Projeto de Poço Tubular Profundo-PT 16: SAAE - Serviço Autônomo de Agua e Esgoto

Lógica Consultoria 1
Projeto de Poço Tubular Profundo
SAAE - Serviço Autônomo de Agua e Esgoto
Projeto de Poço Tubular Profundo- PT 16
Local: Rua dos Taquaris/rua dos Aguapés, Lote 08 Q.17

Bairro: Bairro Jardim Europa
Cidade: Nova Mutum- MT
Cuiabá – MT
Dezembro de 2014.
www.logicaconsultoria.com.br logica@logicasams.com.br
Rua Birmânia, 50, Shangri-lá, Cuiabá – MT –Brasil CEP: 78.070-260 /Fone: +6530284278/ Cel. + 65 81321702
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 1-4
2. OBJETIVO: ................................................................................................................................................ 2-4
3. DADOS CADASTRAIS ................................................................................................................................. 3-5
3.1. DO INTERESSADO....................................................................................................................................... 3-5

3.2. DA EMPRESA RESPONSÁVEL·......................................................................................................................... 3-5
3.3. EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO ............................................................................ 3-6
4. DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA ..................................................................................... 7
5 LOCALIZAÇÃO (ANEXO I) ............................................................................................................................... 9
6 MEIO FÍSICO ................................................................................................................................................. 9
6.1. CLIMA........................................................................................................................................................... 9
6.2 - RECURSOS HÍDRICOS ..................................................................................................................................... 10
6.3 - RELEVO ..................................................................................................................................................... 10
6.4 - SOLO ......................................................................................................................................................... 10
6.5 - VEGETAÇÃO ................................................................................................................................................ 10
6.6. GEOLOGIA E HIDROGEOLOGIA........................................................................................................................... 11
6.7. GEOLOGIA ESTRUTURAL .................................................................................................................................. 12
7 ESPECIFICAÇÕES PARA PERFURAÇÃO .......................................................................................................... 13
7.1. AQUÍFEROS E VAZÃO A SER EXPLORADA .............................................................................................................. 13

7.2. EQUIPAMENTO DE PERFURAÇÃO: ...................................................................................................................... 13
7.3. PERFURAÇÃO DE POÇO TUBULAR ...................................................................................................................... 15
7.4 – DESCIDA E INSTALAÇÃO DE REVESTIMENTOS........................................................................................................ 17
7.5. DESENVOLVIMENTO: ...................................................................................................................................... 18
7.6. TESTE DE BOMBEAMENTO E MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS DE BOMBEAMENTO (ANEXO VI – DETALHE DE

MONTAGEM E IX -PLANILHA DE TESTE BOMBEAMENTO) ......................................................................................... 19
7.7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPI’S) .............................................................................................. 20

7.8. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ........................................................................................................................... 21
8 ANEXOS: .................................................................................................................................................... 21
. ANEXO I – MAPA LOCALIZAÇÃO PT-16 ............................................................................................................................. 21

. ANEXO II – MAPA LOCALIZAÇÃO POÇOS OPERADOS SAAE .................................................................................................... 21
.ANEXO III – DADOS CONSTRUTIVOS POÇOS OPERADOS SAAE ................................................................................................ 21
.ANEXO IV – MAPA GEOLÓGICO. ...................................................................................................................................... 21
. ANEXO V – PERFIL CONSTRUTIVO PREVISTO ....................................................................................................................... 21
.ANEXO VI – DETALHE MONTAGEM ................................................................................................................................... 21
.ANEXO VII – TERMO REFERENCIA. .................................................................................................................................... 21
.ANEXO VIII – PLANILHA QUANTITATIVA. ............................................................................................................................ 21
. ANEXO IX – PLANILHA DE TESTE DE BOMBEAMENTO ........................................................................................................... 21
.ANEXO X – REQUERIMENTO SEMA – AUTORIZAÇÃO DE PERFURAÇÃO .................................................................................... 21
.ANEXO XI – ART ELABORAÇÃO DE PROJETO DE POÇO TUBULAR ............................................................................................. 21
9 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................ 22
1. INTRODUÇÃO
O presente Projeto de Poço Tubular Profundo foi elaborado seguindo as normas

