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SUMÁRIO
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NORMA TÉCNICA Nº 47/2012 CHECK LIST –
INSPEÇÃO EM EDIFICAÇÕES E ANÁLISE DE PROJETOS
CBMGO – GOIÂNIA/GO
1 OBJETIVO
A presente Norma Técnica tem como objetivo facilitar a inspeção em edificações e análise de
projetos apresentando um check list contendo passo a passo, permitindo um entendimento amplo
sobre a proteção contra incêndio nas edificações e áreas de risco, conforme previsto no Código
Estadual de Proteção Contra Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres (Lei Estadual n. 15802, de 11
de setembro de 2006).
2 APLICAÇÃO
A presente Norma Técnica é recomendativa.
3 REFERÊNCIAS
• CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS. Normas Técnicas. Goiás,
2012;
• NBR 10898 – Sistemas de iluminação de emergência. Rio de Janeiro, 1988;
• Instrução Técnica nº 40/2011 – CBPMESP;
• BRETANO, telmo. A Proteção contra incêndio no Projeto de Edificações, 2ª edição, 2010.
4 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as definições constantes da NT 03 – Terminologia
de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
5 DOCUMENTOS EXIGIDOS
5.1 Lista de documentos que podem ser exigidos durante a inspeção de edificações:
5.1.1 Documentos que comprove o pagamento do emolumento referente ao serviço de
inspeção, ou documento que comprove a isenção;
5.1.2 ART de instalação e/ou de manutenção das Instalações Preventivas de Proteção Contra
Incêndio e Pânico (hidrantes e mangotinhos, iluminação de emergência, alarme de
incêndio, compartimentação horizontal e vertical, central de gás, elevadores e sistema de
proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);
5.1.3 Nota fiscal referente a aquisição ou manutenção de extintores de incêndio;
5.1.4 Laudo técnico de instalação de SPDA;
5.1.5 ART de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de utilização de gases inflamáveis;
5.1.6 ART de instalação e/ou manutenção do grupo motogerador;
5.1.7 ART de instalação e/ou manutenção do sistema de pressurização da escada de
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segurança;
5.1.8 ART de instalação e/ou manutenção do revestimento dos elementos estruturais
protegidos contra o fogo;
5.1.9 ART de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão;
5.1.10 ART de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de chuveiros automáticos;
5.1.11 ART de instalação e/ou manutenção do sistema de detecção de incêndio;
5.1.12 Laudo do teste do sistema de detecção;
5.1.13 ART de instalação e/ou manutenção do sistema de controle de fumaça;
5.1.14 Documento que conste realização e resultados dos testes operacionais do sistema de
fumaça;
5.1.15 ART de instalação e/ou manutenção do emprego de material de acabamento e
revestimento;
5.1.16 Atestado de controle de material de acabamento e revestimento, conforme modelo
constante na NT 01;
5.1.17 Laudos de classificação dos materiais de acabamento e revestimento utilizados,
associados aos locais em que os respectivos materiais foram aplicados (áreas comuns e
rotas de fuga), no caso de Projeto Técnico Simplificado;
5.1.18 Quando exigida a instalação de hidrante público (NT – 34) é necessária entrega de
documento ao CBMGO comprovando a entrega do hidrante de coluna à concessionária;
5.1.19 Atestado ou Certificado de Formação de Brigadista eventual e/ou efetivo;
5.1.20 Laudo de funcionamento do sistema fixo de gases para combate a incêndio e respectiva
ART do responsável técnico;
5.1.21 Laudos técnicos do agente extintor (gás) do sistema fixo para combate a incêndio que
declare a não-toxicidade à saúde humana e a não-agressividade ao meio ambiente na
concentração de projeto;
5.1.22 Certificado de Registro junto ao Exército para postos de comercialização de fogos de
artifício;
5.2 Lista de documentos exigidos durante a análise de projetos:
5.2.1 Documento que comprove o pagamento do emolumento referente ao serviço de análise,
ou documento que comprove a isenção;
5.2.2 Procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de signatário;
5.2.3 ART dos projetos de arquitetura e do projeto de segurança contra incêndio, explosão e
