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Sobre a impulsividade e o medo

Percebo uma impulsividade que nasce de um medo que as coisas não aconteçam como
achamos que deveriam acontecer para as considerarmos justas.

Avaliando os resultados das ações impulsivas na nossa vida podemos ver que costumamos
perder a serenidade e moderação dos nossos atos, atingindo resultados desejados, quando
validados pela vida, mas perdendo algo da perfeição de que somos capazes. Me parece mais
nobre e harmônico objetivar a perfeição que nossos objetivos.

Passar a ver a ansiedade e desejo em demasia como obstáculos para a perfeição e nos
preocupar mais com a perfeição que com nossos objetivos.

Sobre a confiança na vida

Me parece um erro confiar em nossos desejos e desconfiar da vida.

Refletindo brevemente podemos ver várias vezes em que nos equivocamos por nos deixar
guiar por eles e só conseguimos solucionar o equívoco abandonando o desejo que o causou.
Fazendo o mesmo exercício de reflexão com a vida parece que a conclusão é de que cedo ou
tarde ela se mostra justa nos conduzindo de maneira harmônica e cuidadosa diferente do
desejo egoísta que busca realizar-se a qualquer custo, mesmo o de prejudicar o indivíduo que
o elege.

Por qual motivo poderíamos confiar nos desejos em vez da vida? Talvez pela possibilidade de
controlar nossos desejos. Consideramos mais confiável o que está sobre nosso controle que
aquilo que está em harmonia. Parece que uma fantasia competitiva e vaidosa habita as
pessoas que desconfiam da vida ocupando o espaço da humildade que o levaria a harmonizar
seus desejos e pensamentos aprendendo com a vida.

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