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Metacaulim HP Usp PDF
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Sumário
1 INTRODUÇÃO _________________________________________________________________7
2 PROGRAMA DO EXPERIMENTO _________________________________________________8
2.1 Variáveis Independentes _____________________________________________________8
2.2 Variáveis Dependentes_______________________________________________________9
3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS____________________________________________10
3.1 Caracterização tecnológica do MetacaulimHP __________________________________10
3.1.1 Análise Química _________________________________________________________10
3.1.2 Análise de Tamanho de Partículas____________________________________________10
3.1.3 Análise da área de superfície específica pelo método BET_________________________11
3.1.4 Análise por Difratometria de Raios-x _________________________________________11
3.1.5 Determinação de atividade pozolânica - método de Chapelle modificado _____________12
3.1.6 Determinação da inibição da reação álcali-agregado _____________________________12
3.1.7 Determinação da resistência ao ataque por sulfatos ______________________________13
3.2 Cimento__________________________________________________________________14
3.3 Concretos estudados _______________________________________________________15
3.4 Resistência à Compressão ___________________________________________________16
3.5 Resistência à Tração por Compressão Diametral ________________________________17
3.6 Módulo de Elasticidade _____________________________________________________20
3.7 Resistência à Penetração de Íons Cloreto ______________________________________23
3.8 Absorção de Água por Imersão e Índice de Vazios_______________________________24
3.9 Permeabilidade a Água sob Pressão___________________________________________25
3.10 Resistividade Elétrica ______________________________________________________26
3.11 Retração por secagem ______________________________________________________27
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ___________________________________________________29
4.1 Diagramas de dosagem _____________________________________________________29
4.2 Resistência à compressão ___________________________________________________31
4.3 Resistência à tração por compressão diametral _________________________________34
4.4 Módulo de elasticidade _____________________________________________________35
4.5 Resistência à penetração de íons cloreto _______________________________________36
4.6 Absorção de água por imersão e índice de vazios ________________________________38
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Relatório Final
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Relatório Final
Lista de Tabelas
Tabela 2.1 - Variáveis dependentes do estudo. _______________________________________9
Tabela 3.1 - Resultados em % de óxidos, base calcinada, normalizados a 100%.___________10
Tabela 3.2 - Análise de tamanho de partículas. _____________________________________11
Tabela 3.3 – Análise da área superficial específica pelo método BET. ___________________11
Tabela 3.4 - Análise por difratometria de raios-x. ___________________________________12
Tabela 3.5 - Resultado de atividade pozolânica. ____________________________________12
Tabela 3.6 – Composição granulométrica do agregado reativo (vidro pyrex) empregado no
ensaio de inibição da reação álcali-agregado.______________________________________13
Tabela 3.7 – Composição dos materiais empregados para os estudo quanto a reação álcali-
agregado.___________________________________________________________________13
Tabela 3.8 – Resultado de variação dimensional de corpos-de-prova confeccionados com o
agregado reativo vidro Pyrex.___________________________________________________13
Tabela 3.9 – Resultado de variação dimensional de corpos-de-prova submetidos ao ensaio de
resistência ao ataque por sulfatos. _______________________________________________14
Tabela 3.10 - Características físicas do cimento utilizado no estudo. ____________________14
Tabela 3.11 - Resistência à compressão do cimento utilizado no estudo. _________________15
Tabela 3.12 - Síntese dos traços estudados para concretos com “slump” de 80 mm e
substituição de 8% de cimento por MetacaulimHP. __________________________________15
Tabela 3.13 - Síntese dos traços estudados para concretos com “slump” de 80 mm e
substituição de 10% de cimento por MetacaulimHP. _________________________________16
Tabela 3.14 - Resistência à compressão relativa a 1, 7, 28, 63, 91 e 182 dias de cura úmida,
para “slump” de 80 mm._______________________________________________________17
Tabela 3.15 – Resistência à tração por compressão diametral relativa a 7 e 28 dias de cura
úmida, para “slump”de 80 mm. _________________________________________________19
Tabela 3.16 – Resistência à tração por compressão diametral relativa a 63, 91 e 182 dias de
cura úmida, para “slump”de 80 mm. _____________________________________________19
Tabela 3.17 - Módulo de elasticidade tangente inicial relativo a 7 e 28 dias de cura úmida, para
“slump”de 80 mm. ___________________________________________________________22
Tabela 3.18 - Módulo de elasticidade tangente inicial relativo a 91 e 182 dias de cura úmida,
para “slump”de 80 mm. _______________________________________________________22
Tabela 3.19 – Resistência à penetração de cloretos relativa a 28, 63 e 91 dias de cura úmida,
para “slump” de 80 mm._______________________________________________________24
Tabela 3.20 - Absorção de água e índice de vazios a 28, 63 e 91 dias de cura úmida, para
concretos com “slump” de 80 mm. _______________________________________________25
Tabela 3.21 – Permeabilidade a água sob pressão a 28 dias de cura úmida, para concretos com
“slump” de 80 mm. ___________________________________________________________26
Tabela 3.22 - Resistividade elétrica para concretos com “slump” de 80 mm.______________27
Tabela 3.23 – Retração por secagem dos concretos após a cura úmida por 28 dias. ________28
Tabela 4.1 - Resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, para uma mesma relação
água/aglomerantes (relativo aos concretos com 8% de adição). ________________________31
Tabela 4.2 – Resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, para uma mesma relação
água/aglomerantes (relativo aos concretos com 10% de adição). _______________________31
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Relatório Final
Tabela 4.3 - Resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, para um mesmo consumo de
cimento (relativo aos concretos com 8% de adição). _________________________________34
Tabela 4.4 – Resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, para um mesmo consumo de
cimento (relativo aos concretos com 10% de adição). ________________________________34
Tabela 5.1 – Materiais utilizados no estudo. _______________________________________48
Tabela 5.2 – Traços utilizados para as moldagens de placas. __________________________48
Tabela 5.3 – Resultados obtidos para a consistência (NBR 14278) e reflexão do concreto
projetado medida em placas (NBR 13354). ________________________________________50
Tabela 5.4 – Resultados obtidos para a evolução de resistência inicial. __________________50
Tabela 5.5 – Resultados obtidos para a resistência à compressão (NBR 5739) do concreto
projetado via seca a partir de testemunhos cilíndricos extraídos das placas (NBR 7680). ____51
Tabela 5.6 – Resultados obtidos para massa específica, absorção por imersão e fervura e
volume de vazios permeáveis (ASTM C642), aos 35 dias de idade. ______________________51
Tabela 5.7 – Resultados utilizados para a dosagem do concreto projetado via seca. ________55
Tabela 5.8 – Resultados obtidos na regressão pelo método dos mínimos quadrados para a
dosagem dos CPVS com os diversos teores de Metacaulim. ___________________________55
Tabela 5.9 Consumos de cimento obtidos. _________________________________________56
Tabela 5.10 – Materiais empregados e sua respectiva procedência. _____________________58
Tabela 5.11 – Resultados de resistência à compressão e módulo de elasticidade medido no
ensaio e estimado de acordo os valores de resistência à compressão do concreto.__________62
Tabela 6.1 - Propriedades dos concretos para um mesmo fc28d (8% de adição). ____________63
Tabela 6.2 - Propriedades dos concretos para um mesmo fc28d (10% de adição). ___________64