pânico. (original da 1° via ou fotocópia autenticada);
5.2.4 Lista de documentos complementares, quando necessários:
5.2.4.1 Memorial industrial;
5.2.4.2 Memorial de cálculo (para dimensionamento dos sistemas fixos contra incêndio, tais
como hidrantes, chuveiros automáticos, pressurização de escada, sistema de espuma e
resfriamento, controle de fumaça, dentre outros);
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6.2.2 Proteção dos circuito elétricos contra sobrecorrentes por disjuntores ou fusíveis;
6.2.3 As partes vivas devem estar isoladas e/ou protegidas por barreiras ou invólucros;
6.2.4 Quando houver possibilidade dos componentes da instalação elétrica representarem
perigo de incêndio para os materiais adjacentes, deve haver a devida proteção;
6.2.5 Quadros de distribuição devem ser instalados em locais de fácil acesso e visualização;
6.2.6 Quadros de distribuição devem ser sinalizados e identificados do lado externo de forma
legível e não facilmente removível;
6.2.7 Verificar SPDA;
6.2.8 Os quadros, circuitos e linhas dos sistemas de segurança contra incêndio devem ser
independentes dos circuitos comuns;
6.2.9 As fontes de energia, os quadros, os circuitos e as linhas elétricas que alimentam
equipamentos destinados ao combate a incêndio, à ventilação, à pressurização e ao
controle de fumaça devem estar devidamente protegidos com material resistente ao fogo
ou enclausurados em ambientes resistente ao fogo;
6.2.10 ART específica do sistema elétrico (projeto, execução, inspeção, manutenção –
conforme o caso);
6.2.11 Verificar umidade de dutos e cabos nas instalações elétricas;
6.2.12 Retirar antenas próximas do SPDA;
6.2.13 Aterramento das partes metálicas;
6.2.14 Verificar se existem obstáculos aos quadros de energia;
6.2.15 Os disjuntores isolados não são permitidos, devem estar protegidos no interior de uma
caixa.
7 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA CONFORME NT-11
7.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:
7.1.1 Número de saídas e tipo de escada conforme Tabela 6;
7.1.2 Distância a percorrer conforme Tabela 5;
7.1.3 Largura das saídas de emergência (portas, rampas, escadas, corredores/acessos)
conforme Tabela 4;
7.1.4 Largura mínima de 1,20m, salvo exceções;
7.1.5 Sentido de abertura das portas de saída de emergência ou nota especifica da abertura
destas;
7.1.6 Barra anti-pânico nas portas (para lotação ,maior que 200 pessoas);
7.1.7 Indicação de escada e/ou rampa antiderrapante e resistente ao fogo;
7.1.8 Detalhe da relação piso X espelho da escada;
7.1.9 Detalhe de instalação do corrimão;
7.1.10 Detalhe de instalação do guarda-corpo;
7.1.11 Indicação gráfica (desenho) de corrimão e guarda corpo nas escadas e/ou rampas;
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13.1.5 Quando a vazão do sistema for superior a 1000 L/min, o dispositivo de recalque
deve possuir um registro de recalque adicional com as mesmas características
definidas no item acima, sendo que o prolongamento da tubulação deve ter diâmetro
no mínimo igual ou superior ao existente na tubulação de recalque do sistema;
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13.1.11 No interior do abrigo pode ser instalada a válvula angular, desde que o seu
manuseio e manutenção estejam garantidos, demonstrado no projeto.
13.1.12 Os abrigos podem ser construídos com materiais metálicos, de madeira, de fibra
ou de vidro, podendo ser pintados em qualquer cor, desde que devidamente
sinalizados e demonstrados no projeto e apresentados em notas específicas.
13.1.13 No projeto deve ser apresentado apoio ou fixação própria para os abrigos,
independente da tubulação que abastece o hidrante ou o mangotinho.
13.1.14 Os abrigos dos sistemas de hidrantes ou de mangotinhos não devem ser instalados
a mais de 5 m da expedição da tubulação, devendo estar em local visível e de fácil
acesso.
13.1.16 As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 (2 ½“),
já as válvulas para mangotinhos devem ser do tipo abertura rápida, de passagem plena
e diâmetro mínimo DN25 (1”). Devidamente demonstradas no isométrico de
hidrantes.
