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DIREITO ADMINISTRATIVO.

I UNIDADE: ASSUNTOS DA PROVA, 1º UNIDADE:

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- AUTARQUIA, FUNDAÇOES DE ECONOMIA MISTA

PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES-RESERVA LEGAL

Princípios constitucionais do direito administrativo.

A- Evolução do direito administrativo

B- Sistemas administrativos

C- Princípio da inafastabilidade do poder judiciário

ADM PÚBLICA:

É a própria ideia- origem.

“Política- livro (Aristóteles)

- Cada órgão tem seu poder

Estados absolutos- the king and no vraig. (O réu pode criar)

Ausência do princípio da legalidade:

Estado de direito- lei do 28

Revolução francesa- 1789- nascimento “espírito das leis” livro Montesquieu”

Tripartição de poderes, nascimento é direito


administrativo.

{Obs: durante os estados absolutistas havia uma insuficiência da tripartição dos


poderes e o princípio da legalidade}. A consequência é a inexistência de um direito
administrativo.

Lei 028 pluviosos 1800

Poder executivo

Conselho de estado francês- servidor público

Defender as principais regras.

Forma o órgão- formação.

2º obs: estações de chuva

Complementação: a origem do direito administrativo está relacionada a ideia de


administração pública. Já o seu nascimento tem como um marco a lei do pluvioso de
1800. Com base das decisões do conselho do Estado Francês é que começou a formar
o direito administrativo.

Uma decisão tomada à força? Sistemas administrativos- França, contencioso, adm.

Inafastab. Jurisdição única

Inglesa nasce.

TRIBUNAL ADMINISTRATIVO:

EXISTEM DOIS SISTEMAS ADMINISTRATIVOS DO MUNDO:

1- Contencioso administrativo: inafastabilidade do poder judiciário (França)

2- Jurisdição única- inafastabilidade do poder judiciário. (Inglaterra).

O modelo adotado no Brasil é inglês.

Não há necessidade no Brasil da existência do sistema misto. O primeiro


fundamento é que o art 5º, XXXV, é uma cláusula pétrea. O 2º argumento é que
esse princípio é relativo, mas, a própria relativiza com a justiça desportiva.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

INSS- AUTARQUIA

BANCO DO BRASIL- AUTARQUIA.


OBJETIVO: (Função administrativa)

4-) funções: função primária (fomenta)

QUEM?

Subjetivo: 3 categorias

i- Pessoa jurídica- 1.1- adm. pública direta

ii- Órgãos públicos

iii- Agentes públicos-

Atenção: A administração pública pode ser dividida em 2 sentidos.

a-) objetivo- (todos), formal ou orgânicos (órgãos públicos e os agentes públicos).

- Já o sentido objetivo material ou formal é a ideia de função administrativa.

- Não há hierarquia entre as funções administrativas, ou seja, intervenção não é tão


importante quanto a prestação de serviços.

- Direito administrativa – administração pública

Princípio de inafastabilidade:

Personalidade jurídica- pessoa jurídica- 1-1- adm. Público direta= federação- união

Estado {

direito público.

D.F

Municípios -

Órgãos públicos- ente despersonalizado.

1.2- Adm. pública indireta

Reserva legal/ fenômeno- desconcentração.


Organização política administrativa- (fenômenos de criação de entidades)

Descentralizar- distribuir atribuições.

- (art 18 da CF)

- Art 21 da CF- (união)

- Art 22 da CF

- Art 23 da CF

- Art 24 da CF

OBS: A administração (pública direta) é composta pelas entidades políticas que


integram a federação do Brasil. (art 1º/c, o art. 18 da CF).

É possível criar um novo estado e município

Art 18, § 3ª e § 4º- através do plebiscito.

Obs: a descentralização política é o fenômeno que ocorre com a promulgação da CF


ou há possibilidade com o própria CF, permite novas entidades criadas políticas.
consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou
transferir a prestação do serviço para a Administração a
Indireta ou para o particular.
Art 18 §3º e 4º da CF.

Art 37 incisos XIX da constituição federal: SOMENTE POR LEI ESPECÍFICA QUE PODE
SER CRIADA AUTARQUIA.

(Somente por lei específica)

Princípio da reserva legal- é necessário a lei para criação, por entidades políticas.

A administração indireta-

(Entidades administrativas) DESCEN.ADM

ADM INDIRETA- autarquias- direito público

Fundações- D. Público privado

Sociedade ‘economia mista {privado}

Empresas públicas- {privado}


A sociedade mista pode gerar subsidiária.

- Art 37, inciso XX.

- Obs: a administração pública indireta são pessoas jurídicas criadas pela adm.
direta (reserva legal), consequentemente terão a sua própria personalidade. (art. 37,
inciso XIX da CF. Também serão possível a criação de subsidiárias que (terão a sua
própria personalidade para reserva legal)

- (Obs: órgão público é a criação do (entidespersonalizado) sendo fenômeno


conhecido como desconcentração)

- ATENÇÃO: capacidade processual foi concedida ao MP. É possível que o órgão


público tenha capacidade processual.

 Órgão autônomo, por isso essa


capacidade processual.

-Súmula 525 do STJ.

OBS: Segundo a súmula 525 do STJ, órgão público não tem personalidade jurídica, mas
pode possuir personalidade jurídica (capacidade processual). Essas estruturas só são para os
órgãos independentes e (autônomos) (MP, TRIBUNAL DE CONTAS)

3- Agentes públicos-

PRINCIPIOS:

ADM PÚBLICA DIRETA 1º reserva legal ADM PÚBLICA INDIRETA

1ª reserva legal: O princípio da reserva legal equivale ao princípio da legalidade na medida em


que qualquer comando jurídico que obrigue determinada conduta deve provir de uma das
espécies previstas no processo legislativo.

Art 37, XIX, XX, CF LEI ADM PÚBLICA INDIRETA

Autarquias

Fundações= LC- Área de atuação

Sociedade economia mista

ADM PÚBLICA

Lei ordinária
Art 62, CF vedação

§ 1º vedação VI LC

PRINCIPIO DA ESPECIALIDADE- Traduz a ideia de definir áreas específicas de atuação. Não há


necessidade de apenas uma área de atuação desde que se vislumbre a conexão. reflete a ideia
de descentralização administração, em que se criam entidades para o desempenho de
finalidades específicas. Decorre, ademais, dos princípios da legalidade e da indisponibilidade o
interesse público. (criação, desenvolvimento, extração)

reflete a ideia de descentralização administração, em que se criam entidades para o


desempenho de finalidades específicas. Decorre, ademais, dos princípios da legalidade e da
indisponibilidade o interesse público.

