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PREPARE-SE PARA O FUTURO

e-BOOK
Prefácio

E
m meados de 2016, um movimento cons-
tante de e-mails debatia qual nome deveria
ser dado à nova seção do Olhar Digital.com.
br. Os pilares de conteúdo estavam definidos: o ca-
nal tinha a ambição de reunir informações capazes
de ajudar os usuários a ganhar uma compreensão
mais ampla do momento de grandes transforma-
ções que se podia vislumbrar para as equipes en-
volvidas com o dia a dia de tecnologia das empre-
sas. Tratava-se de compartilhar com um público
mais amplo visões e “insights”que pudessem ofe-
recer um horizonte abrangente do novo ciclo de
inovações que se aproxima – e no qual já estamos
mergulhados.
Esse novo ciclo chega sob vários termos e si-
glas que aparecem aqui e ali no noticiário: Big
Data, Hadoop, Computação Cognitiva, Inteligência
Artificial, Machine Learning, SDS, SDI, Blockchain,
entre outros. Para os times de tecnologia, esse con-
junto de denominações precisa ir além da simples
descrição: ele precisa ser materializado em práticas
e conceitos que vão orientar as decisões da infra-
estrutura de tecnologia das empresas de todos os
tamanhos.
Se o objetivo do novo canal estava claro, fal-
tava encontrar um nome – e as pilhas de e-mails
trocados entre os times do OD, da agência Ogilvy e
da IBM mostravam a dificuldade de encontrar um
título que representasse a empreitada. Como qua-
se sempre acontece nesses casos, a solução veio
do mais simples. Quando um e-mail do time da
IBM chegou com mais uma sugestão, ela pareceu
natural: Além da Infra. O título resume e sintetiza
o desafio que hoje se coloca para os profissionais
de tecnologia e de negócios, que precisam enten-
der o ambiente cada vez mais complexo das deci-
sões de T.I.
Este e-Book é um compilado de alguns dos
temas de maior importância e impacto veiculados
dentro do canal. Acreditamos que ele ofereça uma
boa visão dos assuntos e das soluções que estão
na fronteira dos novos tempos digitais. Uma nova
realidade que está sendo construída a partir das
decisões e das visões das equipes de tecnologia
das mais diferentes empresas.

Boa leitura!
O futuro passa primeiro aqui
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Sumário
Capítulo 01
5 desafios da área de tecnologia ......................................... 05

Capítulo 02
Blockchain: O que é a tecnologia que pode transformar os
negócios do futuro .................................................................. 11

Capítulo 03
Dois termos para ficar atento: Containers e Dockers... 20

Capítulo 04
Porque apostar nos bancos de dados abertos.................. 25

Capítulo 05
5 motivos porque o Linux pode ser a melhor opção para
a sua empresa............................................................................. 31

Capítulo 06
5 coisas que você precisa saber sobre computação cognitiva
para a sua empresa ................................................................... 38

Capítulo 07
Migrar é evoluir: entenda porque você deve apostar no SDS
........................................................................................................ 42

Capítulo 08
LinuxONE traz novidades para ficar ainda melhor; confi-
ra..................................................................................................... 46

Capítulo 09
A Importância do Open Source para o avanço tecnológico
....................................................................................................... 56

Capítulo 10
Para entender o que é SDS ..................................................... 60

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Capítulo 01

5 desafios da área
de tecnologia

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tarefa é das mais complicadas. Afinal,

A como acompanhar o frenético ritmo


de evolução e de mudanças do mun-
do da tecnologia? O desafio é enorme para
todas as áreas envolvidas em qualquer sis-
tema produtivo, mas é especialmente agudo
justamente para o segmento responsável por
dar suporte aos novos usos, novos recursos,
novos processos e até novas ideias que bor-
bulham na era digital. Para os profissionais
que trabalham na área de infraestrutura de
tecnologia, quando o futuro se anuncia para
os outros, já é hora de reunir talento, imagi-
nação e trabalho para continuar a atender às
novas demandas que estão sempre chegando.

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Olhar Digital reuniu 5 dos maiores de-


safios que batem à porta das equipes envol-
vidas na infraestrutura de TI. Eles são es-
pecialmente interessantes, à luz da chegada
da nova era da Computação Cognitiva, que
traz novos horizontes e também novas metas
para o setor.

1) Volume de dados
Não é novidade que a vida moderna se move a
partir e em volta das montanhas de dados cole-
tadas o tempo todo. A questão é que essa espiral
só tende a aumentar e ganhar velocidade ainda
maior, à medida que aparelhos - e todo tipo de
gadget envolvido em processos de produção ou
nas mãos de consumidores finais - tende a se co-
nectar e enviar informação em tempo real para
sistemas em nuvem. Ou seja, a infraestrutura
precisa estar pronta para coletar dados em velo-
cidade cada vez maior e armazenar esses dados
de maneira otimizada.

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2) A nova era digital


Para dar conta das demandas cada vez maiores,
os investimentos em poder de processamento
continuam a consumir boa parte do orçamento
dos setores de tecnologia das empresas. Essa
lógica começou a ser alterada com a adoção
de sistemas na nuvem, oferecidos como servi-
ços pelos fornecedores de tecnologia. Porém, o
passo seguinte nessa evolução vem sob o nome
de Computação Cognitiva. A partir da adoção
mais ampla de sistemas que “aprendem sozi-
nhos”, uma nova era digital terá início, com um
uso muito mais racional de recursos de har-
dware e seus custos de manutenção.

