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Rio de Janeiro
Abril de 2016
Pinto Gapanowicz, Vı́vian
Implementação de um Sistema de Automação Modular
em uma Planta Mecatrônica Utilizando Sincronização
Online / Vı́vian Pinto Gapanowicz. – Rio de Janeiro:
UFRJ/Escola Politécnica, 2016.
XI, 64 p.: il.; 29, 7cm.
Orientador: Marcos Vicente de Brito Moreira
Projeto de Graduação – UFRJ/Escola Politécnica/
Departamento de Engenharia Elétrica, 2016.
Referências Bibliográficas: p. 61 – 62.
1. Sistema de automação. 2. Redes de Petri.
3. Controladores lógicos programáveis. 4. Diagrama
Ladder. I. Vicente de Brito Moreira, Marcos. II.
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica,
Departamento de Engenharia Elétrica. III. Implementação
de um Sistema de Automação Modular em uma Planta
Mecatrônica Utilizando Sincronização Online.
iii
Agradecimentos
iv
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como
parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Eletricista
Abril/2016
v
Abstract of Graduation Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of
the requirements for the degree of Electrical Engineer
April/2016
vi
Sumário
Lista de Figuras ix
Lista de Tabelas xi
1 Introdução 1
2 Revisão Teórica 3
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2 Redes de Petri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2.1 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.2 Rede de Petri Marcada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.3 Dinâmica da Rede de Petri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2.4 Rede de Petri Estendida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2.5 Redes de Petri Interpretadas para Controle . . . . . . . . . . . 9
2.3 Controlador Lógico Programável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Linguagem Ladder . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4.1 Contatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4.2 Bobinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.4.3 Blocos Add e Sub . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.4.4 Bloco Move . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.4.5 Temporizadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.4.6 Contadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.5 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
vii
4 Descrição da Planta Mecatrônica 30
4.1 Caracterı́sticas Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.2 Módulo 1 - Seletor de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
4.3 Módulo 2 - Transporte e processamento . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.4 Módulo 3 - Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
4.5 Descrição do Sistema Automatizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4.6 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
6 Conclusão 60
Referências Bibliográficas 61
viii
Lista de Figuras
ix
3.4 Módulo de sincronização para o Ladder das RPICs N1 e N2 . . . . . . 25
3.5 Módulo de condições de disparo para o Ladder das RPICs N1 e N2 . . 26
3.6 Módulo da dinâmica para o Ladder das RPICs N1 e N2 . . . . . . . . 27
3.7 Módulo de inicialização para o Ladder das RPICs N1 e N2 . . . . . . . 28
3.8 Módulo das ações para o ladder das RPICs N1 e N2 . . . . . . . . . . 29
x
Lista de Tabelas
xi
Capı́tulo 1
Introdução
1
[4] ou realizando a composição paralela entre as redes de Petri [5].
A partir das RPICs pode-se modelar os controladores a eventos discretos e im-
plementar sua lógica em Controladores Lógicos Programáveis. Os CLPs podem ser
programados utilizando cinco diferentes linguagens, em que a mais utilizada, devido
à sua simplicidade, é o diagrama Ladder.
Neste trabalho será utilizado a sincronização online dos subsistemas para se obter
comportamento global do sistema, não sendo necessária a realização da composição
dos sistemas. Em [11], o método modular de conversão de RPICs para o diagrama
Ladder é proposto, realizando a sincronização entre os eventos do sistema. Para
uma aplicação mais prática do método de conversão modular, a sincronização é
feita através de eventos virtuais, que podem ser visto como a associação de eventos
comuns aos subsistemas a um estado especı́fico do sistema.
O sistema a ser modelado será a estocagem, prensa e transporte automatizado
da planta mecatrônica Cube Assembly, fabricada pela empresa Christiani-Technical
Institute for Vocation Trainning, que reproduz um sistema industrial de estocagem
em menor escala. Ele é composto por sete subsistemas individuais que compõe a
planta. Os subsistemas são: (i) calibração do sistema, (ii) seleção de peça metálica,
(iii) seleção de peça plástica, (iv) prensa, (v) braço mecânico, (vi) armazenamento
de peças e (vii) o sistema de parada. Os subsistemas de calibração e parada não
necessitam de sincronização, uma vez que têm comportamento sequencial e inde-
pendente dos outros módulos. Os demais subsistemas devem ser sincronizados para
que o comportamento desejado da planta seja obtido.
O principal objetivo deste trabalho é implementar a sincronização on-line utili-
zando uma adaptação do método modular [11] através da criação de eventos virtuais
que serão utilizados para sincronizar os subsistemas, garantindo o correto funciona-
mento da planta mecatrônica. Além disso, as vantagens de sua utilização devem ser
observadas após a sua implementação.
Este trabalho está organizado em seis capı́tulos. No capı́tulo 2 serão apresenta-
dos os fundamentos teóricos de redes de Petri, controladores lógicos programáveis e
os principais componentes de diagramas Ladder. No capı́tulo 3, o método de con-
versão de RPICs para diagrama Ladder será apresentado e amplamente discutido,
mostrando todos os seus módulos e como os mesmos devem ser obtidos. O capı́tulo
4 apresenta a planta mecatrônica Cube Assembly, os módulos que a compõe jun-
tamente com os seus sensores e atuadores e, por fim, a descrição de sua lógica de
funcionamento para este trabalho. No capı́tulo 5 serão apresentadas as RPICs de
cada subsistema da planta mecatrônica, além da descrição de suas evoluções. Além
disso, também será apresentado um método para a sincronização do sistema e suas
vantagens. Por fim, no capı́tulo 6, serão apresentadas as conclusões gerais deste
trabalho e as sugestões para trabalhos futuros.
2
Capı́tulo 2
Revisão Teórica
2.1 Introdução
Neste capı́tulo será apresentada a fundamentação teórica necessária para o enten-
dimento deste trabalho. Primeiramente, será descrito um breve resumo sobre redes
de Petri e sua dinâmica. Em seguida, serão apresentados os fundamentos dos Con-
troladores Lógicos Programáveis (CLPs) e por fim, a linguagem de programação de
CLPs, o Ladder.
3
2.2.1 Definição
O grafo de uma rede de Petri é a utilizado para descrever o sistema de forma
gráfica, representando informações estruturais sobre o sistema.
Definição 2.1 (Grafo de uma rede de Petri) Um grafo de uma rede de Petri é um
grafo bipartido ponderado (P; T; Pre; Post), em que P é um conjunto finito de
lugares, T é um conjunto finito de transições, Pre : (P ⇥ T) ! N é a função dos
arcos ordinários que ligam lugares a transições, Post : (T ⇥ P) ! N é a função
dos arcos ordinários que ligam transições a lugares [11].
Exemplo 2.1 O grafo de uma rede de Petri é representado na Figura 2.1, sendo:
P = {p1 ; p2 ; p3 ; p4 }
T = {t1 ; t2 }
4
Pre (p1 ; t1 ) = 1
Pre (p2 ; t1 ) = Pre (p3 ; t1 ) = Pre (p4 ; t1 ) = 0
Pre (p2 ; t2 ) = 2
Pre (p1 ; t2 ) = Pre (p3 ; t2 ) = Pre (p4 ; t2 ) = 0
Post (t1 ; p2 ) = 1
Post (t1 ; p1 ) = Post (t1 ; p3 ) = Post(t1 ; p4 ) =0
Post (t2 ; p3 ) = 1
Post (t2 ; p4 ) = 3
Post (t2 ; p1 ) = Post (t2 ; p2 ) = 0
Definição 2.2: (Rede de Petri Marcada) Rede de Petri marcada é uma quı́ntupla
(P, T, Pre, Post, x) em que (P, T, Pre, Post) é o grafo da rede de Petri e x é a
marcação inicial do conjunto de lugares [11].
5
Exemplo 2.2 O grafo de uma rede de Petri marcada é representado na Figura 2.2.
isto é, a quantidade de fichas nos lugares de entrada da transição tj tem que ser
igual ou maior ao peso do arco que liga cada lugar pi à transição tj [4].
Após o disparo de uma transição habilitada, tj , a nova marcação da rede de Petri
é dada por:
6
Exemplo 2.3 A Figura 2.3 representa uma rede de Petri com marcação inicial dada
por x0 = [2 0 0 1]T .
7
2.2.4 Rede de Petri Estendida
Redes de Petri estendidas são redes de Petri que possuem, além das caracterı́sticas
definidas nas seções anteriores, arcos inibidores. O arco inibidor tem como função
inibir a ocorrência de uma determinada transição. Ele é representado graficamente
por um arco que possui um cı́rculo na sua extremidade final ao invés da ponta de
uma seta como nos arcos ordinários.
Definição 2.4: (Rede de Petri estendida) Uma rede de Petri estendida é uma
sêxtupla (P, T, Pre, Post, x, In ), em que (P, T, Pre, Post, x) caracterizam uma
rede de Petri marcada (definição 2.2) e a função In : (P ⇥ T) ! N representa
seus arcos inibidores [11].
Uma transição que possui arco inibidor só estará habilitada se a quantidade de
fichas em seu lugar de entrada for menor que o peso do arco inibidor ligado à sua
transição. Quando a transição disparar, o lugar ligado com o arco inibidor não
perde suas fichas.
Exemplo 2.4 A Figura 2.6 representa uma rede de Petri estendida com a presença
de dois arcos inibidores.
No exemplo 2.4, a transição t1 não está habilitada, pois apesar de ter fichas
suficientes no lugar p1 , o lugar p2 possui o mesmo número de fichas que o peso do
seu arco inibidor. Para que a transição t1 possa ser habilitada, o número de fichas
em p2 deve ser menor do que 2. Já a transição t2 está habilitada pois o lugar p4
possui o número fichas suficiente e o lugar p5 não possui fichas, sendo menor que o
peso do seu arco inibidor (peso 1).
8
2.2.5 Redes de Petri Interpretadas para Controle
A rede de Petri interpretada para controle (RPIC) é uma extensão da rede de Petri
definida anteriormente. Ela é utilizada para modelar SEDs, com estruturas capazes
de representar sensores e atuadores nas transições. Além disso, também podem ser
utilizados temporizadores, isto é, as transições podem estar associadas a um intervalo
de tempo predefinido, de forma a sincronizar o sistema com eventos externos.
Com isso, os comandos realizados pelo controlador (ações) são associados aos
lugares e os sinais vindos da planta são associados às transições, como por exemplo,
os sinais de sensores.
Na RPIC, existem dois tipos de ações, as impulsionais e as contı́nuas. As ações
impulsionais são executadas mesmo que o lugar perca a ficha. Para que a ação possa
a ser finalizada, um outro lugar, diferente do primeiro, deve executar o término
da ação. Um exemplo de ação impulsional é representando na Figura 2.7. Para
representação na rede de Petri de uma ação impulsional deve-se utilizar um asterisco
ao lado da escrita da ação.
Já as ações contı́nuas são aquelas que ocorrem somente durante o perı́odo em
que o lugar com a determinada ação esteja com ficha. Assim que o lugar em questão
perde a ficha, a ação deixa de ser executada. Um exemplo de ação contı́nua é
representado na Figura 2.8.
Se um lugar pi pode ter no máximo uma ficha para todos os estados alcançáveis,
então pi é dito seguro. Numa rede de Petri em que todos os lugares são seguros,
pode-se chamar a rede de segura.
Definição 2.5: (Rede de Petri interpretada para controle) Uma rede de Petri
interpretada para controle é dada por N = (P, T, Pre, Post, x, In , C, E, l, D, lD ,
AI , AN , lA ) em que (P, T, Pre, Post, x, In ) é uma rede de Petri estendida segura,
C e E são os conjuntos de condições e eventos externos associados às transições
9
não temporizadas pertencentes a T0 , l: T0 ! (E ⇥ C) é a função que associa a cada
transição não temporizada, um evento e uma condição para o disparo da transição,
D é o conjunto de atrasos de disparo associados às transições temporizadas TD , lD :
TD ! D é a função que associa a cada transição de TD um atraso do conjunto D,
AI denota o conjunto de ações impulsionais e de operações, AN denota o conjunto
de ações contı́nuas, e lA : P ! (AI [ AN ) a função que associa aos lugares da
rede ações pertencentes a AI [ AN [11].
A Figura 2.9 representa a rede de Petri que modela o sistema do Exemplo 2.5 com
ações contı́nuas. A rede é não segura, pois o lugar p1 possui marcação inicial igual
10
a 4 e toda vez que a transição t3 for disparada esse mesmo lugar recebe novamente
4 fichas.
A transição t1 é associada a borda de subida do botão, ou seja, a cada vez que
o botão for apertado a transição dispara. Quando o lugar p2 possuir 4 fichas, a
transição t2 é habilitada. A lâmpada permanece acessa enquanto o lugar p3 possuir
ficha. Assim que p3 recebe uma ficha, a transição t3 é habilitada, iniciando a con-
tagem de tempo. Quando a contagem alcança 10 segundos, a transição dispara, p3
perde a ficha e a lâmpada consequentemente apaga.
