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Determine as integrais por partes

Cálculo Integral
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Índice

Revisão de derivadas e integrais de funções de uma variável e Integral por


substituição

Revisão sobre derivadas (aula 1)


Revisão sobre Integrais (aula 2)
Integral por substituição (funções compostas) (aula 3)
Integral por substituição (produto de funções que possuem relação de
derivada) (aula 4)

Integral por Partes e Derivadas Parciais

Integral por partes – Parte 1 (aula 1)


Integral por partes – Parte 1 (aula 2)
Derivadas Parciais – Parte 1 (aula 3)
Derivadas Parciais – Parte 2 (aula 4)

Derivadas Parciais de Ordem superior e Derivadas Implícitas

Derivadas Parciais de ordem superior – Parte 1 (aula 1)


Derivadas Parciais de ordem superior – Parte 2 (aula 2)
Derivadas Implícitas - Parte 1 (aula 3)
Derivadas Implícitas - Parte 2 (aula 4)

Integral Dupla e aplicações em cálculo de área

Integral Dupla indefinida (aula 1)


Integral Dupla definida (aula 2)
Determinação de área utilizando integral dupla – Parte 1 (aula 3)
Determinação de área utilizando integral dupla – Parte 2 (aula 4)

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Revisão de derivadas e integrais de funções de uma variável e Integral por
substituição

Revisão sobre derivadas (aula 1)


Iniciamos com a revisão das regras de derivação de função constante,
funções de uma variável    , bem como derivação de produto e quociente de
funções. Também revisaremos as regras de derivação de uma função composta
(regra da cadeia).

Regras de derivação
função derivada
y= k k   y' = 0

y= k x k   y' = k

y= xn n  0 y' = nxn-1

y = ex y' = ex
y = ln x 1
y' =
x
y = sen x y' = cos x
y = cos x y' = – sen x
y = tg x y' = sec2 x
y = sec x y' = sec x . tg x

Regras de Derivação
Produto de funções
y  f ( x). g ( x) y '  f ' ( x). g ( x)  f ( x). g ' ( x)

Quociente de funções
f ( x) f ' ( x).g ( x)  f ( x).g ' ( x)
y y' 
g ( x) g ( x)2
Função Composta (Regra da cadeia)
y  f g (x) y'  f ' g ( x).g ' ( x)

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Exemplos:
1) Utilizando as regras de derivação apropriadas, determine a derivada em cada
item:
3
2 b) f ( x)  5 x 2  ln x  sen( x)
a ) f ( x)  x 2  2e x  2
3 2
2  f ( x)  5.x 3  ln x  sen( x)
 f '( x)  .2.x 2 1  2e x  0
3 2 2 1 1
 f '( x)  5. .x 3   cos( x)
4x 3 x
 f '( x)   2e x
3 1

10 x 3 1
 f '( x)    cos( x)
c) f ( x)  4 x 3 x
10 1
1  f '( x)    cos( x)
f ( x)  x  4 33 x x
1 1 1
f ' ( x)  x  4
4 d ) f ( x)  5e x  2 ln x  4
3
f ' ( x )   x  4
1 2
f ' ( x)  5e x 
4 x
1
f ' ( x) 
4 3
4 x
e x 5 cos x ln x
f ) f ( x)   
7 2 4
e) f ( x)  4 x 3  cos x  3tgx e x 5 senx 1
f ' ( x)   
f ' ( x)  12 x 2   senx  3 sec2 x 7 2 4x
e x 5senx 1
f ' ( x)  12 x 2  senx  3 sec2 x f ' ( x)   
7 2 4x

2) Utilizando as regras de derivação apropriadas, determine a derivada em cada


item:
b) f ( x)  2 x 4 .cos( x)
a) y  x3.sen( x)
 f '( x)  8 x3.cos( x)  2 x 4 .( sen( x))
 y '  3x 2 .sen( x)  x3.cos( x)
 f '( x)  8 x3.cos( x)  2 x 4 .sen( x)

c) f ( x)  ln( x).tg ( x)
d ) f ( x)  ln( x).e x
1
 f '( x)  .tg ( x)  ln( x).sec2 ( x) 1
x  f '( x)  .e x  ln( x).e x
x

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2 x 4  3x
e) f ( x ) 
cos( x)
(8 x3  3).cos( x)  (2 x 4  3 x).( sen( x))
 f '( x) 
cos2 ( x)
(8 x3  3).cos( x)  (2 x 4  3 x).sen( x)
 f '( x) 
cos2 ( x)

3) Utilizando as regras de derivação apropriadas, determine a derivada em cada


item:

b) f ( x)  cos( x)
3 4
a) y  ( x  2 x) 1
f ( x)   cos( x)  2
 y '  4.( x3  2 x)3.(3 x 2  2) 1
cos( x) 2 .( sen( x))
1
 f '( x) 
2
 sen( x)
 f '( x) 
2 cos( x)
c) f ( x)  e3 x  sen( x 2 )
 f '( x)  e3 x .3  cos( x 2 )  .2 x d ) f ( x)  ln(3x  1)
 
1
 f '( x)  3e3 x  2 x cos( x 2 )  f '( x)  .3
3x  1
3
 f '( x) 
3x  1

1 3
e) f ( x)  ln( sen( x))  f '( x)  .cos( x) f ) f ( x)  e x  2 cos( x 4  1)
senx
3
 f '( x) 
cos( x)  f '( x)  e x .3x 2  2   sen( x 4  1)  .(4 x3 )
 
sen( x)
3
 f '( x)  3x 2 .e x  8 x3.sen( x 4  1)

g ) f ( x)  ln( x 2  3x)  3sen(e3 x )


1
 f '( x)  .  2 x  3  3 cos(e3 x )  .e3 x .3
2
x  3x  
2x  3
 f '( x)   9e3 x .cos(e3 x )
2
x  3x

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Revisão sobre Integrais (aula 2)
Vamos relembrar integrais indefinidas. Temos a integração como o processo
inverso da derivação.
Observe:

A seguir apresentamos as regras de integração mais utilizadas.

Regras de Integração

Função derivada Integral


y' = k k   y= k x + C

y' = xn n  0 x n 1
y= C
n 1
y' = ex y = ex + C

y' =
1
x

x  *  y = ln x + C

y' = cos x y = sen x + C


y' = – sen x y = cos x + C
y' = sen x y = - cos x + C
y' = sec2 x y = tg x + C
y' = sec x . tg x y = sec x + C

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Exemplos

x3
a)  3x 2 dx  3. x 2 dx  3.  K  x3  k
3
x3 1 3 1 x4 x4
b)  dx  . x dx  .  K  k
2 2 2 4 8
 x2  1   x2 1  x 1
c)  
 x2 
 dx   
 x2 x2 
 

  dx   1  x 2 dx  x 
1

 
x 1 1
=x  K  x k
1 x
5
2 3
x3 3 x5
d )  x 2 dx  
3
x 3 dx  k  k
5 5
3
1
1 1 1 x2
e)  dx   dx   x 2 dx  k 2 x k
x 1 1
x2 2

 x 3 7  5x5 x 4 7 x 2 x4 7x2
f )  5x 4   x dx     k  x5   k
 2 5  5 2.4 5.2 8 10

 5
g )   9  7 senx  dx  9 x  7( cos x)  5 ln x  k  9 x  7 cos x  5 ln x  k
 x

Integral Definida

Se y = f (x ) é uma função contínua no intervalo [a,b] e F′(x) = f (x) ,isto é, F(x) é


b
b
uma primitiva ou anti-derivada) f (x)], então:  f ( x)dx  F ( x) a  F (b)  F (a)
a

Exemplos:
4
4  x 3 3x 2   43 3.4 2   13 3.12 
(1)  ( x  3x  2)dx  
2
  2x      2.4      2.1
 3 2   3 2  3 2 
1  1    
 64 3.16  1 3  64 1 3 64 1 3
   8      2    24  8    2     18
 3 2  3 2  3 3 2 3 3 2
63 3 3 3 63 9
   18  21   18  3   
3 2 2 2 2 2

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2 2
2  x3 2x 2   x3   23 
(2)  ( x  2 x  1)dx  
2
  x    x 2  x     22  2   0
 3 2   3   
0  0  0  3 
8 8 8  6 14
 42  2  
3 3 3 3

Aplicação

Uma aplicação bem comum da integral é para a determinação da área sob o gráfico
de uma função contínua     .