3-Principio da tutela: Esse princípio é representado pelo controle da Administração Direta sobre
as atividades das entidades administrativas, com o objetivo de garantir a observância de suas
finalidades institucionais.

Obs.: não hierarquia entre as pessoas jurídicas.

Princípio da tutela (controle finalístico) - está relacionado ao controle finalístico,


ou seja, saber se a pessoa jurídica está dentro de sua finalidade.

Obs: Maria Silva determinada de Supervisão Ministerial.

4 princípios: paralelismo das formas:

Simetria das formas: SUDAM/SUDENE= LEI= MP

LC- LEI ORDINÁRIA

OBS: quem criou as duas autarquias é quem faz duas extensões por meio de lei ordinária:

ORDINÁRIA:

MP: PARALELISMO.

OBS: A extinção através da lei ordinária ou medida provisória. Se pode lei ordinária, pode MP e
lei complementar.

Obs: se é residual é lei ordinária.

Direito do trabalho é lei ordinária


Paralelismo das formas ou simetria é relativo, pois, da mesma forma como poderia ter sido a
pessoa jurídica criada poderá ser extinta.

Ex: criação da autarquia por lei complementar não impede a sua extinção por lei ordinária.

Preocupo-me com o conteúdo, matéria e não as formas.

Sociedade de economia mista# empresa pública.

Obs: pode haver transformações de pública para sociedade de economia mista, sem precisar
extinguir.

Organização administrativa:

O.ADM- autarquia reserva legal: lei específica: foi feita por pessoa jurídica.

Art 37, inciso XIX.

DIREITO PÚBLICO- Imunidade de impostos

Serviço público (regra): trata dos temas relacionados com autarquia.

Exceção- BACEN

Lei específica- trata dos temas relacionados com autarquia.

Publicação= personalidade jurídica.

OBS: uma autarquia adquire personalidade jurídica, com uma publicação e consequente vigência
da lei. Personalidade será de direito público.

BACEN- intervenção do Estado.

No domínio Econômico!

Obs: meio ambiente não é serviço público.

IBAMA- poder de polícia

ANVISA- fiscalização. (Agências reguladoras)

(Também possui poder normativo. (Heterogênea por meio de


portaria.

Obs: o decreto lei 200] 6967 atribui as autarquias, a missão de prestar serviços públicos
descentralizados no Brasil. Atualmente existe algumas exceções como BACEN, IBAMA, e as
agências reguladoras.

AUTARQUIA:
Administração pública indireta- ADIN 17,17, STF= Conselho profissionais! Regra: autarquias.

Conselhos profissionais:

OAB= Autarquia- “impar” ou “Gui Gêneris”. Fora- ADM PÚBLICA.

OBS: OS Conselhos profissionais sendo o STF possuem natureza jurídica de autarquia. Vale
ressaltar que a OAB foi batizada de autarquia impar ou “SUI GENERIS”, não sendo considera uma
autarquia pura. ADIN 17,17 DO STF.

AUTARQUIA:

Princípio da especialização

Princípio da tutela

Simetria- é a aplicado para a autarquia todos os princípios estruturantes

DIREITO PÚBLICO- R.J administrativo- supremacia do interesse público

Indisponibilidade público.

Obs.: Não é aplicado a administração pública para toda administração pública.

Obs: se é do direito privado, não é Supremacia.

Obs: você pode entrar com a ação de penhora contra o Banco do Brasil.

Obs.: o regime jurídico administrativo é pautado a grandes princípios: a Supremacia do Interesse


público e a indisponibilidade. Esses dois princípios em regra são para Direito Público.

ART 37 CF CAPUT- os princípios deste art. para toda administração pública.

ORGANIZAÇÃO - FUNDAÇÃO - D. PÚBLICO= LEI ESPECÍFICA= AUT. FUNCION.

ADMINISTRATIVA D. PRIVADO= CONEXA= LEI. AUTORIZATIVA+

ATRAVÉS DE RESERVA LEGAL. NÃO TEM SUPREMACIA DE DISPONIBILIDADE.

OBS: as fundações podem ser de direito público ou de direito privado. Art 62 CC.

O STF e a doutrina majoritária afirmam que as fundações de direito público são espécies de
autarquias (autarquia funcional)
Lei autorizativa+ Estatuto+ registro de cartório de pessoa jurídica- após este processo adquire o
direito privado.

Obs: as pessoas do direito privado da administração indireta, serão criadas obedecendo os


seguintes critérios: lei autorizativa, elaboração de estatuto e registro do cartório de pessoas
jurídicas.

As fundações podem ser de direitos, públicos ou de privado. O STF é uma doutrina majoritária,
afirmam que as fundações de direito público são espécies de (autarquia fundamental).

d. privado- misto híbrido.

Organização administrativa- (art 177, cf)

Sociedade de economia mista+ empresa pública- STF- P. I+ IP. P

EXCESSÃO: imperativo de segurança nacional e interesse e relevante. (Qualquer forma da lei)

13.303120.

As empresas estatais somente serão criadas quando existir liberativo de segurança ou relevante
interesse coletivo.

A PERSONALIDADE SEMPRE SERÁ DE DIREITO PRIVADO.

OBS> atualmente algumas empresas estatais quando estão prestando o serviço público, podem
apresentar os princípios da Supremacia da indisponibilidade. Vale descartar que a análise é
sempre no caso concreto, ou seja, com relações aos bens que estão atrelados aos serviços
públicos.

Obs: as empresas estatais são criadas pela elaboração do Estatuto e pelo cartório de registro
público.

Obs: a empresa pública pode adotar qualquer forma admitida no direito, inclusive, sociedade
anônima. Vale ressaltar se for criado na sociedade anônima, só pode ser capital fechado.

É permanente possível que uma sociedade de economia mista participe na composição do


capital da empresa pública desde que seja na sua parte que é pública.