3) O armazenamento
Aqui, o nome do jogo é escalabilidade: a ca-
pacidade de rapidamente alocar quantidades
maiores de armazenamento, sem perder de
vista o custo da operação. O ambiente moder-
no das empresas demanda flexibilidade que vai
além de simples espaço. A capacidade de arma-
zenamento de longo tempo precisa caminhar

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lado a lado com sistemas destinados à recupe-


ração rápida de informação. Nesse ambiente,
já há uma grande tendência: a de arquiteturas
abertas de storage, capazes de acomodar sob
seu guarda-chuva uma grande variedade de
aplicações.

4) Redes e conectividade
Por incrível que pareça, essa é uma das áreas
de infraestrutura de TI em que a incorpora-
ção de inteligência anda um pouco mais lenta.
Mas, esse movimento é essencial e já dá seus
primeiros sinais, com arquiteturas de rede
definidas por software começando a tomar
a cena. Adicionar inteligência, tanto a redes
Wi-Fi quanto a redes cabeadas, pode ajudar a
otimizar a entrega de dados, ao mesmo tempo
em que economiza custos.

5) Análise de dados
Finalmente, depois de vencidos todos os de-
safios anteriores, é preciso entregar o serviço
ou a informação inteligível, concisa e eficiente

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para os usuários. No ambiente das empresas,


essa tarefa quase sempre envolverá a análise de
dados em real time. Aqui, novamente, a infra-
estrutura de TI precisa estar preparada para a
era Cognitiva que se anuncia, com flexibilidade
para se organizar em torno de nuvens híbridas,
capazes de oferecer tanto a velocidade quanto
a escalabilidade necessárias para as demandas.

Saiba mais:
https://www.ibm.com/systems/br/storage/
flash/flash-array/

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Capítulo 02

Blockchain: o que
é a tecnologia que
pode transformar os
negócios do futuro

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ecentemente, a empresa de consultoria

R Gartner revelou as 10 principais ten-


dências tecnológicas estratégicas para
2017. Entre conceitos como inteligência ar-
tificial e sistemas conversacionais, uma tec-
nologia ainda pouco conhecida, e que pode
transformar os negócios do futuro, é o Block-
chain (ou registros distribuídos).

Para entender o que é um Blockchain, pri-


meiro é preciso compreender o que é Bitcoin.
Esse dinheiro virtual que há tempos chama
a atenção do mundo inteiro é uma moeda
criptografada e descentralizada, cujo valor se
mede por transações diretas e livres de inter-
mediários.
Enquanto o valor de 1 real (isto é, o que
você pode comprar com R$ 1) é determinado
pelo governo do Brasil, e o valor de 1 dólar
(o que você pode comprar com US$ 1) é de-
terminado pelo governo dos EUA, o valor de

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1 Bitcoin é determinado por um algoritmo de


código aberto e autorregulável.

Comprar um ativo pela internet, pelo ca-


minho tradicional, requer que diversas em-
presas (interessadas em lucro) se envolvam
na transação para garantir que o seu dinheiro
será transferido de forma segura até a con-
ta da loja ou empresa da qual você é cliente.
Com o Bitcoin, é possível fazer compras sem
intermediários, tornando o processo mais rá-
pido, seguro e barato.

O segredo para essa eficiência toda é o Blo-


ckchain. Essa tecnologia nada mais é do que
uma espécie de livro de registros que conta-
biliza cada uma das transações feitas em todo
o mundo com moedas virtuais. É ele, princi-
palmente, o que garante que a sua transação
é segura e à prova de hackers - mais do que
transações comuns.

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Funciona da seguinte maneira (grosso


modo): os mineradores de Bitcoin, aqueles
computadores que oferecem seu poder de
processamento de cálculos para “fabricar” a
moeda virtual, atuam interconectados, ao re-
dor de todo o planeta, “anotando” cada tran-
sação feita em tempo real com o Bitcoin. Cada
um de olho no que os outros estão fazendo.

A cada 10 minutos, fecha-se uma pági-


na desse livro de registros colaborativo (um
bloco) contendo todas as transações feitas
nos 10 minutos anteriores em qualquer lugar
da internet. Esse bloco é conectado a todos
os outros blocos feitos anteriormente - uma
corrente de blocos, ou um “blockchain” - de
modo que um só pode ser acessado se estiver
devidamente ligado aos outros.

Como explica o pesquisador canadense


Don Tapscott, se um criminoso quiser tapear
o sistema, hackear um desses blocos e fazer

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compras com um dinheiro que ele não tem -


isto é, pagar dois vendedores com o mesmo
Bitcoin, por exemplo, criando cópias fajutas
do próprio dinheiro - ele teria que hacke-
ar todos os blocos feitos anteriormente, em
toda a história do comércio digital, simulta-
neamente em milhões de computadores ao
redor do mundo.

Ou seja, é preciso quebrar a criptografia


da maior rede de computadores do mundo,
mantida por milhões de terminais espalha-
dos por centenas de países. É “virtualmente”
impossível. Em transações centralizadas tra-
dicionais, como as que usamos normalmen-
te hoje, basta hackear um dos intermediários
- o seu banco, por exemplo -, para fraudar
todo o processo e gerar um enorme prejuízo.

É natural que a indústria da tecnologia


tenha demonstrado interesse por esse novo
sistema. Quanto mais pessoas se conectam à

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internet, mais negócios buscam o ambiente


virtual, mais monopólios se firmam no se-
tor financeiro e mais segurança se perde. O
Blockchain pode garantir a estabilidade e a
segurança necessárias para o crescimento da
economia digital.

