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Materiais de Construção Mecânica

Leone Jagiello
Formação acadêmica

• Ensino Médio - Escola Estadual de Educação Básica Maestro Francisco

Manuel da Silva Fev-2009/Dez-2012;

• Moldador de Plástico por Injeção - SENAI - Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial Aprendizagem Fev-2012/Dez-2012;

• Técnico em Fabricação Mecânica SENAI - Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial Fev-2013/Dez-2014;

• Engenharia Mecânica - UNIVILLE Universidade da Região de Joinville

Jun-2015/Jun-2020
Experiência Profissional

• Estagiário - Vama Industrial;

• Ferramenteiro - Vama Industrial;

• Estagiário - Laboratório de Pesquisa e desenvolvimento Hidráulico –

Docol Metais Sanitários;

• Técnico - Laboratório de Pesquisa e desenvolvimento Hidráulico – Docol

Metais Sanitários;

• Engenheiro de Tecnologia - Laboratório de Pesquisa e desenvolvimento

Hidráulico - Docol Metais Sanitários.


Materiais de Construção Mecânica
Sumário
• Materiais de Construção Mecânica

• Metais Ferrosos e não ferrosos


Conceitos;
Obtenção;
Características, propriedades e aplicações;
Formas comerciais.

• Não Metais
Poliméricos (características, propriedades e aplicações);
Naturais (características, propriedades e aplicações);
Compósitos (características, propriedades e aplicações);
Cerâmicos (características, propriedades e aplicações).
Introdução

O átomo, que não dá para a gente ver nem com um microscópio, determina se o
material é aço, plástico, madeira ou ar.
Estabelece a maneira como cada material se comporta na natureza e também
como ele “funciona” diante dos processos de fabricação e da utilização do dia-a-
dia.
Introdução
O conhecimento dos fatores que governam as propriedades dos materiais é
importante para o profissional da indústria metalmecânica, cuja função é produzir
materiais e peças com propriedades que atendam às mais diversas aplicações e
solicitações de uso.

Esses fatores estão relacionados com a estrutura geral do átomo que, no final,
diferencia um material do outro. Sabendo isso, é possível prever o que vai
acontecer quando um material é aquecido, resfriado, dobrado, esticado, torcido,
lixado, cortado. Ou seja, tudo o que você faz quando quer fabricar qualquer
coisa.
Introdução
• Átomo;
• Moléculas;
• Polímeros;
• Estrutura cristalina.
Introdução
• Aonde começou?

• Grego chamado Demócrito (foi um dos primeiros a descobrir que toda matéria é
composta de pequenas partículas, assim chamando essa pequenas partículas de
‘átomos’’.
• A palavra ‘’átomo’’ vem do grego e significa indivisível.
• Então podemos definir como um átomo, uma partícula tão pequena que não
podemos dividi-la.
• Hoje em dia sabemos que o átomo é composto por partículas menores, mas
naquele tempo foi o maior avança sobre o assunto.
• Os estudos de Demócrito foi a base para a química.
• No inicio do século XIX, químico inglês Jonh Dalton estabeleceu sua teoria atômica,
e 60 anos depois surgiu a primeira classificação geral dos elementos químicos.
• Em seguida surgiu a famosa tabela periódica.
Introdução
• Quando o átomo é dividido em partículas, ele libera grande quantidade de energia.

• Foi esse conhecimento que permitiu a criação da bomba atômica, cuja explosão é
resultado de uma divisão do átomo.

• A tabela periódica reúne, em grupos, elementos que têm propriedades químicas e


físicas (mecânicas, magnéticas e elétricas) semelhantes.

• Conhecer as leis que comandam essas partículas permite, pois, explicar porque
alguns materiais são mais resistentes ou mais frágeis que outros.
Introdução
• Tudo é formado por átomos;

• Determina o tipo de material (aço, madeira, alumínio, cobre, plástico);

• Leis para determinação de resistências mecânicas;

• Prever o funcionamento correto dos equipamentos;


Introdução
• Tabela periódica;
• Na área mecânica, o profissional deve saber que todos os matérias são formados
de átomos;
• É os átomos são formados por varias partículas;

Das principais partículas que nos interessa;


• Prótons;
• Elétrons;
• Nêutrons
Introdução
Das principais partículas que nos interessa;
• Prótons;
• Elétrons;
• Nêutrons

• Como é constituído um átomo?


