Capítulo 1 – Pai Rico, Pai Pobre

O primeiro capitulo mostra o comportamento de cada um dos pais quanto

ao dinheiro, um pai trabalhava pelo dinheiro e o outro fazia com que o dinheiro
trabalha-se para ele, Kyosaki presenciou como a mentalidade influência na
situação financeira de cada indivíduo.
O capitulo também aborda o quanto as pessoas são preguiçosas quando
o assunto é dinheiro. Devemos exercitar e desenvolver nossas habilidades
financeiras, “pensar o dinheiro”, pois o futuro financeiro favorável se dá através
de nossos pensamentos e ações. Desenvolver essas habilidades leva tempo, e
é importante começar desde cedo, pois a escola não as oferece e os pais irão
passar o que sabem, fazendo que surja um ciclo da mentalidade da pobreza.

Capítulo Dois – Lição 1: Os ricos não trabalham pelo dinheiro

Pai rico, explica que a maioria dos adultos trabalham por um salário que
não supre as suas necessidades, e através dos sentimento do medo e da
ambição acreditam que só aumentando o valor de seus salários resolveriam o
problema, mas acabam entrando na “grande armadilha” de trabalhar pelo
dinheiro ficando escravo das emoções. O dinheiro desencadeia emoções que
interferem no raciocínio e estas acabam impedindo uma análise clara das
oportunidades. A grande lição do capitulo é promover a reflexão sobre o papel
do dinheiro na vida do indivíduo e como as emoções podem influenciar nas
decisões. O autor frisa bem que não devemos ser escravos do dinheiro, e sim
dominar nossos sentimentos escolhendo os nossos pensamentos e ações de
forma racional.

Capítulo Três – Lição 2: Para que alfabetização financeira?

Neste capitulo do livro aprendemos que o dinheiro pelo dinheiro não
garante estabilidade financeira, o que a garante é a inteligência financeira. Nele
Kyosaki apresenta conceitos bem diferentes dos contábeis para ativos e
passivos, mas simples de entender, ele explica que ativos são aqueles que
geram renda pro seu proprietário, já passivos são aqueles que geram despesa.
Assim, fica fácil perceber que alguns dos “ativos” que acreditamos possuir
como casa própria, carro, entre outros, na verdade, são passivos do ponto de
vista do autor.
No final do capítulo, Robert explica que para sair da “corrida dos ratos” é
necessário investir cada vez mais em ativos, até que a renda deles não só cubra
suas despesas, mas seja possível reinvesti-la em outros ativos, aumentando a
riqueza. Nesse ponto de independência financeira, não se precisa mais do
salário e pode-se viver sem ele, esse é o conceito de ser rico para o autor. E
arremata seu pensamento dizendo: “Os ricos compram ativos. Os pobres só têm
despesas. A classe média compra passivos pensando que são ativos.”.

Capítulo Quatro – Lição 3: Cuide de seus negócios

O autor esclarece que quando ele aconselha a cuidar do seu negócio, ele
se refere à formação e à manutenção de uma sólida coluna de ativos.
 Deixa, ainda, bem clara a diferença de negócio para profissão. Seu
negócio é aquilo que te gera renda sem que você esteja trabalhando diretamente
nele, já sua profissão é seu emprego.
Robert adverte que não é preciso deixar sua profissão para ter seu
negócio, o mais importante é diminuir seus passivos e despesas, de modo a
proporcionar a compra de seus ativos e o início de seu negócio.
Ele ressalta que é de suma importância desenvolver negócios com o que
se gosta, atividades que tragam prazer e satisfação.
No entanto, ele deixa claro que a prioridade para alguém que quer ter
estabilidade financeira é trabalhar arduamente em sua coluna de ativos, para
desenvolver seus negócios. Para finalizar a lição, o autor fala um pouco sobre
aquisição de artigos de luxo. Eles podem ser comprados, mas após seus ativos,
de preferência com a renda destes.

Capítulo Cinco – Lição 4: A história dos impostos e o poder da sociedade

anônima
O capítulo conta um pouco da história dos impostos e como eles oneram
os trabalhadores. É nesse ponto que se inserem as sociedades anônimas e o
modo como elas protegem o capital nela investido, além de reduzir o montante
de impostos pagos, por uma lógica muito simples, que seria se “pagar” em
primeiro lugar e depois pagar os impostos.
O segundo ponto alto do capítulo traz do que, para Kiyosaki, se compõe
o QI financeiro. Ele o divide em quatro áreas:
Ao conhecer a contabilidade, pode-se entender a situação de uma
empresa e analisar de forma clara se é um bom ou mal investimento, além de
seus pontos fortes e fracos.
Investimento, por outro lado, é, para o autor, a ciência do dinheiro que faz
dinheiro, mexe diretamente com a criatividade e estratégia de cada um.
Entendimento dos mercados representa a necessidade de conhecer os
aspetos técnicos dos mercados e os fundamentos de investimento.
A lei mostra a importância de conhecer a legislação e se beneficiar dela,
através de: vantagens tributárias e proteção dos ativos em processos judiciais.