técnicas da ABNT NBR 12.212 –Projeto de Poço Tubular e NBR 12244 – Construção de
Poços Tubulares e os estudos hidrogeológicos locais e regionais para fins de contratação de
empresa especializada na perfuração e montagem de Poço tubular Profundo visando
suprir a demanda de captação do sistema de abastecimento de agua da cidade de Nova
Mutum- MT
2. OBJETIVO:
Elaboração de Projeto Técnico Construtivo do PT-16 para a contratação de empresa de

perfuração, contemplando os seguintes documentos:
- Projeto Construtivo de Poço Tubular
- Projeto de Montagem de Poço Tubular
- Termo de referencia Para Construção e montagem de Poço Tubular
- Planilha Orçamentaria e quantitativa
- Autorização de Perfuração junto a SEMA
3. DADOS CADASTRAIS
3.1. Do interessado
 Nome/Razão Social: Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Nova Mutum -

SAAE
 CNPJ: 249.771.000/0001-30;
 Endereço da Prefeitura: Avenida Mutum, nº 919 W, Nova Mutum-MT;
 CEP: 78.450-000
 Telefone: (65) 3308 1547.
3.2. Da empresa responsável·
 Empresa Lógica Consultoria Ltda. ME. – CREA/MT: 007.210/PJ;

Cadastrada junto a SEMA sob o nº: 1431;
Endereço: Rua Birmânia, nº50, Shangri-lá, Cuiabá/MT;
Telefone: (65) 8132 1702 / 9613 3866/ 3028-4278;
Web site: www.logicaconsultoria.com.br;
E-mail: logica@logicasams.com.br
3.3. Equipe técnica responsável pela elaboração do projeto
___________________________ ___________________________
Joilson José Fonseca da Silva Mariana de Assunção Rodrigues
Geólogo CREA/MT: 10073/D Geóloga/Estagiária
Cad. junto a SEMA sob o n°. 42 mariana@lgkmineracao.com.br
joilson@logicaconsultoria.com.br
___________________________ ________________________
Mauricio de Sant’Ana Barros João Gabriel Lima de Almeida
Geólogo CREA/MT visto 4977 Geólogo/Estagiário
Cad. junto a SEMA sob o n.138 estagiogeologia@logicasams.com.br
mauricio@logicasams.com.br
______________________
Jéssika Mayumi Fugimura
Engª. Sanitarista e
Ambiental/Estagiária
estagioengenharia@logicasams.com.br
4. DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA
4.1 Número de Ligações de Água: 11.308 (crescimento médio de 7% nos

últimos cinco meses, conforme gráfico);
4.2 População atendida com fornecimento de água: 45.000 habitantes;
4.3 Consumo médio de água tratada: 207.000 m³ (conforme gráfico

abaixo):
SAAE – Nova Mutum - MT
Lógica Consultoria LTDA

4.4 Capacidade de reserva de água: 1.650 m³ (distribuídos em três

reservatórios: 1.000 m³, 500 m³ e 150 m³, respectivamente);
4.5 Manancial: O sistema de abastecimento de agua é atendido 100% por

manancial Subterrâneo representado pelos Aquíferos Parecis e Ronuro.
4.6 Volume captado: Encontra-se em operação 08 Poços Tubulares com vazão

nominal Total de 750 m³/h. Porém o PT 15 que tem a maior produção ( Q
media = 250 m³/h) encontra-se com problema de qualidade de agua e
suspeita de dano na seção de filtros, ficando o sistema prejudicado em
1/3 de sua produção.
4.7 Sistema de tratamento de Esgoto e população atendida: não há Rede de

Esgoto no Município, tendo como alternativa para os Habitantes sistema
individual de Fossa e Sumidouro.
4.8 Próximo ao local onde será construído o PT -16 no bairro Jardim Europa
não há indústrias e/ou tipo de atividade com potencial de poluição de
água subterrânea. Porem toda área já foi utilizada no plantio de grãos.
4.9 Qualidade da Agua a ser captada: Excetuando o PT 15 (teor elevado de

Fe) os demais poços perfurados e em produção atendendo o sistema
apresentam aguas potáveis dentro dos parâmetros estabelecidos na
portaria do ministério da Saúde (MS 2914 de 12/12/2011).