O átomo é constituído por um núcleo, onde estão os prótons e nêutrons, os prótons
são partículas carregadas positivamente e os nêutrons são partículas estáveis
(nêutrons não possuem maiores influencias nas propriedades físicas e químicas dos
elementos mais comuns), e os elétrons são carregados negativamente giram ao redor
do núcleo.
Introdução
• Como é a atividade de um átomo metálico.
• As orbitas são arranjadas (arrumadas em até 7 camadas em torno do núcleo
“núcleo esse que estão os prótons e nêutrons’’);
• Os elétrons giram nessas camadas em torno do núcleo;

• A ultima camada é chamada de camada de valência.


Introdução
• Para que um átomo seja estável a ultima camada deve ter 8 elétrons nessa camada.
• Em muitos casos isso não acontece;

• E como fazer para se tornar estáveis?

Os átomos se combinam com outros átomos


Cedendo, recebendo ou compartilhando elétrons.
Introdução
• Para que um átomo seja estável a ultima camada deve ter 8 elétrons nessa camada.
• Em muitos casos isso não acontece;

• E como fazer para se tornar estáveis?

Os átomos se combinam com outros átomos


Cedendo, recebendo ou compartilhando elétrons.
Introdução
• E como fazer para se tornar estáveis?

Os átomos se combinam com outros átomos


Cedendo, recebendo ou compartilhando elétrons.

É quando os átomos compartilham elétrons ocorre a ligação covalente

O que é ligação covalente?

O termo ligação covalente representa uma forma de ligação química entre átomos em
que há o compartilhamento de elétrons entre eles, possibilitando, assim, que ambos
alcancem a estabilidade química. É fundamental destacarmos aqui que não há
transferência de elétrons, existe apenas o compartilhamento.
Introdução
• E como fazer para se tornar estáveis?

Os átomos se combinam com outros átomos


Cedendo, recebendo ou compartilhando elétrons.

É quando os átomos compartilham elétrons ocorre a ligação covalente

O que é ligação covalente?

O termo ligação covalente representa uma forma de ligação química entre átomos em
que há o compartilhamento de elétrons entre eles, possibilitando, assim, que ambos
alcancem a estabilidade química. É fundamental destacarmos aqui que não há
transferência de elétrons, existe apenas o compartilhamento.
Introdução
• E como fazer para se tornar estáveis?
• Lewis propôs o conceito das ligações covalentes, em que um par de elétrons é
compartilhado entre dois átomos. O modelo desenvolvido por ele consiste na
representação das ligações covalentes em uma molécula ou íon por traços que
conectam dois elementos, ou seja, o par de elétrons compartilhado, e pontos
representando os outros elétrons da camada de valência.

H - Hidrogênio
F - Flúor
Introdução
• E como fazer para se tornar estáveis?
• Dióxido de carbono, duas ligações duplas;

O – Oxigênio
C - Carbono
Introdução
• E como fazer para se tornar estáveis?
• Água H2O;
Introdução
• E como fazer para se tornar estáveis?

Os átomos se combinam com outros átomos


Cedendo, recebendo ou compartilhando elétrons.

• Quando um átomo cede definidamente um elétron da sua ultima camada é


chamada de ligação iônica.

• O cloreto de sódio é um exemplo bem pratico.


Introdução
• E como fazer para se tornar estáveis?

Os átomos se combinam com outros átomos


Cedendo, recebendo ou compartilhando elétrons.

• Por ultimo temos a ligação metálica, nesta ligação os elétrons podem se mover
livremente dentro da estrutura metálica, eles formam uma nuvem eletrônica, os
íons positivos e a nuvem eletrônica negativa originam as forças de atração que
ligam os átomos de metal entre si
Introdução
• O que mantem os átomos do metais unidos?
São unidos pelas forças de atração atômica

Como em uma pilha de laranja (se repete em todo o material)

São as forças de atração e repulsão entre


partículas carregadas eletricamente. Em um
material sólido, na temperatura ambiente, as
forças de atração predominam e os átomos se
organizam de acordo com uma configuração
fixa.
Introdução
• Varias pilhas formam a estrutura cristalina.
Em muitas casos essa estrutura controla a forma externa do cristal de quartzo

A estrutura atômica é a estrutura que contém os átomos, podendo ser cristalina ou


amorfa.

