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Com profundo respeito e temor a Deus, gostaria de dizer que nós não somos os
proprietários de nossas vidas; Deus o é. A vida pertence a Deus. Ele é o proprietário de nossas
vidas.
No segundo salmo de Meishu-Sama entoado hoje no Culto às Almas dos Antepassados há
o seguinte trecho:
Saibam meus fiéis!
O senhor de suas vidas não são vocês,
Deus é o senhor de suas vidas e suas vidas estão nas mãos d’Ele.
Através deste salmo, Meishu-Sama quer que saibamos que só seremos verdadeiros seres vivos se
entendermos que vivemos pelo poder de Deus e que nossa vida a Ele pertence.
O Paraíso existe. Ele é o Mundo do Início e a srcem de toda a Criação. Neste Paraíso,
Deus nos concebeu concedendo-nos Sua própria vida eterna e tornou-Se nosso Pai. Hoje, na
Terra, ainda trazemos conosco essa vida eterna. O Paraíso ainda existe dentro de nós. A vida que
Deus nos concedeu não perecerá, mesmo após o término de nossa vida terrena, porque Deus
compartilhou conosco Sua própria vida eterna. A morte não existe. Não há diferença entre
aqueles que estão “vivos” e os que estão “mortos”. Estamos todos vivos e viveremos para sempre.
Portanto, nossos ancestrais não estão mortos como normalmente acreditamos. Dentro de nós,
eles estão clamando, “Não pensem que estamos mortos! Estamos vivos dentro de você!”
Usa-se a expressão: “ressuscitar dentre os mortos” como se tivéssemos que morrer primeiro
para então ressuscitar. No entanto, eu gostaria que soubessem que os senhores “ressuscitarão
dentre os mortos”
vivos para sempre. no exato momento em que conseguirem entender que estiveram e estarão
Na realidade, sou eu quem precisa mudar minha percepção de “vida” e ressuscitar dos
mortos. Eu vim acreditando que a vida é limitada e eventualmente se extingue. Era eu quem
pensava que meus ancestrais estavam mortos. Era eu quem precisava perceber e aceitar que todos
meus ancestrais trazem consigo a vida eterna de Deus e estão vivos dentro de mim. Alcançar essa
percepção, acredito, é a forma pela qual poderemos harmonizar, pacificar e trazer salvação a
nossos ancestrais. Eu sinto que jamais poderei ser um verdadeiro ser vivo enquanto acreditar que
meus ancestrais, em meu interior, estão mortos.
O terceiro salmo do Culto às Almas dos Antepassados diz:
Crie alegria enquanto estiver na Terra!
Crie a alegria de alcançar a vida eterna!
Nós podemos ter nossa própria definição ou percepção do que é “alegria” ou do que é “ser feliz”.
Porém, Meishu-Sama está definindo de forma muito clara que nossa alegria significa uma só
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coisa: alcançar a vida eterna. Ele está nos incentivando a criar essa alegria enquanto estivermos
aqui na Terra. No Paraíso, o Mundo do Início, nós prometemos a Deus que, quando viéssemos
à Terra, lembraríamos quem é o nosso verdadeiro Pai, herdaríamos Sua vida eterna e nos
tornaríamos verdadeiros filhos de Deus – Messias.
No entanto, nós nos esquecemos dessa promessa e, de certa forma, abandonamos Deus.
Porém, Meishu-Sama lembrou-se dela. Ele percebeu que seu verdadeiro lar era no Paraíso, o
Mundo do Início. Ele retornou ao Paraíso e lá recebeu, mais uma vez, a vida eterna de Deus. Ele
cumpriu a promessa que os seres humanos fizeram a Deus e alcançou a condição de um Messias,
um filho de Deus. Nós também precisamos nos lembrar dessa promessa, e precisamos fazê-lo agora,
enquanto estamos aqui na Terra. É por isso que primeiro precisamos retornar ao Paraíso em
nome do Messias, receber a vida eterna de Deus mais uma vez e alcançar a condição de um Messias,
um filho de Deus, da mesma forma que Meishu-Sama. Eu gostaria que os senhores soubessem que
nascer de novo é a única e verdadeira “alegria” ou “felicidade” para nós, seres humanos.