5 Localização (Anexo I)
O PT 16 será executado à Rua dos Taquaris/ Rua dos Aguapés, Q.17, lote 8,
no bairro Jardim Europa Nova Mutum - MT a cerca de 240 metros de distancia do
PT 15.
Coordenadas Geográfica:
- S 13° 50’ 2,10’’
-W 56°06’23,99’’
Altitude: 497 m
6 Meio Físico
6.1. Clima
A região é caracterizada por clima quente e úmido, com precipitação média

anual de 2.200mm, variando de 1.850mm a 2.400mm. A umidade relativa do ar
chega a 80% no período chuvoso, podendo cair para 35% na estiagem. A
temperatura média anual é de 24°C com mínimas de 04 °C e máxima de 34°c nos
períodos mais secos.

6.2 - Recursos Hídricos
O município de Nova Mutum está localizado na Bacia Amazônica. Os

principais rios são: Rio Verde, Rio Arinos, Rio Ranchão, Rio Novo, Rio Beija-Flor, Rio
dos Patos, Rio Moderno e Rio Piuvão.
Seu subsolo detém um dos principais aquíferos subterrâneos do Brasil
(Aquífero Utiariti) ainda pouco estudado mas apontado como Grande Reserva de
Agua Subterrânea do médio norte do estado se estendendo desde o Estado de
Rondônia até a divisa de GO e TO.
6.3 - Relevo
O relevo de Nova Mutum caracteriza-se por ser plano, com declive não
superior a 3% e se constitui em parte da Chapada dos Parecis.
6.4 - Solo
O solo é predominantemente latossolo (80%) e areias quartzosas (20%).
6.5 - Vegetação
A vegetação do município se constitui em 70% de cerrado e 30% de mata.

6.6. Geologia e Hidrogeologia
Trabalhos de mapeamento geológico, como por exemplo, o mapa geológico

do estado de Mato Grosso (CPRM, 2004), utilizado como base neste trabalho,
refere-se a Formação Ronuro – constituído basicamente de sedimentos
inconsolidados de Idade Terciário- Quaternário, ambiente Fúlvio Lacustres , aqui
representados por Argilas cores variadas, intercalações de Silte e aluviões. São
Caracterizados com aquíferos Livres e suscetíveis a contaminações devido a sua
estrutura e exposição. De recarga direta.
Estes sedimentos repousam em discordância temporal (Hiato) regional e
erosiva sobre os sedimentos da Formação Utiariti, porção superior do Grupo
Parecis, de Idade Neo- cretáceo, composto predominantemente de arenitos com
cores variadas – desde amarela, roxa a vermelha- compostos essencialmente de
quartzo e feldspato. São maciços, mas podem localmente apresentar estratificação
plano-paralela ou cruzada de pequeno porte. A granulometria varia de fina a média,
com ocorrência de seixos nas porções basais (BAHIA et al., 2006).
Caracteriza-se com aquífero livre a semiconfinado de Vazão especifica media
de 3,5 a 5 m³/h/m, recarga através do fluxo da formação inconsolidadas e porosa
superior e ocorrências de afloramentos e falhamentos regionais. Embora seja um
aquífero relativamente vulnerável, suas águas são de boa qualidade necessitando
apenas de simples cloração. Ocorrências de concentrações elevadas de Fe++ e Mg
podem ser localizadas, influenciado por infiltrações de aguas de áreas mais ricas
em matéria orgânica e deposito de Humus.

6.7. Geologia Estrutural
A bacia do Parecis onde encontra-se a cidade de Nova Mutum caracteriza-se

com sendo uma bacia intracontinental (intracratônica), com baixa movimentação
tectônica, com poucos eventos pós-deposicionais . Seus sedimentos e coberturas
quaternárias são basicamente fluvio lacustres, gerados por reflexos da
movimentação Andina durante o período Cenozoico. Tectonicamente podemos
enquadrar a região no domínio Baixo Gravimétrico da bacia intracratônica.
Estudos realizados pela Petrobras, CPRM através de métodos Gravimétricos
indicam nitidamente dois baixos gravimétricos a norte e no centro-oeste da bacia,
separados por um alto estrutural com direção leste-oeste, confirmando o trend
regional das estruturas, que coincidem com o prosseguimento dos grabens de
Pimenta Bueno e Colorado, por baixo da sequência mesozoica, relacionados com a
fase rifte, precursora da bacia.
Os lineamentos indicados no mapa gravimétrico, têm correlação com as
falhas Itapuã e Presidente Médici, mapeadas durante o Projeto Sudeste de
Rondônia.
Estas falhas foram geradas no embasamento cristalino durante a formação da
Província Rio Negro-Juruena e reativadas como falhas normais durante a abertura
do Oceano Atlântico.