O Blockchain é, portanto, a tecnologia


que sustenta a “mágica” do Bitcoin, ou a de
qualquer outra moeda virtual. Pouco a pouco
esse sistema de autorregulação começa a ser
usado por outros tipos de transações cripto-
grafadas virtuais que vão além dos Bitcoins,
como redes de cartórios, por exemplo, que
precisam validar a segurança de informações
instantaneamente.

Um bom exemplo é o Hyperledger, um


projeto colaborativo de código aberto, incia-
do em 2015 pela Fundação Linux, que visa
compartilhar aplicações industriais para a
tecnologia do Blockchain. A ideia por trás do

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Hyperledger é criar um sistema livre capaz


de executar a transação de qualquer tipo de
ativo usando padrões Blockchain, para qual-
quer tipo de empresa, criando um padrão a
ser seguido por toda a indústria.

O Hyperledger concentra todo tipo de


ideia que desenvolvedores ao redor de todo
o mundo podem ter sobre como usar o Blo-
ckchain e oferece de graça para qualquer
empresa interessada. Assim, toda a indústria
aprende sozinha, ajudando uns aos outros,
sobre como essa tecnologia pode, em tese,
causar um impacto jamais visto na economia
global: o fim das superpotências e do mono-
pólio de setores.

Transações pela internet realizadas em


um padrão de segurança de código aberto
podem, em tese, colocar nas mãos de peque-
nos empreendedores as mesmas ferramentas
de negócios de grandes corporações. Novas

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formas de empreendimento podem surgir,


com pessoas comuns administrando ativos
e valores pela internet de forma segura, re-
duzindo custos, democratizando o acesso a
bens básicos.

Um bom exemplo é o La’Zooz, uma ex-


periência baseada em Blockchain que pensa
em substituir serviços de transporte parti-
cular como a Uber. A ideia do projeto é que
o serviço supervisione a si mesmo, garan-
tindo que os passageiros possam pagar seus
motoristas diretamente, sem um intermedi-
ário. Trata-se de uma entidade sem donos e
sem servidores centrais, livre de burocracia
ou de taxas que apenas encarecem o serviço.

“Enquanto que o uso mais frequente se


encontra na indústria de serviços financei-
ros, existem muitos possíveis aplicativos in-
cluindo a distribuição de músicas, verifica-
ção de identidade, registro de títulos e cadeia

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de fornecimento”, diz a consultora Gartner


sobre as possibilidades de uso do Blockchain
em seu relatório sobre as tendências tecnoló-
gicas para 2017.

Ainda segundo previsões da Gartner, um


negócio baseado em Blockchain valerá US$
10 bilhões até 2022. Por enquanto, essa tec-
nologia ainda não saiu dos ambientes de tes-
tes, longe do alcance do grande público. Mas
a confiança, a segurança e a agilidade que
esse método de validação já demonstrou nas
transações em Bitcoin provam que há muito
potencial para o surgimento de uma nova re-
volução econômica em pouco tempo.

Saiba mais:
https://www.ibm.com/systems/br/linuxone/so-
lutions/blockchain-technology.html

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Capítulo 03

Dois termos para ficar


atento: Containers e
Dockers

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os últimos anos, o termo “container” se

N tornou popular especialmente entre os


desenvolvedores. Isso porque, no am-
biente da computação na nuvem, criar áreas
específicas, que contenham todas as instru-
ções necessárias para que os aplicativos ro-
dem sem interferências pode ser não apenas
desejável, mas necessário. Resumidamente, o
conceito dos containers é a criação de um
delimitador abstrato, que contém todos os
objetos necessários para uma determinada
operação. Esses objetos podem ser incluídos
ou excluídos, sem que esse movimento tenha
repercussões para o sistema como um todo.

Como dá para perceber, o conceito de


containers é mais que útil quando se pensa
em aplicações desenvolvidas para rodar na
nuvem, especialmente quando se pensa em
ambientes virtualizados. É uma forma sim-
ples de criar um “quintal” particular para a
aplicação, de modo que os recursos necessá-

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rios para que ela rode estejam todos presen-


tes e agrupados. O resultado mais visível da
disseminação do conceito de container é a
velocidade com que os desenvolvedores pas-
saram a conseguir entregar suas aplicações.
Também ficou muito mais fácil replicar e es-
calar os softwares, já que se tornou muito
mais simples criar imagens completas.

Storage e Container
O uso dos containers, no entanto, não fi-
cou restrito aos aplicativos. A evolução do
conceito levou-os também para os sistemas
de storage. A partir dos containers usados em
sistemas hiperconvergentes, passou a ser pos-
sível oferecer soluções de storage como um
microsserviço. Ou seja, quando se pensa em
SDS (software definede storage), o uso do
conceito de containers trouxe para a equação
a mesma velocidade e a mesma escalabilidade
que antes estavam presentes apenas no mun-
do dos aplicativos.

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A plataforma Docker
A plataforma Docker vem se mostrando
uma das boas alternativas para o gerencia-
mento dos containers de programação. Uma
das grandes vantagens é justamente sua flexi-
bilidade e sua mecânica baseada em camadas
de programação.

Inicialmente, a plataforma Docker cria


uma imagem do container. Quando há algu-
ma modificação nessa imagem original, uma
camada é sobreposta aos arquivos originais
– preservando sua integridade. Imagine que
essa mesma modificação seja revertida: a ló-
gica é a mesma, uma nova camada de softwa-
re é colocada sobre a duas originais, preser-
vando o processo.