Na Figura 2.10 está representa a modelagem do mesmo sistema utilizando ações
impulsionais. Para que a lâmpada possa ser desligada, é necessário o acréscimo de
um lugar p4 , que possui a função de desligar a lâmpada. Com isso, a transição t2
passa a ter mais uma condição para o seu disparo, garantindo que a lâmpada esteja
apagada.
11
do funcionamento do CLP com a suas entras/saı́das e parâmetros de controle é
representada na Figura 2.11.
12
Figura 2.12: Esquema de funcionamento do ciclo de varredura.
definiu cinco linguagens de programação, cada uma com suas caracterı́sticas, para
cobrir as principais necessidades de controle.
No Ladder, as funções lógicas são representadas através de contatos e bobinas,
fazendo analogia a um sistema elétrico, sendo de simples entendimento para enge-
nheiros eletricistas e técnicos. O diagrama fica contido entre duas barras verticais,
que correspondem aos pontos de alimentação do circuito. Os contatos representam
as condições para energizar as bobinas que representam a ativação e desativação
de ações externas ou outros contatos. A leitura da linguagem é da esquerda para
direita, de cima para baixo, a cada linha, como se existisse uma corrente fictı́cia
entre as barras horizontais que percorre o diagrama.
13
2.4.1 Contatos
Os contatos representam as condições para a energização de uma linha do diagrama
Ladder, através da passagem da corrente fictı́cia, em que cada contato é associado
a uma variável do CLP. Os contatos possuem dois estados (aberto e fechado) e
os principais podem ser de quatro tipos diferentes: normalmente aberto (NA),
normalmente fechado (NF), contato de borda de subida (tipo P) e contato de borda
de descida (tipo N). Além disso, também existem os contatos comparadores.
Contato NA
Os contatos NA se encontram abertos até que a variável de entrada do CLP asso-
ciada a ele possua valor igual a 1. Com isso, o contato passa a permitir a passagem
da corrente fictı́cia energizando o elemento que esteja à sua direita. Quando sua
variável de entrada voltar ao valor 0, o contato volta a abrir, impedindo a passagem
da corrente fictı́cia. A representação gráfica do contato NA pode ser observado na
Figura 2.14.
Contato NF
Os contatos NF se encontram fechados, permitindo a passagem da corrente
fictı́cia, até que sua variável de entrada tenha valor igual a 1 e o mesmo passe a
bloquear a corrente fictı́cia. Quando sua variável de entrada voltar ao valor 0, o
contato volta a fechar, energizando o restante da linha. Seu funcionamento ocorre
de forma inversa ao contato NA. A representação gráfica do contato NF pode ser
observado na Figura 2.15.
Contato tipo P
A borda de subida de um sinal é o exato instante em que o sinal possui seu
valor alterado para um valor superior, através da alteração do valor da variável que
representa tal sinal. Já a borda de descida, é o exato instante em que o sinal possui
seu valor alterado para um valor inferior. Um exemplo de sinal com a identificação
de suas borda de subida e descida é representado na Figura 2.16.
14
Figura 2.16: Sinal Lógico S.
Contato tipo N
O contato de borda de descida, tipo N, funciona de forma semelhante ao contato
tipo P, a diferença é que o contato se fecha ao detectar uma borda de descida do
sinal, ou seja, quando sua variável lógica tem seu estado alterado de 1 para 0. O
contato, assim como o anterior, se mantém fechado durante apenas um ciclo de
varredura. No ciclo seguinte, independente do valor da variável associada, 0 ou 1, o
contato tipo N é aberto. A figura 2.18 demonstra a representação gráfica do contato
tipo N.
Contatos Comparadores
Os contatos comparadores são aqueles que têm como função realizar a com-
paração entre duas variáveis ou uma variável e um número predeterminado. Eles se
mantêm abertos enquanto a informação lógica é falsa. Quando ela passa a ser verda-
deira, o contato fecha até que a informação lógica volte a ser falsa. As comparações
possı́veis de serem verificadas são:
15
• (>) maior que;
• (==) igual;
• (<>) diferente;
2.4.2 Bobinas
As bobinas são responsáveis pelas saı́das do CLP, em que, assim como os contatos,
cada bobina é associada a uma variável (de saı́da ou de memória). Elas também
possuem dois estados: energizada ou não energizada. Para que a bobina seja ener-
gizada, todos os contatos anteriores a ela, na mesma linha, também devem estar
energizados, permitindo a passagem da corrente fictı́cia.
Quando a bobina é energizada, seu bit de controle possui seu valor alterado de
acordo com o tipo de bobina em questão. Os principais tipos de bobina são: bobina
simples, bobina SET e bobina RESET.
Bobina simples
A bobina simples é aquela que associa sua variável ao valor lógico 1 quando
energizada e ao valor lógico 0 quando não energizada. Elas atualizam seu bit de
controle a cada ciclo de varredura. A bobina simples é representada na Figura 2.20.
Bobina SET
As bobinas do tipo SET só alteram o valor de sua variável ao serem energizadas.
O bit de controle possui valor 0 e ao ser energizada passa a valer 1 e se mantém
16
com esse valor mesmo que a bobina volte a ser desenergizada. Caso a bobina SET
esteja associada a uma ação de saı́da do CLP (ação impulsional), a ação começará a
ser executada quando a bobina for energizada e só será pausada caso a mesma ação
seja associada a uma bobina RESET. A bobina SET é representada na Figura 2.21.
Bobina RESET
A bobina do tipo RESET funciona de forma oposta a bobina SET, quando a
bobina for energizada seu bit de controle passará a ter valor 0, se mantendo com
esse valor mesmo que a bobina seja desenergizada. Para alterar o valor lógico da
variável associada a bobina RESET para 1, é necessário que a mesma seja associada
também a uma bobina SET. A bobina RESET é representada na Figura 2.22.
17
2.4.4 Bloco Move
O bloco Move é responsável por alterar o valor de uma variável. Ele possui uma
entrada IN que deve receber o novo valor da variável e uma saı́da OUT1 que está
associada à variável que receberá o valor. Assim como os blocos matemáticos, a
ação só é executada quando o bloco é energizado através de sua variável EN. O
bloco Move, do CLP da Siemens, é representado na Figura 2.24.
2.4.5 Temporizadores
Os temporizadores são blocos contadores de tempo. Nesse trabalho, o temporizador
utilizado foi o bloco TON (Timer on Delay). Quando sua entrada IN é energizada,
a contagem de tempo é iniciada. Quando a contagem atinge o valor determinado em
PT, a saı́da do bloco Q é energizada. Dessa forma, a saı́da Q deixa de ser energizada
quando o bloco para de ser energizado através de sua entrada. Ao ser novamente
energizado, a contagem de tempo é reiniciada a partir de zero.
O valor de PT deve ser no formato T#XS, em que a incógnita X representa o
valor de tempo a ser contato, como por exemplo T#2S, representando 2 segundos.
A Figura 2.25 mostra o formato do bloco TON, no CLP da Siemens.
2.4.6 Contadores
O diagrama Ladder possui diversos tipos de contadores. Neste trabalho foram
utilizados dois contadores: o CTU (Count Up) e o HSC (High Speed Counter ). O
primeiro é um contador crescente de pulsos e o segundo é um contador de alta
velocidade.
18
Contador CTU
O CTU conta a quantidade de pulsos (bordas de subida) que ocorrem no tempo
superior a um ciclo de varredura do CLP. Os pulsos que passam pela entrada CU,
quando energizada, são contabilizados e o valor resultante é armazenado na variável
de saı́da CV. A contagem de pulsos é feita até o valor da variável CV seja maior
ou igual ao valor contido em PV. Quando isso ocorre, a saı́da Q passa a ter valor
lógico igual a 1, permitindo a passagem da corrente fictı́cia pela linha. Quando a
variável contida na entrada R é igual a 1, o contador tem sua contagem zerada. O
bloco CTU, do CLP da Siemens, é representado na Figura 2.26.
Contador HSC
O HSC conta a quantidade de pulsos que ocorrem em intervalos de tempo me-
nores que o tempo de varredura do CLP. A entrada EN do HSC deve estar sempre
energizada. Quando a entrada SW GATE possuir o valor lógico 1, o contador está
habilitado e inicia a contagem de pulsos através da variável SET DO. O resultado
da contagem é armazenado na variável de saı́da COUNTVAL. Quando a variável
SW GATE voltar ao estado lógico 0, o contador é desabilitado, zerando a contagem.
O bloco HSC, no CLP da Siemens, é representado na Figura 2.27.
19
2.5 Conclusão
Neste capı́tulo, foi apresentada a teoria de redes de Petri, suas definições, o funcio-
namento de sua dinâmica, além de apresentar também a rede de Petri marcada, a
estendida e as redes de Petri interpretadas para controle. O CLP foi definido e teve
sua lógica de funcionamento explicitada. E Por fim, a linguagem Ladder utilizada
na programação do CLP foi definida, mostrando seus principais componentes, em
especial os utilizados neste trabalho.
Nos próximos capı́tulos, será apresentado o método de conversão de RPIC para
diagrama Ladder e a programação a ser implementada no CLP. Para isso, toda a
teoria aqui apresentada será utilizada como base ou referência.
20
Capı́tulo 3
21
garantir que as transições associadas a eventos comuns nas RPICs só tenham suas li-
nhas associadas energizadas quando as condições de sincronização forem alcançadas
no módulo de sincronização.
O método estendido de RPICs para o diagrama Ladder, passa então a possuir
seis módulos distintos que subdividem o diagrama Ladder, são eles: (i) módulo dos
eventos, (ii) módulo de sincronização, (iii) módulo das condições de disparo das
transições, (iv) módulo da dinâmica, (v) módulo de inicialização e (vi) módulo das
ações.
Apesar do método proposto em [11] possibilitar a sincronização online dos
módulos que compõem o sistema, na prática pode ser difı́cil realizar a sincronização
de todos os eventos que são comuns aos subsistemas, pois a ativação de um mesmo
sensor pode representar caracterı́sticas distintas do sistema. Note que quando um
processo é construı́do, os sensores são colocados com o objetivo de fornecer uma
determinada informação ao sistema ou ao usuário, não tendo como objetivo prin-
cipal realizar sincronizações. Para que esse problema possa ser contornado, neste
trabalho, são criados os chamados eventos virtuais que, por sua vez, representam
um evento associado a uma transição especı́fica que se deseja sincronizar. Eles per-
mitem, então que a sincronização dos subsistemas seja através das transições.
Para ilustrar esse fato, considere, por exemplo, um sistema de seleção de peças
formado por um sensor indutivo no inı́cio de uma esteira e um sensor fotoelétrico ao
final da esteira. O sensor fotoelétrico fornece a informação de que existe uma peça no
fim da esteira, porém esta peça pode ser uma peça metálica ou plástica, informação
que o sensor fotoelétrico sozinho não é capaz de fornecer. Suponha ainda que se
deseja que as peças metálicas que chegam ao final da esteira sejam transportadas
para a etapa seguinte do processo por um braço mecânico, e que as peças plásticas
sejam removidas do processo. Dessa forma, o sistema deve identificar, utilizando o
sensor indutivo, o material da peça. Quando uma peça metálica chega ao fim da
esteira, ela ativa o sensor de presença, indicando ao braço mecânico que o transporte
pode ser realizado. Caso o sistema não tenha identificado que a peça era metálica,
não ativando o sensor indutivo, ao chegar ao fim da esteira, a peça plástica será
removida do processo, ligando a esteira no sentido oposto. Nesse caso, o braço
mecânico se mantém parado esperando a chegada de uma peça metálica. Como não
existe um sensor que indique a presença de uma peça metálica no fim da esteira,
o braço, para iniciar seu processo de transporte, precisa de informações além das
fornecidas pelo sensor fotoelétrico.
O evento virtual, neste exemplo, pode ser visto como a borda de subida do
sensor de presença associado a uma transição que está habilitada quando o estado
do sistema indica que a peça é metálica. Somente quando o evento virtual ocorrer, o
subsistema da esteira será sincronizado com o subsistema do braço mecânico. Caso
22
o sistema identifique a borda de subida do sensor de presença associada a uma outra
transição, os subsistemas não são sincronizados. O evento virtual pode ser visto,
então, como um evento distinto do evento que o compõe. Neste trabalho, o evento
virtual associado a um evento , utilizado para sincronizar duas redes interpretadas
para controle Ni e Nj , será denotado por ij .
O método modular de conversão de RPIC para diagrama Ladder proposto, será
aplicado utilizando-se eventos virtuais para realizar a sincronização dos subsistemas.
