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Mauro Noriaki Takeda

Aparecido Edilson Morcelli

Resistência dos
Materiais
APRESENTAÇÃO

É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Resistência dos Mate-
riais, parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autô-
nomo que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as)
uma apresentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis-
ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br,
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso,
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple-
mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para
uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!

Unisa Digital
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 5
1 CONCEITO DE TENSÃO, COMPRESSÃO E CISALHAMENTO..................................... 7
1.1 Distribuição da Tensão Normal Média......................................................................................................................9
1.2 Exercícios Resolvidos.......................................................................................................................................................9
1.3 Resumo do Capítulo.....................................................................................................................................................12
1.4 Atividades Propostas....................................................................................................................................................13

2 LEI DE HOOKE E MÓDULO DE YOUNG.................................................................................. 15


2.1 Energia de Deformação e Elasticidade Volumétrica........................................................................................15
2.2 Módulo de Resiliência (µr)..........................................................................................................................................17
2.3 Módulo de Tenacidade (µt)........................................................................................................................................18
2.4 Exercício Resolvidos......................................................................................................................................................18
2.5 Resumo do Capítulo.....................................................................................................................................................23
2.6 Atividades Propostas....................................................................................................................................................23

3 ANÁLISE DAS TENSÕES E DEFORMAÇÕES........................................................................ 25


3.1 Tensão-Deformação......................................................................................................................................................25
3.2 Módulo de Cisalhamento...........................................................................................................................................26
3.3 Exercícios Resolvidos....................................................................................................................................................27
3.4 Resumo do Capítulo.....................................................................................................................................................29
3.5 Atividades Propostas....................................................................................................................................................29

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................ 31
RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS...................................... 33
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................................. 45
INTRODUÇÃO

Caro(a) aluno(a),

Esta apostila destina-se a estudantes de graduação, para os cursos de Engenharia Ambiental, En-
genharia de Produção ou afins, para o acompanhamento do conteúdo de Resistência dos Materiais, nos
cursos a distância.
Nela, você lerá a respeito de assuntos referentes ao conceito de tensão, compressão e cisalhamen-
to, deformação, lei de Hooke, módulo de Young, módulo da elasticidade volumétrica, módulo de cisalha-
mento e análise das tensões e deformações.
Com o intuito de simplificar a exposição dos tópicos abordados, procurou-se, através de uma lin-
guagem simples, expor o conteúdo de forma sucinta e objetiva. Em todos os capítulos, são apresentadas
questões resolvidas, para auxiliar na compreensão do conteúdo teórico e orientar a resolução das ativi-
dades propostas. Para complementar a teoria e auxiliar na fixação do conteúdo apresentado, são propos-
tas, ao final de cada capítulo, várias atividades, com grau de dificuldade gradativo.
Além desta apostila, você terá como material de estudo as aulas web, o material de apoio e as aulas
ao vivo. Serão utilizadas como avaliação as atividades, podendo ser atribuída uma nota ou não, e a prova
presencial.
Espera-se que você tenha facilidade na compreensão do texto apresentado, bem como na realiza-
ção das atividades propostas.
Finalmente, desejamos que você tenha um excelente módulo, estude bastante e aprofunde seu
conhecimento, consultando as referências indicadas no final da apostila.

Mauro Noriaki Takeda


Aparecido Edilson Morcelli

5
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CONCEITO DE TENSÃO, COMPRESSÃO E
1 CISALHAMENTO

Caro(a) aluno(a), Professor Aparecido, e a tensão de cisalha-


Você já ouviu falar em acidentes causados mento? Já ouvi falar muito dela. Bom! É importan-
pela ruptura de alguma estrutura? Você deve ter te analisar a seguinte situação: a tensão de cisa-
se perguntado: por quê? A resposta está no con- lhamento é a intensidade da força, ou força por
ceito físico aplicado na engenharia, cuja denomi- unidade de área, que age tangente a ∆A . Aqui,
nação é resistência dos materiais. Alguns mate- vamos designá-la pela letra grega ‘tau’, ou seja,
riais resistem mais do que outros, em função da a tensão de cisalhamento τ
. Vamos analisar os
sua estrutura e concepção de produção. componentes da tensão de cisalhamento:
A resistência dos materiais é um ramo da
mecânica que estuda as relações entre as cargas
externas aplicadas a um corpo deformável e a in- ∆Fx
tensidade das forças que agem no seu interior. 
τ zx = lim
Você deve observar que o assunto também ∆A→0 ∆A