Exemplos
Use integração para calcular a área das regiões delimitadas pelo eixo-x e pelas funções:

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3) Determine a área limitada pelas funções y= 5x - x2 e y = 2x.

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Integral por substituição (funções compostas) (aula 3)

Apresentaremos casos em que não é possível realizar a integral sem que se


faça a substituição por outra variável.
Na grande maioria das vezes, temos funções compostas e, nestes casos,
devemos substituir os elementos que “tornam” a função composta por outra variável.
Exemplos:

(1)  (x 2  1)50 2x dx

Solução
Note que o fato da base não ser apenas uma variável, mas sim (x2 + 1) é o que torna a
função composta.
Mudando de variável u = x2 + 1 Vamos substituir u e du
Derivando u du = 2x dx na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

u 51 (x 2  1) 51
 (x  1) 2x dx   (u) du  51  C  51  C
2 50 50

(x 2  1) 51
Resp :  (x  1) 2x dx 
2 50
C
51

(2)  sen (x  9) dx

Solução
Note que o fato do arco da função trigonométrica não ser apenas uma variável, mas sim
(x + 9) é o que torna a função composta.
Mudando de variável u=x+9 Vamos substituir u e du
Derivando u du = dx na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

 sen(x  9) dx   sen(u) du  cos(u)  C   cos(x  9)  C

Resp :  sen(x  9) dx  cos(x  9)  C

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(3)  6x.sen(3x 2  7) dx

Solução
Note que o fato do arco da função trigonométrica não ser apenas uma variável, mas sim
(3x2 +7) é o que torna a função composta.
Mudando de variável u = 3x2 +7 Vamos substituir u e
Derivando u du = 6x dx du na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

 6x.sen(3x  7) dx   sen u du   cos u  C   cos(3x 2  7)  C


2

Resp :  6x.sen(3x 2  7) dx   cos(3x 2  7)  C

(4)  (x  2) sen(x 2  4x  6) dx

Solução
Note que o fato do arco da função trigonométrica não ser apenas uma variável, mas sim
(x2 +4x - 6) é o que torna a função composta.
Mudando de variável u = x2 +4x - 6
Vamos substituir u e
du = (2x+4) dx
Derivando u du na integral
du = 2(x+2) dx

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


du 1 1
 (x  2) sen(x  4x  6) dx   sen(u)   sen(u) du   cos(u)  C
2

2 2 2
1
Resp :  (x  2) sen(x 2  4x  6) dx   cos(x 2  4x  6)  C
2

(5)  cos (8x  5) dx

Solução
Note que o fato do arco da função trigonométrica não ser apenas uma variável, mas sim
(8x+5) é o que torna a função composta.
Mudando de variável u = 8x+5 Vamos substituir u e
Derivando u du = 8 dx du na integral

Página - 11
Assim, a integral dada pode ser escrita como:
du 1 1 1
 cos(8x  5) dx   cos u 8
  cos u du  sen u  C  sen (8x  5)  C
8 8 8

1
Resp. :  cos(8x  5) dx  sen (8x  5)  C
3

(6)  sec 2 (x  9) dx

Solução
Note que o fato do arco da função trigonométrica não ser apenas uma variável, mas sim
(x+9) é o que torna a função composta.
Mudando de variável u = x+9 Vamos substituir u e
Derivando u du = dx du na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

 sec (x  9) dx   sec u du  tg u  c  tg (x  9)  C
2 2

Resp :  sec 2 (x  9) dx  tg (x  9)  C

(7)  x 2 .sec 2 (6x 3  4) dx

Solução
Note que o fato do arco da função trigonométrica não ser apenas uma variável, mas sim
(6x3 +4) é o que torna a função composta.
Mudando de variável u = 6x3+4 Vamos substituir u e
Derivando u du = 12x2 dx du na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


du 1 1 1
x .sec 2 (6x 3  4) dx   sec 2   sec 2 du  tg u  C  tg (6x 3  4)  C
2

12 12 12 12

1
Resp. :  x 2 .sec 2 (6x 3  4) dx  tg (6x 3  4)  C
12

Página - 12
(8)  x 5 . x 6  1 dx

Solução
Note que do radicando não ser apenas uma variável, mas sim (x6 – 1) é o que torna a
função composta.
Mudando de variável u = x6 – 1 Vamos substituir u e
Derivando u du = 6x5 dx du na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


3
1 1 1
du 1 1 u2
       
6
 C
5 6 5 6 2 2 2
x . x 1 dx x .( x 1) dx (u ) u du .
6 6 3
2
 .
1 2 3
6 3
u C
1
9

x 6  1)  C 

Resp. :  x 5 . x 6  1 dx 
1
9
x 6
 1)   C

(9) x 2 . 2 - x 3 dx

Solução
Note que o fato do radicando não ser apenas uma variável, mas sim (2-x3) é o que torna a
função composta.
Mudando de variável u = 2 – x3 Vamos substituir u e
Derivando u du = – 3x2dx du na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


3

2 - x 3 dx   x 2 .2  x 
1 1 1 2
du 1 1u 1 2
x . dx   u    u du    C   . u3  C
2 3 2 2 2
3 3 3 3 3 3
2

2
9
2  x3   C
3

Resp. :  x 2 . 2 - x 3 dx  
2
9
 3
2  x3  C 

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(10)  e 3x dx

Solução
Note que o fato de ter 3x como expoente, torna a função composta.
Mudando de variável u = 3x Vamos substituir u e
Derivando u du = 3 dx du na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


du 1 1 1
e dx   e u   e u du  e u  C  e 3 x  C
3x

3 3 3 3
1
Resp. :  e 3x dx  e 3 x  C
3

(11) x 3 .e x dx
4

Solução
Note que o fato de ter x4 como expoente, torna a função composta.
Mudando de variável u = x4 Vamos substituir u e
3
Derivando u du = 4x dx du na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


du 1 1 1 4
x .e x dx   e u   e u du  e u  C  e x  C
4
3

4 4 4 4
1 x4
Resp. :  x 3 .e x dx  e C
4

(12) x 2 .e x 2
3
dx
Solução
Note que o fato de ter x3 – 2 como expoente, torna a função composta.
Mudando de variável u = x3 – 2 Vamos substituir u e
Derivando u du =3x2 dx du na integral
Assim, a integral dada pode ser escrita como:

du 1 1 1 3
 x .e dx   e u   e u du  e u  C  e x 2  C
2 x 3
2

3 3 3 3
1 3
Resp. :  x 2 .e x 2
dx  e x 2  C
3

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x
e
(13)  dx
x

Solução

Note que o fato de ter x como expoente torna a função composta.


Mudando de variável u= x
Vamos substituir u e du
1
Derivando u du  dx na integral
2 x

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

x
e e x
 dx  2 dx  2 eu du  2eu  C  2e C
x

x 2 x
x
e
Resp. :  dx  2e x
C
x

(14) x 3 sec 2 (x 4 ) e tg(x ) dx


4

Solução

Mudando de variável u = tg(x4) Vamos substituir u e


Derivando u du =4x3 sec2(x4) dx du na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

  e u du  e u  C  e tgx   C
du 1 1 1
 x sec (x ) e dx   e
4 4
3 2 4 tg(x ) u

4 4 4 4

1 tgx 4 
x sec 2 (x 4 ) e tg(x ) dx  C
4
3
e
4

Página - 15
 x3 
(15)  x 2 cos  dx
 5 
Solução
Note que o arco da função trigonométrica não é apenas x, fato que torna a função
composta.

x3
Mudando de variável u
5 Vamos substituir u e

3x 2 du na integral
Derivando u du  dx
5

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

 x3  5du 5 5 5  x3 
     
3
      C
2
x cos  5  dx cos u cos u du sen u C sen
  3 3 3  5 
 x3  5  x3 
Resp. :  x 2 cos   dx  sen    C
 5  3  5 

 3x 2 
(16)  x sen   dx
 7 
Solução
Note que o arco da função trigonométrica não é apenas x, fato que torna a função
composta.

