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SÃO PAULO
2005
2
PERGUNTA
Acupuntura é efetiva e segura para o tratamento da cefaléia primária?
RESUMO
Objetivos:
Determinar se a acupuntura é:
-mais efetiva que nenhum tratamento
-mais efetiva que acupuntura placebo
-tão efetiva quanto outras intervenções usadas pata tratar dor de
cabeça idiopática (primária)
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Determinar se a acupuntura é:
-mais efetiva que nenhum tratamento
-mais efetiva que acupuntura placebo
-tão efetiva quanto outras intervenções usadas pata tratar dor de cabeça
idiopática (primária)
Tipos de estudos
Foram incluídos ensaios clínicos randomizados ou quase-randomizados (por
exemplo, por alternânica ou data de nascimento).
Tipos de participantes
Foram incluídos ensaios clínicos conduzidos entre os pacientes com dores de
cabeça idiopáticas (enxaqueca, dor de cabeça do tipo tensão, dor de cabeça
acumulativa, dores de cabeça classificadas de forma imprecisa como crônicas
ou primárias recorrentes). Os estudos com foco explícito em pacientes com dor
facial foram excluídos.
Tipos de intervenção
Os tratamentos considerados foram:
-aplicação de agulha em pontos de acupuntura, pontos de dor, ou pontos
gatilho
-outros métodos de estimulação dos pontos de acupuntura (por exemplo,
acupuntura com laser, eletro-acupuntura).
Tipos de desfechos
Os estudos foram incluídos se eles relatassem pelo menos um resultado clínico
relacionado a dor de cabeça (por exemplo, intensidade de dor, avaliação global
da dor de cabeça). Os ensaios clínicos relatando apenas parâmetros
psicológicos ou laboratoriais foram excluídos, já que eram estudos com
períodos de desfechos de menos de 4 semanas (do início do tratamento à
observação final).
See: Cochrane Pain, Palliative Care and Supportive Care Group search
strategy
Ver: estratégia de busca do grupo de Dor,Cuidados Paliativos e de Apoio da
Cochrane
MÉTODOS
Extração de dados
Informação dos pacientes, métodos, intervenções e resultados foram extraídos
independentemente por pelo menos dois revisores usando uma forma pré-
testada. Nós tentamos obter informação adicional dos primeiros autores ou dos
autores correspondentes aos estudos primários se necessário.
Avaliação da qualidade
A qualidade da qualidade metodológica dos estudos incluídos foi avaliada por
pelo menos dois revisores independentes usando duas escalas.
RESUMINDO OS RESULTADOS
Devido ao fato de ter sido antecipado que a metanálise quantitativa poderia não
ser possível, pelo menos dois revisores independentes votaram nas seguintes
categorias como uma estimativa bruta do resultado geral para cada estudo:
-2 = grupo controle melhor que o acupuntura (significante)
-1 = grupo controle melhor que o acupuntura (tendência)
0 = sem diferença
1 = acupuntura melhor que o grupo controle (tendência)
2 = acupuntura melhor que o grupo controle (significante)
Ocorreram desacordos para apenas dois estudos (Dowson 1985; Carlsson
1990). Em ambos os casos, a última pontuação favorável foi usada.
RESULTADOS
ENSAIOS PLACEBO-CONTROLADOS EM
PACIENTES COM ENXAQUECA
Um total de 11 estudos comparou acupuntura com acupuntura placebo entre
pacientes com enxaqueca. Dois (Baust 1978; Dowson 1985) não acharam
efeitos sobre a acupuntura placebo, três (Henry 1986; Weinschütz 1993; Ho
1999) mostraram tendências a favor da acupuntura, e em cinco (Ceccherelli
1992; Heydenreich 1989a; Pintov 1997; Vincent 1989; Weinschütz 1994) os
pacientes no grupo da acupuntura foram melhores significativamente do que
aqueles no grupo da acupuntura placebo. No ensaio restante (Kubiena 1992)
uma tendência positiva foi afirmada pelos autores, mas este estudo foi julgado
como não tendo interpretação por ambos revisores que o avaliaram devido à
desistência muito alta.
Avaliação de qualidade:
Dos sete estudos interpretáveis com uma pontuação de Jadad de 3 ou mais,
dois estudos de enxaqueca tiveram tendência positiva comparados ao placebo
(Henry 1986; Ho 1999), um não foi diferente do placebo (Baust 1978), e um
teve tendência negativa comparado ao tratamento padrão (Hesse 1994). Para
a dor de cabeça tensional, um estudo foi avaliado positivo (Hansen 1985), e um
teve tendência positiva comparado ao placebo (Tavola 1992). Um estudo de
acupuntura com laser em pacientes com enxaqueca e dor de cabeça tensional
não mostrou diferença em relação ao placebo (Lavies 1998).
19
DISCUSSÃO
A evidência existente apóia o valor da acupuntura para o tratamento das dores
de cabeça idiopáticas. Entretanto, a qualidade e a quantidade de evidência não
é totalmente convincente. A maioria dos estudos comparando a acupuntura
verdadeira e placebo em pacientes com enxaqueca e dor de cabeça tensional
mostra pelo menos uma tendência favorável à acupuntura verdadeira. Porém, a
maioria dos estudos eram pequenos e eram relatados inadequadamente ou
tinham falhas metodológicas. Além disso, os estudos variaram muito em
relação à natureza precisa da intervenção da acupuntura e do método de
avaliação do resultado. Quando a proporção dos pacientes responsíveis ao
tratamento dos estudos placebo-controlado foram plotados no gráfico contra
uma estimativa de precisão, a forma foi assimétrica sugerindo um viés de
publicação ou outros viéses.
20
Embora não livre do risco (Norheim 1996; Ernst 1995), a acupuntura parece ser
relativamente segura nas mãos de profissionais qualificados. Portanto, nós
concluímos que pacientes com dor de cabeça que querem tentar a acupuntura
não deveriam ser desencorajados. A proposta de tratamento com acupuntura a
pacientes com dor de cabeça também parece justificável. Se a acupuntura
deve ser mais recomendada e, se assim for, qual o tipo de acupuntura deve ser
oferecido, são questões que não podem ser respondidas atualmente.
Estudo Medida de <2mo (acu >2mo (acu Medida de <2mo (acu >2mo (acu Contagem
Controle
(diagnóstico) freqüência vs. outro) vs. outro) intensidade vs. outro) vs. outro) de voto
Ahonen 1984 <2 5/12 vs. 2/10 Não Escala análogo Não relatado Não fisioterapia 0
(TTH) dias/semana relatado visual relatado
com dor de
cabeça
Carlsson 1990 5-escala de 'reduzida em Não Escala análogo 40 +/- 34 vs. 52 +/- 32 Fisioterapia -2
(TTH) índice de ambos os relatadovisual (valores de 28 +/- 22 vs. 29 +/-
passo grupos' linha de base 22
acup 41 +/- 32,
fisioterapia 52 +/-
22; todos os
valores
extrapolados da
figura)
Doerr-Proske média % 32% vs. 38% Não média % de 48% vs. Não Programa -1
1985 (Migraine) redução de dias mensurado redução 44% mensurado biocomportamental
de dor de
cabeça
Gao 1999 Não Não mensurado? Drogas Chinesas +2
(Migraine) mensurado?
Hesse 1994 Número de 0.7 (-1.6 to Não 3-escala pontual 0.3 (0.1 a Não metoprolol -1
(Migraine) ataques de 2.7) mensurado 0.5) mensurado
enxaqueca
(diferença
média acup vs.
metoprolol,
com 95% CI)
Heydenreich média % Não 80% vs. Impreciso Não 45% vs. iprazochrom e +2
1989b (Migraine) redução de dias apresentado 76% vs. apresentado 44% vs. dihidroergotoxin-
(needle acu vs. de dor de 38% 15% mesilate
acupuncture-like cabeça
TENS vs. drug
therapy)
Lehmann 1991 Dias com dor Não 7 vs. 5 vs. Redução do Não 54% vs. propranolol +2
(Migraine) de cabeça apresentado 18 índice médio de apresentado 72% vs.