envolve o cálculo das deformações do corpo, pro- 

porcionando o estudo de sua estabilidade quan- ')[


do sujeito a forças externas. W∆
][ F OLP
y$o '$
τ zy = lim
'
')
A intensidade da força, ou força por unidade W ][ OLP W ][ [ 'OLP
∆A '$o '$ $o
de área, que age perpendicularmente à variação ∆A→ 0
da área, é definida como
 tensão normal, σ (sig- ')\
ma), uma vez que ∆Fz é normal à área, ou seja: W ]\ OLP ')
'$o 
W ]\ '$OLP W ]\ \ 'OLP
'$o  '$ $o 

∆Fz Atenção
σ z = lim ATENÇÃO
ATENÇÃO ATENÇÃO
∆A→0 ∆A
z em V ] pXVDGDSDUDLQGLFDUDGLUHom
$QRWDomRGRtQGLFH]HP
A notação do índice é usadaVpara
$QRWDomRGRtQGLFH]HP
in- V ] pXVDG
] pXVDGDSDUDLQGLFDU
$QRWDomRGRtQGLFH]HP
GDUHWDQRUPDOGLULJLGDSDUDIRUDTXHHVSHFLILFDDRULHQWDom
dicar a direção GDUHWDQRUPDOGLULJLGDSDUDIRUDTXHHVSHFLILFDDRU
da reta normal dirigida para fora,
GDUHWDQRUPDOGLULJLGDSDUDIRUDTXH
Agora, devemos observar o seguinte: GDiUHD '$  aGDiUHD
que especifica '$ GDiUHD
orientação da área '$ 
1DWHQVmRGHFLVDOKDPHQWRVmRXVDGRVGRLVtQGLFHVSDUDR
1DWHQVmRGHFLVDOKDPHQWRVmRXVDGRVGRLVtQGLFHV
1DWHQVmRGHFLVDOKDPHQWRVmRXVDG
Na tensão de cisalhamento, são usados dois ín-
W
dices para os componentes W
FRPSRQHQWHV W ][ H W ]\ .2EVHUYHTXHRHL[R]HV
FRPSRQHQWHV W ][ H W ]\ 2EVHUYHT
Observe
ƒƒ se a força normal ou tensão existir para FRPSRQHQWHV ][ H ]\ 2EVHUYHTXHRHL[R]HVSHFLILFD
RULHQWDomRGDiUHDH[H\UHIHUHPVHjVUHWDVTXHL
que o eixo z especifica a orientação da área e x e
RULHQWDomRGDiUHDH[H\UHIHUHPVH
RULHQWDomRGDiUHDH[H\UHIHUHPVHjVUHWDVTXHLQGLFDP
tracionar o elemento de área ∆A , ela y referem-se às
GLUHomRGDVWHQV}HVGHFLVDOKDPHQWR
retas que GLUHomRGDVWHQV}HVGHFLVDOKDPHQWR
indicam
GLUHomRGDVWHQV}HVGHFLVDOKDPHQWR a direção das
será denominada tensão de tração; tensões de cisalhamento.
ƒƒ se a força normal ou tensão existir para
Você deve lembrar que as unidades utilizadas no Sist
comprimir o elemento de área ∆A , ela Você deve lembrar que as unidades
Você deve Unidades
lembrar (SI)
que as osunidades
para valores dautilizadas no Sistema
tensão normal Inte
e da tensão
será denominada tensão de compres- Unidades (SI) para os valores da tensão norm

são. Unidades (SI) paraespecificadas


os valores nasda
unidades
tensãobásicas:
normal e da tensão de cisal
especificadas nas unidades básicas:

especificadas nas unidades básicas: 1


3D 1
P 3
1 P

3D
P
Agora, vamos analisar as reações de apoio. 7
Note que a
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br Agora, vamos analisar as reações de a
desenvolvem-se nos apoios ou pontos de contato entre os corpos.
Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli

Você deve lembrar que as unidades utili- Agora, vamos analisar as reações de apoio.
zadas no Sistema Internacional de Unidades (SI) Note que as forças de superfície desenvolvem-se
para os valores da tensão normal e da tensão de nos apoios ou pontos de contato entre os corpos.
cisalhamento são especificadas nas unidades bá-
sicas: 

N
2
=P
a
m
Figura 1 – Representação esquemática das forças e do momento aplicados ao ponto.
Figura 1 – Representação esquemática das forças e do momento aplicados ao ponto.

G
)\ 

G
)[ 
G
0 

Em muitas situações, analisamos o corpo na      


condição de equilíbrio, exigindo um equilíbrio de
forças, para Em muitas
impedir situações,ou
a translação analisamos
o movimen- x ∑F = 0 ∑F = 0 ∑F = 0
o corpo na condição
, y e z
de equilíbrio, exigindo um
to acelerado do corpo ao longo de uma trajetória e
equilíbrio de forças, para impedir a translação ou o movimento acelerado do corpo ao
reta ou curva, e um equilíbrio de momentos, para
     
impedir que o corpo gire. Essas condições podem = 0 , ∑ Mpara
∑ Mdex momentos,
longo de uma trajetória reta ou curva, e um equilíbrio 0 e ∑ que
y = impedir
M zo = 0
ser expressas pelas equações:
 
corpo gire. Essas condições podem ser expressas pelas equações:
∑F = 0
Na prática da engenharia, muitas vezes,
a carga sobre um corpo pode ser representada
através de um sistema de forças coplanares.
e
G G
  ¦) 
∑ Mo = 0
e
Para um sistema de coordenadas x, y e z, G G
com origem no ponto o, os vetores força e mo-
mento podem ser resolvidos em componentes ao
R ¦0 
longo dos eixos coordenados, sendo as equações
escritas da seguinte forma:
Para um sistema de coordenadas x, y e z, com origem no ponto o, os vetores força e

momento podem ser resolvidos em componentes ao longo dos eixos coordenados, sendo

as equações escritas da seguinte forma:

8 G G G G G G
¦ )[ ¦ )\ a Distância
|,Educação
Unisa e¦ )] 
| www.unisa.br
ática da engenharia, muitas vezes, a carga sobre um corpo pode ser
Resistência dos Materiais
através de um sistema de forças coplanares.

1.1 Distribuição da Tensão Normal Média


ção da Tensão Normal Média

Vamos, agora, analisar uma barra que es- A tensão normal média, em qualquer ponto
s, agora,teja submetida
analisar uma abarra
uma que
deformação uniforme ea uma
esteja submetida da área da seção transversal, será dada por:
deformação
constante. Essa deformação é o resultado de uma
tensão normal constante σ
onstante. Essa deformação é o resultado de uma tensão normal constante
. Você deve observar
ve observar que cada área ' $ da seção transversal
que cada área ∆A da seção transversal está submetida a uma
está sub-
P
σ=
or: metida a uma força dada por:

') V ˜ '$ A
∆F = σ ⋅ ∆A
ve que a soma dessas forças que agem em toda a área da seção transversal
Observe que a soma dessas forças que
G 
agem em toda a área da seção transversal deve
valente àser
força resultanteà interna
equivalente 3 . interna
força resultante .
P 

³ G) ³ V ˜ G$
3
$

ou

3 V$ 1.2 Exercícios Resolvidos

1. Uma tábua uniforme de 50


ão normal média, em qualquer ponto da área da seção transversal, será dada
1.2 Exercícios Resolvidos respectivamente, conforme a fig
gravidade da tábua e a criança de

1. Uma tábua uniforme de 50 N suporta duas crianças, que pesam 500 Na)ea400
força
N, para cima, em N, exercid
respectivamen-
b)gravidade
te, conforme a figura. Estando o suporte da gangorra sob o centro de onde a criança de 400
da tábua e aN deve se
criança de 500 N a 1,2 m do centro, determine:

Figura
Figura 2–2 – Gangorra.
Gangorra.
a) a força para cima, em N, exercida pelo suporte sobre a tábua;
b) onde a criança de 400 N deve sentar-se, a fim de equilibrar o
sistema.

