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ASM: Metalurgia é a ciência que estuda com produzir metais ou ligas metálicas com uma
estrutura eu atenda as propriedades mecânicas necessárias.
METAIS
Foram descobertos mais ou menos em 5000 a.C. O ferro fundido foi e, 1500 e as ligas de aço
em 1900.
Polímeros em 2010 junto com os materiais cerâmicos.
Possuem Elétrons não ligados a átomos em particular, formando uma nuvem de elétrons.
São formados por mais de um tipo de material, Exemplo: Fibra de vidro incorporada co
polímeros.
Um compósito reúne as características dos seus componentes, ou seja, tem propriedades dos
dois ou mais materiais constituintes como no exemplo dado acima. O compósito terá a
resistência do vidro e a flexibilidade do polímero.
Principal aplicação: Equipamentos e Tubulações fabricados com PRFV (Plástico reforçado com
Fibra de Vidro)
SEMICONDUTORES:
BIOMATERIAIS:
SUBCLASSIFICAÇÃO DA METALURGIA.
Metais não ferrosos: Liga de Cobre/Bronze (Cu/Sn), Latão (Cu/Zn), Ligas de Alumínio e Ligas
de Níquel.
Metalurgia dos compostos Intermetálicos: Widea Carboneto de Tungstênio (WC)
ESTRUTURA ATÔMICA
ÁTOMO:
É formado por um Núcleo pequeno composto por Prótons e Nêutrons, circundados por
Elétrons em movimento.
Um mesmo elemento químico terá sempre o mesmo numero de prótons, mas o número de
nêutrons pode variar. Assim o mesmo elemento pode ter átomos com massas atômicas
diferentes, chamadas de Isótopos.
Obs: Os metais tem menos do que 4 elétrons na sua Camada de Valência, portanto eles tem
tendência a perder elétrons pra se unirem a outros elementos químicos.
Quando dois átomos se aproximam, existe entre eles uma força de ligação que promove a
união desses átomos.
Essa força de ligação é a força resultante de duas outras existentes, em todo átomo há força
atrativa e repulsiva.
FORÇA ATRATIVA: Força natural que tende a aproximar para se unirem e reduzir sua energia.
FORÇA REPILSIVA: Força gerada pelos elétrons da Camada de valência que tentam promover
o isolamento do átomo.
Todos os metais têm:
A maioria dos metais tem: Alta temperatura de fusão, Estado sólido em temperatura
ambiente e Boa condutibilidade térmica.
A maioria dos metais: Reagem a meios ácidos, Reage com água formando óxidos hidróxidos,
Forma cátions em solução aquosa.
Estruturas formadas pelo mesmo tipo de átomo são chamadas de (Retículos) porque todas as
posições estão alinhadas.
Os metais têm uma estrutura onde os átomos dos elementos químicos estão arrumados de
maneira repetitiva nas três dimensões (Estrutura Cristalina).
É possível definir uma célula que se repete na estrutura. Essa célula é caracterizada pelas suas
faces A, B e C, chamadas de Estrutura de Bravais.
DIREÇÕES CRISTALOGRÁFICAS:
As direções cristalográficas são representadas por três números inteiros, definidas pela célula
unitária, com as coordenadas (x, y, z), como origem no ponto de encontro, chamados Índices
de Miller e são vetores com alvo e origem.
A direção cristalográfica é um vetor entre dois pontos, alvo e origem, com as coordenadas x,
y, z, medidos, nos termos da célula unitária a, b, c.
Os três índices são separados por vírgulas e colocados entre colchetes. Ex. [1, 1, 0].
Diminuição: [1, 1, 0]
1) Coordenadas do Alvo.
2) Coordenadas da origem.
IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS:
A estrutura cristalina não tem uma ordem perfeita dos seus átomos, toda estrutura cristalina
contém um grande número de defeitos ou imperfeições, o que se chama de Defeitos
Cristalinos.
IMPUREZAS:
É impossível um metal puro formado por apenas um tipo de átomo, impurezas sempre estarão
presentes.