Para ilustrar como pode ser obtido cada módulo, será apresentado um exemplo com-
posto por dois subsistemas, modelados pelas redes N1 e N2 , que possuem um único
evento externo em comum. Eles representam os subsistemas de seleção de peças e
o subsistema do braço mecânico, descritos anteriormente. Os sensor b representa o
sensor indutivo e o sensor c representa o sensor fotoelétrico. Os subsistemas N1 e N2
são representados, respectivamente, nas Figuras 3.1 e 3.2 e considere que somente
as transições t13 e t21 devem ser sincronizadas. Para tanto, o evento virtual "c12
deve substituir o evento "c nas transições t13 e t21 . Note que, nesse caso, o evento
"c torna-se particular em ambas as redes de Petri e pode ocorrer assim que uma
transição rotulada "c12 se torne habilitada. Assim, a sincronização entre as duas
RPICs, Ni e Nj , ocorre somente através dos eventos virtuais ij .
23
3.1 Módulo dos Eventos
O módulo dos eventos recebe as informações dos sistemas que serão utilizadas para
controlar o mesmo. Esse módulo possui o número de linhas igual ao número de
eventos externos do sistema e associa cada evento à borda de subida ou à borda de
descida de sensores, chaves ou botoeiras. Dessa forma, cada um desses elementos é
associado a um contato do tipo NA, NF, tipo P ou tipo N e posteriormente a uma
bobina que representará a ocorrência de um evento no diagrama Ladder.
A Figura 3.3 mostra o módulo de eventos em que o sistema possui 4 eventos
externos a serem observados, são eles: borda de subida de a, borda de subida de b,
borda de subida de c e borda de subida de d. Neste caso, serão utilizados o contato
tipo P para detectar a borda de subida.
24
mum aos dois sistemas utilizados no exemplo. Como dito anteriormente, deseja-se
sincronizar apenas as transições t13 e t21 . Dessa forma, os eventos de sincronização
são definidos como mod1 e mod2. Para que estes eventos sejam habilitados, a borda
de subida do sensor c deve ser identificada e os lugares associados à cada um dos
eventos, p13 e p21 , devem possuir ficha, indicando o estado do sistema.
25
Figura 3.5: Módulo de condições de disparo para o Ladder das RPICs N1 e N2 .
26
da dinâmica.
27
3.1 e na Figura 3.2. Cada um dos subsistemas possuem apenas um estado inicial
marcado, p11 e p21 . Com isso, as bobinas presentes no módulo de inicialização são
associadas a esses mesmos lugares.
3.7 Conclusão
Neste capı́tulo, foi apresentado o método estendido de conversão de RPICs para
diagrama Ladder, efetuando a sincronização das transições associadas à eventos ex-
ternos comuns. Isso faz com que não ocorra a necessidade de realizar composição
paralela das RPICs dos subsistemas para a obtenção da RPIC global do sistema,
reduzindo o tamanho do modelo a ser implementado e, consequentemente, do dia-
grama Ladder. Também foi apresentada a teoria dos eventos virtuais, que permitem
28
Figura 3.8: Módulo das ações para o ladder das RPICs N1 e N2
29
Capı́tulo 4
30
O capı́tulo está dividido em 5 seções. A primeira apresenta as caracterı́sticas
gerais da planta e como a mesma pode ser dividida para seu melhor entendimento.
As seções seguintes apresentam uma descrição detalhada dos módulos da planta
mecatrônica, apresentando todos os passos do processo de automação bem como os
sensores e atuadores presentes em cada um dos módulos e suas respectivas funções
no processo. Por fim, na última seção, é apresentado o controle da planta.
As peças são compostas por cubos de plástico preto, cubos de plástico branco
e cubos de metal, que representam a matéria prima de um processo. Elas possuem
independente do seu material, uma cavidade em um dos lados. Dessa forma, a
posição da peça pode ser determinada com relação a sua concavidade, estando virada
para cima ou para baixo.
A planta também é composta por um painel de controle com botões e chaves,
para que a mesma possa ter algumas funções controladas diretamente pelo usuário,
além de um compressor de ar, responsável por manter a pressão de 4 bar, controlada
por um medidor.
31
O comando da planta mecatrônica é feito pelo CLP S7-300 da Siemens, que
possui 16 entradas digitais e 16 saı́das digitais, e mais duas expansões, uma com 32
entradas digitais e outra com 16 saı́das digitais, todas com 24Vdc . O sistema possui
também três disjuntores monofásicos e um relé para a sua proteção do sistema. O
CLP, suas expansões, os disjuntores monofásicos e o relé ficam acoplados em um
painel metálico ao lado da planta, e estão representados na Figura 4.3.
Figura 4.3: Painel metálico contendo CLP S7-300, disjuntores e relé. [2]
32
Figura 4.4: Módulo 1 - Seletor de peças. [2]
33
Figura 4.5: Sensores de seleção da peça. [2]
34
4.3 Módulo 2 - Transporte e processamento
O módulo 2 é responsável por transportar a peça do módulo 1, realizar seu processa-
mento e por fim realizar, novamente, o transporte da peça, desta vez para o módulo
3. Ele é composto por um braço mecânico e por uma prensa pneumática. A Figura
4.7 ilustra o módulo 2 e seus componentes.
A prensa é responsável pela união de uma peça metálica com uma peça plástica,
em único elemento, formando um cubo. Ela funciona de forma pneumática e é
composta por três pistões, um que leva os cubos para seu interior, funcionando
na horizontal, outro que realmente prensa as peças, funcionando na vertical e o
pistão responsável por abrir e fechar a porta plástica. Quando o pistão horizontal é
recolhido, a porta plástica da prensa é fechada, garantindo a segurança do sistema e
do usuário, e só então as peças são prensadas pelo pistão vertical. Para que o pistão
horizontal possa ser estendido novamente, é necessário garantir que o pistão vertical
esteja recuado e a porta plástica esteja aberta. Todos os pistões possuem sensores
que informam se o mesmo está esticado ou recolhido.
O braço mecânico é responsável pelo transporte da peça entre a extremidade
da esteira, a prensa pneumática e o elevador de armazenagem. Ele é capaz de
realizar diversos movimentos. O mesmo possui um mecanismo pneumático, capaz
de levantar e esticar o braço, possibilitando o alcance das peças nas diversas posições
do sistema. O braço também possui um motor elétrico que possibilita que ele realize
rotações de 360 ao redor de seu eixo, no sentido horário ou anti-horário. Ao longo
do movimento de rotação do braço, é necessário sempre atentar para os cabos dos
35
sensores e tubo de ar presos no próprio braço, de forma que nenhum deles seja
rompido ao longo do movimento.
Os sensores presentes no braço permitem identificar seu estado, isto é, se o
mesmo está estendido ou recuado, através do sensor de posição horizontal, ou ainda
se ele está levantado ou abaixado, através do sensor de posição vertical. O braço
ainda possui um sensor indutivo, utilizado em sua calibração. Quando o sensor está
alinhado com o elemento metálico, indica que o braço está em sua posição zero,
permitindo assim a realização de um giro com uma contagem de pulso mais precisa.
Para que seja possı́vel que o braço transporte as peças, ele utiliza uma bomba
de vácuo. A peça fica presa a extremidade do braço durante o perı́odo de sucção
da bomba e quando deseja-se que a peça seja solta a bomba é desligada. Mesmo
com a bomba ligada, o braço é capaz de realizar todos seus movimentos, inclusive a
rotação.
36
O elevador é responsável por receber a peça do braço mecânico e levá-la até a
posição desejada do estoque vertical. Seu movimento possui três graus de liberdade,
ou seja, se movimenta nos eixos x, y e z, possibilitando o correto posicionamento da
peça.
O movimento do elevador ao longo do eixo x é realizado através de um motor
elétrico que permite seu movimento na horizontal através de um trilho. Nas extre-
midades do trilho existe a presença de uma chave de fim de curso que indica o fim
do percurso da locomoção, encerrando o movimento horizontal. O movimento ao
longo do eixo y também é possı́vel graças a presença de um segundo motor elétrico,
existindo uma chave de fim de curso nas duas extremidades do trilho vertical. Por
serem movimentos independentes, o elevador é capaz de se movimentar na horizontal
e na vertical de forma simultânea.
Para que seja possı́vel o controle do movimento do elevador para colocar a peça na
posição desejada, seus dois trilhos, vertical e horizontal, possuem pequenos orifı́cios
circulares, que permitem a contagem dos andares e das posições do estoque através
da presença de um sensor contador de pulsos para cada trilho. Cada vez que os
encoders percebem a presença de um furo enviam um sinal ao sistema, sendo possı́vel
monitorar a posição do elevador. No eixo x, existe a presença de dois encoders
capazes de realizar tal função, já no eixo y apenas um encoder é encontrado. É
importante salientar que antes da penúltima posição horizontal, existem dois orifı́cios
circulares extras, que devem ser considerados na lógica de programação do módulo
para seu correto funcionamento.
O elevador também possui um atuador pneumático que recebe as peças do braço
giratório (módulo 2) e coloca a mesma na posição determinada do estoque. Ele
possui um pequeno movimento horizontal, eixo z, e vertical, eixo y, permitindo o
encaixe da peça de forma precisa no estoque.
O estoque, por sua vez, é uma estrutura fixa composta por quatro andares, em
que cada um é capaz de armazenar sete peças lado a lado.
37
lâmpada do botão Start acesa, não sendo permitido nenhum outro procedimento
antes deste. O botão deve ser pressionado para que o sistema seja calibrado e o
processo iniciado. A calibração consiste em retornar o elevador e a prensa para
sua posição inicial, calibrar o braço mecânico e ligar a esteira de forma a eliminar
possı́veis peças que estejam presentes na sua extensão. A calibração do braço, por
sua vez, consiste em girar o mesmo no sentido horário até que o sensor indutivo seja
ativado. Em seguida, ele é rotacionado no sentido anti-horário um número prede-
terminado de pulsos, contados pelo contador de alta velocidade, ficando posicionado
exatamente a frente da esteira.
Após a calibragem, o processo é iniciado de forma automática. O sistema só
irá parar caso ocorra a presença de apenas um peça em qualquer uma das torres
verticais de armazenagem inicial, não sendo possı́vel dar continuidade ao processo
devido ao número insuficiente de peças.
Durante o processo, o painel passa a acender o botão Quit. Se acionado, o
mesmo finaliza o armazenamento do cubo, já iniciado, e para o sistema. Quando
o armazenamento deste cubo é finalizado, o usuário possui duas opções reiniciar
o sistema de forma que o armazenamento recomece da posição inicial apertando o
botão Start ou reiniciar o processo com o armazenamento continuando a sequência
já iniciada, apertando o botão S6. Os botões do painel estarão aptos a realizar
qualquer ação somente quando estiverem com sua lâmpada acesa.
A seleção de peças inicia-se pela coluna de peças metálicas. O pistão da coluna
estica e libera a peça que está em sua base. A peça então irá passar pela etapa de
seleção. A esteira é ligada, e ao detectar a passagem da peça, o sensor capacitivo é
ativado. Por ser uma peça metálica, a peça deverá estar com sua concavidade virada
para cima, ativando o sensor de posição, além de também ativar os sensores óptico
e indutivo. Caso a peça esteja de acordo com as caracterı́sticas citadas, a mesma
chegará ao fim da esteira ativando o sensor de presença. Caso contrário, a mesma
não irá ativar algum dos sensores e será retirada do processo, ligando a esteira para
trás.
O braço, então, será responsável por retirar a peça da esteira e levá-la até a
prensa. Para isso, estica sua estrutura horizontal, abaixa e liga o vácuo. Em seguida,
ele é esticado verticalmente, recolhe sua estrutura horizontal e realiza uma rotação
de 90 em sentido anti-horário, levando a peça até a prensa. Para soltar a peça, o
braço estica sua estrutura horizontal, reduz sua altura e desliga o vácuo. Para que
o processo continue, o braço aumenta sua altura e recolhe sua estrutura horizontal
e volta a estar alinhado com a esteira após realizar novamente um giro de 90 só
que dessa vez em sentido horário.
Começa então a seleção da peça plástica. O pistão da coluna plástica é estendido
e libera a peça na posição inferior. A esteira é ligada para frente e a peça irá ativar
38
o sensor capacitivo. Por ser uma peça plástica deverá estar virada para baixo, não
ativando o sensor de posição. Neste trabalho iremos apenas trabalhar com as peças
pretas, logo o sensor óptico não será ativado. O sensor indutivo também não será
ativado pois o material da peça não é metálico. O braço novamente é responsável
por transporta a peça da esteira até a prensa.
Quando a peça plástica é colocada na prensa sobre a peça metálica, o processo
de junção é iniciado. O pistão horizontal da prensa é recolhido, a porta é fechada
e o pistão vertical é estendido, prensando as duas peças e unindo-as em um único
cubo. Após esta etapa, a prensa retorna para sua posição inicial, recolhendo o
pistão vertical, abrindo a porta e esticando o pistão horizontal. O braço que estava
aguardando a peça fará transporte da mesma, realizando uma rotação de 90 , em
sentido anti-horário, indo em direção ao estoque.