Mas, talvez o ponto mais interessante da


plataforma Docker seja justamente sua capa-
cidade de criar objetos permanentes, mesmo
usando containers. Acontece que quando se

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trabalha com containers, caso um deles seja


apagado, todas as informações (ou objetos)
referentes são eliminados no processo. Esse
recurso é especialmente interessante no caso
de DevOps, mas nem tanto quando se pensa
em storage. Felizmente, há a possibilidade de
se criar volumes persistentes com a platafor-
ma Docker. Isso pode ser feito tanto no nível
do próprio container (que pode ser trans-
fomado num objeto persistente), quanto no
nível dos elementos que compõem um deter-
minado container.
O uso do conceito de container (que tor-
na possível oferecer storage como um mi-
crosserviço), aliado ao gerenciamento ofe-
recido pela plataforma Docker, estão entre
as maneiras mais eficientes e modernas de
construir ambientes dinâmicos e escaláveis,
especialmente em arquiteturas abertas.
Saiba mais:
https://www.ibm.com/systems/br/storage/
spectrum/spectrum-suite

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Capítulo 04

Por que apostar nos


bancos de dados
abertos

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uitas das aplicações presentes atual-

M mente nas empresas nasceram em uma


época onde bancos de dados baseados
em tabelas tradicionais eram suficientes para
dar conta da diversidade das informações
gerenciadas.

Num mundo em que a informação de-


sestruturada ocupou a maior parte dos es-
paços e se tornou protagonista de algumas
das decisões mais cruciais das empresas, os
sistemas de bancos de dados precisaram evo-
luir para serem capazes de armazenar – e
especialmente interpretar – dados que che-
gam em altíssima velocidade e sem obedecer
estruturas formais.

As aplicações atualmente não são mais


construídas de forma monolítica, tendo to-
dos os dados centralizados em um único
banco de dados gigante. As aplicações mais
modernas têm sido desenvolvidas de forma

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distribuída, com módulos independentes, e


por consequência temos diversos bancos de
dados distribuídos focados em melhor arma-
zenar e gerenciar os dados de cada módulo.

Essa é uma tendência que só deve se


acentuar mais e mais nos próximos tempos.
E não estamos falando apenas da incrível
quantidade de informação gerada pelas re-
des sociais…

Internet das coisas, redes sociais


e bancos de dados modernos

À medida que mergulhamos mais e mais


na era da Internet das Coisas (IoT, em inglês),
as montanhas de dados geradas por diferen-
tes aparelhos transformam-se em massas até
pouco tempo impensáveis de informação. Se
você somar a isso à explosão de informação
que se espalha pela internet e, especialmente,
pelas redes sociais a cada segundo, dá para

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ter uma ideia do potencial de coleta de in-


formação sensível para as empresas. Dá para
ter, também, ideia do desafio de organizar e
tirar sentidos dessa informação.

Nesse ambiente em que termos como Big


Data e Smarter Analytics se tornam comuns,
as aplicações precisam evoluir em duas fren-
tes. Do ponto de vista de software, é preciso
pensar em arqui teturas abertas e flexíveis,
capazes de gerenciar enormes massas de in-
formação e, ao mesmo tempo, serem de fácil
implantação em diferentes ambientes.

Mas há também o ponto de vista do har-


dware, que precisa ir além das caixas no da-
tacenter. As máquinas precisam concentrar
uma grande capacidade computacional e ao
mesmo tempo serem flexíveis para permitir
que as aplicações rodem com máxima efici-
ência. Se você se imaginar um dado que pre-
cisa ser analisado o mais rapidamente pos-

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sível, qual o melhor lugar para estar senão


diretamente na memória da máquina? As
aplicações que rodam in memory oferecem
velocidade e desempenho extraordinários,
necessários para gerenciar as enormes quan-
tidades de informação. Mais que isso, bancos
de dados modernos, abertos e flexíveis são
o melhor caminho para adaptar sua estrutu-
ra para a nova era da computação cognitiva,
que já começa a ser o diferencial competitivo
para os negócios.

Vários nomes entram em cena quando


começamos a analisar essa revolução das
aplicações: Hadoop, PostgreSQL, MariaDB,
Spark, Neo4J, MongoDB, EnterpriseDB, Re-
dis, Cassandra, gpuDB etc. O mundo open
source é gigantesco em termos de soluções e
tecnologias.

Talvez um dos aspectos mais interessan-


tes dessa tendência é que sua infraestrutura

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já pode ter os requisitos para essa transição.


Muitas vezes, sua estrutura pode ser mais
produtiva, mais inteligente e mais eficiente
– basta um olhar mais moderno para uma
transição para o futuro.

Saiba mais
https://www.ibm.com/systems/br/power/

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Capítulo 05

5 motivos por que


o Linux pode ser a
melhor opção para a
sua empresa

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sistema operacional aberto Linux

O completou 25 anos recentemente, e a


data foi comemorada nos quatro cantos
do mundo por muita gente ligada ao merca-
do de tecnologia. O Linux chega a um quarto
de século com maturidade e se mostrando a
melhor alternativa para aplicações de todos
os tipos – especialmente para aquelas que
demandam desempenho e confiabilidade.

Não à toa, empresas como Facebook,


IBM, Samsung, Google e outras gigantes são
hoje membros da Linux Foundation. Além
disso, em junho de 2014 o Linux era o sis-
tema operacional utilizado em 485 dos 500
supercomputadores mais rápidos do mundo.

O Olhar Digital listou cinco razões pelas


quais o Linux pode ser a melhor opção para
quem precisa implantar ou customizar siste-
mas.