7 ESPECIFICAÇÕES PARA PERFURAÇÃO
Este Poço será construído atendendo as Normas da ABNT NBR-12.212 –

Projeto construtivo de poço tubular e NBR-12.244 – Construção de Poço Tubular e
terão os seguintes Parâmetros e exigências técnicas
7.1. Aquíferos e Vazão a ser explorada
 Aquífero: Formação Utiariti

 Expectativa de Vazão: 100 a 130 m³/h para um rebaixamento de 25 a 40 m,
resultando em vazão especifica entre 3,25 a 4 m³/h/m.
7.2. Equipamento de Perfuração:
Para atender as exigências de projeto, como profundidade e diâmetros de

perfuração, além de necessidade de atravessar camadas mas competentes como os
arenitos silicificados a Perfuratriz deverá ter no mínimo as seguintes características:
7.9 Sonda Hidráulica ou de Mesa com Painel de Controle para RPM, Peso sobre
Broca, Torque, Pressão de Trabalho, dentre outros e com capacidade mínima de:
 Torque Cabeçote............................450 Kgf.m
 Força Tração (Pull– Back) ........... 10.000 kgf
 Força de avanço (Pull- Down).. ....6.000 Kgf
 Rotação mínima ...........................90 RPM
 Chave Hidráulica e/ou Flutuante para liberação e rosqueamento de coluna de
perfuração e revestimento;

7.10 Coluna de Perfuração:

 200 m de Drill Pipe (DP)- tubo de perfuração minimo: OD- 3.1/2”;PN- 13,75
lb/pé, resistência a colapso de 5.190 psi, resistência a pressão interna de 9.150
psi;
 12 m de Drill Collar ( DC)- comandos DE 6.3/4” DI 3.1/2” ( Mínimo)
 Brocas de dentes de aço nos diâmetros 22”, 17.1/2” e 12.1/4”
 Brocas dentes de Tungstênio em diâmetros de 12.1/4” e 17.1/2”
7.11 Sistema de Fabricação e circulação de fluido de Perfuração:

 Bomba de lama com Backup Centrifuga ou de pistões , Q mínima de 80 m³/h,
pressão de trabalho de 250 psi;
 Tanques de acumulação de Fluido com capacidade total de 2x o volume previsto
do espaço anular a ser perfurado, podendo ser tipo Fossa (Parede em alvenaria)
ou preferencialmente em aço sobre skid dividido em três compartimentos:
Tanque de Sucção e bombeio, Tanque de Preparo de fluido e tanque de
decantação e limpeza;
 Funil de mistura de aditivos acoplado a bomba centrifuga;
 Sistema de limpeza e retirada de sólidos preferencialmente constituído de
Peneiras vibratórias e desareadores, além de calhas de decantação;
 Caminhão PIPA para abastecer com agua os tanques de fluido; e
 Tanque de 20 m³ para Reservação de agua no canteiro.
7.12 Equipamentos de controle e monitoramento do fluido fabricado e em
circulação:
 Copo e Funil Mash;
 Medidor de pH ( 0-14) e dureza total ( Fitas ou Kits reagentes para Campo);
 Balança de densidade em lb/gal ; cm³/kg; e
 Kit Medidor de areia.

7.3. Perfuração de Poço Tubular
1. Peso sobre Broca:

 17.1/2” –Rotação de 60 RPM ;Peso entre 10.000 lbs e 75.000 lbs; e
 12.1/4” – Rotação de 60 RPM; Peso entre 20.000 lbs e 50.000 lbs
2. Avanço da Perfuração:
 Poderá variar conforme a necessidade de descarga dos detritos de
perfuração em superfície e melhorar a limpeza do furo;
 Adota-se os seguintes parâmetros mínimos de acordo com a dureza do
litotipo que está sendo perfurado;
- Formações moles e friáveis: de 10 a 15 m/h
- Formações medias: de 6 a 10 m/h; e
- Formações Duras: de 04 a 06 m/h.
3. Fluido de Perfuração:
 Utilizar preferencialmente agua de poços existentes sem cloração. Medir
pH e dureza e corrigir com Barrilha Leve;
 Composição do Fluido:
 Fase I – Ø 22” :0 – 15 m (instalação Tubo sanitário 18”)
Parâmetros: pH – 8-10
Viscosidade Marsh- 40 a 45 seg
Densidade (peso)- 8,6 a 9 ppg
Composição: 0,50 kg/m³ Barrilha Leve
25 kg/m³ - Bentonita Sódica Aditivada