Após a rotação, o braço aguarda a chegada do elevador para receber a peça.
O elevador deverá estar posicionado embaixo da peça transportada pelo braço. O
elevador então recebe a peça e retorna para a extremidade do trilho horizontal, ati-
vando a chave de fim de curso. Por questão de segurança do sistema, o braço aguarda
parado até o elevador retornar a sua posição inicial. Dessa forma, o braço e o eleva-
dor não podem realizar movimentos de forma simultânea que possam comprometer
o sistema.
Quando o elevador está parado no extremo do trilho, na posição zero, o braço
gira no sentido horário e realiza sua calibração para que possa reiniciar o processo
sem possı́veis erros na contagem dos pulsos nas próximas rotações. O elevador então
está apto a iniciar seu processo de armazenamento, andando até a posição desejada.
Para que a peça seja corretamente estocada, o elevador estica seu atuador no eixo
z e, em seguida, realiza um pequeno movimento para baixo no eixo y, deixando a
peça na sua posição do estoque. O elevador, então, recolhe seu atuador no eixo z e
só então pode voltar para sua posição inicial.
O sistema é reiniciado de forma cı́clica até que o botão Quit seja acionado ou,
em casos extremos, sua alimentação seja cortada.
4.6 Conclusão
Neste capı́tulo, a planta mecatrônica foi apresentada, através dos módulos que a
compõe. Todo o seu funcionamento foi descrito, bem como os sensores e atuadores
que fazem parte da mesma. O sistema de armazenamento é inicializado pela seleção
de peças, a prensa e por último o armazenamento sequencial. Também foram des-
critas as medidas de segurança que devem ser adotadas para o bom funcionamento
do sistema, garantindo que determinadas ações só sejam realizadas quando outras
já tenham sido finalizadas.
39
No próximo capı́tulo, as RPICs que descrevem o controle do sistema são apre-
sentadas, seguindo a lógica desejada de funcionamento aqui apresentada.
40
Capı́tulo 5
Modelagem do Sistema de
Montagem e Estocagem de Cubo
41
O sistema começa com ficha apenas no local Pc1 . Associada a esse lugar existe a
ação ligar a lâmpada do botão Start, lâmpada verde, do painel de controle. Quando
o botão Start é pressionado pelo usuário, o sistema percebe sua borda de subida e
a transição tc1 dispara. Os lugares Pc2 , Pc4 , Pc6 , Pc8 , Pc10 , Pc14 , Pc16 ganham ficha
com o disparo de tc1 e, consequentemente, o lugar Pc1 perde sua ficha.
Quando o lugar Pc2 recebe a ficha, ele liga a esteira no sentido oposto ao seu
funcionamento normal, com a função de retirar possı́veis peças que possam estar
armazenadas ao longo da esteira e que possam atrapalhar o sistema de seleção
de peças. Após 12 segundos, tempo necessário para que uma peça localizada na
extremidade da esteira possa ser transportada ao longo de toda sua extensão, a
transição tc2 dispara, retirando a ficha do lugar Pc2 e colocando ficha no lugar Pc3 ,
que garante que a esteira não possui nenhuma peça.
O lugar Pc4 recua o atuador da base da coluna metálica, chamada de MAG1.
Quando o sensor indicar que o atuador está recuado, a transição tc3 dispara, reti-
rando a ficha do lugar Pc4 e colocando a ficha no lugar Pc5 que garante que o atuador
MAG1 está recuado.
O lugar Pc6 é similar ao lugar Pc4 , a diferença é que sua ação é recuar o atuador
da base da coluna plástica, chamada de MAG2. Da mesma forma que o anterior,
quando o sensor indica que o atuador está recuado, a transição tc4 dispara, retirando
a ficha do lugar Pc6 e colocando a ficha no lugar Pc7 , garantindo que o atuador MAG2
está recuado.
Ainda na parte da seleção de peças, é necessário que o sensor de profundida
esteja com seu atuador horizontal recuado. O lugar Pc8 recua o atuador horizontal.
Como não existe sensor que garanta sua posição, é utilizado um contador de tempo
para a execução da ação. Então, após 2 segundos, a transição tc5 dispara, retirando
a ficha de Pc8 e colocando a ficha em Pc9 .
A calibração da prensa consiste em garantir que seu pistão horizontal esteja
estendido e apto para receber as peças, a porta esteja aberta e o pistão vertical
recolhido. O lugar Pc10 recua o atuador vertical. Após 2,5 segundos a transição tc6
dispara, colocando ficha em Pc11 , que por sua vez, abre a porta da prensa. O sensor
detecta que a porta está aberta e dispara a transição tc7 colocando ficha em Pc12 ,
que estende o atuador horizontal. A transição tc8 dispara quando o sensor identifica
que o atuador horizontal está estendido. O lugar Pc13 , então, garante que a prensa
está calibrada.
O elevador, por sua vez, deve estar em sua posição inicial, tanto na vertical
quanto na horizontal. O lugar Pc14 desce o elevador até sua posição mais baixa.
Ao atingir a chave de fim de curso inferior, a transição tc9 é disparada e o lugar
Pc15 recebe a ficha, garantindo que o elevador está parado na vertical. Já o lugar
Pc16 recua o elevador até sua extremidade. Ao atingir a chave de fim horizontal, a
42
transição tc10 é disparada e o lugar Pc17 recebe a ficha, garantindo que o elevador
está parado na horizontal e além disso rotaciona o braço no sentido horário, para
realizar a sua calibração. Quando o sensor indutivo do braço é ativado, a transição
tc11 é disparada. O lugar Pc18 gira o braço no sentido oposto, anti-horário, e habilita
o contador de alta velocidade. Ele deve contar 808 pulsos para que a transição tc12
dispare. Essa quantidade de pulsos garante que o braço tenha realizado um rotação
de 90 C e sua posição esteja alinhada com a esteira. O lugar Pc19 , por sua vez,
representa que o braço foi calibrado e que o elevador está em sua posição inicial e
atribui o valor zero para as variáveis de posição do estoque, x e y. Essas variáveis
são responsáveis por indicar o local no qual a peça será armazenada.
A transição tc13 dispara quando os lugares Pc3 , Pc5 , Pc7 , Pc9 , Pc13 , Pc15 e Pc19
possuem fichas, encerrando a calibração do sistema, e colocando ficha nos lugares
iniciais dos demais subsistemas do processo, que agora podem iniciar suas evoluções
de forma automática.
43
44
Figura 5.1: RPIC 1 - Calibração.
para a peça estar posicionada no sensor de profundidade a transição ta8 dispara.
No lugar Pa10 o atuador de profundida (B2) é estendido. Caso o sensor seja
ativado, indicando a posição correta da peça, a transição ta10 dispara e o lugar Pa11
recua o atuador de profundidade. Caso contrário, se após 0,2 segundos o sensor
de profundida não for ativado, o sistema entende que a peça deve ser excluı́da do
processo, e a transição ta9 é disparada. O lugar Pa17 recua o atuador de profundidade,
e após 0,2 segundos a transição ta13 dispara e o lugar Pa13 liga a esteira para trás.
Após a peça passar pelo sensor capacitivo, a transição ta17 dispara, o lugar Pa19 liga
novamente a esteira para trás e após 7 segundos, a peça é retirada do sistema e a
transição ta18 dispara, colocando as fichas nos lugares Pa1 e Pa2 para que o processo
possa ser reiniciado.
Caso a peça esteja na posição correta, a transição ta11 dispara após 0,2 segundos,
e o lugar Pa12 liga a esteira para frente. O sensor óptico (B3) ao ser ativado habilita
o disparo de ta12 . Caso a peça não seja metálica, o sensor óptico não será ativado e a
peça irá direto ativar o sensor de presença no final da esteira, disparando a transição
ta14 que coloca a ficha no lugar Pa18 , realizando o mesmo processo de retirada da
peça descrito anteriormente. No caso do disparo de ta12 , a peça segue o percurso até
o sensor indutivo, que ao ser ativado, dispara a transição ta16 . Se o sensor indutivo
não for ativado, a peça segue direto ativando apenas o sensor de presença. Neste
caso a transição ta15 é disparada e o lugar Pa18 recebe a ficha e inicia a retirada da
peça do processo.
Continuando o percurso, caso a peça tenha ativado todos os sensores, a transição
ta19 dispara quando o sensor de presença identifica a presença da peça, já selecionada
de forma correta. A transição ta19 é associada a um evento virtual, que é composto
pela borda de subida do sensor de presença da esteira e o estado do sistema ”peça
correta”. Esse evento irá sincronizar a RPIC de seleção de peça metálica com a
RPIC do braço mecânico, indicando que o braço pode pegar a peça e transportá-la
para o módulo seguinte.
O lugar Pa15 liga a esteira para frente e após 0,5 segundos, a peça está posicionada
na extremidade da esteira e a transição ta20 dispara. O lugar Pa16 representa que a
esteira está parada e após peça ser retirada da esteira, a borda de descida do sensor de
presença é identificada pelo sistema, e a transição ta21 é disparada. A transição ta21
indica que a seleção de peça plástica pode ser inicializada, sincronizando as RPICs
de seleção de peças. O lugarPa20 indica que a seleção de peças metálicas está em
espera. A transição ta22 também está associada a um evento virtual, que é composto
pela borda de subida do sensor do atuador horizontal do braço estendido e o estado
”MAG 1 em espera”. Ele será responsável por realizar novamente a sincronização
das duas RPICs, permitindo que o sistema de seleção de peças metálicas possa ser
reinicializada, colocando fichas nos lugares iniciais Pa1 e Pa2 .
45
46
Figura 5.2: RPIC 2 - Seleção da peça metálica.
Rede de Petri interpretada para controle da seleção de peça plástica, N3
47
48
Figura 5.3: RPIC 3 - Seleção da peça plástica.
atraso de 0,1 segundos a transição Pb17 dispara e a ficha volta para o lugar Pb1 para
que o sistema aguarde até que possa ser reiniciado o processo de seleção de peças
plásticas.
Caso a peça não seja plástica ou não possua a cor preta, antes do disparo da
transição tb15 , o sensor óptico (B3) irá identificar a passagem da peça e a transição
tb12 disparará, colocando a ficha no lugar Pb10 que iniciará a retirada da peça da
esteira.
49
50
Figura 5.4: RPIC 4 - Prensa.
Rede de Petri interpretada para controle do braço mecânico, N5
O braço mecânico fará o transporte das peças por todo o sistema, da esteira para
prensa e da prensa para o elevador que irá realizar o armazenamento. Sua RPIC é
representada na Figura 5.5 e o ı́ndice de todos os seus lugares e transições é d.
O lugar Pd1 recebe a marcação inicial da RPIC após a calibração do sistema.
Quando o sensor de presença da esteira envia sinal para o sistema, a transição td1
dispara, sincronizando a RPIC do braço com a RPIC de seleção de peças metálicas,
através do evento virtual "SF 25 . O lugar Pd2 então representa que a peça metálica
está na esteira, estendendo o atuador vertical do braço e zerando a variável k que
indica que nenhuma peça foi transportada neste ciclo do processo. O sensor do atu-
ador vertical estendido habilita o disparo de td2 e, em seguida, o atuador horizontal
é estendido em Pd3 . Quando ele estiver completamente estendido, o sensor SB2 é
ativado e a transição td3 dispara. As ações de ligar a bomba de sucção de ar e recuar
o atuador vertical são associadas ao lugar Pd4 , que faz com que o braço desça e
pegue a peça. A transição td4 dispara quando o atuador é totalmente recolhido. Em
seguida, o braço retorna para sua posição inicial, estendendo o atuador vertical em
Pd5 e recuando o atuador horizontal em Pd6 . A bomba de vácuo se mantém ligada
até o braço largar a peça.
Em Pd7 , o braço realiza o giro de 90 em sentido anti-horário e o contador de
alta velocidade é habilitado. Quando ele contar 808 pulsos, o giro foi realizado e a
transição td7 dispara. O braço então se encontra posicionado de frente para a prensa.
O lugar Pd8 estende o atuador horizontal e a transição td8 é habilitada com o sensor
SB2. Já o lugar Pd9 recolhe o atuador vertical e a transição td 9 é habilitada com
a ativação do sensor SB3. Com o disparo de td9 , Pd10 recebe a ficha estendendo o
atuador vertical e desligando o vácuo. A peça, então, já teve seu transporte até a
prensa finalizado.
Em Pd11 é somado um valor unitário a variável k. Caso seja a primeira peça a ter
sido transportada no ciclo, o valor de k será igual a 1 e a transição td11 irá disparar.
O lugar Pd12 recua o atuador horizontal e o braço estará parado em Pd13 . Quando
uma nova peça é identificada na esteira, através de "SF 35 , ocorre a sincronização da
RPIC do braço com a RPIC de seleção de peça plástica, e a transição td13 dispara.
