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Escola de Engenharia da Universidade do Minho 

Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão Industrial 

 
 

GUIA DE PROJECTO DE APRENDIZAGEM 
MIEGI11 ‐ PLE 
 

 
 
 
 
 
2010/2011 
 
 

RESUMO
O  projecto  interdisciplinar  do  Mestrado  Integrado  em  Engenharia  e  Gestão  Industrial  (1º  ano)  da  Universidade  do 
Minho  consiste  na  aplicação  de  uma  metodologia  activa  de  aprendizagem  de  conteúdos  multidisciplinares  em 
engenharia. O semestre é desenvolvido sob a forma de projecto de grande dimensão realizado por equipas de alunos 
e apoio de docentes de várias Unidades Curriculares. O projecto requer alunos motivados e dinâmicos na prossecução 
do melhor produto e melhor sistema produtivo. Pressupõe uma postura activa e diligente na busca do conhecimento, 
rigor  científico  e  determinação.  As  equipas  de  alunos  têm  que  proceder  à  demonstração  da  aquisição  das 
competências  científicas  e  técnicas,  aprimoradas  nas  unidades  curriculares,  com  o  intuito  de  produzirem  soluções 
sólidas e eminentemente práticas de produtos/sistemas de produção.  O projecto permite ainda desenvolver outras 
competências  indispensáveis  ao  bom  exercício  de  Engenharia,  nomeadamente,  trabalho  em  equipa,  gestão  de 
conflitos,  argumentação,  comunicação  escrita,  ponderação,  avaliação  crítica  e  capacidade  de  decisão,  ao  mesmo 
tempo que permite expressões de criatividade e iniciativa, que constituem motores fundamentais dos processos de 
inovação e empreendedorismo industrial. 

Este  documento  serve  de  referência  ao  planeamento,  desenvolvimento  e  avaliação  do  projecto  interdisciplinar  de 
ensino/aprendizagem  do  1º  semestre  do  1º  ano  do  Mestrado  Integrado  em  Engenharia  e  Gestão  Industrial.  É 
considerado um instrumento indispensável aos alunos e aos diversos docentes envolvidos. A equipa de coordenação é 
responsável pela criação e manutenção deste documento. 

ii 
 

ÍNDICE
Guia de Projecto de Aprendizagem .................................................................................................................................... 1 
Resumo ............................................................................................................................................................................... ii 
Índice ................................................................................................................................................................................. iii 
1.  Introdução ..................................................................................................................................................................... 1 
2.  Vantagens e Desafios do Processo ................................................................................................................................ 1 
3.  Alunos ........................................................................................................................................................................... 2 
4.  Equipa de Coordenação do Semestre ........................................................................................................................... 2 
5.  O papel do Tutor ........................................................................................................................................................... 3 
6.  Descrição do Projecto ................................................................................................................................................... 3 

6.1  Tema .................................................................................................................................................................. 3 

6.2  Descrição ........................................................................................................................................................... 3 

6.3  Objectivos do projecto ...................................................................................................................................... 4 
7.  Competências................................................................................................................................................................ 4 

7.1  Competências transversais ............................................................................................................................... 5 

7.2  Competências – IEGI ......................................................................................................................................... 5 

7.3  Competências – PCI ........................................................................................................................................... 6 

7.4  Competências – QG ........................................................................................................................................... 6 

7.5  Competências ‐ CC ............................................................................................................................................ 6 

7.6  Competências – IEE ........................................................................................................................................... 6 
8.  Calendarização .............................................................................................................................................................. 7 

8.1  Horário Base ...................................................................................................................................................... 7 

8.2  Plano de Aulas ................................................................................................................................................... 7 

8.3  Pontos de Controlo ........................................................................................................................................... 9 
9.  Avaliação ....................................................................................................................................................................... 9 

9.1  Avaliação do projecto ........................................................................................................................................ 9 
9.1.1  Exemplo de Cálculo de Classificação Final ................................................................................................ 12 

9.2  Proposta de Avaliação de IEGI ......................................................................................................................... 12 

9.3  Proposta de Avaliação de QG .......................................................................................................................... 13 

9.4  Proposta de Avaliação de PCI .......................................................................................................................... 13 

9.5  Proposta de avaliação de CC ........................................................................................................................... 13 

9.6  Proposta de avaliação de IEE........................................................................................................................... 13 
10. Recursos Físicos .......................................................................................................................................................... 13 
11. Plataforma de E‐learning ............................................................................................................................................ 14 
12. Bibliografia .................................................................................................................................................................. 14 
 

iii 
Universidade do Minho ‐ Escola de Engenharia  Guia de Projecto de Aprendizagem
  Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão Industrial  PLE@MIEGI11
 

1. INTRODUÇÃO
A  Universidade  do  Minho  tem  vindo  a  incentivar  a  introdução  de  novas  metodologias  de  Ensino/Aprendizagem,  no 
espírito  da  Declaração  de  Bolonha  e  da  Aprendizagem  Activa  (“Active  Learning”).  Neste  contexto,  os  docentes  do 
Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão Industrial (MIEGI), têm implementado novos processos de aprendizagem 
desde o ano lectivo 2004/2005, com o objectivo de melhorar a qualidade dos profissionais que forma. 

As  propostas  do  MIEGI  têm  incidido  em  modelos  de  Aprendizagem  Baseada  em  Projectos  Interdisciplinares  (PLE  – 
“Project  Led  Education”).  Este  tipo  de  aprendizagem,  tal  como  Powell  &  Weenk  (2003)  a  definem,  consiste  numa 
metodologia  que  enfatiza  o  trabalho  em  equipa,  a  resolução  de  problemas  interdisciplinares  e  a  articulação 
teoria/prática,  na  realização  de  um  projecto  que  culmina  com  a  apresentação  de  uma  solução/produto  a  partir  de 
uma  situação  real,  relacionada  com  o  futuro  contexto  profissional.  Estes  autores  apontam  como  principais 
características da metodologia PLE a ênfase na aprendizagem do aluno e o seu papel activo neste processo, a par do 
desenvolvimento  não  só  de  competências  técnicas,  mas  também  de  competências  transversais  ou  “soft  skills”. 
Através  da  metodologia  PLE,  é  possível  criar  condições  para  que  os  alunos  desenvolvam  estas  competências, 
integrando e aplicando os conhecimentos de diversas áreas disciplinares num projecto comum, desempenhando um 
papel central na sua própria aprendizagem. Este processo está centrado nos seguintes objectivos: 
 Promover a aprendizagem centrada no aluno; 
 Fomentar o trabalho em equipa; 
 Desenvolver o espírito de iniciativa e criatividade; 
 Desenvolver capacidades de comunicação; 
 Desenvolver o pensamento crítico; 
 Relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada. 

