos na tela, por
exemplo: não importa que o compressor pareça estar comprimindo o bastante se
quando ouvimos parece que está faltando compressão. O que realmente importa é o
que ouvimos, e não o que vemos.

Não se prenda a padrões, presets e regras baratas. Procure o melhor som pra você. Isso
é o que realmente importa. E para isso, procure entender bem as ferramentas que você
possuiu.

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com


O processo de criação de uma música é extremamente subjetivo, pois é uma arte. O
ponto desse livro é abrir caminho para novas ideias e compartilhar conhecimentos
entre os profissionais da área e entusiastas.

Nosso site tem o mesmo propósito, e por isso temos como intuito principal ajudar os
mais novos na área, e abrir espaço para discussão sobre quaisquer assunto relaciona-
do. Por isso deixo aqui meu email pessoal caso queiram entrar em contato direto
comigo. Estarei sempre disposto ao dialogo.

Mantenha-se ligado em nosso site, e confira sempre as novidades que surgirem.


Tenho certeza de que chegou até esse ponto do livro, todo o material colocado no site
será de seu interesse também.

Muito Obrigado pela Atenção.

Felipe Bedani
www.planetadoaudio.com

© Felipe Bedani 2014 - www.planetadoaudio.com

Você também pode gostar