13.1.19 Colocar no projeto os seguintes itens a respeito dos pontos de tomada de água:
a. Nas proximidades das portas externas, escadas e/ou acesso principal a ser
protegido, a não mais de 5 m;
b. Em posições centrais nas áreas protegidas, devendo atender obrigatoriamente ao
item “a”;
c. Fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;
d. De 1 m a 1,5 m do piso.
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13.1.22 Independente do tipo de sistema deve ser previsto o esguicho do tipo regulável,
em função da melhor efetividade no combate, desde que seja atendida a vazão
mínima para cada esguicho e alcance do jato.
13.1.23 Cada sistema deve ser dimensionado de modo que as pressões dinâmicas nas
entradas dos esguichos não ultrapassem o dobro daquela obtida no esguicho mais
desfavorável considerado no cálculo. Podem-se utilizar quaisquer dispositivos para
redução de pressão, desde que comprovadas as suas adequações técnicas.
Recomenda-se que o sistema seja dimensionado de forma que a pressão máxima de
trabalho em qualquer ponto não ultrapasse 100 mca (1000 kPa). Situações que
requeiram pressões superiores à estipulada serão aceitas, desde que comprovada à
adequação técnica dos componentes empregados.
13.1.24 O cálculo hidráulico da somatória de perda de carga nas tubulações deve ser
executado por métodos adequados para este fim. A velocidade da água no tubo de
sucção das bombas de incêndio não devem ser superior a 2 m/s (sucção negativa) ou
3 m/s (sucção positiva). A velocidade máxima da água na tubulação não deve ser
superior a 5 m/s. Para efeito de equilíbrio de pressão nos pontos de cálculos, é
admitida a variação máxima de 0,50 mca (5,0 kPa) para mais ou para menos.
13.1.26 Pode ser admitida a alimentação de outros sistemas de proteção contra incêndio
sob comando ou automáticos, através da interligação das tubulações, desde que
atenda aos parâmetros da NT 23 – Sistema de chuveiros automáticos.
13.1.27 O reservatório pode ser subdividido desde que todas unidades estejam ligadas
diretamente à tubulação de sucção da bomba de incêndio, e tenha subdivisões em
unidades mínimas de 3 m³..
13.1.29 Deve ser especificado o tipo da bomba de incêndio que deve ser do tipo
centrífuga, acionado por motor elétrico ou combustão.
13.1.30 No caso de ocupações mistas com uma bomba de incêndio principal, deve ser
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13.1.32 O alcance do jato produzido por qualquer tipo de jato deve ser de 8 metros no
mínimo.
13.1.33 Devem ser construídos em latão ligas C- 37700, C-46400 e C-48500 da ASMT B
283 para forjados ou C-83600, C-83800, C-84800 e C- 86400 da ASMT B 584, liga
864 da ASMT B 30 para fundidos, ou bronze ASMT B 62 para fundidos. Outros
materiais podem ser utilizados, desde que comprovada a sua adequação técnica e
aprovado por órgão competente.
13.1.34 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos valores de pressão disponível e de
vazão de água no ponto de hidrante considerado, de modo a proporcionar o seu
perfeito funcionamento.
13.1.35 A mangueira de incêndio para uso de hidrante deve atender às condições da NBR
11861/98. Se na edificação for a mangueira de incêndio semi-rígida para uso de
mangotinho deve atender às condições da EN 694/96 para o sistema Tipo 1.
13.1.37 As uniões de engate rápido entre mangueiras de incêndio devem ser conforme a
NBR 14349/99. As dimensões e os materiais para a confecção dos adaptadores tipos
engate rápido devem atender a NBR 14349/99.
13.1.38 A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 mm (2
½“).
13.1.39 Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser utilizada tubulação com diâmetro nominal
DN50 (2”), desde que comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico dos
componentes e do sistema, através de laudo de laboratório oficial competente.
13.1.41 Opcionalmente, a tubulação aparente do sistema pode ser pintada em outras cores,
desde que identificada com anéis vermelhos com 0,20 m de largura e dispostos no
máximo a 5 m um do outro, exceto para edificações do Grupo I, J, L e M da Tabela 1
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13.1.42 A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação por meio de
suportes metálicos, conforme a NBR 10897/90, rígidos e espaçados em no máximo 4
m, de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de
água mais a carga de 100 kg.