No  ano  lectivo  2004/05  realizou‐se  o  primeiro  projecto  interdisciplinar  no  MIEGI  (PLE  1º  ano).  Em  todos  os  anos 
lectivos subsequentes recorreu‐se à mesma metodologia. Os resultados obtidos nestes projectos têm sido bastante 
positivos.  A  realização  de  mais  uma  edição  de  um  semestre  em  regime  PLE  procura  contribuir  para  a  consolidação 
deste modelo de aprendizagem no MIEGI e a criação de mecanismos de análise do impacto sobre a aprendizagem. 
Neste  projecto  participam  4  Unidades  Curriculares  (UC)  de  apoio  directo  ao  projecto  (PSC  –  “Project  Supporting 
Courses”): “Introdução à Engenharia e Gestão Industrial” (IEGI), “Programação de Computadores I” (PCI), “Cálculo C” 
(CC), “Química Geral” (QG). Além destas 4 UCs o plano de estudos inclui “Introdução à Engenharia Económica” (IEE). 
As competências relacionadas com IEE não serão avaliadas no âmbito do referido projecto. 

Para mais informação sobre os projectos interdisciplinares do MIEGI ou sobre a temática da Aprendizagem Baseada 
em Projectos consultar Powell & Weenk (2003), Powell (2004), Lima et al. (2007), Fernandes et al. (2008), Mesquita et 
al. (2008), Carvalho et al. (2008), Fernandes et al. (2007b), Fernandes et al. (2007a), Carvalho & Lima (2006), Lima et 
al. (2005), Moreira & Sousa (2008), Alves et al. (2007) e Carvalho et al. (2009). 

2. VANTAGENS E DESAFIOS DO PROCESSO


O  balanço  dos  projectos  interdisciplinares  no  MIEGI  dos  últimos  anos,  baseadas  nas  percepções  dos  alunos,  dos 
docentes  e  das  empresas,  sugere  um  conjunto  de  potencialidades  e  desafios  que  se  colocam  aos  alunos  durante  o 
desenvolvimento do projecto. Integrar uma equipa, com a consequente oportunidade de interagir com outros alunos 

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num projecto interdisciplinar, constitui uma das mais‐valias da participação em processos desta natureza. A aplicação 
prática  dos  conteúdos  e  a  proximidade  com  a  realidade  profissional  contribuem  para  uma  elevada  motivação  e 
empenho  dos  alunos  durante  o  projecto.  As  principais  dificuldades  sentidas  pelos  alunos  durante  o  processo 
relacionam‐se, sobretudo, com a gestão do projecto e o relacionamento interpessoal. Ao nível da gestão do projecto, 
os  grandes  desafios  concentram‐se  na  coordenação  de  horários,  no  cumprimento  de  prazos  e  na  organização  e 
planeamento  das  tarefas  do  projecto.  Ao  nível  do  relacionamento  interpessoal,  os  principais  desafios  passam  por 
aprender a gerir situações de conflito possivelmente causadas pela divergência de opiniões e ideias, pelo confronto de 
posturas e de atitudes, pela divergência dos objectivos individuais e pela falta de comunicação dentro do grupo. Estas 
dificuldades ocorrem naturalmente durante a concretização do projecto exigindo estratégias de superação. Entender 
estas dificuldades como desafios e saber ultrapassá‐los constitui um momento importante de aprendizagem que tem 
sido valorizado pelos alunos e pelas empresas. 

3. ALUNOS
O  projecto  PLE  no  MIEGI  (1º  ano)  será  realizado  pela  oitava  vez  e  contará  com  cerca  de  40  alunos  do  1º  ano  do 
Mestrado  Integrado  em  Engenharia  e  Gestão  Industrial.  Os  alunos  trabalhadores  estudantes  (TE)  e  os  alunos 
transferidos  (AT),  inscritos  às  4  unidades  curriculares,  podem  integrar  o  projecto  desde  que  assumam  que  estarão 
disponíveis  para  trabalhar  no  projecto  durante  o  tempo  exigido  para  tal.  Os  alunos  TE  e  AT  que  não  integrem  o 
projecto PLE são avaliados de acordo com a metodologia de avaliação definida pela unidade curricular. 