Os metais utilizados no cotidiano não são puros, são Ligas, onde átomos diferentes são
adicionados intencionalmente para conferir características desejadas ao material, como:
Aumento da Resistência Mecânica, Melhora da Tenacidade, Maior Resistência à Corrosão,
etc.
SOLUTO: átomos do elemento químico que aparece em menor quantidade na solução podem
ser chamados de átomos introduzidos. Analogia com uma Solução Líquida: Água e Álcool
formam uma solução líquida após serem misturados.
A quantidade de átomos de soluto que podem ser absorvidos na estrutura do solvente tem um
limite, esse limite é chamado de Limite de Solubilidade do Solvente.
4) A dissolução será maior quando a valência do átomo solvente for menor do que do soluto.
Seguindo as Regras de Hume-Rothery, pode-se dizer que: Átomos muito pequenos tendem a
formar SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL. São: H, N, C e B.
*Obs: O Oxigênio e o Flúor formam composto com os metais, em vez de se dissolver neles. O
oxigênio forma Óxidos e o Flúor Fluoretos.
Exemplos de solubilidade de solução sólida: Ligas formadas por latão (Cobre/ Zinco),
(Cobre/Estanho), (Bronze)
1) Raio atômico do Cobre: 0,128 mm, e o Raio atômico do Zinco: 0,125 mm – diferença de 2%
menor do que 15% .
Exemplo Prático: Qual a concentração de Ferro no aço carbono, formulado com: 5 Kg de Fe; 3
g de C; 55g de Mn; 8 g de Si; 2 g de P; 1,6 g de S.
DISCORDÂNCIAS:
Quando se introduz no cristal um plano extra. Costuma ser representada por um “T” invertido,
“Ʇ” b: vetor de Burgers Indica a direção de compactação do cristal e tem a magnitude igual a
um espaço interatômico.
(a) Um cristal perfeito.
(c) O vetor Burgers (b) equivale à distância necessária para fechar o contorno formado pelo
mesmo número de átomos ao redor da discordância de aresta.
Discordância formada por uma tensão de cisalhamento aplicada no metal para produzir uma
distorção de uma parte do reticulado cristalino.
Superfície dos Metais: Os átomos da superfície dos metais não têm todas as suas ligações
químicas realizadas o que gera uma energia superficial que possibilita os metais interagirem
com o meio ambiente.
Os átomos da superfície dos metais têm maior nível de energia, porque não realizaram todas
as ligações que poderiam.
CONTORNOS DE GRÃOS: são defeitos interfaciais que separam grãos de um cristal que
possuem orientações cristalográficas diferentes em materiais policristalinos.
No contorno de grão ocorre uma mudança de orientação cristalina entre os grãos vizinhos. O
contorno de grão possui a largura equivalente à distância de apenas alguns átomos.
MACLA e CONTORNO DE MACLA: são regiões do metal onde o contorno de grão separa dois
grãos com estrutura cristalina espelhada. Nesses casos o Contorno de grão é chamado de
“Contorno de Macla”.
Quando o Metal está fundido, no estado líquido os átomos que formam o metal estão
separados e distribuídos em uma solução líquida.
No Resfriamento o metal inicia um processo de solidificação em locais aleatórios do líquido,
esses pontos onde inicia a solidificação, são chamados de nucleação do estado sólido.
A formação do metal sólido tem início simultaneamente em vários pontos do líquido com a
ligação entre os átomos formando estruturas cristalinas que crescem em uma determinada
direção. Essa área do metal com a mesma direção é chamada de grão.
Após algum tempo de crescimento essas estruturas nucleadas em diversos locais do líquido
vão se encontrar, formando os contornos de grãos.
EXAMES MICROSCÓPICOS
Para uma boa observação Metalográfica é necessária uma superfície polida, sem riscos e
espelhada. A preparação da superfície pode ser obtida pela aplicação de lixas e abrasivos
aplicados manualmente ou com máquinas específicas ou através de limpeza química.