(needle enxaqueca 8%
acupuncture vs.
electro-
acupuncture vs.
propanolol)
Loh 1984 impreciso Não Não impreciso Não Não Terapia de drogas +1
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Estudo Medida de <2mo (acu >2mo (acu Medida de <2mo (acu >2mo (acu Contagem
Controle
(diagnóstico) freqüência vs. outro) vs. outro) intensidade vs. outro) vs. outro) de voto
(Mixed) apresentado mensurado apresentado mensurado
Wylie 1997 Dias com 1.7 vs. 2.7 Não Índice de dor 61 vs. 154 Não Massagem e +1
(Migraine) enxaqueca mensurado total mensurado relaxamento
Wylie 1997 Dias com dor Não Não Índice de dor 162 vs. 50 Não Massagem e -2
(TTH) de cabeça apresentado mensurado total mensurado relaxamento
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TABELAS
Estudo
Ahonen 1984
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: não cego
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: linha de base? Tratamento? Acompanhamento 28 semanas
Escalas de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-0.5-0-0-0
Avaliação do acupunturista: similarmente/60%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 22?/22
Condição: dor de cabeça miogênica
Demográficos: idade média 46 anos (acup) e 37 (controle); 82% mulheres
Local: departamento neurológico de pacientes externos do hospital universitário na Finlândia
Tempo desde começo das dores de cabeça: 5.7 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: GB8, GB20, BL10, BL12, BL15, Chuanxi e pontos de pressão no pescoço.
Sem informação sobre os acupunturistas
Foi alcançado o DeChi: sem informação
Número de sessões de tratamento: impreciso (10 minutos cada)
Freqüência das sessões de tratamento: sem informação
Intervenção controle: fisioterapia (parafango, massagem, ultrassom)
Resultados
Método par medida do resultado: medida do ponto (sem diários); apenas dados por acompanhamento
apresentado.
Razões do entrevistado: 7/12 (acup) vs. 3/10 (fisioterapia)
Freqüência: 5/12 (acup) vs. 2/10 (fisioterapia) com um dia ou menos de dor de cabeça/semana
Intensidade: não relatada
Duração: não mencionada
Medicação: diminuiu em 6/12 (acup) vs. 4/10 (fisioterapia)
Anotações
Conclusão do autor: ambos os tratamentos são similarmente efetivos
Conclusão dos revisores: ambos os tratamentos são similarmente efetivos
Comentários: relatos insuficientes; imprecisos se houve desistências/retiradas, medida de resultado
pobre; tamanho da amostra muito pequeno para avaliar a equivalência das duas terapias.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Baust 1978
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: paciente, medico avaliador
Desistências/retiradas: sem informação
Período de observação: período de observação individualizado (10 intervalos entre os ataques de
enxaqueca no período de linha de base)
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Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 44/44
Condição: enxaqueca (“terapia-resistente”)
Demográficos: sem informação
Local: impreciso, Alemanha
Tempo de início das dores de cabeça: 75% dos pacientes > 5 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: se a dor é principalmente frontal: GB 14, Ex3, LI 4; temporal: Ex9, GB 20, TE5;
occipital: GV 15, BL 10, BL 60
Informação sobre os acupunturistas: n = 2, sem informação sobre experiência e qualificação
Foi alcançado o DeChi?: sem informação
Número de sessões de tratamento: 6
Freqüência das sessões de tratamento: a cada 2 dias
Intervenção do grupo controle: pontos placebo 2-3 cm de distância dos pontos verdadeiros
Resultados
Método para medida do resultado: diário do paciente, todas as análises tiveram foco em um índice
(freqüência integrada, intensidade e duração)
Razões dos entrevistados: 14/23 (acup) vs. 14/21 (placebo)
Sem informação de freqüência, intensidade, duração ou medicação
Anotações
Conclusão do autor: boa resposta em ambos os grupos, sem diferença entre os grupos
Conclusão dos revisores: boa resposta em ambos os grupos, sem diferença entre os grupos
Comentários: apresentação de dados insuficiente, período de observação variável, os pacientes não
eram informados que poderiam receber um placebo.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Carlsson 1990
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: envelope fechado
Cegueira: não cego
Desistências/retiradas: possível parcialidade (8 desistências em acup., 2 no grupo de fisioterapia)
Período de observação: linha de base 3-8 semanas, tratamento 2-8 semanas, acompanhamento 7-12
meses
Escalas de qualidade: 1-0-1; IVS: 1-0.5-0.5-0-0-0.5
Avaliação do acupunturista: completamente diferente/10%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 62/52
Condição: dor de cabeça crônica de tensão (Ad Hoc)
Demográficos: idade média 34 anos; todas mulheres
Local: hospital/departamento de pacientes externos, Suíça
Tempo de início das dores de cabeça: média de 9 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: pontos locais: GB 20, GB 21; pontos distais: LI 4
Informação sobre os acupunturistas: n = 2; sem informação adicional
Foi alcançado o DeChi?: sim
Número de sessões de tratamento: 5 a 10 sessões de 20 minutos cada
Freqüência das sessões de tratamento: 1-2/semana
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Resultados
Método para medida de resultado: medida dos pontos (sem diário)
Razões dos entrevistados: não mencionadas
Freqüência: reduzida em ambos os grupos (p < 0,01 em acup., p < 0,001 no grupo de fisioterapia)
Intensidade: pontuação média EAV 40 +/- 34 (acup) vs. 28 +/- 22 (fisioterapia) após tratamento e 52
+/- 32 (acup) vs. 29 +/- 22 (fisioterapia) no acompanhamento
Duração: não mencionada
Medicação: não mencionada
Outros: função total melhorada em ambos os grupos, bem-estar mental apenas na fisioterapia
Anotações
Conclusão do autor: outra terapia significativamente melhor
Conclusão dos revisores: outra terapia significativamente melhor
Comentários: publicação múltipla; desistências diferentes entre os grupos; grupo controle teve mais
terapia que o grupo de acupuntura.
Ocultação da alocação
A
Estudo
Ceccherelli 1992
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes
Desistências/retiradas: sem desistências ou retiradas
Período de observação: linha de base imprecisa, tratamento 10 semanas, acompanhamento apenas
em pacientes com boa resposta
Escalas de qualidade: 1-0-0; IVS: 1-0-0.5-1-0-1
Avaliação do acupunturista: similarmente/70%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 30?/30
Condição: enxaqueca sem aura
Demográficos: idade média de 40 anos; 9 (M), 6 (H) no grupo acup.; 15 (M) no grupo placebo
Local: impreciso, Itália
Tempo de início das dores de cabeça: 179 +/- 127 meses (grupo controle: 226 +/- 140)
Intervenções
Pontos de acupuntura: BL 2, BL10, BL 60, GB 3, GB 20, GV 11, GV 20, LR 3, CV 13 Ex HN1, ST 8 (no
lado não-doloroso)
Sem informações sobre os acupunturistas
Foi alcançado o DeChi?: sem informação
Número de sessões de tratamento: 10
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção controle: acupuntura placebo (procedimento complexo sem agulhas verdadeiras
sugerindo anestesia superficial ao paciente)
Resultados
Método de medida do resultado: diário de dor de cabeça
Razões dos entrevistados: 13/15 (acup) vs. 5/15 (placebo)
Freqüência: 7 +/- 12 (acup) vs. 34 +/- 50 (placebo) horas de dor por semana
Sem informação de intensidade, duração ou medicação
Anotações
Conclusão do autor: acupuntura melhor (significativamente)
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Ocultação da alocação
B
Estudo
Doerr-Proske 1985
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: não cego
Desistências/retiradas: sem informação
Período de observação: 2 meses diagnósticos; linha de base 1 mês; tratamento 2 meses;
acompanhamento 1 mês
Escalas de qualidade: 1-0-0; IVS: 1-0-0-0-0-0
Avaliação dos acupunturistas: completamente diferente/20%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 30?/30?
Condição: enxaqueca (“terapia-resistente”)
Demográficos: idade media 39 anos; 77% mulheres
Local: impreciso, Alemanha
Tempo de início das dores de cabeça: > 2 anos (critério de inclusão); 23/30 > 10 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: Extra 2, GB2, TE5
Informação do acupunturista: n = 1; anestesiologista treinado em acupuntura
Foi alcançado o DeChi: sem informação
Número de sessões de tratamento: 10
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana?