4. EQUIPA DE COORDENAÇÃO DO SEMESTRE


A  equipa  de  coordenação  é  composta  pelos  docentes  envolvidos  nas  UCs  de  suporte  ao  projecto,  pelos  docentes 
tutores  e  investigadores  que  dão  apoio  pedagógico  ao  projecto.  Os  docentes  das  UCs,  no  âmbito  do  suporte  ao 
projecto,  têm  como  principal  função  a  docência  de  conteúdos  de  apoio  técnico  ao  projecto  que  facilitarão  o 
desenvolvimento de competências dessas UCs. Os elementos da equipa que fornecem apoio pedagógico, têm sido, ao 
longo  das  várias  edições,  fundamentais  no  apoio:  à  aplicação  de  metodologias  de  ensino/aprendizagem  activas;  ao 
desenvolvimento de modelos de avaliação do projecto; ao desenvolvimento e aplicação de modelos de avaliação de 
todo o processo; à formação em trabalho em equipa; ao aumento da proximidade no relacionamento com os alunos. 
Nome Função Dep. Email Telefone
1. Adriana Fischer Investigadora CIEd adrifischer@ie.uminho.pt Ext. 604249
2. Alice Carvalho Quimica Geral DQ mac@quimica.uminho.pt Ext. 604380
3. Anabela Alves IEGI/Tutora DPS anabela@dps.uminho.pt Ext. 517343 mob.936195810
4. Diana Mesquita Investigadora DPS diamesquita@gmail.com Ext. 517365 mob.965241124
5. Dinis Carvalho IEGI/Tutor DPS dinis@dps.uminho.pt Ext. 510356
6. Elisabete Cardoso Prog. Computadores 1 DSI elisabete@dsi.uminho.pt Ext. 510312
7. Francisco Moreira IEGI/Tutor DPS fmoreira@dps.uminho.pt Ext. 517364 mob.967485532
8. Leonilde Varela Tutora DPS leonilde@dps.uminho.pt Ext. 517362
9. Natascha van Hattum-Janssen Investigadora CIEd nvanhattum@ie.uminho.pt Ext. 604687
10. Paulo Martins Tutor DPS pmartins@dps.uminho.pt Ext. 510358
11. Pedro Pimenta Prog. Computadores 1 DSI pimenta@dsi.uminho.pt Ext. 510309
12. Rui M. Lima Director Curso DPS rml@dps.uminho.pt Ext. 510359 mob.933422119
13. Rui M. Sousa Tutor DPS rms@dps.uminho.pt Ext. 510357 mob.936172530
14. Sandra Fernandes Investigadora DPS sandra@dps.uminho.pt Ext. 517365 mob.966351628
15. Sílvia Pereira Lima Quimica Geral DQ silviap@quimica.uminho.pt Ext. 604375 mob.919741910
16. Teresa Malheiro Cálculo C DMA mtm@math.uminho.pt Ext. 510440


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Elementos da unidade curricular de Introdução à Engenharia Económica: 
Nome Função Dep. Email Telefone
1. Filipa Dionísio Intro. Engª Económica DPS filipadv@dps.uminho.pt Ext. 517351
2. Ana Cordeiro Intro. Engª Económica DPS
 

5. O PAPEL DO TUTOR
O papel de um tutor nos projectos PLE é diferente de um papel tradicional de um docente. O tutor tem como principal 
função  a  monitorização  do  progresso  do  projecto  e  a  aprendizagem  individual  no  âmbito  do  projecto.  O  tutor 
acompanha  o  desenvolvimento  das  competências  definidas  no  Guia  do  Projecto  e  a  apresentação  de  uma  solução 
adequada ao problema proposto. 
O  tutor  não  participa  na  avaliação  dos  alunos  no  sentido  de  classificar  directamente  os  elementos  do  seu  grupo. 
Entretanto,  é  da  responsabilidade  do  tutor  discutir  os  resultados  da  avaliação  dos  pares,  da  equipa  e  da  auto‐
avaliação. O tutor identifica as dificuldades sentidas nestas avaliações e tenta procurar formas de as resolver. O tutor 
pode,  além  disso,  tentar  monitorizar  o  progresso  nas  UCs  dos  alunos  individualmente,  especialmente  para  verificar 
dificuldades de contribuição de cada aluno para o projecto.  
A quarta responsabilidade do tutor é reportar à equipa coordenadora o andamento do projecto e o funcionamento 
da  equipa.  Deve  informar  os  outros  tutores  quanto  ao  andamento  do  projecto  em  geral  e  os  docentes  quanto  a 
dificuldades mais específicas relacionadas com as respectivas UCs. Além disso, o tutor comunica ao respectivo grupo a 
informação  relevante  quanto  às  decisões  tomadas  pela  equipa  coordenadora  relativamente  ao  funcionamento  do 
projecto. 

6. DESCRIÇÃO DO PROJECTO
O  Projecto  não  possui  solução  única  e  pretende  ser  apelativo  e  desafiador  para  os  alunos  e  para  os  docentes.  O 
projecto requer a grande maioria das competências de aprendizagem das UCs de apoio directo ao projecto. 

6.1 Tema
Air2Water – Especificação de um dispositivo portátil de produção de água potável 
a partir da humidade do ar e especificação do respectivo Sistema Produtivo 

6.2 Descrição
A água é um dos elementos essenciais à vida humana. Dela dependem igualmente todas as restantes formas de vida 
que pululam a superfície do planeta. O nosso corpo é composto a 70% por água e as nossas necessidades de água (por 
ingestão  simples  ou  incorporada  em  outras  bebidas  e  alimentos)  são  da  ordem  dos  2  litros  diários.  Nos  países 
industrializados utilizamos cerca de 140 Litros de água por pessoa em cada dia. Apesar de abundante, uma vez que 
cobre  70%  da  superfície  terrestre,  apenas  2,75%  existe  na  forma  de  água  doce  (atmosfera,  rios,  lagos,  pântanos, 
albufeiras, aquíferos e lençóis freáticos subterrâneos). Apenas uma pequena parte dessa água é utilizada pelo homem, 
uma vez que 2/3 da água fresca existe na forma sólida em glaciares e calotas de gelo em regiões remotas. Estima‐se 
que a água existente na atmosfera represente 0,001% (12.900 km3) da água total e 0,04% da água doce do planeta. O 
volume de uma pequena parte do total de água potável disponível sustêm o total das necessidades de 6,8 mil milhões 


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de pessoas. A população mundial cresce a uma taxa de aproximadamente 80 milhões de pessoas por ano, o que se 
traduz num crescimento das necessidades de água potável na ordem de 64 mil milhões de m3 de água por ano (UN, 
2009).  A  inexistência  de  água  de  forma  abundante  e  com  propriedades  adequadas  ao  consumo  humano  devota 
centenas  de  milhões  de  pessoas  em  diversas  regiões  do  globo  a  uma  existência  quotidiana  muito  precária  e  limita 
fortemente  as  economias  dessas  regiões.  A  tendência  de  crescimento  demográfico  e  a  poluição  de  cursos  de  água 
agudiza  o  problema  de  acesso  das  populações  a  este  bem  precioso.  Por  estas  razões  a  água  é  apontada  como  um 
recurso  absolutamente  fundamental  que  urge  proteger.  Simultaneamente  incentiva‐se  o  desenvolvimento  de 
tecnologias  que  permitam  obter  água  de  qualidade,  localmente,  de  forma  abundante  e  sustentável,  e,  como  não 
podia deixar de ser, ao mais baixo custo. 