 Fase II – Ø 12.1/4” :15 a 153 m (Furo Piloto)

Densidade (Peso)- 8,7 a 9,3 ppg
Teor Areia- < 3%
Composição: 0,50 kg/m³ Barrilha Leve
3 a 5 kg/m³ - CMC (Carboximetilcelulose Alta Viscosidade)
 Fase III– Ø 17.1/2” :15 a 153 m (Reabertura para descida de
revestimento)
Densidade (peso)- 8,6 a 9,5 ppg
Teor de areia: <ou = 3%
Composição: 0,50 a 1 kg/m³ Barrilha Leve
3 a 5 kg/m³ - CMC (Carboximetilcelulose Alta Viscosidade)
OBS: Caso a viscosidade e /ou Densidade se eleve por incorporação de

argila descartar o fluido ou diluir com agua;
O teor de areia acima de 3%. Parar a perfuração, executar a
limpeza ou trocar o fluido;
Perda de circulação: reduzir o peso do fluido, manobrar a coluna
para 12 acima do ponto de perda, reduzir a vazão de bombeamento para
¼ da vazão, injetar aplicar polímeros expansivos (Fibra somente
mediante autorização fiscalização) e deixar em repouso por no mínimo
30’.
Reiniciar a circulação e descer a coluna lentamente até atingir o ponto e
aguardar a circulação ser reestabelecida; e

Reestabelecida a circulação ir aumentando gradativamente a vazão de

bombeio.
7.4 – Descida e instalação de revestimentos
 Fase I- Tubo Sanitário 18”:

1. Tubo em Chapa aço Bitola GSC 3/16” x 4,75mm peso teórico 38
kg/m²;
2. Após descida cimentar espaço anular com calda de cimento e areia na
proporção de 2 x 1; e
3. Aguardar pega por no mínimo 12 hs.
 Fase III- Revestimento de produção 8”:

1. Tubo Geomecânico Reforçado 200 mm (8”), parede 13 mm, pressão
colapso 18 kgf/cm², juntas rosqueáveis resistência a tração de
190.000 N;
2. Filtro Geomecânico Reforçado 200 mm (8”), parede 13 mm, pressão
colapso 18 kgf/cm², juntas rosqueáveis resistência a tração de
190.000 N, abertura 0,75 mm, vazão por metro linear de 5,50 m³/h;
3. Pé- Filtro selecionado tipo Paraná granulometria de 1-2 mm em grãos
de quartzo;
4. Centralizadores a cada 20 m de coluna em 8”x15” x aço bitola 5/8”
Procedimentos básicos:
Após a conclusão da reabertura, deve-se iniciar o condicionamento do
poço, mantendo o fluido de perfuração com viscosidade entre 40 e 45
segundos, peso entre 8,7 e 9 ppg, teor de areia abaixo de 3%.
Descer a coluna de revestimento com centralizadores a cada 20
metros não instalando em seções de filtros.

Após descida do revestimento descer a coluna de perfuração sem

broca para efetuar a retro- circulação durante a descida do pré-filtro.
Antes de iniciar a descida do pré-filtro circular por ½ hora dispersante
(Hexametafosfato ou similar)
O pré-filtro deverá descer com circulação reversa e/ou retro
circulação.
7.5. Desenvolvimento:
1. Equipamentos Mínimos:
I. Compressor de ar 985 PCMx 25 bar
II. 150 m de tubo injetor em FºGº 1” com luva
III. 150 m de Tubo Edutor de 4” em FºGº ou a coluna de perfuração
IV. 01 injetor de ar 4”x 2m , entrada de ar de 1”
V. Curvas e conexões
VI. Duração mínima: 12 horas ou até que o poço esteja desenvolvido,
isento de matéria solida.
VII. 300 kg de Dispersantes a base de poliortofosfatos tensoativos não
iônico, para remoção de argilas e lama de perfuração. Aplicar durante
a descida do pré-filtro para facilitar a remoção dos detritos.
VIII. Iniciar o desenvolvimento com compressor de ar imediatamente após
a descida de revestimento e pré-filtro.