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1) A palavra é customização

Recentemente, o Olhar Digital experi-


mentou “na própria pele” o dilema de de-
senvolver uma aplicação num sistema ope-
racional fechado, proprietário. O desafio era
colocar à disposição do público usuário da
Linha Amarela do Metrô de São Paulo um
sistema de rotas, capaz de oferecer a me-
lhor alternativa dentro da malha de trens e
metrôs da grande S. Paulo. Durante quase
um ano, a equipe de tecnologia enfrentou
vários problemas para que o sistema per-
manecesse estável e atendesse a quase 1 mi-
lhão de usuários por dia. Um dos principais
problemas: o peso do sistema proprietário.
Com suas inúmeras bibliotecas, o proces-
so de “boot” e mesmo a operação normal
da aplicação ficaram mais lentos e pesados.
A carga extra colocada sobre o hardware
colocou o desempenho da interface gráfica
no limite e a operação sofria com interrup-

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ções constantes. Com a decisão de migrar a


aplicação para o ambiente Linux, o sistema
operacional pôde ser completamente custo-
mizado, preservando apenas o essencial para
o melhor desempenho da aplicação. Resul-
tado: as reclamações de quedas no sistema
(que chegaram a ser quase diárias), agora
praticamente inexistem.

2) Flexibilidade

Em sua própria definição, o Linux é um


ambiente agnóstico: ou seja, não há nenhuma
ligação comercial ou tecnológica que favore-
ça o uso de uma ou outra solução de har-
dware. Isso quer dizer que, mesmo que não
haja um driver específico para este ou aquele
componente, é completamente possível de-
senvolver uma camada de software para co-
nectar os dois mundos. Ainda no exemplo do
desafio enfrentado pela equipe de tecnologia
do Olhar Digital, as telas sensíveis ao toque

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usadas nos totens haviam sido produzidas


para outro sistema operacional. Mas, depois
de adaptadas ao mundo Linux, ganharam ve-
locidade e precisão no touch screen.

3) Controle total

Um dos maiores benefícios de possuir


uma comunidade enorme (composta de
programadores profissionais, amadores, en-
tusiastas, curiosos etc.) ao redor do mundo
é a agilidade. Essa comunidade desenvolve,
melhora, testa e verifica freneticamente o
Linux, compartilha as informações e até di-
vulga formas de contato para auxiliar qual-
quer pessoa que necessite de ajuda, apenas
pelo bem do acesso à informação e pelo bem
da divulgação da plataforma. A dedicação e o
compartilhamento de informação dos desen-
volvedores que utilizam o Linux é gigantes-
ca. Mesmo quando se trata de algum produto
comercial , a comunidade costuma compar-

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tilhar muitas informações técnicas sobre ele.

4) Segurança

Pode ter certeza: segurança total é um


mito. Não existe qualquer sistema comple-
tamente à prova de invasões, ataques ou que
não seja passível de brechas. Porém, ao longo
das últimas décadas, a prática do mercado
mostra que, justamente por estarmos falando
de um sistema aberto, com uma comunida-
de enorme, que faz com que o sistema seja
“revisado” por milhares ou milhões de pro-
gramadores, estudantes, curiosos e entusias-
tas ao redor do mundo o tempo todo, que
encontram, divulgam e corrigem as falhas de
segurança muito mais rapidamente, o Linux
pode se tornar mais seguro do que sistemas
proprietários, em que bem menos pessoas,
por maior que seja a empresa, têm acesso ao
código fonte.

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5) Custo

Evidentemente, quando se pensa em


aplicações de alta confiabilidade e alto de-
sempenho, o custo não é o primeiro item da
lista. Mas é claro que, em algum momen-
to, ele também entrará no cômputo geral. O
universo Linux oferece desde distribuições
completamente livres até aquelas adaptadas
por empresas, que oferecem o código aber-
to, mas também o complementam com uma
grande gama de serviços e de suporte. Qual-
quer que seja sua escolha, é muito provável
que os custos serão menores dos que os en-
volvidos num ambiente proprietário.

Saiba mais:
https://www.ibm.com/systems/br/linuxone/

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Capítulo 06

5 coisas que você


precisa saber sobre
computação cognitiva

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Além da infra | Olhar Digital

ocê provavelmente já ouviu falar nela,

V mas será que você sabe para que a


computação cognitiva serve? Nos pró-
ximos anos, esse tipo de tecnologia, que dá
aos computadores a capacidade de aprender,
deve conquistar cada vez mais espaço no
mundo, permitindo aos sistemas desempe-
nhar funções bem mais complexas.

Confira no infográfico 5 coisas que você


precisa saber sobre a computação cognitiva:

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55 Coisas
Coisasque
quevocê
você
precisasaber
precisa sabersobre
sobre
ComputaçãoCognitiva
Computação Cognitiva

1
1
A terceira era da computação
A terceira era da computação
Nos primórdios, os computadores não passavam de máquinas
Nos primórdios,
capazes os computadores
de tabular somas. não(a passavam
Posteriormente de máquinas
partir da década de
capazes
60 de tabular
e, especialmente, somas.
a partir Posteriormente
da década (a partir da década de
de 70), os computadores
60 e, especialmente,
ganharam a desempenhar
a capacidade de partir da década de 70), os computadores
tarefas mais complexas
ganharam obedecendo
a capacidade a
de desempenhar
sistemas programáveis. Agora, as
tarefas mais complexas obedecendo a
máquinas começam a ganhar a
sistemas programáveis. Agora, as
capacidade de APRENDER.
máquinas começam a ganhar a

22
capacidade de APRENDER.