Controle 1: lista de espera
Controle 2: programa de tratamento biocomportamental psicológico
Resultados
Método para medida de resultado: diário
Razões dos entrevistados: não mencionada
Freqüência: diminuída em 24% (acup) vs. 10% (lista de espera) vs. 43% (psicológico) após tratamento
e em 32% (acup) vs. 38% (psicológico) no acompanhamento
Intensidade: medida apenas por dias com uma intensidade definida
Duração: não mencionada
Medicação: número pesado de drogas 10.2 (acup) vs. 9.9 (lista de espera) vs. 1.8 (psicológico) após
tratamento e 8.2 (acup) vs. 1.6 (psicológico) no acompanhamento
Anotações
Conclusão do autor: tratamento psicológico é melhor (tendência) que a acupuntura que é melhor
(tendência) que a lista de espera
Conclusão dos revisores: tratamento psicológico é melhor (tendência) que a acupuntura que é melhor
(tendência) que a lista de espera
Comentários: tamanho de amostra muito pequeno; sem informação sobre se houve
desistências/retiradas
Ocultação da alocação
B
Estudo
Dowson 1985
30
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: envelope fechado
Cegueira: pacientes
Desistências/retiradas: maior probabilidade improvável
Período de observação: linha de base 4 semanas; tratamento 6 semanas; acompanhamento 24
semanas
Pontuações de qualidade: Jadad: 2-0-0; IVS: 1-0.5-0.5-0.5-0-0.5
Avaliação do acupunturista: informação insuficiente para uma avaliação
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 48/39
Condição: enxaqueca, dores de cabeça do tipo enxaqueca
Demográficos: idade media 39 anos; 83% mulheres
Local: prática, Reino Unido
Tempo de início da dores de cabeça: pelo menos 1 ano
Intervenções
Pontos de acupuntura: seleção do ponto de acordo com a localização da dor (modificado após 2-3
sessões se não houvesse resposta)
Sem informação sobre os acupunturistas
Foi alcançado o DeChi?: sim
Número de sessões de tratamento: 6
Freqüência das sessões: 1/semana
Intervenção controle: estimulação nervosa transcutânea falsa
Resultados
Método de medida de resultado: diário, mas apenas a apresentação dos dados divididos (33% de
melhora interpretada como uma resposta positiva)
Razões dos entrevistados: não mensuradas
Freqüência: 11/25 dos entrevistados (acup) vs. 13/23 (placebo)
Intensidade: 14/25 dos entrevistados (acup) vs. 7/23 (placebo)
Duração: não apresentada
Medicação: não apresentada
Anotações
Conclusão do autor: na melhor das hipóteses, a acupuntura é levemente melhor
Conclusão dos revisores: na melhor das hipóteses, a acupuntura é levemente melhor
Comentários: apresentação insuficiente dos resultados (sem dados do acompanhamento no total);
método incomum (provavelmente não muito sensitivo) de análise; os pacientes provavelmente não
foram totalmente informados sobre o uso do placebo
Ocultação da alocação
A
Estudo
Gao 1999
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: não cego
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: sem linha de base; acompanhamento de 12 meses
Escalas de qualidade: Jadad: 1-0-0; IV: 1-0-0-0-0-0
Avaliação do acupunturista: exatamente da mesma forma/95%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 64?/64
31
Condição: enxaqueca
Demográficos: idade variava de 15-58 anos; 72% mulheres
Local: impreciso, China
Tempo de início das dores de cabeça: 1 mês - 15 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: seleção dos pontos de acordo com a tradicional medicina Chinesa
Sem informação sobre os acupunturistas
Foi alcançado o De Chi? Sem informação
Número de sessões de tratamento: 1-3 cursos de 10 sessões
Freqüência das sessões de tratamento: 4-5/semana
Intervenção controle: a tradicional medicina Chinesa de composição imprecisa, ergotamina para
ataques agudos.
Resultados
Método para medida do resultado: impreciso
Razões dos entrevistados: após 1 ano, 24/32 (acup) vs. 11/32 (controle) 'curados' (= sintomas
desaparecem completamente sem recorrência por 1 ano) e adicional 6 (acup) vs. 9 (controle)
'melhorados'
Sem informação de freqüência, intensidade, duração ou medicação.
Anotações
Conclusão do autor: a acupuntura é estatisticamente significativamente superior
Conclusão dos revisores: a acupuntura é estatisticamente significativamente superior
Comentários: estudo relatado insuficientemente, proporção de “curas” é difícil de acreditar
Ocultação da alocação
B
Estudo
Hansen 1985
Métodos
Distribuição: randomizada cross-over
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes e investigador de coleta de dados
Desistências/retiradas: 7 dos 25 pacientes foram excluídos antes do código ser quebrado
(probabilidade possível mas não provável)
Período de observação: linha de base 3 semanas; tratamento 3 semanas; intervalo 3 semanas;
tratamento 3 semanas; pós-tratamento 3 semanas
Escalas de qualidade: Jadad: 1-1-1; IVS: 1-0-0.5-1-1-0.5
Avaliação do acupunturista: similarmente/70%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 25/18
Condição: dor de cabeça de tensão crônica
Demográficos: idade media de 36 anos; 67% mulheres
Local: departamento neurológico universitário de pacientes externos, Denmark
Tempo de início das dores de cabeça: 1.5-60 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: agulhas bilateralmente GB 20, LI 4, BL 60
Sem informação sobre os acupunturistas
Foi alcançado o DeChi?: sim
Número de sessões de tratamento: 6 (15 minutos cada)
Freqüência das sessões de tratamento: 2/semana
Intervenção controle: acupuntura placebo perto dos pontos verdadeiros (profundidade de 2-4 mm)
Resultados
Método de medida do resultado: diário (um índice de dor de cabeça para cada fase foi calculado)
32
Razões dos entrevistados (pelo menos 33% diminuiu no índice de dor de cabeça) calculadas de dados
de pacientes individuais para o período pré-cross-over: 4/9 (acup) vs. 2/9 (placebo)
Índice de redução de dor de cabeça comparado à linha de base: 31% (acup) vs. 21% (placebo; p <
0.05)
Sem informação de freqüência, intensidade, duração ou medicação.
Anotações
Conclusão do autor: acupuntura significativamente melhor
Conclusão dos revisores: acupuntura significativamente melhor
Comentários: medida de resultado pobre; sem uma lista explícita dos critérios de inclusão; cegueira
verossímil; os pacientes não foram informados sobre o uso do placebo; relevância clínica limitada
devido à curta duração.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Henry 1986
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: paciente, neurologista avaliador
Desistências/retiradas: maior probabilidade improvável (pelo menos até o final da fase de tratamento)
Período de observação: linha de base imprecisa; tratamento provavelmente 3 meses?
Acompanhamento de 3 meses após a terapia (Segundo acompanhamento após 6 meses) Pontuações
de qualidade: Jadad: 1-2-0; IVS: 1-0-1-1-1-0
Avaliação do acupunturista: diferentemente/45%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 30/26
Condição: enxaqueca (Ad Hoc)
Demográficos: idade media de 34 anos; 73% mulheres
Local: impreciso, França
Tempo de início das dores de cabeça: 12.6 +/- 1.5 anos (placebo: 13.8 +/- 10.6)
Intervenções
Pontos de acupuntura: LI 4, ST36, BL 2, BL 10, BL 60, LR3 agulhas com eletroestimulação
Informação sobre o acupunturista: n = 1, sem informação adicional
Foi alcançado o DeChi?: sem informação
Número de sessões de tratamento: 8 sessões de 30 minutos cada
Freqüência das sessões de tratamento: 6x uma/semana, 2x uma/mês
intervenção controle: agulhas secas 1 cm distantes dos pontos usados no grupo de acupuntura
(mesmos metâmeros)
Resultados
Método de medida do resultado: índice de enxaqueca, avaliações globais (após 3 meses) Razões dos
entrevistados: 11/20 (acup) vs. 3/10 (placebo)
Freqüência: 12/20 (acup) vs. 3/10 (placebo) melhor
Intensidade: 11/20 (acup) vs. 2/10 melhor
Duração: 8/20 (acup) vs. 4/20 melhor
Medicação: 7/20 (acup) vs. 4/10 melhor
Anotações
Conclusão do autor: tendência a favor da acupuntura
Conclusão dos revisores: tendência a favor da acupuntura
Comentários: sem uso de diário; muitas perdas de acompanhamento, portanto os dados do
acompanhamento não são interpretáveis.
