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POLUIÇÃO NO RIO DE JANEIRO

POLUIÇÃO DO AR:

No ano 2014 pesquisadores divulgaram estudo com números que preocupam muito sobre o
impacto da poluição na saúde de moradores de Rio de Janeiro, a poluição do ar mata 14 pessoas
por dia no estado. A área mais crítica é a Região Metropolitana. Em Nova Iguaçu e Duque de
Caxias, a concentração de poluentes no ar chega a ser três vezes maior que o recomendado pela
Organização Mundial da Saúde.

A pesquisa realizada pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade acompanhou as medições feitas


por 30 estações que monitoram a qualidade do ar em 15 municípios do estado.

De acordo com a pesquisa, mais de 75% das emissões de poluentes em toda região
metropolitana do Rio têm origem nos veículos automotores. Durante os seis anos do estudo,
mais de 36 mil pessoas morreram em todo o estado por doenças atribuídas à poluição do ar e
mais de 65 mil pessoas foram internadas na rede pública com problemas causados pela inalação
de poluentes.

Especialistas dizem que as pessoas expostas à poluição carioca têm maior risco de desenvolver
câncer de pulmão, enfarte, derrame, asma e outras doenças.

DESMATAMENTO:

A mata nativa que já ocupou mais de 1 milhão de km² do território brasileiro, sobrevive, hoje,
com apenas 12,5% de sua área original. No Estado do Rio, o desmatamento da Mata Atlântica
atingiu, entre 2015 e 2016, o equivalente a 66 campos de futebol, de acordo com o Atlas da
mata atlântica. Das seis cidades que mais devastaram, Cabo Frio está em primeiro lugar, com
uma área de 29 hectares. Lá, a restinga é a área mais agredida, principalmente por conta da
expansão imobiliária. Para frear a destruição, a Fundação SOS Mata Atlântica elabora propostas
com planos municipais para garantia da preservação ambiental da mata.

O objetivo dos planos é criar incentivos para os moradores dessas regiões mais devastadas
reconhecerem a cobertura da mata e preservarem Entre as medidas do plano está a
disseminação do IPTU Verde, que prevê redução do imposto para imóveis que utilizem recursos
sustentáveis, inclusive em soluções de engenharia.

Também a mediados do 2017 foi lançado o Projeto Olho no Verde. A iniciativa é uma parceria
entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) com
a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/Coppetec), com o objetivo de alcançar a meta
de desmatamento ilegal zero na Mata Atlântica até 2018 e conter a destruição do bioma. Em
2016, o estado fluminense perdeu 709.688,0 m² de florestas, número liderado pela capital
carioca, que registrou desmatamento de 110.355,8 m². O município que menos desmatou foi
Itatiaia, com 518,2 m².

CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA
Um estudo realizado pela organização SOS Mata Atlântica apontou que rios, córregos e lagos do
Rio de Janeiro apresentam qualidade regular e ruim.
A baía de Guanabara, vitimizada pela perda secular das áreas de mangue, agoniza com resíduos
provenientes de esgotos domiciliares e industriais, além dos derrames de óleo e da crescente
presença de metais pesados. Não obstante suas águas se renovem ao confluírem para o mar, a
baía é receptora final de todos os afluentes gerados nas suas margens e nas bacias dos muitos
rios e riachos que nela deságuam. Mais de 14 mil estabelecimentos industriais e quatorze
terminais marítimos de carga e descarga de produtos oleosos estão entre os principais
causadores da poluição.

O rio Paraíba do Sul já está ocupando o 5° lugar na classificação geral dos rios mais poluídos do
Brasil, as principais causas da poluição são o despejo de esgotos domésticos sem tratamento e
a contaminação das águas por resíduos de agrotóxicos e fertilizantes. Este rio é o responsável
pelo abastecimento de 14 milhões de pessoas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de
Janeiro de acordo com estudos da Agência Nacional de Águas, de um total estimado de 365
milhões de m³/ano de efluentes domésticos lançados na bacia hidrográfica do rio Paraíba do
Sul, apenas 15% do total de efluentes recebem um tratamento adequado.

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