Computação cognitiva
não é inteligência artificial
Computação cognitiva
Computação cognitiva vai além de inteligência
não é inteligência artificial
artificial. Os sistemas cognitivos usam várias
tecnologias diferentes, entre elas a Inteligência
Computação cognitiva vai além de inteligência
Artificial, mas também métodos de Aprendizado
artificial.Esses
de Máquina. Os sistemas cognitivos
últimos podem ser usam várias
tecnologias
entendidos como diferentes, entre
algoritmos que elas os
ajudam a Inteligência
Artificial, mas
computadores também métodos
a compreender de Aprendizado
a fala humana,
reconhecer padrões
de Máquina. e imagens,
Esses porpodem
últimos exemplo.
ser
entendidos como algoritmos que ajudam os
40
computadores a compreender a fala humana,
Computação Cognitiva
reconhecer padrões e imagens, por exemplo.
tem tudo a ver
entendidos como algoritmos que ajudam os
computadores a compreender a fala humana,

3
reconhecer padrões e imagens, por exemplo.
Além da infra | Olhar Digital

Computação Cognitiva
tem tudo a ver
com Big Data
A expressão Big Data se refere à coleta
de dados em grande escala. A partir
dessas enormes quantidades de dados, as
máquinas cognitivas conseguem oferecer
análises aprofundadas sobre diferentes temas.

4
Computadores cognitivos não
são programados, eles aprendem
Essa é uma mudança fundamental. A nova era da
computação prevê máquinas que partem de um conjunto
básico de algoritmos e, a partir daí, aprendem sozinhas.
Quanto mais expostas a
dados (e quanto mais
dados), maior a evolução.

5
Crescimento exponencial
De acordo com dados da consultoria IDC, já em 2018,
cerca de 50% dos times de tecnologia devem embutir
Computação Cognitiva em diferentes aplicações.

Saiba mais:
https://www.ibm.com/systems/br/power/solu-
tions/bigdata-analytics/sap-hana/index.html

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Capítulo 07

Migrar é evoluir:
entenda por que
você deve apostar
no SDS

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or mais que alguns livros queiram ven-

P der a ideia de que existe uma fórmula


mágica, não há, de fato, uma equação
pronta que dite o crescimento de uma em-
presa. O que os “gurus da administração”
não dizem é que alguns pontos cruciais po-
dem fazer toda a diferença no seu negócio,
por isso é importante se informar bem sobre
as principais tendências relacionadas a eles.

Como já é de conhecimento geral, no


campo da automação e da computação há
uma grande busca por soluções eficazes que
permitam ao gestor ter total liberdade para
decidir como o armazenamento de dados da
sua companhia será administrado. O melhor
de tudo é que utilizar esse tipo de solução
no seu negócio é simples como resolver uma
conta de 2 + 2.

Voltando ao básico: SDS é a sigla utili-


zada para Software Define Storage, que sig-

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nifica armazenamento definido por software.


Ou seja, deixar que uma plataforma automa-
tizada tome as rédeas dos processos de arma-
zenamento dos dados computacionais da sua
companhia. Toda essa discussão sobre sig-
nificados e siglas pode ser resumida em um
simples elemento: otimização dos lucros da
sua empresa, um ponto crucial em qualquer
organização.

A economia de custos é possível porque


a computação híbrida busca redefinir a estra-
tégia de armazenamento de acordo com as
necessidades de cada cliente. O SDS nasceu
com a ideia de permitir o acesso a uma pla-
taforma flexível, que possa ser utilizada sob
demanda e que permita alocar recursos de
hardware de acordo com o próprio software.
Migrar a infraestrutura do seu negócio para
um sistema com essa estrutura torna os pro-
cessos mais ágeis e eficazes.

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Sabe-se, também, que ações desse tipo


precisam ser pensadas com cautela e que
toda uma revolução na forma como a empre-
sa atua pode causar um certo frio na barri-
ga no gestor. A boa notícia é que é possível
migrar também para infraestruturas híbridas
que agregam todo o aspecto já conhecido do
armazenamento de arquivos em data centers
tradicionais com a praticidade de um sistema
definido por software.

Saiba mais:
https://www.ibm.com/systems/br/storage/
spectrum/spectrum-suite

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Capítulo 08

LinuxONE traz
novidades para ficar
ainda melhor; confira

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m ano depois do lançamento do LinuxONE,

U linha de servidores Linux da IBM, a empresa


anunciou algumas mudanças para deixar
a tecnologia ainda melhor. “O LinuxONE abre
as portas do servidor de mais alta tecnologia da
IBM para as soluções baseadas em OpenSource,
oferecendo um novo panorama para os clientes
que buscam soluções abertas com serviço de
qualidade corporativa”, explica Livio Sousa,
especialista em Linux da IBM.

Confira abaixo uma entrevista com o es-


pecialista que oferece mais detalhes sobre a
novidade:

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Já faz um ano que a IBM lançou o LinuxONE.


Quais as principais vantagens desta nova so-
lução?

A IBM sempre investiu muito em pes-


quisa e desenvolvimento de soluções para
as grandes empresas. O resultado desse in-
vestimento são as soluções de grande porte
que são responsáveis pelo altíssimo poder de
processamento de enorme volumes de dados
utilizados em vários segmentos de mercado.
Um grande exemplo desse caso é que o ser-
vidor mais recente é capaz de processar 2,5
bilhões de transações por dia, o equivalente
a 100 Cyber Mondays, data comemorativa
do varejo eletrônico nos Estados Unidos, que
acontece na segunda-feira após o Black Fri-
day e que fornece altos descontos para os
clientes.
Muitas empresas necessitam de servidores
Linux como solução para o dia a dia dos seus
negócios. Muitas dessas empresas têm recor-

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rido a servidores na Cloud para essa função.