Ocultação da alocação
33
Estudo
Hesse 1994
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes e avaliadores
Desistências/retiradas: probabilidade improvável
Período de observação: linha de base 4 semanas; tratamento 17 semanas; sem acompanhamento
Escalas de qualidade: Jadad: 1-1-1; IVS: 1-0-1-0.5-1-0.5
Avaliação dos acupunturistas: completamente diferente/50%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 85/77
Condição: enxaqueca com ou sem aura (IHS)
Demográficos: idade media de 45 anos; 84% mulheres
Local: clínica de dor para pacientes externos em Denmark
Tempo desde o início das dores de cabeça: média de 23 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: agulhas individuais nos trigger points mais sensíveis e placas placebo.
Informação sobre os acupunturistas: n = 1, sem informação adicional
Foi alcançado o DeChi?: sem informação
Número de sessões de tratamento: individualizadas
Duração das sessões de tratamento: agulhas por apenas poucos segundos
Intervenção controle: beta bloqueador metaprolol e estimulação placebo (toque com final brusco da
agulha)
Resultados
Método de medida do resultado: diário
Razões dos entrevistados: não mencionadas
Freqüência: ambos os grupos com redução significante; 0.7 (95% CI, -1.6 a 2.7) mais ataques no
grupo de acupuntura
Intensidade: razão global de ataques de enxaqueca 0.3 (95% CI, 0.1 a 0.5) melhor em relação ao
grupo metoprolol
Duração: ataques de 2.4 horas (95% CI, -1.8 a 6.5 horas) mais longos que o grupo de acupuntura
Medicação: não mencionada
Efeitos colaterais: 3 (acup) vs. 18 (metaprolol)
Anotações
Conclusão do autor: a acupuntura é equipotente ao metaprolol
Conclusão dos revisores: tendência em favor do metaprolol (eficácia; menos efeitos colaterais com a
acupuntura).
Comentários: ensaio rigoroso; o procedimento de acupuntura placebo possivelmente distinguível;
técnica incomum de acupuntura).
Ocultação da alocação
B
Estudo
Heydenreich 1989a
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes?
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: linha de base 8 semanas; tratamento 12 semanas; acompanhamento de 6
34
meses.
Pontuações de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-1-0-0-0
Avaliação do acupunturista: informação insuficiente para uma avaliação
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 40?/40?
Condição: enxaqueca
Demográficos: idade media de 41 anos; 90% mulheres
Local: departamento de pacientes externos, hospital universitário, Alemanha Oriental
Tempo desde o início das dores de cabeça: média de 18.5 anos (controle: 16.6)
Intervenções
Pontos de acupuntura: PuTens (estimulação nervosa elétrica transcutânea em pontos de acupuntura)
principalmente em LR3, KI6, SP6, ST36 ou 44, BL60 ou 62, LU7, P6, TE5, LI4, SI3, pontos de dor
local.
Sem informação sobre os acupunturistas
Foi alcançado o DeChi?: sem informação
Número de sessões de tratamento: 12 sessões de 20 a 30 minutos cada
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção controle: placebo 3 cm distante dos pontos verdadeiros.
Resultados
Método para medida do resultado: diário?, apenas dados do acompanhamento apresentados
Razões dos entrevistados: 16/20 (acup) vs. 3/20 (placebo)
Freqüência: 81% (acup) vs. 25% (placebo) redução
Intensidade: 39% (acup) vs. 8% placebo) redução
Duração: não mencionada
Medicação: não relatada
Anotações
Conclusão do autor: PuTens significativamente melhor
Conclusão dos revisores: PuTens significativamente melhor
Comentários: falta de detalhes na apresentação torna uma avaliação da qualidade do estudo quase
impossível – dúvidas parecem justificadas.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Heydenreich 1989b
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: não cego
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: linha de base 8 semanas; 3 a 4 meses de tratamento; 8 meses de
acompanhamento
pontuações de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-1-0-0-0
Avaliação do acupunturista: exatamente da mesma maneira/90%
Participantes
Número de participantes incluídos/analisados: 150?/150?
Condição: enxaqueca
Demográficos: idade media de 39 anos; 84% mulheres
Local: departamento neurológico de pacientes externos, hospital universitário, Alemanha Oriental
Tempo desde o começo das dores de cabeça: média de 15 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura (grupo 1): agulhas em principalmente LR3, KI6, SP6, ST36 ou 44, BL60 ou 62,
35
Resultados
Método de medida do resultado: impreciso
Razões dos entrevistados: 38/50 (acup) vs. 42/50 (Pu-Tens) vs. 10/50 (grupo de medicação)
Freqüência: redução em 80% (acup) vs. 76% (Pu-Tens) vs. 38% (grupo de medicação)
Intensidade: redução em 45% (acup) vs. 44% (Pu-Tens) vs. 15% (grupo de medicação)
Duração: não mencionada
Medicação: redução em 76% (acup) vs. 79% (Pu-Tens) vs. 41% (grupo de medicação)
Anotações
Conclusão do aturo: a acupuntura e o Pu-Tens são significativamente melhores que a medicação
testada
Conclusão dos revisores: a acupuntura e o Pu-Tens são significativamente melhores que a medicação
testada
Comentários: estudo insuficientemente relatado de validade duvidosa; sem informação sobre se houve
alguma perda no acompanhamento; resultados extremamente positivos para a acupuntura e o Pu-
Tens.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Ho 1999
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes e terapeutas
Desistências/retiradas: sem informação
Período de observação: linha de base 6 semanas; tratamento 8 semanas; acompanhamento 3 meses
Escalas de qualidade: Jadad: 1-2-0; IVS: 1-0-1-1-0.5-0
Avaliação do acupunturista: exatamente do mesmo modo/85%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 52/52
Condição: enxaqueca (IHS)
Demográficos: idade media de 38 anos; 81% mulheres
Local: departamento de dor de pacientes externos de um hospital universitário na Alemanha
Tempo desde o início das dores de cabeça: média de 18 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: acupuntura laser em pontos escolhidos de acordo com a tradicional medicina
Chinesa
Sem informação sobre os acupunturistas
Número de sessões de tratamento: 8 (15 minutos cada)
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
intervenção controle: acupuntura laser placebo (dispositivo emitindo apenas luz controle)
Resultados
Método de medida do resultado: diário (dados apresentados principalmente como uma razão do
entrevistado por uma análise tempo-séries)
Razões dos entrevistados: após o tratamento 5/25 (acup) vs. 1/27 (placebo); no acompanhamento
9/25 vs. 4/27
36
Anotações
Conclusão do autor: tendência em favor da acupuntura laser verdadeira
Conclusão dos revisores: tendência em favor da acupuntura laser verdadeira
Comentários: provavelmente rigoroso, mas insuficientemente relatado (apesar da publicação dupla);
sem informação sobre se houve desistências/retiradas.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Johansson 1976
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes, avaliadores
Desistências/retiradas: sem informação
Período de observação: período de observação total de 8 semanas (sem informações adicionais)
Escalas de qualidade: Jadad: 1-1-0; IVS: 1-0-0-0.5-0.5-0
Avaliação do acupunturista: informação insuficiente para uma avaliação
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 33?/33?