A estrutura cristalina é uma estrutura molecular organizada, onde os átomos se


organizam a partir de um padrão que repete continuamente ao longo do material.

É O QUE DA FORMA 3D...


Introdução
• Estrutura cristalina cúbica de face centrada (CFC);

• Os átomos se tocam ao longo das diagonais das faces do cubo (direções


supercompactadas).
Introdução
• Estrutura cristalina cúbicade corpo centrado (CCC);

• Os átomos se tocam ao longo da diagonal do cubo.


Introdução
• Estrutura cristalina hexagonal compacta (HC);

• É representada por um prisma com base hexagonal, com átomos na base e topo e
um plano de átomos no meio da altura do prisma.
Introdução
• Sistemas de deslizamento;

• Os metais com estruturas CFC e CCC possuem um número relativamente grande de


sistemas de deslizamento, são bastantes dúcteis.

• Enquanto que metais com estrutura HC possuem poucos sistemas de


deslizamento, são geralmente frágeis.

• Um material dúctil é aquele que pode ser alongado, flexionado ou torcido,


sem se romper. Ele admite deformação plástica permanente, após a deformação
elástica.
• Um material frágil rompe-se facilmente, ainda na fase elástica.
Introdução
• Contornos de grão;

• São as imperfeições superficiais que separam cristais de diferentes orientações,


num agregado policristalino;

• Existe um desalinhamento dos átomos na transição da orientação cristalina de um


grão para outro grão adjacente;
Introdução
• Contornos de grão;

• Ao estudar os metais e suas propriedades, você também ouvirá falar de defeitos


cristalinos;

• Esses defeitos, que se formam na maioria das vezes durante o processo de


fabricação, surgem na forma de contorno dos grãos, por exemplo.

• Durante o processo de solidificação de qualquer metal, a formação dos cristais se


inicia em diversos pontos ao mesmo tempo. Nos locais onde esses cristais se
encontram, forma-se uma área de transição com átomos que não pertencem a
nenhum dos cristais.

• Na região dos contornos dos grãos, a deformação é mais difícil, pois os planos
cristalinos são interrompidos, dificultando o deslizamento. Por isso, a ruptura de
um metal, na maioria dos casos, acontece no contorno do grão.
Propriedades
• Materiais metálicos ferrosos e não-ferrosos;

• Materiais não-metálicos naturais e sintéticos.

• Essa divisão entre metálicos e não-metálicos está diretamente ligada às


propriedades desses materiais.
• Assim, os materiais metálicos apresentam plasticidade, isto é, podem ser
deformados sem se quebrarem e conduzem bem o calor e a eletricidade.
• A condutividade tanto térmica quanto elétrica dos metais está estreitamente ligada
à mobilidade dos elétrons dos átomos de sua estrutura.
• Os não-metálicos, por sua vez, são - na maioria dos casos - maus condutores de
calor e eletricidade.
Propriedades
Propriedades
• O que não podemos esquecer é que cada uma delas está relacionada à natureza
das ligações que existem entre os átomos de cada material, seja ele metálico ou
não-metálico. Para tornar nosso estudo mais fácil, as propriedades foram reunidas
em grupos, de acordo com o efeito que elas causam.
Propriedades
• Mecânicas • Térmicas
Ductilidade; Calor Específico;
Dureza; Calor Latente de Fusão;
Limite de resistência a tração; Condutividade Térmica;
Limite de escoamento; Expansão Térmica;
Módulo de Elasticidade; Ponto de Fusão.
Resiliência e Tenacidade;
Resistência à Fadiga; • Físicas
Resistência ao Impacto; Densidade
Resistência à Fluência. • Elétricas
Condutividade
• Químicas Resistividade
Resistência à corrosão
Aos ácidos
Às soluções salinas.
Propriedades - físicas
• As propriedades mecânicas aparecem quando o material está sujeito a esforços de
natureza mecânica.
• Isso quer dizer que essas propriedades determinam a maior ou menor capacidade
que o material tem para transmitir ou resistir aos esforços que lhe são aplicados.
• Essa capacidade é necessária não só durante o processo de fabricação, mas
também durante sua utilização.
• Do ponto de vista da indústria mecânica, esse conjunto de propriedades é
considerado o mais importante para a escolha de uma matéria-prima.
Propriedades - físicas
• Dentre as propriedades desse grupo, a mais importante é a resistência mecânica.
• Essa propriedade permite que o material seja capaz de resistir à ação de
determinados tipos de esforços, como a tração e a compressão.
• Ela está ligada às forças internas de atração existentes entre as partículas que
compõem o material.
• Quando as ligações covalentes unem um grande número de átomos, como no caso
do carbono, a dureza do material é grande.
Propriedades - físicas
• Curva do ensaio de tração genérica;