3x 2
Mudando de variável u
7 Vamos substituir u e du
6x na integral
Derivando u du  dx
7

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

 3x 2  7du 7 7 7  3x 2 
 x sen 
 7
 dx   sen u
 6
  sen u du  ( cos u)  C   cos 
6 6 6  7
  C

 3x 2  7  3x 2 
 x sen 
 7
 dx   cos 
 6  7
  C

Página - 16
Integral por substituição (produto de funções que possuem relação de derivada)
(aula 4)

Nos casos que apresentaremos nesta aula, poderemos ver que mesmo que não
haja função composta, apenas o fato de existir o produto de duas funções que possuem
relação de derivada entre si, justifica o processo de integração por substituição. Nos
exemplos note que uma função pode ser obtida a partir da derivação da outra.

Exemplos:

1. sen 2 x cos x dx

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = sen x Vamos substituir u e du
Derivando u du = cos x dx na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

u3 sen 3 (x)
 sen x cos x dx   u du  3  C  3  C
2 2

sen 3 (x)
Resp. :  sen 2 x cos x dx  C
3

(2)  4tg ( x). sec 2 ( x) dx

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = tg x Vamos substituir u e du
Derivando u du = sec2 x dx na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


u2
 4tg( x). sec ( x) dx  4 tg( x). sec ( x) dx  4 u du  4  C  2u 2  C  2tg 2 x  C
2 2

Resp. :  4tg ( x). sec 2 ( x) dx  2tg 2 x  C

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7 sen 5 x cos x
(3)  dx
4

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = sen x Vamos substituir u e du
Derivando u du = cos x dx na integral
Assim, a integral dada pode ser escrita como:

7 sen 5 x cos x 7 7 5 7 u6 7 sen 6 x


 
4

4
   C
5
dx sen x cos x dx u du C
4 4 6 24

7 sen 5 x cos x 7 sen 6 x


Resp. :  dx  C
4 24

x3  2
(4)  dx
x 4  8x

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = x4 – 8x
Vamos substituir u e du
du = (4x3 – 8) dx
Derivando u na integral
du = 4(x3 – 2) dx

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

x3  2 du 1 du 1 1 ln( x 4  8 x)
 x 4  8x dx   4u  4  u  4 ln u  C  4 ln( x  8x)  C  C
4

x3  2 ln( x 4  8 x)
Res. :  4 dx  C
x  8x 4

x2
(5)  dx
7  x3

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.

Página - 18
Mudando de variável u = 7 – x3 Vamos substituir u e du
Derivando u du = – 3x2 dx na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

x2 du 1 du 1 1
 7  x 3 dx    3u   3  u   3 lnu  C   3 ln(7 - x )  C
3

x2 1
Resp. :  dx   ln(7 - x 3 )  C
7x 3
3
ln x
( 6)  dx
x
Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = ln x
Vamos substituir u e du
1
Derivando u du  dx na integral
x
Assim, a integral dada pode ser escrita como:

ln x 1 u2 ln 2 x
 x dx   x
ln x dx   u du 
2
 C 
2
C

ln x ln 2 x
Resp. :  dx  C
x 2
5ln x
(7)  dx
x

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = ln x
Vamos substituir u e du
1
Derivando u du  dx na integral
x

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


5ln x 1 u2 5 2 5 ln 2 x
 x dx  5  x
ln x dx  5  u .
du  5
2
 C 
2
ln x  C 
2
C

5ln x 5 ln 2 x
Resp. :  dx  C
x 2

Página - 19
ln 2 x
(8)  dx
2x

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = ln x
Vamos substituir u e du
1
Derivando u du  dx na integral
x

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

ln 2 x 1 2 1 1 2 1 u3 u3 ln 3 x
 2x dx 
2
ln x
x
dx 
2
u du 
2 3
 C 
6
 C 
6
C

ln 2 x ln 3 x
Resp. :  dx  C
2x 6

ln( x)
(9)  dx
3x

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = ln x
Vamos substituir u e du
1
Derivando u du  dx na integral
x

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


3
1
ln( x) 1 u2
dx   ln x  2 dx   u 2 du 
1 1 1 1 1 2 3 2
 3x 3 x 3 3 3
C  .
3 3
u C 
9
ln 3 x  C

ln( x) 2 ln 3 x
Resp. :  dx  C
3x 9

Página - 20
ex  2
(10)  dx
e x  2x

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = ex+2x Vamos substituir u e du
x
Derivando u du = (e +2) dx na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

ex  2 du

 e x  2 x dx   u  ln u  C  ln e  2 x  C
x

ex  2
Res. : 
e  2x
x
 
dx  ln e x  2 x  C

1  senx
(11)  dx
x  cos x

Solução
Note que as funções possuem “relação de derivação” entre si, ou seja, uma é a
derivada da outra.
Mudando de variável u = x – cos x Vamos substituir u e du
Derivando u du = (1 + sen x) dx na integral

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


1  senx
 ln u  C  ln x  cos x   C
du
 x  cos x dx   u

1  senx
 x  cos x dx  ln x  cos x   C

Página - 21
Exercícios:

1) Determine a derivada das funções em cada item:


7 8 3 4 x
a)f(x)  3 x 4  5x 3  2 x  1 b)f(x)  5 x 7  2x 5  x  2 c)f(x)  x  x  6
4 5 7

2) Determine a derivada das funções em cada item:


5 3
a)f(x)  x 3 b)f(x)  c)f(x)  5e x  4 ln x  2tgx
3
x2

3) Determine a derivada das funções em cada item:


2senx 3cosx cos x
a)f(x)  3senx  8tgx  5e x b)f(x)   c)f(x)  4tgx 
4 5 3

4) Determine a derivada das funções em cada item:


a)f(x)  x 2 .e x b)f(x)  x 3 .senx c)f(x)  5 x 4 . cos x c)f(x)  3e x .tgx

5) Determine a derivada das funções em cada item:


2 cos x 3senx 5e x 7x4
a)f(x)  b)f(x)  c)f(x)  d)f(x) 
ex 2x5 2 x  senx cos x

6) Determine a derivada das funções em cada item:


a)f(x)  cos x 5  7 x  b)f(x)  e sen2 x c)f(x)  4e 5 x  x
3

 
d)f(x)  ln sen 2 x 4  3  e)f(x)  3 sen 7x  f)f(x)  5sen 7 x  14

7) Determine o que se pede:

 2  7x 2 
a)   3x 4  3senx  dx b)    2 cos x  5e x dx
 x  5 
 

   
1 3
c)  x 2  x  3 d x c)  x 3  5 x  2 d x
0 1

Página - 22
d) Determine a área hachurada:

8) Determine as integrais utilizando o método de substituição:


3
a)  x 2e - 4x dx b)  3x  47 dx c)  x 3cos5x4 dx  
d )  ( x 2  2) sen x 3  6x dx

9) Determine as integrais utilizando o método de substituição:


x2 x3
a)  cos5 x senx dx b)  dx c)  dx
25  x 3 25 - 5x 4

10) Determine as integrais utilizando o método de substituição:

a)  5e senxcosx dx  
b)  x 3 2 - x 4 dx c)  x 6cos x 7 dx

Página - 23
Integral por Partes e Derivadas Parciais

Integral por partes – Parte 1 (aula 1)

A integração por partes irá se aplicar a esses casos em que a função é


constituída por um produto e também nos casos em que uma das funções pode ser
derivada repetidamente e a outra pode ser integrada repetidamente.
Diferentemente da integral por substituição, não se nota uma relação entre os
elementos constitutivos da função, há existência de duas funções de natureza
distintas e não apenas uma função composta.