Condição: dor de cabeça de tensão
Demográficos: sem informação
Local: escola de medicina, Suíça
Tempo desde o começo das dores de cabeça: sem informação
Intervenções
Pontos de acupuntura: sem informação
Informação sobre o acupunturista: n = 1, 'totalmente treinado e especialista experiente'
Foi alcançado o DeChi?: sem informação
Número de sessões de tratamento: sem informação
Freqüência da sessões de tratamento: sem informação
Intervenção controle: ponto placebo a 1 cm distante dos pontos verdadeiros
Resultados
Método de medida do resultado: impreciso
Sem dados numéricos apresentados
Anotações
Conclusão do autor: a acupuntura verdadeira é estatisticamente superior
Conclusão dos revisores: impossível de avaliar
Comentários: apenas uma apresentação muito curta disponível; detalhes insuficientes torna a extração
e a avaliação impossíveis.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Kubiena 1992
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes
37
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 30/18 (no final do tratamento)
Condição: enxaqueca (IHS)
Demográficos: idade media de 40 anos; 97% mulheres
Local: clínica de acupuntura de pacientes externos na Áustria
Tempo desde o início das dores de cabeça: > 1 ano
Intervenções
Pontos de acupuntura: 4-5 locais e 4-5 pontos distantes (escolhidos de acordo com a escola de
Vienna)
Informação dos acupunturistas: pelo menos 2 acupunturistas; sem informação adicional
Foi alcançado o DeChi?: sem informação
Número de sessões de tratamento: 10-15
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção controle: pontos 1.5-2 cm distantes dos pontos de acupuntura
Resultados
Método para medida do resultado: diário
Razões dos entrevistados: 3/7 de 15 originalmente randomizados a acupuntura) vs. 4/11 (de 15
originalmente randomizados ao placebo)
Dados de freqüência, intensidade, duração e medicação sem interpretação devido ao alto número de
desistências
Anotações
Conclusão do autor: tendência em favor da acupuntura
Conclusão dos revisores: sem interpretação
Comentários: estudo ambicioso relata sinceramente seus maiores problemas logísticos; sem
interpretação devido aos problema de perda de dados.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Lavies 1998
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes e terapeuta
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: linha de base 6 semanas; tratamento 6 semanas; acompanhamento 6
semanas, então o cross-over
Pontuações de qualidade: Jadad: 2-2-0; IVS: 1-0-0-1-0.5-0
Avaliação dos acupunturistas: informação insuficiente para uma avaliação
Participanets
Número de pacientes incluídos/analisados: 12?/12?
Condição: enxaqueca e/ou dor de cabeça do tipo tensão
Demográficos: sem informação
Local: impreciso, Reino Unido
Tempo desde o início das dores de cabeça: sem informação
Intervenções
Pontos de acupuntura: acupuntura laser (Alfalaser) em LR3, ST36, LI4, GB20
Informação sobre o acupunturista: n = 1
38
Resultados
Método para avaliação do resultado: diário
Razões doa entrevistados: não mencionadas
Freqüência: dados sem interpretação devido às grande diferenças de linha de base
Sem informação de intensidade, duração ou medicação
Índice de dor de cabeça: sem interpretação devido às grande diferenças de linha de base
Anotações
Conclusão do autor: sem diferença entre a acupuntura laser verdadeira e placebo
Conclusão dos revisores: os resultados sugerem não haver diferenças
Comentários: grande diferenças de linha de base tornam uma interpretação muito difícil; relatos
insuficientes.
Ocultação da alocação
C
Estudo
Lehmann 1991
Métodos
Distribuição: randomizada
ocultação: imprecisa
Cegueira: não cego
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: linha de base 3 meses; tratamento 3 meses; acompanhamento 12 meses
pontuações de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-0-0-0-0
Avaliação do acupunturista: informação insuficiente para uma avaliação
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 63?/63?
Condição: enxaqueca com ou sem aura
Demográficos: idade media de 45 anos; 65% mulheres
Local: impreciso, Alemanha oriental
Tempo desde o início das dores de cabeça: > 10 anos
Intervenções
Acupuntura (grupo 1): acupuntura com agulhas (acup); sem informação dos pontos
Acupuntura (grupo 2): eletroacupuntura (e-acup); sem informação dos pontos
sem informação sobre os acupunturistas
Foi alcançado o DeChi: sem informação
Número de sessões de tratamento: 12 sessões com 20 minutos (acup) de estimulação,
respectivamente 1 minuto por ponto (e-acup)
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção controle: Propanolol 75-150 mg/d
Resultados
Método de medida do resultado: diário
Razão do entrevistado: não mencionada
Freqüência: 7 (acup) vs. 5 (e-acup) vs. 18 (propanolol) dias com dor de cabeça
Intensidade: 54% (acup) vs. 72% (e-acup) vs. 8% (propanolol) redução
Duração: não relatada
Medicação: 78% (acup) vs. 81% (e-acup) vs. < 50% (propanolol) redução
Outros: acupuntura e e-acupuntura significativamente melhores para dias perdidos de trabalho
Anotações
Conclusão do autor: acupuntura significativamente melhor
39
Ocultação da alocação
B
Estudo
Loh 1984
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: não cego
Desistências/retiradas: maior probabilidade improvável
Período de observação: 3 meses ( com um cross-over opcional após 3 meses)
Escalas de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-0-0-0-0.5
Avaliação do acupunturista: diferentemente/35%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 55/48
Condição: enxaqueca, dor de cabeça do tipo tensão, ambas as formas misturadas
Demográficos: idade media de 42 anos; 69% mulheres
Local: departamento de pacientes externos de um hospital no Reino Unido
Tempo desde o início das dores de cabeça: média de 19 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: agulhadas fortes e breves em pontos locais no pescoço e região temporal da
cabeça (GB 20 e 21 em quase todos os pacientes) e pontos distais (freqüentemente incluindo LI4 e
LR3). Mínimo de 6 pontos freqüentemente tratados (não foi permitida medicação profilática para
enxaqueca).
Informação sobre os acupunturistas: n = 2; sem informação adicional
Foi alcançado o DeChi?: sim
Número de sessões de tratamento: sem informação
Freqüência das sessões de tratamento: sem informação
Intervenção controle: medicação individualizada (principalmente propanolol)
Resultados
Método de medida do resultado: diário
Razões dos entrevistados: 8/23 (acup) vs. 4/25 (medicação)
Sem informação sobre freqüência, intensidade, duração ou medicação
Outros: 11/23 pacientes no grupo de acupuntura mudaram par o de medicação após 3 meses,
enquanto que 18/25 pacientes no grupo de medicação mudaram para o de acupuntura.
Anotações
Conclusão do autor: tendência em favor da acupuntura
Conclusão dos revisores: tendência em favor da acupuntura
Comentários: estratégia de escolha da medicação imprecisa; apenas avaliações globais apresentadas;
resposta positiva a acupuntura mais provável em pacientes com pontos dolorosos locais.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Pintov 1997
Métodos
40
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 22/22
Condição: enxaqueca (critério de Prensky, sem tratamento profilático)
Demográficos: idade de 7 a 15 anos; 58% mulheres
Local: clínica pediátrica em um centro médico em Israel
Tempo desde o início das dores de cabeça: > 6 meses (critério de inclusão)
Intervenções
Pontos de acupuntura: escolhidos individualmente, três agulhas nas extremidades superiors e três nas
inferiores
Sem informação sobre o acupunturista
Foi alcançado o DeChi?: sem informação
Número de sessões de tapamento: 10
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção controle: agulhas superficiais
Resultados
Método para medida do resultado: diário, apenas valores relatados pós-tratamento
Razões dos entrevistados: não mensuradas
Freqüência: 1.4 +/- 0.6 dias (acup) vs. 9.3 +/- 1.5 dias (placebo)
Intensidade: 3.3 +/- 1.0 (acup) vs. 6.2 +/- 0.4 (placebo) na EAV
Duração: não relatada
Medicação: não relatada
Anotações
Conclusão do autor: a acupuntura é melhor (significativamente)
Conclusão dos revisores: a acupuntura é melhor (significativamente)
Comentários: não realmente randomizado; descrição insuficiente da acupuntura; resultados
extremamente positivos; pequenos desvios padrão preocupam.
Ocultação da alocação
C
Estudo
Shi 2000
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: sem linha de base; 5-6 semanas de tratamento; 6 meses de
acompanhamento
pontuações de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-1-0.5-0-0
Avaliação do acupunturista: similarmente/80%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 34?/34?
Condição: “dor de cabeça crônica”
Demográficos: idade media de 46 anos; 74% mulheres
Local: departamento universitário de pacientes externos, Alemanha
41
Intervenções
Pontos de acupuntura: escolhidos individualmente de acordo com princípios da medicina tradicional
Chinesa.