Obs: em caso específico de mandado de segurança, não se analisa a pessoa jurídica, mas a
qualidade do servidor público que violou o direito líquido e certo.

Obs: o art. 109 da CF traz de forma expressa a competência da justiça federal para as empresas
públicas federais. Todos os outros estatais vão para justiça Estadual.
Obs: é possível a transformação e fusão de empresas estatais respeitando a reserva legal.

REGIME JUDICIÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO JURÍDICO:

R. JURÍDICO DA ADM- direito público- verticalidade- supremacia do interesse público R.J

Indisponibilidade do interesse pub. AD

Direito privado- horizontalidade

Obs: o regime jurídico de administração, embora o regime de direito público e de direito


privado.

SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

REGIME JURÍDICO ADM. BINÔMIO

INDISPONIBILIDADE DI INTERESSE PÚBLICO

PEDRAS TOQUE

Os princípios da supremacia e da indisponibilidade estão implícitos na Constituição federal, mas


estão expressos no ordenamento jurídico. Lei 9784 97

A - S.I.P.I.P- ART 5º INCISO XXII= DESAPROPRIAÇÃO.

A desapropriação é uma forma de manifestação da Supremacia de interesse público


sobre privado.

Art 5º, XXV- requisição administrativa

Súmula 473 STF- Princípio da autotutela

P. DA AUTOTUTELA- súmula 473, STF

ANULAÇÃO- Prazo de 5 anos REVOGAÇÃO-


(ilegal) ( legal) EX- NUNC

Como se ele nunca estivesse efeito.

EX- TUNC

OBS: A AUTOTUTELA É DIVIDIDA EM 2 CATEGORIAS:

Anulação: (ato ilegal) efeito ex-tunc. Prazo de 05 anos. Pode ser feita pela própria
administração e também pelo poder judiciário;

Revogação: (ato legal); efeito ex-nunc, sem prazo, só pela administração.

Obs: os prazos em dobro para recorrer e dobro para contestar também são
manifestações da Supremacia.

RECISÃO UNILATERAL- S.I.P.I.P

Caducidade encampação

Particular interesse público

Contratos

A rescisão unilateral do contrato também é forma de manifestação da


Supremacia, que divide em caducidade e encampação

PRINCIPIO ADMINISTRATIVOS EXPLICITO DA CONSTITUIÇÃO:

Os princípios do art. 37 (positiva) são aplicados para toda administração pública.


(Público ou privado).

Princípio da legalidade. - Estado social. Sem sombra de dúvida é um estado de


direito.

Art. 5ª inciso II DA CF.# art. 37, cf

Negativa

Administrado.

Obs: a legalidade da administração pública positiva ou específica, ou seja, só pode


fazer o que está previsto em lei.

[não confundir com o art. 5 inciso II da constituição que é aplicada apenas para os
administrados]. 1789 leis dos 28 pluviosos 1800

Obs: somente durante o estado social é que se é possível falar em legalidade


positiva.

Legalidade hoje é vincular o estado a lei?

Legalidade é o que está previsto no ordenamento jurídico

Obs.: atualmente a legalidade do direito administrativo é a vinculação a norma


jurídica

Estado liberal 1919

Estado social- 1929

Estado democrático- norma jurídica- e norma princípio.

O pós positivismo ampliou o princípio da legalidade no Brasil

Obs: no Estado democrático a principiologia ganha destaque e o princípio matriz


éo da dignidade da pessoa humana.

Princípios administrativos explícitos – art. 37, CF:

Legalidade - sendo um dos princípios importantes e essenciais dentro Direito


Público, consiste na doutrina de aquilo que faz parte da atividade particular, o
que não está proibido é permitido, mas dentro da Administração Pública, aquilo
que não é permitido é proibido. Com ele, só poderá agir se for autorizado por
uma lei específica;

Impessoalidade - toda a atividade deve ser feita com finalidade pública, de modo
a trazer o bem comum, caso contrário, será considerada inválida. É por esse
motivo que ocorrem os concursos públicos e licitação;

Moralidade - o administrador não deve cumprir apenas a lei formalmente, mas


cumprir substancialmente, realizando o melhor trabalho dentro da
administração. Assim, essa moral está relacionada a boa-fé e a probidade;

Publicidade - significa que os atos da Administração Pública devem ser


mostrados de forma oficial, assim, os órgãos públicos devem agir com
transparência, a fim de que os atos administrativos tenham conhecimento da
população;

Eficiência - é um princípio que surgiu na década de 90 com a reforma


administrativa e está baseado na administração gerencial, a fim de que a gestão
pública seja tão eficiente, quanto as empresas do setor privado. Foi observado
que a administração pública deveria ter mais resultados, com poucos gastos,
sendo um princípio essencial contra a má administração dos bens públicos.

a-) legalidade- sendo um dos princípios importantes e essenciais dentro Direito


Público, consiste na doutrina de aquilo que faz parte da atividade particular, o
que não está proibido é permitido, mas dentro da Administração Pública, aquilo
que não é permitido é proibido. Com ele, só poderá agir se for autorizado por
uma lei específica;

B-) Publicidade- forma de governo- república. Sigilos= art 5º, XXXIII, CF

ART 5ª, XXXIII, CF- SEGURANÇA DO ESTADO.

SEGURANÇA DA SOCIEDADE.

DETERMINADO! LAI- ULTRASECRETO- Sigilo até 25 anos

SECRETO- até 15 anos

RESERVADO- até 5 anos.

Obs.: a lei de acesso a informação criou prazos para os atos sigilosos. Nos atos
ultrassecretos o prazo máximo é de 25 anos. Nos secretos o máximo é de 15 anos
e reservados até 05 anos. Somente o ato ultrassecreto pode ser prorrogado no
Brasil.

PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE-

IMPESSOALIDADE- finalidade- coletividade. Se a coletividade não violou o coletivo,


não houve violação da impessoalidade.

A tresdestinação será lícita quando a coletividade continuar a ser beneficiada, ou seja,


não violação da impessoalidade.

Obs.: o art. 513 do CC, trata dos direitos de preferência, mas só haverá quando
houver violação da finalidade pública. O concurso público também é uma forma de
aplicação do princípio da impessoalidade. Aplica-se ao melhor que sobressair.
(Mérito)

PRINCIPIO DA MORALIDADE. - PROBIDADE? - NÃO

PRINCIPIO DA MORALIDADE- RE 579.851 STF.