A principal vantagem do IBM LinuxONE é
o acesso a toda essa tecnologia, permitindo
que as empresas possam ter acesso ao pro-
cessador mais rápido do mercado, com todas
as características dos servidores empresariais
da IBM, porém para sistemas e programas
abertos. O LinuxONE é a democratização do
grande porte da IBM para as empresas.

A preferência pelo open source tem ganha-


do destaque na estratégia de soluções em-
presariais mundo afora. Por quê?

As empresas tem sido cada vez mais co-


bradas por inovação nos seus negócios. O
processo de inovação requer muita agilidade,
flexibilidade, novas tecnologias e colabora-
ção. Em pesquisa de mercado, a Black Duck
Software afirma que 78% das empresas utili-
zam Open Source de alguma forma, número
muito expressivo quando comparado à mes-

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ma pesquisa feita em 2010, onde 42% disse-


ram utilizar Open Source.
Quase a totalidade das empresas que in-
troduziram grandes inovações no mercado,
como Facebook, Twitter, Netflix e Google,
nasceram e cresceram com a utilização de
OpenSource.
A grande novidade do dia 16 de novem-
bro foi o anúncio que a Microsoft se juntou à
Linux Foundation como Platinum Member,
ao lado de CISCO, Fujitsu, HPE, Huawei, In-
tel, NEC, Oracle, Qualcomm e Samsung, e a
própria IBM.
O LinuxONE abre as portas do servidor
de mais alta tecnologia da IBM para as so-
luções baseadas em OpenSource, dando um
novo panorama para os cliente que buscam
soluções abertas com serviço de qualidade
corporativa.

O LinuxONE promete entregar alto desem-


penho, com bom casamento entre software

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aberto e serviços empresariais. Na prática,


do que o ele é capaz?

Em resumo, ele é capaz de oferecer a mais


alta tecnologia disponível, com toda a flexibi-
lidade de soluções utilizadas em Cloud, den-
tro da casa do cliente e expansível à cloud
pública. Fornece em uma única proposta,
solução para o processamento dos sistemas
core dos clientes como java e bancos de dados
relacionais tradicionais como DB2 e Oracle,
além dos sistemas de inovação como Node.js
e banco de dados NoSQL como MongoDB,
de forma absolutamente independente ou
compartilhada, podendo tudo ser consumido
por tecnologias de SDE (Software Defined
Environments) como OpenStack.

A família LinuxONE tem dois integrantes:


Emperor e Rockhopper. Quais as diferenças
entre eles e que tipos de clientes cada um
atende?

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São dois servidores da mesma família de


grande porte da IBM com escalabilidades
diferentes. O Rockhopper tem uma escala-
bilidade um pouco mais limitada, enquanto
o Emperor tem escalabilidade virtualmente
infinita para as aplicações Open. Como eles
são construídos sob a mesma arquitetura, as
aplicações podem ser migradas de um para
o outro de forma transparente. Quando fa-
lamos em escalabilidade, não estamos falan-
do apenas de capacidade computacional de
processamento. A arquitetura escala de for-
ma equilibrada em processadores, cache, me-
mória, dispositivos de entrada e saída de da-
dos, aceleradores criptográficos, aceleradores
para compactação de dados e capacidade de
transmissão de dados entre os dispositivos
e os nós computacionais, permitindo uma
escalabilidade quase vertical das aplicações,
com mínimo impacto no tempo de resposta.

Flexibilidade é uma das principais caracte-

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rísticas do mundo dos dados atualmente.


Como a IBM entende e aplica este conceito
no LinuxONE?

Aqui a flexibilidade se aplica de várias


formas. Primeiramente na possibilidade de
execução de qualquer solução baseada em
padrões abertos, de hipervisors a containers,
sistemas operacionais Linux, sistemas de au-
tomação de gestão, servidores de aplicação e
bancos de dados. Também se aplica na possi-
bilidade de começar com uma infraestrutura
menor e crescer de acordo com a carga de
trabalho. Com a adoção de padrões utiliza-
dos em soluções de nuvem em um servidor
de grande porte, pode-se fazer scale-out ou
scale-in da mesma aplicação dentro do mes-
mo ambiente, tudo isso sem ficar preso à pla-
taforma.

Segurança é outro ponto crítico na adoção


destas plataformas porque muitos clientes

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temem perder informações sensíveis. Quais


os cuidados adotados para prevenir fraudes
no LinuxONE?

A preocupação com a segurança dos da-


dos é sempre um dos motivos listados pelos
administradores na adoção de Cloud Com-
puting. O LinuxONE possui o maior nível de
segurança avaliado pelo mercado (EAL5+),
característica essa que permite o isolamento
de cargas de trabalho de forma absolutamen-
te diferenciada. A tecnologia também garante
os recursos para as cargas de trabalho que
são core dos seus negócios. Como exemplo,
os aceleradores criptográficos da plataforma
podem fazer mais de 6.000 handshakes SSL
por segundo, recurso que pode ser compar-
tilhado de forma segura entre diferentes ins-
tâncias virtuais.

Existe alguma maneira de testar toda


essa tecnologia?

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Sim, o LinuxONE está hospedado na


Community Cloud para acesso gratuito de
120 dias. Basta acessar o link e solicitar o trial
agora mesmo: https://developer.ibm.com/li-
nuxone/

Saiba mais:
https://www.ibm.com/systems/br/linuxone/

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Capítulo 09

A importância do
Open Source para o
avanço tecnológico

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movimento do open source teve início

O no final dos anos 80 e hoje se mostra


ainda mais fundamental para o avanço da
tecnologia na quebra das barreiras do hardware
com soluções definitivas via software.