Informação sobre o acupunturista: n = 1, qualificado na medicina tradicional Chinesa.
Foi alcançado o DeChi?: sim
Número de sessões de tratamento: 10-12, no máximo. 25 minutos cada
Freqüência das sessões de tratamento: 2/semana
intervenção controle: acupuntura laser placebo (dispositivo desligado)
Resultados
Método de medida do resultado: medida dos pontos
Razão do entrevistado: não mencionada
Freqüência: não mensurada
Intensidade: após o tratamento 3.1 +/- 2.8 (acup) vs. 6.0 +/- 2.0 (placebo); em 6 meses 5.5 +/- 2.2 vs.
6.8 +/- 2.0
Duração: não mensurada
Medicação: em 6 meses admissão regular em 0/17 (acup) vs. 10/17 (placebo) pacientes
Outros: a acupuntura foi melhor para o índice de incapacidade de dor, lista de reclamações e
atividades da vida diária.
Anotações
Conclusão do autor: a acupuntura é melhor (significativamente)
Conclusão dos revisores: a acupuntura é melhor (significativamente)
Comentários: as razões do diagnóstico de dor de cabeça não são relatadas; não foi usado diário; boa
apresentação dos resultados, mas sem apresentação de estatística entre-grupos
Ocultação da alocação
B
Estudo
Tavola 1992
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: imprecisa
Cegueira: pacientes e medico coletor de dados
Desistências/retiradas: nenhuma
Período de observação: linha de base 4 semanas; tratamento 8 semanas; acompanhamento 12 meses
Escalas de qualidade: Jadad: 1-1-1; IVS: 1-0-1-1-1-1
Avaliação do acupunturista: exatamente do mesmo modo/80%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 30/30
Condição: dor de cabeça do tipo tensão (Ad Hoc)
Demográficos: idade media de 33 anos; 87% mulheres
Local: departamento de dor de cabeça de pacientes externos de um hospital universitário na Itália
Tempo desde o início das dores de cabeça: média de 8 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: individualizados de acordo com a tradicional medicina Chinesa, possibilidade
de mudar os pontos
Informação sobre o acupunturista: n = 1
Foi alcançado o DeChi: sim
Número de sessões de tratamento: 8 (20 minutos cada)
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção controle: placebo (pontos de não-acupuntura nas mesmas regiões)
Resultados
42
Anotações
Conclusão do autor: a acupuntura não é diferente do placebo
Conclusão dos revisores: a acupuntura é melhor (tendência) que o placebo
Comentários: ensaio rigoroso; a acupuntura parece ser claramente melhor em todos os resultados,
mas a maioria das diferenças não são estatisticamente significantes; conclusões surpreendentemente
negativas.
Ocultação da alocação
B
Estudo
Vincent 1989
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: envelopes fechados (informação do autor)
Cegueira: pacientes
Desistências/retiradas: probabilidade pouco provável
Período de observação: linha de base 4 semanas; tratamento 6 semanas; acompanhamento 6
semanas, 4 meses, e 1 ano
Pontuações de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-1-1-0-1
Avaliação do acupunturista: similarmente/75%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 32/30 (6-semanas de acompanhamento)/26 (1-ano de
acompanhamento)
Condição: enxaqueca comum ou clássica
Demográficos: média de 37 anos; 84% mulheres
Local: departamento universitário de pacientes externos, Reino Unido
Tempo de início das dores de cabeça: média de 20 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: pontos clássicos escolhidos individualmente pela sensibilidade; 8 pontos
usados no mesmo local e distância
Sem informação sobre os acupunturista
Foi alcançado o DeChi: sem informação
Número de sessões de tratamento: 6 sessões de 15 minutos cada
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção do grupo controle: apenas agulhas superficiais, 2-3 cm dos pontos clássicos
Resultados
Método de medida de resultado: diário
Razões dos entrevistados (pelo menos 33% de redução da linha de base dos dias de dor de cabeça
vs. últimas 4 semanas de acompanhamento precoce) re-calculados dos dados individuais dos
pacientes: 7/15 (acup) vs. 6/15 (placebo)
Freqüência: 3.7 (acup) vs. 3.5 (placebo) dias livres de dor após o tratamento e 4.3 vs. 4.2 no
acompanhamento.
Intensidade: pontuação de dor 18.8 (acup) vs. 27.9 (placebo) após o tratamento e 15.7 vs. 23.6 no
acompanhamento.
Duração: não relatada
Medicação: pontuação de medicação de 6.7 (acup) vs. 9.1 (placebo) após o tratamento e 6.6 vs. 7.6
no acompanhamento.
43
Anotações
Conclusão do autor: a acupuntura é significativamente melhor
Conclusão dos revisores: a acupuntura é significativamente melhor
Comentários: maior efeito em intensidade, mas sem efeitos relevantes nos dias livres de dor;
credibilidade da cegueira testada; ensaio rigoroso; autor forneceu dados individuais dos pacientes.
Ocultação da alocação
A
Estudo
Weinschütz 1993
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: impreciso
Cegueira: pacientes
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: linha de base 6 semanas; tratamento 8 semanas; acompanhamento de 12
meses
Pontuações de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-0.5-0.5-0-0
Avaliação do acupunturista: exatamente do mesmo modo/95%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 40?/40?
Condição: enxaqueca com ou sem aura (IHS)
Demográficos: idade media de 41 anos; 90% mulheres
Local: departamento de dor de pacientes externos de um hospital universitário, Alemanha Tempo
desde o início das dores de cabeça: média de 18 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: mais de 10 pontos escolhidos de acordo com a localização da dor e
modalidades
Informação sobre o acupunturista: n = 1, experiente e qualificado
Foi alcançado o DeChi: sim
Número de sessões de tratamento: 8 sessões de 15 minutos cada
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção controle: acupuntura placebo (agulha superficial 1-2 cm distante dos pontos verdadeiros)
Resultados
Método de medida do resultado: diário (dados principalmente apresentados como razão avaliada do
entrevistado por uma análise tempo-séries)
Razões do entrevistado: 13/20 (acup) vs. 8/20 (placebo) (principal medida de resultado pré-definida
como número de ataques)
Freqüência: 10/20 (acup) vs. 3/20 (placebo) entrevistado após o tratamento e 13/20 vs. 8/20 no
acompanhamento; reduções médias de 37% vs. 26% (após o tratamento) e 45% vs. 40%
(acompanhamento)
Intensidade: não relatada
Duração: 11/20 (acup) vs. 3/20 (placebo) entrevistados após o tratamento e 11/20 vs. 7/20 no
acompanhamento
Medicação: não relatada
Anotações
Conclusão do autor: tendência em favor da acupuntura
Conclusão dos revisores: tendência em favor da acupuntura
Comentários: provavelmente rigoroso, mas insuficientemente relatado (apesar das múltiplas
publicações); sem informação sobre se houve desistências/retiradas.
Ocultação da alocação
B
44
Estudo
Weinschütz 1994
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: impreciso
Cegueira: pacientes
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: linha de base 6 semanas; tratamento 8 semanas; acompanhamento 12 meses
Escalas de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-0.5-0.5-0-0
Avaliação do acupunturista: exatamente do mesmo modo/95%
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 41?/41?