AMPLO? PROBIDADE- LEI 8429/92.

OBS: O NEPOTISMO (RESOLUÇÃO 6650, STF) é NÍTIDA APLICAÇÃO DO PRINCIPIO DA


MORALIDADE NO BRASIL.

OBS: OS DENOMINADOS CARGOS DE AGENTES POLITICOS SÃO CONSIDERADOS


exceção AO NEPOTISMO.

4- PRINCIPIO DA EFICIÊNCIA:

TRATA DA REFORMA ADMINISTRATIVA. REFLEXOS DA EFICIÊNCIA

PRINCIPIO DA EFICIÊNCIA

SERVIDOR PÚBLICO-------------------------------- REFLEXOS---------------ADM. PÚBLICA.

(ART 69 CF)

OBS: SERVIDOR PÚBLICO ADQUIRE ESTABILIDADE APÓS 3 ANOS E PODE PERDE-LA


POR CONTINGENCIAMENTO DE RECEITAS.

OBS: O CONTINGENCIAMENTO DE RECEITAS NÃO PODE SERVIR DE MECANISMO DE PUNIÇÃO


PARA O SERVIDOR PÚBLICO.

ADM. PÚBLICA- AGENCIA – EXECUTIVA- BUSCA DE EFICIÊCIAS. EX: IMETRO.

REGULADORA-
OBS: AS AGENCIAS EXECUTIVAS SÃO CONSIDERADAS QUALIFICAÇÕES PARA UMA AUTARQUIA E
TAMBÉM PARA UMA FUNDAÇÃO DE DIREITO PÚBLICO QUE CELEBRA UM CONTRATO DE GESTÃO
COM UMA ADMINISTRAÇÃO DIRETA. (VIA CONTRATO- CPONTRATO DE GESTÃO, PODENDO
PRORROGAR, DESDE QUE CUMPRAM A META DO CONTRATO.

OBS: AS AGÊNCIAS REGULADORAS PODEM SER QUALIFICADAS COMO AGENCIAS EXECUTIVAS.


EFETIVIDADE NÃO SE CONFUNDE COM EFICIÊNCIA.

Obs: POIS ENGLOBA TAMBÉM A MORALIDADE. ART 37, INCISO II CF.

PRINCIPIO DA DISPONIBILIDADE:

1- INALIENABILIDADE - LICITAÇÃO

NÃO SÃO TODOS OS BENS QUE SÃO BENS PÚBLICOS

OBS: O BEM PUBLICO É AQUELE PAUTADO PELA INDISPONIBILIDADE, MAS O CONJUNTO DE BENS
PARA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA É BATIZADO DE PATRIMONIO PÚBLICO NÃO ESTÁ DIRETAMENTE
RELACIONADO COM A INDISPONIBILIDADE. O PODER DE AUTARQUIA PODE CHAMAR DE BENS DO
PATRIMONIO PÚBLICO.

ART 99 CC: USO ESPECIAL- Certa qualificação. Exe.: biblioteca (afetado)

Art. 100 cc

USO COMUM DO POVO- certa qualificação. ex: hospital. (afetado)

art 100 cc

DOMINICAL- não possui nenhuma qualificação. Patrimônio especial. (desafetado).

art 101 cc
o art. 99 do cc, apresenta classificação dos bens públicos, sendo que os de uso especial e o de uso
comum do povo não podem ser alienados enquanto mantiverem a qualificação, porque o bem-
estar afetado. Já o dominical é o patrimônio disponível.

O direito administrativo afirma que os dois primeiros estão afetados e o ultimo esta desafetado.

a afetação só pode ser feita por meio de lei. a desafetação só pode ser feita por meio de lei?

Não.

OBS: SE PERDEU A DESAFETAÇÃO É PORQUE PERDEU A QUALIFICAÇÃO.

OBS: A AFETAÇÃO E A DESAFETAÇÃO NÃO OCORREM POR MEIO DE LEI. EX: PERDA TOTAL DE UM
VEÍCULO NA VIA PÚBLICA DA VIDA MILITAR.

2- IMPRESCRITIBILIDADE- ART 102CC/- O ART 102 DO CÓDIGO CIVIL, O ART 183 § 3º E 191
§ÚNICO DA CF IMPOSSIBILITA O USO CAPIÃO DE BEM PÚBLICO.

3-impenhorabilidade-

4- Impossibilidade de penhor e hipoteca.

Penhor-pago de voluntariedade. Ex : voc. deixa os seus bens ( joia), como garantia pelo
empréstimo pela caixa econômica.

Penhora- ação judicial para executar um bem que não pagou voluntariamente.

obs: também não poderá haver penhora nos bens públicos. (regime de precatório).
Também não pode ter utilização de penhor e nem hipoteca (garantias voluntárias).

Anticrese- garantia voluntária. /art 1534 cc. voc. pega um fruto civil para pagar um empréstimo.

II UNIDADE.

PODERES ADMINISTRATIVOS:

PODERES VINCULADOS E DESCRICIONÁRIOS:


OBS: o poder vinculado está amparado no princípio da legalidade e uma vez exercido, gera um
comando sem possibilidade de escolha para administração. Ex: aposentadoria compulsória (art. 40
§ 1º da CF. O ATO VINCULADO QUE VAI TER TRANSMITE LEGAL. SE OBEDECE AOS COMANDOS DA
LEI, GERA UM ATO VINCULADO. (Ato administrativo vinculado é aquele em que a Administração
não possui qualquer margem de liberdade de decisão, visto que o legislador pré-definiu a única
conduta possível do administrador diante da situação, sem deixar-lhe margem de escolha.) Ocorre
quando a lei atribui determinada competência ao agente público, definindo todos os aspectos da
conduta a ser adotada. Não é atribuída qualquer margem de liberdade ao agente público. Onde
houver vinculação, o agente público é mero executor da lei, ele está inteiramente preso ao
enunciado da lei, não comportando juízo de valor, conveniência ou oportunidade. Ex: realização do
lançamento tributário (art. 3º, CTN), aposentadoria compulsória do agente público aos 70 anos
(art. 40, §1º, II, CF).