Pretende‐se  um  dispositivo  portátil  que  converta  a  humidade  do  ar  em  água  potável.  O  dispositivo  deverá  ser 
optimizado em termos de: 
1. Quantidade de água produzida por unidade de tempo e energia consumida 
2. Robustez, volume e peso 
3. Design, Qualidade e Impacto Ambiental 

As  equipas  são  incentivadas  a  sugerir  outras  dimensões  de  optimização.  O  dispositivo  deve  garantir  uma  produção 
mínima de 100ml e no máximo 1000ml de água por hora. As equipas devem estimar o desempenho do dispositivo em 
função de condições de funcionamento (e.g. quantidade de água produzida em função da humidade do ar). 

6.3 Objectivos do projecto


1. Especificação do produto. 
Especificar  formalmente  água  potável.  Apresentar  os  processos/técnicas  de  produção  de  água  potável  por 
extracção  da  humidade  do  ar.  Escolha  do  processo/técnica  adoptada  e  caracterizar  parâmetros  relevantes 
relativos ao funcionamento e desempenho do dispositivo. Produzir água potável em laboratório. Apresentar 
as vantagens e desvantagens da extracção da humidade do ar relativamente a outros métodos de produção 
de água potável. 
2. Especificação do sistema produtivo. 

Mercado  alvo;  produção  estimada;  fornecedores;  localização  da  empresa;  gestão  do  abastecimento  de 
materiais (locais de deposição; sistemas de recolha); gestão da produção; número de trabalhadores; tipo e 
quantidade  de  equipamentos;  implantação  da  unidade  industrial;  segurança  industrial  (EPIs,  prevenção 
contra  incêndios,  recipientes  de  transporte  dos  produtos);  custos  e  preço  de  venda.  Proposta  de  eco‐
eficiência  do  sistema  de  produção  (racionalização  de  consumos  de  água,  energia,  selecção  de  materiais, 
tratamento adequado de resíduos). 

As especificações devem ser rigorosas e fundamentadas de acordo com as competências definidas para cada uma das 
unidades curriculares do semestre que integram o projecto. 

7. COMPETÊNCIAS
As competências que os alunos devem adquirir através da realização do projecto interdisciplinar são em grande parte 
as competências específicas que estes devem adquirir ao realizar as várias unidades curriculares de apoio directo ao 


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projecto, tal como ilustrado na Figura 1. Além disso, espera‐se que os alunos desenvolvam igualmente competências 
transversais, proporcionadas pela realização de um projecto multidisciplinar em grupo. 

 
Figura 1: Ilustração do relacionamento entre as competências adquiridas e as unidades curriculares PSC. 

7.1 Competências transversais


O  trabalho  em  grupo  num  projecto  multidisciplinar  proporciona  momentos  de  aprendizagem  únicos.  Além  das 
competências  específicas  das  áreas  disciplinares  representadas  no  projecto,  os  alunos  têm  a  possibilidade  de 
desenvolver um conjunto de competências transversais, que constituem uma das mais‐valias do trabalho de projecto. 
A  participação  num  projecto  desta  natureza  cria  oportunidades  para  o  desenvolvimento  das  competências 
transversais  que  os  alunos  necessitam  aprofundar  e  explorar  ao  longo  do  curso.  Este  projecto  centra‐se  no 
desenvolvimento das seguintes competências transversais: 

1.  Competências de Gestão de Projectos  3.   Competências de Desenvolvimento Pessoal: 


Capacidade de investigação  Criatividade/Originalidade 
Capacidade de decisão  Espírito crítico 
Capacidade de organização  Auto‐avaliação 
Gestão do tempo  Auto‐regulação 
2.  Competências de Trabalho em Equipa:  4.   Competências de Comunicação: 
Autonomia  Comunicação escrita 
Iniciativa  Comunicação oral 
Responsabilidade 
Liderança 
Resolução de problemas 
Relacionamento interpessoal 
Motivação 
Gestão de conflitos 

7.2 Competências – IEGI


Para o projecto proposto os alunos devem ser capazes de: 
 Projectar um sistema produtivo simples. 
 Medir a produtividade, o tempo de percurso médio e o WIP num sistema produtivo simples. 
 Analisar os fluxos de informação e de materiais num sistema produtivo.  
 Liderar trabalho em equipa e expressar‐se de forma oral e escrita. 
 Usar ferramentas simples de gestão de projectos. 
 Introduzir medidas de promoção de eficiência energética e identificação e prevenção de emissões poluentes. 


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7.3 Competências – PCI


Os  alunos  devem  ser  capazes  de  fazer  a  análise  de  problemas  com  vista  à  sua  resolução  usando  computadores, 
nomeadamente:  
 analisar problemas e projectar soluções  
 construir e representar algoritmos para a resolução de problemas 
 utilizar a linguagem de programação Basic como meio de codificar algoritmos de modo a serem executados 
por um computador 

7.4 Competências – QG
No âmbito do desenvolvimento do projecto, os alunos deverão ser capazes de: 
 Reconhecer e relacionar a estrutura tridimensional da molécula da água com as suas propriedades físicas; 
 Determinar a pressão parcial do vapor de água de acordo com a humidade relativa do ar nas condições PTN; 
 Calcular  a  variação  de  temperatura  necessária  para  reduzir  50%  a  pressão  parcial  da  água  na  atmosfera 
inicialmente nas condições PTN; 
 Determinar a quantidade de energia necessária (ΔH) para obter um litro de água no estado líquido a partir de 
atmosfera nas condições PTN; 
 Calcular o trabalho de expansão do gás refrigerante necessário para condensar 1L de água; 
 Analisar  uma  amostra  de  água  recolhida  num  desumidificador  (pH,  resíduo  sólido  total)  e  interpretar  os 
resultados; 
 Aplicar o conceito de equilíbrio químico na interpretação dos resultados experimentais 
 Determinar  a  quantidade  de  sais  essenciais  a  adicionar  a  um  litro  de  água  para  que  esta  seja  considerada 
potável (mg/L);  
 Preparar uma solução de cloreto de sódio de concentração adequada à produção de água potável.  

