A afirmação é verdadeira. Avaliar não pode ser apenas um
instrumento de classificação de notas e tarefas. O ato de avaliar significa, da parte do professor, depreender se os conteúdos e habilidades propostos durante determinado tempo foram desenvolvidos e recebidos de maneira satisfatória pelos alunos. Pensando dessa forma, a avaliação tende a ser continuada, ou seja, muitos devem ser os instrumentos avaliativos. A prova tradicional não consegue aferir partes importantes do processo de aprendizagem. Portanto, o professor deve fazer uso de diversos recursos em sua avaliação, pois a avaliação deve ser global, contemplar os aspectos cognitivos, funcionais, as habilidades propostas nas faixas etárias condizentes. Os alunos possuem diferentes formas de aprender, por isso, também necessitam de diversas formas de avaliação.
Unidade III Ler e escrever a língua portuguesa
Infelizmente, o que presenciamos no Brasil, atualmente, é a realidade
descrita por Lya Luft. A precariedade da educação em todos os seus níveis de ensino tem sido a regra dod últimos anos. É frequente a presença do analfabetismo funcional, ou seja, embora a pessoa leia e escreva, tem dificuldades imensas em efetivamente ler um texto e compreendê-lo. Além da leitura, a maioria das pessoas não consegue produzir um texto, nem expressar com clareza suas ideias. O que se percebe é que não basta alfabetizar ou ensinar conteúdos; é necessário ensinar a pensar e a processar informações com recursos linguísticos, para que o aluno possa usar a língua, da melhor maneira possível, em favor da expressão de seu pensamento. Só assim serão formados bons cidadãos. E a escola tem o papel de fornecer isso ao aluno, propondo meios para que essa efetiva aprendizagem aconteça.