13.1.46 As tubulações não podem passar por poços de elevadores e/ou dutos de ventilação
13.1.47 O reservatório pode ser uma piscina da edificação desde que garantida a reserva
efetiva
13.1.49 Quando o abastecimento for feito por bomba de incêndio deve possuir uma
elétrica e uma de combustão interna
13.1.51 Acionamento manual devem ser previstas botoeiras do tipo liga-desliga, junto a
cada hidrante ou mangotinhos.
13.1.52 Instalação de bomba de reforço acionada por botoeira do tipo liga-desliga podem
dispensar as botoeiras junto a estes hidrantes ou mangotinhos, devendo ser
demonstrado nos cálculos hidráulicos e detalhe isométrico da rede.
13.1.53 Os condutores elétricos das botoeiras devem ser protegidos contra danos físicos e
mecânicos através de eletrodutos rígidos embutidos nas paredes, ou quando aparentes
em eletrodutos metálicos, não devendo passar em áreas de risco.
13.1.54 As bombas de incêndio não podem ser instaladas em salas que contenham
qualquer outro tipo de máquina ou motor, exceto quando estes últimos se destinem a
sistemas de proteção e combate a incêndio que utilizem a água como agente de
combate.
13.1.55 Instalação de bombas de incêndio com as sucções acima do nível de água se:
13.1.56 Alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo
geral.
13.1.57 A entrada de força para a edificação a ser protegida deve ser dimensionada para
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13.1.59 As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas
com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO
DESLIGUE”.
13.1.60 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas de incêndio, quando dentro
da área protegida pelo sistema de hidrantes, devem ser protegidos contra danos
mecânicos e químicos, fogo e umidade.
13.1.61 A bomba de pressurização (jockey) pode ser sinalizada apenas com recurso ótico,
indicando bomba em funcionamento.
13.1.67 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba de
incêndio, e protegido contra respingos de água e penetração de poeira.
13.1.68 O painel deve ser fornecido com os desenhos dimensionais, layout, diagrama
elétrico, régua de bornes, diagrama elétrico interno e listagem dos materiais
aplicados.
13.1.69 Todos os fios devem ser anilhados de acordo com o diagrama elétrico
correspondente.
13.1.70 O alarme acústico do painel deve ser tal que, uma vez cancelado por botão de
impulso, volte a funcionar normalmente quando surgir um novo evento.
13.1.71 As bombas de incêndio com vazão nominal acima de 600 L/min deverão dispor
de um fluxo contínuo de água através de uma tubulação de 6 mm ou placa de orifício
de 6 mm, derivada da voluta da bomba e com retorno preferencialmente para o
reservatório ou tanque de escorva, a fim de se evitar o superaquecimento das mesmas;
13.1.72 Atentar-se para os casos de isenção.
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13.2.7 Verificar se o recalque está instalado no muro da divisa com a rua. Nesse caso,
inspecionar se a introdução está voltada para a rua e para baixo em um ângulo de
aproximadamente 45°, e a uma altura entre 0,60 m e 1 m em relação ao piso do
passeio da propriedade. A localização do dispositivo de recalque sempre deve
permitir aproximação da viatura apropriada para o recalque da água, a partir do
logradouro público, para o livre acesso dos bombeiros;
13.2.9 No local onde há trânsito de pessoas e veículos é proibido ter recalque e se tiver é
vedado o seu uso;
13.2.11 No interior do abrigo pode estar instalada a válvula angular, desde que o
manuseio seja conseguido;
13.2.12 Permite-se que os abrigos podem ser construídos com materiais metálicos, de
madeira, de fibra ou de vidro, podendo ser pintados em qualquer cor, desde que
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13.2.16 Observar se as válvulas dos hidrantes são do tipo angulares de diâmetro DN65 (2
½“), e se as válvulas para mangotinhos são do tipo abertura rápida, de passagem
plena e diâmetro mínimo DN25 (1”);
13.2.17 As edificações, em que for instalado o sistema do tipo 1 devem ser dotadas de
ponto de tomada de água de engate rápido para mangueira de incêndio de diâmetro 40
mm (1½”);
13.2.19 Observar no local os seguintes itens a respeito dos pontos de tomada de água:
a. Nas proximidades das portas externas, escadas e/ou acesso principal a ser
protegido, a não mais de 5 m;
b. Em posições centrais nas áreas protegidas, devendo atender obrigatoriamente ao
item “a”;
c. Fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;
d. De 1 m a 1,5 m do piso.