1 Tradução revisada.
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Nesta Terra, temos olhos para ver, ouvidos para ouvir e o sentido do tato. Porém, só temos
essas faculdades porque, no Paraíso, antes de virmos para a Terra, nos foram concedidos olhos
para vermos Deus e ouvidos para ouvirmos a voz de Deus. Nossa prioridade é lembrar de todas
essas coisas que Deus nos concedeu para usarmos no Paraíso. Caso contrário, não seremos
capazes de auxiliar Deus a acolher toda a humanidade e todos ancestrais no Paraíso e trazê-los à
salvação.
A chave para acolhermos toda a humanidade no Paraíso está em como reconhecemos os
mecanismos de nossas emoções e de nossas mentes – nosso sonen. Seguindo a lógica sobre a qual
estou falando hoje, nossas emoções e nossa mente na realidade existem no Paraíso e estão sendo
constantemente usadas por Deus.
Em nossas vidas, experimentamos várias emoções. Às vezes, ficamos deprimidos, tristes
ou preocupados quando nos deparamos com situações difíceis. Outras vezes, nos sentimos
alegres e felizes. Por causa dessas emoções, todo tipo de pensamentos passam por nossa cabeça.
Os senhores podem achar que essas emoções e esses pensamentos sejam seus, mas eles são
emoções e pensamentos de toda a humanidade e de todos os ancestrais. Os senhores os sentem
como se fossem seus porque Deus quer que conheçam que tipo de emoções e pensamentos
tiveram nossos ancestrais, e que saibam que esses ancestrais já foram salvos.
A Luz de Deus e Seu perdão já alcançaram a parte mais profunda de nossos corações –
aquela que talvez acreditemos estar escondida dos outros. Deus estendeu Sua mão forte a toda a
humanidade, envolveu-nos em Sua Luz confortadora e está agora nos acolhendo em Seu Paraíso.
Essa é a verdadeira mão do Johrei. Deus está ministrando Johrei a cada um de nós, dentro de
cada um de nós.
Que benção é estarmos sempre recebendo Johrei de Deus! Vamos nos entregar a Deus.
Vamos entregar nosso coração e mente nas mãos de Deus. Quando estiverem ministrando Johrei
para os outros, os senhores precisam primeiro reconhecer o seguinte: Deus está ministrando
Johrei
Johrei. dentro
E mesmodosque
senhores e também
não possam dentro
levantar das para
a mão pessoas para asJohrei
ministrar quaispara
os senhores
os outros,ministram
o ato de
entregar diariamente seu coração e mente a Deus é, por si só, uma prática de Johrei com a qual
Deus está muito satisfeito.
Meishu-Sama nos permitiu relembrar que temos o Paraíso em nosso interior. Ele nos fez
perceber que a Luz de Deus existe dentro de cada um de nós. Nós nos esquecemos disso durante
muito tempo e esquecemos de retornar ao Paraíso interior. Isso foi porque, como seres humanos,
sempre quisemos “manifestar” a luz ou “expressar” nossa individualidade enquanto, ao mesmo
tempo, nos esquecíamos quem realmente somos.
Porém, eu gostaria que os senhores soubessem que “manifestar” é uma ação que simboliza
a Era da Noite. Meishu-Sama nos ensina, no ensinamento “Sol e Lua”, que a ação que simboliza
a Era do Dia é a ação de “recuar” ou “retornar”. Quando ouvimos que temos um Paraíso interior,
nossa tendência é pensar: “Vamos então manifestar o nosso Paraíso interior”. Essa foi a maneira
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de pensar da Era da Noite. Na Era do Dia, nossa missão é “retornar” ao Paraíso interior. É por
isso que sempre digo que precisamos mudar completamente a nossa mentalidade se quisermos
seguir os passos de Meishu-Sama.
