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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Entrega:
AD 2 2011/1 Met. Det. II 07/05 – postagem
14/05 – no polo

1. O custo C para se processar uma quantidade q de aço é dado por C ( q) = q 2 - 2q + 14, q > 0
onde C é dado em Reais (R$) e q é dado em toneladas (ton).

Determine:

a. Um esboço do gráfico de C(q).


b. A taxa de variação média do custo para o intervalo 1< q < 5.
c. A expressão da derivada do custo e seu valor em q = 2. Qual a unidade de medida dessa
derivada?
d. Qual o significado dessa derivada?
e. A equação da reta tangente à curva do Custo para q = 2 e o gráfico desta reta na curva
C(q) .
Solução:

a. como se trata de uma função do segundo grau, o gráfico é uma parábola. O seu vértice
b -2
está localizado em qv = - =- = 1 e C (qv ) = (1) 2 - 2.1 + 14 = 13 , ou seja, no
2a 2.1
ponto (1,139). Ela não corta o eixo x (não tem raízes reais) e corta o eixo y em 140.
Como o coeficiente de q 2 é postivo, tem a concavidade voltada para cima.







- - -    

-

-

-

b. a taxa de variação média é dada pela relação


DC C (q1 ) - C (q0 ) C (5) - C (1) 29 - 13 16
= = = = =4
Dq q1 - q0 5 -1 4 4
c. a derivada do custo é dada por C � (q ) = 2q - 2 . Para q = 2, temos que
C (2) = 2.2 - 2 = 2 . A unidade de medida é real/tonelada.

d. o significado, é o custo marginal para q = 2 unidades de produto, ou seja, ao se produzir
mais uma unidade de aço (tonelada) acrescenta-se mais duas unidades de custo (reais)
quando se está no nível de produção de 2 unidades.
e. A equação da reta tangente é simples, pois para se encontrar a equação de uma reta
necessitamos de duas coisas: sua inclinação e um ponto por onde ela passa. A inclinação
é a derivada no ponto e sabemos que ela passa por (q = 2, C(2) = 14). Portanto, a
equação da reta tangente será C = aq + b , sendo a a derivada em q = 2, ou seja, a = 2 e
calculamos b por substituição direta, C = 2q + b � 14 = 2.2 + b � b = 10 . Logo, a
equação da reta tangente é C = 2q + 10 . No gráfico, temos
y







- - -    

-

-

-

2. A Receita mensal de vendas de um produto, em uma empresa, e seu custo total são representados
pelas funções R(x) = 30x – x2 e CT(x) = 20 + 4x, onde a variável x representa as quantidades
produzidas e vendidas:
a) Obtenha a quantidade que maximiza o Lucro.
b) Mostre que, para o resultado obtido no ítem “a”, o custo marginal é igual a receita
marginal.

Solução:
a) Primeiro precisamos encontrar a expressão que dá o lucro. Lucro é a diferença entre Receita e
Custo. Portanto, L( x) = R ( x) - CT ( x) = 30 x - x 2 - (20 + 4 x) = - x 2 + 26 x - 20 . Portanto, o
lucro máximo ocorre quando a derivada da função Lucro é nula, ou seja,
L�( x) = -2 x + 26 = 0 � x = 13 unidades.
b) Para este valor de x = 13, precisamos calcular as derivadas respectivamente, do Custo e da
Receita, para calcularmos o Custo Marginal e a Receita Marginal. Assim, temos que, R’(x) =
Rmarg (x)= 30 – 2x. Para x = 13, temos que Rmarg (13)=30-26=4. Analogamente, calculamos o
Custo Marginal, CTmarg (x)= 4, independentemente do valor de x. Portanto, os valores do Custo
Marginal e da Receita Marginal no ponto em que o Lucro é máximo, são iguais.

3. Obtenha os intervalos de crescimento e decrescimento das funções e determine os eventuais


pontos de máximo e de mínimo:
a. f(x) =
3x + 4
b. f(x) =
x2 – 3x
c. f(x) =
2
1–x
d. f(x) =
3
x 7
- x 2 + 12 x + 3
3 2
e. f(x) =
3
- 2x

f. f(x) =
x -1
x-2
g. f(x) =
(x – 1)(x - 2)(x - 3)
h. f(x) =
x.ex
i. f(x) =
2x
x +1
2
Solução: Para todo o problema: intervalo de crescimento e decrescimento e ponstos de
máximo e mínimo, são determinados pelo Cálculo da Derivada da Função. Então, o
primeiro passo é calcular a derivada. Após, precisamos determinar os valores de x que
anulam a derivada e o sinal da derivada em cada intervalo. Assim, vamos a cada problema:

a) f(x) = 3x + 4 → f’(x) = 3, independentemente do valor de x. Essa derivada nunca será


nula, portanto, esta função não tem máximo nem mínimo. Como a derivada é sempre
positiva, a função é crescente para todo x do seu domínio (que é o conjunto dos
números reais).
b) f(x) = x2 – 3x → f’(x) = 2x – 3. Para que a derivada seja nula, x deve ser igual a 3/2.
Para x < 3/2 a derivada é negativa e para x > 3/2 a derivada é positiva. Portanto, a
função é decrescente para -∞< x < 3/2 e crescente para 3/2 < x < +∞. Portanto, x = 3/2 é
um ponto de mínimo.
c) f(x) = 1 – x2 → f’(x) = - 2 x. Para ser nula, x = 0. Para x < 0, temos, f’(x) > 0 e para x >
0, f’(x) < 0. Portanto, a função é crescente para -∞< x <0 e decrescente para 0 < x < +∞.
Portanto, x = 0 é um ponto de máximo.
x3 7 2
d) f(x) = - x + 12 x + 3 → f’(x) = x2 – 7x + 12. Para ser nula, temos que
3 2
7 � 49 - 48 7 �1
x= = , portanto x = 4 ou x = 3. Temos que analisar o que ocorre
2 2
para x < 3, para 3 < x < 4 e para x > 4. No primeiro caso, temos que a derivada será
positiva, portanto a função será crescente neste intervalo. No segundo caso a derivada
será negativa, portanto a função será decrescente neste intervalo. No terceiro caso, a
derivada será de novo positiva, portanto a função voltará a crescer. Assim, temos que a
função será crescente para -∞< x < 3 e 4 < x < +∞. E será decrescente para 3 < x < 4.
Portanto, x = 3 é um ponto de máximo e x = 4 é um ponto de mínimo.
e) f(x) = - 2x3 → f’(x) = -6x2 que será nula para x = 0. Observando a derivada,
independente do valor de x, o seu valor será sempre negativo. Assim, a função será
sempre decrescente e não terá máximo nem mínimo (o ponto x = 0 é um “ponto de
inflexão”do gráfico de f ).
x -1 x - 2 - ( x - 1) -1
f) f(x) = ( x) =
� f� = , que nunca se anulará. Mas a função
x-2 ( x - 2) 2
( x - 2) 2
também pode ter máximo ou mínimo nos pontos em que a derivada não existe. No caso,
seria x = 2. Mas este valor de x já não pertence ao domínio da função. Também
observamos que a derivada será sempre negativa para todo x ≠ 2. Portanto, será sempre
decrescente. E não terá ponto de máximo ou mínimo. Nem de inflexão, já que o
“candidato” não pertence ao domínio.
g) f(x) = (x – 1)(x - 2)(x - 3) → f’(x) = (x - 2)(x - 3) + (x – 1)(x - 3) + (x – 1)(x - 2) = 3x 2
6� 3
-12x + 11 cujas raízes são: . Da mesma forma, como a derivada é uma função
3
do segundo grau, sabemos que ela terá o sinal do coeficiente de x2 (positivo) “fora”das
raízes e o sinal contrário entre as raízes (negativo). Portanto, a função será decrescente
6- 3 6+ 3 6- 3 6+ 3
para <x< e crescente para -∞< x < e < x < +∞.
3 3 3 3
6- 3 6+ 3
Portanto, é um ponto de máximo e é um ponto de mínimo.
3 3
h) f(x) = x.ex→ f’(x) = ex + x.ex = ex (1+x). Só se anula se x = -1 ( a função exponencial
nunca se anula e é sempre positiva). Assim, a derivada será negativa se x < -1 e positiva
se x > -1. Logo, a função será decrescente se -∞< x <-1 e crescente se -1 < x < +∞.
Portanto, x = -1 é ponto de mínimo.
2x 2( x 2 + 1) - 2 x.2 x 2 - 2 x 2
i) f(x) = 2 → f’(x) = = 2 , que será nula se x = ±1. Como o
x +1 ( x 2 + 1) 2 ( x + 1) 2
denominador nunca se anula e é sempre positivo, o que determinará o sinal da derivada
será exclusivamente o numerador. Assim, 1 – x2 será positivo se -1<x < 1 e negativo no
restante do domínio. Portanto, a função será decrescente se -∞< x <-1 e 1 < x < +∞, e
crescente se -1<x < 1. Logo, x = -1 é um ponto de mínimo e x = 1 é um ponto de
máximo.

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