Fonte: Serway (1996).

Fonte: Serway (1996).

9
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Resolução:
Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli

Resolução:
a) A somatória das forças na direção y deverá ser igual a zero, ou seja, ΣFy = 0; portanto, temos:

N − P(500 ) − P(50 ) − P(400 ) = 0


N − 500 − 5 0 − 400 = 0
N − 900 = 0
N = 900 N

b) Para que o sistema fique em equilíbrio, a somatória dos momentos deverá ser igual a zero, ou
seja, ∑Mo = 0. Considerando o polo no ponto em que o suporte da gangorra está apoiado (cen-
tro de gravidade da tábua), os momentos das duas crianças serão:

M = F⋅d

M(500 ) = 500 ⋅ 1,2

M(500 ) = 600 N ⋅ m
e

M(400 ) = −400 ⋅ x
Portanto:
600 − 400 ⋅ x = 0
400 ⋅ x = 600

600
x=
400
x = 1,5 m

&
T
2. Imagine uma caixa de 200 kg de massa, suspensa utilizando cordas entre o ponto de apoio, a
caixa e a tração na horizontal. Cada corda pode suportar uma força máxima de 10 kN antes de
$  que uma das
se romper. Qual é o menor ângulo θ em que a caixa pode ser suspensa, sem %  cor-
das rompa-se? Adote g = 9,81 m/s . 2

'
Resolução: 
Antes de iniciarmos a resolução, vamos analisar o esquema a seguir. Você sempre deve realizar um
esquema do problema, para verificar as forças que estão atuando.
G
)& 
&
T
G
T )% 
$ %
'
G
)' 

10
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Vamos iniciar pelo estudo do equilíbrio do anel no ponto A. Existem
'

Resistência dos Materiais

Vamos iniciar
 pelo
Vamos estudo
iniciar pelodo equilíbrio
estudo do anel no
do ponto
anel noA.ponto
ExistemA. três forças
trêsatuando
forças nele. A
G do equilíbrio Existem
intensidade de FDnele.
atuando é igual
A intensidade )' éou
ao peso dadecaixa, seja:
igual ao peso da caixa, ou seja:

)'  ˜   1

Agora, vamos
Agora,analisar
vamosasanalisar
equações de equilíbrio.
as equações AnalisandoAnalisando
de equilíbrio. as equações
as de equilíbrio
equações de ao longo
dos eixos xequilíbrio
e y temos:ao longo dos eixos x e y temos:

ƒƒ para o eixo x:
x para o eixo x:

x =
∑ F¦ )[0 
 FRVθT +
−F)C&cos F)%B = 0 

)%
x para o eixo y: ) F
FC = FRVBT
&

)para
¦ƒƒ o eixo y: cosθ
\

∑ Fy = 0 )& VHQT   1 
FC senθ − 1962 N = 0
A corda em AC atingirá a força de tração máxima de 10 kN antes da corda AB.
A corda em
Portanto, FC =AC10atingirá
kN = 10a xforça de tração máxima de 10 kN antes da corda AB. Portanto, FC = 10 kN
103 N.
= 10 x 10 N.
3

 u  1 VHQT   1



 u  1 VHQT

 1

 1
VHQT
 u  1

 1
T DUFVHQ
 u 1

T D

Calma! Determinamos apenas o ângulo. Agora, vamos substituir na equação para


obter o valor de FB.
A força desenvolvida na corda AB pode ser obtida substituindo os valores de θ e FC,
dada a equação: 11
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Calma! Determinamos apenas o ângulo. Agora, vamos substituir na equação para obter o valor de
FB.
A força desenvolvida na corda AB pode ser obtida substituindo os valores de θ e FC, dada a equação:

FB
FC =
cosθ

FB
 FC = ⇒ FB = FC cos θ 
cos θ

)
F%B
)
F&C = ⇒)
Ÿ )C& cos
F%B = F T
FRV θ
cos T
FRV θ

)% )& FRVT N1

Podemos concluir que a tração na corda, nas condições dadas, é menor que a força máxima para
Podemos concluir que a tração na corda, nas condições dadas, é menor que a força
romper a corda de 10 kN.
máxima para romper a corda de 10 kN.