OBS: No ato vinculado que deriva do poder vinculado, eventuais vícios serão anulados. Nesse caso
não cabe revogação. Um ato vinculado não pode falar de revogação por que não tem poder de
escolha.

Obs.: Discricionariedade- é escolher dentro dos limites da lei. (possibilidade de escolher


conforme conveniência e oportunidade

Obs.: no caso específico do poder discricionário em um primeiro momento não é possível


controle judicial dos referentes atos.

EM REGRA, O MÉRITO ADMINISTRATIVO NÃO DEVE SER CONTROLADO PELO PODER JUDICIÁRIO,

Pois estaria violando a tripartição de poderes. VALE RESSALTAR QUANDO HÁ VIOLAÇÃO DA


PROPORCIONALIDADE NO BRASIL / RASOABILIDADE (PARA JURISPRUDÊNCIA SÃO EXPRESSÕES
SINÔNIMAS.), caberá no caso concreto essa análise. O instituto utilizado é cassação, pois a
decisão será devolvida para que o poder executivo aplique uma nova sanção.

PODER HIERÁRQUICO:

Em regra, está relacionado a atos de subordinação com autoridade superior e uma autoridade
inferior na escala hierárquica.

Poder hierárquico superior

Atribuição ----------- ordem # delegação

Subordinação inferior
Avocação (É um termo do Direito para quando, com permissão do interesse público, um órgão
superior evoca uma atribuição de um órgão inferior.)

Art 84 CF § ÚNICO- AGU- delegação vertical

MINISTROS- delegação vertical

PGR- MPU---------- MPF

MTP

MP

MPM

OBS: O instituto da delegação está relacionado há uma passagem de uma atribuição para uma
outra autoridade que em regra está subordinada a primeira (delegação vertical), todavia o art.
12 da lei 9.784 99 possibilitou a delegação, sem subordinação (delegação horizontal)

Obs: não há nenhuma relação de hierarquia entre administração direta e administração indireta,
quando elas são criadas por delegação seria uma forma de delegação horizontal.

Administração direta- (os órgãos públicos pertencentes a ela estão ligados diretamente ao poder
executivo federal, estadual ou municipal. Neste sentido, estes órgãos de fato integram essas
pessoas federativas (Federação, Estados e Municípios) e são responsáveis imediatos pelas
atividades administrativas do Estado.)

Administração indireta- (caracterizada por entidades que possuem personalidade jurídica


própria, possuindo, portanto, patrimônio, autonomia administrativa e orçamento específico para
seus fins e de responsabilidade de gestão. Os exemplos correntes são as autarquias, as
fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. Cada uma dessas
entidades, por sua vez, possui algumas características próprias.) Além disso, não possuem
personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa, uma vez que seus
orçamentos são subordinados às esferas das quais fazem parte.

Obs: a jurisprudência entendeu que a avocação no direito brasileiro é só no plano vertical.

Obs: o poder disciplinar exige a apuração para posteriormente a aplicação de sanções, segundo
Maria Silva a discricionariedade e nos devidos termos. Lei 8.112 90- sindicância= a um inquérito
policial.
Obs: a sindicância é desprovida de contraditória e ampla defesa e por isso viola o art 5º LV DA CF
aplicação de eventuais sanções.

Obs: atualmente o particular pode ser sancionado pelo poder disciplinar, desde que haja um
vínculo com o poder público. Ex: contrato administrativo.

PODER REGULAMENTAR: (o poder que a Administração possui de editar atos para complementar
a lei, buscando sua fiel execução)

INTRODUÇÃO: O poder regulamentar é de competência privativa do chefe do executivo. (ART 84


CF).

COMPETÊNCIA: medida da jurisdição.

OBS: o governador do Estado e prefeito, também possui o referido poder desde que haja
previsão na constituição estadual e na lei orgânica. Art. 84, VI, CF.

ATO ADMINISTRATIVO QUE TRANSFORMA PARA O PLANO CONCRETO A ABSTRAÇÃO NO


MUNDO JURÍDICO= DECRETO.

O CONTEÚDO DO DECRETO SE CHAMA REGULAMENTO. AQUILO QUE ESTÁ ESCRITO. O


Presidente da República pode decretar para dar fiel execução a lei.

Art 194, CF: LEI 8.212 91- CUSTEIO 8.213 91- ART 80

BENEFÍCIOS

OBS: O Decreto executivo tem a missão de dar fiel execução a uma lei, ou seja, não pode inovar
no ordenamento jurídico. O decreto vem para analisar o sistema e depois da fiel execução a lei.

OBS: se um decreto tiver um vício que pode regularizar ou controle seria o legislativo. (art. 49,
inciso V da CF).

ART 49 inciso VI. SE O Presidente da República fizer um decreto autônomo (não tem uma lei
intermediária), caberá ao STF fazer o controle de constitucionalidade.

Obs: a lei regulamenta a própria constituição.


Obs: o decreto executivo não cabe controle de constitucionalidade, pois a violação é “frontal a
lei” (art49, inciso v da CF)

PODER DE POLÍCIA:

Não confundir poder de polícia com poder da polícia. A distinção está no tipo do ilícito. Se o
ilícito é penal é o poder da polícia, se o ilícito for administrativo, o poder será poder de polícia.

Um órgão pode ter os dois poderes. Poder da polícia e poder de polícia.

Obs: é plenamente possível que o mesmo órgão possua ao mesmo tempo o poder de polícia e o
poder da polícia.

Obs: o nosso poder de polícia é preventivo e também repressivo.

Obs: o poder de polícia não é exclusivo do poder executivo.

PODER EXECUTIVO- ADM. PÚBLICA- DIRETA- UNIÃO, ESTADOS, D.F

INDIRETA- AUTARQUIA, FUNDAÇÃO, S.E.M

FUNDAÇÃO- PÚBICA, PRIVADA.

S.E. MISTA- PRIVADA, PRIVADA.

OBS: poder de polícia é inerente as pessoas que são de direito público. Banco do Brasil, correios
não pode exercer poder de polícia porque são pessoas de direito privado.

OBS: o poder de polícia é indelegável para as pessoas de direito privado. (ADIN 17, 17 STF). A
execução material não se confunde com o poder de polícia.