A regra de substituição, de forma simplificada, fica estabelecida por:

 udv  uv   vdu
A escolha da função que se chamará de u, se dá com base em um acróstico
que apresentamos a seguir:

L Logarítmicas
I Inversas Trigonométricas
P Potências de x
T Trigonométricas
E Exponenciais

No acróstico LIPTE as letras são iniciais das funções as quais são as escolhas
(em ordem de prioridade) para quem será a função que chamaremos de u.

Página - 24
Exemplos
1)  x e x dx

Solução
Note que as funções possuem natureza distintas.
u=x dv = ex dx Vamos substituir em:

(Derivando) du = dx (Integrando) v = ex  udv  uv   vdu

Logo

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

 xe dx  xe   e dx
x x x

 xe dx  xe  e  C
x x x

Resp. :  xe x dx  xe x  e x  C

2)  x. cos xdx
Solução
Note que as funções possuem natureza distintas.
u=x dv = cos x dx Vamos substituir em:

(Derivando) du = dx (Integrando) v = sen x  udv  uv   vdu

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

 x. cos xdx  x.senx   senxdx


 x. cos xdx  x.senx  ( cos x)  c
 x. cos xdx  x.senx  cos x  c
Resp. :  x. cos xdx  x.senx  cos x  c

Página - 25
3) x lnx dx
Solução
Note que as funções possuem natureza distintas.
u = ln x dv = x dx
Vamos substituir em:
1 2
x
(Derivando) du  dx
x
(Integrando) v   udv  uv   vdu
2

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

x2 x2 1 x2 ln x 1 x2
 x lnx dx  lnx 2

2 x
dx   x lnx dx 
2
  dx
2 x
x 2lnx 1 x 2 ln x 1 x 2
 x lnx dx  2
  x dx   x lnx dx 
2 2

2 2
C

x 2 ln x x 2
 x lnx dx  2

4
C

4)  lnx dx

Solução
Note que as funções possuem natureza distintas.
u = ln x dv = dx Vamos substituir em:
1
(Derivando) du 
x
dx (Integrando) v = x  udv  uv   vdu

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

1
 lnx dx  lnx. x -  x x dx
 lnx dx  x lnx -  dx
 lnx dx  x lnx - x  C

Resp.:  lnx dx  x lnx - x  C

Página - 26
4) e xcosx dx

Solução
Note que as funções possuem natureza distintas.
u = cos x dv = ex dx Vamos substituir em:

(Derivando)du = - sen x dx (Integrando) v = ex  udv  uv   vdu

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

e cosx dx  cos x e x   e x ( sen x dx)   e x cosx dx  cos x e x   e x sen x dx


x
  
(I)

Note que (I)  e x senx dx é uma Integral por partes

Integrando (I), vem:


u = sen x dv = e x dx Vamos substituir em:

(Derivando) du = cos x dx (Integrando) v = e x  udv  uv   vdu

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

e senx dx  sen x e x   e x cos x dx


x

Substituindo em (I) resulta:

cosx dx  e x cos x  e x sen x -  e x cosx dx (mas temos e cosx dx novamente)


x
e
x
  Va mos isolá - la no 1º membro
(I)

 e cosx dx   e cosx dx  e cos x  e


x x x x
sen x

2. e x cosx dx  e x cos x  e x sen x

e x cos x  e x sen x
 e cosx dx 
x
C
2

e x cos x  e x sen x
Resp. :  e xcosx dx  C
2

Página - 27
Integral por partes – Parte 1 (aula 2)

Nesta aula iremos dar mais exemplos de integrais que são resolvidas com
auxílio do método de Integral por partes.
Vimos que este método de integração se aplica à integral de funções de
naturezas distintas, sejam essas funções compostas ou não.

Exemplos:

1)  x 2 e x dx

Solução
Note que as funções possuem natureza distintas.
u = x2 dv = e x dx Vamos substituir em:

(Derivando) du = 2x dx (Integrando por subst.) v = e x  udv  uv   vdu

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

 x e dx  x e   e 2xdx
2 x 2 x x

 x e dx  x e  2
2 x 2 x
x e x dx
 
(I)

Note que (I)  x e x dx é uma Integral por partes

Integrando (I), vem:


u=x dv = e x dx Vamos substituir em:

(Derivando) du = dx (Integrando por subst.) v = e x  udv  uv   vdu

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

 xe dx  xe x   e x dx   x e x dx  xe x   e x dx   x e x dx  xe x  e x
x

Substituindo em (I) resulta:

x e dx  x 2e x  2 x e x dx
2 x
  
(I)

x  
e dx  x e  2 x e  e x  C   x 2e x dx  x 2e x  2x e x  2e x  C
2 x 2 x x

Resp. :  x 2e x dx  x 2e x  2xe x  2e x  C

Página - 28
2)  x 2 e  x dx

Solução
Note que as funções possuem natureza distintas.

u = x2 dv = e- x dx Vamos substituir em:

(Derivando) du = 2x dx (Integrando por subst.) v = - e- x  udv  uv   vdu

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


2 x 2 x x
 x e dx  x e   (e ) 2xdx
2 x 2 x x
 x e dx  x e  2xedx

(I)

Note que (I)  x e  x dx é uma Integral por partes

Integrando (I), vem:


u=x dv = e- x dx Vamos substituir em:

(Derivando) du = dx (Integrando por subst.) v = - e- x  udv  uv   vdu

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


x
 xe dx  xe x   ( e  x ) dx   x e  x dx  xe  x   e x dx   x e x dx  xe  x  e  x

Substituindo em (I) resulta:

2 x
x e dx  x 2e  x  2 x e  x dx

(I)

x
2 x
e 2 x
dx  x e 
 2 xe x

 e  x  C   x 2e  x dx  x 2e  x  2x e  x  2e  x  C

Resp. :  x 2e  x dx  x 2e x  2xe x  2e x  C

Página - 29
3)  xe3x dx

Solução
Note que as funções possuem naturezas distintas.
u=x dv = e 3x dx
Vamos substituir em:
3x
e
(Derivando) du = dx (Integrando por subst.) v 
3
 udv  uv   vdu

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

e3x e3x
 xe 
3x
dx  x. dx
3 3
xe3x 1 3x
 xe dx    e dx
3x
3 3
(I)

e3x
Note que (I)  e3x dx  (integral já realizada)
3
Substituindo em (I) resulta:
xe3x 1 e3x
 xe dx 
3x
 . C
3 3 3
xe3x e3x
 xe dx 
3x
 C
3 9

xe3x e3x
Resp. :  xe3x dx   C
3 9

4) x 2 cos 3x dx

Solução
Note que as funções possuem naturezas distintas.

u = x2 dv = cos 3x dx
(Integrando por subst.) Vamos substituir em:

(Derivando) du = 2x dx
v
sen 3x  udv  uv   vdu
3

Assim, a integral dada pode ser escrita como:

sen3x sen3x x 2sen3x 2


x  2xdx   x 2 cos 3x dx    x sen 3x dx
2
cos 3x dx  x 2
3 3 3 3   
(I)

Página - 30
Note que (I)  x sen 3x dx é uma Integral por partes

Integrando (I), vem:


u=x dv =sen 3x dx
(Integrando por subst.) Vamos substituir em:

(Derivando) du = dx
v
cos 3x  udv  uv   vdu
3

Assim, a integral dada pode ser escrita como:


 cos3x   cos3x 
(I)  x sen 3x dx  x 
3  
    dx
 3 

x cos3x 1
 x sen 3x dx  
3
  cos 3x dx
3
x cos3x 1 sen3x
 x sen 3x dx   3  3  3
x cos3x sen3x
 x sen 3x dx   3  9

Substituindo em (I) resulta:

x 2sen3x 2
 x cos 3x dx    x sen 3x dx
2
3 3   
(I)

x 2sen3x 2  x cos3x sen3x 


 x cos 3x dx 
2
   C
3 3 3 9 
x 2sen3x 2x cos3x 2sen3x
x
2
cos 3x dx    C
3 9 27

x 2sen3x 2x cos3x 2sen3x


Resp. :  x 2 cos 3x dx    C
3 9 27

Página - 31
Derivadas Parciais – Parte 1 (aula 3)

Iniciamos essa aula retomando o significado da derivada de função uma


variável    no plano.
A derivada de uma função f no ponto xo é igual ao coeficiente angular da reta
tangente ao gráfico de f no ponto de abscissa xo.