Condição: enxaqueca com ou sem aura (IHS)
Demográficos: idade media de 38 anos; 90% mulheres
Local: departamento de dor de pacientes externos de um hospital universitário, Alemanha
Tempo desde o início das dores de cabeça: média de 18 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: mais de 10 pontos escolhidos de acordo com a localização da dor e
modalidades
Informação sobre o acupunturista: n = 1, experiente e qualificado
Foi alcançado o DeChi?: sim
Número de sessões de tratamento: 8 sessões de 15 minutos cada
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção controle: acupuntura placebo (agulha superficial 1-2 cm distante dos pontos verdadeiros)
Resultados
Método de medida do resultado: diário (dados principalmente apresentados como razão avaliada do
entrevistado por uma análise tempo-séries)
Razões do entrevistado: 15/20 (acup) vs. 8/21 (placebo)
Freqüência: 9/20 (acup) vs. 1/21 (placebo) entrevistado após o tratamento e 15/20 vs. 8/21 no
acompanhamento; reduções médias de 45% vs. 20% (após o tratamento) e 51% vs. 31%
(acompanhamento)
Intensidade: não relatada
Duração: 9/20 (acup) vs. 3/21 (placebo) entrevistados após o tratamento e 11/20 vs. 6/21 no
acompanhamento
Medicação: não relatada
Anotações
Conclusão do autor: a acupuntura é significativamente melhor
Conclusão dos revisores: a acupuntura é significativamente melhor
Comentários: provavelmente rigoroso, mas insuficientemente relatado (apesar das múltiplas
publicações); sem informação sobre se houve desistências/retiradas; replicação de Weinschütz 1993
(com agulhas adicionais nos pontos do pé)
Ocultação da alocação
B
Estudo
White 1996
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: randomização central (chamada telefônica)
Cegueira: pacientes e avaliador
Desistências/retiradas: probabilidade pouco provável
Período de observação: linha de base 3 semanas; tratamento 6 semanas; acompanhamento 3
semanas
45
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 10/9
Condição: dor de cabeça do tipo tensão (IHS)
Demográficos: idade media de 57 anos; 8 mulheres
Local: impreciso, Reino Unido
Tempo desde o início das dores de cabeça: 32 e 36 anos em média
Intervenções
Pontos de acupuntura: 2 a 6 pontos locais, LI4
Informação do acupunturista: n = 1, GP 'que recentemente fez um curso básico de acupuntura'
Foi alcançado o DeChi: provavelmente na maioria dos casos
Número de sessões de tratamento: 6
Freqüência das sessões de tratamento: 1/semana
Intervenção controle: acupuntura placebo (tubo guia de plástico e bastão de cocktail em 4 regiões do
corpo sem conhecimento dos pontos de acupuntura)
Resultados
Método de medida do resultado: diário com intensidade, duração e medicação. Questões de cegueira
Anotações
Comentários: este estudo piloto metodologicamente rigoroso não é interpretável devido ás diferenças
relevantes de linha de base; mais semanas livres de dor no grupo da acupuntura.
Ocultação da alocação
A
Estudo
Wylie 1997
Métodos
Distribuição: randomizada
Ocultação: impreciso
Cegueira: cuidado pós-tratamento
Desistências/retiradas: impreciso
Período de observação: linha de base 4 semanas; tratamento/acompanhamento imprecisos
Escalas de qualidade: Jadad: 1-0-0; IVS: 1-0-0-0-0-0
Avaliação do acupunturista: informação insuficiente para uma avaliação
Participantes
Número de pacientes incluídos/analisados: 67/?
Condição: 27 enxaquecas ou enxaqueca + dor de cabeça do tipo tensão, 40 dores de cabeça do tipo
tensão (IHS)
Demográficos: idade média de 38 anos; 67% mulheres
Local: departamento de dor de cabeça de pacientes externos, Reino Unido
Tempo desde o início das dores de cabeça: média de 10 anos
Intervenções
Pontos de acupuntura: escolhidos individualmente de acordo com a tradicional medicina Chinesa
Sem informação sobre o acupunturista
Foi alcançado o DeChi: sem informação
Número de sessões de tratamento: 6
Freqüência das sessões de tratamento: impreciso
Intervenção controle: massagem e relaxamento
Resultados
Método de medida do resultado: diário
Razões do entrevistado: não mencionadas
46
Freqüência: número médio de ataques de enxaqueca sofridos 1.7 (acup) vs. 2.7 (controle)
Sem informação de intensidade, duração ou medicação
Índice de dor de cabeça: enxaqueca 9.2 (acup) vs. 19.3 (controle); tipo-tensão 16.8 (acup) vs. 6.2
(controle)
Outros: um número de instrumentos foi usado para identificar fatores psicológicos predisponentes a
resposta (nenhum identificado convincentemente)
Anotações
Conclusão do autor: massagem + relaxamento significativamente melhor
Conclusão dos revisores: os resultados parecem diferir consideravelmente entre os subgrupos: no
enxaqueca, resultados a favor da acupuntura; no dor de cabeça do tipo tensão, massagem +
relaxamento; total, pacientes do massagem e controle tiveram um índice de dor de cabeça
significativamente mais baixo.
Comentários: insuficientemente relatado
Ocultação da alocação
B
DeChi = sensação de irradiação que é dita para indicar uma agulhagem efetiva
Estudo
Razão para exclusão
Airaksinen 1992
Intervenção: estimulação elétrica não necessariamente em pontos de acupuntura (trigger points
miofasciais)
Annal 1992
Intervenção: estimulação nervosa elétrica transcutânea não em pontos de acupuntura
Borglum-Jensen 1979
Métodos: alocação randômica pouco provável
Domzal 1980
Não era um ensaio controlado l
Dong 1994
Intervenção: acupuntura vs. acupuntura
Formisano 1992
Estudo Neurofisiológico
Hansen 1982
Pacientes: condição de dor crônica facial
Johansson 1991
Pacientes: condição de dor facial
Junnilla 1983
Pacientes: estudo incluiu pacientes com várias síndromes de dor crônica, incluindo dor de cabeça;
entretanto, os pacientes com dor de cabeça não estavam apresentados como um subgrupo separado,
mas apenas junto com todos os outros pacientes.
Lenhard 1983
Intervenção: acupuntura + naloxona vs. acupuntura + placebo
Lundeberg 1988
47
Relato de uma série de estudos com ECRs sobre outras síndromes dolorosas; apenas ensaios não
controlados em pacientes com dor de cabeça
Okazaki 1975
Intervenção: acupuntura vs. acupuntura
Pikoff 1989
Pacientes/medidas de resultados: estudo sobre dor de cabeça aguda
Sold-Darseff 1986
Métodos: provavelmente não randomizado, apenas um subgrupo tinha dor de cabeça
Stone 1997
Pacientes: pacientes lesionados (dores de cabeça secundárias)
Tekeoglu 1995
Intervenção: eletroacupuntura vs. sons de eletroacupuntura
Turk 1990
Métodos/intervenção/resultados: método impreciso de alocação/acupuntura vs. Acupuntura
laser/acompanhamento < 4 semanas
Vincent 1990
Métodos/resultados: ensaios múltiplos cross-over caso único nos quais 4 tratamentos verdadeiros e 4
placebos foram dados randomicamente em um período de observação de 8 semanas (portanto,
acompanhamento constante > 4 semanas)
Estudo
CRA dor de cabeça
Participantes
> 2000 pacientes com dor de cabeça
Intervenções
Acupuntura e lista de espera como controle
Resultados
Dias de dor de cabeça, qualidade de vida
Data de início
Anotações
Estado atual: análise dos dados
Estudo
ERA enxaqueca
48
Participantes
302 pacientes com enxaqueca
Intervenções
Acupuntura, acupuntura mínima e lista de espera como controle
Resultados
Principais desfechos: diferença nos dias com dor de cabeça moderada ou severa entre as avaliações
basais, 9ª e 12ª semana;
Desfechos secundários: crises de enxaqueca, dias com dor de cabeça, dias com medicação,