7.5 Competências - CC
No âmbito desta unidade curricular, os alunos deverão ser capazes de: 
 Definir e calcular a primitiva de uma função real de variável real. 
 Definir  e  calcular  o  integral  de  uma  função  real  de  variável  real.  Aplicar  o  integral  no  cálculo  de  áreas, 
comprimentos de arco, volumes e áreas de superfícies de revolução. 
 Definir e calcular um integral impróprio. 
 Definir  uma  série  numérica.  Aplicar  critérios  de  convergência  em  séries  de  termos  positivos  e  séries 
alternadas. 
No âmbito do desenvolvimento do projecto (por exemplo aquando da especificação de componentes utilizados), os 
alunos  deverão  ser  capazes  de  aplicar  os  conhecimentos  adquiridos  para  calcular  a  área  duma  figura  plana,  o 
comprimento de arco, o volume de um sólido de revolução e a área da superfície de um “corpo” de revolução usando 
integrais definidos. 

7.6 Competências – IEE


No  âmbito  da  unidade  curricular  de  Introdução  à  Engenharia  Económica,  que  não  está  integrada  no  projecto 
interdisciplinar, os alunos devem ser capazes de: 
 Discutir comportamentos dos agentes económicos e suas inter relações nos mercados. 
 Discutir o comportamento dos consumidores e das empresas. 
 Discutir o funcionamento de diferentes estruturas de mercado. 
 Avaliar aspectos económicos na perspectiva da decisão. 
 Aplicar ferramentas de análise económica. 


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8. CALENDARIZAÇÃO
Foi  criado  um  plano  de  aulas,  de  acompanhamento  especializado  e  de  orientação  tutória  do  projecto  que  é 
apresentado mais à frente. Este plano inclui todas as UCs do 1º ano (1º semestre) e será um documento de apoio à 
equipa de coordenação e aos alunos. Este plano é executado semanalmente com base no horário do 1º ano. 

8.1 Horário Base

8.2 Plano de Aulas


O  plano  de  aulas  apresentado  na  tabela  seguinte  representa  o  número  de  horas  de  aulas  por  semana  por  UC  e  o 
número total de horas de acompanhamento e orientação tutória na linha referente ao projecto. O número total de 
horas de contacto com os docentes não deve exceder, de acordo com o espírito de Bolonha, 20 horas. 


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8.3 Pontos de Controlo


Os  pontos  de  controlo  (milestones)  dizem  respeito  ao  controlo  formal  do  andamento  dos  projectos.  Estes  pontos 
devem  assegurar  um  certo  ritmo  de  andamento  dos  projectos,  embora  mantendo  alguma  liberdade  de  acção  entre 
grupos.  O  objectivo  não  é  impor  aos  grupos  o  cumprimento  de  aspectos  técnicos  faseados  no  tempo,  mas  apenas 
impor alguns aspectos gerais de planeamento para salvaguardar um certo ritmo de trabalho. Os pontos de controlo do 
PLE 2009/10 (1º semestre) são os seguintes: 
Ponto de Controlo  Data  Requisito 
2010.10.01  14:10 – Apresentação do mini‐projecto 

(Semana 2)
2009.10.20  14:10 – Apresentação do andamento do projecto 

(Semana 5)
2009.11.12  18:00 – Entrega do 1º relatório (máximo de 20 páginas)  

(Semana 8)
2009.11.19  14:10 ‐ Tutorial alargado 

(Semana 9)
2009.12.17  18:00 – Entrega: Relatório preliminar (máximo de 50 páginas) 

(Semana 13)
2011.01.21  18:00 – Entrega: Relatório final (máximo de 60 páginas) + Protótipos 

(Semana 18)
2011.01.27  10:00 – Teste Final 
7  2011.01.28  14:10 – Apresentação final, publicidade ao produto e discussão. 
(Semana 19)
 
O  cumprimento  destes  pontos  de  controlo  é  obrigatório  para  que  os  projectos  obtenham  aprovação  final.  Todos  os 
documentos devem ser entregues em formato electrónico à equipa de coordenação.  

9. AVALIAÇÃO
A avaliação de cada unidade curricular de apoio ao projecto (PSC) é efectuada, fundamentalmente, pelo desempenho 
de  cada  aluno  no  projecto.  Cada  responsável  pela  unidade  curricular  define  os  critérios  e  métodos  que  permitirão 
atribuir uma nota final a cada aluno, respeitando o formato base descrito nesta secção. 

A avaliação dos alunos resultará de vários tipos de componentes, nomeadamente: 
 Componente de Projecto e da Unidade Curricular. 
 Componente Individual ou de Grupo. 
 Componente relacionada com o Produto Final e com a Avaliação Contínua. 
 Componentes da responsabilidade de um docente ou da equipa de coordenação. 

9.1 Avaliação do projecto


A  Nota  Final  do  Aluno  em  cada  unidade  curricular  terá  duas  componentes,  uma  relacionada  com  a  Nota  Final  no 
Projecto,  baseada  no  produto  final  do  projecto  (COMP_PROD_FINAL),  e  outra  relacionada  com  a  Nota  de  Avaliação 
Contínua  da  Unidade  Curricular  (COMP_AVAL_CONT),  de  acordo  com  o  diagrama  apresentado  na  Figura  2.  Cada 
Unidade Curricular pode impor uma nota mínima para obtenção de aprovação na respectiva unidade curricular. Estes 
componentes terão os seguintes pesos: 

 Peso (COMP_AVAL_CONT) = 60% 

 Peso (COMP_PROD_FINAL) = 40% 


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Figura 2: Ilustração do esquema de avaliação dos alunos. 