PODER DE POLÍCIA:

Características- 1- discricionariedade: DEVE SER ENTENDIDA COMO A POSSIBILIDADE de


administração pública, tomar decisões do chamado mérito administrativo. Ex: colocação de uma
placa de trânsito.

sazno, licenças
OBS: A imperatividade significa a imposição unilateral dos atos de polícia independentemente da
concordância do particular.

As licenças são manifestações de poder de polícia vinculado

2- Imperatividade: a imposição unilateral dos atos de polícia


independentemente da concordância do particular.

3.0- Auto executoriedade: para dar celeridade aos atos da


administração, sem necessidade da atuação do poder judiciário. Sacrificando sempre individual
em prol da coletividade. (é o poder que os atos administrativos têm de serem executados pela
própria Administração independentemente de qualquer solicitação ao Poder Judiciário. É algo
que vai além da imperatividade e da exigibilidade). Duas espécies: 3.1- exigibilidade: coerção
indireta. Ex: a multa é exigível, mas, não executável. Não há manifestação de força.

3.2- Executoriedade: coerção direta: há uso de força.

Obs: a exigibilidade é um mecanismo de coerção sem uso de força. (Exigibilidade é o poder que
os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cumprimento, sob ameaça de
sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.) Há uma divergência se o licenciamento do veículo ao condicionar ao pagamento
as multas anteriores estaria violando a ideia de exigibilidade. O STJ vem entendendo que é
plenamente possível condicionar o licenciamento ao pagamento da multa.

OBS: é vedado aos municípios limitar a quantidade de estabelecimento comerciais em


determinados bairros sobre a pertencia alegação do exercício poder de polícia.

Limitação em fila de banco é considerado constitucional pelo STF.

PODER REGULATÓRIO: é atribuído para o chefe do poder executivo. (é atribuição conferida pela
Constituição aos Chefes do Poder Executivo para produzir regulamentos e decretos, sem a
participação ordinária ou regular do Poder Legislativo.)

poder de polícia – (destina-se assegurar o bem-estar geral, impedindo, através de ordens,


proibições e apreensões, o exercício antissocial dos direitos individuais, o uso abusivo da
propriedade, ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.)

Poder normativo- é considerado gênero e poder regulamentar em espécie.


Obs: nem todas as agências reguladoras possuem o referido poder, pois precisam ter ao mesmo
tempo um tradicional poder de polícia e também o poder normativo. Ex: ANVISA E ANAC

o referido poder é atribuído as agências reguladoras.

Obs: todo poder normativo não é regulamentar

ATOS ADMINISTRATIVOS:

1- CONCEITO: é uma declaração do Estado ou de quem lhe faça as vezes regido pelo
direito público, visando atender concretamente os anseios da coletividade. É preciso
primeiro neste caso uma declaração= manifestação da vontade= omissões=silêncio
administrativo-fato administrativo- resp. Estado.

Ato administrativo: precisa apresentar manifestação de vontade do Estado. Nem toda


manifestação de vontade é um ato administrativo.

Manifestação da vontade- atos da administração pública= atos políticos= ex: Declaração

de guerra.

Obs: a doutrina chama as declarações de vontade do Estado de atos da administração.

Atos da administração- é no sentido amplo.

Atos normativos: ex: MP

ATOS MATERIAIS OU EXECUÇÃO

ATOS PRIVADOS-

ATOS ADMINISTRATIVOS: é regido por um regime diferenciado que é o regime do direito


público que há supremacia do direito público sobre interesse privado.

OBS: atos administrativos são considerados manifestações da supremacia do interesse


público. Os estudos dos atributos materializam a supremacia.

Obs: todo ato administrativo é um ato da administração, mas, nem todo ato da
administração é um ato administrativo. Porque eu tenho várias manifestações do
interesse público.

2- ATRIBUTOS:

1.1-Presunção de legitimidade e veracidade: ex: o agente pediu para você parar e


você não parou. A multa tem legitimidade e veracidade. São presunções relativas.
Você não pode concordar com essa multa. Você vai ter que provar. Inversão do ônus
da prova.

obs 1: as referidas presunções são relativas. Não basta alegar, tem que provar. Qualquer
prova, desde que seja lícita.

Obs2: a prova não precisa técnica, basta ser convincente, ou seja, robusta.

Legitimidade- as multas eram legítimas porque estavam respaldados no código de


trânsito.

Veracidade- o conteúdo da multa é falso. Faltou veracidade= (fé pública) – art. 19, II, CF.

Obs3: a legitimidade está relacionada na falta de consonância do ato praticado com a lei.

3- IMPERATIVIDADE: característica- poder de polícia

4- AUTO EXECUTORIEDADE- poder de polícia.

5- TIPICIDADE

Obs.: tipicidade em direito administrativo é aquela que afirma todo ato administrativo é
nominado no Brasil. Não pode a administração praticar um ato sem previsão da lei.

Relação da legitimidade, legalidade e tipicidade é de graus. Extinção dos atos


administrativos. 2 formas de extinção do ato administrativo:

Ação e revogação.

Obs.; a anulação e a revogação de atos administrativos estão amparadas pelo princípio


da autotutela (súmula 473 do STF). 5 ANOS PARA A ANULAÇÃO E NÃO TEM PRAZO PARA
REVOGAR (EFEITOS EX-TUNC)

FORMA DE EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:

3- CASSAÇÃO-

Motel: lei de vedação, dentro da cidade de Aracaju.

OBS: A CASSAÇÃO é uma forma de extinção do ato administrativo que nasce regular mais
o particular desvirtua o ato, praticando uma atividade proibida em lei. Ex: Municípios
proibindo Motel na cidade. Quando você tem uma lei proibindo o que você está fazendo,
isto é cassação.
4-CADUCIDADE- na caducidade a atividade nasce regular de uma lei posterior, transforma a
referida atividade em irregular, assim o ato poderá ser extinto. Na cassação não há indenização,
mais na caducidade é possível. Supremacia do interesse público sobre interesse privado. A
grosso modo a atividade é irregular. Há uma justificação legal para fazer a extinção. Fruto de
uma lei superveniente. Se resolver fazer a extinção há indenização.