Junto com o Software Defined Storage


(SDS), por exemplo, as empresas ganham a
liberdade de escolha dentro da infraestrutura
de TI, uma vez que não estão mais presas
ao antigo ambiente de datacenters, onde as
máquinas estavam se tornando cada vez mais
especializadas para atender tipos específicos
de software.

Além disso, com o código aberto permitindo


que qualquer usuário melhore a qualidade do
software oferecido, os custos com manutenção
e segurança são reduzidos. Esses dois fatores,
liberdade de infraestrutura e custos baixos,
são fundamentais para o avanço das novas
tecnologias, tanto que o código aberto já é

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visto na construção de sistemas operacionais


de computadores e smartphones, além de
soluções de web e de nuvem.

Internet das Coisas

Com os aplicativos e sistemas operacionais


em nuvem atrelados aos padrões de código
aberto, o open source já está presente na
Internet das Coisas (IOT) e deve ser muito
importante para o avanço da mais nova fase
da tecnologia.

A fragmentação de softwares e protocolos


dificulta a comunicação de dispositivos IoT
e é neste ponto que o open source se torna
importante. Por mais que cada fabricante
programe seus produtos para funcionar de
uma forma, eles estando em uma plataforma
de código aberto, é possível fazer com que
todos esses dispositivos diferentes trabalhem
juntos.

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Com esse ecossistema como base, as


empresas conseguem adotar conceitos
inovadores e habilidades técnicas reduzindo
o tempo de desenvolvimento e entrega desses
projetos. Além disso, as fabricantes podem se
concentrar no avanço de seus produtos sem
precisarem se preocupar com a construção de
uma infraestrutura de apoio.

Saiba mais:
https://www.ibm.com/systems/br/power/

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Capítulo 10

Para entender
o que é SDS

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ntender o conceito de Software De-

E fined Storage (SDS) requer um rápido


olhar para a evolução do hardware nos
últimos anos. E, no final desse artigo vere-
mos que, mais uma vez, precisamos voltar
o olhar para as máquinas. Antes, é preciso
saber que a chegada da tecnologia NAND
Flash (os nossos populares SSDs) ao am-
biente dos storages foi decisiva. Ela não ape-
nas permitiu a criação de sistemas de storage
mais rápidos, mas também promoveu uma
aproximação maior entre servidores, dispo-
sitivos de rede e storages, com arquiteturas
mais ágeis e flexíveis. No final das contas, a
soma de todos esses fatores culminou com a
criação de sistemas de armazenamento real-
mente definidos pelo software.

Traduzindo para o dia a dia, no ambiente


de datacenters de alguns anos atrás, as má-
quinas precisavam ser muito mais especiali-
zadas. Ou seja, cada tipo de hardware aten-

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dia tipos específicos de software. Isso valia


tanto para o sistema de storage, quanto para
os servidores ou para os dispositivos de rede.
Com o ganho de velocidade e agilidade que
a tecnologia NAND flash trouxe para todo o
ecossistema, as máquinas, aos poucos, torna-
ram-se mais “genéricas” e foi possível criar
interfaces capazes de controlar todos os ele-
mentos a partir de apenas um ponto.

As vantagens são evidentes. A partir de


um painel único de controle, capaz de reunir
todos os elementos, os times de tecnologia
ganharam agilidade e mais confiabilidade nas
novas implantações. Além disso, ficou muito
mais fácil integrar infraestrutura antiga com
equipamentos novos.

Finalmente, a partir do novo conceito,


unir sistemas de nuvem privada e nuvem pú-
blica tornou-se um processo quase instantâ-
neo e natural. Ou seja, os sistemas SDS tra-

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zem a promessa de facilidade na operação,


a elasticidade (é muito fácil integrar novos
equipamentos), a segurança e, é claro, a re-
dução de custos.

Olhar mais atento


Num olhar menos atento, muitos podem
entender que, já que estamos sob a “ditadu-
ra” do software, o hardware e as ferramen-
tas do mundo físico podem ser relegadas a
um segundo plano. Afinal, como a camada
de software é a responsável pela acomodação
das demandas - ao ponto de fazer ficarem
cada vez mais integrados servidores, storages
e dispositivos de rede - a tentação de dar me-
nor importância ao hardware é grande.

Porém, ainda que o hardware seja enten-


dido como “commodity” a partir do conceito
de SDS, é preciso reafirmar que existe um
grande salto de performance quando solu-
ções de gerenciamento poderosas se unem

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a equipamentos de primeira linha. Ao final,


para garantir toda a eficiência aos sistemas
SDS, não podemos encarar o hardware como
“simples” commodity. Todos os melhores re-
sultados estão sendo obtidos pela combina-
ção de recursos poderosos de software, sem
que se abra mão de máquinas de alta qualida-
de, ainda que elas não mais precisem ser de-
senhadas para atender aplicações específicas.

Hoje em dia, expandir ou modernizar a


capacidade de storage é essencial para aten-
der as demandas de Big Data e Analytics que
estão cada vez mais presentes no dia a dia
das empresas – e são cada vez mais decisivas
para o sucesso das linhas de negócio.

Saiba mais:
https://www.ibm.com/systems/br/storage/
spectrum/spectrum-suite

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PREPARE-SE PARA O FUTURO

e-BOOK
Textos e edição: Redação Olhar Digital
Diagramação e infográficos: Milena Rosa

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