Cada  Nota  de  Avaliação  Contínua  na  Unidade  Curricular  resultará  de  componentes  do  trabalho  de  projecto 
(COMP_PROJ)  e  poderá  ter  componentes  resultantes  de  uma  avaliação  de  conteúdos  não  abrangidos  pelo  projecto 
(COMP_NPROJ).  Uma  unidade  curricular  de  apoio  directo  ao  projecto  (PSC)  terá  a  sua  metodologia  de  avaliação 
definida de tal forma que o peso de referência da avaliação contínua de conteúdos directamente relacionados com o 
trabalho de projecto seja superior a 80%. 

A  Nota  Individual  de  Projecto  de  cada  aluno  será  obtida  a  partir  da  nota  de  grupo  no  projecto.  Esta  nota  individual 
obtém‐se pela aplicação de factores de correcção individuais (FC) dentro do grupo, cuja média será igual a 1.0 de tal 
forma  que  a  média  das  notas  dos  alunos  dentro  de  um  grupo  seja  igual  à  nota  do  grupo.  O  Factor  de  correcção 
individual  (FC)  da  nota  de  grupo  é  obtido  através  dos  vários  processos  de  auto‐avaliação  e  de  avaliação  pelos  pares 
realizados ao longo do semestre. Os processos de avaliação pelos pares (hetero‐avaliação), serão efectuados com base 
em “avaliações por parâmetros” previamente discutidos com os alunos. 

A  Nota  de  Grupo  no  Projecto  resultará  da  avaliação  de  um  conjunto  de  elementos,  representados  na  Figura  2,  que 
constituem o Produto Final. Os referidos elementos e os critérios de avaliação são apresentados em seguida: 
 
1. Relatório – 60%  [Relatório Preliminar (25%) + Relatório Final (35%)] 
Os  alunos  terão  uma  participação  activa  na  avaliação  do  relatório  preliminar,  que  será  sujeita  a  validação  pela 
equipa  de  coordenação  do  Projecto.  Cada  grupo  irá  avaliar,  para  além  do  seu,  outro  relatório,  baseando  a  sua 
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avaliação em critérios previamente definidos e negociados entre a equipa de coordenação e os alunos. O peso da 
avaliação dos alunos e dos docentes é de 50% na classificação do relatório preliminar. 
Adequação do Trabalho aos Objectivos 
o Revela o cumprimento dos objectivos gerais do projecto definidos no Guia. 
o Revela o cumprimento dos objectivos das UCs definidos para o projecto. 
o Revela a integração dos conteúdos das UCs no projecto. 
Estrutura do Relatório 
o Revela coerência interna na estrutura do relatório. 
o Apresenta uma estrutura clara: introdução, desenvolvimento e conclusão. 
o Identifica os objectivos do projecto na Introdução do relatório. 
o Expõe as questões relevantes no Desenvolvimento do relatório. 
o Sistematiza os resultados obtidos na Conclusão do relatório. 
o Expõe os argumentos de forma sistematizada. 
Fundamentação e Rigor Conceptual 
o Utiliza uma terminologia científica adequada. 
o Recorre a várias fontes de informação. 
o Selecciona bibliografia adequada. 
o Mobiliza informação pertinente. 
o Revela clareza na interpretação de conceitos. 
o Revela espírito inovador nas propostas apresentadas. 
o Revela capacidade de síntese. 
Capacidade de Reflexão e Análise Crítica 
o Apresenta uma visão crítica do trabalho efectuado e dos resultados obtidos. 
o Justifica as opções tomadas. 
o Levanta questões pertinentes para futuros trabalhos. 
Formatação e Apresentação Gráfica 
o Apresenta o texto rigorosamente formatado. 
o Revela qualidade na escrita (inexistência de gralhas, erros ortográficos e de sintaxe). 
o Utiliza elementos gráficos de apoio ao texto (imagens, tabelas, diagramas, etc). 
o Revela preocupação com aspectos estéticos. 
o Aborda os conceitos de uma forma criativa. 
Respeito pelas Regras de Produção Académica 
o Utiliza uma linguagem própria. 
o Apresenta citações correctamente referenciadas. 
o Apresenta referências em todos os elementos gráficos. 
o Inclui todas as referências citadas na bibliografia. 
Cumprimento de Prazos e Condições de Entrega 
o Entrega o relatório até à hora x do dia dd/mm/aaaa. 
o Respeita o número de páginas previsto. 
 
Na avaliação do Relatório Final será tida em consideração a capacidade de resposta às melhorias sugeridas pelos 
docentes face ao trabalho apresentado no Relatório Preliminar. 
 
2. Apresentações – 20% [Apresentação do andamento do Projecto (7,5%) + Apresentação Final (12,5%)] 
Na  avaliação  das  apresentações,  para  além  da  consideração  dos  critérios  acima  referidos,  a  capacidade  de 
comunicação e a criatividade serão também objecto de avaliação.  
Capacidade de Comunicação 
o Revela uma postura adequada. 
o Demonstra clareza na exposição dos conceitos. 
o Comunica eficazmente de forma verbal e não verbal. 
o Revela capacidade de argumentação e problematização. 
Criatividade 
o Apresenta ideias inovadoras. 
o Demonstra originalidade.  
o Revela espírito de iniciativa. 
3. Protótipos – 20% 
 Relevância dos protótipos. 
 Correcção das soluções. 
 

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A Nota Individual no Trabalho de Projecto será obtida a partir da avaliação de grupo corrigida por um factor FC que 
resultará da avaliação de competências transversais segundo os seguintes critérios: 
 
Competências Transversais  [Hetero Avaliação dos Alunos] 
 Competências de gestão de projectos. 
 Capacidades pessoais e interpessoais. 
 Competências de trabalho em equipa. 
 Capacidade de comunicação. 
 Gestão do tempo. 

9.1.1 Exemplo de Cálculo de Classificação Final


O João é aluno do MIEGI e pertence ao grupo 1. 