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Relatório Final
Lista de Figuras
Figura 1-1 – Ilustração da abrangência do estudo desenvolvido. ________________________7
Figura 3-1 - Distribuição granulométrica das partículas do MetacaulimHP. ______________11
Figura 3-2 – Comparação ilustrativa da diferença de densidade do cimento, com relação ao
MetacaulimHP e da sílica ativa (amostras de 150 g de material seco do MetacaulimHP, sílica
ativa e cimento CP V – ARI PLUS RS, respectivamente). _____________________________16
Figura 3-3 - Esquema simplificado do ensaio de tração por compressão diametral. ________18
Figura 3-4 – Plano de carregamento Tipo 1 da NBR 8522, usado no ensaio de determinação do
módulo de elasticidade.________________________________________________________21
Figura 3-5 – Ilustração do ensaio de permeabilidade a água sob pressão realizado nas
instalações do IPT. ___________________________________________________________26
Figura 4-1 – Diagrama de dosagem dos concretos estudados para teores de adição de 8% e 10% (cura de 7 dias). _____29
Figura 4-2 - Diagrama de dosagem dos concretos estudados para teores de adição de 8% e 10% (cura de 28 dias). _____30
Figura 4-3 - Diagrama de dosagem dos concretos estudados para teores de adição de 8% e 10% (cura de 91 dias). _____30
Figura 4-4 – Variação da resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 8% de adição. _______________________________32
Figura 4-5 - Variação da resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 10% de adição. ______________________________32
Figura 4-6 - Consumo de cimento da família de concretos com 8% de adição, para resistências
à compressão fixadas. _________________________________________________________33
Figura 4-7 – Consumo de cimento da família de concretos com 10% de adição, para
resistências à compressão fixadas. _______________________________________________33
Figura 4-8 – Variação da resistência à tração por compressão diametral, aos 28 dias de cura
úmida, com relação ao consumo de cimento dos concretos com 8% de adição. ____________35
Figura 4-9 - Variação da resistência à tração por compressão diametral, aos 28 dias de cura
úmida, com relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição. ___________35
Figura 4-10 – Variação do módulo de elasticidade, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 8% de adição. _______________________________36
Figura 4-11 - Variação do módulo de elasticidade, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 10% de adição. ______________________________36
Figura 4-12 – Resistência à penetração de cloretos à 28 dias de cura úmida, para 8% e 10% de
adição. _____________________________________________________________________37
Figura 4-13 - Variação da carga passante, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao consumo
de cimento dos concretos com 8% de adição._______________________________________37
Figura 4-14 - Variação da carga passante, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao consumo
de cimento dos concretos com 10% de adição.______________________________________38
Figura 4-15 – Variação da absorção de água por imersão, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 8% de adição. ______________________38
Figura 4-16 - Variação da absorção de água por imersão, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição. _____________________39
Figura 4-17 - Variação do índice de vazios, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 8% de adição. _______________________________39
Figura 4-18 - Variação do índice de vazios, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 10% de adição. ______________________________40
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Figura 4-19 - Variação da permeabilidade a água sob pressão, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição. _____________________40
Figura 4-20 - Variação da altura de penetração de água, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição. _____________________41
Figura 4-21 - Variação da resistividade elétrica superficial, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 8% de adição. ______________________41
Figura 4-22 - Variação da resistividade elétrica superficial, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição. _____________________42
Figura 4-23 – Retração por secagem dos concretos com 10% de adição._________________43
Figura 4-24 - Variação da retração por secagem referente a 182 dias de estocagem em câmara
seca, para corpos-de-prova com 28 dias de cura úmida, com relação ao consumo de cimento
dos concretos com 10% de adição. _______________________________________________43
Figura 4-25 - Variação da retração por secagem com relação a resistência à compressão, para
corpos-de-prova com 28 dias de cura úmida (10% de adição). _________________________44
Figura 4-26 – Curva de variação dimensional dos corpos-de-prova ao longo do tempo (10% de
adição). ____________________________________________________________________45
Figura 4-27 – Variação dimensional com o tempo para os corpos-de-prova de argamassa
submetidos ao ensaio de resistência ao ataque por sulfatos (10% de adição). _____________46
Figura 5-1 – Montagem utilizada para a moldagem das placas. ________________________48
Figura 5-2 – Máquina de projeção via seca utilizada no procedimento experimental. _______49
Figura 5-3 – Realização do ensaio com o penetrômetro de profundidade constante para
determinação da evolução de resistência inicial. ____________________________________50
Figura 5-4 – Correlação entre a reflexão relativa do CPVS medida em placas com o teor de
metacaulim. _________________________________________________________________52
Figura 5-5 – Evolução da resistência inicial para as placas com consumo de aglomerantes de
300 Kg/m3. __________________________________________________________________52
Figura 5-6 - – Evolução da resistência inicial para as placas com consumo de aglomerantes de
400 Kg/m3. __________________________________________________________________53
Figura 5-7 – Evolução da resistência à compressão para os concretos com consumo de
aglomerantes de 300 Kg/m3. ____________________________________________________54
Figura 5-8 - Evolução da resistência à compressão para os concretos com consumo de
aglomerantes de 400 Kg/m3. ____________________________________________________54
Figura 5-9 – Gráfico de dosagem para os teores de metacaulim estudados (0%, 5% e 10%). _55
Figura 5-10 – Relação entre os índices de absorção por imersão e fervura e o teor de
metacaulim utilizado no CPVS.__________________________________________________57
Figura 5-11 – Comparação da expansão ao longo do tempo para argamassa com cimento CPII-
F (referência), CPII-F + 8% de Sílica ativa e CPII-F + 8 % de MetacaulimHP. ___________59
Figura 5-12 - Comparação da expansão ao longo do tempo para argamassa com cimento CPII-
F (referência) e CPII-F + diferentes teores de MetacaulimHP._________________________60
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1 INTRODUÇÃO
Atendendo à solicitação do Interessado, procedeu-se em princípios de 2002 ao
início dos estudos de avaliação da influência do MetacaulimHP como adição de alta
eficiência em concretos de cimento Portland. Inicialmente procedeu-se o estudo
direcionando a atenção para uma faixa de resistência a compressão de 40 a 70 MPa.
Com o sucesso e repercussão do estudo, ficou acordado o prosseguimento das
atividades, desta vez voltando os esforços para concretos localizados em uma faixa de
resistência mais alta (60 a 95 MPa).
A Figura 1-1 ilustra muito bem a abrangência do estudo, ilustrando as duas
faixas de resistência à compressão aos 28 dias que foram varridas no trabalho aqui
apresentado.
100
fc28d (MPa) - (28 dias de cura úmida)
90
60
Primeira fase do estudo:
50 fc28d - 40 a 70 MPa
40
30
20
10
0
Figura 1-1 – Ilustração da abrangência do estudo desenvolvido.
Este relatório foi elaborado sob a supervisão do Professor Dr. Paulo Helene
com o auxílio e colaboração do Eng. M.Sc. Marcelo Medeiros. O documento apresenta
os dados e conclusões que foram produzidas no programa de estudo cujos ensaios
foram realizados nas dependências dos Laboratórios da EPUSP (Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo), do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e ABCP
(Associação Brasileira de Cimento Portland). O objetivo foi a avaliação qualitativa e
quantitativa da contribuição da adição de MetacaulimHP às propriedades dos
concretos nacionais.