1.3 Resumo do Capítulo


1.3 Resumo do Capítulo

Caro(a)Caro(a) aluno(a),
aluno(a),
Neste capítulo, você estudou
Neste capítulo, você que a resistência
estudou que a dos materiaisdos
resistência é um ramo daémecânica
materiais um ramo quedaestuda
as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças que
mecânica que estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo
agem no seu interior. Se a força normal ou tensão existir para tracionar o elemento de área ∆A , ela será
deformável
denominada e adeintensidade
tensão tração, mas,das forçaspara
se existir quecomprimir
agem no oseu interior.deSe
elemento a força
área normal
∆A , será ou
denominada
tensãotensão
de compressão.
existir para tracionar o elemento de área '$ , ela será denominada tensão de
tração, mas, se existir para comprimir o elemento de área '$ , será denominada tensão de
compressão.

1.4 Atividades Propostas

1. Um peso de 50 N está seguro pelas mãos, com o antebraço fazendo ângulo de 90° com o
G
braço, como indica a figura. O bíceps exerce a força )E , aplicada a 3 cm da articulação O

do cotovelo. O peso encontra-se a 30 cm da articulação. Determine:


G
a) o módulo da força )E ;

12 b) a força exercida pelo braço sobre a articulação do cotovelo.


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Resistência dos Materiais

1.4 Atividades Propostas




1. Um peso de 50 N está seguro pelas mãos, como antebraço fazendo ângulo  de 90° com o braço,
Figura 3 – Antebraço.
como indica a figura. O bíceps exerce a força Fb , aplicada a 3 cm da articulação O do cotovelo.
O peso encontra-se a 30 cm da articulação. Determine:
Figura 3 – Antebraço.
Figura 3 – Antebraço.

a) o módulo da força Fb ;
b) a força exercida pelo braço sobre a articulação do cotovelo.


Fonte: Serway (1996).
 Serway (1996).
Fonte:

Fonte: Serway
2. Uma prancha (1996).
de comprimento L=4me
2. Uma prancha de comprimento L = 4 m e massa M = 3 kg está apoiada, nas extremidades, nas
nas plataformas de duas balanças, como i
plataformas de duas balanças, como indica a figura. Uma carga de massa m = 6 kg está sobre a
x2 = 1am2.
prancha, a uma distância x1 = 3 m da extremidade esquerda esobre Uma
prancha,
da prancha
a umadedireita.
extremidade comprimento
distância x1 =
Determine as leituras das balanças. nas plataformas
extremidade de duasasbalanças
direita. Determine leituras
sobre a prancha, a uma distânc
–extremidade
Figura 4 Figura
Prancha. direita. Determine a
3 – Prancha.

Figura 4 – Prancha.

Fonte: Tipler (2000).

Fonte: Tipler (2000).

Fonte: Tipler (2000).

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2 LEI DE HOOKE E MÓDULO DE YOUNG

Caro(a) aluno(a), Em que:

σ
Você já estudou a lei de Hooke. Nesse caso,
vamos aplicá-la em resistência dos materiais. ƒƒ representa a tensão aplicada;
A lei de Hooke define a relação linear entre ƒƒ E representa o módulo de Young;
a tensão e a deformação dentro da região elásti- ƒƒ ε representa a deformação sofrida
ca, sendo dada pela equação: pelo corpo.

σ = Eε
Saiba mais

O módulo de Young somente pode ser utilizado se


o material apresentar uma relação linear elástica.