Capítulo Seis – Lição 5: Os ricos inventam dinheiro

Ao longo desse capítulo o autor frisa várias vezes desenvolver o QI
financeiro e assumir risco é ter mais opções, visto que atualmente a riqueza
reside nas informações e na forma como elas são usadas, e para saber o melhor
modo de utilizá-las, nada como uma sólida base de conhecimentos financeiros.
Saber reconhecer e aproveitar as oportunidades na vida são habilidades que
podem ser desenvolvidas e aprimoradas através da alfabetização financeira, eis
aqui mais um motivo para investir nessa área.
Ele deixa bem claro que independentemente do que aconteça o que
realmente importa é quantas soluções financeiras diferentes se pode achar para
cada situação encontrada e esta também é uma concepção de inteligência
financeira defendida por Robert.
Assim, o conhecimento é a maior riqueza de um investidor e seu maior
risco é não tê-lo. Entretanto, mesmo com o conhecimento haverá outros riscos,
o importante é aprender a administrá-los.
 Capítulo Oito – Como superar obstáculos
Este capítulo trata de fatores que podem atrapalhar os objetivos
financeiros de quem não tomar cuidado com eles, mesmo que a alfabetização
financeira tenha sido feita com sucesso. São eles:
1. O medo traz consigo duas implicações, a primeira é a “grande
armadilha” tratada anteriormente e a segunda é a busca incessante
por segurança que pode atrapalhar seu objetivo de ser
verdadeiramente rico.
2. Ao abordar o ceticismo, o autor conceitua o mesmo como a soma
de medo e dúvida, que paralisam o investidor e o impedem de
analisar as oportunidades.
3. A preguiça muitas vezes, se disfarça de ocupação, deixando as
pessoas sempre ocupadas demais para cuidar de seus interesses
financeiros.
4. O conselho para evitar que os maus hábitos é simples: faça o que
os ricos fazem, cultive os bons hábitos que fazem deles bem-
sucedidos.
5. A arrogância, por sua vez, é ego mais ignorância, ensina o autor,
ter instrução é importante tanto para não ser arrogante, como para
descobrir quando os outros estão sendo.

Capítulo Nove – Em ação

O capítulo 9 trata de como colocar as ideias do livro em prática, de como
começar a enriquecer e ter independência financeira. São listados passos para
que isso aconteça entre eles: a razão - em que o autor diz que os motivos para
prosseguir devem ser fortes e claros; a escolha - escolha o que fazer com seu
tempo e dinheiro; amigos - cerque-se de boas companhias; aprendizado rápido-
no mundo atual a questão não é o quanto se sabe, mas a rapidez com que se
aprende; pague a si mesmo primeiro - devemos ter autodisciplina para nos pagar
primeiro se quiser ser rico; pague bem seus sucessores - para ter os melhores
profissionais é preciso remunerá-los bem; seja um “doador índio”- é o poder de
obter algo a troco de nada; ativos compram supérfluos – compre supérfluos
com a renda proveniente de seus investimentos, deixe que seu dinheiro trabalhe
para pagá-los e não você. Imite seus heróis – heróis podem fazer mais do que
simplesmente fornecer inspiração, eles mostram que é possível fazer. Ensinar
e receber - tudo o que se precisa lembrar é doar primeiramente o que se deseja
e isso retornará aos montes para nós, se quer saber mais ensine alguém.

Capítulo Dez – Ainda quer mais?

Nos últimos conselhos compartilhados, o autor defende que se alguém

quer mais dinheiro, precisa apenas mudar sua forma de pensar. Toda pessoa
que se fez por si própria começou com uma ideia pequena que transformou em
algo grande.
Instrução e conhecimento sobre dinheiro são importantes. Comece cedo.
Compre um livro. Participe de um seminário. Pratique. Comece em pequena
escala. E deixa uma mensagem final: “Incentivo você a aprender porque não é
tão difícil assim. De fato é até fácil, uma vez que se pega o jeito da coisa.”