O lugar Pd14 gira o braço no sentido horário e habilita o contador de alta velocidade.
Ao atingir -808 pulsos, a transição td14 dispara colocando ficha no lugar Pd3 para
repetir o processo do transporte da peça da esteira para a prensa.
Caso o valor da variável k no lugar Pd11 seja igual a 2, representando que a prensa
já possui as duas peças necessárias, é disparada a transição td15 . O atuador horizontal
é recuado em Pd15 . A transição td16 tem o evento virtual "SB145 que sincroniza as
redes N4 e N5 . O braço fica em espera em Pd16 até que a nova sincronização com a
51
prensa, representada pela ocorrência de "SP 445 ocorra, disparando a transição td17 ,
representando que a prensa do cubo foi concluı́da. O braço então realiza o processo
para pegar a peça.
O lugar Pd21 é responsável por girar o braço no sentido anti-horário transportando
o cubo da prensa até o elevador. Quando o giro de 90 é realizado, 808 pulsos são
contados e a transição td22 é disparada. O lugar Pd22 estende o atuador horizontal do
braço. A transição td23 sincroniza o braço com o estoque, utilizando o evento virtual
"SB256 , e o braço fica aguardando o elevador chegar na posição para receber a peça
em Pd23 . Quando o sinal da borda de subida do encoder horizontal do elevador
é identificado, ocorre a sincronização das redes do braço e do estoque pelo evento
virtual "B1056 disparando a transição td24 . O lugar Pd24 recebe então uma ficha e
há o recuo do atuador vertical. Em Pd25 a bomba de vácuo é desligada e o braço
fica sem peça e após meio segundo a transição td26 dispara.
No lugar Pd26 o braço estende o atuador vertical e após o "SB456 ser ativado, a
transição td27 dispara. Ao receber a ficha, o lugar Pd27 recua o atuador horizontal e
a transição td28 é habilitada com o evento virtual "SB125 .
Em Pd28 , o braço espera o elevador retorna para sua posição inicial para poder
então realizar sua calibração. A transição td29 é disparada somente quando o sistema
recebe o sinal de "CF C156 . O lugar Pd29 gira o braço em sentido horário até "SB556 ,
disparando a transição td30 , que também possibilita a evolução da RPIC do estoque.
Para retornar seu alinhamento com a esteira, o lugar Pd30 gira o braço no sentido
anti-horário e habilita o contador de alta velocidade. Após 808 pulsos, a transição
td31 dispara colocando a ficha novamente em Pd1 para dar inı́cio a um novo ciclo de
transporte de peças.
52
53
Figura 5.5: RPIC 5 - Braço Mecânico.
Ao finalizar o processo de entrega da peça pelo braço , a transição te4 dispara
quando o atuador vertical do braço é estendido, novamente sincronizando as duas
redes através de "SB456 .
O lugar Pe5 é responsável por recuar o elevador na horizontal até atingir sua CFC
horizontal, disparando te5 . O elevador espera então o braço realizar seu giro, em Pe6 ,
para que possa realizar seu deslocamento. O braço, ao realizar sua rotação, ativa o
sensor indutivo, que habilita a transição te6 , através de "SB556 , e o elevador então
inicia seu movimento vertical. O movimento ocorre até que o valor do contador
ultrapasse o valor da variável y, disparando te7 . As colunas possuem seus valore de
identificação iniciando em 1 e indo até 4. Já o valor inicial de y é 0.
O elevador está pronto para o movimento horizontal em Pe8 . Caso o valor da
variável x seja igual a 0, a transição te10 dispara e a ficha vai direto para o lugar
Pe10 , não sendo necessário realizar a locomoção horizontal para a primeira posição
de cada fileira. Caso o valor de x seja diferente de 0, a transição te8 dispara, e
o elevador inicia seu movimento horizontal em Pe9 . Quando o contador contar o
número de furos igual ao valor de x, a transição te9 dispara parando o movimento
do elevador na posição exata do armazenamento da peça.
O atuador responsável por colocar a peça na posição determinada do estoque
é estendido em Pe10 . Após o sensor identificar que o atuador completou seu movi-
mento, a transição te11 dispara, colocando ficha em Pe11 que desce o atuador durante
0,25 segundos. A peça então foi corretamente armazenada na sua posição do estoque.
O lugar Pe12 recua o atuador.
A transição te13 coloca ficha em dois lugares, Pe13 e Pe20 , responsáveis por retornar
o elevador para sua posição inicial horizontal e vertical, respectivamente. Quando
o elevador se encontrar parado em ambos os sentidos, as fichas estarão nos lugares
Pe14 e Pe21 .
O final da RPIC é destinado para a mudança dos valores de x e y, que irão
determinar a posição da próxima peça a ser armazenada. Caso o valor de x seja
menor que 8, significa que a próxima peça será armazenada no mesmo andar que a
peça anterior, mantendo o mesmo valor de y. Dessa forma, a transição te15 dispara,
e o lugar Pe15 soma uma unidade ao valor atual de x. Atentar que a partir da
quinta posição existem 2 furos extras no trilho horizontal, então deve-se somar duas
unidades a mais ao valor de x. Se esse for o caso, a transição te17 dispara e o lugar
Pe16 soma o valor 2 a variável x.
Caso o valor de x seja igual a 8, a próxima peça deve ser armazenada no andar
superior, pois o atual já se encontra completo. Com isso, a transição te19 dispara. O
lugar Pe17 zera o valor da variável x, para que a posição ocupada pela a peça seja a
primeira do andar e em seguida ocorre a mudança do valor da variável y. Se o valor
de y for menor que 3, a transição te20 dispara e é somado uma unidade ao valor
54
55
Figura 5.6: RPIC 2 - Armazenamento de peças.
de y em Pe18 . Se o valor de y for igual a 3, ou seja, o último andar foi totalmente
preenchido, a transição te22 dispara, zerando o valor de y em Pe19 e a peça volta a
ser armazenada no primeiro andar.
Ao terminar a lógica da posição, uma das transições finais te16 , te18 , te21 ou te23
será disparada e a ficha volta para Pe1 .
56
O lugar PS3 perde sua ficha com o disparo da transição tS3 que também retira a
ficha do lugar Pb15 da RPIC de seleção de peças plásticas. A transição tS4 , por sua
vez, ao disparar, retira ficha do lugar PS4 e do lugar Pp8 da RPIC da prensa.
A transição tS5 dispara somente quando o estoque finalizar seu processo de ar-
mazenamento de peças, retirando as fichas dos lugares PS5 , Pe15 e Pe18 e colocando
uma ficha em PS9 . A lógica dos lugares do estoque no qual as peças serão armaze-
nadas, representadas pelas variáveis x e y, não será realizado quando o botão Quit
for pressionado.
As transições tS6 , tS7 e tS8 funcionam de forma paralela e retiram as fichas de
todas as RPICs do sistema, só podendo ocorrer o disparo de uma única delas a cada
vez que o botão Quit for pressionado. A mais simples é a transição tS6 que retira
as fichas dos lugares PS6 , PS7 , PS8 , PS9 e do lugar Pd1 da RPIC do braço mecânico.
Por outro lado, para que a transição tS7 dispare, as transições tS3 e tS4 não podem
ter sido disparadas. A transição tS7 retira as fichas diretamente dos lugares PS3 e
PS4 , além de também retirar as fichas de PS6 , PS9 , Pd1 , Pb1 e Pp1 . Já a transição tS8
dispara quando os lugares PS3 , PS6 , PS8 , PS9 , Pd1 e Pb1 possuem fichas. Para isso, a
transição tS4 não pode ter sido disparada anteriormente.
Independente de qual das três transições,tS6 , tS7 ou tS8 , tenha sido disparada,
todos os lugares do sistema irão perder suas fichas e os lugares Pc1 e PS10 irão
receber uma ficha cada. Caso o botão Start seja pressionada, a RPIC da calibração
irá seguir sua evolução. Caso contrário, a transição tS9 irá disparar se o botão S6
for pressionada, colocando a ficha nos lugares Pa1 , Pa2 , Pb1 , Pd1 , Pp1 , Pe15 e P17 .
Neste caso, a lógica do local de armazenamento deve ser realizada, por isso a ficha
não é colocada no lugar Pe 1 da RPIC do armazenamento de peças e sim em Pe15 e
P17 .
57
58
Figura 5.7: RPIC 2 - Botão Quit.
A tabela 5.1 mostra as sincronizações feitas no sistema de estocagem automa-
tizado, destacando quais transições são sincronizadas em cada RPIC e com quais
sensores as transições são associadas.
5.1.3 Conclusão
Neste capı́tulo, todas as RPICs do sistema de estocagem automatizado foram apre-
sentadas, descrevendo toda sua evolução. Além disso, também foi apresentada a
lógica do botão Quit e a RPIC que o representa.
As sincronizações realizadas no sistema também foram apresentadas, explicando
o porquê que as mesmas foram realizadas, os eventos virtuais que foram criados e
sua importância para o sistema.
59
Capı́tulo 6
Conclusão
60
Referências Bibliográficas
[3] HOLLOWAY, L. E., KROGH, B. H., GIUA, A. “A survey of Petri net methods
for controlled discrete event systems”, Discrete Event Dynamic Systems,
v. 7, n. 2, pp. 151–190, 1997.
[8] DER JENG, M., DICESARE, F. “A review of synthesis techniques for Petri nets
with applications to automated manufacturing systems”, Systems, Man
and Cybernetics, IEEE Transactions on, v. 23, n. 1, pp. 301–312, 1993.
[9] SUZUKI, I., MURATA, T. “A method for stepwise refinement and abstraction
of Petri nets”, Journal of computer and system sciences, v. 27, n. 1,
pp. 51–76, 1983.
[10] MOREIRA, M. V., BASILIO, J. C. “Bridging the gap between design and
implementation of discrete-event controllers”, Automation Science and
Engineering, IEEE Transactions on, v. 11, n. 1, pp. 48–65, 2014.
61
[11] DA SILVA VIANA, G., MOREIRA, M. V., BASILIO, J. C. “Implementação
de controladores a eventos discretos usando diagrama Ladder com módulo
sincronizante”, Simpósio de Automação Inteligente, XI SBAI, 2013.
62
Apêndice A
63
Apêndice B
64
Totally Integrated
Automation Portal
Main
Main Properties
General
Name Main Number 1 Type OB Language LAD
Information
Title Author Comment Family
Version 0.1 User-defined ID
%Q124.0
%I125.5 "Relé de
"Modo Auto" Segurança"
%M27.1 %M1.1
"Aux_1" "Pc1"
S
%M27.1
"Aux_1"
S
%I0.0
"Esteira- Sensor
optico de %M8.5 %M25.2
presença" "Pa14" "Mod1ad"
P
%M27.2
"Aux_2"
Network 4:
%I0.0
"Esteira- Sensor
optico de %M16.0 %M25.3
presença" "Pd1" "Mod2ad"
P
%M27.3
"Aux_3"
Network 5:
%I0.0
"Esteira- Sensor
optico de %M8.7 %M44.6
presença" "Pa16" "Mod1ab"
N
%M31.4
"Aux_12"
Network 6:
%I0.0
"Esteira- Sensor
optico de %M25.4 %M45.0
presença" "Pb1" "Mod2ab"
N
%M7.0
"Aux_14"
Network 7:
%I2.3
"Braço- atuador
horizontal %M44.5 %M45.1
recuado" "Pa20" "Mod1da"
P
%M31.1
"Aux_9"
Network 8:
%I2.3
"Braço- atuador
horizontal %M22.2 %M45.2
recuado" "Pd27" "Mod2da"
P
%M31.6
"Aux_15"
Network 9:
%I0.0
"Esteira- Sensor
optico de %M26.7 %M31.7
presença" "Pb12" "Mod1bd"
P
%M31.5
"Aux_13"
Totally Integrated
Automation Portal
Network 10:
%I0.0
"Esteira- Sensor
optico de %M17.4 %M44.4
presença" "Pd13" "Mod2bd"
P
%M31.3
"Aux_11"
%I2.3
"Braço- atuador
horizontal %M17.6 %M47.3
recuado" "Pd15" "Mod1dp"
P
%M47.5
"Aux_16"
Network 12:
%I2.3
"Braço- atuador
horizontal %M45.3 %M47.4
recuado" "Pp1" "Mod2dp"
P
%M47.6
"Aux_17"
Network 13:
%I1.5
"Prensa- atuador
horizontal %M46.1 %M48.1
estendido" "Pp7" "Mod1dp2"
P
%M47.7
"Aux_18"
Network 14:
Totally Integrated
Automation Portal
%I1.5
"Prensa- atuador
horizontal %M17.7 %M48.2
estendido" "Pd16" "Mod2dp2"
P
%M48.0
"Aux_19"
%I2.4
"Braço- atuador
horizontal %M18.5 %M53.7
estendido" "Pd22" "Mod1de1"
P
%M66.1
"Aux_20"
Network 16:
%I2.4
"Braço- atuador
horizontal %M48.3 %M54.0
estendido" "Pe1" "Mod2de1"
P
%M66.2
"Aux_21"
Network 17:
%I2.5
"Estoque-
Encoder %M18.6 %M54.1
horizontal (B10)" "Pd23" "Mod1de2"
P
%M66.3
"Aux_22"
Network 18:
%I2.5
"Estoque-
Encoder %M48.5 %M55.0
horizontal (B10)" "Pe3" "Mod2de2"
P
%M60.1
"Aux_23"
Network 19:
%I2.2
"Braço- atuador
vertical %M22.1 %M55.1
estendido" "Pd26" "Mod1de3"
P
%M60.2
"Aux_24"
Network 20:
%I2.2
"Braço- atuador
vertical %M48.6 %M55.2
estendido" "Pe4" "Mod2de3"
P
%M60.3
"Aux_25"
Network 21:
%I2.7
"Estoque- CFC %M22.3 %M55.3
frente (S13)" "Pd28" "Mod1de4"
P
%M60.4
"Aux_26"
Network 22:
%I2.7
"Estoque- CFC %M48.7 %M55.4
frente (S13)" "Pe5" "Mod2de4"
P
%M60.5
"Aux_27"
Network 23:
%I124.6
"Braço- sensor %M22.4 %M55.5
indutivo" "Pd29" "Mod1de5"
P
%M60.6
"Aux_28"
Network 24:
%I124.6
"Braço- sensor %M49.0 %M55.6
indutivo" "Pe6" "Mod2de5"
P
%M60.7
"Aux_29"
Network 26:
%DB6
"IEC_Timer_0_DB"
%M1.2 TON %M3.7
"Pc2" Time "tc2"
IN Q
T#3S PT ET ...