2.1 Energia de Deformação e Elasticidade Volumétrica

Quando um material é deformado por uma


carga externa, tende a armazenar energia interna-
mente, em todo o seu volume. Como essa energia
está relacionada com as deformações no material,
V 

ela é denominada energia de deformação.


Agora, vamos representar um corpo sofren-
do uma deformação em função da carga aplicada
ao corpo.
'] 
A tensão desenvolve uma força dada por:

'\  '[ 
∆F = σ ⋅ ∆A = σ ⋅ (∆x∆y )

V

Essa variação de força ocorre nas faces su-

perior e inferior do elemento, após ele ter sofrido
um deslocamento ε∆z .

A tensão desenvolve uma força dada por:

15
V ˜ '$ V ˜ '['\
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')
Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli

Agora, vamos relembrar o que é trabalho Se o comportamento do material for linear


em física. E o que vamos analisar, professor? elástico, a lei de Hooke aplica-se e a equação é
Você pode definir o trabalho pelo produ- dada por:
to entre a força e o deslocamento na direção da
força. A deformação aumenta uniformemente de
zero até seu valor final δF , quando é obtido o σ = E ⋅ε
deslocamento ε∆z ; nesse caso, o trabalho rea-

lizado pela força sobre o elemento é igual ao va-
lor médio da força  ∆F  vezes o deslocamento Veja que podemos expressar a densidade
ε∆z .

 2 

de energia de deformação em termos de tensão
uniaxial, como:
Note que esse trabalho externo é equiva-
lente ao trabalho interno ou energia de deforma-
ção armazenada no elemento ou corpo de prova, 1 
quando do ensaio real. µ =  σ  ⋅ε
Agora, vamos considerar que nenhuma 2 
energia foi perdida na forma de calor. Nesse caso,
ou
a energia de deformação é:

1  1  σ
∆U =  ∆F  ⋅ ε ⋅ ∆z µ =  σ ⋅
2  2  E
ou Portanto, temos:

1  1  σ 1σ
2
∆U =  σ∆x∆y  ⋅ ε ⋅ ∆z µ =  σ ⋅ =
2  2  E 2 E
Lembre-se de que o volume do elemento é
dado por:
Saiba mais

Quando uma barra é confeccionada em material


∆V = ∆x∆y∆z homogêneo e isotrópico e submetida a uma força
axial que age no centroide da área de seção trans-
versal, o material no interior da barra é submetido
somente à tensão normal, admitindo-se que essa
Portanto, a energia será dada por: tensão é uniforme ou média na área da seção trans-
versal.
1
∆U = σ ⋅ ε ⋅ ∆V
2 Quando um material homogêneo e isotró-

Vamos definir a densidade de energia de pico é submetido a um estado de tensão triaxial,
deformação, que é dada pela equação: a deformação em uma das direções da tensão é
influenciada pelas deformações produzidas por
todas as tensões.
∆U 1
µ= = σ ⋅ε
∆V 2
16
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 Resistência dos Materiais
 

ê sabe o que é2.2 Módulo


módulo de Resiliência (µr)
de resiliência?
particular, quando a tensão V atinge o limite de proporcionalidade, a
Você sabe o que é módulo de resiliência?
Em particular, quando a tensão V atinge o limite de proporcionalidade, a
de energia de Você
deformação é denominada
sabe o que é módulo demódulo de resiliência.
resiliência? O módulo
energia de
de deformação é denominada módulo
dado por:
densidade
Em de quando
particular, energia de
a tensão σ atinge
deformação é denominada móduloOde
de resiliência. resiliência.
módulo O módulo
de resiliência de por:
é dado
o limite de proporcionalidade,
resiliência é dado por: a densidade de

§ ·
¨ V /LPLWHSURSRULRQDOLGD  ¸ ˜ H /LPLWHSURSRUFLRQDOLG·DGH
VLOLrQFLD
©  PUHVLOLrQFLD §¨ GH ¹V /LPLWHSURS RULRQDOLGDGH ¸ ˜ H /LPLWHSURSRUFLRQDOLGDGH
© ¹
ou
ou