Definição: A derivada parcial de f(x,y) em relação a x no ponto (x0, y0) é:

(desde que o limite exista)

Página - 32
Definição: A derivada parcial de f(x,y) em relação a y no ponto (x0, y0) é:

(desde que o limite exista)

NOTAÇÃO

• Derivada parcial em relação a x :  f(x, y)  f  f1(x, y)  fx (x, y)  D1f(x, y)  Dx f(x, y)


x x

• Derivada parcial em relação a y :  f(x, y)  f  f2 (x, y)  fy (x, y)  D2 f(x, y)  D y f(x, y)


y y

TÉCNICAS PARA O CÁLCULO DE DERIVADAS PARCIAIS

As derivadas parciais podem ser calculadas pelo uso das mesmas técnicas
que eram válidas para funções de uma variável, exceto que todas as variáveis
independentes, que não aquela em relação a qual efetuamos a derivação parcial,
são tomadas temporariamente como constantes.

Página - 33
Exemplos
1) f(x, y)  4  x 2  2y 2

 f
f(x, y)  0  2 x  0   2x ou Dx f(x, y)  2x
x x
 f
f(x, y)  0  0  4 y   4y ou D y f(x, y)  4y
y y

2) f(x, y)  6 xy 2  2 x 3 y  4 x  7 y

 f
f(x, y)  6 y 2  6 x 2 y  4   6 y 2  6 x 2 y  4 ou Dx f(x, y)  6 y 2  6 x 2 y  4
x x
 f
f(x, y)  12 xy  2 x 3  7  f(x, y)  12 xy  2 x 3  7 ou D y f(x, y)  12 xy  2 x 3  7
y y

3

3) f(x, y)  e5 xy  3x 6  2 y 3

x
3
 2
f(x, y)  e5 xy .5 y 3  3. 3x 6  2 y .18 x 5 
f
x
3

 5 y 3.e5 xy  54 x 5 . 3x 6  2 y
2

3

ou D x f(x, y)  5 y 3.e5 xy  54 x 5 . 3x 6  2 y 2

y
3
 2

f(x, y)  e5 xy .15 xy 2  3. 3x 6  2 y .2 
f
y
3
 15 xy 2 .e5 xy  6. 3x 6  2 y
2
 
 6.3x 6  2 y 
3 2
ou D y f(x, y)  15 xy 2 .e5 xy

 x 
4) f(x, y)  sen 
1 y 

   x  1 f 1  x  1  x 
f(x, y)  cos .   . cos  ou D x f(x, y)  . cos 
x   1  y  1  y x 1  y 1 y  1 y 1 y 

x f
Derivamos observando que x é a variável, então se f(x, y)  k.x temos k
1 y x

   x  0.(1  y )  x.1 f x  x  x  x 
f(x, y)  cos .   . cos  ou D y f(x, y)  . cos 
y   1  y  1  y 2 y 1  y 2
1  y  1  y 2
1  y 

x  u u´.v  u.v´ 
Derivamos observando    pois a variável se encontrava no denominado r
1 y v v2 

Página - 34
xy
5) f(x, y) 
2
x  y2

 1.( x 2  y 2 )  ( x  y ).2 x f x 2  y 2  2 x 2  2 xy f  x 2  y 2  2 xy
f(x, y)     
x 
x2  y2  2 x 
x2  y2
2
 x x2  y2
2
 
 x 2  y 2  2 xy
ou D x f(x, y) 
x 2  y 2 2
 1.( x 2  y 2 )  ( x  y ).2 y f x 2  y 2  2 xy  2 y 2 f x 2  y 2  2 xy
f(x, y)     
y  2
x y 
2 2 y 
2
x y 2 2
 y x2  y2
2
 
2 2
x  y  2 xy
ou D y f(x, y) 
x 2  y 2 2

1
6) f(x, y)  1 x 2  y 2  f ( x, y)  (1  x 2  y 2 ) 2

 1 1 f x
f(x, y)  (1  x 2  y 2 ) 2 .(2 x)  
x 2 x 1  x2  y2
x
ou D x f(x, y) 
1  x2  y2

 1 1 f y
f(x, y)  (1  x 2  y 2 ) 2 .(2 y )  
y 2 y 1  x2  y2
y
ou D y f(x, y) 
1  x2  y2

Página - 35
Derivadas Parciais – Parte 2 (aula 4)

Vimos que as derivadas parciais podem ser calculadas pelo uso das
mesmas técnicas que eram válidas para funções de uma variável, exceto que
todas as variáveis independentes, que não aquela em relação a qual efetuamos a
derivação parcial, são tomadas temporariamente como constantes.
Apresentaremos mais exemplos a respeito do assunto com o intuito de
auxiliar a fixação deste assunto.

Exemplos

1) f(x, y)  6x  3y  7 x 3 y  3xy 4

f f
 6  0  21x 2 y  3y 4   6  21x 2 y  3y 4
x x
f f
 0  3  7 x 3  12xy 3   3  7 x 3  12xy 3
y y

2) f(x, y)  9x 5 y  7xy  6x 2 y 2  y 4  x 2

f
 45x 4 y  7 y  12 xy 2  2x
x
f
 9x 5  7x  12 x 2 y  4y 3
y

3) f(x, y)  4x 3 y 3  x 2 y  xy 2  5 x  9 y

f
 12x 2 y 3  2xy  y 2  5
x
f
 12x 3 y 2  x 2  2xy  9
y

Página - 36
4) f(x, y)  e x  3 xy
2

f f
 e x  2 xy .(2x  3y)   (2x  3y).e x  2 xy
2 2

x x
f f
 e x  2 xy .3x   3x.e x  2 xy
2 2

y y

5) f(x, y)  cos(3 x  4 y )

f f
 sen(3x  4 y).3   3sen(3x  4 y)
x x
f f
  sen(3x  4 y ).(4)   4sen(3x  4 y )
y y

6) f(x, y)  sen ( x 5  3 y  2 x)

f f
 cos(x 5  3 y  2 x) (5x 4  2)   (5x 4  2) cos(x 5  3 y  2 x)
x x
f f
 cos( x 5  3 y  2 x).3   3 cos( x 5  3 y  2 x)
y y

7) f(x, y)  tg (8 x 2 y  5 y )

f f
 sec2 (8x 2 y  5 y) (16xy )   16 xy sec2 (8x 2 y  5 y)
x x
f
y
 
 sec2 (8 x 2 y  5 y ) 8x 2  5 
f
y
 
 8 x 2  5 sec2 (8 x 2 y  5 y )

8) f(x, y)  ln( 4 x 3 y  2 xy 7 )

f 1 f 12 x 2 y  2 y 7 f 6x2 y  y 7
 .(12 x 2 y  2 y 7 )    
x (4 x 3 y  2 xy 7 ) x 4 x 3 y  2 xy 7 x 2 x 3 y  xy 7

f 1 f 4 x 3  14 xy 6 f 2 x 3  7 xy 6
 .(4 x 3  14 xy 6 )    
y (4 x 3 y  2 xy 7 ) y 4 x 3 y  2 xy 7 y 2 x 3 y  xy 7

Página - 37
Exercícios:

1) Determine  xsenx dx .

2) Determine  xsen5x  dx .

e
x
3) Determine senx dx .

x
5
4) Determine lnx dx .

 xe
6x
5) Determine dx .

f f
6) Dada f ( x, y )  9 x 2 y 6  7 xy 4 determine e .
x y

f f
f ( x, y)  e x 3 y
2 2
7) Dada determine e .
x y

f f
8) Dada f ( x, y)  cos( x 2 y  xy2 ) determine e .
x y

f f
9) Dada f ( x, y)  ln( 5xy  2 y 3 ) determine e .
x y

f ( x, y )  3 4 x 2  5 xy2 f f
10) Dada determine e .
x y

Página - 38
Derivadas Parciais e Derivadas Parciais de Ordem superior

Derivadas Parciais de ordem superior – Parte 1 (aula 1)

Muitas funções podem ser derivadas mais que uma vez. As funções com
mais de uma variável podem ser derivadas não apenas em relação a uma delas,
mas também em função das variáveis que a compõem.
Dessa maneira estamos realizando derivadas de ordem superior.

Por exemplo, são consideradas derivadas parciais de segunda ordem as


seguintes derivadas:

Exemplos:

1) f(x, y) = 3x2y3 +6xy2


 2 f(x, y)
A derivada parcial de segunda ordem é dada por:
x 2
 2 f(x, y)
x 2

2
x 2
3x y
2 3

 6xy 2 
  

x  x
 

3x 2 y 3  6xy 2 

 2f(x, y)   
  6xy 3  6y 2 
x 2 x  

 2 f(x, y)
 6y 3
x 2

Página - 39
Para esta mesma função f(x, y) = 3x2y3 +6xy2
Podemos determinar:

2) Determine as derivadas parciais de segunda ordem de f(x, y) = x3 + x2y3 − 2y2.

3) f(x, y)  6 xy 2  2 x 3 y  4 x  7 y

Página - 40
4) f(x, y)  2 x 3 y 2  5 x 3  3 y 2

5) f(x, y)  4x 3 y 5  2xy 3  x 3 y  3x 2 y 2  7x  8y  9

 2 f(x, y)
x 2

  

x  x
 
4x 3 y 5  2xy 3  x 3 y  3x 2 y 2  7x  8y  9 




x

12x 2 y 5  2y 3  3x 2 y  6xy 2  7 
 24xy 5  6xy  6y 2

 2 f(x, y)
y 2

  

y  y
 

4x 3 y 5  2xy 3  x 3 y  3x 2 y 2  7x  8y  9 



y

20x 3 y 4  6xy 2  x 3  6x 2 y  8 
 80x 3 y 3  12xy  6x 2

 2 f(x, y)   
yx
 
y  x
 
4x 3 y 5  2xy 3  x 3 y  3x 2 y 2  7x  8y  9 




y

2 5 3 2
12x y  2y  3x y  6xy  7 2

 60x 2 y 4  6y 2  3x 2  12xy

 2 f(x, y)   
xy
 
x  y
 
4x 3 y 5  2xy 3  x 3 y  3x 2 y 2  7x  8y  9 




x

20x 3 y 4  6xy 2  x 3  6x 2 y  8 
 60x 2 y 4  6y 2  3x 2  12xy

Página - 41
3
6) f(x, y)  e5 xy

7) f(x, y)  yx 2  e xy

8) f(x, y)  cos( x 2  y 2 )

Página - 42
Derivadas Parciais de ordem superior – Parte 2 (aula 2)

Na aula anterior vimos que derivadas parciais de segunda ordem podem


ser mistas ou não.

Vamos apresentar mais exemplos de derivadas parciais de ordem superior.

Exemplo

Obtenha as derivadas parciais de 2ª ordem da função f(x) = x3y2 - 3xy4

Página - 43
Notação

 2 f(x, y)
A principal notação para as derivadas de ordem superiores: significa
x 2
que estamos derivando duas vezes em relação a x.

 2 f(x, y)
Note que significa: derive em relação a y e, depois, em relação a x. Ou seja,
xy
essa notação deve ser lida da direita para a esquerda.

 2 f(x, y)
xy
 

Note que quem deriva uma, duas vezes, deriva muitas vezes....
 3 f(x, y)
As notações se generalizam naturalmente. Por exemplo, indica a
x 2 y

derivada parcial de uma função f em relação a y e, em seguida, em relação a x duas vezes.

Exemplos
 3 f(x, y)  3 f(x, y)
1) Obtenha as derivadas 2
e 2
da função f(x) = x3y2 - 3xy4.
x y xy

2
x y
 f  f   3 2
 2 f(x, y)
   

  
x x y

x y - 3xy 4 
 f  
  
 x  x
 

2 x 3 y  12 xy 3 



x

6 x 2 y  12 y 3 
 12 xy

 2 f(x, y)
xy 2
   
 x  y  y

 f  f   3 2
x y - 3xy 4  
 f  
  
 x  y

2 x 3 y  12 xy3 


y

2 x 3  36 xy 2 
 72 xy

Página - 44
 3 f(x, y)  3 f(x, y)  3 f(x, y)  3 f(x, y)
2) Obtenha as derivadas , , e de
x 3 y 3 xy 2 x 2 y

f(x) = 2x3y - 5xy2 +x3 - y3.

 2 f(x, y)
x 3
 f  f  
   

  
x x  x
 
2x 3 y - 5xy 2 + x 3 - y 3 


 f  
  

 x x

6x 2 y  5xy 2  3x 2 





x
12 xy  5 y 2  6 x 
 12 y  6

 2 f(x, y)
y 3
 f  f  
   

  
y y  y

2x 3 y - 5xy 2 + x 3 - y 3 
 f  
  

 
y y

2x 3  10xy  3y 2 


y

 10x 2  6y 
6

xy 2
 f  f  
 2 f(x, y)
   

  
x y y

2x 3 y - 5xy 2 + x 3 - y 3  
 f  
  

 
x y

2x 3  10xy  3y 2 


x

 10x 2  6y 
 20 x

 f  f  
 2 f(x, y)
   

x y   
2 x x y

2x 3 y - 5xy 2 + x 3 - y 3  
 f  
  
 x  x
 
2x 3  10xy  3y 2 



 6x  10y 
x
6

Página - 45
Derivadas Implícitas - Parte 1 (aula 3)

As funções, em geral, são dadas na forma explicita, ou seja, uma das variável
era dada isolada em função de outra(s).

Esse método funciona bem quando é fácil isolar a variável dependente. Há


casos em que isolar a variável não é simples.

Vejamos um caso no qual seria possível derivar explicitamente e


realizaremos também a derivação implícita:

Explicitam ente Explicitam ente

2 x 2  y  4 (isolando y) 3x 4  y 2  2 z  5 (isolando z)
y  4  2x2 2 z  5  3x 4  y 2
dy
 4 x 5 3x 4 y 2
dx z  
2 2 2
z
 6 x 3
x
Implicitam ente
Implicitam ente

2x2  y  4 Note que derivar 3x 4  y 2  2 z  5


dy implicitamente elimina a
4x  0 z
dx necessidade de se isolar a 12 x 3  2  0
x
dy variável z.
 4 x z
dx 2  12 x 3
x
z
 6 x 3
x

Página - 46
Vejamos como derivar implicitamente funções nas quais não é possível
isolar a variável dependente.

Exemplos:
dy
1) Dada a função x2 - 2y3 + 4y = 2 , determine .
dx

Derivando implicitam ente em x :


dy dy  dy 
2x - 6y 2 4  0  isolamos 
dx dx  dx 
dy dy Note que
- 6y 2 4  2 x
dx dx não é possível
dy isolar y.
(6 y 2  4)  2 x
dx Uma vez
dy  2x que não é possível
 escrever y em
dx  6 y 2  4
função de x, deve-
ou
se derivar
dy 2x dy x
   implicitamente.
2
dx 6 y  4 2
dx 3 y  2

z
2) Dada a função yz – ln z = x + y , determine .
x
Definimos z como função de x e y
e derivando implicitam ente em x :

   
( yz)  ln z  x y
x x x x
z 1 z  z 
y   1  0  isolamos 
x z x  x  Note que
z  1 não é possível
 y   1
x  z isolar z.
z  yz  1  Uma vez
  1 que não é possível
x  z 
escrever z em
z 1
 função de x e y,
x  yz  1 
  deve-se derivar
 z  implicitamente.
z z

x yz  1

Página - 47
z
3) Dada a função xy + xy2z + xz2 = 15, determine .
x

Note que não é


Definimos z como função de x e y possível isolar z.
e derivando implicitam ente em x : Uma vez que
z z  z  não é possível
y  y 2 z  xy 2  1.z 2  x.2 z  0  isolamos 
x x  x  escrever z em função
z z de x e y, deve-se
xy 2  2 xz   y  y 2z - z2
x x derivar
z implicitamente.
( xy 2  2 xz)   y  y 2 z - z 2
x
z  y  y 2 z - z 2

x xy 2  2 xz
z y  y 2z  z2
ou 
x xy 2  2 xz

z
4) Dada a função xy + xy2z + xz2 = 15, determine .
y
Definimos z como função de x e y
e derivando implicitam ente em y :
z 
x  2 xy.z  xy 2 .  ( xz 2 )  0
y y
z z  z 
x  2 xyz  xy 2 .  x.2 z.  0  isolamos 
y y  x 
 z z
xy 2 .  2 xz.   x  2 xyz
y y
z
( xy 2  2 xz)   x  2 xyz
y
z x  2 xyz
Note que não é possível isolar z. 
y xy 2  2 xz
Uma vez que não é possível escrever z em função de x e y,
deve-se derivar implicitamente.

Página - 48
z
5) Dada a função x.lny + z.sen(x2)- 3y2z = 8, determine .
x

Note que não é possível isolar z.


Uma vez que não é possível escrever z em função de x e y, deve-se derivar
implicitamente.

Definimos z como função de x e y


e derivando implicitam ente em x :
z 
lny  .sen( x 2 )  z.2 x cos( x 2 )  (3 y 2 z )  0
x x
z z  z 
lny  .sen( x 2 )  2 xz. cos( x 2 )  3 y 2  0  isolamos 
x x  x 
z z
lny  2 xz. cos( x 2 )  3 y 2 - .sen( x 2 )
x x
z
lny  2 xz. cos( x )  (3y 2 - sen( x 2 ))
2
x
z lny  2 xz. cos( x 2 )

x 3y 2 - sen( x 2 )

z
6) Dada a função x.lny + z.sen(x2)- 3y2z = 8, determine .
y

Note que não é possível isolar z.


Uma vez que não é possível escrever z em função de x e y, deve-se derivar
implicitamente.

Definimos z como função de x e y


e derivando implicitam ente em y :
1 
   z 
x.  . zsen( x 2 )  6 yz  3 y 2   0
y y  y 
x z z  z 
 sen( x 2 ).  6 yz  3 y 2  0  isolamos 
y y y  y 
x z z
 6 yz  3 y 2  sen( x 2 ).
y y y
x - 6y 2 z z
y

y

3 y 2  sen( x 2 ) 
z x - 6y 2 z z x - 6y 2 z


y y. 3y  sen( x )
2 2



y 3y  y.sen( x 2 )
3

Página - 49
Derivadas Implícitas - Parte 2 (aula 4)

Vimos que o método de Derivação Implícita é utilizado quando não é fácil


isolar a variável dependente, pois há casos em que isolar a variável não é simples.
Apresentaremos mais exemplos desse processo de derivação.

Exemplos

dy
1) Dada a função x2 - 5xy + 3y2 = 7, determine .
dx

x 1 dy
2) Dada a função sen    , determine .
y 2 dx

Página - 50
3) Dada a função cosx  y   sen x  y   , determine
1 dy
.
3 dx

cosx  y   sen x  y  
1
3
 dy   dy 
- senx  y  1    cos x  y  1  0
 dx   dx 
(colocando em evidência, vem :)
 dy 
1   - senx  y   cos x  y   0
 dx 
 dy  0
1   
 dx  - senx  y   cos x  y 
dy
1 0
dx
dy
 1
dx
outra forma

cosx  y   sen x  y  
1
3
 dy   dy 
- senx  y  1    cos x  y  1  0
 dx   dx 
(aplicando a distributi va, vem :)

- senx  y  - senx  y   cos x  y   cos x  y   0


dy dy
dx dx
senx  y   cos x  y   senx  y   cos x  y 
dy dy
-
dx dx
dy
- senx  y   cos x  y   senx  y   cos x  y 
dx
dy senx  y   cos x  y 

dx - senx  y   cos x  y 
dy
 1
dx

Página - 51
2x  3y dy
4) Dada a função  9 , determine .
x y
2 2 dx

x2  y2 1 dy
5) Dada a função  , determine .
2 2
x y 2 dx

Página - 52
Exercícios

2 f 2 f 2 f
da função f ( x, y)  9 x y  7 xy .
2 6 4
1) Determine as derivadas , e
 x  y xy
2 2

2 f 2 f 3 f
2) Determine as derivadas , e da função f ( x, y )  5 x 6 y 4  2 x 3 y 3 .
 2 x  2 y y 2 x
2 f 2 f
f ( x, y)  e x 3 y
2 2
3) Determine as derivadas e da função .
2x 2 y
2 f 2 f
f ( x, y)  e 2 x y
3 2
4) Determine as derivadas e da função .
2x 2 y
2 f 2 f 2 f
5) Determine as derivadas , e de f ( x, y)  cos(3x 2  2 y 2 ) .
 2 x  2 y xy
6) Derive implicitamente em relação a x: 9 x y  7 y  6 .
2 6 4

7) Derive implicitamente em relação a y: xy  x y  xyz  0 .


3 3 2

8) Derive implicitamente em relação a x: xz  4 x z  xyz  8 .


2 2

9) Derive implicitamente em relação a y: 5 x 2 y 4  2 x 3 y 3  2 x .

10) Derive implicitamente em relação a x e em relação a y: x 2  y 2  3z 4  2 .

Página - 53
Integral Dupla e aplicações em cálculo de área

Integral Dupla indefinida (aula 1)


Temos a integral dupla como um processo de integração de funções. É
necessário respeitar a ordem de integração:

 dydx  
dy dx  dxdy  
dx dy
1ªintegral (interna) 1ªintegral (interna)
 
2ªintegral (externa) 2ªintegral (externa)

Exemplos
 
1)  xy 2  2 x  3 y  5 dydx (integramos em relação a y e tratamos x como constante)
 xy 3 3y2 
   2 xy   5 y  dx
 3 2  (integramos em relação a x e tratamos y como constante)
 
x 2 y 3 2 x 2 y 3 xy 2
    5 xy  C
6 2 2
x2 y3 3 xy 2
  x2 y   5 xy  C
6 2

 
2)  xy 2  2 x  3 y  5 dydy (integramos em relação a y e tratamos x como constante)
 xy3 3y2 
   2 xy   5 y  dy
 3 2  (integramos em relação a y e tratamos x como constante)
 
xy 4 2 xy 2 3 y 3 5 y 2
    C
12 2 3 2
xy 4 5y2
  xy 2  y 3  C
12 2

 
3)  xy 2  2 x  3 y  5 dxdx (integramos em relação a x e tratamos y como constante)

 x2 y 2 2x2 
    3 xy  5 x  dx
 2 2 
 
 x2 y2 
   x 2  3 xy  5 x  dx (integramos em relação a x e tratamos y como constante)
 2 
 
x 3 y 2 x 3 3x 2 y 5 x 2
    C
6 x 2 2

Página - 54
4)  x  4 xy  y  3dxdy 5)  x  4 xy  y  3dxdx
 x2 4x2 y   x2 4x2 y 
    xy  3 x  dy     xy  3x  dx
 2 2   2 2 
   
x 2  x 2 
   2 x 2 y  xy  3 x  dy    2 x 2 y  xy  3x  dx
 2   2 
   
x 2 y 2 x 2 y 2 xy 2 x 3 2 x 3 x 2 y 3x 2
    3 xy  C     C
2 2 2 6 3 2 2
x2 y xy 2
  x2 y2   3 xy  C
2 2

6)  x  4 xy  y  3dydy
 4 xy 2 y 2 
   xy    3 y  dy
 2 2 
 
 y 2 
   xy  2 xy 2   3 y  dy
 2 
 
xy 2 2 xy3 y 3 3 y 2
    C
2 3 6 2

 xy 3 y   xy 3 y 
7)   x 3    2 dxdy 8)   x 3    2 dxdx
 5 7   5 7 
 x 4 x 2 y 3 xy   x 4 x 2 y 3 xy 
     2 x  dy      2 x  dx
 4   4 10 7 
 10 7   
x 4 y x 2 y 2 3 xy 2 x 5 x 3 y 3x 2 y 2 x 2
    2 xy  C     C
4 20 14 20 30 14 2
x 5 x 3 y 3x 2 y
    x2  C
20 30 14

 xy 3 y 
9)   x 3    2 dydy
 5 7 
 xy 2 3 y 2 
   x3 y    2 y  dy
 10 14 
 
x 3 y 2 xy3 y 3
    y2  C
2 30 14

Página - 55
Integral Dupla definida (aula 2)

Vimos que a integral dupla é um processo de integração de funções no qual é


necessário respeitar a ordem de integração, como por exemplo:

 dydx  
dy dx
1ªintegral (interna)

2ªintegral (externa)
Ao se realizar uma integração com limites superior e inferior , deve-se
proceder a integração dupla respeitando-se a ordem de integração e a cada integral
realizada substituir os limites de integração estabelecidos.

Exemplos:

 
21
1)   xy 2  2 x  3 y  5 dxdy
00
1
 x2 y 2 2x2
2 
    3 xy 5 x 
 2
0
dy
2  0
2 1 y 2 2
2.1 2 
    3.1. y  5.1 dy

0 2 2 

2 y 2 
   1  3 y  5  dy

0 2


2 y 2 
   3 y  4  dy

0 2


2
 y3 3 y 2 
   4y
 6 2 
 0
23 3.2 2
   4 .2
6 2
8 12
  8
6 2
4
 68
3
4
 2
3
2

3
Página - 56
 
13
2)   x 2 y  3 xy 2  2 y  4 dxdx
00
3
 x 3 y 3x 2 y 2
1 
    2 xy  4 x 

0 3
dx
2  0
1 33 y 3.32 y 2 
    2.3 y  4.3  dx

0 3 2 

1 27 y 2 
 9 y   9 y  12  dx

0 2 

1
 27 xy 2 
  9 xy   9 xy  12 x 
 2 
 0
27 y 2
 9y   9 y  12
2

 
32
3)   x 2 y  4 xy3  5 x  y  1 dydy
01
2
3x y 2 2
y  2
      
4
 2 xy 5 xy y dy
0 2  1
3

   2 x 2  16 x  10 x  2  2   
 x2
 2
1 
 x  5 x   1 dy

0   2 
3
 
 x2
   2 x 2  26 x  
 2
1 
 6 x   dy
2 
0   
3
3x 2 1
   20 x   dy
 2 2 
0
3
 3x 2 y 1 
  20 xy  y 
 2 2 
 0
9x2 3
  60 x 
2 2

Página - 57
Determinação de área utilizando integral dupla – Parte 1 (aula 3)

Apresentaremos exemplos de aplicação da Integral Dupla na determinação de áreas


limitas por duas funções contínuas.

1) Determine a área limitada pelas funções y=x3 e y=4x


Note que se a área limitada pelas funções,
pode ser determinada por:

2
2  x2 x4 
A   (4 x  x ) dx  A   4
3
 
 2 4 
0   0
2
 x 4   2 4 
A   2x2   A   2.2 2  0
 4   4 
 0 
A 84
A  4 u.a.

Utilizando Integral Dupla, teremos:


2 2
2 4x 2 4x 2  x2 x4   4
A 4   A   2x2  x 
 y 
3
dydx  A  dx  A  ( 4 x  x ) dx  A  
x3  2 4   4 
0 x3 0 0  0  0
 2 4 
A   2.2 2   0  A  8  4  A  4 u.a.
 4 

2) Determine a área limitada pelas funções y= 2x e y = x2.

2 2x 2
A  dydx  A   y x2
2x
dx
0 x2 0
2 2
 (2 x  x ) dx  A   (2 x  x
2 2
A ) dx
0 0
2 2
 x 2 x3   3
A  2    A   x2  x 
 2 3   3 
 0  0
 2 
3
A   22    0
 3 

8
A 4
3
4
A  u.a.
3

Página - 58
Determinação de área utilizando integral dupla – Parte 2 (aula 4)

Apresentaremos mais exemplos de aplicação da Integral Dupla na


determinação de áreas limitas por duas funções contínuas.

1) Determine a área limitada pelas funções y= 2x2 e y = 1+x2.


1 1 x 2
A  dy dx
1 2 x 2

1 1 x
2

A y dx
1 2 x 2

A
1
1
1 x2 
 2 x 2 dx

A
1
1
1 x2 dx
1
 x 3 
A  x
 3 
 1
 13  
A  1      1 
 13 
 3   3 

1 1
A  1 1
3 3
2
A 2
3
4
A  u.a.
3

2) Determine a área limitada pelas funções y= 5x - x2 e y = 2x.

Página - 59
3 5x  x 2
A  dy dx
0 2x

3 5x  x
2

A y dx
0 2x

3
A   5 x  x 2  2 x dx
0

A  dx
3
3x  x 2
0
3
 3x 2 x 3 
A  
 2 3 
  0
3.32 33
A 
2 3
27
A 9
2
27  18
A
2
9
A  u.a.
2

3) Determine a área limitada pelas funções y= x2 e y  x . .

1 x
A dy dx
0 x2

1 x
A y dx
0 x2

A
1
0
 
x  x 2 dx
 1 
1  
A    x 2  x 2  dx
0  
 
3
 3 
 x 2 x3 
A  
 3 3 
 
 2  0
1
 2 x3 x3 
A    
 3 3 
  0
2 1
A 
3 3
1
A  u.a.
3

Página - 60
Exercícios

 x 
2 2
1) Determine a integral y  x  y  4 dydx .

 4 xy 
3
2) Determine a integral  6 x 2  y 3  7 dxdy .

 8xy  2 y 
2
3) Determine a integral  y 4  5 dxdx .

 8xy  2 y 
2
4) Determine a integral  y 4  5 dydy .

  3x 
12
3
5) Determine a integral y  4 y  3xy  2 dxdy .
00

  2 x 
13
2
6) Determine a integral y  xy 2  5 xy  6 dydx .
00

  x 
25
3 2
7) Determine a integral y  x 2 y  5 dxdx .
00

  5x 
23
2 4
8) Determine a integral y  4 x 3 y  8 dydy .
00

Página - 61
9) Determine a área limitada pelas funções y = x2 e y= x+6 no intervalo [0; 2].

10) Determine a área limitada pelas funções y = x2 e y= x.

Página - 62
Referências Bibliográficas:

FLEMMING, D.M.; GONÇALVES, M.B.- Cálculo A – Pearson Prentice, 2004

FLEMMING, D.M.; GONÇALVES, M.B.- Cálculo B – Pearson Prentice, 2004

STEWART, J. – Cálculo – volume 1 – Pioneira Thomson Learning, 2006.

Página - 63

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