Segundo o Interessado, a Metacaulim do Brasil Ltda é a primeira empresa
brasileira a produzir e comercializar o MetacaulimHP em escala industrial, sendo este
um produto derivado da calcinação criteriosa de argilas cauliníticas cuidadosamente
selecionadas. O MetacaulimHP está sendo elaborado pelo Interessado para alcançar a
máxima reatividade e desempenho em concretos de cimento Portland.
O Produto MetacaulimHP é constituído principalmente por compostos à base de
sílica (SiO2) e alumina (Al2O3) na fase amorfa (vítrea), proporcionando alta reatividade
com o hidróxido de cálcio presente no concreto. Este produto é recomendado para uso
indiscriminado em concretos de cimento Portland devido às suas características físicas
e químicas que melhoram as propriedades mecânicas dos concretos de cimento
Portland. Sendo um silicato de alumínio, o MetacaulimHP é ainda recomendado em
diversas aplicações na indústria de refratários, cerâmica, siderurgica, química e outras.
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Relatório Final
2 PROGRAMA DO EXPERIMENTO
Tendo em vista a avaliação do comportamento do MetacaulimHP como adição
para concretos de alto desempenho, procedeu-se a elaboração do programa de
estudos descrito neste capítulo. Os trabalhos de laboratório foram realizados parte
com a coordenação do Eng. Charles Lacerda (teor de 8% de adição) e parte
coordenado pelo Eng. M.Sc. Marcelo Medeiros (teor de 10% de adição), sendo todo o
trabalho submetido a supervisão e orientação do Professor Dr. Paulo Helene.
Como ponto de partida do estudo, foram escolhidos seis diferentes traços de
concreto, sendo as proporções entre aglomerantes e agregados em massa de
materiais secos iguais a 1:3,0; 1:4,0 e 1:5,0 (com 8% de adição) e 1:2,8; 1:3,6 e 1:4,4
(com 10% de adição). Além disso, adotou-se uma substituição de 8% e 10% em
massa de cimento por MetacaulimHP.
Foi incorporado o aditivo denominado Polifuncional 395 N, da Master Builders
Technology (MBT), nos concretos com 8% de adição e o aditivo Glenium 54, também
da Master Builders Technology (MBT), nos concretos com 10% de adição. Esta
escolha foi feita por se tratar de aditivos normalmente utilizados pelas empresas de
serviços de concretagem na região da grande São Paulo. Estes aditivos podem atuar
como redutor de água ou como plastificante.
Empregou-se no estudo como agregado miúdo uma areia natural (rosa) com
módulo de finura de 1,21 e densidade de massa específica de 2.650 kg/m3. Como
agregado graúdo usou-se uma brita 1 granítica de módulo de finura de 6,91 e
densidade de massa específica de 2.660 kg/m3. Ambos os agregados atendem à
ABNT NBR 7211. Toda a pedra utilizada foi lavada previamente e seca em estufa. A
areia foi somente seca em estufa.
O cimento utilizado foi o CP V ARI Plus RS, da CIMINAS, escolhido por ser o
mais utilizado pelas centrais de concreto da grande São Paulo, no caso de dosagem
de concreto de alta resistência. A caracterização do cimento está na Tabela 3.10 e
Tabela 3.11, que estão apresentadas mais adiante (item 3.2).
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Tabela 3.7 – Composição dos materiais empregados para os estudo quanto a reação
álcali-agregado.
Aglomerante Vidro Pyrex (g) Água* (g) Espalhamento
médio (mm)
Cimento (g) Adição (g)
400 0 900 207 214
360 40 (MetacaulimHP) 900 210 203
* Quantidade de água necessária para obter índice de consistência de argamassa de 100 a 115%, de acordo com o estabelecido
pelo método ASTM C 441.
3.2 Cimento
O cimento utilizado foi o CP V ARI Plus RS, da CIMINAS, caracterizado na
Tabela 3.10, onde se pode ver que os limites da NBR 5733 são perfeitamente
atendidos.
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Tabela 3.12 - Síntese dos traços estudados para concretos com “slump” de 80 mm e
substituição de 8% de cimento por MetacaulimHP.
ϒc ar apris. C (Agl.)
traço nome Substituição cimento : adição : areia : brita ; a/c (kg/m ) 3
(%) (kg/m3)
1:3 R referência (0%) 1,00 : 0,00 : 0,96 : 2,04 ; 0,31 2,412 1,7 560
M MetacaulimHP (8%) 0,92 : 0,08 : 0,96 : 2,04 ; 0,34 2,391 1,2 550
1:4 R referência (0%) 1,00 : 0,00 : 1,45 : 2,55 ; 0,42 2,382 2,0 439
M MetacaulimHP (8%) 0,92 : 0,08 : 1,45 : 2,55 ; 0,46 2,361 1,3 432
1:5 R referência (0%) 1,00 : 0,00 : 1,94 : 3,06 ; 0,52 2,369 1,9 363
M MetacaulimHP (8%) 0,92 : 0,08 : 1,94 : 3,06 ; 0,58 2,341 1,9 356
• (ϒc) = densidade no estado fresco
• Foi utilizado 1,0 % do aditivo polifuncional 395N da MBT em todos os concretos estudados com 8% de adição
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Relatório Final
Tabela 3.13 - Síntese dos traços estudados para concretos com “slump” de 80 mm e
substituição de 10% de cimento por MetacaulimHP.
ϒc ar apris. C (Agl.)
traço nome substituição cimento : adição : areia : brita ; a/c (kg/m3) (%) (kg/m3)
1 : 2,8 R referência (0%) 1,00 : 0,00 : 0,82 : 1,98 ; 0,24 2,424 1,5 600
M MetacaulimHP (10%) 0,90 : 0,10 : 0,75 : 2,05 ; 0,26 2,361 1,2 582
1 : 3,6 R referência (0%) 1,00 : 0,00 : 1,21 : 2,39 ; 0,28 2,475 1,9 507
M MetacaulimHP (10%) 0,90 : 0,10 : 1,12 : 2,48 ; 0,29 2,409 1,4 492
1 : 4,4 R referência (0%) 1,00 : 0,00 : 1,59 : 2,81 ; 0,32 2,470 2,4 432
M MetacaulimHP (10%) 0,90 : 0,10 : 1,48 : 2,92 ; 0,33 2,359 2,2 411
• (ϒc) = densidade no estado fresco
• Foi utilizado 0,65 % do aditivo superplastificante Glenium 54 da MBT em todos os concretos estudados com 10% de
adição
335 mL
270 mL
150 mL
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Relatório Final
em certas aplicações ela possa não ser a propriedade mais importante, ela é sempre
designada até mesmo para controlar indiretamente outras propriedades cuja medida
seria muito complicada de ser conduzida de forma repetitiva e constante.
Os ensaios de resistência à compressão obtidos neste estudo foram executados
nas instalações do Laboratório da EPUSP-PCC e conduzidos de acordo com a NBR
5739. O resumo dos resultados obtidos, para os traços de consistência plástica (80
mm), medida pelo abatimento do tronco de cone (slump), encontra-se na Tabela 3.14.
Tabela 3.14 - Resistência à compressão relativa a 1, 7, 28, 63, 91 e 182 dias de cura
úmida, para “slump” de 80 mm.