• Yield: limite elástico


• Strain hardening: encruamento
• Ultimate tensile strength (UTS): tensão de ruptura
• necking: fratura
Propriedades - físicas
Propriedades - físicas
• Dureza;

• A propriedade de dureza expressa apenas uma propriedade superficial do corpo de


prova devido à natureza de sua conceção. É, na realidade, uma medida de
resistência à penetração de uma ponta (esférica, cônica ou piramidal constituída de
material duro) oferecida pelo material do corpo de prova. Essa propriedade é de
particular interesse para:

1. Se avaliar a resistência ao desgaste do material (que é uma propriedade


dependente da superfície do corpo);
2. Para se medir o grau de endurecimento superficial por tratamento térmico;
3. Para estimar aproximadamente a resistência mecânica em geral do material do
corpo de prova na medida em que as caraterísticas mecânicas de sua superfície
são representativas também das caraterísticas de todo o material do corpo
Propriedades - físicas
• Resiliência;

• É a propriedade que um material que absorva muita energia por unidade de


volume em regime elástico tem. Particularmente importante para elementos
elásticos.
Propriedades - físicas
• Tenacidade;

• É a energia total por unidade de volume de material necessária para provocar a sua
fratura.
Propriedades - físicas
• Deformação elástica e plástica;

• Em uma escala atômica, a DEFORMAÇÃO ELÁSTICA macroscópica é manifestada


como pequenas alterações no espaçamento interatômico e na extensão de ligações
interatômicas.
• Para a maioria dos materiais metálicos, as deformações elásticas ocorrem até
deformações de ~ 0,5%.
• Quando as deformações ultrapassam o limite de proporcionalidade, a relação entre
a tensão e a deformação deixa de ser linear (lei de Hooke), produzindo-se
deformação permanente, a chamada DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. Curva Tensão-
Deformação.
• Na prática, muitas vezes, é difícil definir a posição do ponto P com precisão. Como
consequência, geralmente se define uma TENSÃO LIMITE DE ESCOAMENTO (LE)
como sendo a tensão necessária para se produzir uma pequena quantidade de
deformação plástica.
Propriedades - físicas
• Deformação elástica e plástica;
Propriedades - físicas
• Resistência à Fadiga;

• As falhas de componentes metálicos em serviço decorrem, na maioria das vezes,


devido à fadiga provocada pelas solicitações cíclicas. A fratura por fadiga apresenta
características frágeis e é influenciada por diversos fatores como:

• Pontos de concentração de tensões;


• Temperatura;
• Presença de meios corrosivos;
• Tensões residuais e outros que dependem das condições de projeto e de fabricação
da peça e do meio ambiente. Os resultados dos ensaios de fadiga realizados em
corpo de prova constituem apenas uma indicação do comportamento em serviço
do material desse corpo que depende também de muitos fatores não
representados nos ensaios deflexão-rotativa, flexão alternada e tração-
compressão.
Propriedades - físicas
• Resistência à Fadiga;

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energia-activity-6782277936121712640-
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Propriedades - físicas
• Encruamento;

• É quando o material tem o seu endurecimento por deformação plástica.


Propriedades - físicas
• Vazamento;

• É o enchimento do molde com metal líquido.