Quando ministramos Johrei, não estamos irradiando luz de nossa mão para quem o recebe.
Se fosse este o caso, estaríamos assumindo que há partes do mundo onde a Luz de Deus ainda
não chegou. Ao invés de irradiarmos luz, estamos na realidade absorvendo e devolvendo luz para
Deus. A mão do Johrei é a mão que acolhe toda a humanidade no Reino de Deus. Neste caso,
estaremos assumindo que o mundo inteiro está preenchido com a Luz de Deus. Assim como
manifestar, “irradiar” foi a forma da Era da Noite. Na Era do Dia, nós precisamos recuar,
absorver e devolver tudo às mãos de Deus, acreditando que a Luz de Deus já alcançou e permeou
tudo e todos.
Pensem. Se Deus é todo-poderoso, será que Ele deixaria alguma parte do mundo ou alguma
pessoa fora do alcance de Sua Luz e misericórdia? Se Deus é realmente todo-poderoso e
onisciente, será que há um segundo sequer em que Deus não esteja governando todo o universo?
Deus não foi sempre o nosso Senhor? Se os senhores pensarem que precisam “manifestar” ou
“irradiar luz”, não estarão acreditando em um Deus todo-poderoso, mas sim em um Deus
adormecido. Isso, eu acredito, é um desrespeito a Deus. Por isso, é agora que precisamos
realmente mudar nossa forma de pensar a respeito de como desenvolveremos a Obra Divina de
Meishu-Sama.
Agora, gostaria de falar sobre paz, uma vez que hoje estamos celebrando o Culto pela Paz
Mundial. No ensinamento intitulado “A arte de Deus” 2 , Meishu-Sama escreveu o seguinte:
“qualquer ‘ismo’ ou pensamento específico é como uma cor única, criada para um determinado
objetivo. Além de ser impossível para qualquer um ter sucesso usando esta cor para pintar além
das linhas que delimitam outras áreas, qualquer tentativa de fazê-lo cria desarmonia que, por sua
2 Tradução revisada.
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Os conflitos são intermináveis.
Quem, senão Deus, terá a autoridade para dar um fim a eles?
Quem mais deseja a paz é Deus; e não nós, seres humanos. O propósito de Deus não é estabelecer
uma paz temporária, mas, sim, uma paz que durará para sempre. E uma paz eterna não pode ser
estabelecida entre os seres humanos, mas, sim, entre Deus e os homens. Que sentido faz criar a
paz entre os seres humanos ou dizer: “precisamos orar pela paz mundial”, quando perdemos
nossa paz com Deus, que possui toda a autoridade e poder?
Deus é o Rei e Senhor de todos nós e de todo o mundo. Nós, seres humanos, precisamos
reconhecer que, sem perceber, tomamos a posição de reis e viemos desonrando a soberania de
Deus, como se tivéssemos declarado guerra contra Ele. Deus nunca nos abandonou. Nós O
abandonamos, destruímos a paz que tínhamos com Ele e, assim, pecamos contra Deus.
Porém, com Sua infalível graça, Deus decidiu perdoar-nos e reestabelecer a paz conosco.
Este é o significado da Transição da Era da Noite para a Era do Dia. Ela significa o perdão de Deus.
Através da Transição da Noite para o Dia, Deus nos religou à Sua paz porque nos ama. O amor
de Deus é uno à Sua verdade, e a verdade é que nasceremos uma vez mais e nos tornaremos
verdadeiros filhos de Deus.
Todas as virtudes e boas qualidades – Paz, Verdade, Beleza, Amor, Bondade – pertencem
a Deus e não a nós. Temos que devolvê-las a Deus; elas têm que ser atribuídas a Deus. Deus é o
único a ser louvado.
