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Página Inicial > (/Home/Index) Artigos > (/Artigo/Index) Boa prova do MPU! Con ram rapidamente o RESUMÃO de Legislação do MPU!
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Boa prova48 do MPU! Con ram rapidamente o RESUMÃO de Legislação do MPU!
Prezados Concurseiros e Alunos!
Passo apenas para desejar uma boa prova do MPU nesse domingo!
Após o Edital divulguei vários Simulados de Legislação do MPU. Caso ainda desejem revisar Legislação Aplicada ao MPU e CNMP, informo que está disponível um RESUMÃO de
50 páginas, com os tópicos principais da matéria.
Confiram no Artigo anterior e no texto abaixo!
Boa prova!
Ricardo Gomes (https://www.facebook.com/professorricardogomes?directed_target_id=370521656359220)
Prezados Alunos!
RESUMÃO MPU
A Constituição atribui capacidade postulatória (capacidade de demandar na Justiça) às seguintes instituições: Ministério Público,
a Advocacia Pública, a Advocacia Privada e a Defensoria Pública.
O Ministério Público, em particular, ressalta como uma das principais instituições estatais da sociedade brasileira. Por expressa
definição da CF-88, é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbida da defesa da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
O Ministério Público brasileiro foi organizado do seguinte modo:
a) O Ministério Público da UNIÃO (MPU), que por sua vez compreende os seguintes ramos:
MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público da União (MPU) é Chefiado pelo Procurador-Geral da República (PGR).
O PGR será nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes da carreira do MPU (poderá ser membro do
Ministério Público Federal - MPF, Ministério Público do Trabalho - MPT, Ministério Público Militar - MPM ou Ministério Público do
DF e Territórios - MPDFT).
O que a CF-88 preleciona: que o PGR será nomeado dentre os integrantes da Carreira do MPU, que, em tese abarcaria todos os
ramos do MPU. Muitos doutrinadores entendem dessa forma abrangedora (Alexandre de Moraes, por exemplo). Essa posição
decorre do MS 21.239 do STF que definiu o MPU como unitário. A maioria dos doutrinadores não entram nesse mérito.
Contudo, A despeito de a CF não prever, entende-se apenas na prática que os membros do Ministério Público FEDERAL é que
podem ser PGR.
Isso se justifica pelo fato de os outros ramos do MPU ser muito específicos, e no STF o PGR atuará em assuntos diversos. Há,
inclusive, Projeto de Emenda Constitucional nesse sentido (PEC nº 358/05).
Nessa PEC, além de alterar diversas outras previsões do Poder Judiciário (Ex: vitaliciedade com 3 anos), visa indicar isso
expressamente, de que o PGR será indicado entre apenas os membros do MPF e não dos outros ramos do MPU. Com essa PEC, a
celeuma sobre o tema será finalizada.
PEC nº 358/05
Art. 128.
§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da
República dentre integrantes da carreira do Ministério Público Federal, maiores de trinta e cinco anos, após
aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos,
permitida uma recondução.
Para piorar a discursão, cabe ressaltar que existe outra PEC em sentido contrário (PEC nº 307/2008), que visa consolidar o PGR
como oriundo de qualquer dos ramos do MPU (MPF, MPT, MPM ou MPDFT).
PEC nº 308/2008
Art. 128 -
§ 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da
República dentre integrantes da carreira, alternadamente entre os quatro ramos que o compõem, maiores de trinta
e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato
de dois anos, permitida a recondução.
De todo modo, vale gravar para fins de prova do MPU que o PGR é indicado entre os Membros da CARREIRA do MPU, ok? Pois
esse é o texto da Constituição, a despeito das interpretações variáveis.
O PGR deverá possuir + 35 ANOS de idade e sua nomeação deverá ser aprovada pela maioria absoluta do SENADO
FEDERAL ("sabatina" do Senado).
É possível a destituição/exoneração do cargo de PGR antes do término do mandato de 2 ANOS, que deverá ser iniciada
também pelo Presidente da República e aprovada pelo Senado Federal.
Destituição do PGR:
Cuidado! O Procurador-Geral do Estado é o Chefe da Procuradoria do Estado (que são os Advogados do Estado). Não
confundir com o Procurador-Geral de Justiça, que é o Chefe do MP Estadual.
A nomeação do Procurador-Geral de Justiça (PGJ) será com base em Lista Tríplice (Lista de 3 Nomes) dentre os integrantes da
carreira. A nomeação será realizada tão somente pelo Chefe do Executivo:
Importante!
Como visto, há uma diferença clara na nomeação do PGR e PGJ: enquanto que para a nomeação do PGR é necessária a
aprovação do Senado, para a nomeação dos Procuradores-Gerais de Justiça (PGJ), basta a nomeação do Chefe do Executivo
(Governador ou Presidente da República), não necessitando da interferência das Assembléias Legislativas Estaduais ou da
Câmara Legislativa do DF nas respectivas nomeações.
No caso do PGJ do Rio de Janeiro, a nomeação será realizada pelo Governador do Estado dentre os 3 integrantes da lista
tríplice.