1 dia 7 dias 28 dias 63 dias 91 dias 182 dias
traço (MPa) (MPa) (MPa) (MPa) (MPa) (MPa)
8% de substituição de cimento por adição
1 : 3,0 R 34,0 47,6 60,0 61,7 61,9 66,6
1 : 3,0 M 27,6 58,0 68,8 72,1 76,4 83,2
1 : 4,0 R 32,3 40,3 49,9 50,7 51,9 55,6
1 : 4,0 M 20,2 50,5 56,7 59,6 62,2 70,0
1 : 5,0 R 24,9 35,4 40,3 41,9 45,6 48,2
1 : 5,0 M 20,1 38,2 42,8 57,4 60,3 66,5
10% de substituição de cimento por adição
1 : 2,8 R 42,1 65,4 85,2 87,5 88,9 92,6
1 : 2,8 M 39,7 75,3 96,2 102,0 104,5 110,4
1 : 3,6 R 38,5 59,0 71,5 73,2 74,8 79,5
1 : 3,6 M 38,0 65,6 79,2 84,6 87,8 97,1
1 : 4,4 R 31,5 54,4 62,5 64,8 65,8 69,8
1 : 4,4 M 30,6 60,4 72,8 77,7 81,8 92,6
fck 2 / 3
fctk . min = 0,95 ( )
fcko
fck 2 / 3
fctk . max =1,85 ( )
fcko
resistência entre compressão e tração se deve não só ao fator cura do concreto mas
também a fatores relacionados à mistura do concreto tais como tipo de agregado, uso
de aditivos e a fatores internos tipo microfissuração.
Tabela 3.16 – Resistência à tração por compressão diametral relativa a 63, 91 e 182
dias de cura úmida, para “slump”de 80 mm.
63 dias 91 dias 182 dias
traço fctk.min (MPa) fctk.max fctk.min (MPa) fctk.max fctk.min (MPa) fctk.max
8% de substituição de cimento por adição
1 : 3,0 R 2,9 4,4 5,6 2,9 4,5 5,6 3,1 4,7 5,9
1 : 3,0 M 3,2 4,9 6,3 3,5 5,5 6,8 3,6 5,7 7,0
1 : 4,0 R 2,5 4,1 4,8 2,5 4,3 4,9 2,7 4,5 5,2
1 : 4,0 M 2,8 4,3 5,5 2,9 4,7 5,6 3,2 4,8 6,2
1 : 5,0 R 2,1 3,9 4,1 2,3 4,1 4,4 2,4 4,3 4,6
1 : 5,0 M 2,7 4,1 5,3 2,8 4,5 5,5 3,0 4,6 5,9
10% de substituição de cimento por adição
1 : 2,8 R 3,8 6,4 7,3 3,8 6,4 7,4 3,9 6,8 7,6
1 : 2,8 M 4,2 6,6 8,2 4,3 6,7 8,3 4,5 7,1 8,7
1 : 3,6 R 3,3 6,0 6,4 3,3 6,3 6,5 3,5 6,7 6,8
1 : 3,6 M 3,7 6,2 7,1 3,8 6,5 7,3 4,1 6,8 7,9
1 : 4,4 R 3,0 5,6 5,8 3,0 5,7 5,9 3,2 5,9 6,2
1 : 4,4 M 3,4 5,8 6,7 3,6 5,9 6,9 3,9 6,1 7,6
* Para a estimativa de fctk empregou-se fck=fc-1,65x5,5
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Relatório Final
1 min. 1 min.
0,3 x fc
1 min. 1 min.
0,5 MPa
0
0
TEMPO (s)
Figura 3-4 – Plano de carregamento Tipo 1 da NBR 8522, usado no ensaio de
determinação do módulo de elasticidade.
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Relatório Final
Tabela 3.18 - Módulo de elasticidade tangente inicial relativo a 91 e 182 dias de cura
úmida, para “slump”de 80 mm.
Traço 91 dias NB1/78 NB1/02 Fib 182 dias NB1/78 NB1/02 Fib
(GPa) (GPa) (GPa) (GPa) (GPa) (GPa) (GPa) (GPa)
8% de substituição de cimento por adição
1 : 3,0 R 41,7 51,9 38,0 39,2 43,1 53,9 39,6 40,2
1 : 3,0 M 44,8 57,7 42,8 42,1 46,7 60,2 45,0 43,4
1 : 4,0 R 38,6 47,5 34,2 37,0 40,2 49,2 35,6 37,8
1 : 4,0 M 39,6 52,1 38,1 39,3 41,9 55,2 40,8 40,9
1 : 5,0 R 30,8 44,6 31,6 35,4 32,1 45,8 32,7 36,0
1 : 5,0 M 33,5 51,3 37,4 38,9 34,8 53,8 39,6 40,2
10% de substituição de cimento por adição
1 : 2,8 R 63,3 62,2 46,7 44,4 65,3 63,5 47,7 45,0
1 : 2,8 M 67,0 67,3 50,9 46,8 70,1 69,3 52,6 47,7
1 : 3,6 R 56,2 57,1 42,3 41,8 58,8 58,8 43,8 42,7
1 : 3,6 M 58,7 61,8 46,3 44,2 63,2 65,0 49,0 45,7
1 : 4,4 R 52,3 53,5 39,3 40,1 55,2 55,1 40,7 40,9
1 : 4,4 M 55,6 59,7 44,5 43,1 57,8 63,5 47,7 45,0
que o dos concretos com traços mais pobres (1:5 com 8% de adição e 1:4,4 com 10%
de adição). Também pode ser observado que os concretos com MetacaulimHP
apresentam valores de módulo maiores que os concretos de referência (R), sem
adição.
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Relatório Final
ataque dos íons cloreto resultante da adição de MetacaulimHP nos concretos aqui
estudados.
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Relatório Final
obtidos para a absorção de água e índice de vazios verifica-se que em todos os casos
a adição de MetacaulimHP levou ao melhoramento dos concretos estudados.
Tabela 3.20 - Absorção de água e índice de vazios a 28, 63 e 91 dias de cura úmida,
para concretos com “slump” de 80 mm.
28 dias 63 dias 91 dias
absorção índice de absorção índice de absorção índice de
de água vazios classificação de água vazios classificação de água vazios classificação
Traço (%) (%) do concreto (%) (%) do concreto (%) (%) do concreto
8% de substituição de cimento por adição
1 : 3,0 R 5,1 12,5 normal 4,5 11,8 normal 4,3 11,6 normal
1 : 3,0 M 4,0 9,6 durável 3,9 9,0 durável 3,1 8,3 durável
1 : 4,0 R 5,7 13,7 normal 5,2 12,0 normal 4,7 12,4 normal
1 : 4,0 M 4,4 10,5 durável 4,0 10,5 durável 3,3 9,0 durável
1 : 5,0 R 6,1 14,5 deficiente 5,9 13,6 deficiente 5,2 13,4 deficiente
1 : 5,0 M 5,2 12,2 normal 4,7 12,0 normal 4,2 9,9 durável
10% de substituição de cimento por adição
1 : 2,8 R 2,40 5,1 Durável 2,0 4,8 Durável 1,8 4,4 Durável
1 : 2,8 M 1,44 3,6 Durável 1,4 3,4 Durável 1,3 3,1 Durável
1 : 3,6 R 2,62 6,6 Durável 2,4 5,8 Durável 2,2 5,2 Durável
1 : 3,6 M 2,21 5,1 Durável 1,9 4,6 Durável 1,8 4,3 Durável
1 : 4,4 R 2,84 10,1 Durável 2,6 6,4 Durável 2,5 5,9 Durável
1 : 4,4 M 2,46 6,0 Durável 2,0 4,7 Durável 1,9 4,5 Durável
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Relatório Final
Tabela 3.21 – Permeabilidade a água sob pressão a 28 dias de cura úmida, para
concretos com “slump” de 80 mm.