7.6. Teste de Bombeamento e Montagem de Equipamentos de

Bombeamento (Anexo VI – Detalhe de montagem e IX -Planilha de
teste bombeamento)
1. Procedimento: O teste de bombeamento será executado em duas

etapas. Vazão total (24 horas) e escalonado (24 horas). Após cada etapa
de bombeamento realizar o ensaio de recuperação até atingir no mínimo
90 % de recuperação.
OBS: caso disponha de Poço próximo utiliza-lo com poço de monitoramento
durante o teste.
Equipamentos mínimos necessários:
 Bomba submersa para atender a vazão e altura manométrica do
projeto
 Tubo Edutor de 4” –mínimo 90 metros
 Cavalete dotado de dispositivo para medir vazão
 Tubo auxiliar de 1” em PVC para medir nível d’agua
 Medidor de nível com medida milimétrica
 Grupo Gerador para atender o funcionamento da bomba instalada
 Cabo elétrico para atender a capacidade da bomba instalada
2. Equipamentos de instalação de Bomba submersa:
2.1 – Tubo Edutor F°Gº norma Schedule 40 diâmetro 4” ( DE –
114,30mm), espessura parede 6,02mm, pressão de trabalho de 34 kg/cm²,
perda de carga por 100 m de 0,03 mca.
2.2 – Luva em FºGº DE 4”
2.3 – Cavalete : conexões em FºGº DE 4”. Os registros e válvulas deverão
ser em Bronze, bem como a Carcaça do Macromedidor

2.4 – Instalar tubo auxiliar para medir nível em PVC rosqueavel – DE 1”

2.5 – Instalar relés de níveis para proteção de Bomba submersa, sendo superior
(abaixo 6 metros do NE) e inferior mínimo 6 metros acima da bomba submersa ou
na altura no Nível dinâmico ( ND).
3. Todos as conexões (roscas e luvas), deverão receber proteção com uma película
de Zarcão para evitar incrustações.
7.7. Equipamentos de Proteção Individual ( EPI’S)
Para todas as etapas de perfuração serão exigidos da equipe e demais

pessoas que estiverem no canteiro de obras o uso dos EPI’s mínima:
Protetor Auricular, óculos, luvas de PVC para manuseios com produtos de
fabricação de lama, luva de couro para operação de perfuração e testes, bota cano
longo com bico de aço (equipe de perfuração), demais bota cano curto biqueira
simples, uniforme com faixa refletiva, cinturão para acesso à altura, dentre outros.

7.8. Serviços Complementares
Após a conclusão da perfuração e teste de Bombeamento, deve-se proceder

a confecção de laje de proteção conforme especificado em projeto, limpeza e
restauração da área, retirada dos detritos de perfuração, recolocação e nivelamento
do solo.
8 Anexos:
. Anexo I – Mapa localização PT-16

. Anexo II – Mapa localização poços operados SAAE
.Anexo III – Dados construtivos poços operados SAAE
.Anexo IV – Mapa Geológico.
. Anexo V – Perfil construtivo previsto
.Anexo VI – Detalhe montagem
.Anexo VII – Termo Referencia.
.Anexo VIII – Planilha Quantitativa.
. Anexo IX – Planilha de teste de Bombeamento
.Anexo X – Requerimento SEMA – Autorização de Perfuração
.Anexo XI – ART elaboração de Projeto de poço tubular

Página 22 de 22
9 Bibliografia
Norma Técnica de Projeto de Poços ABNT NBR 12.212 –Projeto de Poço Tubular e
NBR 12244 – Construção de Poços Tubulares
ALMEIDA, F. F. M. de. Geologia do Centro-Oeste Mato-Grossense. In: Boletim da