13.2.22 Verificar o tipo de esguicho que está nos abrigos de mangueiras das edificações e
sugerir o esguicho regulável;
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13.2.24 Exigir memorial de cálculo da bomba, onde constarão todos esses cálculos,
devidamente especificados;
13.2.25 Avaliar se a reserva de incêndio está de acordo com o previsto com o projeto. E
verificar se está de acordo com o padronizado;
13.2.28 Inspecionar se não está sendo feita a utilização da reserva de incêndio pelo
emprego conjugado de reservatórios subterrâneos e elevados;
13.2.31 Exigir na inspeção documento que comprove que os componentes estão dentro
dos limites de legalidade;
13.2.33 Verificar o material do esguicho, se for diferente do que a norma determina exigir
documento que comprove a sua efetividade;
13.2.38 Verificar se a tubulação do sistema não tem diâmetro nominal inferior a DN65
mm (2 ½“);
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13.2.43 Exigir documento que comprove a resistência a pressão interna e aos esforços
mecânicos;
13.2.46 Tubulação aparente cor vermelha ou em outra cor com anéis vermelhos exceto
grupos I, J, L, M.
13.2.48 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra intempéries, fogo, agentes
químicos, umidade
13.2.49 Após o acionamento da partida do motor da bomba seu desligamento deve ser
apenas manual
13.2.55 Proteção dos condutores elétricos com eletrodutos rígidos embutidos nas paredes
ou eletrodutos metálicos se aparentes. Não passar por áreas de risco.
13.2.56 Bombas de incêndio localizadas em locais que não contenham outro tipo de
maquina ou motor, somente se motor destinar-se a proteção e combate a incêndio.
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13.2.59 Observar sinalização das chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio
(ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE).
13.2.60 Proteção dos fios elétricos de alimentação do motor das bombas dentro da área de
sistema de hidrantes.
• Nome do fabricante;
• Número de série;
• Modelo da bomba;
• Vazão nominal;
• Pressão nominal;
• Rotações por minutos de regime;
• Diâmetro do rotor.
• Nome do fabricante;
• Tipo;
• Modelo;
• Número de série;
• Potência (em CV);
• Rotações por minuto sob a tensão nominal;
• Tensão de entrada em volts;
• Corrente de funcionamento (em ampéres);
• Freqüência (em hertz).
13.2.62 Observar potência do motor (em CV) para seleção no painel de comando para
proteção e partida automática.
13.2.66 Painel com desenhos dimensionais, layout, régua de bornes, diagrama elétrico
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13.2.67 Observar anilhamento dos fios de acordo com diagrama elétrico correspondente.
13.2.69 Observar em bombas com vazão nominal acima de 600L/min se dispõe de fluxo
continuo para evitar superaquecimento das mesmas;
13.2.70 Atentar-se para os casos de isenção.
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15.1.3.4 O caminhamento máximo da mangueira flexível deve ser de 8 (oito) metros entre o
ponto de estacionamento do veículo abastecedor e a central de GLP.
15.1.3.5 As tomadas de abastecimento devem respeitar os seguintes afastamentos mínimos:
15.1.3.5.1 - 3,0 m de aberturas (janelas, portas tomadas de ar, etc.) das edificações;
15.1.3.5.2 - 6,0 m de reservatórios que contenham fluidos inflamáveis;
15.1.3.5.3 - 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veículos abastecedores;
15.1.3.5.4 - 3,0 m de materiais de fácil combustão e pontos de ignição.
15.1.3.6 Na central de GLP é expressamente proibida a armazenagem de qualquer tipo de
material, bem como outra utilização diversa da instalação.
