A Teoria de Aprendizagem Significativa e o Ensino de Ciências
De acordo com Praia (2000) apud Moreira e Masini (1982), a Teoria da
Aprendizagem significativa, originou-se do trabalho do psicólogo educacional americano David Ausubel. Sendo Ausubel, “um representante do cognitivismo e, como tal, propõem uma explicação teórica do processo de aprendizagem, segundo o ponto de vista cognitivista [...]” (MOREIRA, p. 150, 1999). Moreira e Masini (2000) relatam que para Ausubel, “aprendizagem significativa significa organização e interação do material na estrutura cognitiva.” (MOREIRA E MASINI, p. 13, 2000). Para Ausubel, aprendizagem significativa “é um processo pelo qual a nova informação se relaciona com um aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo” (PRAIA, 2000, p. 123. apud Moreira & Masini, 1982).” Neste processo de aprendizagem o novo conteúdo é incorporado ás estruturas de conhecimento do aluno e adquiri significado para ele. Ausubel alicerça a sua teoria em princípios, sendo “o facto mais importante de que depende a aprendizagem de um aluno é aquilo que ele já sabe, ou seja, aquilo que está incorporado na sua estrutura cognitiva” (PRAIA, 2000, p. 3. apud Moreira & Masini, 1982). Amaral (2010) define a aprendizagem significativa como resultado de um processo onde há interações cognitivas, ou seja, “interações entre conhecimentos prévios e novos conhecimentos de maneira não arbitrária e substantiva.” (AMARAL, p. 29). Alguns estudos apontam a importância do ensino de ciências no Ensino fundamental l:
[...] o ensino de ciências, como parte da educação básica, tem como
objetivo central o desenvolvimento pessoal e social do aluno e da aluna, através da interação com um corpo de conhecimento construído de forma coletiva e que se propõe a possibilitar uma melhor compreensão da realidade.” (ALMEIDA et al., 2011, p. 3).
Ensinar ciências no Ensino Fundamental é papel dos professores
pedagogos, sendo assim, Souza e Chapani (2013, p. 133) defendem que o professor desenvolva uma formação docente voltada para a sua práxis, assumindo o perfil crítico, “no qual o professor não se reduz a não mero executor de predeterminações pedagógicas, mas se assume como sujeito da sua prática, a qual deve imbricar-se de reflexão e crítica.” 1- A formação do professor pedagogo da Região da AMESC e o ensino de Ciências 2- Investigação inicial da práxis pedagógica 3- Considerações finais