Importante!
Como visto, há uma diferença clara na nomeação do PGR e PGJ: enquanto que para a nomeação do PGR é necessária a
aprovação do Senado, para a nomeação dos Procuradores-Gerais de Justiça (PGJ), basta a nomeação do Chefe do Executivo
(Governador ou Presidente da República), não necessitando da interferência das Assembléias Legislativas Estaduais ou da
Câmara Legislativa do DF nas respectivas nomeações.
A CF-88, no art. 127, §1º, estabelece três princípios institucionais básicos do Ministério Público: Unidade, Indivisibilidade e
Independência Funcional.
1º - UNIDADE - segundo este princípio, os Membros do Ministério Público integram um único órgão, abaixo da direção de
um respectivo Procurador-Geral (Procurador-Geral da República, para o MPU; Procurador-Geral de Justiça, para os MPs
Estaduais e do DF).
2º - INDIVISIBILIDADE - Os Membros do Ministério Público exercem suas funções em nome de toda a
Instituição, o que autoriza a substituição dos Promotores ou Procuradores, por outros pares respectivos, sem desnaturar o
exercício funcional.
3º - INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - Os Membros do Ministério Públicos não estão vinculados a nenhum dos
Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário), devendo respeito tão somente à Constituição, às Leis e a sua própria
consciência.
O Promotor Natural é aquele investido regularmente no Cargo (investidura) e com atribuição constitucional o exercício das
funções institucionais do Ministério Público. A CF-88 garante que ninguém será processado nem sentenciado senão pela
autoridade competente. O processamento somente poderá ser deflagrado pela autoridade competente, o Promotor Natural.
GARANTIAS dos Membros do MP:
1. VITALICIEDADE - após o cumprimento de 2 ANOS de estágio probatório, os Membros do MP somente
poderão perder o cargo por Sentença Judicial transitada em julgada (da qual não caiba mais recursos).
2. INAMOVIBILIDADE - em regra, os Membros do MP NÃO poderão ser transferidos compulsoriamente de seus
cargos, de uma lotação para outra (na prática, de um Município ou local de lotação para outro) ou mesmo
promovido unilateralmente, ressalvada a hipótese excepcional de interesse público, com decisão da maioria
absoluta de votos do Órgão Colegiado do MP.
Para que ocorra esta remoção excepcional, devem-se respeitar os seguintes requisitos:
Será eleito um Corregedor Nacional do CNMP entre seus Membros oriundos do Ministério Público (4 Membros do MPU e 3
Membros dos MPs Estaduais). O Corregedor Nacional será eleito, em votação secreta, para mandato de 2 ANOS, sendo VEDADA
a recondução, com as seguintes atribuições:
§ receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos Membros do Ministério Público e dos
seus serviços auxiliares (servidores);
§ exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;
§ requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de
órgãos do Ministério Público.
CF-88
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados,
nos casos previstos nesta Constituição;
Como já vimos, o MPU exerce o controle EXTERNO da atividade policial. Para tanto, poderá adotar medidas judiciais e
extrajudiciais concernentes em:
O MPU é o fiscal da lei (custus legis), bem como o protetor dos cidadãos e o fiscalizador do efetivo cumprimento dos direitos
constitucionais. O MPU tem por função garantir o efetivo respeito dos direitos fundamentais previstos da CF-88 pelos Poderes
Públicos e pelos prestadores de serviços de relevância pública. Ex: entes estatais e privados que prestam serviços públicos
(hospitais públicos, INSS, transporte público interestadual, polícia federal, universidades federais, etc).
No âmbito do MPF existe a função ocupada por um Procurador da República (Procurador dos Direitos do Cidadão), que tem
exatamente esta atribuição: proteção dos direitos constitucionais do cidadão.
1. NÃO se admite que os órgãos de defesa dos direitos constitucionais do cidadão (Procurador dos
Direitos do Cidadão e qualquer membro do MPU) promova em juízo (perante o Judiciário) a
defesa de direitos individuais lesados.
Tais órgãos só podem defender em juízo os direitos coletivos e abstratos, nunca direitos individuais de
lesados. É o mesmo caso dos índios! Não se admite que o MPU defenda o direito de 1 índio em juízo, mas
apenas acerca dos direitos indígenas, coletivamente considerados. Ok?
2. No entanto, se a parte titular do direito lesado não puder constituir advogado e a ação cabível
não incumbir ao Ministério Público, o Procurador poderá defender em juízo referida parte?
Não!! Se a parte não tem Advogado, deverá ser assistida pela Defensoria Pública!
Lógico, se for o caso do MP intervir, ele poderá sim entrar com a ação, não na defesa do direito individual,
mas sim na defesa da ordem jurídica e abstrata, de direito coletivo, ok?
· Prerrogativas INSTITUCIONAIS:
a) sentar-se no mesmo plano e imediatamente à DIREITA dos Juízes singulares ou dos Presidentes dos
órgãos judiciários ou dos demais órgãos perante os quais oficiem;
b) usar vestes talares (formais - beca);
c) ter ingresso e trânsito livres, em razão de serviço, em qualquer recinto público ou privado, respeitada a
garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio;
d) a prioridade em qualquer serviço de transporte ou comunicação, público ou privado, no território
nacional, quando em serviço de caráter urgente;
e) o porte de arma, independentemente de autorização (o membro do MPU tem porte de arma autorizado
legalmente, desde sua investidura no cargo, não propriamente de um processo administrativo
autorizativo);
f) carteira de identidade especial, de acordo com modelo aprovado pelo PGR e por ele expedida, nela se
consignando algumas prerrogativas.
· Prerrogativas PROCESSUAIS:
a) do PGR - ser processado e julgado pelo:
b) do membro do Ministério Público da União que oficie perante Tribunais (TRFs, TRTs, TREs), ser
processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelo STJ (não pelo TJ e nem pelo
STF!);
c) do membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos de 1ª Instância, ser processado e
julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos TRFs, ressalvada a competência da Justiça
Eleitoral;
d) ser preso ou detido somente por ordem escrita do Tribunal competente ou em razão de flagrante de
crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação àquele tribunal e ao PGR, sob
pena de responsabilidade;
O Membro do MPU só pode ser preso ou detido nas seguintes hipóteses:
e) ser recolhido à prisão especial ou à sala especial de Estado-Maior, com direito a privacidade e à
disposição do tribunal competente para o julgamento, quando sujeito a prisão antes da decisão final
(ainda prisão provisória).
Caso já tenha sido julgado, o Membro do MPU terá direito a dependência separada no estabelecimento em
que tiver de ser cumprida a pena;
f) NÃO ser indiciado em inquérito policial (IP). Nesse caso, a fase de indicação do Inquérito não se aplica
ao Membro do MPU.
Se no curso de investigação policial (IP), houver indício da prática de infração penal por membro do MPU,
a autoridade policial, civil (Delegado) ou militar, remeterá imediatamente os autos do IP ao
Procurador-Geral da República (PGR), que designará membro do Ministério Público para
prosseguimento da apuração do fato.
Assim, não será mais a Polícia que continuará com a apuração, mas um Membro do MP.
1. Os membros do MPU não são indicados em Inquéritos Policiais. Verdadeiro ou Falso?
2. Os membros do MPU nunca são indiciados em investigações criminais. Verdadeiro ou Falso?
A 1ª é Verdadeira e a 2ª é Falsa porque os membros só não são indiciados em Inquéritos Policiais,
realizados pela Polícia, mas o são nas investigações ofertadas pelo próprio Ministério Público.
g) ser ouvido, como testemunhas, em dia, hora e local previamente ajustados com o magistrado ou a
autoridade competente;
h) receber intimação pessoalmente nos autos em qualquer processo e grau de jurisdição nos feitos em que
tiver que oficiar.
A intimação do Parquet é sempre PESSOAL. Em regra, com vistas dos autos.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) será a norma orçamentária balizadora da proposta orçamentária do Ministério Público.
Por isso, tanto a CF-88 quanto a Lei nº 75/93 prevêem que o MP deverá elaborar sua proposta orçamentária dentro dos
limites da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). No caso do MPU, será a LDO da UNIÃO.
O MP encaminhará a proposta orçamentária, de acordo com a LDO, ao Presidente da República, que consolidará junto ao
Orçamento Geral da União e submeterá ao Poder Legislativo.
Mas, se o MPU não encaminhar a proposta orçamentária sua no prazo definido na LDO, como fica? O Poder Executivo
considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente,
ajustados de acordo com os limites estipulados na própria LDO.
Ademais, se a proposta orçamentária do MPU for encaminhada em desacordo com os limites estipulados, o Poder Executivo
procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
Os recursos orçamentários (inclusive os créditos suplementares e especiais) serão entregues ao MP sempre até o dia 20 de cada
mês, não se vinculado especificamente a determinada despesa (recursos entregues em sua totalidade ao MP para todas as
despesas).
A Fiscalização da aplicação dos recursos financeiros do MP (fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial do MPU) será realizada pelo Congresso Nacional, que exerce o Controle Externo, com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, bem como pelo Controle Interno do MPU.
As contas do MPU referentes ao exercício anterior devem ser prestadas todo ano, no prazo de 60 DIAS da abertura da sessão
legislativa do Congresso Nacional (60 dias depois de 2 de Fevereiro).
A CF-88 determina que durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a
assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na LDO, SALVO se previamente autorizadas, mediante a
abertura de créditos suplementares ou especiais.
O Ministério Público BRASILEIRO foi organizado do seguinte modo:
a) O Ministério Público da UNIÃO (MPU), que por sua vez compreende os seguintes ramos:
CF-88
Art. 128. O MINISTÉRIO PÚBLICO (GÊNERO) abrange:
I - o Ministério Público da UNIÃO (MPU), que compreende:
a) o Ministério Público FEDERAL (MPF);
b) o Ministério Público do TRABALHO (MPT);
c) o Ministério Público MILITAR (MPM);
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT);
II - os Ministérios Públicos dos ESTADOS (MP ESTADUAIS)
§ O Advogado-Geral da União é o Chefe da AGU lato sensu, englobando a AGU stricto sensu, a
Procuradoria da Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral Federal.
§ O Procurador-Geral da UNIÃO é o Chefe da Procuradoria-Geral da União, órgão interno da Advocacia-Geral
da União.
§ O Procurador-Geral Federal é o Chefe da Procuradoria-Geral Federal (órgão da Advocacia Federal
responsável pela representação da Administração Federal Indireta. Ex: Autarquias, fundações públicas, etc). A
Procuradoria-Geral Federal atua na defesa de 154 autarquias e fundações públicas federais pelos seus
órgãos de execução.
§ O Procurador-Geral de Justiça (PGJ) é o Chefe do MP ESTADUAL.
· Procurador-Geral do Estado é o Chefe da Procuradoria do Estado (que são os Advogados do Estado). Não
confundir com o Procurador-Geral de Justiça, que é o Chefe do MP Estadual.
Cuidado!!
Se o cargo de PGR ficar vago, assumirá o cargo o VICE-Procurador-Geral da República? Certo ou Errado? Em melhor
pergunta, em caso de declaração de vaga do cargo de PGR, qual a alternativa correta?
§ O Vice-Procurador Geral da República assume e completará o mandato de seu antecessor.
§ O Vice-Presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal assume até o provimento definitivo do
cargo.
Em caso de VACÂNCIA do cargo de PGR (cargo declarado vago. Ex: morte do PGR), assumirá o cargo o VICE-Presidente do
Conselho Superior do MPF (MP FEDERAL), até o provimento definitivo do cargo, e não o VICE-PGR!
O Conselho de Assessoramento Superior do MPU tem essa natureza, sendo presidido pelo PGR e integrado pelos:
· VICE-PGR;
· Procurador-Geral do Trabalho;
· Procurador-Geral da Justiça Militar;
· Procurador-Geral de Justiça do DFT.
As funções do MPU só podem ser exercidas por integrantes da respectiva carreira (Ex: um Procurador do Trabalho não pode
imiscuir-se nas funções do Procurador Militar).
Os Membros do MPU devem residir onde estiverem lotados. Consoante a CF-88, pode o Chefe do MPU autorizar que o Membro
resida em outra localidade.
O Diretor-Geral do MPU é de livre escolha do PGR e demissível ad nutum (a qualquer tempo), incumbindo-lhe os serviços
auxiliares de apoio técnico e administrativo ao MPU. Os Analistas e Técnicos, em regra, trabalham e são dirigidos pela
Secretaria do MPU.
A atuação do MPF será adstrita às seguintes causas:
· causas de competência do STF, do STJ, dos TRFs e dos Juízes Federais, e dos TREs e Juízes Eleitorais;
· causas de competência de quaisquer Juízes e Tribunais, para defesa de direitos e interesses dos índios e
das populações indígenas, do meio ambiente, de bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico, integrantes do patrimônio nacional;
Observem que, em regra, o MPF atua na Justiça COMUM Federal + Justiça Eleitoral. Ou seja, a única Justiça Especializada
que o MPF tem atuação é a Eleitoral, sendo o seu principal domínio a Justiça Federal, incluindo o STF, STJ, TRFs e Juízes
Federais.
O MPF é parte legítima para interpor Recurso Extraordinário perante o STF das decisões da Justiça dos ESTADOS (não é
Justiça Federal!) nas representações de inconstitucionalidade (arguições de inconstitucionalidade no caso concreto).
No âmbito do MPF existe a função ocupada por um Procurador da República (Procurador dos Direitos do Cidadão), que tem
exatamente esta atribuição: proteção dos direitos constitucionais do cidadão.
Com isso, cabe ao MPF exercer a defesa dos direitos constitucionais do cidadão, para garantir-lhes o respeito:
Para a Chefia de tantas Procuradorias Regionais, foi criado o cargo de Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, que será
designado pelo PGR entre os Subprocuradores-Gerais da República (fins de carreira do MPF), após aprovação do nome pelo
Conselho Superior.
O Procurador Federal dos Direitos do Cidadão exercerá as funções do ofício pelo prazo de 2 ANOS, sendo permitida 1 única
recondução (2 ANOS + 2 ANOS), desde que precedida de nova decisão do Conselho Superior.
Composição do MPF
O Membro do MPF toma posse no cargo de Procurador da República e poderá chegar ao cargo máximo de Subprocurador-
Geral da República, nos seguintes termos:
§ ADIN de lei ou ato normativo federal ou estadual e o respectivo pedido de medida cautelar;
§ representação para intervenção federal nos Estados e no Distrito Federal;
§ ações cíveis e penais cabíveis.
§ representação para intervenção federal nos Estados e no Distrito Federal, no caso de recusa à execução de
lei federal - esse ponto, antes da Reforma do Judiciário, era de competência do STJ! Muito cuidado, pois a Lei
ainda prevê que é competência do PGR propor perante o STJ, mas agora é perante o STF!
Atenção! No caso de recusa à execução de lei federal por parte do Estado ou do Distrito Federal, a intervenção federal dependerá
de representação do Procurador-Geral da República perante o STF (CF-88, art. 36, III). Se for dado provimento à representação
do Procurador-Geral da República, o STF comunicará a sua decisão ao Presidente da República, requisitando deste a decretação
da intervenção federal.
Como já falado, a competência era do STJ e passou para o STF com a Reforma do Judiciário!
Nos órgãos fracionários do STF (Ex: Turmas) atuam Subprocuradores-Gerais da República designados pelo PGR para
exercerem, por delegação, suas funções.
Nos outros Tribunais Superiores (Ex: STJ), só atuam titulares do cargo de Subprocurador-Geral da República. Na hipótese
de vaga ou afastamento temporário de + de 30 DIAS, poderá ser convocado Procurador Regional da República para
substituição, pelo voto da maioria do Conselho Superior. O Procurador Regional convocado receberá a diferença de
vencimento correspondente ao cargo de Subprocurador-Geral da República, inclusive diárias e transporte.
Legitimidade para Ação Penal contra o PGR à cabe ao Subprocurador-Geral da República que designado pelo Conselho
Superior do MPF interpor AÇÃO PENAL contra o PGR, nos casos previstos na Lei e na CF-88.
O Colégio de Procuradores da República é um Órgão Colegiado do Ministério Público Federal com as seguintes
peculiaridades:
§ é composto por TODOS os Membros do MPF ativos (todos os Procuradores da República e Subprocuradores-
Gerais da República em atividade);
§ é presidido pelo PGR.
Cabe ao PGR encaminhar aos respectivos Presidentes as listas sêxtuplas (de 6 NOMES) para composição dos TRFs, do TJDFT,
do STJ, do TST e dos TRTs. A elaboração das listas para o STJ e TRFs fica a cargo do Colégio de Procuradores da República
e não do PGR! Cuidado!
A Lei Orgânica do MPU preleciona acerca de sua composição, reuniões, votos e competência. O Conselho Superior do MPF é
composto por 10 Membros à 2 NATOS e 8 ELEITOS da seguinte forma:
§ o Conselho Superior terá como Membros Natos (fixos) apenas o PGR e o VICE-PGR;
§ 4 Subprocuradores-Gerais da República eleitos para mandato de 2 ANOS (+ 2 ANOS em caso de única
reeleição) pelo Colégio de Procuradores da República;
§ 4 Subprocuradores-Gerais da República eleitos por seus próprios pares (eleitos pelos Subprocuradores-
Gerais da República), mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, para mandato de 2 ANOS (+ 2 ANOS
em caso de única reeleição).
Quorum e votação:
Em regra, as indicações são feitas entre integrantes do último grau da carreira (Subprocuradores). De todo modo, um deles
será designado pelo PGR para a função executiva de Coordenador.
O Mandato dos Membros das CCRs é de 2 ANOS.
O Corregedor-Geral do MPF será um Subprocuradores-Gerais da República (final de carreira de Procurador da República),
nomeado pelo PGR dentre os constantes de lista tríplice (de 3 nomes) elaborada pelo Conselho Superior. Dessa lista tríplice
não poderão integrar os membros do próprio Conselho Superior.
Os outros 2 Subprocuradores-Gerais da República integrantes da lista tríplice são considerados suplentes do Corregedor-
Geral, na ordem em que os designar o PGR.
O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do PGR, antes do término do mandato, pelo Conselho Superior, por
voto de 2/3 de seus membros.
MANDATO do Corregedor-Geral: 2 ANOS, sendo permitida 1 RECONDUÇÃO = 2 ANOS + 2 ANOS.
Os Subprocuradores-Gerais da República serão designados para oficiar junto ao STF, ao STJ, ao TSE e nas Câmaras de
Coordenação e Revisão. No STF e no TSE, os Subprocuradores-Gerais da República atuarão por delegação do PGR.
A Lei permite que um Subprocurador-Geral da República seja designado para oficiar em órgãos jurisdicionais diferentes dos
previstos para a categoria. Contudo, esta designação excepcional depende de autorização do Conselho Superior.
Os Subprocuradores-Gerais da República detém as seguintes funções, em caráter privativo:
§ VICE-Procurador-Geral da República;
§ VICE-Procurador-Geral Eleitoral;
§ Corregedor-Geral do MPF;
§ Procurador Federal dos Direitos do Cidadão;
§ Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.
Resumo do Funcionamento dos Membros do MPF:
§ O mandato do PRE é de 2 ANOS, com + 2 ANOS de possível recondução. Cabe a destituição do PRE antes do
término do mandato, por iniciativa do PGE, anuindo a maioria absoluta do Conselho Superior do MPF.
PROCURADOR-GERAL ELEITORAL à
TSE
Procurador-Geral da União
O MPT deve intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos 2º e 3º GRAUS de jurisdição da Justiça do Trabalho (TRTs e
TST, respectivamente), quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo
internacional.
São funções institucionais específicas do MPT (Ministério Público do Trabalho):
A Carreira dos Membros do MPT é formada pelos seguintes cargos, na seguinte hierarquia:
§ é composto por TODOS os Membros do MPT ativos (todos os Procuradores do Trabalho, Procuradores
Regionais do Trabalho e Subprocuradores-Gerais do Trabalho em atividade);
§ é presidido pelo PGT.
a) elaborar, mediante voto plurinominal (com vários nomes), facultativo e secreto, a lista tríplice (lista de 3
NOMES) para escolha do PGT.
b) elaborar, mediante voto plurinominal (com vários nomes), facultativo e secreto, a lista sêxtupla (lista de
6 NOMES) para a composição do TST, sendo elegíveis os membros do MPT, com + de 10 ANOS de
carreira e + de 35 ANOS e menos de 65 ANOS de idade (35-65 anos).
c) elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição dos
TRTs, sendo elegíveis os membros do MPT, com + de 10 ANOS de carreira.
d) eleger, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho (fim de carreira do MPT) e mediante voto
plurinominal, facultativo e secreto, 4 MEMBROS do Conselho Superior do MPT;
Competências específicas do MPM (Ministério Público Militar) perante os órgãos da Justiça Militar:
A Carreira dos Membros do MPM é formada pelos seguintes cargos, na seguinte hierarquia:
O próprio PGM designará o VICE-PGM entre os Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar APENAS para funções de
substituição em seus impedimentos eventuais. Ex: férias, licenças.
Atenção!
Em caso de vacância do cargo do PGM, exercerá o cargo o VICE-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento
definitivo, e não o VICE-PGM! Muito cuidado...
Mais atenção! Em caso de vacância do PGM, assume o cargo até o provimento o VICE-Presidente do Conselho Superior à
NÃO é o Presidente do Conselho, mas o seu VICE...ok? Essa pode ser uma casca de banana daquelas na hora prova...
O Colégio de Procuradores da Justiça Militar é um Órgão Colegiado do Ministério Público Militar com as seguintes
peculiaridades:
§ é composto por TODOS os Membros do MPM ativos (todos os Subprocurador-Geral da Justiça Militar;
Procurador da Justiça Militar e Promotor da Justiça Militar);
§ é presidido pelo PGM.
a) elaborar, mediante voto plurinominal (com vários nomes), facultativo e secreto, a lista tríplice (lista de 3
NOMES) para escolha do PGM.
b) opinar sobre assuntos gerais de interesse da Instituição.
A Lei Orgânica do MPU preleciona acerca de sua composição, reuniões, votos e competência. O Conselho Superior do MPM é
composto por número não previamente definido de membros, sendo apenas 2 NATOS, da seguinte forma:
§ o Conselho Superior terá como Membros Natos (fixos) apenas o PGM e o VICE-PGM;
§ todos os Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar - atualmente são 13 Subprocuradores-Gerais, definidos em
regulação própria do MPM. O importante é fixar que o Conselho Superior é composto pelo PGM, pelo VICE-PGM e
pelos Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar.
O PGM é quem será o Presidente do Conselho Superior do MPM, e será Vice-Presidente do Conselho Superior (substituto
do Presidente) não o VICE-PGM, mas um dos membros eleitos. Essa é a leitura da LC nº 75/93. Cuidado! O VICE-Presidente do
Conselho substituirá o Presidente (o PGM) em seus impedimentos e em caso de vacância (afastamento definitivo).
Reuniões do Conselho Superior do MPT:
o Extraordinárias - quando convocado pelo PGM, ou por proposta da maioria absoluta dos Membros do
Conselho Superior.
Quorum e votação:
§ Quorum mínimo - maioria absoluta de Membros à 8 Membros dos atuais 15 (PGM, VICE-PGM e 13
Subprocuradores);
§ Votação à maioria de votos dos presentes.
§ Empate - voto de desempate do Presidente (voto de minerva ou de qualidade), salvo em caso de sanção
disciplinar. Neste caso, em que prevalecerá a solução mais favorável ao acusado.
O Mandato dos Membros das CCRs é de 2 ANOS. Em regra, as indicações são feitas entre integrantes do último grau da
carreira (Subprocuradores). De todo modo, um deles será designado pelo PGT para a função executiva de Coordenador.
Será um dos Subprocuradores-Gerais Militar (final de carreira de Procuradores Militares), nomeado pelo PGM dentre os
constantes de lista tríplice (de 3 nomes) elaborada pelo Conselho Superior. Dessa lista tríplice não poderão integrar os
membros do próprio Conselho Superior.
Os outros 2 Subprocuradores-Gerais do Trabalho integrantes da lista tríplice são considerados suplentes do Corregedor-
Geral, na ordem em que os designar o PGM.
O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do PGM, antes do término do mandato, pelo Conselho Superior, por
voto de 2/3 de seus membros.
MANDATO do Corregedor-Geral: 2 ANOS, sendo permitida 1 RECONDUÇÃO = 2 ANOS + 2 ANOS.
Os Subprocuradores-Gerais Militares detém as seguintes funções, em caráter privativo:
§ Corregedor-Geral do MPM;
§ Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão do MPM.
1. o Governador do DF;
2. a MESA da Câmara Legislativa do DF;
3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT);
4. a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do DF (OAB/DF);
5. as entidades sindicais ou de classe, de atuação no DF, demonstrando que a pretensão por elas deduzida
guarda relação de pertinência direta com os seus objetivos institucionais;
6. os partidos políticos com representação na Câmara Legislativa.
1. o Governador do DF;
2. a MESA da Câmara Legislativa do DF;
3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT);
Competências específicas do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) perante os órgãos do TJDFT:
Composição do MPDFT.
ÓRGÃOS DO MPDFT:
O Membro do MPDFT toma posse no cargo de Promotor de Justiça Adjunto e poderá chegar ao cargo máximo de Procurador
de Justiça, nos seguintes termos:
Para concorrer ao cargo do PGJ, o Membro do MPDFT deve preencher os seguintes requisitos:
Resumo:
· O VICE-PGJ substitui apenas provisoriamente o PGJ (Ex: férias, impedimentos).
· O VICE-Presidente do Conselho Superior do MPDFT assume o cargo em caso de vacância (cargo
declarado vago).
O Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça é um Órgão Colegiado do MPDFT com as seguintes peculiaridades:
§ é composto por TODOS os Membros do MPDFT ativos (todos os Procuradores e Promotores de Justiça em
atividade);
§ é presidido pelo PGJ.
1. elaborar, mediante voto plurinominal (com vários nomes), facultativo e secreto, a lista tríplice (lista de 3
NOMES) para o cargo de PGJ.
2. opinar sobre assuntos gerais de interesse da instituição.
3. elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do
TJDFT, sendo elegíveis os membros do MPDFT, com + de 10 ANOS de carreira.
4. eleger, dentre os Procuradores de Justiça (fim de carreira do MPDFT) e mediante voto plurinominal,
facultativo e secreto, 4 MEMBROS do Conselho Superior do MPDFT;
5. elaborar, mediante voto plurinominal (com vários nomes), facultativo e secreto, a lista sêxtupla (lista de
6 NOMES) para a composição do STJ, sendo elegíveis os membros do MPDFT, com + de 10 ANOS de
carreira e + de 35 ANOS e menos de 65 ANOS de idade (35-65 anos).
O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do PGJ, antes do término do mandato, pelo Conselho Superior, por
voto de 2/3 de seus membros.
§ Corregedor-Geral do MPDFT;
§ Procurador DISTRITAL dos Direitos do Cidadão;
§ Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.
A lotação dos Membros do MPDFT será definida com base nos seguintes critérios:
Os cargos efetivos de Procurador da República, Procurador do Trabalho, Procurador Militar e Promotor de Justiça do
DFT são de provimento vitalício (vitaliciedade!).
Portanto, têm o condão da vitaliciedade apenas os Membros efetivos do MPF, MPT, MPM e MPDFT, não se estendendo a
mesma garantia aos cargos de Procurador-Geral da República (PGR), Procurador-Geral do Trabalho (PGT), Procurador-
Geral da Justiça Militar (PGM) e Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios (PGJ-MPDFT). Isso
porque tais cargos são ocupados por mandatos de 2 ANOS (transitórios).
A VITALICIEDADE é adquirida após o cumprimento de 2 ANOS de exercício. Esta garantia assegura aos Membros do MP que a
perda do cargo por Sentença Judicial transitada em julgada (da qual não caiba mais recursos) somente seja proferida em
AÇÃO CIVIL própria.
A Vitaliciedade, portanto, é adquirida após 2 ANOS de efetivo exercício na função (período/estágio probatório), após a aprovação
no respectivo concurso de provas e títulos.
Obs: Os cargos efetivos de Procurador da República, Procurador do Trabalho, Procurador Militar e Promotor de Justiça
do DFT constituem as carreiras independentes de cada ramo. Assim, um Procurador da República não pode pedir remoção
para ser transferido para o MPT (para atuar como Procurador do Trabalho). Para tanto, terá que prestar novo concurso... Vedação
à mudança de cargos entre os ramos do MPU!
O concurso é obrigatório (deve ser realizado) se existirem vagas correspondentes a 10% do quadro de Membros. Exemplo:
se existirem 500 Procuradores da República ativos, o concurso será obrigatório com a existência de 50 cargos vagos.
Ademais, o Conselho Superior pode definir, em qualquer hipótese, pela abertura de concurso.
Requisitos para a inscrição no concurso:
o O Membro do MPU poderá perder o cargo no período do estágio probatório? Claro que sim, mas apenas por
decisão da maioria absoluta do CONSELHO Superior.
O Merecimento é algo mais subjetivo de ser aferido, mas a LC 75/93 previu que devem ser criados critérios objetivos e práticos
para definir referido conceito com maior justiça e precisão por meio de regulamento elaborado pelo Conselho Superior do
respectivo ramo.
Para ser promovido por Merecimento, o Membro do MPU deve preencher os seguintes requisitos:
Em regra os 3 Concorrentes devem possuir 2 ANOS de exercício mínimo. Somente se nenhum dos concorrentes possuírem os 2
ANOS é que poderão figurar na respectiva lista.
São impedidos de progredir por merecimento (não concorrem com a promoção por merecimento):
o quem tenha sofrido penalidade de censura ou suspensão, no período de 1 ANO imediatamente anterior à
ocorrência da vaga, em caso de censura;
o 2 ANOS imediatamente anteriores à ocorrência da vaga, em caso de suspensão.
o Para aqueles Membros que tenham requerido a promoção (apenas os que têm a intenção de promover-se), será
obrigatória a promoção do Promotor/Procurador que figure por 3 VEZES CONSECUTIVAS ou 5 VEZES
ALTERNADAS em lista de MERECIMENTO. Neste caso, alcançado tais parâmetros o Membro adquire o direito
de promover-se automaticamente. Se houver empate nesta situação, o critério de desempate será o que tiver
figurado maior número de vezes em lista.
Deve ser publicada uma lista de antigüidade, organizada no 1º Trimestre de cada ano, aprovada pelo Conselho Superior.
Podem ser interpostas reclamações à lista no prazo de 30 DIAS da publicação.
Desempate na antiguidade:
· De Ofício - de ordem;
· A pedido singular do Membro do MPU - ;
· Por Permuta (com a troca de lugares).
A Licença para tratar de interesses particulares poderá ser concedida ao membro do MPU vitalício (após o estágio
probatório!), pelo prazo de até 2 ANOS consecutivos, sem remuneração, observadas as seguintes condições:
Os Membros do MP têm direito à aposentadoria INTEGRAL se alcançar 70 ANOS de idade ou por invalidez (aposentadoria
compulsória). Os Membros do MP poderão aposentar-se voluntariamente com proventos PROPORCIONAIS se alcançadas as
seguintes condições:
a) Advertência;
b) Censura;
c) Suspensão;
d) Demissão;
e) Cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.
o De 45 a 90 DIAS, em caso de inobservância das vedações impostas nesta lei ou de reincidência em falta
anteriormente punida com suspensão até 45 DIAS.
A suspensão acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo e dos vencimentos
e das vantagens pecuniárias a este relativa, vedada a sua conversão em multa (diferente de servidores
públicos).
o A Demissão do cargo será aplicada quando houver a prática das seguintes infrações:
1) lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio público ou de bens confiados à sua guarda;
2) improbidade administrativa;
3) condenação por crime praticado com abuso de poder ou violação de dever para com a administração pública,
quando a pena aplicada for = ou maior do que 2 ANOS;
4) incontinência pública e escandalosa que comprometa gravemente, por habitualidade, a dignidade da
Instituição.
5) abandono de cargo - ausência por + 30 DIAS consecutivos sem causa justificada ou + 60 DIAS de
faltas intercaladas no período de 12 MESES.
6) revelação de assunto de caráter sigiloso, que conheça em razão do cargo ou função, comprometendo a
dignidade de suas funções ou da Justiça;
7) reincidência no descumprimento do dever legal, anteriormente punido com a pena de suspensão máxima de
90 DIAS;
8) aceitação ilegal de cargo ou função pública;
o cassação de aposentadoria ou de disponibilidade - nos casos de falta punível com demissão, praticada
quando no exercício do cargo ou função.
Compete ao Procurador-Geral de cada ramo do MPU a aplicação das penas disciplinares de advertência,
censura e suspensão. As penalidades de demissão e cassação de aposentadoria e disponibilidade são aplicadas por meio
de AÇÃO própria, apresentadas pelo PGR!!!
Prescrição das Penalidades disciplinares:
§ Se o fato punível também constituir CRIME, a prescrição aplicável será a prevista na Lei penal para o
respectivo crime, e não a determinada pela LC 75/93.
O Processo Disciplinar para apuração de falta disciplinar poderá ter 3 (três) ritos/procedimentos diversos:
o SINDICÂNCIA - como procedimento preparatório de investigação preliminar, que tem por objeto a coleta sumária
de dados para instauração, se necessário, de inquérito administrativo.
o INQUÉRITO ADMINISTRATIVO - de caráter sigiloso, será instaurado pelo Corregedor-Geral, mediante
portaria, em que designará comissão de 3 membros para realizá-lo, sempre que tomar conhecimento de infração
disciplinar.
o PROCESSO ADMINISTRATIVO - como processo punitivo propriamente dito.
Comentários
19/05/2013 - Fabiana
Que fofo. Deus te abençoe =]
17/05/2013 | MEGA-SIMULADO e RESUMÃO de
continuar
Legislação
lendo
do (/Artigo/9729/ricardo-gomes/mega-simulado-e-resumao-de-legislacao-do-mpu-e-cnmp-sao-46-ques)
MPU e CNMP!!! São 46 Questões!!!
1 2 (/Artigo/178/Ricardo%20Gomes?page=2&quantidade=20) » (/Artigo/178/Ricardo%20Gomes?page=2&quantidade=20)
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