15.1.3.7 A iluminação da área da central de GLP, quando necessária, deve estar de acordo
com as NBR 5363, NBR 5418, NBR 5419 e NBR 8447 vigentes;
15.1.3.8 As canalizações da fase líquida não podem passar no interior das edificações;
15.1.3.9 No projeto deve constar a quantidade, disposição e capacidade volumétrica;
15.1.3.10 Os recipientes de GLP não podem ser instalados uns sobre os outros;
15.1.3.11 O piso da central deve ser incombustível e que garanta o escoamento para fora;
15.1.3.12 Vegetação seca ou qualquer material combustível na área delimitada da central de
GLP;
15.1.3.13 Proteção da central de GLP por um dos hidrantes, quando a central de GLP não
constituir risco isolado;
15.1.3.14 Devem ser colocadas avisos com letras não menores que 50 mm, em quantidade tal
que possam ser visualizados de qualquer direção de acesso à central de GLP, com os
seguintes dizeres:
15.1.3.14.1 PERIGO
15.1.3.14.2 INFLAMÁVEL
15.1.3.14.3 NÃO FUME
15.1.3.15 No Memorial Descritivo Completo deve constar a localização, o projeto, a execução,
a montagem, o abastecimento e a segurança da central de gás liquefeito de petróleo
(GLP), para a instalação predial desta edificação, deverão atender às condições fixadas
na Norma Técnica n. 28 do CBMGO e complementado pelas Normas Brasileiras válidas
e atinentes aos assuntos, com especial e particular atenção para o disposto nas NBR –
13523, NBR – 13932 e NBR – 14024 vigentes.
15.1.4 Detalhes específicos que devem constar na planta de acordo com a medida de
segurança projetada para a edificação e áreas de risco:
15.1.4.1.1 Localização da central de GLP;
15.1.4.1.2 Indicar a capacidade dos cilindros, bem como da capacidade total da central;
15.1.4.1.3 Afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas no mesmo lote e locais de
risco;
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15.2.3.6 O piso da central deve ser incombustível e que garanta o escoamento para fora;
15.2.3.7 Vegetação seca ou qualquer material combustível na área delimitada da central de
GLP;
15.2.3.8 Proteção da central de GLP por um dos hidrantes, quando a central de GLP não
constituir risco isolado;
15.2.3.9 Central de GLP na rota de fuga de fuga da edificação deve atender afastamento
previstos na Tabela 4 do Anexo A, acrescidos de 1,5 m para passagem;
15.2.3.10 É expressamente proibida a armazenagem de qualquer tipo de material, bem como
outra utilização diversa da instalação na central de GLP;
15.2.3.11 A central de GLP localizada junto à passagem de veículos deve possuir obstáculo de
proteção mecânica com altura mínima de 0,60 m, situado à distância igual ou superior a
1,0 m.
15.2.3.12 As tomadas de abastecimento devem estar localizadas dentro da propriedade (mesmo
que na divisa), no exterior das edificações, podendo ser nos próprios recipientes, na
central ou em um ponto afastado da central, desde que devidamente demarcadas. As
tomadas de abastecimento devem respeitar os seguintes afastamentos mínimos:
15.2.3.12.1 3,0 m de aberturas (janelas, portas tomadas de ar, etc.) das edificações;
15.2.3.12.2 6,0 m de reservatórios que contenham fluídos inflamáveis;
15.2.3.12.3 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veículos abastecedores;
15.2.3.12.4 3,0 m de materiais de fácil combustão e pontos de ignição.
15.2.4 Paredes Resistentes ao Fogo
15.2.4.1 A parede resistente ao fogo, na central de GLP, deve ser totalmente fechada (sem
aberturas) e construída em alvenaria sólida, concreto ou construção similar;
15.2.4.2 A parede resistente ao fogo deve possuir no mínimo 1,8 m de altura ou estar na
mesma altura do recipiente (o que for maior), e estar localizada entre 1 m e 3 m medidos
a partir do ponto mais próximo do recipiente.
15.2.5 Abastecimento a Granel
15.2.5.1 Não é permitido o abastecimento por volume em centrais com recipientes com
capacidade inferior a 0,25 m³, exceto os recipientes específicos utilizados em
empilhadeiras.
15.2.5.2 O caminhamento máximo da mangueira flexível deve ser de 8 (oito) metros entre o
ponto de estacionamento do veículo abastecedor e a central de GLP.
15.2.5.3 As tomadas de abastecimento devem respeitar os seguintes afastamentos mínimos:
15.2.5.3.1 - 3,0 m de aberturas (janelas, portas tomadas de ar, etc.) das edificações;
15.2.5.3.2 - 6,0 m de reservatórios que contenham fluidos inflamáveis;
15.2.5.3.3 - 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veículos abastecedores;
15.2.5.3.4 - 3,0 m de materiais de fácil combustão e pontos de ignição.
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