Você está na página 1de 14
A TEORIA DO CONHECIMENTO Uma INTRODUGEO TEMATICA Paul K. Moser Dwayne H. Mulder J.D. Trout Martins Fontes Sp Pau 2004 cartru.o t [A EPISTEMOLOGIA: UM PRIMEIRO EXAME Eat lvro€ ums intel 30 ext filosico do conbecimen: ‘o.Tata, enue outos, dos segumtes tipizos:em que consis 0 conhe- ‘imento, como aduirimos oconhcimento, como se disingue 0 hcimento da “simples opinil", conte dependemos das outs pes seus pra obtcr 0 conecimento ¢ como 0 eicsmo pe em neque OF presuposts mis comuns acerca do conhediment. Mas porque éne- ‘cesirio que hat um estudo loséfica do conhecimento? Teles foe melhor leva cabo investgages que fzessem aumentar © noo co recimento dos mundos subjetivo e objetivo, em ver de nos prec parmos com o que € conhesiepento em si mesmo. De qualquer modo, ‘ual fnalidade do esto filosfico do conhecimento? Que mative ‘evs alg paras iteesar pela definigio das conde, ds fonts, ‘ou dos limites do conhecimento? ‘Avid & breve eninguém quer desperdizar ose preciosa tempo cm debates intermindves sobre asuntosinsigifcantes. Como es ‘mos deicanda noso tempo e nossa energia eva do conheciment, temorodever de exlica walor deste rama tradicional da filocafia. ese 0 objetivo dst capitulo edo proximo. POR QUE ESTUDAR © CONHECIMENTO? comum que as pessoas sublinhem a importncia de ter coahec- ‘mento, pelo menos do peer que dele resulta. F asim que, no de conc de toda a nossa vida, 1s nos propomes o objetivo de adguiir onhecimento. As vezs buscamos o conhecimento pel simples rio de que gostamos de aprender As vers somos exerianmente pressions dos agi onheciment; ocore até mesmo, de ver em quando. de ‘os stemos comma simples recepticulos dentro dos quai ones des ‘ej continamente moats de informasio.Temos o deve de cone ‘cero coma de Pitigoras, de aber a que um medifador pendent, de conhecer vito fats da hstria do mundo, a tea cinsca do calor, tora atémica da mati easim por diane ‘Muitos conhcimentos nosso tansmitides ma escola, no wabalho ‘em cast, Hi muita coisas em qu acreditamos, «que até cone ‘mos, com Base na auoridade de outros. Nao obwante,adquiinas a uns conhecimentos por nés mesmos, independentemente do test ‘uh alii, A experizna pode cer nos ensinalo, por exemplo, qual © madhor camino para chegar do eabuho adem casa e muita gene canhece por expesincia peal qua éa senso de uma dor de cabe 52 Quer 0 conhesimento sea tansmitido por outa pessoa, quer sia Alguirdo diteamente, atbuimos um valor 3 sun pore ee valor in clu, por exempl,o valor que tem para nos fazer pasar nos exams. © vile que tem pars no ajudarachegar em casa o valor que decore do imerese que tem para nds até mesmo osu valor intinsec, ‘Com oconlecimento tem valor para nés,poxeros emia ve 2s temo até 0 ever de adotar uma postura critica petante asua ag sig, Sem deixar de ldo a senses, devemos ssi a msi res ponsbifidade peas nasa crengas, por consepuice, vali cued ‘samete oF restemunhos dis outaspestoas sempre que postive ace to quando strata de informagéesincompreensvei, tomes 0 costume de tomar ax crengas que accitamos iicalmente 6 por ouvir dizer € corrobor-las através de renga aes com base em nossa ppt pet “expgio riciocinio ‘Quando recebemos uma informagio de outra pesos, Feqdente mente perguntamos: ‘Acaso esta pessoa realmente tem condises de saber que eth flando?” & evideme que « maioria dis psoas foi ‘apa de deecae guns cros em sn educag. As vers, por cxemplo, tinda ouvimes, mesma de profesores, fas aleggio de que, antes de Colombo odes pesavam que Terr ra plana alemes afrmar com certs suranga que nahi err.em bos parte ds informagies que ‘imo dis fontes de atoridade. Os eros que weasonalmente percehe ‘os, porn, nos movem naruramentea pergunar como saber se a8 informasccrobvidas pelo testemunho de oseas pesous sto orens ase eros not eva wb 2 querer saber porns mesmos qual tex ‘emo acetate qual rejita. Et hima pergunta no tem mazes posta simples Esse quetionamento das fonte de informagio rela uma neces sade de elaidasto das condigbes que definem 0 conhecimenvo. Para ros pergunarmos se certaspesoas realmente saben a que diem. ‘mos de saber 0 que &necessirio em geal para saber alguma cosa, € ino para meramente cre es abe. Tpicamente, of Ssolon inves spam a natureza do conhecimento om geraseperguntam o que én. ‘que wma pessoa realmente sibs que alg €verdadiro ‘io fake. A tora do conhecimento busca lange hz sobre esse ques tes gsi acerca do conhecimento (© valor do estado fessfico do conhecimento deriva, em pate 4o valor que tm a prpria pose do conecimento. De divers mane 12s, a pose devainas especies de conhecimento€ precisa, rum estar ‘nganado acer de assuntos importantes. Comsaientemente, rents ‘mos adauirsconhecimentos vrdaeirse evita cer em rats flo clo menos no que dit respeito a asitnossgnficatives, como ashe a flicdade asim que cada qual se vé dunt da area de separa a iments quantidade de informayies com que se deftones toes os dias a fim de acta o verdadeitoe eer ofl. So este aspecto vida iulectua ea vida prtia io excepcionalmente comple Dada mportincia da auisigso de informagbes corres ede ev tara crengas kas, precsamos de algumas direines que nos pesmi ‘am ditinguir a verde do ero. Os flbofos esses do cone mento procuram identifcar esis dresizse frmili-bis de mancira ttl Uma das diretrzes nay elementares paderia afirmar que nossa Config numa dad fonte de informagio deve varia imeensamence de acordo com o ameto de vers cm que constatamos que ela estat crtads, Quanto mais eros enconuarmas num determinado jornal. por exemplo, nto menos devemos confirms nora eportagens Pu [ads nese jornal. Noso objetivo primeiro encontrar averdade (as ‘erdades importantes sm car em ero, Para busca judiciosamente ‘verdad, porémy,preciamos de principias que nos indiquem quando Mhecid de deer ones ono Tema ume rcte cite een tna conc dar cm psig tes mak: est don BUA” (Cg Tbwne Syn 196), Neca, emo cece” iia Gn EUR ome deg Chia esmente esa 20 > Shue pig de ts mes fu, ose 5 ita ‘eran dyes snd oer oman ait “them, tc emp somes mc no oh hermes clams equ igs CT coeinc, comes ovo de auntie 86 um ce Si curemumente dead ama sb por empl. ae 9 conhevimento exge cere, saber que o ser hurmano munca chega 3 ‘entcz absolute esaber, potano, que nés mio podemos er conbesi seo. Em sumac ps oar mut cid com o- 4 pelo qalapentam ei in eae mei do 1 Aoonadign “aiionalment 0 cic em io uma imporance foe de sotvaso pa or eptemdlogor. No drt de tds» hts de tradi acerca do que € necesria para que uma crenga aja verde Asia, No Captul 4 trataemos da verdade como condiio pata o co shecimento. As teorias da jusificagio epistémica oastieuer uma ds Srexs mais importantes da epstemologiacontemporinea, «sobre clas, flores no Capitulo 5 CCONHECIMENTO F EXPERIENCIA ‘Um dos principasdebaces que se ravam na epstemologta dies: Pitas Fates do conhecimento (vero Capitulo 6) ata da impor tdncia da experizcia sensorial para aqusigio de conbecimento, Mui tos filisofosconcordam em que bon pare do nosso canecimen € sxiquitda através da experitnia sensorial. Amide, para adquiie co ‘shecimenco sobre una cos, voc 8, ove, ated, a chia ou sen ‘tescugoxo.Eposivel. por exemplo saber qe exe um pe de iis as proximidades por senti-Theo perfume. Seria expeiéaca sensorial o| ‘nico meio para a aquisigso de conhecimento? Seri posi conbecer| algo independenternente da expetincia sensorial? CConsidereo seu conhecimento de que a soma dos angulos intr os de um ringulo eucldino € 180 gras, Pode er que ee cone cimento se relacione de aga mado com a expeiénia sensor a ser em virtue de ermos obsido reresencagbesperceptivas do i rule, Mas parece que no dependemos da exprincia sential para Saber que 3 soma dos Angulo inernos de todo os eringuloseucl dianos€180 graus, Esse conhecimenconio & derivado da invesigagio “onpiica de mos eimgules. Muito plo contitio, parece bascarse Ho-somente no ness conetto deo que € ur inguloeucidano. Ou sei, parece serum coahesimento derivado da rendre da experién sit Portanto, certs conbocimens podem ni ser dependences dex peténca sensorial pelo menos nio do mesmo modo que 0 conhec mento da exstéaciaproxima de um pe de ise (Os pistemélogospossuem termes especns para designar ot dois sipos de conhesimento que acabames de dstinguir © conhesimento que depende d expriznciaé chamado de conhecimento «patron Paras lembra dss termo, tale The conven pensar que se eta de um conbciment “posterior” experincia, que vem “depois deb, ‘ito embora otermo nio tena realmente um sentido temporal. O onhesimento que no depende da expesinca & chamado consi mento prior. Ese coahecimento € "anterior 4 exprincia no sent o logico, muito embora no sja necessariamente anterior no tempo. A dilerengaentteo conhcimento prone o coshcimento. poterie- ri uma difereng da Fungo da experinca seasive para justiicagio «hs proposges conhesids Dependemos da expeiénia para saber que todos os simas de rin- Sito gues mandam paras vemos, mas no dependemes dela do emo modo para saber que todos ossnasde“Pue" nos mandam pe ‘a, Nao nad ma simples ida de un sinal de “Pare” que exia para ‘des ce vera. This sma poderiam se rox, ou mesmo de qualquer ‘outta cor Pata saber por experinca dicta que todos ox isis de "Pte? so vamelhos, voce teria de examina um nimerosufciente de sna pata convencerse de que es & de toa cor dels, E caro que iso ex fir muito tempo. Porém, na propia dia de wm inal de “Pate seh implica a nogio de que le indica aos mocrisas que devem pata. Por dni 3 Fungo dos sims de "Pue”é manda os movorises para: é es Fangio que or torna simas de “Pare. Se voc® encontar um smal de tino que fo tena (ou, melhor ainda. que no possa ter 9 Fungo, pode deduaieeanquilamente que no é wm sinal de “Dur”. Nio precisa examinar umn grande nimero de sinais de "Pare ‘onstatar que todos indicam que os motorists devem parse e depo conch, a partir dss pad rsorrent, qu doo sna de “Paee™ tém cos mesma Fungo. De certo modo, mesmo “antes” de qualquer ‘std empirco desses ins, voc? sabe que es funciona desse ‘modo. Por ouseo lo, sem um estide emplico,voct jamais podria saber que todo os sina de “Pare” so vermelos. “A sfirmaziva de que todos ox sss de "Pare" nos mandam parse & Liferenc da de que todos os siais de “Pare” so vemos. A prime ta afinmativa anata, send wma vrdade de deinigho. Da propia dking de um sinal de “Pare” decoere que todos eles de algum modo indiam a necesidade de parat Um sinal de “Pate” ¢ndo-samente um sina que nos mands para As werdades analiias so verdad set plesmente pelo sentido de scustermos ou pea ands de seus once: tos, Outro exempl € 2 afirmativa de que nenhum solic € ead, Nie ver casio fiz parte da defnio de “oir”. Em contraparida, a afieriva de que tos os snas de "Pae” so vermalhos€ uma pro posiho since, Nao hi nada no simples conerito de um snal de Par” que indique que cle devas vermetho, E caro que tivemos mo isos para fiztlos des cor. O vermelho uma boa cor para chamar a tengo, por exerplo. Mesmo asim, 0s sings de “Pare” padeviam ser de outta cor. afiemativa de que eds os sinais de "Pare so vee Ths ni deriva da spe anise do coneeito dese smal. Antes, € um tint do conceito do sna de "Pate" com o conctivo da coe verelha CCoreacionamos esses concits um como outo de um modo quero ependedirtamente desis denies. (Os fildsofos se perguntam se todos os nossos conhecimentos prion so conhesimentos de proposigtes anata. Parece claro que ppodemos conhecer uma proposigaesitia panera, desde que 2 oss experinci indique que a sinese de concrcos que estamos con- siderando ¢ coca, Sibemos por experiéncia,« psteori, que os inais de Parc” so vermelhon Mas as vetdadesanalticas podem ser cone ids a prio, independenterente da expriéacia.Sabersos prin {que todos os snas de “Pate so sini. Como as proposigdes ana ‘ie podem ser conhecias prior, no precisamos dar thes uma justi featva posterior Paeaconvence alguém de que tds os snais de "Page” si sna, voce jamais € 0 que esperamos) sia andando pela cae, Imagine: "Veja a st mais um sna de Pare ee 6 ~ ele € ‘um sna, com tds os outros! Vac8 nao precisa fuer iso, pois i tal de “Pare” € por definigio um tipo parcel de sinal. Assim, 6s nunca tentamosdemonstar as vedades analtias «peri. Podemos jusifiar dessa manta algumas verdad sintias, do mesmo modo ‘que podernosdemonsrar certs verdaesanaiias apron: Resta sinda saber se exist lguma verdade sinética que poss ser jusieada a prior Os ais ecentesdosevolvimentos da filosoia da linguagem embaraharam um pouco a elagio exabelcida entre adie ‘ingio entre ands sites, de um ado, € a dstngio entre conhec eno apron conhecimento a poster, de ouro. (O tema dos ps gros spuintes¢ um pouco complexo, mas é importante para quem ‘quer entender os tabs recenes sobre 0 prior) Algunsflésofos pensar que certs verdadessimtéticas podem ser conhecdas, ¢ logo justified, «priori. As proposes contngentemente vedadzea po- dem ser Files se, seo mundo fese um pouco diferente lass riam fas. Matos ilésfos parte do presuposto de que uma pro posigo sé pode ser conbecda priors for necessariamenteverdadei> fa (io, se no cverposibilidade de er fila) 50 porque, se uma roposigio poe sr fla, ela presia da evidéncia da experineia sen Sorat para justificarse. Segundo esa opiiao tradicional, as verdades ‘ntingcotes mio podem ser objeto de um conhecimeno prior: ‘Saul Kripke (1980) afirioa hi poco tempo que ceras propos es contingsntemente verdadctas S30 cognoslvets priori, Oferece eo exemplo do conbesimento de que a bares Sem um metro de ‘omprimenco num determinado momento, sendo a bata So metro padeio conservado em Paris, Se uarmos a basta para estbelecer a ‘eferéncia’ do tera ums met", ent, segundo Kripke, demos ‘aber a prion que bac Stem um metro de comprimento, A verdade de que a bara Stem um metro de comprimento no énecessra, mas ‘contingent, pos ela podera no ter um meto de compimento. Se fous submtida sur la temperatura, por explo, seu comprime to madara, Patece pause, portant, qu eras vetdades contingen tes podem ser conhscidas piri, ao coneirio do qu supuseram mu ‘os Filson. Esa questo motivo importants dacusbesente 05 f esas contemporineos: alguns ainda defendem a ese de que nenhw ma proposigo coningentementeverdadeira€cognoscve a pio ‘Com reaso a0 exemple do meto ofeecid por Kripke, cetos less cbservaram que um mtr" pode ser (2) quer © nome do com primento de S, qualquer que sj eve comprimento (6) quer © nome de um comprimento particular, dverninado poe aqule que fl. Dada ‘opi a segundo eves mesos fils, 2 afirmativa de que Stem sum mero de compriment sera necesita e cognoscivel apron dada {ops J, 4 mesma afimativa sera comtingente e seu conbecimento 6 seria poss paterian Se esses fidsfosestinerem com 3 ar, reremos de procurr cm outa parte uma verdad sinxicacognoscvel prin, Segundo alguns flxofoscontemporinens,o exemple de Kripke peer uaa verdade sinnicacognosivel a prior. Immanuel Kant (1724-1804) afimava que certas verdad snes — como as da peo mets, por exemplo~ sia dotadas de uma especie de necesidade que rio pole ser drial da experiénca de al modo que poder ser co- nck «priv: Segundo Kane, eas vedas sinttica podem set Conhecids fzendo-se uso tio somente da rao edo entendimento pros, independentemente de qualquer evidénca formecida pela pet ‘cpyio sensorial, Adora kiana dss verdades simian cognose- ‘ve par snda gra controversias enue osfilsoos, especifamer te no que dic respeto a propasiges aparentemente sities como "Nada pode ser rralmente verde c worlmente vermelho 26 mesmo tempo” "Lima linha rete €distncia mais curt ent dois poms” Certo ido, segundo a tradigso de Kane, anda sustemam 2 op io minora de que as vedas da cpstemologi,e da fiosofia em geal sho verdadessintxcasnecessivase cognosivis« prio. (Ver Pap, 1958, que nos dwn aden geal das princiais tees aceeea da verdad sinttca« prion) [As distin ene o conhesimemo «prone conhecimento a posterior, bem como ent a proposgiesaalicas estas, serio ftsis para a compreensi de muito do que se did dagui em diame, Alem da questo de saber se ease alguma font de conhesimento que ‘eis independence da experiéncia sensorial extem muitas questies sufyeo modo de operagio desa propria experincia sobre o proses so plo qual uma experiencia poe levat 20 conhecimento. As pesqui+ ‘as empties da psicologa cogs, dos ests do efrebroe de ou feos campos nos dio muitas informagies sobre como a experéncia sensorial funciona (ou, 3 ez, cist de Faneina). Una das pric ps pergunas que os foo arem & como a sensaio nos leapt fxpsio do ambiente cicundante? Muitos teas filosficosineluem-se ra eategoria dos problemas de pesepcio, Outs fone importante de ecimiento € 2 meme, rom que apresenta muitascomplicages propriss. O revtemuna de outs pessoas & amb uma font impor- tants, mas €evidente que no pode se objeto de uma confianga ai ca No Capit 6, voltarsmos a rata devses suns. AS INTUIGOES € A TEORIA 1H estamos de posse de alguns dos termos ¢ditingdcs que mos permite estudae a condi as fonteres medide do conhecients humano. Vale agora chamar a atengo para um Skim tm inarodu ‘ério que diz espcito 4 mevoologia, Muitastorias epistemic ‘amar em seu socoro a8 nosss tugs commune acerca da nae= 22 do conhecimento. J recorrmos is nos intuighs para chegar tum acordo, po exemplo, ems toene da ida de quo conecimento & tuma especie de crn gue também tenn conto préeeusitos aver dee alguma espcie de jue, Considramos 0 exempta de a: im que air saber que Madagascar fica 90 Oceano Indico a0 mesmo tempo em que nega cr que Madagascar fis nese ocean, Quando pensamos num caso como ese, jalgamos que cl implica uma contadigio. Asim, chegamos a conclusio de que ¢ presso rer «em algo para saber ese algo. Os epstemagos valemse mits eres de nig jens coma es igrsso mondo, ituigbs sobre w que Everdadcto © 0 que & flo) a fim de dar sunentagio is sus corias episcemoigicas, Devemos tomar cuidido som 2 caning que depositamos em oss igus. A intugies sobre conhecimenta que decorem do Senso comum precisa 3 veneer cotigdas po cris considera. epstmoldgias mai gers erica. Porém, i cnsiderages ela 35a plausibilidade gral de nosas nee comuns eros de conte or eonsideragdcs ais plausbilidade gt dis worn piste logias.Temos de contrapa ess dias coisas porque anus em algo anos diver acerca da vlad ds ora, ea eis 16 algo a nos dizer acerca da valida das inauigdes. Iso tale o dese perpen agora, mas far daro no decorer da liv Por enquanto, 0 ponto principal é que nova intighss acerca do conhecimento forneidas plo senso comum, podem cls estas set ajuseadas, conigidis ow mesmo secadas &lue de risa aectagho de afiematvs tevieas mais gris sobre a mnurera do conhecimiento, As nus do eariter esacionirio da Tera por exemple, podem scot: Figs pels teovas stones eabelecids, No Capo 9 voles Em sum percebemas que a tora do eonhecimento merece ser seul cuidadosamente,e por diversos mexives. As diversas especies {de argumentoscicos, por exemplo, comumente movem as esoas a pensar de modo mais ei a espio ds condiges, fonts limites fssencis do conhccmenta humane A defiigo tadicional de cone mento ienifica conde sens do coneciment como aren _aerdalee jusifiago, Exudivemos de modo mais devlhado cada urt desc elementos constataemos, no Capitulo 5, a necesidade de i= por mais uma resrigio 8 definigo de cnhecimeno. Ji dispomos de guns concitoshiscs, coms 0s de cohecimento a prioreconheci- mento petri conceios ess que nos peritidodiscutic com mais

Você também pode gostar