Propriedades - físicas
• Viscoelasticidade;

• É a propriedade de materiais que exibem comportamento viscoso e elástico ao


sofrerem deformação. Portanto um material viscoelástico é como uma mistura de
mel e borracha. Ao ser deformado as moléculas arrastam-se umas sobre as outras
como as de um fluido, com o tempo, mas ao ser libertado, elas voltam um pouco
para trás como se o mel possuísse alguma elasticidade.
Propriedades - físicas
• Fluência;

• A fluência (creep) é a tendência para um material sujeito a uma tensões inferiores


a 𝜎𝐸 se ir deformando ao longo do tempo. Ocorre como resultado da exposição
prolongada a tensões. A velocidade de fluência geralmente aumenta com o
aumento da tensão e da temperatura a que está o material. Este efeito geralmente
torna-se notável para Tª > 30%Tªf para metais e > 40-50% Tªf para cerâmicos.
Relacionado com a propriedade de viscoelasticidade.
Propriedades - físicas
• Densidade;

• Se você colocar dois cubos maciços do mesmo tamanho, sendo um de chumbo e


um de plástico, em uma balança de dois pratos, será fácil perceber a propriedade
sobre a qual vamos falar. Certamente, o prato com o cubo de chumbo descerá
muito mais do que o prato com o cubo de plástico. Isso acontece porque o chumbo
é mais denso que o plástico. Em outras palavras, cabe mais matéria dentro do
mesmo espaço. Essa propriedade se chama densidade.

• Ela é obtida pela razão entre a


massa e o volume do corpo e é
medida em kg/m3 no Sistema
Internacional de Unidades (SI).
Propriedades - físicas
• As propriedades térmicas;

• As propriedades térmicas determinam o comportamento dos materiais quando são


submetidos a variações de temperatura.
• Isso acontece tanto no processamento do material quanto na sua utilização. É um
dado muito importante, por exemplo, na fabricação de ferramentas de corte, da
qual você vai ouvir falar neste curso.
• As velocidades de corte elevadas geram aumento de temperatura e, por isso, a
ferramenta precisa ser resistente a altas temperaturas.
Propriedades
• As propriedades térmicas;

• O ponto de fusão é o primeiro de nossa lista. Ele se refere à temperatura em que o


material passa do estado sólido para o estado líquido.
• Dentre os materiais metálicos, o ponto de fusão é uma propriedade muito
importante para determinar sua utilização. O alumínio, por exemplo, se funde a
660ºC, enquanto que o cobre se funde a 1.084ºC.
Propriedades - físicas
• As propriedades térmicas;

• O ponto de ebulição é a temperatura em que o material passa do estado líquido


para o estado gasoso. O exemplo mais conhecido de ponto de ebulição é o da água
que se transforma em vapor a 100ºC.
Propriedades - físicas
• As propriedades térmicas; dilatação térmica

• Essa propriedade faz com que os materiais, em geral, aumentem de tamanho


quando a temperatura sobe. Por causa dessa propriedade, as grandes estruturas
de concreto como prédios, pontes e viadutos, por exemplo, são construídos com
pequenos vãos ou folgas entre as lajes, para que elas possam se acomodar nos dias
de muito calor. O espaço que existe entre os trilhos dos trens também tem essa
finalidade.
Propriedades - químicas
• As propriedades químicas;

• São as que se manifestam quando o material entra em contato com outros


materiais ou com o ambiente.
• Elas se apresentam sob a forma de presença ou ausência de:
• Resistência à corrosão,
• Aos ácidos,
• Às soluções salinas.
• O alumínio, por exemplo, é um material que, em contato com o ambiente, resiste
bem à corrosão. O ferro na mesma condição, por sua vez, enferruja, isto é, não
resiste à corrosão.
Propriedades - elétricas
• Condutividade elétrica;

• Todos os metais, como já vimos nesta lição, são bons condutores de eletricidade,
ou seja, a condutividade elétrica é uma das propriedades que os metais têm.
• Os fios elétricos usados em sua casa são de cobre, um metal que é um excelente
condutor de eletricidade.
Propriedades - elétricas
• Resistividade;

• A resistividade, por sua vez, é a resistência que o material oferece à passagem da


corrente elétrica. Essa propriedade também está presente nos materiais que são
maus condutores de eletricidade. Para que você não leve choque, os mesmos fios
elétricos de sua casa são recobertos por material plástico, porque esse material
resiste à passagem da corrente elétrica.

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