Network 27:
%I0.6
%M1.4 "MAG1- atuador %M4.0
"Pc4" recuado" "tc3"
Network 28:
%I1.1
%M1.6 "MAG2- atuador %M4.1
"Pc6" recuado" "tc4"
Network 29:
Totally Integrated
Automation Portal
%DB7
"IEC_Timer_0_DB_
1"
Network 30:
%DB8
"IEC_Timer_0_DB_
2"
Network 31:
%I1.3
%M2.3 "Prensa- porta %M4.4
"Pc11" aberta" "tc7"
Network 32:
%I1.5
"Prensa- atuador
%M2.4 horizontal %M4.5
"Pc12" estendido" "tc8"
Network 33:
%I3.1
%M2.6 "Estoque- CFC %M4.6
"Pc14" inferior (S2)" "tc9"
Network 34:
%I2.7
%M3.0 "Estoque- CFC %M4.7
"Pc16" frente (S13)" "tc10"
Totally Integrated
Automation Portal
Network 35:
%I124.6
%M3.1 "Braço- sensor %M5.0
"Pc17" indutivo" "tc11"
Network 36:
%DB9.DBD14
%M3.2 "COUNT_300C_ %M5.1
DB_1".COUNTVAL
"Pc18" "tc12"
==
DInt
808
Network 37:
%I0.7
%M44.7 "MAG1- Chave de %M9.3
"Pa1" Fim de curso" "ta1"
Network 39:
%I1.2
%M7.1 "MAG2- Chave de %M9.4
"Pa2" Fim de Curso" "ta2"
Network 40:
%DB21
"IEC_Timer_0_DB_
20"
Network 41:
%I0.5
%M7.4 "MAG1- atuador %M9.6
"Pa5" estendido" "ta4"
Network 42:
%I0.6
%M7.5 "MAG1- atuador %M9.7
"Pa6" recuado" "ta5"
Network 43:
%DB1
"IEC_Timer_0_DB_
3"
Network 44:
%I0.1
%M7.7 "Esteira- Sensor %M10.1
"Pa8" capacitivo" "ta7"
P
%M27.4
"Aux_4"
Network 45:
Totally Integrated
Automation Portal
%DB2
"IEC_Timer_0_DB_
4"
Network 46:
%DB3
"IEC_Timer_0_DB_
5"
Network 47:
%I0.2
%M8.1 "Esteira- Detector %M10.4
"Pa10" de profundidade" "ta10"
Network 48:
%DB4
"IEC_Timer_0_DB_
6"
Network 49:
%I0.3
%M8.3 "Esteira- Sensor %M10.6
"Pa12" optico" "ta12"
P
%M27.5
"Aux_5"
Network 50:
Totally Integrated
Automation Portal
%DB5
"IEC_Timer_0_DB_
7"
Network 51:
%I0.0
"Esteira- Sensor
%M8.3 optico de %M11.0
"Pa12" presença" "ta14"
P
%M27.6
"Aux_6"
Network 52:
%I0.0
"Esteira- Sensor
%M8.4 optico de %M11.1
"Pa13" presença" "ta15"
P
%M27.7
"Aux_7"
Network 53:
%I0.4
%M8.4 "Esteira- Sensor %M11.2
"Pa13" Indutivo" "ta16"
P
%M31.0
"Aux_8"
Network 54:
%I0.1
%M9.1 "Esteira- Sensor %M11.3
"Pa18" capacitivo" "ta17"
Network 55:
Totally Integrated
Automation Portal
%DB10
"IEC_Timer_0_DB_
8"
Network 56:
Network 57:
%DB11
"IEC_Timer_0_DB_
9"
Network 58:
Network 59:
Network 61:
%I1.2
%M25.5 "MAG2- Chave de %M34.4
"Pb2" Fim de Curso" "tb2"
Network 62:
%I1.0
%M25.6 "MAG2- atuador %M34.5
"Pb3" estendido" "tb3"
Network 63:
%I1.1
%M25.7 "MAG2- atuador %M34.6
"Pb4" recuado" "tb4"
Network 64:
%DB12
"IEC_Timer_0_DB_
10"
Network 65:
%I0.1
%M26.1 "Esteira- Sensor %M43.0
"Pb6" capacitivo" "tb6"
P
%M31.2
"Aux_10"
Network 66:
Totally Integrated
Automation Portal
%DB13
"IEC_Timer_0_DB_
11"
Network 67:
%I0.2
%M26.3 "Esteira- Detector %M43.2
"Pb8" de profundidade" "tb8"
Network 68:
%DB14
"IEC_Timer_0_DB_
12"
Network 69:
%DB15
"IEC_Timer_0_DB_
13"
Network 70:
%DB16
"IEC_Timer_0_DB_
14"
Network 71:
Totally Integrated
Automation Portal
%I0.3
%M26.7 "Esteira- Sensor %M43.6
"Pb12" optico" "tb12"
Network 72:
%I0.1
%M26.5 "Esteira- Sensor %M43.7
"Pb10" capacitivo" "tb13"
Network 73:
%DB17
"IEC_Timer_0_DB_
15"
Network 74:
Network 75:
%DB18
"IEC_Timer_0_DB_
16"
Network 76:
%DB25
"IEC_Timer_0_DB_
21"
Network 78:
%I2.2
"Braço- atuador
%M16.1 vertical %M23.6
"Pd2" estendido" "td2"
Network 79:
%I2.4
"Braço- atuador
%M16.2 horizontal %M23.7
"Pd3" estendido" "td3"
Network 80:
%I2.1
%M16.3 "Braço- atuador %M24.0
"Pd4" vertical recuado" "td4"
Network 81:
%I2.2
"Braço- atuador
%M16.4 vertical %M24.1
"Pd5" estendido" "td5"
Network 82:
Totally Integrated
Automation Portal
%I2.3
"Braço- atuador
%M16.5 horizontal %M24.2
"Pd6" recuado" "td6"
Network 83:
%DB9.DBD14
%M16.6 "COUNT_300C_ %M24.3
DB_1".COUNTVAL
"Pd7" "td7"
==
DInt
808
Network 84:
%I2.4
"Braço- atuador
%M16.7 horizontal %M24.4
"Pd8" estendido" "td8"
Network 85:
%I2.1
%M17.0 "Braço- atuador %M24.5
"Pd9" vertical recuado" "td9"
Network 86:
%I2.2
"Braço- atuador
%M17.1 vertical %M24.6
"Pd10" estendido" "td10"
Network 87:
Network 88:
%I2.3
"Braço- atuador
%M17.3 horizontal %M25.0
"Pd12" recuado" "td12"
Network 89:
Network 90:
%DB9.DBD14
%M17.5 "COUNT_300C_ %M28.0
DB_1".COUNTVAL
"Pd14" "td14"
==
DInt
-808
Network 91:
Network 92:
Network 93:
Network 94:
%I2.4
"Braço- atuador
%M18.0 horizontal %M28.4
"Pd17" estendido" "td18"
Network 95:
%I2.1
%M18.1 "Braço- atuador %M28.5
"Pd18" vertical recuado" "td19"
Network 96:
%I2.2
"Braço- atuador
%M18.2 vertical %M28.6
"Pd19" estendido" "td20"
Network 97:
%I2.3
"Braço- atuador
%M18.3 horizontal %M28.7
"Pd20" recuado" "td21"
Network 98:
%DB9.DBD14
%M18.4 "COUNT_300C_ %M29.0
DB_1".COUNTVAL
"Pd21" "td22"
==
DInt
808
Totally Integrated
Automation Portal
Network 99: s
Network 100: s
Network 101:
%I2.1
%M18.7 "Braço- atuador %M23.1
"Pd24" vertical recuado" "td25"
Network 102:
%M22.0 %M23.2
"Pd25" "td26"
Network 103: s
Network 104:
Network 105: s
Network 106: s
Network 107:
%DB9.DBD14
%M22.5 "COUNT_300C_ %M54.3
DB_1".COUNTVAL
"Pd30" "td31"
==
DInt
808
Network 109:
%I1.6
"Prensa-atuador
%M45.4 horizontal %M46.4
"Pp2" recuado" "tp2"
Network 110:
Totally Integrated
Automation Portal
%I1.4
%M45.5 "Prensa- porta %M46.5
"Pp3" fechada" "tp3"
Network 111:
%DB19
"IEC_Timer_0_DB_
17"
Network 112:
%DB20
"IEC_Timer_0_DB_
18"
Network 113:
%I1.3
%M46.0 "Prensa- porta %M47.0
"Pp6" aberta" "tp6"
Network 114:
Network 115:
%DB26
"IEC_Timer_0_DB_
22"
Network 117:
%DB23.DBW6
%M48.4 "IEC_Counter_0_ %M50.6
DB_1".CV
"Pe2" "te2"
==
Int
6
Network 118: s
Network 119: s
Network 120: s
Network 121:
Totally Integrated
Automation Portal
Network 122:
%DB24.DBW6
%M49.1 "IEC_Counter_0_ %M51.3
DB_2".CV
"Pe7" "te7"
>
Int
%MW58
"y"
Network 123:
Network 124:
%DB23.DBW6
%M49.3 "IEC_Counter_0_ %M51.5
DB_1".CV
"Pe9" "te9"
==
Int
%MW56
"x"
Network 125:
Network 126:
Totally Integrated
Automation Portal
%I3.3
"Estoque-
atuador
%M49.4 horizontal %M51.7
"Pe10" estendido" "te11"
Network 127:
%DB22
"IEC_Timer_0_DB_
19"
Network 128:
%I3.4
"Estoque-
atuador
%M49.6 horizontal %M53.4
"Pe12" recuado" "te13"
Network 129:
%I2.7
%M49.7 "Estoque- CFC %M52.1
"Pe13" frente (S13)" "te14"
Network 130:
%I3.1
%M66.4 "Estoque- CFC %M66.6
"Pe20" inferior (S2)" "te24"
Network 131:
Totally Integrated
Automation Portal
%DB27
"IEC_Timer_0_DB_
23"
%MW56 TON
%M50.0 %M66.5 %M52.2
"Pe14" "Pe21" "x" Time "te15"