Divisão de Geologia e Mineralogia. Rio de Janeiro, 1964. 215p.
FERNANDO A. C. Feitosa, João Manoel Filho (1997) – Hidrogeologia – Conceitos e
Aplicações.
LACERDA FILHO, JoffreValmório de,. (2004) – Geologia e Recursos Minerais de Mato
Grosso, CPRM.
MIGLIORINI, R. B.; APOITIA, L. F. M.; SILVA, J. J. F. Hidrogeologia da Região de
Cuiabá – MT e Aspectos do Arcabouço Institucional e Legal das Águas
Subterrâneas. Coletânea geológica de Mato Grosso, v.3, p. 21-36. 2007.
MIGLIORINI, R. B.; BARROS, M. S.; APOITIA, L. F. M.; SILVA, J. J. F.; Diagnóstico
Preliminar das Principais Províncias Hidrogeológicas do Estado de Mato Grosso:
Uma Proposta de Mapa Hidrogeológico de Reconhecimento. Coletânea geológica
de Mato Grosso, v.3, p. 37-49. 2007.
www.logicaconsultoria.com.br logica@logicaconsultoria.com.br
Rua Birmânia, 50, Shangri-lá, Cuiabá – MT –Brasil CEP: 78.070-260 Voz/Fax: + 65 3028 4278 / Cel. + 65 8132 1702 ou 8132 1708
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Projeto de Poço Tubular Profundo

SAAE - Serviço Autônomo de Agua e Esgoto

Projeto de Poço Tubular Profundo- PT 16

Local: Rua dos Taquaris/rua dos Aguapés, Lote 08 Q.17

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 1-4

2. OBJETIVO: ................................................................................................................................................ 2-4

3. DADOS CADASTRAIS ................................................................................................................................. 3-5

3.1. DO INTERESSADO....................................................................................................................................... 3-5

4. DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA ..................................................................................... 7

5 LOCALIZAÇÃO (ANEXO I) ............................................................................................................................... 9

6 MEIO FÍSICO ................................................................................................................................................. 9

7 ESPECIFICAÇÕES PARA PERFURAÇÃO .......................................................................................................... 13

7.1. AQUÍFEROS E VAZÃO A SER EXPLORADA .............................................................................................................. 13

7.6. TESTE DE BOMBEAMENTO E MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS DE BOMBEAMENTO (ANEXO VI – DETALHE DE

7.7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPI’S) .............................................................................................. 20

. ANEXO I – MAPA LOCALIZAÇÃO PT-16 ............................................................................................................................. 21

O presente Projeto de Poço Tubular Profundo foi elaborado seguindo as normas

Elaboração de Projeto Técnico Construtivo do PT-16 para a contratação de empresa de

 Nome/Razão Social: Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Nova Mutum -

3.2. Da empresa responsável·

 Empresa Lógica Consultoria Ltda. ME. – CREA/MT: 007.210/PJ;

3.3. Equipe técnica responsável pela elaboração do projeto

4. DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA

4.1 Número de Ligações de Água: 11.308 (crescimento médio de 7% nos

4.2 População atendida com fornecimento de água: 45.000 habitantes;

4.3 Consumo médio de água tratada: 207.000 m³ (conforme gráfico

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4.4 Capacidade de reserva de água: 1.650 m³ (distribuídos em três

4.5 Manancial: O sistema de abastecimento de agua é atendido 100% por

4.6 Volume captado: Encontra-se em operação 08 Poços Tubulares com vazão

4.7 Sistema de tratamento de Esgoto e população atendida: não há Rede de

4.9 Qualidade da Agua a ser captada: Excetuando o PT 15 (teor elevado de

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A região é caracterizada por clima quente e úmido, com precipitação média

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6.2 - Recursos Hídricos

O município de Nova Mutum está localizado na Bacia Amazônica. Os

O solo é predominantemente latossolo (80%) e areias quartzosas (20%).

A vegetação do município se constitui em 70% de cerrado e 30% de mata.

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6.6. Geologia e Hidrogeologia

Trabalhos de mapeamento geológico, como por exemplo, o mapa geológico

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6.7. Geologia Estrutural

A bacia do Parecis onde encontra-se a cidade de Nova Mutum caracteriza-se

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7 ESPECIFICAÇÕES PARA PERFURAÇÃO

Este Poço será construído atendendo as Normas da ABNT NBR-12.212 –

7.1. Aquíferos e Vazão a ser explorada

 Aquífero: Formação Utiariti

7.2. Equipamento de Perfuração:

Para atender as exigências de projeto, como profundidade e diâmetros de

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7.10 Coluna de Perfuração:

7.11 Sistema de Fabricação e circulação de fluido de Perfuração: