XII Mutirão Nacional de Ação Comunitária

XII Mutirão Nacional de Ação Comunitária
Limpo de Corpo, Alma e Drogas

2010

União dos Escoteiros do Brasil
Apresentação
Aproxima‐se o XII Mutirão Nacional de Ação Comunitária e você está convidado a
construir conosco uma nova história de protagonismo da União dos Escoteiros do
Brasil com o tema: Limpo de Corpo, Alma e Drogas.
O tema foi escolhido em votação aberta na internet entre os cinco temas
sugeridos pela Rede Nacional de Jovens Líderes. Mais de 600 escoteiros de todo o
Brasil votaram, optando por enfrentar o Desafio das Drogas lícitas e ilícitas em nossa
sociedade.
Agora é sua hora de agir. A Comissão Organizadora do XII MutCom, composta por
integrantes de diferentes regiões, elaboraram um conjunto de 16 atividades que
podem ser facilmente realizadas por todas as seções do seu Grupo Escoteiro
isoladamente ou em conjunto. As atividades oferecem diferentes desafios e são
estimulantes para os membros juvenis.
1 – O que fazer?
Se você é escotista ou dirigente reúna os demais adultos de seu grupo ou seção e
escolha as atividades que mais se adéqüem a sua realidade. Você pode também criar
novas atividades e enviá‐las para o e‐mail mutcomescoteiro@gmail.com .
Se você é membro juvenil, reúna os outros integrantes de sua Alcatéia, sua Tropa
ou seu Clã e escolha as atividades que considerem mais interessantes. Conversem com
seus Chefes e vamos mobilizar toda comunidade.
Vamos mostrar que os Escoteiros fazem a Diferença!
2 – Quando fazer?
O pontapé inicial para a abertura será no final de semana de 11 e 12 de setembro,
mas as atividades poderão ser realizadas durante o período de um mês, ou seja, até o
feriado de 12 de outubro!
3 – Documente sua atividade
Como diz o velho ditado, a pata coloca o ovo maior do que a galinha, mas não tem
a mesma fama porque coloca em silêncio. Então, vamos fazer barulho e mostrar o que
somos capazes de fazer. Documente a sua atividade: fotografe, filme, convide a
imprensa para assistir o que vocês estarão fazendo e depois mostre para a gente.
Tente integrar ao máximo sua comunidade, pois é uma forma de despertar a atenção
de todos para o grave problema das drogas, especialmente dos membros juvenis do
seu grupo.
Crie um blog da sua atividade.
Poste o vídeo no Youtube.
Relate a atividade no site do seu grupo.
Fotografe bastante, e ainda use as melhores fotos para participar do III Concurso
Nacional UEB de Fotografia (regulamento em www.escoteiros.org.br)
Envie para o Blog oficial da atividade as atividades que você estiver realizando. O
site http://mutcomescoteiro.wordpress.com está pronto para ser construído com a
sua opinião, sua sugestão, sua foto, o relato de sua atividade. Incentive os membros
juvenis do seu grupo e sua seção a darem sua impressão pessoal, mostrando o que
sentiram ao participar desta atividade.
4 – Envie o relatório e Compre os distintivos
A compra dos distintivos será feita diretamente junto ao Escritório Nacional, mas
para poder comprar seus distintivos seu relatório deve ser enviado para o e‐mail
mutcomescoteiro@gmail.com até o dia 31 de outubro de 2010.
5 – Mãos a obra!
Boa Atividade! Vamos mostrar do que somos capazes!
Sempre Alerta para Servir!
Limpos de Corpo, Alma e Drogas!
Equipe MutCom 2010
Luzes, Câmara e Prevenção!
Atividade Sugerida para os Ramos: Sênior e Pioneiro
Tempo de Duração: 3 semanas
Equipe de Trabalho: Equipe de Interesse, podendo também ser realizado por patrulha,
dependendo do tamanho da seção.
Objetivos: Despertar a consciência dos jovens em relação as drogas.
Material Necessário: Filmadora, Televisão.
Desenvolvimento:
Na primeira semana deve ser feita a sensibilização da Tropa ou do Clã em
relação ao tema. Isto será realizado com um Debate sobre o assunto das drogas. Após
a discussão, é feita a proposta da realização de um filme sobre jovens e as drogas.
Cada Equipe ou Patrulha irá se encarregar de montar o roteiro, escolher os atores,
material necessário, caracterização, vestimenta e locação. Esta escolha se dará
durante a semana, nas reuniões de patrulha ou da Equipe de Interesse. O dirigente da
atividade pode distribuir após o debate um documento de apoio apresentando as
funções na elaboração de um filme, para que os jovens escolham quem realizará cada
uma das funções.
Na segunda semana será realizada uma reunião especial com objetivo de
realizar o filme. Utilizando o roteiro elaborado pela própria equipe, os jovens irão
preparar maquiagem, escolher os figurinos, a locação e irão fazer a gravação. Os filmes
elaborados serão projetados para toda seção assistir, devendo ser feito em seguida um
“vídeo‐debate”. Para esta atividade o escotista pode providenciar sem comunicar aos
jovens pipoca e suco para que seja realmente uma Seção Cinema. Caso haja mais de
um filme os jovens após o debate devem escolher o melhor, ou os melhores que serão
utilizados na terceira fase da atividade.
A última etapa da atividade é a projeção do filme ou dos filmes escolhidos para
os convidados. Os convidados podem ser as demais seções do Grupo Escoteiro, os pais
ou outros jovens de uma escola, associação, clube, igreja ou instituição de jovens. Da
mesma forma que foi feito na segunda semana, é importante pipoca e suco para que
exista “clima de cinema”. Mais uma vez, após a projeção deve ser feito um debate
sobre o filme. A mediação do debate será feito pelos próprios jovens que elaboraram o
filme e os temas a serem abordados na discussão devem ser escolhidos com
antecedência.
QUIZ sobre drogas
Atividade Sugerida para o Ramo: Escoteiro, Sênior e Pioneiro
Tempo de Duração: 50 minutos
Equipe de Trabalho: Por patrulha
Objetivos: Aprofundar e testar o conhecimento dos jovens sobre o uso de drogas
Material Necessário:
‐ Papel e caneta
‐ Impressão do material anexado

Desenvolvimento:
O QUIZ é um jogo de perguntas e respostas. Os participantes são divididos em equipes
ou patrulhas e vão respondendo as perguntas feitas pelo chefe que vai aplicar o jogo.
Pode‐se estipular um tempo para cada resposta e fazer uma espécie de passa e
repassa entre as equipes.
O chefe pode estipular um certo valor para cada pergunta, assim como, pode criar
novas perguntas e incrementar o jogo com a sua criatividade.
A cada pergunta sugere‐se um pequeno debate ou reflexão.
A equipe/patrulha que acumular o maior numero de pontos será a vencedora do QUIZ.

QUIZ

1‐ O uso freqüente da maconha pode causar dependência?
a. ( ) Não, pois a maconha é uma droga natural.
b. ( ) Sim, especialmente se a pessoa começa a consumi‐la depois dos 20 anos
de idade.
c. ( ) Sim, especialmente quando usada desde a adolescência

2‐ Qual destas drogas provoca dependência em uma porcentagem maior de
usuários?
a. ( ) A nicotina, presente no cigarro.
b. ( ) O álcool, presente nas bebidas.
c. ( ) O ecstasy, que é uma droga desenvolvida em laboratório

3‐ Qual a relação da maconha com doenças psiquiátricas?
a. ( ) Não se sabe se a maconha pode provocá‐las, mas sabe‐se que ela tende a
piorar os sintomas das doenças psiquiátricas.
b. ( ) A maconha pode provocar doenças psiquiátricas, pois é uma droga que age
no cérebro.
c. ( ) O uso da maconha não tem qualquer relação com as doenças psiquiátricas.

4‐ Todas as pessoas que bebem demais são alcoólatras?
a. ( ) Não necessariamente, mas o uso abusivo pode provocar a doença.
b. ( ) Sim. Ninguém consegue beber muito se não for alcoólatra.
c. ( ) Sim, pois o simples fato de beber demais já torna uma pessoa alcoólatra.

5‐ O que não é verdade sobre o LSD?
a. ( ) O LSD foi uma droga desenvolvida em laboratório durante a Guerra Fria.
b. ( ) O LSD é uma droga que causa dependência.
c. ( ) O LSD pode provocar alucinações gravíssimas em seus usuários.

6‐Qual destes não é um sintoma do uso de cocaína?
a. ( ) Mania de perseguição.
b. ( ) Falta de apetite.
c. ( ) Acessos de gula, especialmente por doces

7. Qual destas afirmações sobre as anfetaminas (drogas que diminuem o apetite) é
verdadeira?
a. ( ) As anfetaminas viciam.
b. ( ) As anfetaminas não são drogas.
c. ( ) As anfetaminas não alteram o estado emocional dos usuários, apenas o seu
apetite

8. Porque o uso de algumas drogas (como o tabaco e o álcool) é permitido por lei?
a. ( ) Porque essas drogas são menos prejudiciais à saúde.
b. ( ) A liberação dessas drogas se deve a convenções sociais de vários tipos.
c. ( ) Porque essas drogas são de origem natural.

9. Porque algumas pessoas ficam dependentes das drogas, e outras não?
a. ( ) Por fatores genéticos.
b. ( ) Porque a dependênca varia de acordo com a quantidade de droga ingerida.
c. ( ) Por fatores genéticos, psicológicos e sociais.

10. A cocaína aumenta o risco de enfarte do coração?
a. ( ) Só quando utilizada junto com outras drogas, como o álcool.
b. ( ) Não, pois ela não interfere nos batimentos cardíacos.
c. ( ) Sim. Grande parte dos enfartes sofridos antes dos 35 anos têm relação com o
uso da cocaína.

11. Segundo a ONU, quantos milhões de pessoas são usuárias de drogas em todo o
mundo?
a. ( ) Menos de 50 milhões
b. ( ) Menos de 100 milhões
c. ( ) Mais de 200 milhões

São mais de 200 milhões de usuários de drogas no mundo, segundo o Relatório
Mundial de Drogas 2006 do Unodc – Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e
Crimes. Isto representa cerca de 5% da população entre 15 e 64 anos. As drogas
mais usadas são maconha ou haxixe, cocaína, heroína e drogas sintéticas.

12. O tráfico de drogas é um dos mercados mais lucrativos do mundo. Quantos
bilhões de dólares, aproximadamente, esse tipo de negócio movimenta
anualmente?
a. ( ) 200
b. ( ) 500
c. ( ) 800

O tráfico é um mercado de cifras altíssimas: calcula‐se que a venda de drogas
movimente anualmente cerca de 800 bilhões de dólares no mundo.

13. Em qual década surgiu a primeira lei que proibia o uso de drogas no Brasil?
a. ( ) Década de 1920
b. ( ) Década de 1940
c. ( ) Década de 1960

Até 1910, o Brasil não tinha qualquer controle estatal sobre o uso de drogas no
país. Na década de 1921, surgiu a primeira lei restritiva na utilização do ópio,
morfina, heroína, cocaína, passível de punição para todo tipo de utilização que não
guisse recomendações médicas. A maconha foi proibida a partir de 1930 e, em
1933 ocorreram as primeiras prisões, no Rio de Janeiro, por uso da erva.

14. Qual cidade brasileira é considerada pela polícia como o principal corredor de
distribuição de drogas?
a. ( ) São Paulo
b. ( ) Rio de Janeiro
c. ( ) Salvador
Em São Paulo, calcula a polícia, existem cinco mil postos de distribuição da droga. A
cidade é hoje a principal do “corredor Brasil”, de onde é mandada para o exterior a
maior parte da cocaína e maconha que abastece a Europa e Estados Unidos.

15. Em qual região brasileira está localizada a maior área de plantio de maconha da
América do Sul?
a. ( ) Sudeste
b. ( ) Nordeste
c. ( ) Norte
Na divisa dos estados de Pernambuco e Bahia, 14 municípios no Nordeste do Brasil
têm como principal atividade o cultivo da maconha. É a maior área da América do
Sul. Jovens e trabalhadores rurais são cooptados pelo tráfico e trabalham de dez a
12 horas diárias de cinco a seis meses por ano. O Ministério Público do Trabalho de
Pernambuco calcula que sejam 40 mil trabalhadores nesta região só no plantio de
maconha, 10 mil dos quais, crianças e adolescentes.

16. Injetar drogas é uma das formas mais perigosas de utilização das mesmas.
a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Arrisca‐te a contrair VIH ou hepatite, por partilhar agulhas. Existe também o
perigo de infecções dérmicas, úlceras, abcessos e gangrena, se injetar numa artéria
em vez de uma veia. Podes ter uma overdose se injetar de mais. Além disso, injetar
é mais intenso e imediato, e isto aumenta o risco de reações fatais às impurezas
com as quais a droga possa ter sido misturada.

17. As anfetaminas são normalmente injetadas no corpo.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
As anfetaminas são injetadas ou inaladas na forma de pó. Também podem ser
tomadas na forma de comprimidos.

18. É fácil ter uma overdose de cannabis.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Não se pode ter uma overdose de cannabis da mesma forma que com heroína. Mas
se consumir muita em pouco espaço de tempo, pode‐se ficar tonto ou mal‐disposto.

19. Misturar outras drogas com álcool é um risco aceitável.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Misturar drogas e álcool pode ser extremamente perigoso, até mesmo fatal. Nunca
vale a pena arriscar.

20. As pessoas podem morrer imediatamente por snifarem solventes.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Alguns solventes, por exemplo, os aerossóis, podem causar ataques cardíacos
(mesmo que sejas novo e saudável). Também incorre no risco de sufocar se
snifares cola com um saco plástico.

21. O crack é um tipo de anfetamina.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
O crack tem um efeito similar ao das anfetaminas, mas trata‐se de uma forma de
cocaína que é fumada, enquanto a cocaína é normalmente inspirada pelo nariz. O
crack é altamente viciante e tem efeitos secundários muito desagradáveis.

22. Fica‐se viciado na primeira vez que se experimenta heroína.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
A rapidez com que se vicia com qualquer droga depende da quantidade consumida,
da frequência e do tipo de pessoa. Contudo, a heroína é uma droga muito viciante.
Se as pessoas tiverem uma boa primeira experiência com ela, é provável que
experimentem outra vez. Quando chegar a altura de terem uma má experiência, é
tarde de mais e estão viciadas

23. O tabaco dá mais dependência do que a heroína.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Acreditem, se quiserem! O tabaco contém nicotina que é uma das drogas mais
viciantes que se conhece.

24. O ecstasy é bastante inofensivo.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Já houve muitas mortes por ecstasy. Muitas são causadas por insolações e
desidratação causados pela sua utilização em raves; algumas devem‐se à ação
direta da droga no metabolismo individual do consumidor. Não é nada inofensiva,
embora, sendo relativamente recente, ainda não tenha havido tempo para
pesquisar os seus efeitos a longo prazo. Os cientistas pensam, contudo, que possa
causar insuficiência hepática e danos cerebrais.

25. As anfetaminas fazem‐te dormir.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
As pessoas tomam anfetaminas (speeds) para lhes dar energia e se manterem
acordados. Mas a energia é fugaz, por isso é VERDADE até certo tempo. Quando o
efeito da droga passa, as pessoas sentem‐se letárgicas e podem necessitar de
dormir durante muito mais tempo para recuperarem.

26. Compra‐se ecstasy na forma de comprimidos.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
O ecstasy é vendido e tomado na forma de comprimido. O perigo é que nunca se
sabe ao certo o que os comprimidos contêm: é freqüentemente misturado com
outras substâncias para render mais e aumentar os lucros.

27. A heroína torna as pessoas mais sociáveis.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Os consumidores de heroína são, normalmente, anti‐sociais. Acham que tomá‐la é
uma experiência tão completa que não precisam de contatos com o exterior e
recolhem‐se no seu próprio mundo. Podem tornar‐se completamente desapegados
de qualquer sentimento de dor, fome ou ansiedade.

28. O maior perigo dos cogumelos é apanhar os errados.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
O maior perigo é apanhar espécies de cogumelos altamente venenosas (ex.:
agárico). Uma pequena quantidade destas espécies podem causar a morte.

29. Os atletas podem tomar esteróides anabolizantes para ficarem em forma e mais
fortes.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Os atletas não podem usar drogas que “melhoram o rendimento”. Se forem
apanhados podem ser desqualificados e expulsos para sempre do desporto.

30. Quem se usa cannabis tem mais probabilidade de passar para as outras drogas.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Têm mais probabilidade de experimentar outras drogas, mas nem todos os
consumidores de cannabis o fazem. O perigo é que quando se fica envolvido num
tipo de droga, fica metido no mundo e cultura das drogas e dos viciados, e pode
achar difícil sair ou dizer não a outras drogas.

31. Quem toma solventes, sente‐se embriagado.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Sente‐se embriagado, mas muito mais rapidamente do que se tivesses consumido
álcool. Isto é porque os químicos do solvente viajam pela tua corrente sanguínea a
partir dos pulmões e não do estômago (como no caso da bebida).

32. As pessoas sentem‐se sempre felizes e relaxadas quando fumam cannabis.

a. ( ) Verdadeiro
b. ( ) Falso
Nem todos se sentem felizes quando consomem cannabis. Alguns sofrem de graves
ataques de ansiedade, sobretudo se já estiverem ansiosos ou preocupados.

33. Quais destas drogas são lícitas?

a. ( ) Cocaína
b. ( ) Álcool
c. ( ) Crack
d. ( ) Cigarro
e. ( ) Maconha

34. Marque quais são os problemas sociais causados pelo uso exagerado de drogas.

a. ( ) Dificuldade de aprendizagem
b. ( ) Problemas relacionados a saúde
c. ( ) Comportamento social inadequado
d. ( ) Falta de concentração
e. ( ) Distanciamento da rotina escolar

35. Qual a droga mais consumida, segundo as últimas pesquisas, entre os
adolescentes?

a. ( ) Crack
b. ( ) Êxtase
c. ( ) Cocaína
d. ( ) Álcool
e. ( ) Maconha

GABARITO:
1‐ C
2‐ A
3‐ A
4‐ A
5‐ B
6‐ C
7‐ A
8‐ B
9‐ C
10‐C
11‐ C
12‐ C
13‐ A
14‐A
15‐B
16‐A
17‐B
18‐B
19‐B
20‐A
21‐B
22‐B
23‐A
24‐B
25‐B
26‐A
27‐B
28‐A
29‐B
30‐A
31‐A
32‐B
33‐B e D
34‐TODAS
35‐D

Pessoas de Confiança!
Atividade Sugerida para os Ramos: Lobinho
Tempo de Duração: 2 horas
Equipe de Trabalho: Por matilha.
Material Necessário: Matérias para manufatura das bases; roupas para caracterização
dos responsáveis por Base
Colaboradores: Pelo fato de deverem haver pelo menos 8 bases, é importante além
dos Escotistas da Alcatéia, que se conte com o apoio de pais e/ou pioneiros.
Desenvolvimento:
Os Lobinhos devem seguir uma pista com diversos obstáculos e tarefas bem
variadas, tais como pintura, confecção de nós artesanais, artesanato, etc. Cada base
será dirigida por um adulto caracterizado de diferentes formas, sempre de forma
estereotipada: policial, padre ou pastor, pirata, professor, bandido, chefe escoteiro,
traficante. Os lobinhos devem identificar em que bases eles podem passar e em quais
não devem passar, fazendo apenas as atividades adequadas.
Depois da atividade deve haver uma discussão entre a Alcatéia e todos devem
explicar porque determinadas atividades foram evitadas pelos lobinhos.
Objetivos:
Explicar de maneira lúdica porque devemos confiar ou não em algumas
pessoas Demonstrar aos Lobinhos que devem evitar receber presentes ou qualquer
oferecimento de estranhos.

Vamos criar?
Atividade Sugerida para o Ramo: Escoteiro e Sênior
Tempo de Duração: 1h
Objetivos: desenvolvimento da criatividade e da pesquisa pelo tema em questão.

‐ Papel A4;
‐ Canetinhas;
‐ Imagens diversas.

Desenvolvimento:

Para essa atividade, há duas possibilidades. Os jovens poderão criar um folder ou
poderão consegui‐lo com instituições especializadas no combate ao alcoolismo e
drogas.

Na criação de um folder, temos que levar em conta a informação. Esta deverá ser
precisa e rápida. Junto com ela, algumas fotos deverão fazer parte do folder,
lembrando sempre de mostrar fotos que ilustram o texto escrito.
O tamanho ideal de um folder é uma folha A4, na horizontal, tendo 3 dobras:

Deverá haver uma margem de 1cm em toda a folha para a escrita. As imagens poderão
ultrapassar essa margem, mas só se necessário.

A outra forma é a de se conseguir folders já prontos com instituições especializadas no
assunto. No Anexo de Material de Apoio, há inúmeras instituições que podem ajudar
na obtenção de material, além de links com folders online que podem ser baixados por
qualquer pessoa.

Depois de criados ou obtidos os folders a idéia é “panfletar”. A seção irá para as ruas,
para um shopping ou algum lugar de circulação de jovens e irá distribuir o folder pelos
passantes.

É importante que, antes de realizar esta atividade os jovens estejam conscientes do
problema das drogas, já tendo debatido o assunto, pois podem surgir perguntas e
dúvidas das pessoas abordadas no momento da “panfletagem”.

Exposição de Cartazes na Comunidade

Tempo de Duração: 2 horas
Equipe de Trabalho: Por patrulha/equipe
Objetivos: Estimular junto a jovens da comunidade reflexão sobre a questão das
drogas e dependências químicas.
‐ Cartolinas;
‐ Colas;
‐ Tesouras;
‐ Pincel atômico – diversas cores;
‐ Revistas e jornais velhos.

Desenvolvimento:
Em uma escola ou creche comunitária selecionada após conversa com o respectivo
diretor ou responsável, e com uma antecedência mínima de 30 dias antes do evento,
os jovens através de atividades lúdicas, organizarão os jovens em equipes e
apresentarão o tema da atividade: as drogas e seus malefícios para a juventude. Com a
leitura de texto direcionado ao assunto, sugere‐se aos jovens que se dividam em
grupos e distribuindo material necessário, com a inclusão de um jovem do movimento
escoteiro em cada um, inicia‐se a tarefa buscando nas revistas e jornais figuras que
representem a frase ou pensamento de cada grupo, sugere‐se diferentes abordagens
para cada grupo, bem como a mensagem que cada cartaz irá expor.
Após a mensagem/pensamento já estarem devidamente preparadas pelos grupos, eles
se reúnam com os demais fazendo uma pequena explanação sobre o tema abordado e
o porque da mensagem/pensamento – que deve ser feita por um jovem da
comunidade. Depois que todos apresentem pode ser servido um lanche e pode haver a
realização de atividades escoteiras como jogos e canções.
O fechamento da atividade será depois de um jogo ou canção, explicando aos jovens
sobre o que foi trabalhado e que se espera deles um caminho cheio de vida e que não
precisam das drogas para nada. Os cartazes podem ficar expostos na escola, ou creche
para que os pais e outros jovens possam olhar e refletir sobre o assunto.
Paródia para os pais e convidados

Atividade Sugerida para o Ramo: Lobinho e Escoteiro
Tempo de Duração: Duas semanas de divulgação e pesquisa e um dia de execução
Equipe de Trabalho: Patrulha ou Alcatéia
Objetivos: Conscientizar sobre o perigo das drogas e socialização entre os jovens.
‐ Material de pesquisa sobre as drogas lícitas e ilícitas.

Desenvolvimento:
Os jovens recebem a notícia de que em duas semanas eles deverão apresentar
uma paródia de uma música qualquer com uma letra que conscientize sobre o perigo
das drogas. Cada patrulha deverá escolher uma música popular e receberá a tarefa de
pesquisar sobre uma determinada droga ilícita (maconha, cocaína, ecstasy, crack,
etc...) e fazer uma letra que se encaixe no ritmo da música escolhida falando sobre os
riscos do consumo desta determinada droga. No caso de uma alcatéia, os lobinhos
falarão sobre uma droga lícita (álcool, cigarro, remédios) e receberão a ajuda da chefia.
Os jovens terão duas semanas para fazer a pesquisa e a música e neste ínterim será
feita a divulgação para os pais e outros convidados para que no dia venham ao grupo e
assistam à paródia. A pesquisa dos jovens também pode ser exposta em cartazes,
servindo de apoio visual. A atividade pode ser feita com mais de uma tropa ou alcatéia
e os escoteiros e lobinhos podem fazer sua apresentação no mesmo dia. A atividade
pode envolver mais de um Grupo Escoteiro e ser parte de uma atividade que pode
durar o dia inteiro.
Atividade Sugerida para o Ramo: Escoteiro e Sênior
Objetivos:
‐ Cartas‐prego

Desenvolvimento:

Carta‐prego é uma lista de tarefas a serem cumpridas, que são geralmente divulgadas
em um mural ou distribuídas como cartas. As tarefas podem ser dadas todas em uma
mesma carta‐prego ou poderão ser divididas entre duas ou mais cartas.
Abaixo segue um modelo simples de carta prego, na qual cada Chefe pode aumentar
ou diminuir tarefas, de acordo com o objetivo da atividade. Dependendo da
criatividade, a carta‐prego pode ser feita na forma de um crime, em que as pistas
podem ser dadas na forma de mini‐tarefas.
Carta‐prego:
a) Escrever as características de uma pessoa usuária de drogas;
b) Relatar o nome de três pessoas famosas que, pelo uso de álcool/drogas,
tiveram a sua vida destruída;
c) Confeccionar um cartaz de prevenção contra drogas e álcool, colando‐o

posteriormente na sede;
d) Registrar quantos bares existem na sua comunidade;
e) Realizar uma mini entrevista com um dono de bar, relatando que horas o bar
fica mais cheio, que cuidados ele toma com uma pessoa que bebeu demais e
quais são as bebidas mais pedidas pelos clientes. Perguntar sobre a venda de
bebidas a menores e como ele faz para que não aconteça de serem vendidas
bebidas alcoólicas em seu estabelecimento;
f) Investigar no Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária ou SAMU quantos
acidentes na sua comunidade envolvendo indivíduos alcoolizados são
atendidos por semana, relatando horários e localidades;
g) Produzir e gravar uma pequena propaganda de combate às drogas ou álcool,
com duração de 3min;
h) Listar 3 instituições que trabalham com álcool e drogas em sua região, fazendo
uma pequena descrição sobre seu trabalho e localização;
i) Pesquisar sobre a Lei Seca, descrevendo em quais países ela é implantada,
sobre seu funcionamento no Brasil e quais são as medidas tomadas em caso de
infração;
j) Conhecer o Código Nacional de Trânsito e saber quais são os artigos que tratam
sobre os casos de embriaguez e suas penalidades;
k) Pesquisar no Estatuto da Criança e do Adolescente os artigos que se referem ao
uso/consumo de drogas e álcool por crianças e adolescentes.

Sensibilização de Lobinhos
Atividade Sugerida para o Ramo: Lobinho
Tempo de Duração: 1 semana em domicílio – 30 minutos na sede
Equipe de Trabalho: Individual na primeira fase – Por matilha na segunda fase
Objetivos: Iniciar a conscientização do problema das drogas
1º Fase – Carta para os pais
2ª Fase – Cartolina, cola, tesoura, cola, hidrocores (pincel atômico), revistas
para serem recortadas.
Desenvolvimento:
Os lobinhos devem ouvir uma história em que um dos Velhos Lobos conte
sobre o dia que os bandarlogs ficaram enlouquecidos porque comiam a fruta de uma
determinada árvore proibida. Neste dia Mowgli ficou tão curioso que quis também
provar o fruto, mas seus amigos Bagheera e Baloo o impediram, mostrando que os
pobres macacos depois de comer o fruto faziam atos impensados e acabavam sempre
se machucando ou ferindo os amigos.
Depois os velhos lobos explicam que os lobinhos devem fazer uma pesquisa
sobre as substâncias que podem fazer o mesmo efeito que as frutas que os bandarlogs
comeram, e que chamamos de drogas.
Cada lobinho irá levar uma carta para seus pais explicando o trabalho que será
desenvolvido e pedindo que seja feita uma pequena pesquisa sobre as drogas e os
problemas que as drogas podem causar. Não é necessário que os lobinhos preparem
nenhuma apresentação em casa. As crianças devem fazer as pesquisas com os
familiares apenas para que conheçam o problema. Esta fase é importante porque é
uma forma de estimular a discussão do tema nas famílias.
Na semana seguinte as matilhas vão se dividir e elaborar cartazes de combate
as drogas. Para isto terão trinta minutos. Os cartazes elaborados serão expostos para
visualização de todo o grupo. Os pais devem ser convidados para visitar a Exposição de
Cartazes quando vierem pegar os lobinhos ao final da reunião.
Debate

Atividade Sugerida para o Ramo: Sênior e Pioneiro
Objetivos: debater sobre os malefícios do uso do álcool e de drogas, suas
conseqüências e outros. Conscientização dos jovens.
‐ Filme;
‐ Cartaz;
‐ Fotos;
‐ Textos.

Desenvolvimento:

Não há uma forma específica de como se realizar um debate. Dependendo do tempo e
local, esse poderá variar de diversas maneiras e apresentamos algumas a seguir:

a) O dirigente da atividade faz uma pequena introdução sobre o tema e depois
todos discutem sobre o mesmo;
b) Apresenta‐se um motivador para os jovens, que podem ser fotos ou cartazes,
músicas ou um texto que aborde a questão das drogas e que estimulem o
debate dirigido pelo escotista;
c) Após a apresentação inicial do tema divide‐se a Tropa em duas equipes. Uma
irá defender um ponto de vista e outro atacá‐lo, buscando sempre a melhor
argumentação e forçando a se ver os dois lados de uma questão. Depois o
dirigente faz a conclusão e apresenta a posição final em relação ao debate;
d) Vídeo‐debate. A introdução para a discussão é feito com a projeção de um
filme com a temática álcool e/ou drogas. O filme pode ser providenciado pelo
chefe/mestre ou pelos próprios jovens. Para tornar a atividade mais gostosa,
pode‐se combinar que cada pessoa traga pipoca e refrigerante/suco.

Sugestões de temas:

‐ “Se eu fumo alguém tem algo a ver com isso?” – Sobre o debate sobre a liberalização
ou não da maconha;
‐ “Melhor viver dez anos a 100 km por hora do que viver cem anos a 10 km por hora” –
Sobre o uso de drogas na juventude;
‐ “Se drogas são uma droga, porque tanta gente usa?”
‐ “Polêmica na mídia: propaganda de bebidas alcoólicas”

Filmes que podem auxiliar no debate:
Sobre drogas:

• Meu nome não é Johnny, 2006, Brasil;
• Réquiem para um Sonho (Requiem for a Dream), 2000, EUA;
• Profissão de Risco (Blow), 2001, EUA;
• Traffic, 2001, EUA;
• Eu, Christiane F. – 13 anos, drogada e prostituída (Christiane F. ‐ Wir Kinder
vom Bahnhof Zoo), 1981, Alemanha;
• Kids, 1995, EUA;
• Trainspotting, 1996, Inglaterra.

Sobre álcool:

• Farrapo Humano (The Lost Weekend), 1946, EUA;
• Vício Maldito (Days of Wine and Roses), 1962, EUA;
• Coração Louco (Crazy Heart), 2009, EUA;
• Um Novo Caminho (Le Dernier pour La Route), 2010, França;
• 28 dias (28 Days), 2000, EUA.
Estudos de Caso
Atividade Sugerida para os Ramos: Sênior e Pioneiro
Tempo de Duração: 1 hora
Equipe de Trabalho: Seção.
Objetivos: Despertar a consciência dos jovens em relação as drogas.
Material Necessário: Textos de Estudo de Caso
Referência: Retirado do livro “Estudos de Casos para o Ramo Senior – Um Auxílio na
Discussão de Valores”, escrito por Altamiro Vilhena e editado pela UEB‐RJ
Desenvolvimento:
Há duas formas que você pode utilizar para aplicar estes Estudos de
Caso:
a) Reúna toda a tropa e um dos jovens lê a apresentação do caso. Todos
emitem suas opiniões sobre o tema, baseado nas perguntas feitas no final do estudo.
b) Divida a tropa por patrulhas. Os temas são inicialmente discutidos por
patrulha e posteriormente discutidos em uma plenária geral com toda a tropa.
Nota: Como estes estudos foram utilizados a partir do livro citado, os
personagens estão definidos, mas nada impede que você modifique os personagens e
suas caracterizações de forma a melhor adequá‐los a sua seção. Solicita‐se somente
que escoteiramente seja mantida a referência a fonte original.
Estudo de Caso “Má Companhia”
PERSONAGENS:
Júlia ‐ Monitora da Patrulha Morro Açu – Eficiência 1
Mirela ‐ Monitora da Patrulha Agulha do Diabo – Eficiência 1
Helena – Patrulheira da Patrulha Morro Açu – Guia Investida
Em um final de tarde Júlia e Mirela estavam lanchando enquanto conversavam.
‐ É, sei não... estou preocupada com a a. Helena.
‐ Porque Mirela? ‐ perguntou Júlia curiosa.
‐ Por causa daquele namorado dela. O cara é meio estranho, sei lá. E anda com um
pessoal....
‐ Mas por que você fala isso? – quis saber Júlia.
‐ Outro dia fui numa festa e ele estava lá.
‐ Sozinho??
‐ Não, ela estava também, só que teve uma hora que ela veio bater papo comigo e com
minhas amigas, e o cara... sumiu. Depois voltou super‐estranho. Acho que estava
doidão.
‐ Xi..... E o pior é que ela anda meio desanimada na Tropa, né?!
‐ Claro! A mãe dela vive pegando no pé desde que ela tomou pau na escola. Colocou a
culpa na tropa. É um saco quando tem atividade! Demora até convencer a liberar ela. E
o pior é que para namorar, sair, ira a shopping, a mãe não fala nada...
‐ Minha mãe ás vezes também é assim. Sei lá o que esse pessoal acha! Tudo é o
escotismo... Bem, deixa isso de lado, mas o que você acha que a gente pode fazer?
‐ Eu não sei, acho que eu devia conversar com ela.
‐ Pode ser uma boa. Acho também que nós temos que conversar com a Verônica.
‐ Mas falar isso com ela? Vai parecer fofoca.
‐ Fofoca não. Você lembra do Cuca, aquele senior que saiu?? Pois é, o cara está mal.
Fumando maconha direto e nem sei mais o quê. O pessoal que anda com ele é todo
alucinado.
‐ Ah!! Mas também não é assim, né?! Eu tenho um monte de amigos que fuma e nem
por isso os caras deixam de ser gente boa. Eu na verdade acho que deveria até liberar
o uso da maconha.
‐ Pôxa Mirela, você não se toca?! Você pode ser esperta, mas tem muita gente que não
parou para se tocar no problema da droga. Tudo bem que maconha pode não ser tão
terrível para saúde, mas e o que vem junto. Começa por uma coisa e vai seguindo...
‐ É... isso é verdade. Tem um pessoalzinho na minha escola que estava metido em
umas roubadas. E uns até estudaram comigo quando novos. Tenho uma idéia. Vamos
conversar com a Vê e bolar uma campanha para a tropa.
‐ Isso!! Vamos lá na casa dela agora!!

Bem, as drogas estão ao nosso redor. Quem não conhece alguém que faz uso de
maconha, ou mesmo outra droga?? Difícil hoje em dia, não??

Pensem e respondam as seguintes questões:
1) Sabendo que um membro da tropa está andando com um pessoal que usa drogas, o
que deveria ser feito??
2) Sabendo que um membro da tropa está usando drogas, o que deveria ser feito??
Como a patrulha poderia ajudar? Como a tropa poderia ajudar?
3) Vocês acham que este tipo de problema deve ser comunicado ao chefe da tropa?
Porque?
4) Como poderia ser desenvolvida na Tropa uma campanha de conscientização e
esclarecimento sobre o uso das drogas? Como a Tropa Senior poderia expandir isto
para o restante do grupo?
5) Vocês acha que as campanhas desenvolvidas ajudam a prevenir o uso das drogas?
Porque?
6) Porque vocês acham que alguém se envolve com as drogas? Como prevenir?
Estudo de Caso “Social ou Etílico”
PERSONAGENS:
Verônica – Chefe da Tropa Senior Júlio Verne
Jorge Ricardo – Chefe da Tropa Senior Villas‐Boas
Augusto – Assistente da Tropa Senior Júlio Verne
Eduardo – Chefe do Grupo Escoteiro Água Escondida
Com o crescimento que havia acontecido repentinamente, especialmente

devido ao fechamento do grupo vizinho, o Água Escondida agora se encontra com duas
tropas seniores. Até por estar maior, os problemas de desencontro são maiores, e o
Chefe Eduardo tem se esforçado ao máximo para minimizar isto. Infelizmente
problemas acontecem, e, como sempre, devem ser resolvidos o quanto antes.
Assim, logo após a reunião, antes ainda dos jovens deixarem a sede do grupo
Eduardo chamou os responsáveis por cada uma das Tropas Seniores do grupo para
uma pequena reunião.
‐ Gente, o assunto é meio chato, mas tem que ser abordado. A Verônica
comentou que vocês tiveram um desentendimento na última atividade social do
Ramo. E por causa de bebida...
‐ Ei, mas não foi culpa minha! Atalhou logo Jorge Ricardo. Os caras só estavam
querendo ganhar um dinheiriinho!
‐ Ganhar dinheirinho? – exclamou Augusto aborrecido. Espera lá! A gente havia
combinado que não poderia haver bebida alcoólica na atividade!
‐ E não tinha! Ninguém bebeu lá dentro, eisso você não pode negar Augusto!
Ou será que estou mentindo Verônica?
Verônica, que até então se mantivera quieta resolveu falar. Começou
levantando a sobrancelha esquerda como só ela sabia fazer, e que mostrava que
realmente estava aborrecida.
‐ Pois é. Realmente não tinha bebida alcoólica na festa. E‐xa‐ta‐men‐te como
nós combinamos, especialmente após a nossa conversa e a aprovação das DUAS cortes
de honra. Só que, inexplicavelmente alguns seniores de sua tropa estavam do lado de
fora da casa do João vendendo cerveja. Que estranho! Eles viraram camelôs! E
justamente neste dia, neste local, neste horário! Dá um tempo Jorge, isto não pode
ser!
‐ Pois é Jorge, a situação não foi nada legal. – emendou o Diretor Eduardo.
Como você justifica isso?
‐ Bem, a Patrulha Licancabur precisava de dinheiro para o próximo

acampamento e então teve esta idéia de fazer uma campanha financeira... começou a
esclarecer com um muxoxo o Jorge Ricardo.

Como vocês notam é um problema sem solução muito fácil. Cada grupo, nesta
mesma situação chegaria a conclusões diferentes. Devemos destacar a atuação do
Diretor Técnico, chamando diretamente os envolvidos para uma conversa e
resolução do problema. Pensem e respondam as seguintes questões:

1) Se vocês fossem o Chefe da Tropa da Patrulha Licancabur, que atitude
tomariam quando vissem os jovens realizando este tipo de campanha
financeira?
2) O que vocês acham que pode ser permitido ou proibido em atividades sociais
de sua tropa? Por quê?
3) E se estas atividades envolvem os pais, como uma feijoada ou churrasco de
confraternização?
4) Como você acha que tal problema pode ser evitado?
5) Enumere cinco atividades sociais que você considera adequadas a sua seção,
destacando tema e área de interesse.
6) Que tipo de atividades poderiam ser desenvolvidas em sua tropa para
prevenção dos problemas com álcool?
Entrevista
Atividade Sugerida para o Ramo: Todos
Tempo de Duração: 1 hora + atividade prévia de 30 minutos
Equipe de Trabalho: Tropa ou Clã

Desenvolvimento:
Uma semana antes da atividade deve ser apresentado o tema: drogas e seus
malefícios, com ênfase no assunto a ser abordado pelo convidado da próxima semana.
Nesta atividade os jovens irão escolher as perguntas principais que serão realizadas ao
convidado. Esta atividade prévia é importante para que a entrevista aconteça de forma
dinâmica e com os jovens prontos para aproveitarem ao máximo a atividade.
No dia da atividade o entrevistado irá realizar uma pequena preleção sobre o
assunto, com duração entre 15 e 30 minutos. Após a isso ele estará a disposição dos
jovens para as perguntas. É importante a escolha de alguém dinâmico e com facilidade
para conversar com jovens. As perguntas serão feitas pelos jovens que as formularam
na atividade prévia, mas podem ser feitas também novas perguntas que tenham
surgido após a apresentação do convidado.
Visita a Instituição
Atividade Sugerida para os Ramo: Pioneiro
Tempo de Duração: 2 horas + 2 semanas de preparação
Equipe de Trabalho: Equipe de Interesse.
Objetivos: Aproximar e divulgar a UEL na comunidade. Propiciar um serviço ao
próximo, de maneira alegre escoteira, colocando nossos jovens em contato direto com
jovens usuários de drogas e mostrando o impacto que elas ocasionaram em suas vidas
‐ Material para jogos.
Desenvolvimento:
O primeiro passo é a escolha do local onde será desenvolvida a atividade: um
centro de recuperação de jovens e/ou adolescentes com problemas ligados as drogas.
Deve ser feito contato prévio com a direção da mesma. Os jovens devem ser
preparados para a atividade e discutir com a direção da instituição ou seu
representante, quanto a melhor forma de desenvolvê‐la. Um profissional da instituição
pode fazer a ligação com o Clã, ajudando na escolha e preparação das atividades a
serem realizadas.
No dia da atividade devem ser realizados uma séria de jogos simples como
canções de movimento, jogos intelectuais, palavras cruzadas, campeonato de cartas,
campeonato de dama, Kim ou uma esquete rápida sobre escotismo, e trazendo algo de
útil e diferente.
Os participantes devem ir de forma bem a vontade, usando blusas com motivos
escoteiros e o lenço, mas não precisam usar uniforme/traje.
OPÇÃO
A visita pode ter por objetivo, além de conhecer a estrutura do local, levar os
jovens a ter um contado direto com os internos, vendo a realidade de perto,
conhecendo suas historias com as drogas e as dificuldades dos mesmos para a
reabilitação e reinserção social. Estas visitas podem ser acompanhadas de palestras e
depoimentos dos internos em um ambiente não formal onde todos se sintam a
vontade. Também é importante que o jovem conheça que tipo de ajuda terapêutica
existem para os dependentes.

Dicas:
Os participantes da atividade devem ter em mente de forma muito clara a condição de
saúde dos pacientes.
O foco da atividade deve ser o contato interpessoal. Os jogos são iscas e atrativos, o
importante é a troca de experiência e de sentimentos, em especial caridade e afeto.

Legalizado mas ainda assim uma Droga
Tempo de Duração: 60 minutos para cada fase.
Equipe de Trabalho: Por patrulha ou equipe.
Objetivos: Aprofundar o conhecimento sobre o uso de anabolizantes, inibidores de
apetite e aceleradores de metabolismo e promover uma reflexão sobre o tema
‐ Papel e caneta
‐ Impressão de informações anexas
Desenvolvimento:
Um sênior e uma guia estão em dúvida sobre utilizar ou não um tipo específico
de droga para auxiliar na resolução de um problema pessoal. Para auxiliá‐los em sua
tomada de decisão existe o vendedor da droga, que a todo custo quer vender seu
produto e o melhor amigo, que não quer de forma alguma que seu amigo utilize a
droga.
Os anabolizantes, inibidores de apetite e aceleradores de metabolismo são

medicações com uso específico, devendo sempre ser receitados por médicos que
conheçam o usuário e indiquem seu uso em condições específicas. Para exemplificar
podemos falar de pessoas com obesidade excessiva e que se prepara para realizar uma
cirurgia. De forma a auxiliar no controle de peso ela pode usar inibidores de apetite,
sempre em doses controladas e avaliadas por um médico, após a realização de uma
série de exames prévios ao uso.
As patrulhas ou equipes representarão o comprador, o amigo, o vendedor das
medicações e o “especialista”.
O “vendedor” e o “amigo” receberão informações sobre a droga em questão.
Estas informações deverão ser incompletas, como a maior parte das informações que
circula livremente na internet, mais com formato de propaganda do que de
documentação técnica. As patrulhas ou equipe terão tempo para ler as informações
disponíveis e discutir entre si, tomando notas sobre argumentos que serão utilizados
na atividade.
Após a preparação o debate entre o amigo e o vendedor irá começar, cada um
alternadamente apresentando as vantagens de comprar ou não a droga em questão.
Ao final, a patrulha ou equipe que representa a pessoa indecisa terá um tempo para
discutir qual seria a decisão que tomaria e então apresenta sua decisão e as razões de
sua escolha.
Por último, a patrulha que representa o “especialista” expõe a decisão mais
correta a ser tomada.
Depois os papéis devem ser trocados e a mesma atividade pode ser realizada
utilizando‐se uma droga de outro tipo das descritas no anexo.
Para melhor organizar o tempo do debate sugere‐se a seguinte divisão do
tempo:
• 5 minutos para a leitura das informações disponibilizadas e organização para o
debate;
• 3 turnos de 3 minutos alternados de fala para o vendedor e para o amigo;
• 5 minutos para o personagem tomar a decisão (durante este tempo ele pode
realizar uma pergunta para o vendedor e para o amigo); e para que o
especialista faça a análise do caso;
• 2 minutos para a explicação da decisão tomada pelo personagem;
• 2 minutos para a explicação do especialista.

ANEXOS
PATRULHA 1:
CASO 1: Bomba é uma Bomba
FUNÇÃO: Pedrinho
DESCRIÇÃO DO PERSONAGEM
IDADE: 16
PESO: 40 kg
ALTURA: 1,45 m
ATIVIDADE QUE PRATICA: Muay Thai
DIFICULDADES:
O Pedrinho tem uma auto estima muito baixa devido ao seu tamanho. Ele é menor que
a maior parte das meninas. Além disso, apesar de ser muito bom no Muay Thai não
pode participar de inúmeras competições de seu nível técnico, devido a seu peso
baixo.
Depois de escutar a discussão, o que vocês fariam no lugar do Pedrinho?

PATRULHA 2:
FUNÇÃO: Amigo
IDADE: 16
PESO: 40 kg
ALTURA: 1,45 m
DIFICULDADES:
baixo.
PRÓS E CONTRAS DA UTILIZAÇÃO DE ANABOLIZANTES:
“Os anabolizantes são substâncias sintéticas similares aos hormônios sexuais

masculinos e promovem, portanto, um aumento da massa muscular (efeito
anabolizante) e o desenvolvimento de caracteres masculinizantes. A massa corporal
aumenta porque eles aumentam a capacidade do corpo de absorver proteína, além de
reter líquido provocando o inchaço dos músculos.

Geralmente, os anabolizantes, ou "bombas", como também são chamados, são
tomados oralmente em cápsulas/tabletes, ou injetados no músculo. Muitas vezes, as
drogas são usadas em associação de até três tipos diferentes e em doses 100 vezes
maiores que as preconizadas por tratamento médico. Anadrol, Oxadrin e Durabolin são
alguns exemplos de esteróides.

Consequências do uso de Anabolizantes

O efeito de um corpo saudável com os anabolizantes é apenas aparente. Está provado
que seu uso só gera danos à saúde. Os efeitos colaterais das superdosagens são
muitos. A pessoa pode desenvolver problemas no fígado, inclusive câncer, redução da
função sexual, derrame cerebral, alterações de comportamento com aumento da
agressividade e nervosismo, aparecimento de acne. Ao todo, 69 efeitos colaterais já
foram documentados.

Em garotos e homens existe a diminuição da produção de esperma, retração dos
testículos, impotência sexual, dificuldade ou dor ao urinar, calvície, desenvolvimento
irreversível de mamas.

Em adolescentes de ambos os sexos, também pode ocorrer parada prematura do
crescimento, tornado‐os mais baixos que outros, não usuários de anabolizantes.
A parada brusca do uso de anabolizantes também pode produzir sintomas como
depressão, fadiga, insônia, diminuição da libido, dores de cabeça, dores musculares e
desejo de tomar mais anabolizantes.

O uso compartilhado de esteróides por seringas e agulhas não esterilizadas é comum e
pode expor o indivíduo a doenças como Aids, hepatites B e C e endocardite bacteriana.

Caminho sem Volta

Segundo o professor Fernando, não se sabe até que ponto os problemas ocasionados
pelo uso das "bombas" são reversíveis. "Os casos têm que ser analisados de forma
isolada porque cada organismo reage de um jeito ao uso do esteróide. Em muitos
casos, o nível de comprometimento das funções é tão grande que não há opção de
cura. Várias pessoas já morreram por causa do uso indiscriminado dos anabolizantes",
adverte.”
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/

PATRULHA 3:
FUNÇÃO: Vendedor
IDADE: 16
PESO: 40 kg
ALTURA: 1,45 m
DIFICULDADES:
baixo.
PRÓS E CONTRAS DA UTILIZAÇÃO DE ANABOLIZANTES
“Os anabolizantes são substâncias sintéticas similares aos hormônios sexuais

masculinos e promovem, portanto, um aumento da massa muscular (efeito
anabolizante) e o desenvolvimento de caracteres masculinizantes. A massa corporal
aumenta porque eles aumentam a capacidade do corpo de absorver proteína, além de
reter líquido provocando o inchaço dos músculos.

Geralmente, os anabolizantes, ou "bombas", como também são chamados, são
tomados oralmente em cápsulas/tabletes, ou injetados no músculo. Muitas vezes, as
drogas são usadas em associação de até três tipos diferentes e em doses 100 vezes
maiores que as preconizadas por tratamento médico. Anadrol, Oxadrin e Durabolin são
alguns exemplos de esteróides.

Consequências do uso de Anabolizantes

O efeito de um corpo saudável com os anabolizantes é apenas aparente. Está provado
que seu uso só gera danos à saúde. Os efeitos colaterais das superdosagens são
muitos. A pessoa pode desenvolver problemas no fígado, inclusive câncer, redução da
função sexual, derrame cerebral, alterações de comportamento com aumento da
agressividade e nervosismo, aparecimento de acne. Ao todo, 69 efeitos colaterais já
foram documentados.

Em garotos e homens existe a diminuição da produção de esperma, retração dos
testículos, impotência sexual, dificuldade ou dor ao urinar, calvície, desenvolvimento
irreversível de mamas.

Em adolescentes de ambos os sexos, também pode ocorrer parada prematura do
crescimento, tornado‐os mais baixos que outros, não usuários de anabolizantes.
A parada brusca do uso de anabolizantes também pode produzir sintomas como
depressão, fadiga, insônia, diminuição da libido, dores de cabeça, dores musculares e
desejo de tomar mais anabolizantes.

O uso compartilhado de esteróides por seringas e agulhas não esterilizadas é comum e
pode expor o indivíduo a doenças como Aids, hepatites B e C e endocardite bacteriana.

Caminho sem Volta

Segundo o professor Fernando, não se sabe até que ponto os problemas ocasionados
pelo uso das "bombas" são reversíveis. "Os casos têm que ser analisados de forma
isolada porque cada organismo reage de um jeito ao uso do esteróide. Em muitos
casos, o nível de comprometimento das funções é tão grande que não há opção de
cura. Várias pessoas já morreram por causa do uso indiscriminado dos anabolizantes",
adverte.”
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/

PATRULHA 4:
FUNÇÃO: Especialista
IDADE: 15
PESO: 40 kg
ALTURA: 1,55 m
DIFICULDADES:
baixo.
FUNÇÃO MEDICINAL DOS ANABOLIZANTES:
Embora muita gente não saiba, o anabolizante tem uso na medicina, para casos de
osteoporose, deficiência de crescimento, problemas hormonais masculinos, como o
hipogonadismo. Entretanto, só é ministrado em doses terapêuticas e necessitam
sempre de prescrição médica para serem adquiridos. "Os médicos receitam doses de,
no máximo, 15 mg enquanto que os fisiculturistas chegam a tomar até 300 mg", diz
Fernando.

DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO
Deficiência de hormônio de crescimento é uma condição em que o organismo da
criança falha na produção da quantidade adequada de hormônio de crescimento,
causando um atraso do crescimento.
A deficiência de Hormônio de Crescimento (GHD) pode se manifestar em graus
variados e ter muitas causas diferentes. Por ocasião do diagnóstico, o médico fará
perguntas sobre a história médica do paciente, realizará um exame físico e solicitará
exames, a fim de obter o máximo de informação possível sobre a condição.
Neste caso, será trabalhado somente um dos indicadores da deficiência que é a
comparação entre os dados de peso e altura normais para a idade e o cálculo de índice
de massa corporal, que indica se o peso está adequado a altura do paciente.
Para fazer o cálculo do IMC basta dividir o peso em quilogramas pela altura ao
quadrado (em metros). O número que será gerado deve ser comparado aos valores da
tabela abaixo:
Cálculo IMC Situação
Abaixo de 18,5 Você está abaixo do peso ideal
Entre 18,5 e 24,9 Parabéns, você está em seu peso normal
Entre 25,0 e 29,9 Você está acima de seu peso
Entre 30,0 e 34,9 Obesidade grau I
Entre 35,0 e 39,9 Obesidade grau II
40,0 e acima Obesidade grau III

A tabela abaixo é a tabela de peso e altura ideal para cada
idade:

Qual seria a melhor decisão a ser tomada pelo Pedrinho?
Fontes:
http://boasaude.uol.com.br/
http://como‐emagrecer.com/calculo‐de‐imc.html
http://www.portalis.co.pt/wp‐
content/uploads/2008/09/tabelacrescimentoinfantilmenino.jpg
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001938.htm
http://www.novonordisk.com.br/documents/article_page/document/sobredisturbiosd
ocrescimento.asp
PATRULHA 1:
CASO 2: Magrela é legal?
FUNÇÃO: Letícia
IDADE: 17
PESO: 75 kg
ALTURA: 1,60 m
ATIVIDADE QUE PRATICA: Dança
DIFICULDADES:
Letícia é apaixonada pela dança, atividade que faz muito bem. Está querendo entrar
em um grupo profissional, mas para isso precisa reduzir o seu peso. Ela tem apenas
dois meses antes dos testes serem iniciados e está pensando em tomar inibidores de
apetite e aceleradores de metabolismo para não correr o risco de ser reprovada no
teste. A proximidade da data esta a deixando cada dia mais ansiosa, e como
conseqüência ela tem aumentado o consumo de doces . Além disso, possui em sua
família um histórico de problemas cardíacos.
Depois de escutar a discussão, o que vocês fariam no lugar da Letícia?

PATRULHA 2:
FUNÇÃO: Amigo
IDADE: 17
PESO: 75 kg
ALTURA: 1,60 m
DIFICULDADES:
"Fórmulas" Para Emagrecer
“O excesso de peso é um importante problema de saúde pública, que afeta cerca de
40% dos adultos brasileiros, de acordo com o ultimo levantamento do IBGE. O
individuo com alguns quilos a mais apresenta, além dos problemas estéticos, um
significativo aumento no risco de doenças como o diabetes, a hipertensão, o infarto do
miocárdio e a osteoartrose. O aumento no numero de pessoas com excesso de peso,
observado nas ultimas décadas, se deve a mudanças nos hábitos alimentares e no nível
de atividade física da população. Por essa razão, o tratamento da obesidade sempre
deve começar com orientações especificas sobre a alimentação e aconselhamento
sobre exercícios físicos regulares.
Quando essas mudanças de comportamento não são suficientes, podem ser
necessárias outras medidas, tais como o uso de medicamentos ou mesmo a cirurgia de
redução de estomago (gastroplastia). Entretanto, muitas vezes, o paciente obeso, no
ímpeto de perder muitos quilos de forma rápida e sem muito esforço, recorre ao uso
de medicamentos que não seriam os mais indicados ao seu tratamento.
De fato, no Brasil, a venda dos medicamentos "moderadores de apetite" aumentou em
cerca de 500% nos últimos cinco anos, de acordo com um relatório da Junta
Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), um órgão ligado à Organização
das Nações Unidas (ONU). O preocupante é que muitas vezes essas medicações são
prescritas sem um programa concomitante de dieta e exercício, e nessa situação os
medicamentos, sozinhos, dificilmente são eficazes. Quer dizer: o paciente pode perder
vários quilos durante o uso da medicação, mas assim que interromper seu uso, se não
tiver melhorado seus hábitos de alimentação e atividade física, ele vai ganhar
novamente todo o peso perdido ‐ ou até mais. É o chamado "efeito sanfona".
Um grande perigo para os pacientes obesos é o uso das chamadas "fórmulas" mágicas,
ou "coquetéis", para emagrecer. São compostos que associam, numa mesma cápsula,
varias substâncias diferentes, geralmente manipuladas em farmácias, com o objetivo
de acelerar a perda de peso. O uso dessas "fórmulas" é PROIBIDO no Brasil, conforme
normas emitidas pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Ministério da Saúde, mas
infelizmente, como a vigilância sanitária não consegue fiscalizar adequadamente a
prescrição e uso desses coquetéis, eles continuam sendo utilizados com muita
freqüência por médicos inescrupulosos e por pacientes pouco motivados a mudarem
seus hábitos de vida. Esses compostos possuem vários efeitos colaterais graves,
podendo em algumas situações levar a risco de morte, dependendo da dosagem e da
forma que são utilizados. Além disso, podem provocar dependência física e
psicológica.
De que são feitas as "fórmulas" para emagrecer?

As "fórmulas" geralmente associam, numa só cápsula, um medicamento inibidor do
apetite (em geral, um anorexígeno derivado das anfetaminas, tais como: o
femproporex, a anfepramona ou o mazindol), juntamente com um diurético
(furosemida) e um ou mais laxantes de origem vegetal (fucus, cáscara sagrada) ou
química (fenolftaleína). Algumas vezes podem conter também hormônios tireoidianos
(como a tiroxina ‐ T4, a liotironina ‐ T3, ou o acido triiodotiroacético ‐ tiratricol ou
Triac) e calmantes (diazepam), bem como várias outras substâncias de efeitos
diversos, com o objetivo de aumentar a perda de peso ou diminuir os efeitos colaterais
das outras substâncias.
Quais os efeitos colaterais das "fórmulas"?

Quanto mais substâncias químicas uma pessoa ingere, maior a chance de efeitos
colaterais sérios. Quando se associam vários compostos com ações diversas numa
mesma cápsula, os efeitos podem ser imprevisíveis e até mesmo fatais.

Veja abaixo os principais efeitos colaterais de cada tipo de substância usada nas
"fórmulas":

1) Moderadores de apetite (femproporex, anfepramona, dietilpropiona, mazindol) ‐
Podem aumentar a pressão arterial, acelerar os batimentos cardíacos (taquicardia),
produzir arritmias cardíacas, causar insônia, boca seca, suor excessivo, agitação,
ansiedade e até mesmo delírios e alucinações em algumas pessoas. Em indivíduos que
já tenham pressão alta ou problemas cardíacos, podem provocar angina, infarto e
morte por parada cardíaca. Os efeitos são mais graves quanto maior a dose e maior o
tempo de utilização. Além disso, podem causar dependência se usados por mais de
alguns meses. Esses medicamentos são proibidos na maioria dos paises desenvolvidos,
mas no Brasil ainda podem ser usados, com receita medica, e tem a vantagem do
custo acessível. No entanto, existem varias regulamentações para o seu uso (vide
abaixo).

2) Hormônios tireoidianos (liotironina ou T3, tiroxina ou T4, acido triiodotiroacético ou
Triac ou tiratricol) ‐ Foram os primeiros medicamentos utilizados para o tratamento da
obesidade, no final do século XIX, mas logo foram abandonados porque podem
provocar taquicardia, arritmias cardíacas, aumento da pressão arterial, angina, infarto,
insônia, agitação, irritabilidade e problemas menstruais quando utilizados em doses
altas ou em pessoas que não tenham determinadas doenças da tireóide. Além disso, o
uso de hormônios tireoidianos promove perda não só da gordura corporal, mas
também do tecido muscular e ósseo, levando a osteoporose (com aumento do risco de
fraturas ósseas) e a fraqueza muscular importante e redução da tolerância aos
exercícios e da capacidade de trabalho. Seus efeitos colaterais podem ser
potencializados pelo uso concomitante de moderadores de apetite (como acontece
nas "fórmulas"). Como seus efeitos colaterais são geralmente bem maiores que seus
benefícios nessa situação, não há nenhuma justificativa para o seu uso no tratamento
da obesidade na ausência de algumas doenças da tireóide.

3) Diuréticos (furosemida, hidroclorotiazida etc.) ‐ Reduzem o peso apenas através da
perda de água corporal, sem interferir na quantidade de gordura do corpo. Por
alterarem o conteúdo de água do organismo, podem levar a problemas renais graves
(insuficiência renal e pedras nos rins), bem como à perda de sais minerais importantes
(potássio, sódio, cálcio etc.).

4) Laxantes (fenolftaleína, fucus, sene, cáscara sagrada etc.) ‐ Agem da mesma forma
que os diuréticos: diminuem o peso aumentando a perda de água nas evacuações.
Podem levar a problemas renais e intestinais diversos. Além disso, o uso de laxantes
por tempo prolongado pode fazer com que o intestino fique "dependente" desses
medicamentos, e o paciente vai ter muita dificuldade em evacuar sem o uso dos
mesmos. Assim como os hormônios tireoidianos, nem os diuréticos nem os laxantes
são recomendados para emagrecimento.

4) Calmantes e ansiolíticos (diazepam, clonazepam, lorazepam, bromazepam,
fluoxetina) ‐ São colocados nas "fórmulas" apenas para tentar diminuir os efeitos
colaterais (insônia, agitação, irritabilidade) produzidos pelos moderadores de apetite e
hormônios tireoidianos. Quando usados isoladamente, podem levar a ganho de peso.
Quando usados em conjunto com essas outras substâncias, podem levar a interações
medicamentosas diversas e efeitos imprevisíveis sobre o sistema nervoso central
(delírios, alucinações, paranóia, mania de perseguição, fobias, depressão, surtos
psicóticos etc.). Assim como os moderadores de apetite, também podem provocar
dependência se usados por tempo prolongado.

5) Compostos "naturais" e ervas diversas (erva‐de‐são‐joão, aloína, quitosana,
guaraná, kava‐kava, passiflora, gelatina, glucomannan) ‐ Não há estudos sobre o uso
dessas substâncias no tratamento da obesidade, portanto não se sabe se são úteis ou
não. Além disso, como não há estudos sérios sobre seu uso, também não há
conhecimento sobre seus possíveis efeitos colaterais. O mito de que remédios
"naturais" não possuem efeitos adversos e totalmente falso. De fato, muitos dos
medicamentos e venenos mais potentes conhecidos na atualidade são derivados de
substâncias "naturais". Como seus efeitos são desconhecidos, não podem ser
recomendados para o tratamento da obesidade, e deve‐se ter muita cautela com seu
uso, uma vez que pode haver efeitos colaterais ainda ignorados.
As "fórmulas" para emagrecer funcionam?

Em curto prazo, o uso de "fórmulas" produz perda de peso. Alguns tipos de "fórmulas"
podem levar a perdas de mais de 10 quilos por mês no inicio do uso. No entanto, a
maioria dos pacientes não suporta os efeitos adversos potencialmente graves desses
compostos e acaba utilizando‐os por poucas semanas. Se o paciente não tiver mudado
seus hábitos nesse intervalo, ele fatalmente recuperara todo o peso perdido (ou mais)
dentro de poucos meses. Portanto, as "fórmulas" não funcionam em longo prazo. Para
algumas pessoas, as "fórmulas" acabam sendo "remédios que engordam", pois um
indivíduo pode perder 8 quilos durante o uso das drogas e ganhar 12 quilos depois que
parar seu uso ‐ no final das contas, um ganho de 4 quilos.
Além disso, as pessoas que conseguem fazer uso desses "coquetéis" por mais tempo
correm um risco alto de desenvolver dependência física e psicológica (provocada pelos
moderadores de apetite e calmantes). Nesse caso, a interrupção da "fórmula" vai
causar perturbações serias, como depressão, ansiedade, sonolência excessiva,
cansaço, desanimo, mal‐estar, inchaço, obstinação intestinal, hipotireoidismo e até
mesmo tentativas de suicídio.
Vale ressaltar que uma perda de peso saudável e aquela que reduz a quantidade de
gordura corporal e melhora a saúde geral do individuo. No caso das "fórmulas", não é
isso o que acontece, pois a pessoa perde não só gordura como também músculos,
massa óssea e água corporal, além de poder apresentar varias complicações de ordem
mental e física e correr um enorme risco de ganhar peso novamente após interrupção
do seu uso.”
Fonte: http://www.portalendocrino.com.br/obesidade_formulas.shtml

PATRULHA 3:
FUNÇÃO: Vendedor
IDADE: 17
PESO: 75 kg
ALTURA: 1,60 m
DIFICULDADES:
"Fórmulas" Para Emagrecer
“O excesso de peso é um importante problema de saúde pública, que afeta cerca de
40% dos adultos brasileiros, de acordo com o ultimo levantamento do IBGE. O
individuo com alguns quilos a mais apresenta, além dos problemas estéticos, um
significativo aumento no risco de doenças como o diabetes, a hipertensão, o infarto do
miocárdio e a osteoartrose. O aumento no numero de pessoas com excesso de peso,
observado nas ultimas décadas, se deve a mudanças nos hábitos alimentares e no nível
de atividade física da população. Por essa razão, o tratamento da obesidade sempre
deve começar com orientações especificas sobre a alimentação e aconselhamento
sobre exercícios físicos regulares.
Quando essas mudanças de comportamento não são suficientes, podem ser
necessárias outras medidas, tais como o uso de medicamentos ou mesmo a cirurgia de
redução de estomago (gastroplastia). Entretanto, muitas vezes, o paciente obeso, no
ímpeto de perder muitos quilos de forma rápida e sem muito esforço, recorre ao uso
de medicamentos que não seriam os mais indicados ao seu tratamento.
De fato, no Brasil, a venda dos medicamentos "moderadores de apetite" aumentou em
cerca de 500% nos últimos cinco anos, de acordo com um relatório da Junta
Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), um órgão ligado à Organização
das Nações Unidas (ONU). O preocupante é que muitas vezes essas medicações são
prescritas sem um programa concomitante de dieta e exercício, e nessa situação os
medicamentos, sozinhos, dificilmente são eficazes. Quer dizer: o paciente pode perder
vários quilos durante o uso da medicação, mas assim que interromper seu uso, se não
tiver melhorado seus hábitos de alimentação e atividade física, ele vai ganhar
novamente todo o peso perdido ‐ ou até mais. É o chamado "efeito sanfona".
Um grande perigo para os pacientes obesos é o uso das chamadas "fórmulas" mágicas,
ou "coquetéis", para emagrecer. São compostos que associam, numa mesma cápsula,
varias substâncias diferentes, geralmente manipuladas em farmácias, com o objetivo
de acelerar a perda de peso. O uso dessas "fórmulas" é PROIBIDO no Brasil, conforme
normas emitidas pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Ministério da Saúde, mas
infelizmente, como a vigilância sanitária não consegue fiscalizar adequadamente a
prescrição e uso desses coquetéis, eles continuam sendo utilizados com muita
freqüência por médicos inescrupulosos e por pacientes pouco motivados a mudarem
seus hábitos de vida. Esses compostos possuem vários efeitos colaterais graves,
podendo em algumas situações levar a risco de morte, dependendo da dosagem e da
forma que são utilizados. Além disso, podem provocar dependência física e
psicológica.
De que são feitas as "fórmulas" para emagrecer?

As "fórmulas" geralmente associam, numa só cápsula, um medicamento inibidor do
apetite (em geral, um anorexígeno derivado das anfetaminas, tais como: o
femproporex, a anfepramona ou o mazindol), juntamente com um diurético
(furosemida) e um ou mais laxantes de origem vegetal (fucus, cáscara sagrada) ou
química (fenolftaleína). Algumas vezes podem conter também hormônios tireoidianos
(como a tiroxina ‐ T4, a liotironina ‐ T3, ou o acido triiodotiroacético ‐ tiratricol ou
Triac) e calmantes (diazepam), bem como várias outras substâncias de efeitos
diversos, com o objetivo de aumentar a perda de peso ou diminuir os efeitos colaterais
das outras substâncias.
Quais os efeitos colaterais das "fórmulas"?

Quanto mais substâncias químicas uma pessoa ingere, maior a chance de efeitos
colaterais sérios. Quando se associam vários compostos com ações diversas numa
mesma cápsula, os efeitos podem ser imprevisíveis e até mesmo fatais.

Veja abaixo os principais efeitos colaterais de cada tipo de substância usada nas
"fórmulas":

1) Moderadores de apetite (femproporex, anfepramona, dietilpropiona, mazindol) ‐
Podem aumentar a pressão arterial, acelerar os batimentos cardíacos (taquicardia),
produzir arritmias cardíacas, causar insônia, boca seca, suor excessivo, agitação,
ansiedade e até mesmo delírios e alucinações em algumas pessoas. Em indivíduos que
já tenham pressão alta ou problemas cardíacos, podem provocar angina, infarto e
morte por parada cardíaca. Os efeitos são mais graves quanto maior a dose e maior o
tempo de utilização. Além disso, podem causar dependência se usados por mais de
alguns meses. Esses medicamentos são proibidos na maioria dos paises desenvolvidos,
mas no Brasil ainda podem ser usados, com receita medica, e tem a vantagem do
custo acessível. No entanto, existem varias regulamentações para o seu uso (vide
abaixo).

2) Hormônios tireoidianos (liotironina ou T3, tiroxina ou T4, acido triiodotiroacético ou
Triac ou tiratricol) ‐ Foram os primeiros medicamentos utilizados para o tratamento da
obesidade, no final do século XIX, mas logo foram abandonados porque podem
provocar taquicardia, arritmias cardíacas, aumento da pressão arterial, angina, infarto,
insônia, agitação, irritabilidade e problemas menstruais quando utilizados em doses
altas ou em pessoas que não tenham determinadas doenças da tireóide. Além disso, o
uso de hormônios tireoidianos promove perda não só da gordura corporal, mas
também do tecido muscular e ósseo, levando a osteoporose (com aumento do risco de
fraturas ósseas) e a fraqueza muscular importante e redução da tolerância aos
exercícios e da capacidade de trabalho. Seus efeitos colaterais podem ser
potencializados pelo uso concomitante de moderadores de apetite (como acontece
nas "fórmulas"). Como seus efeitos colaterais são geralmente bem maiores que seus
benefícios nessa situação, não há nenhuma justificativa para o seu uso no tratamento
da obesidade na ausência de algumas doenças da tireóide.

3) Diuréticos (furosemida, hidroclorotiazida etc.) ‐ Reduzem o peso apenas através da
perda de água corporal, sem interferir na quantidade de gordura do corpo. Por
alterarem o conteúdo de água do organismo, podem levar a problemas renais graves
(insuficiência renal e pedras nos rins), bem como à perda de sais minerais importantes
(potássio, sódio, cálcio etc.).

4) Laxantes (fenolftaleína, fucus, sene, cáscara sagrada etc.) ‐ Agem da mesma forma
que os diuréticos: diminuem o peso aumentando a perda de água nas evacuações.
Podem levar a problemas renais e intestinais diversos. Além disso, o uso de laxantes
por tempo prolongado pode fazer com que o intestino fique "dependente" desses
medicamentos, e o paciente vai ter muita dificuldade em evacuar sem o uso dos
mesmos. Assim como os hormônios tireoidianos, nem os diuréticos nem os laxantes
são recomendados para emagrecimento.

4) Calmantes e ansiolíticos (diazepam, clonazepam, lorazepam, bromazepam,
fluoxetina) ‐ São colocados nas "fórmulas" apenas para tentar diminuir os efeitos
colaterais (insônia, agitação, irritabilidade) produzidos pelos moderadores de apetite e
hormônios tireoidianos. Quando usados isoladamente, podem levar a ganho de peso.
Quando usados em conjunto com essas outras substâncias, podem levar a interações
medicamentosas diversas e efeitos imprevisíveis sobre o sistema nervoso central
(delírios, alucinações, paranóia, mania de perseguição, fobias, depressão, surtos
psicóticos etc.). Assim como os moderadores de apetite, também podem provocar
dependência se usados por tempo prolongado.

5) Compostos "naturais" e ervas diversas (erva‐de‐são‐joão, aloína, quitosana,
guaraná, kava‐kava, passiflora, gelatina, glucomannan) ‐ Não há estudos sobre o uso
dessas substâncias no tratamento da obesidade, portanto não se sabe se são úteis ou
não. Além disso, como não há estudos sérios sobre seu uso, também não há
conhecimento sobre seus possíveis efeitos colaterais. O mito de que remédios
"naturais" não possuem efeitos adversos e totalmente falso. De fato, muitos dos
medicamentos e venenos mais potentes conhecidos na atualidade são derivados de
substâncias "naturais". Como seus efeitos são desconhecidos, não podem ser
recomendados para o tratamento da obesidade, e deve‐se ter muita cautela com seu
uso, uma vez que pode haver efeitos colaterais ainda ignorados.
As "fórmulas" para emagrecer funcionam?

Em curto prazo, o uso de "fórmulas" produz perda de peso. Alguns tipos de "fórmulas"
podem levar a perdas de mais de 10 quilos por mês no inicio do uso. No entanto, a
maioria dos pacientes não suporta os efeitos adversos potencialmente graves desses
compostos e acaba utilizando‐os por poucas semanas. Se o paciente não tiver mudado
seus hábitos nesse intervalo, ele fatalmente recuperara todo o peso perdido (ou mais)
dentro de poucos meses. Portanto, as "fórmulas" não funcionam em longo prazo. Para
algumas pessoas, as "fórmulas" acabam sendo "remédios que engordam", pois um
indivíduo pode perder 8 quilos durante o uso das drogas e ganhar 12 quilos depois que
parar seu uso ‐ no final das contas, um ganho de 4 quilos.
Além disso, as pessoas que conseguem fazer uso desses "coquetéis" por mais tempo
correm um risco alto de desenvolver dependência física e psicológica (provocada pelos
moderadores de apetite e calmantes). Nesse caso, a interrupção da "fórmula" vai
causar perturbações serias, como depressão, ansiedade, sonolência excessiva,
cansaço, desanimo, mal‐estar, inchaço, obstinação intestinal, hipotireoidismo e até
mesmo tentativas de suicídio.
Vale ressaltar que uma perda de peso saudável e aquela que reduz a quantidade de
gordura corporal e melhora a saúde geral do individuo. No caso das "fórmulas", não é
isso o que acontece, pois a pessoa perde não só gordura como também músculos,
massa óssea e água corporal, além de poder apresentar varias complicações de ordem
mental e física e correr um enorme risco de ganhar peso novamente após interrupção
do seu uso.”
Fonte: http://www.portalendocrino.com.br/obesidade_formulas.shtml

PATRULHA 4:
FUNÇÃO: Especialista
IDADE: 17
PESO: 75 kg
ALTURA: 1,60 m
DIFICULDADES:
USO DE DROGAS PARA A REDUÇÃO DO PESO NA MEDICINA
A decisão de usar ou não produtos reguladores de apetite deve ser tomada com o
auxílio do seu Treinador Shapeworks, baseando‐se na avaliação cuidadosa dos
benefícios e dos riscos envolvidos. Está bem comprovado que o excesso de peso pode
trazer graves problemas de saúde. Na maior parte dos casos de obesidade mórbida a
relação riscos / benefícios será extremamente favorável. Contudo, é de referir que
muitas pessoas que procuram produtos para inibir o apetite estão dentro da faixa de
peso considerada normal. Nestes casos, em que o problema se resume à estética
corporal, questiona‐se a conveniência de usar qualquer produto para emagrecer.
As diretrizes recomendadas pelas principais entidades internacionais de obesidade são
unânimes em recomendar o uso de inibidores de apetite para pessoas com um índice
de massa corporal superior a 30, obesidade moderada. Situações especiais devem ser
analisadas por um médico.
Para fazer o cálculo do IMC basta dividir o peso em quilogramas pela altura ao
quadrado (em metros). O número que será gerado deve ser comparado aos valores da
tabela abaixo:
Cálculo IMC Situação
Abaixo de 18,5 Você está abaixo do peso ideal
Entre 18,5 e 24,9 Parabéns, você está em seu peso normal
Entre 25,0 e 29,9 Você está acima de seu peso
Entre 30,0 e 34,9 Obesidade grau I
Entre 35,0 e 39,9 Obesidade grau II
40,0 e acima Obesidade grau III
Com base na discussão, e com os dados da Letícia, qual seria a melhor decisão a ser
tomada?
Mapa das Drogas
Atividade Sugerida para os Ramos: Senior e Pioneiro
Tempo de Duração: 2 semanas
Equipe de Trabalho: Equipe de Interesse ou por patrulha.
Objetivos: Conscientizar os jovens sobre os perigos presentes em suas próprias
comunidades.

Desenvolvimento:
Os jovens devem iniciar a atividade fazendo o levantamento dos pontos a serem
investigados e as questões que querem esclarecer.
Sugestões de pontos a serem identificados:
‐ Qual o índice de acidentes de trânsito ligados ao consumo de drogas e álcool;
‐ Há períodos em que estes acidentes aumentam;
‐ Qual o principal motivo de condenação de adolescentes a medidas socioeducativas?
‐ Qual o índice de internações hospitalares ligados ao consumo de drogas e álcool?
‐ As crianças são afetadas por problemas de álcool e drogas de seus cuidadores?
‐ Onde existe maior problema com tráfico de drogas na região?
‐ Onde existe maior problema com consumo de drogas na região?
Sugestões de locais onde a pesquisa pode ser realizada:
‐ Hospitais;
‐ Delegacia de Polícia;
‐ Conselho Tutelar:
‐ Juizado da Infância e da Adolescência;
‐ Alcoólatras Anônimos.
Após o levantamento, feito em entrevistas e pesquisas ‐ não vale simplesmente “pegar
a cola” na internet ‐ devem preparar uma palestra para jovens mais novos do grupo e
da comunidade e apresentar as informações identificadas.
Nesta palestra é importante deixar claro como as drogas afetam e estão presentes na
sociedade, inclusive “ao nosso redor”.
Especialidade de “Prevenção ao Uso de Drogas”

Atividade Sugerida para o Ramo: Lobinho e Escoteiro
Tempo de Duração: Duas semanas de preparação, um dia de execução.
Equipe de Trabalho: Patrulha ou Alcatéia
Objetivos: Conscientizar sobre o perigo das drogas e deixá‐los aptos a receber a
especialidade de “Prevenção ao Uso de Drogas” no nível 1 ou 2.

Desenvolvimento:
Primeiramente deve‐se entrar em contato com alguma instituição que trabalhe com o
combate às drogas e agendar uma palestra para o dia da atividade. Além da palestra o
apresentador também pode falar sobre o trabalho da instituição.
As patrulhas do ramo escoteiro deverão, durante duas semanas antes da atividade,
fazer um trabalho conceituando o que são drogas, drogas lícitas e ilícitas, dando
exemplos e explicando os malefícios que as drogas podem causar, bem como alguns
sintomas / conseqüências para alguém que faz uso das mesmas. No dia, as patrulhas
deverão apresentar para o resto da tropa seus trabalhos.
Logo após todos irão assistir à palestra do convidado da instituição de combate às
drogas. Esta palestra deve incluir informações de como agir no caso de lhe ser
oferecido drogas, como definir e diferenciar usuário, dependente e traficante, falando
ainda sobre o combate e prevenção ao uso de drogas.
Material de apoio pode ser conseguido através da Secretaria Nacional Anti‐Drogas ou
através de instituições de combate ao uso de drogas.
Se executado corretamente, após esta atividade, os lobinhos terão cumprido 3 de 9
tarefas e os escoteiros 6 de 9 tarefas da especialidade de “Prevenção ao Uso de
Drogas”.
Apoiando o Próximo
Atividade Sugerida para os Ramos: Todos
Tempo de Duração: Variável. No dia da ação cerca de 2 horas.
Equipe de Trabalho: Por seção ou Grupo.
Objetivos: Despertar a consciência dos jovens em relação as drogas. Aproximar e
divulgar o escotismo na comunidade. Estabelecer relações institucionais entre o
escotismo e outras instituições.
Desenvolvimento:
Os jovens devem escolher uma organização com a qual desejem trabalhar e
irão desenvolver um projeto de atividade para conscientização sobre o uso de drogas
ilícitas ou lícitas. A atividade desenvolvida pode ser qualquer uma das que são
apresentadas como propostas para o XII MutCom, a diferença significativa é que o
Grupo Escoteiro ou suas seções não estarão atuando sozinhos, mas formando parceria
com outra entidade.
Exemplo: Uma ONG que trabalhe com Cultura de Paz pode fazer uma
campanha conjunta contra o uso de bebida alcoólica e direção, uma vez que grande
parte da violência no trânsito está relacionada ao consumo de álcool.
Uma ONG que tenha como preocupação o acesso de estudantes carentes ao
nível superior ou a informatização pode realizar uma atividade que aborde a questão
das drogas, que são empecilhos em se atingir as metas pretendidas.
Uma igreja tem a preocupação de orientar os seus jovens quanto aos prejuízos
advindos do uso de drogas.
A seção ou Grupo Escoteiro pode também tomar parte em atividades já
marcadas pela instituição parceira, aumentando o número de voluntários no evento e,
conseqüentemente, ampliando o público alvo atingido.
Atividade atual e com este formato é a Campanha da Lei Seca, que vem sendo
realizada em diversos municípios por todo o Brasil. Os jovens podem participar da em
conjunto com órgãos públicos encarregados de campanha de conscientização de
motoristas.

Dicas:
A fonte de contato pode ser a internet, órgãos públicos, líder religioso ou comunitário.
Muitas instituições estão abertas a esses contatos e podem surgir boas e duradouras
parcerias.
Material de apoio

Drogas, seus efeitos e características

As drogas são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que provocam alterações
psíquicas e físicas a quem as consome e levam à dependência física e psicológica. Seu
uso sistemático traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais, podendo levar
à morte em casos extremos, em geral por problemas circulatórios ou respiratórios. É o
que se chama overdose. Além das drogas tradicionais, os especialistas também
incluem na lista o cigarro e o álcool.
Os adolescentes estão entre os principais usuários de drogas. Calcula‐se que 13% dos
jovens brasileiros entre 16 e 18 anos consomem maconha. Em 2001, cresce o uso de
crack e drogas sintéticas, como o ecstasy. Os consumidores de cocaína são os que mais
procuram tratamento para se livrar da dependência, o qual é feito por meio de
psicoterapias que promovem a abstinência às drogas e do uso de antidepressivos em
60% dos casos. Atualmente, cerca de 5% dos brasileiros são dependentes químicos de
alguma droga. O uso de drogas é crime previsto no Código Penal Brasileiro, e os
infratores estão sujeitos a penas que variam de seis meses a dois anos.

Tipos de droga

As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema
nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda,
combinar mais de um efeito.

Depressoras ‐ Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos
nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo o álcool, os tranqüilizantes, o ópio
(extraído da planta Papoula somniferum) e seus derivados, como a morfina e a
heroína.
Estimulantes ‐ Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais
rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as
anfetaminas, a cocaína (produzida das folhas da planta da coca, Erytroxylum coca) e
seus derivados, como o crack.
Perturbadoras ‐ São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira
diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos
estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a
maconha, o haxixe (produzidos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos
(como a cola de sapateiro) e o LSD (ácido lisérgico).
Drogas com efeito misto ‐ Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida
desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi‐metanfetamina (MDMA), que produz uma
sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena.

Drogas e doenças infecciosas

O uso comum de seringas para a injeção de drogas é um dos principais meios de
transmissão do HIV e do vírus da hepatite B e C. Muitos países vêm implantando
programas de troca ou distribuição de seringas e agulhas para o controle de
epidemias. No entanto, esses programas são objeto de crítica dos que acreditam que
eles incentivam o uso de drogas.

Prevenção e tratamento

Os especialistas afirmam que o melhor modo de combater as drogas é a prevenção.
Informação, educação e diálogo são apontados como o melhor caminho para impedir
que adolescentes se viciem. Para usuários que ainda não estão viciados, o tratamento
recomendado são a psicoterapia e a participação em grupos de apoio. Para combater o
vício, além das terapias são usados medicamentos que reduzem os sintomas da
abstinência ou que bloqueiam os efeitos das drogas.

Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Droga

Sites Úteis

Abaixo, seguem alguns sites que podem ajudar no desenvolvimento das atividades do
MutCom.

Narcóticos anônimos:

www.na.org.br

Neste site, há opção de pedidos de material de apoio e/ou literatura, que podem ser
pedidos através do:

Escritório Nacional de Serviço ‐ ACS
Fone: (21) 2532‐1580

Alcóolicos anônimos:

www.alcoolicosanonimos.org.br

Na seção “eventos” são sempre relacionadas palestras disponíveis ao público em
diversos estados. É interessante sempre dar uma olhada nas datas das palestras, tanto
para conhecer mais sobre o alcoolismo quanto para obter material de apoio.

UNODC – Nações Unidas sobre Drogas e Crimes:

www.unodc.org/southerncone/

Esse site é muito interessante por pertencer às Nações Unidas, apesar de ter parte das
informações em inglês. Há um folder sobre drogas que pode ser visto no link abaixo:

www.unodc.org/pdf/brazil/drogas_ebook.pdf

Site Anti‐drogas:

www.antidrogas.com.br

Na parte de livros, há várias opções muito interessantes e acessíveis de leitura para
suporte nas atividades ou até mesmo esclarecimento sobre o tema.

Site Alcoolismo:

www.alcoolismo.com.br

Na seção “artigos”, há grande quantidade de matérias sobre alcoolismo e consumo de
drogas. Já na seção “internauta”, o site abre espaço para perguntas, chats,
depoimentos e outros.

SISP – Sistema de informações sobre substâncias psicoativas:

http://psicoativas.ufcspa.edu.br

O site contém muitos materiais que podem ser utilizados em campanhas de
conscientização e divulgação. Na seção “eventos e palestras”, há a possibilidade da
realização de palestras para o público, mediante agendamento prévio.

Agradecemos a contribuição na elaboração deste material:

Altamiro Vilhena – AM Louise Vendramini – PR
Carla Neves – SP Pedro Tiê – RJ
Cristine Ritt – RS Winder Garcia – GO
Felipe de Paulo – RJ
Fernanda Vogt – RJ

XII Mutirão Nacional de Ação Comunitária - MUTCOM 2010

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Limpo de Corpo, Alma e Drogas

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