<
IN Q
Int
8 T#100MS PT ET ...
Network 132:
%MW56
%M50.1 %M52.3
"Pe15" "x" "te16"
<>
Int
5
Network 133:
Network 134:
%M50.2 %M52.5
"Pe16" "te18"
Network 135:
%DB28
"IEC_Timer_0_DB_
24"
Network 136:
Network 137:
%M50.4 %M53.0
"Pe18" "te21"
Network 138:
%MW58
%M50.3 %M53.5
"Pe17" "y" "te22"
==
Int
3
Network 139:
%M53.1 %M53.6
"Pe19" "te23"
Network 141:
Network 142:
Network 143:
Network 144:
Network 145:
Network 146:
Network 147:
Network 148:
%M3.5 %M1.2
"tc1" "Pc2"
S
%M1.4
"Pc4"
S
%M1.6
"Pc6"
S
%M2.0
"Pc8"
S
%M2.2
"Pc10"
S
%M2.6
"Pc14"
S
%M3.0
"Pc16"
S
%M1.1
"Pc1"
R
%M61.3
"PS10"
R
Network 150:
Totally Integrated
Automation Portal
%M3.7 %M1.3
"tc2" "Pc3"
S
%M1.2
"Pc2"
R
Network 151:
%M4.0 %M1.5
"tc3" "Pc5"
S
%M1.4
"Pc4"
R
Network 152:
%M4.1 %M1.7
"tc4" "Pc7"
S
%M1.6
"Pc6"
R
Network 153:
%M4.2 %M2.1
"tc5" "Pc9"
S
%M2.0
"Pc8"
R
Network 154:
%M4.3 %M2.3
"tc6" "Pc11"
S
%M2.2
"Pc10"
R
Network 155:
Totally Integrated
Automation Portal
%M4.4 %M2.4
"tc7" "Pc12"
S
%M2.3
"Pc11"
R
Network 156:
%M4.5 %M2.5
"tc8" "Pc13"
S
%M2.4
"Pc12"
R
Network 157:
%M4.6 %M2.7
"tc9" "Pc15"
S
%M2.6
"Pc14"
R
Network 158:
%M4.7 %M3.1
"tc10" "Pc17"
S
%M3.0
"Pc16"
R
Network 159:
%M5.0 %M3.2
"tc11" "Pc18"
S
%M3.1
"Pc17"
R
Network 160:
Totally Integrated
Automation Portal
%M5.1 %M3.3
"tc12" "Pc19"
S
%M3.2
"Pc18"
R
Network 161:
%M5.2 %M1.3
"tc13" "Pc3"
R
%M1.5
"Pc5"
R
%M1.7
"Pc7"
R
%M2.1
"Pc9"
R
%M2.5
"Pc13"
R
%M2.7
"Pc15"
R
%M3.3
"Pc19"
R
%M44.7
"Pa1"
S
%M7.1
"Pa2"
S
%M25.4
"Pb1"
S
%M16.0
"Pd1"
S
%M45.3
"Pp1"
S
%M48.3
"Pe1"
S
%M42.0
"PS1"
S
%M9.3 %M7.2
"ta1" "Pa3"
S
%M44.7
"Pa1"
R
Network 163:
%M9.4 %M7.3
"ta2" "Pa4"
S
%M7.1
"Pa2"
R
Network 164:
%M9.5 %M7.4
"ta3" "Pa5"
S
%M7.2
"Pa3"
R
%M7.3
"Pa4"
R
Network 165:
%M9.6 %M7.5
"ta4" "Pa6"
S
%M7.4
"Pa5"
R
Network 166:
%M9.7 %M7.6
"ta5" "Pa7"
S
%M7.5
"Pa6"
R
Network 167:
%M10.0 %M7.7
"ta6" "Pa8"
S
%M7.6
"Pa7"
R
Network 168:
%M10.1 %M8.0
"ta7" "Pa9"
S
%M7.7
"Pa8"
R
Network 169:
%M10.2 %M8.1
"ta8" "Pa10"
S
%M8.0
"Pa9"
R
Network 170:
%M10.3 %M9.0
"ta9" "Pa17"
S
%M8.1
"Pa10"
R
Network 171:
%M10.4 %M8.2
"ta10" "Pa11"
S
%M8.1
"Pa10"
R
Network 172:
Totally Integrated
Automation Portal
%M10.5 %M8.3
"ta11" "Pa12"
S
%M8.2
"Pa11"
R
Network 173:
%M10.6 %M8.4
"ta12" "Pa13"
S
%M8.3
"Pa12"
R
Network 174:
%M10.7 %M9.1
"ta13" "Pa18"
S
%M9.0
"Pa17"
R
Network 175:
%M11.0 %M9.1
"ta14" "Pa18"
S
%M8.3
"Pa12"
R
Network 176:
%M11.1 %M9.1
"ta15" "Pa18"
S
%M8.4
"Pa13"
R
Network 177:
Totally Integrated
Automation Portal
%M11.2 %M8.5
"ta16" "Pa14"
S
%M8.4
"Pa13"
R
Network 178:
%M11.3 %M9.2
"ta17" "Pa19"
S
%M9.1
"Pa18"
R
Network 179:
%M11.4 %M44.7
"ta18" "Pa1"
S
%M7.1
"Pa2"
S
%M9.2
"Pa19"
R
Network 180:
%M11.5 %M8.6
"ta19" "Pa15"
S
%M8.5
"Pa14"
R
Network 181:
%M11.6 %M8.7
"ta20" "Pa16"
S
%M8.6
"Pa15"
R
Network 182:
%M11.7 %M44.5
"ta21" "Pa20"
S
%M8.7
"Pa16"
R
Network 183:
%M12.0 %M44.7
"ta22" "Pa1"
S
%M7.1
"Pa2"
S
%M44.5
"Pa20"
R
%M34.3 %M25.5
"tb1" "Pb2"
S
%M25.4
"Pb1"
R
Network 185:
%M34.4 %M25.6
"tb2" "Pb3"
S
%M25.5
"Pb2"
R
Network 186:
%M34.5 %M25.7
"tb3" "Pb4"
S
%M25.6
"Pb3"
R
Network 187:
%M34.6 %M26.0
"tb4" "Pb5"
S
%M25.7
"Pb4"
R
Network 188:
%M34.7 %M26.1
"tb5" "Pb6"
S
%M26.0
"Pb5"
R
Network 189:
%M43.0 %M26.2
"tb6" "Pb7"
S
%M26.1
"Pb6"
R
Network 190:
%M43.1 %M26.3
"tb7" "Pb8"
S
%M26.2
"Pb7"
R
Network 191:
%M43.2 %M26.4
"tb8" "Pb9"
S
%M26.3
"Pb8"
R
Network 192:
%M43.3 %M26.5
"tb9" "Pb10"
S
%M26.4
"Pb9"
R
Network 193:
%M43.4 %M26.6
"tb10" "Pb11"
S
%M26.3
"Pb8"
R
Network 194:
%M43.5 %M26.7
"tb11" "Pb12"
S
%M26.6
"Pb11"
R
Network 195:
%M43.6 %M26.5
"tb12" "Pb10"
S
%M26.7
"Pb12"
R
Network 196:
%M43.7 %M34.0
"tb13" "Pb13"
S
%M26.5
"Pb10"
R
Network 197:
Totally Integrated
Automation Portal
%M44.0 %M25.5
"tb14" "Pb2"
S
%M34.0
"Pb13"
R
Network 198:
%M44.1 %M34.1
"tb15" "Pb14"
S
%M26.7
"Pb12"
R
Network 199:
%M44.2 %M34.2
"tb16" "Pb15"
S
%M34.1
"Pb14"
R
Network 200:
%M44.3 %M25.4
"tb17" "Pb1"
S
%M34.2
"Pb15"
R
%M23.5 %M16.1
"td1" "Pd2"
S
%M16.0
"Pd1"
R
Network 202:
Totally Integrated
Automation Portal
%M23.6 %M16.2
"td2" "Pd3"
S
%M16.1
"Pd2"
R
Network 203:
%M23.7 %M16.3
"td3" "Pd4"
S
%M16.2
"Pd3"
R
Network 204:
%M24.0 %M16.4
"td4" "Pd5"
S
%M16.3
"Pd4"
R
Network 205:
%M24.1 %M16.5
"td5" "Pd6"
S
%M16.4
"Pd5"
R
Network 206:
%M24.2 %M16.6
"td6" "Pd7"
S
%M16.5
"Pd6"
R
Network 207:
Totally Integrated
Automation Portal
%M24.3 %M16.7
"td7" "Pd8"
S
%M16.6
"Pd7"
R
Network 208:
%M24.4 %M17.0
"td8" "Pd9"
S
%M16.7
"Pd8"
R
Network 209:
%M24.5 %M17.1
"td9" "Pd10"
S
%M17.0
"Pd9"
R
Network 210:
%M24.6 %M17.2
"td10" "Pd11"
S
%M17.1
"Pd10"
R
Network 211:
%M24.7 %M17.3
"td11" "Pd12"
S
%M17.2
"Pd11"
R
Network 212:
Totally Integrated
Automation Portal
%M25.0 %M17.4
"td12" "Pd13"
S
%M17.3
"Pd12"
R
Network 213:
%M25.1 %M17.5
"td13" "Pd14"
S
%M17.4
"Pd13"
R
Network 214:
%M28.0 %M16.2
"td14" "Pd3"
S
%M17.5
"Pd14"
R
Network 215:
%M28.1 %M17.6
"td15" "Pd15"
S
%M17.2
"Pd11"
R
Network 216:
%M28.2 %M17.7
"td16" "Pd16"
S
%M17.6
"Pd15"
R
Network 217:
Totally Integrated
Automation Portal
%M28.3 %M18.0
"td17" "Pd17"
S
%M17.7
"Pd16"
R
Network 218:
%M28.4 %M18.1
"td18" "Pd18"
S
%M18.0
"Pd17"
R
Network 219:
%M28.5 %M18.2
"td19" "Pd19"
S
%M18.1
"Pd18"
R
Network 220:
%M28.6 %M18.3
"td20" "Pd20"
S
%M18.2
"Pd19"
R
Network 221:
%M28.7 %M18.4
"td21" "Pd21"
S
%M18.3
"Pd20"
R
Network 222:
Totally Integrated
Automation Portal
%M29.0 %M18.5
"td22" "Pd22"
S
%M18.4
"Pd21"
R
Network 223:
%M22.7 %M18.6
"td23" "Pd23"
S
%M18.5
"Pd22"
R
Network 224:
%M23.0 %M18.7
"td24" "Pd24"
S
%M18.6
"Pd23"
R
Network 225:
%M23.1 %M22.0
"td25" "Pd25"
S
%M18.7
"Pd24"
R
Network 226:
%M23.2 %M22.1
"td26" "Pd26"
S
%M22.0
"Pd25"
R
Network 227:
Totally Integrated
Automation Portal
%M23.3 %M22.2
"td27" "Pd27"
S
%M22.1
"Pd26"
R
Network 228:
%M23.4 %M22.3
"td28" "Pd28"
S
%M22.2
"Pd27"
R
Network 229:
%M53.2 %M22.4
"td29" "Pd29"
S
%M22.3
"Pd28"
R
Network 230:
%M53.3 %M22.5
"td30" "Pd30"
S
%M22.4
"Pd29"
R
Network 231:
%M54.3 %M16.0
"td31" "Pd1"
S
%M22.5
"Pd30"
R
%M46.3 %M45.4
"tp1" "Pp2"
S
%M45.3
"Pp1"
R
Network 233:
%M46.4 %M45.5
"tp2" "Pp3"
S
%M45.4
"Pp2"
R
Network 234:
%M46.5 %M45.6
"tp3" "Pp4"
S
%M45.5
"Pp3"
R
Network 235:
%M46.6 %M45.7
"tp4" "Pp5"
S
%M45.6
"Pp4"
R
Network 236:
%M46.7 %M46.0
"tp5" "Pp6"
S
%M45.7
"Pp5"
R
Network 237:
Totally Integrated
Automation Portal
%M47.0 %M46.1
"tp6" "Pp7"
S
%M46.0
"Pp6"
R
Network 238:
%M47.1 %M46.2
"tp7" "Pp8"
S
%M46.1
"Pp7"
R
Network 239:
%M47.2 %M45.3
"tp8" "Pp1"
S
%M46.2
"Pp8"
R
%M50.5 %M48.4
"te1" "Pe2"
S
%M48.3
"Pe1"
R
Network 241:
%M50.6 %M48.5
"te2" "Pe3"
S
%M48.4
"Pe2"
R
Network 242:
Totally Integrated
Automation Portal
%M50.7 %M48.6
"te3" "Pe4"
S
%M48.5
"Pe3"
R
Network 243:
%M51.0 %M48.7
"te4" "Pe5"
S
%M48.6
"Pe4"
R
Network 244:
%M51.1 %M49.0
"te5" "Pe6"
S
%M48.7
"Pe5"
R
Network 245:
%M51.2 %M49.1
"te6" "Pe7"
S
%M49.0
"Pe6"
R
Network 246:
%M51.3 %M49.2
"te7" "Pe8"
S
%M49.1
"Pe7"
R
Network 247:
Totally Integrated
Automation Portal
%M51.4 %M49.3
"te8" "Pe9"
S
%M49.2
"Pe8"
R
Network 248:
%M51.5 %M49.4
"te9" "Pe10"
S
%M49.3
"Pe9"
R
Network 249:
%M51.6 %M49.4
"te10" "Pe10"
S
%M49.2
"Pe8"
R
Network 250:
%M51.7 %M49.5
"te11" "Pe11"
S
%M49.4
"Pe10"
R
Network 251:
%M52.0 %M49.6
"te12" "Pe12"