1. Na  avaliação  contínua  da  unidade  curricular  de  IEGI  o  João  obteve  a  classificação  de  70,0%.  A  PC1  obteve 
50,0%, a QG obteve 72,5%, e a CC obteve 55,0%. 

2. O Grupo 1 (ao qual o João pertence) obteve a classificação de 65% na Nota de grupo no Projecto. 

3. O João teve no entanto um desempenho acima da média dos elementos do grupo 1 na realização do projecto. 
Esse  desempenho  foi  reconhecido  pelos  restantes  membros  do  grupo  ao  longo  do  semestre  nos  momentos 
das  avaliações  pelos  pares.  A  média  dessas  avaliações  resultaram  num  Factor  de  Correcção  (FC)  de  108,0% 
relativamente à nota atribuída ao grupo 1. 

4. O João obteve ainda a classificação de 58,0% no Teste Escrito sobre o Projecto. 

5. A nota individual do João no projecto foi de 65 x 108,0% = 70,2%. Esta classificação tem um peso de 80% e o 
teste escrito sobre o projecto tem um peso de 20%. Assim, a Avaliação no Projecto (nota individual) foi de 70,2 
x 80% + 58,0 x 20% = 67,7%.  

As classificações têm um peso de 60% (avaliação continua da UC) e 40% (Avaliação no Projecto, nota individual). Assim, 
as notas finais do João nas diversas unidades curriculares está conforme a tabela que se segue. 

Unidade  Avaliação contínua da  Peso  Avaliação no Projecto  Peso  Nota  Nota Final


Curricular  unidade curricular  (Nota de Projecto) 
IEGI  70,0%  60%  69,1%  14 
PC I  50,0%  60%  57,1%  11 
67,7%  40% 
QG  72,5%  60%  70,6%  14 
CC  55,0%  60%  60,1%  12 

9.2 Proposta de Avaliação de IEGI


A avaliação a esta unidade curricular é composta das seguintes componentes: 
1. Pontualidade (10%) ‐ Em cada aula a pontualidade vale: 
2. Tarefas (40%) ‐ As tarefas atribuídas tem prazos de entrega claros e o seu incumprimento tem como consequência 
uma classificação de zero à tarefa em causa.  
3. Testes (50%) – Haverá 2 testes ao longo do semestre: Primeiro teste – 29.Out.2010; Segundo teste – 10.Dez.2010 
*NOTA: É importante tomar consciência que não há lugar a exame. A única componente da avaliação com lugar a 
recurso são os testes. É dada uma segunda oportunidade, na época de recurso, aos alunos que não possam estar 
presentes em algum teste.

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9.3 Proposta de Avaliação de QG


Os alunos que frequentem menos de 2/3 do total de aulas leccionadas serão considerados “Sem Frequência” excepto 
nos casos previstos no RIAPA. Estes alunos serão impossibilitados de efectuar os testes e exame de recurso previstos. 
Para obter a aprovação na Unidade Curricular de Química Geral o aluno terá que ter uma nota mínima de 9 Valores na 
avaliação da UC, calculada da seguinte forma: 
 80% (Avaliação periódica) + 20% (Avaliação contínua)  
 A avaliação periódica consiste em 2 testes individuais; 
o Terão a duração de 2 horas cada; 
o Estão previstos para os dias 17 de Novembro e 7 de Janeiro; 
o Os alunos deverão obter uma classificação mínima 8 valores em cada um dos teste para conseguirem 
a aprovação à UC;  
 A avaliação contínua compreende os seguintes factores: 
o Assiduidade às aulas previstas; 
o Comportamento durante as aulas; 
 Os alunos que estiverem a perturbar a aula serão convidados a sair e terão falta; 
o Interesse demonstrado pelos conteúdos da UC. 
O  aluno  que  tenha  faltado  ou  reprovado  nos  testes,  mas  que  tenha  frequência  poderá  realizar  um  exame  global  na 
data marcada na época de recurso, cuja nota substituirá a nota da avaliação periódica no cálculo da nota da avaliação 
da unidade curricular. 

9.4 Proposta de Avaliação de PCI


A avaliação contínua da unidade curricular consistirá em: 
 Testes (1) com a duração de 30min + Exercícios (2) com a duração de 2h (60% ‐ 12 valores). 
 Participação nas aulas (10% ‐ 2 valores). 
 Discussão/Avaliação da componente PC1 (protótipo desenvolvido Basic) no Projecto (30% ‐ 6 valores). 
Nota mínima em cada um dos elementos de avaliação (excepto participação nas aulas): 7.1 valores. 
Nota mínima na avaliação contínua para obtenção de aprovação nesta unidade curricular: 9.1 valores. 

9.5 Proposta de avaliação de CC


A avaliação ao longo do semestre decorre da realização de 2 testes escritos presenciais obrigatórios com classificação 
mínima de 8 valores em cada um e 3 trabalhos para casa no âmbito da UC.  A aprovação pode ser obtida por: 
1. avaliação ao longo do semestre com classificação final mínima de 10 val. obtida por arredondamento às décimas. 
2. realização de exame final. 
A classificação  final da COMP_AVAL_CONT será obtida por aplicação da seguinte fórmula: 
COMP_AVAL_CONT = CT1 * 45% + CT2 * 45% + CTC* 10% 
CT1 é a classificação do 1º teste, CT2 a classificação do 2º teste e CTC é a média das classificações dos  trabalhos.  

9.6 Proposta de avaliação de IEE


A avaliação desta unidade curricular consistirá em: 
1. Realização de 2 testes, cada um dos quais com peso de 40%. Data do 1º teste: 23 de Novembro de 2010. Data do 2º 
teste:  18  de  Janeiro  de  2011.  Nota  mínima  em  cada  teste  de  8,0  valores.  A  obtenção  de  nota  inferior  num  deles 
requer que se efectue exame na época para o efeito. 
2. Resolução de 1 exercício, na aula OT, no final de cada tema estudado. Cada exercício feito na aula valerá 5%. 
Serão efectuados 4 exercícios, o que representa 20% da nota final. Datas dos exercícios: 26 de Outubro; 9 de 
Novembro; 30 de Novembro e 4 de Janeiro de 2011. 