Obs: O princípio da segurança jurídica pode ser visualizado quanto a administração pública,
resolve não declarar a caducidade e manterá atividade mesmo sendo irregular no atual contexto
da legalidade

5-DERRUBADA ou CONTRAPOSIÇÃO: uma contraposição ou derrubada um 2º (segundo)


ato administrativo retira os efeitos do 1º (primeiro). Os dois são perfeitos, mas o
posterior derruba os atos e efeitos do 1º (primeiro). Ex: atos de nomeação, derrubados
pela exoneração

ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO:

adm. Pública--------------------------------------------imóvel (desapropriação) - decreto


expropriatório.

A lei 4717 65, no art 2º apresenta os elementos dos atos administrativos, a saber:

Competência, finalidade, forma, motivos e objeto.

Competência: é o princípio da legalidade que atribui a competência de uma agente


público. É vinculada a lei.

Legalidade-vinculado.

Competência privativa- delegada

Exclusiva. - não delegada.

A competência prevista em lei, se for privativa pode ser delegada.

Legalidade- primária- toda competência primária é derivada da lei. Da própria


constituição.

Competência secundária- não são previstas em lei, mas, por outros atos administrativos
as suas atribuições.

Obs.: qualquer policial militar não pode aplicar multa de trânsito, mas, segundo a lei
somente quem tem habilitação para tal.
Obs.: a competência secundária é quando um agente público está autorizado, em um ato
administrativo para exercer uma competência privativa de outro agente público.

Vício- exclusiva- não cabe convalidação! Nulo.

Privativa- convalidação= legalidade

Obs.: é possível a convalidação de um vício de um elemento competência


desde que não seja exclusiva e não cause prejuízo para administração. (finalidade).

A finalidade do direito administrativo é sempre atender os anseios da coletividade. Em


eventuais vícios caracterizam desvio de finalidade. Vício no elemento finalidade é
insanável.

ELEMENTOS- FORMA- prevista em lei- GESTO-

ESCRITO- VÍCIO

PLACA-

MOTIVO-

OBJETO-

Obs: A forma é a prevista em lei, no caso de existir um vício é passível de convalidação


(sanar, certificar, concerta o ero.)

OBS: A FORMA QUANDO É ESSENCIAL NÃO TEM COMO CONVALIDAR.

OBS: Todo o ato administrativo em regra tem fundamentação e o motivo que gera a
consequência.

Obs\\; se fundamentar, é vinculado. É de importância no ESTADO Democrático de


Direito.

OBS: A MOTIVAÇÃO, não se confunde com motivo. A motivação é a própria


fundamentação do ato, que deve ser de fato e de direito. A administração se vincula a
motivação (teoria dos motivos determinantes.)
Art 37 incisos II.

Exceção: CARGO DE COMISSÃO. (Pode cair na prova)

Obs: em uma eventual reintegração por ilegalidade na motivação de um cargo de


comissão, o segundo ato de exoneração é completamente independente do primeiro.
Por isso não precisa existir a motivação. O segundo ato pode ser sem motivação.

Motivação aliunde- motivação por empréstimo.

OBS: a motivação aliunde é aquela que ocorre por empréstimo quando há previsão em
lei e por economia processual.

Obs.: o objeto é onde recai o ato administrativo. O objeto pode ser uma coisa, atividade
ou uma relação jurídica. Ex:

Obs.: motivo ou objeto pode ter um vício. O motivo que praticou o ato vicioso pode ser
corrigido.

Obs.: vícios no objeto de motivo são inconvalidados.

ATOS ADMINISTRATIVOS:

ATOS = ATOS EM ESPÉCIE:

ADMINISTRATIVOS

A- QUANTO A FORMAÇÃO DA VONTADE: 1-) simples- é aquele que necessita a uma


manifestação de vontade. Ex: CNPS:15. Um ato por manifestação por uma vontade.

EX: TRIBUNAL DE JURI. No ato simples a vontade pode ser manifestada por um orgão
singular ou colegiado. Ex: decreto é um ato simples.

2-) compostos- no ato composto existem duas ou


mais vontades, mas a segunda é a acessória da primeira. Essas vontades são emitidas
dentro da mesma estrutura de poder. Ex: adm. Pública- homologação.

3-) complexos- já o ato complexo as vontades são


independentes e tomadas por órgãos de estruturas diversas. Não há uma relação de
subordinação.

Obs: apesar da divergência a essência para diferenciar ato composto e complexo é o


momento da criação do ato.

B- QUANTO A LIBERDADE- Princípio da legalidade- ato vinculado- no ato vinculado


a origem no exercício do poder vinculado. Ex: licença para construir.

Ato discricionário- ocorre quando a


administração pública pode fazer
escolhas de conveniência e oportunidade
dentro dos limites da lei. Ex: autorizações
em geral. ATENÇÃO: tanto ato vinculado
como discricionário podem ser anulados.
Mas somente os discricionários podem
ser revogados.

ATO VINCULADO ATO DESCRICIONÁRIO

COMPETÊNCIA V V

FINALIDADE V V

FORMA V V

MOTIVO V D

OBJETO V D

Convalidação: vício

Anulação. Competência E Forma Dar Para Corrigir. O Que Não Dar Para Corrigir É A Finalidade.

O Ato Discricionário Pode Ser Revogado, Pois Apresenta Os Elementos Motivo E Objeto
Discricionário.

ATOS QUANTO AOS DESTINATÁRIOS. (DECRETOS)

1- GEARAIS decreto é indeterminado quando um preso recebe

2- INDIVIDUAIS quando o preso recebe auxilio de liberdade é determinado.

OBS: no ato geral as pessoas podem ser indeterminadas ou determinada se preencher os


requisitos do ato.

Ex: decreto: (presídio recebe o auxílio de reclusão semiaberto de fechado.

No individual o sujeito é sempre determinado.

Ex: autorização de porte de arma

Carteira de habilitação.

CLASSIFICAÇÃO:

ATOS NEGOCIANTES:

-Autorização= ato unilateral- discricionário- precário- privado

-Permissão- ato unilateral- discricionário- precário inte. público

-Licença= ato unilateral- vinculante e definitiva

Não há revogação

OBS: na autorização o interesse é predominante privado, diferenciado da permissão que


nesta o interesse é público.