Nós não entendemos corretamente o significado da fé. Pensávamos que o objetivo da fé
era tentar tornar-nos pessoas boas, amorosas, e sentíamos como se pudéssemos amar e querer o
bem do próximo. No entanto, nós não possuímos o amor nem um coração bondoso.
Equivocadamente viemos pensando que os possuíamos. Porém, na realidade, eles pertencem a
Deus e precisamos devolvê-los a Ele.
A prosperidade
e de Seu também
Paraíso invisível, pertence
viemos a Deus.
desejando Ao invés dedodesejarmos
a prosperidade a prosperidade
mundo humano e da Terradevisível.
Deus
Porém, o que precisamos desejar primeiramente e acima de tudo é a prosperidade do reino
invisível de Deus no Paraíso. Para fazer isso, precisamos devolver, hoje, a Deus todas as virtudes
e boas qualidades, porque as viemos furtando do Paraíso, guardando-as conosco e esquecendo
de desejar a prosperidade do Paraíso.
Em seu ensinamento intitulado “Pessoa simpática”, Meishu-Sama escreve que ele tenta
fazer aquilo que satisfaz e torna as pessoas felizes. Ele explica que não age assim por ser
moralmente correto fazê-lo ou por ser o objetivo da fé pensar na felicidade do “próximo”. Ele
diz que age assim simplesmente por ser esta a sua natureza e também porque Deus o concedeu
esta natureza.
Meishu-Sama não está dizendo que possui um coração bondoso e nem que precisamos
fazer do amor ao próximo um ensinamento religioso, como fazemos hoje. Ele está dizendo que
tais virtudes vieram de Deus e a Ele precisam ser atribuídas.
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Só existe uma pessoa simpática – Deus. A “Pessoa simpática” é Deus. Nós não podemos
ser pessoas simpáticas, mesmo que nos empenhemos ao máximo. Aquele que sempre tenta fazer
o próximo feliz é Deus, e o “próximo” significa toda a humanidade. Por mais que não gostemos
de Deus, Ele sempre quer que cada um de nós alcance a verdadeira felicidade de nascer de novo
como Seu filho. Precisamos sempre atribuir toda a bondade a Deus e isso, eu acredito, é o tipo
de cortesia que devemos demonstrar para com Deus.
Acredito que viemos esquecendo de nossa cortesia para com Deus. No Culto pela Paz
Mundial, cantamos dois salmos de Meishu-Sama relacionados à cortesia. Um deles diz:
Qualquer que seja sua posição no lar ou na sociedade,
Se observar a ordem e agir com cortesia,
A paz reinará em seu país.
O outro diz o seguinte:
Saibam meus fiéis!
A essência da fé não é nada complicada.
Ela pode ser resumida em poucas palavras:
Observe a ordem e seja cortês.
Estes salmos de Meishu-Sama me fizeram perceber que eu só vim tentando ser cortês com as
pessoas e não com Deus. Preciso observar a ordem mais importante entre Deus e eu, e não
somente a ordem da sociedade. Portanto, vamos ser corteses com Deus e devolver toda a
bondade a Ele. Vamos louvar a Deus em tudo o que fazemos porque, pela ordem, Ele é a primeira
prioridade. Meishu-Sama nos ensina que isso é a essência da fé que temos que pôr em prática.
Acredito que ser cortês com Deus e observar a ordem divina desta forma é o passo que temos
que seguir para nascermos de novo como filhos de Deus, Messias.
Com toda a humanidade, todos os ancestrais e toda a Natureza, em nome do Messias que
é uno a Meishu-Sama, vamos agradecer a Meishu-Sama que está sempre dentro de nós, instruindo
nossos
coração.corações no caminho de Deus. Vamos louvar a Deus, nosso Pai, do fundo do nosso
Por fim, vamos despertar para um tipo completamente novo de fé, na qual todo louvor é
direcionado a Deus.