10. RECURSOS FÍSICOS


Estão reservadas três salas de projecto no Departamento de Produção e Sistemas, com espaço para dois grupos cada, 
durante todo o semestre. Será disponibilizado para cada grupo um computador portátil, com acesso à Internet. As aulas 
de acompanhamento serão dadas, nas salas de projecto e num laboratório pedagógico do DPS.  

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Universidade do Minho ‐ Escola de Engenharia  Guia de Projecto de Aprendizagem
  Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão Industrial PLE@MIEGI11
 

11. PLATAFORMA DE E-LEARNING


O uso de plataformas de E‐learning para apoio às Unidades Curriculares é prática corrente na Universidade do Minho. 
Todas  as  UCs  possuem  entradas  na  plataforma  BLACKBOARD  (http://elearning.uminho.pt/).  O  Moodle  será  a 
ferramenta de suporte ao Projecto, todos os alunos devem fazer a sua inscrição (http://moodle.dps.uminho.pt/).  

12. BIBLIOGRAFIA
Alves, A., Moreira, F. & Sousa, R. M. (2007). O Papel dos Tutores na Aprendizagem Baseada em Projectos: Três Anos de 
Experiência na Escola de Engenharia da Universidade do Minho, in IX Congresso Galaico‐Português de 
Psicopedagogia (Número especial da Revista Galego‐Portuguesa de Psicologia e Educação) (M. Peralbo, A. 
Barca, A. Porto, B. D. Silva & L. S. Almeida), Corunha ‐ Espanha, Universidade da Corunha, 1759‐1770. 
Carvalho, D. & Lima, R. M. (2006). Organização de um Processo de Aprendizagem Baseado em Projectos 
Interdisciplinares em Engenharia, in XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia (COBENGE´2006) (Z. 
Martin, C. Pravia, L. A. Consalter & V. M. Rodrigues), Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, Universidade de 
Passo Fundo, 1.475‐1.488. 
Carvalho, D., Lima, R. M. & Fernandes, S. (2008). Aprendizagem em Engenharia: Projectos e Equipas Interdisciplinares, 
in 5º Congresso Luso‐Moçambicano de Engenharia (CLME'2008) (J. F. S. Gomes, C. C. António, C. F. Afonso & A. 
S. Matos), Maputo ‐ Moçambique, Edições INEGI, 03A004.1‐13. 
Carvalho, D., van Hattum‐Janssen, N. & Lima, R. M. (2009). Proceedings of the First Ibero‐American Symposium on 
Project Approaches in Engineering Education (PAEE2009). Guimarães, ISBN: 978‐972‐8746‐74‐2. 
Fernandes, S., Flores, M. A. & Lima, R. M. (2007a). Avaliação de uma Experiência de Ensino‐Aprendizagem Baseada em 
Projectos Interdisciplinares, in ICECE 2007 ‐ International Conference on Engineering and Computer Education 
(C. R. Brito & M. M. Ciampi), Monguagua, Brasil, COPEC ‐ Council of Researches in Education and Sciences and 
IEEE ‐ Institute of Electrical and Electronics Engineers, 422‐426. 
Fernandes, S., Flores, M. A. & Lima, R. M. (2007b). Project‐Led Education in Engineering: Monitoring and Assessing the 
Learning Process, in Joining Forces in Engineering Education Towards Excellence ‐ Proceedings of the SEFI and 
IGIP Joint Annual Conference 2007 (L. Szentirmai & T. G. Szarka), University of Miskolc, Hungary, 10.2.FP164_1‐
10. 
Fernandes, S., Flores, M. A. & Lima, R. M. (2008). Assessing the Impact of Project‐Led Education: a Case Study at the 
University of Minho, in Research Symposium on Problem Based Learning in Engineering and Science Education, 
Pre‐Conference of SEFI2008, Aalborg University, Denmark. 
Lima, R. M., Carvalho, D., Flores, M. A. & Hattum, N. v. (2005). Ensino/aprendizagem por projecto: balanço de uma 
experiência na Universidade do Minho, in VIII Congresso Galaico‐Português de Psicopedagogia (B. D. Silva & L. 
S. Almeida), Braga ‐ Portugal, Centro de Investigação em Educação (CIEd) do Instituto Educação e Psicologia da 
Universidade do Minho, 1787‐1798. 
Lima, R. M., Carvalho, D., Flores, M. A. & Van Hattum‐Janssen, N. (2007). "A case study on project led education in 
engineering: students' and teachers' perceptions." European Journal of Engineering Education, 32(3): 337 ‐ 
347. 
Mesquita, D., Lima, R. M. & Pereira, G. (2008). Engenharia e Gestão Industrial em Portugal: Uma Visão da Procura 
Profissional, in 5º Congresso Luso‐Moçambicano de Engenharia (CLME'2008) (J. F. S. Gomes, C. C. António, C. F. 
Afonso & A. S. Matos), Maputo ‐ Moçambique, Edições INEGI, 03A006.1‐11. 
Moreira, F. & Sousa, R. M. (2008). Desenvolvimento de Protótipos de Sistemas de Produção no Âmbito da 
Aprendizagem Baseada em Projectos Interdisciplinares, in 5º Congresso Luso‐Moçambicano de Engenharia 
(CLME'2008) (J. F. S. Gomes, C. C. António, C. F. Afonso & A. S. Matos), Maputo ‐ Moçambique, Edições INEGI, 
03A004.1‐8. 
Powell, P. C. (2004). "Assessment of team‐based projects in project‐led education." European Journal of Engineering 
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Powell, P. C. & Weenk, W. (2003). Project‐Led Engineering Education, Lemma. 
UNESCO (2009). Water in a Changing World: The United Nations World Water Development Program. United Nations 
Educational, Scientific and Cultural Organization. Earthscan, ISBN: 978‐9‐23104‐095‐5. 
 

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MIEGI’2010 
 
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