A autorizações e permissões qualificação, é possível a indenização se a administração


pública revogar antes do prazo.

Obs.: a definitividade da licença não é sinônimo de perpetuidade. A ideia está


relacionada ao ato vinculado que não possibilita revogação.

Obs.: em regra as licenças do Brasil são vinculadas. Todavia algum doutrinador considera
a licença ambiental discricionária com base no princípio de desenvolvimento
sustentável.

Obs.: os atos administrativos em espécies não necessariamente apresentam todos os


atributos.

III UNIDADE:
Estado de Direito- art. 37, § 6º da CF Teoria do órgão- entre A. pública e o Estado.

RESPONSABILIDADE DO ESTADO:- (estados absolutos) - the king Can do no Wong.

OBJETIVA- CONDUTA- RESULTADO

(ação)

SUBJETIVA- CONDUTA- RESULTADO (2º) - demora

(omissão) irresponsabilidade.

Obs: a doutrina afirma que a responsabilidade objetiva vai ao encontro da Constituição


Federal ( ar 5º, LXXVIII, CF).

OBS: O Elemento conduta é que vai mostrar que é responsabilidade do Estado.

R. do Estado- objetiva- teoria do risco. - Administrativo- cabe excludente!

Integral- não cabe nenhum tipo de excludente!

Dano nuclear

Dano ambiental

DPVAT

Teoria do Risco- adm.- cabe excludente- culpa exclusiva-3º

Culpa exclusiva da vítima

Caso fortuito (força maior)

4º (dano direto, imediato)

SUBJETIVA- ROMPIMENTO. NC!

OBS: A diferença entre a teoria do risco administrativo e do risco integral é a


possibilidade das alegações das excludentes.

Obs: o nexo causal é rompido durante o lapso temporal. No caso preso que fugiu, matou
uma pessoa e foi capturado após 06 meses.

Obs: a teoria do rompimento do nexo causal é utilizada pelo STJ e STF nos casos de folga
de presos em lapsos temporais prolongados.

Teoria do risco: Dano---------- Material – Patrimonial- Dano emergente

-Lucro cessante

Moral- Psicológico- extra

Estético- Estético- Físico

OBS: OS danos causados são acumuláveis desde que oriundos do mesmo fato: Súmula 37
387 do STJ.

AÇÃO JUDICIAL- ESTADO

A-) LITIS ESTADO+ AGENTE

B-) DENUCIAÇÃO DA LIDE

AÇÃO REGRESSIVA:

OBS: Com relação a denunciação DA LIDE Doutrina é unânime em não aceitar o


referendo instituto na ação de responsabilidade contra o ESTADO. A BUSCA DAJUSTIÇA
TEM QUE SER RÁPIDA. Já NO LITISCONSÓRCIO EXISTE UMA DIVERGÊNCIA mais
majoritariamente não vem sendo aceito pelos tribunais superiores.

Fundamento: atualmente a ação regressiva é obrigatória com fundamento no princípio


da indisponibilidade do interesse público. Tem que ser apurado.

Ação regressiva- âmbito administrativo-

Âmbito judicial-

Obs: na ação regressiva a responsabilidade é sempre subjetiva podendo ocorrer no


âmbito administrativo ou judicial. ANALISANDO DOLO PU CULPA.

Obs: com base no princípio da inafastabilidade do poder judiciário no sistema de


jurisdição única adotada no Brasil, a ação regressiva no âmbito administrativo poderá ser
revista pelo poder judiciário.

Obs: a teoria da perda da chance vem sendo adotada ainda no Brasil de forma modesta e
no que tange ao Estado, ainda não tem nenhuma posição dos Tribunais Superiores.
(Provavelmente cai na prova).

Bens Públicos: PRINCIPIO DA INDISPONIBILIDADE- inalienabilidade

# Impenhorabilidade

Patrimônio público Imprescritibilidade

Não há possibilidade

Pessoas jurídicas- Direito-----direta, autarquias. Pub..

público

uso especial comum - afetados

do povo

Dominical- desafetados!

Relativo x alienabilidade-------1º desafetação

2º interesse público

3ºavaliação prévia

4º autorização do poder legislativo

Licitação- concorrência

Leilão lei 8.666.93

Imóvel e dação em pagamento


Obs.: os imóveis que foram recebidos fruto de doação e pagamento estão autorizados pela
lei de licitação a serem vendidos por leilão.

a- Terrenos de marinha- 1822

Obs.: o terreno de marinha foi delimitado em 1822 a partir de uma linha imaginária
chamada de preamar médio (33 metros na direção de terra)

Obs.: os terrenos de marinha são bens dominicais e por isso é plenamente a


alienação, desde que preencha os requisitos da lei de licitações.

Obs.: os terrenos de marinha atualmente também englobam o acrescido

Ex: Coroa do Meio

b- Terras devolutas- (art. 20,11, CF)

São todos os bens que retornaram para a coroa portuguesa com o final de
sistema de capitania hereditárias

Obs.: a CF de 88 ampliou o conceito de terras devolutas no art. 20, II,


DERRUBANDO qualquer possibilidade de usucapião da região norte do Brasil.

PRINCIPIO DA CONTINUIDADE DO SEVIÇO PÚBLICO:

Pode pegar os seus bens, sem o consentimento do proprietário, por prestação do


interesse público.

A ocupação temporária tem como fundamento o principio da continuidade do


serviço público. É possível que o poder público utilize bens mesmo contra a
vontade do seu proprietário.

Pode solicitar o seu carro para perseguição policial. (requisição administrativa)

Obs: a ocupação temporária pode gerar direitos a indenização.

CLASSIFICAÇÃO DE ALGUNS SERVIÇOS PÚBLICOS:

O serviço público exclusivo é aquele de atribuição em um primeiro momento do


Estado Brasileiro. Depois das privatizações a doutrina passou a considerar dois
tipos de serviços públicos exclusivos:

a- serviço público exclusivo não delegável- ex: segurança pública


b- serviço público exclusivo delegável. Ex: telecomunicações

(art. 21 CF)

HÁ COMPETÊNCIA PRIVATIVA é a atribuição de apenas uma entidade política.


Ex: serviço postal. Correio aéreo da União.

Obs: a guarda Municipal é nitidamente considerado um serviço público


privativo.

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