S
%M49.5
"Pe11"
R
Network 252:
Totally Integrated
Automation Portal
%M53.4 %M49.7
"te13" "Pe13"
S
%M66.4
"Pe20"
S
%M49.6
"Pe12"
R
Network 253:
%M52.1 %M50.0
"te14" "Pe14"
S
%M49.7
"Pe13"
R
Network 254:
%M66.6 %M66.5
"te24" "Pe21"
S
%M66.4
"Pe20"
R
Network 255:
%M52.2 %M50.1
"te15" "Pe15"
S
%M50.0
"Pe14"
R
%M66.5
"Pe21"
R
Network 256:
%M52.3 %M48.3
"te16" "Pe1"
S
%M50.1
"Pe15"
R
Network 257:
%M52.4 %M50.2
"te17" "Pe16"
S
%M50.1
"Pe15"
R
Network 258:
%M52.5 %M48.3
"te18" "Pe1"
S
%M50.2
"Pe16"
R
Network 259:
%M52.6 %M50.3
"te19" "Pe17"
S
%M50.0
"Pe14"
R
%M66.5
"Pe21"
R
Network 260:
%M52.7 %M50.4
"te20" "Pe18"
S
%M50.3
"Pe17"
R
Network 261:
%M53.0 %M48.3
"te21" "Pe1"
S
%M50.4
"Pe18"
R
Totally Integrated
Automation Portal
Network 262:
%M53.5 %M53.1
"te22" "Pe19"
S
%M50.3
"Pe17"
R
Network 263:
%M53.6 %M48.3
"te23" "Pe1"
S
%M53.1
"Pe19"
R
%M54.5 %M42.1
"tS1" "PS2"
S
%M42.2
"PS3"
S
%M42.3
"PS4"
S
%M42.4
"PS5"
S
%M42.0
"PS1"
R
Network 265:
%M54.6 %M42.5
"tS2" "PS6"
S
%M42.1
"PS2"
R
%M7.2
"Pa3"
R
%M7.3
"Pa4"
R
Totally Integrated
Automation Portal
Network 266:
%M54.7 %M42.6
"tS3" "PS7"
S
%M42.2
"PS3"
R
%M34.2
"Pb15"
R
Network 267:
%M55.7 %M42.7
"tS4" "PS8"
S
%M42.3
"PS4"
R
%M46.2
"Pp8"
R
Network 268:
%M60.0 %M54.4
"tS5" "PS9"
S
%M42.4
"PS5"
R
%M50.0
"Pe14"
R
%M66.5
"Pe21"
R
Network 269:
Totally Integrated
Automation Portal
%M61.0 %M1.1
"tS6" "Pc1"
S
%M61.3
"PS10"
S
%M42.5
"PS6"
R
%M42.6
"PS7"
R
%M42.7
"PS8"
R
%M54.4
"PS9"
R
%M16.0
"Pd1"
R
Network 270:
%M61.2 %M1.1
"tS7" "Pc1"
S
%M61.3
"PS10"
S
%M42.5
"PS6"
R
%M54.4
"PS9"
R
%M45.3
"Pp1"
R
%M25.4
"Pb1"
R
%M16.0
"Pd1"
R
%M42.2
"PS3"
R
%M42.3
"PS4"
R
Network 271:
Totally Integrated
Automation Portal
%M61.4 %M1.1
"tS8" "Pc1"
S
%M61.3
"PS10"
S
%M42.2
"PS3"
R
%M42.5
"PS6"
R
%M42.7
"PS8"
R
%M54.4
"PS9"
R
%M25.4
"Pb1"
R
%M16.0
"Pd1"
R
Network 272:
%M61.6 %M44.7
"tS9" "Pa1"
S
%M7.1
"Pa2"
S
%M25.4
"Pb1"
S
%M16.0
"Pd1"
S
%M45.3
"Pp1"
S
%M50.0
"Pe14"
S
%M66.5
"Pe21"
S
%M42.0
"PS1"
S
%M61.3
"PS10"
R
%M1.1
"Pc1"
R
%Q124.4
%M1.1 "Ligar botoeira
"Pc1" verde-Star"
Network 274:
%Q124.6
%M42.0 "Ligar botoeira
"PS1" azul-Quit"
Network 275:
%Q124.7
%M61.3 "Ligar botoeira
"PS10" branca-S6"
%Q4.0
%M7.7 "Esteira andar
"Pa8" para frente"
%M8.0
"Pa9"
%M8.3
"Pa12"
%M8.4
"Pa13"
%M8.5
"Pa14"
%M8.6
"Pa15"
%M26.1
"Pb6"
%M26.2
"Pb7"
%M26.7
"Pb12"
%M34.1
"Pb14"
Network 277:
%Q4.1
%M1.2 "Esteira andar
"Pc2" para atrás"
%M9.1
"Pa18"
%M9.2
"Pa19"
%M26.5
"Pb10"
%M34.0
"Pb13"
Network 278:
%M7.4 %Q4.5
"Pa5" "MAG1 estender"
S
Network 279:
%M7.5 %Q4.5
"Pa6" "MAG1 estender"
R
Network 280:
%M1.4 %Q4.4
"Pc4" "MAG1 recuar"
S
%M7.5
"Pa6"
Network 281:
Totally Integrated
Automation Portal
%M1.5 %Q4.4
"Pc5" "MAG1 recuar"
R
%M7.6
"Pa7"
Network 282:
%M25.6 %Q4.7
"Pb3" "MAG2 estender"
S
Network 283:
%M25.7 %Q4.7
"Pb4" "MAG2 estender"
R
Network 284:
%M1.6 %Q4.6
"Pc6" "MAG2 recuar"
S
%M25.7
"Pb4"
Network 285:
%M1.7 %Q4.6
"Pc7" "MAG2 recuar"
R
%M26.0
"Pb5"
Network 286:
%Q4.2
"Esteira- atuador
de
%M8.1 profundaidade
"Pa10" estender"
S
%M26.3
"Pb8"
Totally Integrated
Automation Portal
Network 287:
%Q4.2
"Esteira- atuador
de
%M8.2 profundaidade
"Pa11" estender"
R
%M9.0
"Pa17"
%M26.4
"Pb9"
%M26.6
"Pb11"
Network 288:
%Q4.3
"Esteira-atuador
%M2.0 de profundida
"Pc8" recuar"
S
%M8.2
"Pa11"
%M9.0
"Pa17"
%M26.4
"Pb9"
%M26.6
"Pb11"
Network 289:
Totally Integrated
Automation Portal
%Q4.3
"Esteira-atuador
%M2.1 de profundida
"Pc9" recuar"
R
%M8.3
"Pa12"
%M9.1
"Pa18"
%M26.5
"Pb10"
%M26.7
"Pb12"
Network 290:
%M44.7
"Pa1" MOVE
EN ENO
0 IN %MW62
OUT1 "W"
Network 291:
%M7.4
"Pa5" MOVE
EN ENO
1 IN %MW62
OUT1 "W"
%Q5.7
"Prensa-
%M45.6 estender atuador
"Pp4" vertical"
S
Network 293:
%Q5.7
"Prensa-
%M45.7 estender atuador
"Pp5" vertical"
R
Network 294:
%Q5.6
%M2.2 "Prensa- recuar
"Pc10" atuador vertical"
S
%M45.7
"Pp5"
Network 295:
%Q5.6
%M2.3 "Prensa- recuar
"Pc11" atuador vertical"
R
%M46.0
"Pp6"
Network 296:
%Q5.0
%M2.3 "Prensa- abrir
"Pc11" porta"
S
%M46.0
"Pp6"
Network 297:
%Q5.0
%M2.4 "Prensa- abrir
"Pc12" porta"
R
%M46.1
"Pp7"
Network 298:
%Q5.1
%M45.5 "Prensa-fechar
"Pp3" porta"
S
Network 299:
Totally Integrated
Automation Portal
%Q5.1
%M45.6 "Prensa-fechar
"Pp4" porta"
R
Network 300:
%Q5.2
"Prensa-
%M2.4 estender autador
"Pc12" horizontal"
S
%M46.1
"Pp7"
Network 301:
%Q5.2
"Prensa-
%M2.5 estender autador
"Pc13" horizontal"
R
%M46.2
"Pp8"
Network 302:
%Q5.3
"Prensa- recuar
%M45.4 atuador
"Pp2" horizontal"
S
Network 303:
%Q5.3
"Prensa- recuar
%M45.5 atuador
"Pp3" horizontal"
R
%Q125.1
%M2.6 "Estoque- descer
"Pc14" elevador"
%M49.5
"Pe11"
%M66.4
"Pe20"
Network 305:
%Q125.2
%M49.1 "Estoque- subir
"Pe7" elevador"
Network 306:
%Q125.3
"Estoque- andar
%M48.4 elevador para
"Pe2" frente"
%M48.5
"Pe3"
%M49.3
"Pe9"
Network 307:
%Q125.4
"Estoque- andar
%M3.0 elevador para
"Pc16" atrás"
%M48.7
"Pe5"
%M49.7
"Pe13"
Network 308:
%Q125.0
"Estoque-
%M49.4 estender atuador
"Pe10" horizontal"
S
Totally Integrated
Automation Portal
Network 309:
%Q125.0
"Estoque-
%M49.6 estender atuador
"Pe12" horizontal"
R
Network 310:
%DB23
"IEC_Counter_0_
%I2.5 DB_1"
"Estoque-
Encoder CTU
horizontal (B10)" Int
CU Q
CV ...
%M48.7
"Pe5"
R
1000 PV
%M48.3
"Pe1"
Network 311:
%DB24
"IEC_Counter_0_
%I3.0 DB_2"
"Estoque-
Encoder vertical ( CTU
B1)" Int
CU Q
CV ...
%M48.7
"Pe5"
R
1000 PV
Network 312:
%M50.1 ADD
"Pe15" Int
EN ENO
%MW56 %MW56
"x" IN1 OUT "x"
1 IN2
Network 313:
Totally Integrated
Automation Portal
%M50.2 ADD
"Pe16" Int
EN ENO
%MW56 %MW56
"x" IN1 OUT "x"
2 IN2
Network 314:
%M50.3
"Pe17" MOVE
EN ENO
0 IN %MW56
%M3.3 OUT1 "x"
"Pc19"
Network 315:
%M3.3
"Pc19" MOVE
EN ENO
0 IN %MW58
OUT1 "y"
Network 316:
%M50.4 ADD
"Pe18" Int
EN ENO
%MW58 %MW58
"y" IN1 OUT "y"
1 IN2
Network 317:
%M53.1
"Pe19" MOVE
EN ENO
0 IN %MW58
OUT1 "y"
%Q124.1
%M16.1 "Braço- estender
"Pd2" atuador vertical"
S
%M16.4
"Pd5"
%M17.1
"Pd10"
%M18.2
"Pd19"
%M22.1
"Pd26"
Network 319:
%Q124.1
%M16.3 "Braço- estender
"Pd4" atuador vertical"
R
%M17.0
"Pd9"
%M18.1
"Pd18"
%M18.7
"Pd24"
Network 320:
%Q124.3
"Braço- estender
%M16.2 atuador
"Pd3" horizontal"
S
%M16.7
"Pd8"
%M18.0
"Pd17"
%M18.5
"Pd22"
Network 321:
Totally Integrated
Automation Portal
%Q124.3
"Braço- estender
%M16.5 atuador
"Pd6" horizontal"
R
%M17.3
"Pd12"
%M17.6
"Pd15"
%M18.3
"Pd20"
%M22.2
"Pd27"
Network 322:
%Q124.2
%M16.3 "Braço- Ligar
"Pd4" vácuo"
S
%M18.2
"Pd19"
Network 323:
%Q124.2
%M17.1 "Braço- Ligar
"Pd10" vácuo"
R
%M22.0
"Pd25"
Network 324:
%Q125.5
%M3.1 "Braço- girar
"Pc17" horário"
%M17.5
"Pd14"
%M22.4
"Pd29"
Network 325:
%Q125.7
%M3.2 "Braço- girar anti-
"Pc18" horário"
%M16.6
"Pd7"
%M18.4
"Pd21"
%M22.5
"Pd30"
Network 326:
%DB9
"COUNT_300C_
DB_1"
COUNT_300C
EN ENO
W#16#300 LADDR STS_GATE ...
0 CHANNEL STS_STRT ...
%M3.2 STS_LTCH ...
"Pc18" STS_DO ...
SW_GATE STS_C_DN ...
FALSE CTRL_DO STS_C_UP ...
%M16.6 %I124.0 COUNTVAL ...
"Pd7" "Encoder CH A" SET_DO LATCHVAL ...
FALSE JOB_REQ JOB_DONE ...
W#16#0 JOB_ID JOB_ERR ...
%M17.5 L#0 JOB_VAL JOB_STAT ...
"Pd14"
%M18.4
"Pd21"
%M22.5
"Pd30"
Network 327:
%M16.1
"Pd2" MOVE
EN ENO
0 IN %MW32
OUT1 "k"
Network 328:
Totally Integrated
Automation Portal
%M17.2 ADD
"Pd11" Int
EN ENO
%MW32 %MW32
"k" IN1 OUT "k"
1 IN2