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Introdução à Mecânica dos Materiais 

C
Compósitos Estruturais
ó it E t t i
Porf Arthur M B Braga
Porf.  Arthur M. B. Braga
ENG 1704 – Mecânica dos Sólidos II
I. Materiais Compósitos

Referência: Daniel, I. M., and Ishai, O., Engineering Mechanics of 
Composite Materials, 2nd ed., Oxford University Press, 2005
Materiais Compósitos
Materiais Compósitos

• Materiais
Materiais fabricados a partir de dois ou mais 
fabricados a partir de dois ou mais
constituintes
• Nosso interesse:
Nosso interesse:
– Compósitos estruturais reforçados por fibra 
(Matriz + Fibras)
(Matriz + Fibras)
Materiais Compósitos
Materiais Compósitos

Matriz: agregar o reforço e distribuir tensões


Matriz: agregar o reforço e distribuir tensões

Tipos de 
Matrizes

Poliméricas Metálicas Cerâmicas Carbono/Grafite

Termoplásticos Termofixos
Materiais Compósitos
Materiais Compósitos
Mais utilizadas em 
Matrizes  compósitos 
Poliméricas estruturais
i

Terrmoplásticas
Terrmoplásticas   Termofixas

Termoplásticos Termofixos
• Podem ser  Epóxi
ó i • Resistência a 
conformados várias  temperatura
vezes quando  • Insolúveis e 
aquecidos infusíveis
Poliéster
• Recicláveis • Estrutura 
tridimensional com 
ligações crudzadas
ligações crudzadas
Resinas 
• Mais rígidos
Fenólicas
Materiais Compósitos
Materiais Compósitos

Materiais de 
Reforço

Fibras Esferas Partículas Etc.


Materiais Compósitos
Materiais Compósitos

• Fibras
– Vidro
– Carbono
– M t i
Metais
– Alumina
– Boro
oo
– Aramida
– Carbureto de Silício
– Q
Quartzo/Sílica
/Síli
– Grafite
– Etc.
Materiais Compósitos
Materiais Compósitos

• Laminados
Em ângulo (angle‐ply)
Unidericionais
II. Materiais Anisotrópicos
Teoria da Elasticidade
Teoria da Elasticidade
Estática/Pequenas Deformações/Material Linear

  0  ij , j  0
1

  u   u T
2
  ij  ui , j  u j ,i 
1
2
  c  ij  cijkl  kl

 : tensor de tensões
u : vetor deslocamento
 : tensor de deformações
c : tensor de elasticidade
Simetrias do Tensor de Elasticidade
Simetrias do Tensor de Elasticidade

Simetrias Menores
 ij   ji  cijkl  c jikl ((27 componentes repetidas)
p p )
 kl   lk  cijkl  cijlk (18 componentes repetidas)

36 constantes independentes
Simetrias do Tensor de Elasticidade
Simetrias do Tensor de Elasticidade

Densidade de Energia de Deformação Elástica


Densidade de Energia de Deformação Elástica
1 1
v( )   ij  ij   ij cijkl  kl  0 ( cijkl p
(         é positivo—definido)
)
2 2
v( )  2 v( )
 ij   cijkl  kl , cijkl 
 ij  ij  kl
cijkl  cklij (15 componentes repetidas)

21 constantes independentes
Simetrias do Tensor de Elasticidade
Simetrias do Tensor de Elasticidade

Notação de Voigt:  I  cIJ  J


Notação de Voigt:  I  s IJ  J 

ij I  1   11   1   11 
11 11 1
       
 2   22   2   22 
22 22 2  3   33   3   33 
33 33 3      
23 32 4  4   23   4  2 23 
13 31 5  5     5  2 
   13     13 
 6   12   6  2 12 
12 21 6
Simetrias do Tensor de Elasticidade
Simetrias do Tensor de Elasticidade

Notação de Voigt:  I  cIJ  J


Notação de Voigt:

c11 c12 c13 c14 c15 c16  c1111 c1122 c1133 c1123 c1113 c1112 
 c26   c2212 
 c22 c23 c24 c25 c2222 c2233 c2223 c2213
 c33 c34 c35 c36   c3333 c3323 c3313 c3312 
  
 c44 c45 c46   c2323 c2313 c2312 
 c55 c56   c1313 c1312 
   
 c66   c1212 
Simetrias do Tensor de Elasticidade
Simetrias do Tensor de Elasticidade

Notação de Voigt:  I  cIJ  J


Notação de Voigt:

 1  c11 c12 c13 c14 c15 c16   1 


   c25

c26   2 
 2  c22 c23 c24
 3   c33 c34 c35 c36   3 
   
 4   c44 c45 c46   4 
   c55 c56   5 
 5   
 6   c66   6 
Sistemas e Classes de Simetria
Sistemas e Classes de Simetria

Sistema Triclínico
c11 c12 c13 c14 c15 c16 
 c26 
 c22 c23 c24 c25
 c33 c34 c35 c36 
c 
 c44 c45 c46 
 c55 c56 
 
 c66 

Ref.: Auld, B. A., Acoustic Fields and Waves in Solids, Vol I, 2nd ed., 
Krieger Publishing Company, 1990
Sistemas e Classes de Simetria
Sistemas e Classes de Simetria

Sistema Monoclínico
c11 c12 c13 0 c15 0 
 c25 0 
 c22 c23 0
 c33 0 c35 0 
c 
 c44 0 c46 
 c55 0 
 
 c66 
Sistemas e Classes de Simetria
Sistemas e Classes de Simetria

Sistema Ortorrômbico
c11 c12 c13 0 0 0 
 c23 0 0 0 
 c22
 c33 0 0 0 
c 
 c44 0 0 
 c55 0 
 
 c66 
Sistemas
Sistemas e Classes de Simetria
e Classes de Simetria

Sistema Tetragonal Classes 4, 4, 4 m
c11 c12 c13 0 0 c16 
 c13 0 0  c16 
 c11
 c33 0 0 0 
c 
 c44 0 0 
 c44 0 
 
 c66 
Sistemas
Sistemas e Classes de Simetria
e Classes de Simetria

Sistema Tetragonal Classes 4mm, 422, 42m, 4 mmm


c11 c12 c13 0 0 0 
 c13 0 0 0 
 c11
 c33 0 0 0 
c 
 c44 0 0 
 c44 0 
 
 c66 
Sistemas
Sistemas e Classes de Simetria
e Classes de Simetria

Sistema Trigonal (Romboédrico)  Classes 3, 3
c11 c12 c13 c14  c25 0 
 c13 c14 c25 0 
 c11 
 c33 0 0 0 
c 
 c44 0 c25 
 c44 c14 
 
 (c11  c12 ) 2
Sistemas e Classes de Simetria
Sistemas e Classes de Simetria
quartzo

Sistema Trigonal (Romboédrico) Classes 32, 3m, 3 m


c11 c12 c13 c14 0 0 
 c13  c14 0 0 
 c11 
 c33 0 0 0 
c 
 c44 0 0 
 c44 c14 
 
 (c11  c12 ) 2
Sistemas e Classes de Simetria
Sistemas e Classes de Simetria
rochas, compósitos carbono‐epóxi

Sistema Hexagonal (Isotropia Transversal)
c11 c12 c13 0 0 0 
 c13 0 0 0 
 c11 
 c33 0 0 0 
c 
 c44 0 0 
 c44 0 
 
 (c11  c12 ) 2
Sistemas e Classes de Simetria
Sistemas e Classes de Simetria

Sistema Cúbico
c11 c12 c12 0 0 0 
 c11 c12 0 0 0 

 c11 0 0 0 
c 
 c44 0 0 
 c44 0 
 
 c44 
Sistemas e Classes de Simetria
Sistemas e Classes de Simetria

Sistema Isotrópico
c12  2c44 c12 c12 0 0 0 
 c12  2c44 c12 0 0 0 

 c12  2c44 0 0 0 
c 
 c44 0 0 
 c44 0 
 
 c44 
Cosntantes de Lamé:
Cosntantes de Lamé:
c12    E (1  )(1  2 ), c44    E 2(1  )
Ref.: Auld, B. A., Acoustic Fields and Waves in Solids, 
Vol I, 2nd ed., Krieger Publishing Company, 1990
Ref.: Auld, B. A., Acoustic Fields and Waves in Solids, 
Vol I, 2nd ed., Krieger Publishing Company, 1990
Ref.: Auld, B. A., Acoustic Fields and Waves in Solids, 
Vol I, 2nd ed., Krieger Publishing Company, 1990
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

x3
x3  pq  a pi aqj ij

 pq  a pi aqj  ij
x2
x2 cpqrs  a pi aqj ark asl cijkl
x1
x1

api é uma matriz ortogonal de transformação (rotação)
é uma matriz ortogonal de transformação (rotação)
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas
Ex.: Rotação de um ângulo  em torno do eixo x3
x3  x3
   a  a 
 T

 cos  sin  0
x2
x1 a    sin  cos  0

x2  0 0 1
x1
 11   22  11   22  11   22 
  cos 2   12 sin 2  sin 2   12 cos 2  13 cos    23 sin  
2 2 2
 
      11   22 sin 2   12 cos 2

 11   22

 11   22
cos 2   12 sin 2   13 sin    23 cos  
 2 2 2 
  13 cos    23 sin    13 sin    23 cos   33 
 
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)


Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)

 pq  a pi aqj ij

 pq  a pi aqj  ij

cpqrs  a pi aqj ark asl cijkl

 a11 a12 a13 


a   a21 a22 a23  , a 
1
 a 
T

 a31 a32 a33 


Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)


Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)

 P  M PI  I

 1   a11 a132   1 
2
a122 2a12 a13 2a13 a11 2a11a12
    2  
  2 
2 2
 2   a21 a22 a23 2a22 a23 2a23 a21 2a21a22
 3   a 2 2
a32 2
a33 2a32 a33 2a33 a31 2a31a32   
    31  3 
 4  a21a31 a22 a32 a23 a33 a22 a33  a23 a32 a21a33  a23 a31 a22 a31  a21a32   4 
 5  a a a12 a33  a13 a32 a13 a31  a11a33 a11a32  a12 a31   5 
   31 11
a32 a12 a33 a13
 
 6  a11a21 a12 a22 a13 a23 a12 a23  a13 a22 a13 a21  a11a23 
a11a22  a12 a21   6 
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)


Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)

 P  N PI  I

 1   a11 a132   1 
2
a122 a12 a13 a13 a11 a11a12
    2  
  2 
2 2
 2   a21 a22 a23 a22 a23 a23 a21 a21a22
 3   a 2 2
a32 2
a33 a32 a33 a33 a31 a31a32   
    31  3 
 4  2a21a31 2a22 a32 2a23 a33 a22 a33  a23 a32 a21a33  a23 a31 a22 a31  a21a32   4 
 5  2a a a12 a33  a13 a32 a13 a31  a11a33 a11a32  a12 a31   5 
   31 11
2a32 a12 2a33 a13
 
 6  2a11a21 2a12 a22 2a13 a23 a12 a23  a13 a22 a13 a21  a11a23 
a11a22  a12 a21   6 
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)


Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)

{ }  [ M ]{ }

{ }  [ M ][c]{ }  [ M ][c][ N ]1{ }

{ }  [ N ]{ }

{ }  [c]{ }

[c]  [ M ][c][ N ]1


Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)


Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)
[a ]
A matriz de transformação        é ortogonal, logo pode‐se mostrar 
1
que a matriz [ N
que a matriz        ] é a transposta da matriz [M ]
é a transposta da matriz

[ N ]1  [ M ]T
portanto

[c]  [ M ][c][ M ]T
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)


Utilizando a notação reduzida (notação de Voigt)

Analogamente, para a matriz de flexibilidade (compliance)

{ }  [ s ]{ }

A transformação é
A transformação é:

[ s]  [ N ][ s ][ N ]T

e { }  [ s]{ }
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Exemplo: Material Transversalmente Isotrópico


Exemplo: Material Transversalmente Isotrópico 

c11 c12 c13 0 0 0 


 c13 0 0 0 
 c11 
 c33 0 0 0 
c 
 c44 0 0 
 c44 0 
 
 (c11  c12 ) 2
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Exemplo: Material Transversalmente Isotrópico 
Exemplo: Material Transversalmente Isotrópico
Epóxi reforçado por fibras de carbono
x1
PLano Isotrópico

x3

x2
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Exemplo: Material Transversalmente Isotrópico 
Exemplo: Material Transversalmente Isotrópico
Epóxi reforçado por fibras de carbono (AS‐3501)

14.5 7.24 6.50 0 0 0 


 14.5 6.50 0 0 
0 

 161 0 0 0 
[c ]    GPa
 7.10 0 0 
 7.10 0 
 
 3.63
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Rotação de 45° em torno do eixo 1


Rotação de 45 em torno do eixo 1
1 0 0 
[a ]  0 2 2 2 2
0  2 2 2 2
1 0 0 0 0 0 
 0 0 
0 1 2 1 2 1 
0 1 2 1 2 1 0 0 
[M ]   
0  1 2 1 2 0 0 0 
0 0 0 0 2 2  2 2
 
0 0 0 0 2 2 2 2 
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Rotação de 45° em torno do eixo 1


Rotação de 45 em torno do eixo 1
[c]  [ M ][c][ M ]T Acoplamento entre tensões 
normais e deformações
normais e deformações 
cisalhantes

14.5 6.87 6.87  0.37 0 0 


 54.2 40.0 36.6 0 0  

 54.2 36.6 0 0 
[c]    GP
GPa
 40.6 0 0 
 5.37 1.74 
 
 5.37 
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas

Rotação de 45° em torno do eixo 1


Rotação de 45 em torno do eixo 1

 92.4  23.6  23.6 43.4 0 0 


 23.6 59 .0  11 .5  43 . 0 0 0 
 
 23.6  11.5 59.0  43.0 0 0 
[ s]  [c]  
1
  10 12
Pa -1

 43 . 4  43 .0  43 . 0 103 0 0 
 0 0 0 0 208  67.3
 
 0 0 0 0  67.3 208 
Transformação de Coordenadas
Transformação de Coordenadas
x2
Acoplamento entre tensão 
l ã
normal e deformação cisalhante   2
((distorção)
ç )
x2
 1   s11
 
s12 
s12 
s14 0 0  0   4 x3
    
 2   s12

s22 
s23 
s24 0 0   2 
 
 3   s12
 
s23 
s33 s24 0 0  0 
     
 4   s14
 
s24 
s24 s44 0 0  0 
 5  0 0 0 0 
s55   0 
s56
    
 6  0 0 0 0 
s56   0 
s55
x3
 4  2 23
  43  10 12  2
 2
III. Propriedades (Micromecânica)
Material Isotrópico
Material Isotrópico
Relação Constitutiva
( ili d h i E )
(utilizando as constantes de engenharia:  E, 
d

 1   1 E  E  E 0 0 0   1 
    
 2    E 1E  E 0 0 0   2 
 3   E  E 1E 0 0 0   3 
   
 4   0 0 0 1G 0 0   4 
   0 0 0 0 1G 0   5 
 5   
 6   0 0 0 0 0 1 G   6 

G  E 2(1   )
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
Compósito reforçado por fibras

x2

x1

x3
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
x2

x1
Relação constitutiva

x3

 1   s11 s12 s13 0 0 0   1 


    
 2   s12 s22 s23 0 0 0   2 
 3   s13 s23 s33 0 0 0   3 
   
 4   0 0 0 s44 0 0   4 
   0 0 0 0 s55 0   5 
 5   
 6   0 0 0 0 0 s66   6 
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
x2

x1
Relação Constitutiva
(utilizando as constantes de engenharia)
x3

 1   1 E11  21 E22  31 E33 0 0 0   1 


     
 2    12 E11 1 E22  32 E33 0 0 0   2
 3    13 E11  23 E22 1 E33 0 0 0   3 
   
 4   0 0 0 1 G23 0 0   4 
   0 0 0 0 1 G13 0   5 
  
5
 
 6   0 0 0 0 0 1 G12   6 
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas

Constantes elásticas do compósito podem ser obtidas a 
Constantes elásticas do compósito podem ser obtidas a
partir de ensaios de tração nas três direções principais de 
simetria do material

1  0 ,  2   3   4   5   6  0
x2
x1 1
x3 1
3 1

2
E11   1  1  12    2  1  13    3  1
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
Cisalhamento
Corpo de Prova de Iosipescu (cisalhamento puro)
Norma ASTM D 7078‐05: V‐Notch Rail Shear Test 
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
Cisalhamento
Equilíbrio  de forças e momentos no espécime

P
RB RA

RA RB M

RA RB
b
Lb 2
L
R A b  RB L  0 R A  RB  P
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas

Pb PL
Lb Lb

Corpo de Prova
p cisalhamento puro

PL Pb
Lb Lb
P
Diagrama de Esforço 
Cortante  Pb L  b
Pb 2

Diagrama de Momento 
Fletor

 Pb 2
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
x2
Medida da Deformação 
Cisalhante x1

 (45 )
Extensômetros
 (45 )

 6  2 12   (45 )   (45 )
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas

Cisalhamento

6  P A
 6   (45 )   (45 )
G12   6  6
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
x2

x1
Relação Constitutiva
(utilizando as constantes de engenharia)
x3
Simetria

 1   1 E11  21 E22  31 E33 0 0 0   1 


     
 2    12 E11 1 E22  32 E33 0 0 0   2
 3    13 E11  23 E22 1 E33 0 0 0   3 
   
 4   0 0 0 1 G23 0 0   4 
   0 0 0 0 1 G13 0   5 
  
5
 
 6   0 0 0 0 0 1 G12   6 
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
Material Ortotrópico (ortorrômbico)
x2

x1
Relação Constitutiva
(utilizando as constantes de engenharia)
x3

 1   1 E11  21 E22  31 E33 0 0 0   1 


     
 2    12 E11 1 E22  32 E33 0 0 0   2
 3    13 E11  23 E22 1 E33 0 0 0   3 
   
 4   0 0 0 1 G233 0 0   4 
   0 0 0 0 1 G13 0   5 
  
5
 
 6   0 0 0 0 0 1 G12   6 
 21  12  31  13  32  23
 ,  , 
E22 E11 E33 E11 E33 E22
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas

Enfoque Micromecânico:
Enfoque Micromecânico: determinação das constantes 
determinação das constantes
elásticas do compósito a partir das propriedades dos seus 
constituintes (matriz e fibras)

Seção transversal de compósitos reforçados por fibra unidirecionais

Fração volumétrica: 0,4 Fração volumétrica: 0,7
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
Hipótese: fibra e matriz são de materiais homogêneos, 
isotrópicos, elásticos e lineares
E f ‐ Módulo de Elasticidade da Fibra
Em ‐ Módulo de Elasticidade da Matriz Fibra

G f ‐ Módulo de Cisalhamento da Fibra
Gm ‐ Módulo de Cisalhamento da Matriz
 f ‐ Coeficiente de Poisson da Fibra
Coeficiente de Poisson da Fibra
 m ‐ Coeficiente de Poisson da Matriz
V f ‐ Fração Volumétrica da Fibra
Fração Volumétrica da Fibra Matriz
Vm ‐ Fração Volumétrica da Matriz Vm  1  V f 
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas

volume
l d fibra
de fib  d 2f
Vf   2
volume total 4l

df l


Máxima fração volumétrica:  d f  l maxV f    0,785
4
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
  x3

x2

x3
x1
x2 x3
x1
Célula  x2
Unitária x1
Modelo 
Micromecânico
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
Cálculo de E11
x2 P P
x1

 1 ( Am  A f )   1f A f   1m Am 
   1   1f V f   1mVm
V f  A f ( Am  A f ) , Vm  Am ( Am  A f )

1  1f  1m 1  1f  1f
1      Vf f Vf f
E11 Ef Em 1 1 1

E11  V f E f  (1  V f ) Em
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
Cálculo de 12
h 2
x2
x1
h 2

h  h f  hm V f  h f h , Vm  hm h
h  h f  hm

h f  hm  f  1h f  m 1hm
2  
h h
2 hf h  12   f V f  m (1  V f )
  f  m m
1 h h
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
Cálculo de E22
2
h 2
x2
x1
h 2
2

2 2
h   2 h   2f h f   2m hm  hf  hm
Ef Em E f Em
E22 
h  h f h hm h  E f (1  V f )  EmVm
2   2  
h  E Em 
 f
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
Cálculo de G12 6

x2 6 6
x1
6

hm 2 m
2
hf f W   f h f   m hm
hm 2 m
2
W
Determinação das Constantes Elásticas
Determinação das Constantes Elásticas
Cálculo de G12

W   f h f   m hm
W  f h f   m hm
    f V f   m (1  Vm )
h h
6 6 6
  Vf  (1  Vm )
G12 Gf Gm

G f Gm
G12 
G f (1  V f )  GmVm
Estado Plano de Tensão (2D)
Estado Plano de Tensão (2D)
Material Ortotrópico  2
 6
x2  1  6
x1  6  1
 6
Direções Principais de   2 E11
Simetria do Material Q11 
1  12 21
E22
 1   Q11 Q12 0  1   
Q22
     1  12 21
 2    
Q22 0   2 
     21 E11  12 E22
 6     6 
Q66 Q12  Q21
  
1  12 21 1  12 21
  G12
Q66
Estado Plano de Tensão (2D)
Estado Plano de Tensão (2D)
2
6 
x2 1 6
x1 6 1
6
2

 1   Q11 Q12 Q16   1 


     
 2    Q22 Q26   2 
   Q66   6 
 6 
Estado Plano de Tensão (2D)
Estado Plano de Tensão (2D)
2
6 
x2 1 6
x1 6 1
6
2

[ ]  [T ][ ]  m2 n2  2mn 
 
[ ]  [T ]T [ ] [T ]   n 2 m2 2mn 
[ ]  [Q][ ]   mn m 2  n 2 
 mn
[ ]  [Q][ ] m  cos 
[Q]  [T ][Q][T ]T n  sin 
Estado Plano de Tensão (2D)
Estado Plano de Tensão (2D)
2
6 
x2 1 6
x1 6 1
6
2
Q11  m 4Q11  2m 2 n 2Q12  n 4Q22
  4m 2 n 2Q66

Q22  n 4Q11  2m 2 n 2Q12  m 4Q22
  4m 2 n 2Q66

Q12  m 2 n 2Q11  (m 4  m 4 )Q12  m 2 n 2Q22
  4m 2 n 2Q66

Q16  m3n(Q11  Q12 )  mn3 (Q12  Q22
 )  2mn(m 2  n 2 )Q66

Q26  mn3 (Q11  Q12 )  m3n(Q12  Q22
 )  2mn(m 2  n 2 )Q66

Q26  m 2 n 2 (Q11  Q12 )  m 2 n 2 (Q12  Q22
 )  (m 2  n 2 ) 2 Q66

Estado Plano de Tensão (2D)
Estado Plano de Tensão (2D)

Propriedades Elásticas no Plano
p
(Lâmina de Material Ortotrópico)

E11 , E22 , G12 ,  12

Q11 , Q22
 , Q12 , Q66

C d Lâ i
Cada Lâmina Q11 ( ),
) Q22 ( ),
) Q12 ( ),
) Q16 ( ),
) Q26 ( ),
) Q66 ( )
IV. Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Placas Finas h  a, b

  x2
z
h

b
x1
a
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Plano x1z
 w
 u1 ( x1 , x2 , z )  u ( x1 , x2 )  z
Teoria Clássica  x1
 u ( x , x , z )  w( x , x )
 2 1 2 1 2
w
z
x 
x1
z1 w
90° x1

u w
x1
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Plano x2z
 w
w
 u 2 ( x1 , x2 , z )  v( x1 , x2 )  z
Teoria Clássica  x2
 u ( x , x , z )  w( x , x )
 z 1 2 1 2
w
z
2 
x2
z2 w
90° x2

v w
x2
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Campo de Deslocamentos
p
u1 ( x1 , x2 , z )  u ( x1 , x2 )  z w x1
u 2 ( x1 , x2 , z )  v( x1 , x2 )  z w x2
u3 ( x1 , x2 , z )  w( x1 , x2 )

Campo de Deformações
u1 u 2w
1   z 2
x1 x1 x1
u 2 v 2w
2   z 2
x2 x2 x2
u1 u 2 u v 2w
6      2z
x2 x1 x2 x1 x1x2
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Definindo‐se
u v u v
 10  ,  20  , e  60  
x1 x2 x2 x1
2w 2w 2w
k1   2 , k 2   2 , e k6  2
x1 x2 x1x2
As deformações podem reescritas na forma:

 1   1   k1 
0

   0  
 2    2   z k 2 
   0  k 
 6  6   6
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Campo de deformações ao longo da espessura
Campo de deformações ao longo da espessura
(linear e contínuo)

z  10   k1 
 0  

 2   k 2 
z
 0  k 
 6  6

x1 ou x2
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

z
  Lâmina j

x2

zj x1

hj
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Tensões na Lâmina  j (( jj = 1,2,


, , ...,, N))

 1( j )  Q11( j ) Q12( j ) Q16( j )   1 


 ( j)   ( j) ( j)  
 2   Q12 Q26   2 
( j)
Q22
 ( j )  Q ( j ) ( j)
Q26 Q66( j )   6 
 6   16
Q11( j ) Q12( j ) Q16( j )   10  Q11( j ) Q12( j ) Q16( j )   k1 
 ( j) ( j)  0   ( j) ( j)  
 Q12 ( j)
Q22 Q26   2   z Q12 ( j)
Q22 Q26  k 2 
Q16( j )

( j)
Q26 Q66( j )   60  Q16( j )

( j)
Q26 Q66( j )  k6 
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Tensões na Lâmina  j (( jj = 1,2,


, , ...,, N))

{ }( j )  [Q]( j ) { 0 }  z [Q]( j ) {k}

hj hj
zj   z  zj 
2 2
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Campo de tensões ao longo da espessura
Campo de tensões ao longo da espessura
(linear por partes e descontínuo)

z { }( j )  [Q]( j ) { 0 }  z [Q]( j ) {k}

{ }

x1 ou x2
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Esforços Generalizados
ç

 N1  h 2  1 
   
 2     2  dz
N  d z
 N   h 2  
 6  6

N2 N1

x1
x2
N1 N6 N6 N2
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Esforços Generalizados
ç

 M1  h 2  1 
   
M 2      z  2  dz
d z
M  h 2  
 6  6 

M2 M1

x1
x2
M1 M2
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Esforços Generalizados
ç

 M1  h 2  1 
   
M 2      z  2  dz
d z
M  h 2  
 6  6 

x1
x2
M6 M6
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas

Esforços Generalizados
ç

 N1  h 2  1  N z j h j 2  1( j ) 
     ( j) 
 N 2     2  dz     2  dz
 N   h 2   j 1 z j  h j 2  ( j) 
 6  6  6 

 M1   1  z  h 2  ( j)
1

 ( j) 
h 2
    N j j

 2
M    z 
 2 dz     z  2  dz
M  h 2 
  j 1 z j  h j 2  ( j ) 
 6  6  6 
Teoria Clássica de Placas Laminadas
Teoria Clássica de Placas Laminadas
 N1   A11 A12 A16 B11 B12 B16   10 
N  A  
 2   12 A22 A26 B12 B22 B26   20 
 N 6   A16 A26 A66 B16 B26 B66   60 
   
 M 1   B11 B11 B11 D11 D12 D16   k1 
M 2   B11 B11 B11 D12 D22 D26   k 2 
    
 M 6   B11 B11 B11 D16 D26 D66   k6 
N
Apq   h j Q pq
( j)
( p, q  1,2,6)
j 1
N
B pq  2 z j h j Q pq
( j)

j 1
N  12 z 2j h j  h 3j  ( j )
D pq    Q pq

j 1  12 

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