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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

PRINCÍPIOS EXPERIMENTAIS DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE FÍSICA

João Marcos Lopes Rios

SEGUNDA LEI DE NEWTON

PALMAS-TO

2018
OBJETIVO

Utilizar os conhecimentos obtidos em sala de aula e por meio da análise gráfica do


experimento determinar a aceleração do objeto e verificar se a segunda lei de Newton realmente
se verifica.

INTRODUÇÃO

A parte da cinemática à qual será estudada será do Movimento Retilíneo Uniformemente


Variado (MRUV) que é o movimento que possui como principal característica uma aceleração
constante, ou seja, que não varia em decorrência do tempo, e diferente de zero. Devido a esse
fator, a posição do objeto em MRUV não varia linearmente em função do tempo, sendo o seu
comportamento determinado pela função da posição inicial e final:
𝑎
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0𝑡 + 2 𝑡 (1)

Onde x é a posição do móvel no instante t, x0 a posição inicial na instante t = 0, v0 é a


velocidade no instante t = 0 e a sua aceleração constante.

A função da velocidade do objeto pode ser obtida pela derivada da função da posição e
dada por que relaciona a velocidade, a aceleração e o tempo:

v = v0 + at (2)

Pela teoria a Segunda Lei de Newton estabelece uma relação entre força, massa e
aceleração em que uma depende da outra. Essa simples equação vetorial procura mostrar o
comportamento da força em um sistema onde a resultante que todas as forças que atua em um
corpo não é zero, onde existe uma força externa agindo no sistema, podendo ser escrita como:

⃗⃗⃗
𝐹𝑟 = ∑𝐹 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑠 = 𝑚. 𝑎 (3)
Como é observado na figura 1, verifica-se que um carrinho de massa M desliza sobre
um trilho de ar devido à ação do peso m que o acelera com a força da gravidade. A superfície
do trilho apresenta um atrito muito baixo, por conta do fluxo de ar que é aplicada, na superficie
em contato com o carrinho, permitindo que seja desprezado. Aplicando a Eq. 3 nesse sistema,
tem-se:

FR = mg = (M + m). a

A aceleração do sistema, que vamos chamar de aceleração teórica, pois foi obtida
através da equação de número 3, é a seguinte:

mg
aTeórica =
M+m

MATERIAIS

Os materiais utilizados foram:

 Trilho de ar;
 Sensor fotoelétrico;
 Cronômetro eletrônico;

Figura 1:Ilustração do trilho de ar para a realização do experimento de MRUV e Segunda Lei de


Newton.
MÉTODOS

1) Instalar o sensor 1 na posição 200 mm e o sensor 2 na posição 300 mm, onde a ∆x=
100 mm = 0,1 m.;
2) Abandonar o carrinho, a partir da posição 185 mm, e anotando o tempo na Tab. 1;
3) Repetir o procedimento mais 8 vezes;
4) Repetir os procedimentos anteriores para todos os valores de x selecionados na Tab. 1;

RESULTADOS

∆x (m) t (s)
0,1 0,314
0,2 0,502
0,3 0,608
0,4 0,768
0,5 0,862
0,6 0,966
0,7 1,070
0,8 1,134

Tabela 1: Valores médios de tempo para cada intervalo de espaço.

Massa carrinho: 64,4g

Massa do Peso que agia no sistema: 10,7g


Grandezas Dados da Análise

Equação do movimento Y=0,669x^0,667

aTeórica (m/s2) 1,396

aExperimental (m/s2) 1,338

E(%) 5.8

Tabela 2: Valores que foram obtidos pela análise do gráfico.

Ainda, torna-se necessário colocar todos os valores médios do tempo para cada ∆x serão
utilizados para fazer um gráfico, em papel milimetrado, da posição (∆x) em função do tempo
(t). Com o gráfico em papel milimetrado pronto, será necessário realizar a análise da função
que rege o comportamento dos pontos. Para isso deverá ser feito outro gráfico, só que em papel
log-log. A partir desse gráfico se obterá a função que rege os comportamentos dos pontos e o
valor da aceleração experimental, que será utilizada para finalizar a análise do experimento.

CONCLUSÔES

Torna-se bastante evidente que a segunda lei de Newton realmente é verdadeira depois
de termos analisados os gráficos e encontrarmos a aceleração experimental e a teórica.
Podemos concluir que o movimento do experimento é retilíneo e variável ao longo do
tempo e que tem uma aceleração constante.
Também é percebido que porcentagem de erro foi muito baixa, pouco mais de 5
porcento.
REFERÊNCIAS

E-FISICA. Movimento Retilíneo Uniformemente Variado. Disponível em: <


http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/mruv/>. Acesso em: 13 de março de 2018.

INSTITUTO DE FÍSICA. Trilho de ar. Disponível em: <


http://www.fis.unb.br/gefis/index.php?option=com_content&view=article&id=260&Itemid=4
03> . Acesso em: 13 de março de 2018.

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