proporção de resposta ao tratamento, qualidade de vida, incapacidade
Data de início
Março de 2002
Anotações
Estado atual: completo e submetido para publicação
Estudo
ERA dor de cabeça tensional
Participantes
298 pacientes com dor de cabeça tensional
Intervenções
Acupuntura, acupuntura mínima e lista de espera como controle
Resultados
Principais desfechos: diferença nos dias com dor de cabeça entre as avaliações basais, 9ª e 12ª
semana;
Desfechos secundários: dias com medicação, proporção de resposta ao tratamento, qualidade de
vida, incapacidade
Data de início
Março de 2002
Anotações
Estado atual: análise dos dados
Estudo
EAA Enxaqueca
49
Participantes
Objetivo de recrutamento: n=900 pacientes com enxaqueca
Intervenções
Acupuntura, acupuntura placebo, medicação profilática padrão
Resultados
Data de início
Anotações
Estado atual: recrutamento finalizado; resultados provavelmente disponíveis em 2005
Estudo
EAA Dor de cabeça tensional
Participantes
Objetivo de recrutamento: n=900 pacientes com dor de cabeça tensional
Intervenções
Acupuntura, acupuntura placebo, medicação profilática padrão
Resultados
Data de início
Anotações
Estado atual: recrutamento interrompido precocemente; resultados provavelmente disponíveis em
2005
Estudo
PA-PTA
Participantes
120 pacientes com enxaqueca
Intervenções
50
Acupuntura, metoprolol
Resultados
Principais desfechos: diferença nos dias com dor de cabeça moderada ou severa entre as avaliações
basais, 9ª e 12ª semana;
Desfechos secundários: crises de enxaqueca, dias com dor de cabeça, proporção de resposta ao
tratamento, qualidade de vida, incapacidade
Data de início
Outubro de 2002
Anotações
Estado atual: recrutamento interrompido precocemente; resultados provavelmente disponíveis em
2005
TABELAS ADICIONAIS
Estudo
Randomização
Dupla-cegueira
Desistências/Retiradas
Pontuação total
Ahonen 1984
1
0
0
1
Baust 1978
1
2
0
3
Carlsson 1990
1
0
1
2
Ceccherelli 1992
1
0
0
1
Doerr-Proske 1985
1
0
51
0
1
Dowson 1985
2
0
0
2
Gao 1999
1
0
0
1
Hansen 1985
1
1
1
3
Henry 1986
1
1
0
3
Hesse 1994
1
1
1
3
Heydenreich 1989a
1
0
0
1
Heydenreich 1989b
1
0
0
1
Ho 1999
1
2
0
3
Johansson 1976
1
1
0
2
Kubiena 1992
2
1
52
0
3
Lavies 1998
2
2
0
4
Lehmann 1991
1
0
0
1
Loh 1984
1
0
0
1
Pintov 1997
0
1
1
2
Shi 2000
1
0
0
1
Tavola 1991
1
1
1
3
Vincent 1989
1
0
0
1
Weinschütz 1993
1
0
0
1
Weinschütz 1994
1
0
0
1
White 1996
2
2
53
1
5
Wylie 1997
1
0
0
1
Estudo
Alocação randomizada
Ocultação
Linha de base comparável
Cegueria do paciente
Cegueira do avaliador
Desistências tratadas
Total
Ahonen 1984
1
0
0.5
0
0
0
1.5
Baust 1978
1
0
0
1
1
0
3
Carlsson 1990
1
0.5
0.5
0
0
0.5
2.5
Ceccherelli 1992
1
0
0.5
1
0
1
3.5
Doerr-Proske 1985
54
1
0
0
0
0
0
1
Dowson 1985
1
0.5
0.5
0.5
0
0.5
3
Gao 1999
1
0
0
0
0
0
1
Hansen 1985
1
0
0.5
1
1
0.5
4
Henry 1986
1
0
1
1
1
0
4
Hesse 1994
1
0
1
0.5
1
0.5
4
Heydenreich 1989a
1
0
1
0
0
0
55
Heydenreich 1989b
1
0
1
0
0
0
2
Ho 1999
1
0
1
1
1
0
4
Johansson 1976
1
0
0
0.5
0.5
0
2
Kubiena 1992
1
0
0
1
0.5
0
2.5
Lavies 1998
1
0
0
1
1
0
3
Lehmann 1991
1
0
0
0
0
0
1
Loh 1984
1
0
0
56
0
0
0.5
1.5
Pintov 1997
0
0
0
0.5
0.5
1
2
Shi 2000
1
0
1
0.5
0
0
2.5
Tavola 1992
1
0
1
1
1
1
5
Vincent 1989
1
0
1
1
0
1
4
Weinschütz 1993
1
0
0.5
0.5
0
0
2
Weinschütz 1994
1
0
0.5
0.5
0
0
2
White 1996
57
1
1
0
1
1
0.5
4.5
Wylie 1997
1
0
0
0
0
0
1
Estudo
Como você trataria?
Como tem certeza que a acupuntura é adequada?
Ahonen 1984
similarmente
60%
Baust 1978
similarmente
35%
Carlsson 1990
completamente diferente
10%
Ceccherelli 1992
similarmente
70%
Doerr-Proske 1985
completamente diferente
20%
Dowson 1985
não pôde ser avaliado
não pôde ser avaliado
Gao 1999
exatamente do mesmo modo
95%
Hansen 1985
similarmente
70%
Henry 1986
diferentemente
45%
58
Hesse 1994
completamente diferente
50%
Heydenreich 1989a
não pôde ser avaliado
não pôde ser avaliado
Heydenreich 1989b
exatamente do mesmo modo
90%
Ho 1999
exatamente do mesmo modo
85%
Johansson 1976
não pôde ser avaliado
não pôde ser avaliado
Kubiena 1992
não pôde ser avaliado
não pôde ser avaliado
Lavies 1998
não pôde ser avaliado
não pôde ser avaliado
Lehmann 1991
não pôde ser avaliado
não pôde ser avaliado
Loh 1984
diferentemente
35%
Pintov 1997
não pôde ser avaliado
não pôde ser avaliado
Shi 2000
similarmente
80%
Tavola 1992
exatamente do mesmo modo
80%
Vincent 1989
similarmente
75%
Weinschütz 1993
exatamente do mesmo modo
95%
Weinschütz 1994
exatamente do mesmo modo
95%
59
White 1996
similarmente
25%
Wylie 1997
não pôde ser avaliado
não pôde ser avaliado
Estudo (diagnóstico)
Medida de freqüência
< 2mo (verd. vs placebo)
> 2mo (verd. vs placebo)
Medida de intensidade
< 2mo (verd. vs placebo)
> 2mo (verd. vs placebo)
Contagem de voto
Ho 1999 (Enxaqueca)
média % de redução de dias de dor de cabeça
24% vs. -2%
58% vs. 28%
impreciso
Não apresentado
Não apresentado
+1
Não relatado
+1
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of trial not provided. Contact author for more information.
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Migraine. Information on the study published by Molsberger A, Diener HC, Krämer J, et al.
GERAC-Akupunktur-Studien - Modellvorhaben zur Beurteilung der Wirksamkeit. Deutsches
Ärzteblatt 2002;99:A1819-24.. Ongoing study. Starting date of trial not provided. Contact author
for more information.
GERAC TTH
Dr. A. Molsberger: a.molsberger@facm.de. GERAC TTH = German Acupuncture Trial in
Tension-type Headache. Information on the study published by Molsberger A, Diener HC,
Krämer J, et al. GERAC-Akupunktur-Studien - Modellvorhaben zur Beurteilung der Wirksamkeit.
Deutsches Ärzteblatt 2002;99:A1819-24.. Ongoing study. Starting date of trial not provided.
Contact author for more information.
67
PEP-COMP
Dr. K. Linde: Klaus.Linde@lrz.tu-muenchen.de. PEP-COMP = Program for the Evaluation of
Patient care with acupuncture - COMParative Trial. Ongoing study. October 2002.
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headaches: a systematic review of randomized controlled trials. Cephalalgia 1999;19:779-86.
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GRÁFICOS
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1. ESTRATÉGIA DE BUSCA
A última busca eletrônica desta revisão foi realizada em 2004, dessa forma foi
necessário realizar uma nova busca nas bases de dados:
LILACS
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Fone: (55**11) 5575-2970 Fax: (55**11) 5579-0469
E-mail: cochrane.dmed@epm.br URL: http://www.centrocochranedobrasil.org
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prospectiv$ OR volunteer$) OR (exp Evaluation and Follow Up) OR (Prospective
study)
Lilacs – 35 estudos
Pubmed – 16 estudos
2.2 Artigos Incluídos : não foram incluídos novos estudos
2.3 Artigos Excluídos: não foram incluídos novos estudos
3 DISCUSSÃO:
Como não foi incluído nenhum estudo na presente atualização, não acrescentamos
nenhum dado adicional. Apenas deve-se avaliar a presente revisão com cautela, visto
que os estudos incluídos foram de baixa qualidade metodológica com amostra
pequena, portanto possibilidade de viéses não pode ser descartada e qualquer
interpretação, favorável ou não a acupuntura, pode ser espúria.
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5. Notas
“Nenhuma observação reportada”
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