Traço Altura de penetração de água (mm)
1 : 2,8 R 9
1 : 2,8 M 0
1 : 3,6 R 11
1 : 3,6 M 3
1 : 4,4 R 13
1 : 4,4 M 6
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Tabela 3.23 – Retração por secagem dos concretos após a cura úmida por 28 dias.
Retração (0/00)
Traço Tempo a partir da moldagem (dias)
3 7 14 28 56 63 91 182
1 : 2,8 R 0,03 0,09 0,12 0,13 0,16 0,20 0,24 0,26
1 : 2,8 M 0,01 0,03 0,05 0,08 0,11 0,12 0,15 0,16
1 : 3,6 R 0,06 0,12 0,19 0,21 0,22 0,25 0,35 0,38
1 : 3,6 M 0,03 0,09 0,15 0,17 0,18 0,19 0,23 0,25
1 : 4,4 R 0,19 0,38 0,47 0,54 0,60 0,61 0,64 0,65
1 : 4,4 M 0,07 0,14 0,27 0,30 0,34 0,34 0,35 0,37
construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos
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Relatório Final
Figura 4-1 – Diagrama de dosagem dos concretos estudados para teores de adição de 8% e 10% (cura de 7 dias).
construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos
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Relatório Final
Figura 4-2 - Diagrama de dosagem dos concretos estudados para teores de adição de 8% e 10% (cura de 28 dias).
Figura 4-3 - Diagrama de dosagem dos concretos estudados para teores de adição de 8% e 10% (cura de 91 dias).
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Tabela 4.1 - Resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, para uma mesma
relação água/aglomerantes (relativo aos concretos com 8% de adição).
Relação Séries estudadas Resistência à Percentual de
a/agl. compressão aumento (%)
(MPa)
0,35 Referência 57 ---
MetacaulimHP 67 18%
0,40 Referência 52 ---
MetacaulimHP 63 21%
0,45 Referência 48 ---
MetacaulimHP 61 27%
0,50 Referência 44 ---
MetacaulimHP 55 25%
Tabela 4.2 – Resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, para uma mesma
relação água/aglomerantes (relativo aos concretos com 10% de adição).
Relação Séries estudadas Resistência à Percentual de
a/ag. compressão aumento (%)
(MPa)
0,25 Referência 74 ---
MetacaulimHP 90 22%
0,30 Referência 60 ---
MetacaulimHP 72 20%
construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos
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Relatório Final
650
450
400
350
300
30 40 50 60 70 80 90 100
fc28d (MPa)
Figura 4-4 – Variação da resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 8% de adição.
650
CONSUMO DE CIMENTO (kg/m3)
550
Referência
500 y = 7,35x - 24,1
r2 = 0,99
450
MetacaulimHP (10%)
400
y = 6,23x - 69,7
r2 = 0,95
350
300
30 40 50 60 70 80 90 100
fc28d (MPa)
Figura 4-5 - Variação da resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
Desse modo, baseado na Figura 4-4 e Figura 4-5, foram elaboradas a Figura
4-6 e Figura 4-7, que apresentam o consumo de cimento para três níveis de
resistência à compressão aos 28 dias de cura úmida para 8% e 10% de adição,
respectivamente.
construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos construindo talentos
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700
CONSUMO DE CIMENTO (kg/m 3) Referência
600
MetacaulimHP (8%)
500
400
300
200
100
0
45 55 65
fc28d (MPa)
Figura 4-6 - Consumo de cimento da família de concretos com 8% de adição, para
resistências à compressão fixadas.
700
CONSUMO DE CIMENTO (kg/m 3)
Referência
600
MetacaulimHP (10%)
500
400
300
200
100
0
60 70 80
fc28d (MPa)
Figura 4-7 – Consumo de cimento da família de concretos com 10% de adição, para
resistências à compressão fixadas.
Com a Figura 4-4 foi elaborada a Tabela 4.3, que se trata dos valores de
resistência à compressão obtidos quando o consumo de cimento é fixado para o caso
do emprego de 8% de adição. A última coluna representa o aumento de resistência
provocado pela introdução do MetacaulimHP, merecendo destaque o fato que o
incremento na resistência à compressão proporcionado por esta adição ficou na faixa
de 20% a 30%.
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Relatório Final
Tabela 4.3 - Resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, para um mesmo
consumo de cimento (relativo aos concretos com 8% de adição).
Consumo Séries estudadas Resistência à Percentual de
de cimento compressão aumento (%)
(kg/m3) (MPa)
350 Referência 40 ---
MetacaulimHP 48 20%
400 Referência 44 ---
MetacaulimHP 53 20%
450 Referência 49 ---
MetacaulimHP 61 24%
500 Referência 59 ---
MetacaulimHP 77 30%
A Tabela 4.4 é composta por dados extraídos da Figura 4-5, ou seja, se referem
ao caso da adição de 10% de adição. É importante verificar que, fixando um dado
consumo de cimento, o MetacaulimHP resultou em concretos com resistência à
compressão aos 28 dias de 18 a 30 % maiores do que os concretos de referência (sem
adição).
Tabela 4.4 – Resistência à compressão, aos 28 dias de cura úmida, para um mesmo
consumo de cimento (relativo aos concretos com 10% de adição).
Consumo Séries estudadas Resistência à Percentual de
de cimento compressão aumento (%)
(kg/m3) (MPa)
450 Referência 64 0
MetacaulimHP 83 30
500 Referência 72 0
MetacaulimHP 92 28
550 Referência 78 0
MetacaulimHP 96 23
600 Referência 83 0
MetacaulimHP 100 20
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Relatório Final
Referência
550
y = 394,7x - 1177,6
r2 = 0,99 MetacaulimHP (8%)
500 y = 247,7x - 654,8
2
r = 0,99
450
400
350
300
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
ft28d (MPa)
Figura 4-8 – Variação da resistência à tração por compressão diametral, aos 28 dias
de cura úmida, com relação ao consumo de cimento dos concretos com 8% de adição.
650
CONSUMO DE CIMENTO (kg/m3)
500
MetacaulimHP (10%)
y = 170,6x - 601,0
450 2
r = 0,99
400
350
300
5 5,5 6 6,5 7 7,5 8
fct28d (MPa)
Figura 4-9 - Variação da resistência à tração por compressão diametral, aos 28 dias de
cura úmida, com relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
Referência
550 y = 17,8x - 175,9
2
r = 0,97
500
450
MetacaulimHP (8%)
y = 16,8x - 224,7
400 2
r = 0,99
350
300
20 25 30 35 40 45
MÓDULO DE ELASTICIDADE (GPa)
Figura 4-10 – Variação do módulo de elasticidade, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 8% de adição.
650
CONSUMO DE CIMENTO (kg/m 3)
550
500
MetacaulimHP (10%)
y = 20,2x - 665,8
450
r2 = 0,99
400
Referência
y = 16,5x - 354,4
350
r2 = 0,95
300
40 45 50 55 60 65 70
MÓDULO DE ELASTICIDADE (GPa)
Figura 4-11 - Variação do módulo de elasticidade, aos 28 dias de cura úmida, com
relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
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Relatório Final
agentes de degradação do concreto mais importantes pelo efeito devastador que ele
pode produzir em uma estrutura de concreto armado.
3000 3000
MIGRAÇÃO DE CLORETOS (C)
1500 1500
1000 1000
500 500
0 0
traço 1:3,0 traço 1:4,0 traço 1:5,0 traço 1:2,8 traço 1:3,6 traço 1:4,4
PROPORÇÃO AGLOMERANTES/AGREGADOS PROPORÇÃO AGLOMERANTES/AGREGADOS
A Figura 4-13 e a Figura 4-14 ilustram muito bem o benefício trazido pela
introdução do MetacaulimHP como adição para o concreto, uma vez que nela pode-se
verificar que, para um mesmo consumo de cimento, a migração dos cloretos é
extremamente inferior nos concretos com este tipo de adição. Isto indica que a adição
de MetacaulimHP é totalmente indicada para concretos empregados em ambientes
marinhos, onde a exposição aos íons cloretos é extrema.
650
CONSUMO DE CIMENTO (kg/m 3)
550
MetacaulimHP (8%)
-1,50
y = 1E+07x
500 2
r = 0,94
450
400
Referência
-4,45
y = 3E+17x
350 2
r = 0,98
300
0 500 1000 1500 2000 2500
CARGA PASSANTE (C)
Figura 4-13 - Variação da carga passante, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 8% de adição.
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Relatório Final
650
450
400
350
300
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
CARGA PASSANTE (C)
Figura 4-14 - Variação da carga passante, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
550
Referência
y = -197,4x + 1565,8
500
r2 = 0,99
450
MetacaulimHP (8%)
400 y = -140,0x + 1044,9
2
r = 0,90
350
300
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
ABSORÇÃO DE ÁGUA POR IMERSÃO (%)
Figura 4-15 – Variação da absorção de água por imersão, aos 28 dias de cura úmida,
com relação ao consumo de cimento dos concretos com 8% de adição.
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Relatório Final
650
450
400
MetaculimHP (10%)
350 y = -141,7x + 734,5
r2 = 0,94
300
1 1,5 2 2,5 3
ABSORÇÃO DE ÁGUA POR IMERSÃO (%)
Figura 4-16 - Variação da absorção de água por imersão, aos 28 dias de cura úmida,
com relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
650
CONSUMO DE CIMENTO (kg/m 3)
450
MetacaulimHP (8%)
400 y = -65,1x + 1110,9
r2 = 0,91
350
300
7,0 9,0 11,0 13,0 15,0
ÍNDICE DE VAZIOS (%)
Figura 4-17 - Variação do índice de vazios, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 8% de adição.
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Relatório Final
650
450
400
350
300
2 4 6 8 10
ÍNDICE DE VAZIOS (%)
Figura 4-18 - Variação do índice de vazios, aos 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
18
PERMEABILIDADE A ÁGUA
Referência
16
SOB PRESSÃO (mm)
14 MetacaulimHP
MetacaulimHP - 0 mm de penetração
12
10
8
6
4
2
0
traço 1:2,8 traço 1:3,6 traço 1:4,4
AGLOMERANTES/AGREGADOS
Figura 4-19 - Variação da permeabilidade a água sob pressão, aos 28 dias de cura
úmida, com relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
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Relatório Final
650
550 Referência
y = -42x + 975
r2 = 0,996
500
450
MetacaulimHP (10%)
400 y = -25,6x + 522
2
r = 0,99
350
300
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
ALTURA DE PENETRAÇÃO DE ÁGUA (mm)
Figura 4-20 - Variação da altura de penetração de água, aos 28 dias de cura úmida,
com relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
Referência
550
y = 36,1x - 604,4
2
r = 0,67
500
MetacaulimHP (8%)
y = 13,7x - 529,9
450 2
r = 0,73
400
350
300
20 60 100 140 180 220 260 300
RESISTIVIDADE ELÉTRICA (kohm x cm)
Figura 4-21 - Variação da resistividade elétrica superficial, aos 28 dias de cura úmida,
com relação ao consumo de cimento dos concretos com 8% de adição.
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Relatório Final
650
500
Referência
450
y = 2,6x + 345,5
r2 = 0,96
400
350
300
20 60 100 140 180 220 260 300
RESISTIVIDADE ELÉTRICA (kohm x cm)
Figura 4-22 - Variação da resistividade elétrica superficial, aos 28 dias de cura úmida,
com relação ao consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
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Relatório Final
0,8 0,8
Traço 1:2,8 Traço 1:3,6
0,7 Referência 0,7 Referência
MetacaulimHP MetacaulimHP
0,6 0,6
RETRAÇÃO (%o)
RETRAÇÃO (%o)
0,5 0,5
0,4 0,4
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0 0
0 28 56 84 112 140 168 0 28 56 84 112 140 168
TEMPO (dias) TEMPO (dias)
0,8
Traço 1:4,4
0,7
RETRAÇÃO (%o)
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
Referência
0,1 MetacaulimHP
0
0 28 56 84 112 140 168
TEMPO (dias)
Figura 4-23 – Retração por secagem dos concretos com 10% de adição.
650
CONSUMO DE CIMENTO (kg/m )
600
Referência
550 y = 421,7x-0,33
r2 = 0,98
500
450
400
MetacaulimHP (10%)
350 y = 284,6x-0,41
r2 = 0,99
300
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
0
RETRAÇÃO A 182 DIAS DE SECAGEM ( /00)
Figura 4-24 - Variação da retração por secagem referente a 182 dias de estocagem em
câmara seca, para corpos-de-prova com 28 dias de cura úmida, com relação ao
consumo de cimento dos concretos com 10% de adição.
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Relatório Final
100
Referencia
95
90 MetacaulimHP (10%)
fc28d (MPa)
85
80 Referência
-0,33
y = 53,5x
75 2
r = 0,97
70 MetacaulimHP (10%)
-0,33
y = 51,3x
65 2
r = 0,96
60
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
0
Retracão por secagem a 182 dias ( /00)
Figura 4-25 - Variação da retração por secagem com relação a resistência à
compressão, para corpos-de-prova com 28 dias de cura úmida (10% de adição).
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Relatório Final
0,16
VARIAÇÃO DIMENSIONAL (%)
0,14
0,12
-0,02
-0,04
7 14 21 28 35 42 49 56 63
TEMPO (dias)
Figura 4-26 – Curva de variação dimensional dos corpos-de-prova ao longo do tempo
(10% de adição).
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Relatório Final
0,05
VARIAÇÃO DIMENSIONAL (%)
0,02
CP V ARI PLUS RS +
10 % MetacaulimHP
0,01
-0,01
0 7 14 21 28 35 42 49
TEMPO (dias)
Figura 4-27 – Variação dimensional com o tempo para os corpos-de-prova de
argamassa submetidos ao ensaio de resistência ao ataque por sulfatos (10% de
adição).
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Relatório Final
5 OUTROS ESTUDOS
5.1.1 Objetivo
O objetivo principal foi o de fazer um estudo da vantagem que se pode ter com
o emprego da adição do MetacaulimHP em um concreto projetado por via seca.
A reflexão do concreto projetado via seca é o aspecto que pode ser apontado
como um dos principais fatores limitantes do CPVS, cujo volume de perdas é sempre
maior que o do concreto projetado por via úmida (FIGUEIREDO, 1992). Assim, a
redução da reflexão representa um grande ganho para o CPVS em termos de
otimização de processo e de custo. Por outro lado, o uso do MetacaulimHP
proporciona a possibilidade de aumento da resistência mecânica, desse modo, pode-
se obter uma economia global ainda maior dada à possibilidade de redução da
espessura dos revestimentos. Com o objetivo de avaliar estes dois principais aspectos,
foi realizado um estudo experimental de dosagem do CPVS, o qual se encontra
descrito a seguir.
5.1.2 Introdução
Este trabalho apresenta um estudo de dosagem do concreto projetado por via
seca (CPVS) com o uso de MetacaulimHP. Já é conhecido a bom tempo o incremento
de desempenho que se pode obter com a utilização de adições pozolânicas de
elevada finura no concreto projetado por via seca, como é o caso da sílica ativa que,
entre outros benefícios, proporciona aumento da resistência mecânica e coesão
(diminuindo desplacamentos) e reduzindo intensamente a reflexão do material (SILVA,
1993; MORGAN, 1988).
Neste trabalho apresenta-se um estudo para constatar o potencial das
vantagens que o MetacaulimHP pode vir a proporcionar quando aplicado em um
CPVS.
5.1.3 Metodologia
A metodologia de dosagem do CPVS não obedece às mesmas diretrizes
adotadas para a dosagem do concreto plástico convencional. Como é um concreto de
reologia seca, a lei de Abrams não é aplicável ao CPVS, isto é, a maior compacidade e
resistência mecânica do material não são obtidas pela redução da relação
água/cimento. A primeira metodologia de dosagem experimental para o CPVS foi
recentemente proposta por PRUDÊNCIO (1993) sofrendo alguns ajustes
posteriormente (FIGUEIREDO, 1997). Assim, optou-se por utilizar as diretrizes básicas
dessa metodologia para a correta avaliação do CPVS com a incorporação de
MetacaulimHP. Dessa forma, o plano experimental foi desenvolvido e executado
variando-se o consumo de cimento e o teor de MetacaulimHP. O cimento escolhido
para o teste foi o CPIII 40 Votoran, em conjunto com uma areia média lavada de rio e
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Relatório Final
5.1.4 Resultados
Os resultados obtidos para a consistência do concreto via seca recém projetado
e os valores de reflexão medidos nas placas encontram-se apresentados na Tabela
5.3. Os resultados obtidos para a evolução da resistência inicial, através do
penetrômetro de profundidade constante (PRUDÊNCIO, 1993) encontram-se
apresentados na Tabela 5.4. Os valores obtidos para a resistência à compressão
encontram-se apresentados na Tabela 5.5 e os resultados medidos para a absorção
por imersão e fervura, massa específica e volume de vazios permeáveis encontram-se
apresentados na Tabela 5.6.
Tabela 5.6 – Resultados obtidos para massa específica, absorção por imersão e
fervura e volume de vazios permeáveis (ASTM C642), aos 35 dias de idade.
PLACA Absorção por Massa específica Índice de vazios (%)
imersão e fervura (Kg/m3)
(%)
0-300 7,86 2,26 16,48
5-300 7,93 2,27 16,68
10-300 8,93 2,26 18,56
0-400 6,47 2,31 14,07
5-400 7,31 2,32 15,82
10-400 7,98 2,30 17,02
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Relatório Final
1,20
0,80
y = -0,0261x + 1,02
r2 = 0,92
(%)
0,60
0,40
0,00
0 2 4 6 8 10
TEOR DE METACAULIMHP (%)
Figura 5-4 – Correlação entre a reflexão relativa do CPVS medida em placas com o
teor de metacaulim.
1,4
1,2
RESISTÊNCIA (MPa)
0,8
0,6
0,4
0
0:00 1:12 2:24 3:36 4:48 6:00 7:12
INTERVALO DE TEMPO DESDE A PROJEÇÃO (hh:mm)
1,4
1,2
RESISTÊNCIA (MPa)
0,8
0,6
0,4
0,2
0-400 5-400 10-400
0
0:00 0:28 0:57 1:26 1:55 2:24 2:52 3:21 3:50 4:19
INTERVALO DE TEMPO DESDE A PROJEÇÃO (hh:mm)
Figura 5-6 - – Evolução da resistência inicial para as placas com consumo de
aglomerantes de 400 Kg/m3.
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Relatório Final
40
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
35
30
(MPa)
25
20
15
0-300 5-300 10-300
10
0 5 10 15 20 25 30 35 40
IDADE (dias)
Figura 5-7 – Evolução da resistência à compressão para os concretos com consumo
de aglomerantes de 300 Kg/m3.
40
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
35
30
(MPa)
25
20
15
0-400 5-400 10-400
10
0 5 10 15 20 25 30 35 40
IDADE (dias)
Figura 5-8 - Evolução da resistência à compressão para os concretos com consumo de
aglomerantes de 400 Kg/m3.
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Relatório Final
Tabela 5.7 – Resultados utilizados para a dosagem do concreto projetado via seca.
CONSUMO DE TRAÇO EM VALOR DE RESULTADO MÉDIO DE RESISTÊNCIA À
AGLOMERANTES MASSA “m” (teor de COMPRESSÃO (MPa)
(Kg/m3) 1:a:b* argamassa)** 0%*** 5%*** 10%***
300 1:3,78:2,03 5,81 24,0 27,8 23,0
400 1:2,50:1,58 4,08 32,8 34,2 28,9
500 1:1,73:1,30 3,03 36,3 37,9 36,4
* Cimento:areia:brita
** m = a + b
*** Teor de metacaulim em substituição à massa de cmento
Com os valores da Tabela 5.7 foram realizadas regressões para obtenção das
curvas de dosagem segundo o modelo proposto (PRUDÊNCIO, 1993):
A
fc = m
B
Onde:
fc = resistência média à compressão do CPVS (MPa);
A e B = constantes:
m = teor de agregados no traço do CPVS.
Tabela 5.8 – Resultados obtidos na regressão pelo método dos mínimos quadrados
para a dosagem dos CPVS com os diversos teores de Metacaulim.
TEOR DE VALOR OBTIDO PARA VALOR OBTIDO PARA COEFICIENTE DE
METACAULIM (%) A CONSTANTE “A” A CONSTANTE “B” CORRELAÇÃO (r2)
0 58,703 1,164 0,981
5 53,299 1,118 0,998
10 58,161 1,176 0,980
45
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
40
35
(MPa)
30
25
20
0% 5% 10%
15
2 3 4 5 6 7
m - TEOR DE AGREGADO
Figura 5-9 – Gráfico de dosagem para os teores de metacaulim estudados (0%, 5% e
10%).
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Relatório Final
10
8
FERVURA (%)
5
300 Kg/m3 400 Kg/m3
4
0 2 4 6 8 10 12
TEOR DE METACAULIM EM SUBSTITUIÇÃO AO CIMENTO (%)
Figura 5-10 – Relação entre os índices de absorção por imersão e fervura e o teor de
metacaulim utilizado no CPVS.