Após a limpeza a superfície do metal é submetida a um ataque químico. A reatividade dos
grãos e contornos de grãos depende da orientação cristalográfica.
Defeitos também terão reatividade diferente.
MICROSCOPIA ÓTICA: tem como base o reflexo da superfície do metal a incidência de luz. Os
contrastes observados na imagem são conseqüência de reflexões diferentes da superfície do
metal.
➢ Tamanho de grão;
Para que ocorra a Difusão é necessário que exista uma lacuna e que o átomo tenha energia
suficiente para romper as ligações com os átomos vizinhos. Essa energia é fornecida pelo
aquecimento e depende diretamente da temperatura.
Quando uma liga metálica é aquecida existe uma tendência da movimentação de átomos de
um elemento químico de regiões com maior concentração para outras de menor
concentração. Os dois mecanismos mais aceitos de como ocorre à difusão são a Difusão por
Lacuna e a Difusão Intersticial.
Difusão por Lacuna ou Substitucional: essa difusão só ocorre quando existem lacunas
disponíveis no reticulado cristalino e uma pequena distância a ser percorrida pelo átomo até
a lacuna.
Difusão Intersticial: os átomos migram de uma posição intersticial para outra que esteja
vazia.
Esse mecanismo e típico de impurezas formadas por átomos pequenos em posição intersticial,
como: H, C, O, N.
DEFORMAÇÕES NOS METAIS
Assim como outros materiais, quando submetidos a uma carga de tração, os metais podem ser
deformados Elasticamente e Plasticamente. Com
tensões menores ocorre a deformação Elástica, e a partir do chamado “Limite de
Escoamento”, o metal inicia um processo de deformação Plástica.
ENSAIOS DE DUREZA
Os ensaios de dureza mais utilizados são: Ensaio Rockwell; Ensaio Brinell e Ensaio Vickers
(microdureza).
Ensaio Rockwell (HR): é considerado o ensaio mais simples de dureza, pois não requer
habilidade especial. A escolha do penetrador e da carga a ser utilizada permitiu a medição de
dureza em todas as ligas metálicas.
Podem ser usadas esferas de aço endurecidas com diâmetros de 1/16, 1/8, ¼ e ½ polegadas
ou um penetrador cônico de diamante, para materiais mais duros. A dureza é determinada
pela diferença na profundidade de penetração que resulta da aplicação de uma carga inicial de
10 Kg seguida por uma carga principal maior de 60, 100 ou 150 Kg.
Para a Dureza Rockwell Superficial, aplicada mais para medir durezas de revestimentos, a carga
inicial é de 3 Kg e as principais cargas são de 15, 30 e 45 Kg.
Exemplos de valores de dureza Rockell: 80 HRB: significa uma dureza de Rockell 80 na escala
B; 60 HR 30 W: significa uma dureza superficial de 60 na escala 30 W.
Como os metais são formados por grãos, cada grão tem sua orientação cristalina para
escorregamento.
GRÃOS EQUIAXIAIS: são cristais que possuem dimensões aproximadamente iguais em todas
as direções. Essa estrutura simétrica é comum em materiais Policristalinos, onde diversos
grãos individuais se desenvolvem de maneira equilibrada, sem uma direção dominante de
crescimento.
Material policristalinos tem, portanto, maior resistência a deformação do que os
Monocristalinos.
As deformações podem ocorrer também com a formação de Maclas em metais com estrutura
CCC ou HC a baixas temperaturas e com impacto, condições em que o escorregamento é mais
difícil.
O material desejado é aquele que consegue aliar Alta Resistência Mecânica, com Boa
ductilidade e Boa Tenacidade.
DUCTILIDADE: é a propriedade que apresentam alguns metais e ligas metálicas quando estão
sob a ação de uma força, podendo estirar-se sem romper-se, transformando-se num fio.
Uma das maneiras de aumentar da Resistência à tração com muito pouco prejuízo da
ductilidade, é pela Redução do Tamanho de Grão.
Por esse motivo Tamanho de grão fino é indicado para materiais com exposição a
temperaturas inferiores a 15°C.