5.1.6 Conclusões
O estudo do concreto projetado sempre apresenta dificuldades experimentais
maiores do que aquelas apresentadas pelo concreto convencional. Isto ocorre porque
o estudo do concreto projetado, além de um estudo do material, também é um estudo
do processo de projeção que intervém claramente nas propriedades do material
(FIGUEIREDO, 1992). Apesar das dificuldades encontradas neste estudo específico,
como as pequenas variações de consistência e prováveis variações no fluxo de ar,
fruto das variáveis intervenientes oriundas do processo de projeção, pode-se concluir
pelo efeito positivo do uso de metacaulim ao CPVS. Com o uso de metacaulim, foi
possível verificar uma redução de 10% no índice de reflexão do CPVS quando se
incorpora 5% de metacaulim em substituição ao cimento e uma redução de 20%
quando se substitui 10% da massa de cimento por metacaulim, sem incorrer numa
superestimação do potencial do material. Esta característica é preponderante para o
CPVS e significa uma economia de escala importante para a obra. A redução na
reflexão está associada a um aumento na coesão do material, o que pode ter
provocado uma redução no fluxo de ar por parte do mangoteiro que constatou a
minimização dos desplacamentos. Também foi constatado um aumento na resistência
inicial do material, medida através de penetrômetro, com o aumento do teor de
metacaulim. Estes dois fatores conjugados (aumento de coesão e da velocidade de
ganho de resistência inicial) configuram uma situação muito mais segura para a
aplicação do material quando da utilização de metacaulim. Pode-se concluir que a
incorporação de 5% de metacaulim em substituição à massa de cimento proporcionou
um aumento de 10% na resistência à compressão do concreto projetado, mesmo que
a compactação do material não tenha sido tão boa, como indicaram os resultados
medidos para a absorção por imersão e fervura, massa específica e índices de vazios.
Caso se tenha garantia da manutenção da mesma velocidade de projeção,
provavelmente este ganho será ainda maior. Já a incorporação de 10% de metacaulim
em substituição à massa de cimento provocou um aumento de 4% na resistência do
concreto aos 3 dias de idade e, por outro lado, esta mesma incorporação reduziu em
cerca de 6% a resistência do CPVS nas idades de 7 e 35 dias. Isto está associado à
menor compactação obtida para o material durante a projeção, o que está
demonstrado pelos índices de compacidade obtidos neste experimento. Assim, é de se
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0,4
Agragado: Areia artificial
CPII-F
0,35
EXPANSIBILIDADE (%)
CPII-F + 8 % de Metacaulim
0,3
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32
TEMPO (dias)
Figura 5-11 – Comparação da expansão ao longo do tempo para argamassa com
cimento CPII-F (referência), CPII-F + 8% de Sílica ativa e CPII-F + 8 % de
MetacaulimHP.
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Relatório Final
0,4
CPII-F Agragado: Areia artificial
0,35 CPII-F + 8 % de Metacaulim
CPII-F + 11 % de Metacaulim
0,3
EXPANSIBILIDADE (%)
CPII-F + 15 % de Metacaulim
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32
TEMPO (dias)
Figura 5-12 - Comparação da expansão ao longo do tempo para argamassa com
cimento CPII-F (referência) e CPII-F + diferentes teores de MetacaulimHP.
5.2.4 Conclusões
Este estudo mostrou claramente o potencial que a adição de MetacaulimHP tem
no que diz respeito a inibição da reação entre os álcalis do cimento e a sílica do
agregado. Este tipo de constatação foi também obtida no ensaio apresentado nos itens
3.1.6 e 4.10.
Ficou muito claro que a adição de MetacaulimHP reduziu significativamente a
expansão proveniente da reação álcali-agregado, fazendo com que mesmo com o
menor teor de MetacaulimHP utilizado no estudo (8 %), os valores de expansão devido
a reação álcali-agregado se localizaram na faixa de material inócuo, segundo a ASTM
C 1260. Isto quer dizer que este tipo de adição é perfeitamente indicado para a
utilização em casos onde são aplicados agregados potencialmente reativos.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas condições atuais, são poucas as empresas ligadas a construção civil que
fazem uso da visão sistêmica e resolvem investir na pesquisa e aprimoramento do
produto que está lançando no mercado. A Metacaulim do Brasil é uma destas poucas
empresas que tem visão para o futuro, pois o mercado tem se tornado cada vez mais
competitivo e a tendência é que as empresas de ponta sejam as que hoje estão
tentando se aprimorar e elevar o nível do seu produto. Um bom caminho para ser
percorrido neste sentido é o da Universidade, que sempre tem pessoal muito
capacitado e idôneo para o desenvolvimento de pesquisas.
Pode-se dizer que, com os resultados obtidos neste estudo, o MetacaulimHP
apresentou fortes indícios de ser uma opção muito interessante para a obtenção de
concretos de alta resistência e principalmente de alta durabilidade. Isto é afirmado com
base na Tabela 6.1 e Tabela 6.2 que consistem em resumos dos resultados obtidos,
onde verifica-se claramente que fixada uma dada resistência a compressão aos 28
dias (parâmetro mais utilizado para caracterizar um concreto para uma determinada
aplicação), a adição do MetacaulimHP resultou em redução no consumo de cimento
acompanhado de uma melhora em propriedades importantíssimas para a durabilidade
de uma estrutura de concreto, tais como a resistência a penetração de cloretos,
absorção de água, resistividade elétrica e retração por secagem.
Tabela 6.1 - Propriedades dos concretos para um mesmo fc28d (8% de adição).
Propriedade fc28d (MPa) 40 50 60
Consumo referência 370 455 555
de Metacaulim 300 370 435
3 HP
cimento (kg/m )
referência 2250 2150 2080
Carga passante *
Metacaulim 1125 950 850
HP
(C)
Absorção referência 6,1 5,7 5,2
de Metacaulim 5,3 4,8 4,3
HP
água (%)
Resistividade referência 28 30 32
Elétrica Metacaulim 60 65 70
HP
(kohm x cm)
* quanto maior o número da carga passante menor a capacidade do concreto em
barrar o ingresso dos cloretos.
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Tabela 6.2 - Propriedades dos concretos para um mesmo fc28d (10% de adição).
Propriedade fc28d (MPa) 60 70 80 90
consumo referência 420 490 560 630
de Metacaulim 308 375 425 490
3 HP
cimento (kg/m )
referência 1320 1150 950 810
Carga passante *
Metacaulim 400 250 250 180
HP
(C)
absorção referência 2,80 2,70 2,50 2,35
de Metacaulim 2,55 2,50 2,20 1,70
HP
água (%)
resistividade referência 30 60 80 115
Elétrica Metacaulim 60 130 200 270
HP
(kohm x cm)
Retração por referência 0,71 0,43 0,31 0,23
Secagem a 182 Metacaulim 0,62 0,38 0,25 0,19
dias (0/00) HP
* quanto maior o número da carga passante menor a capacidade do concreto em
barrar o ingresso dos cloretos.
Resistência à compressão;
Resistência à tração;
Módulo de elasticidade;
Inibição da reação álcali-agregado;
Resistência ao ataque por sulfatos;
Resistência à penetração de íons cloretos;
Absorção de água e porosidade;
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