 V /S 
PU  V /S
 ( PU
 (
Figura 5 – Curva de tensão-deformação.
Figura 5 – Curva de tensão-deformação.
Figura 5 – Curva de tensão-deformação.

tensão V 
V  Atenção

A resiliência de um material representa a sua ca-


pacidade de absorver energia, sem sofrer qual-
V OS  quer dano permanente.
V OS 

P UHVLOLrQFLD 
 P UHVLOLrQFLD 


H OS  H
H
deformação
H OS  


Atenção
Atenção
$UHVLOLrQFLDGHXPPDWHULDOUHSUHVHQWDDVXDFDSDFLGDGHGH
DEVRUYHUHQHUJLDVHPVRIUHUTXDOTXHUGDQRSHUPDQHQWH
$UHVLOLrQFLDGHXPPDWHULDOUHSUHVHQWDDVXDFDSDFLGDGHGH
DEVRUYHUHQHUJLDVHPVRIUHUTXDOTXHUGDQRSHUPDQHQWH


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Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli

2.3 Módulo de Tenacidade (µt) 

lo de Tenacidade PW de tenacidade é representado


O módulo Materiais com alto módulo de tenacida-
pela área inteira no diagrama de tensão-deforma- de sofrem grande distorção devido à sobrecarga,
ção; portanto, indica a densidade de deformação porém podem ser preferíveis aos que possuem
módulo de tenacidade é representado pela área inteira
do material um pouco antes da ruptura. Essa pro- no diagrama de tensão-
baixo valor de módulo de tenacidade; já os que
priedade
ão; portanto, indicaé aimportante
densidadenode projeto de elementos
deformação do material umpossuem módulo
pouco antes da de tenacidade baixo podem
de estruturas que possam ser sobrecarregadas sofrer ruptura repentina, sem nenhum sinal dessa
ssa propriedade é importante no projeto de elementos de estruturas que possam
acidentalmente. ruptura iminente. Ligas de metais podem mudar
arregadas acidentalmente. sua resiliência e tenacidade.
Figura 6 – Curva de tensão-deformação para a tena-
cidade.
Figura 6 – Curva de tensão-deformação para a tenacidade.

$iUHD
UHSUHVHQWDR
YDORUGRPyGXOR
GHWHQDFLGDGH
PW 

teriais com 2.4


altoExercício
módulo de tenacidade sofrem grande distorção devido à
Resolvidos
a, porém podem ser preferíveis aos que possuem baixo valor de módulo de
e; já os que possuem módulo de tenacidade baixo podem sofrer ruptura
1. Um fio de cobre possui uma tensão de ruptura de 30 kgf/mm2 e apresenta uma estricção de
sem nenhum sinal dessa ruptura iminente. Ligas de metais podem mudar sua
77%. Calcule:
a e tenacidade.

a) a tensão verdadeira de ruptura;


cios Resolvidos b) a deformação verdadeira ε V na ruptura.

de cobre possui uma tensão de ruptura de 30 kgf/m m2 e apresenta uma estricção


alcule:
o verdadeira de ruptura;

mação verdadeira H 9 na ruptura.


18
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Resistência dos Materiais

Resolução:
Resolução:
a)a)

3
V
$
NJI
Isolando a carga P e sendo V  , temos:
PP 

3
V Ÿ 3 V ˜ $
$

Substituindo os valores, obtemos a expressão dada por:

3 V ˜ $ Ÿ 3  ˜ $
A área final após a estricção de 77% é dada pela relação:

$ILQDO    ˜ $
A tensão verdadeira de ruptura é expressa por:

3  ˜ $
V YHUGDGHLUD
$    ˜ $


19
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Portanto, temos:
Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli

3  ˜ $
Portanto, temos:

V YHUGDGHLUD
$
3  ˜ $
˜ $
V YHUGDGHLUD
$ e
 ˜ $

 NJI
e

V YHUGDGHLUD 

 PP
NJI


V YHUGDGHLUD 
 PP 
b) Agora, vamos calcular a deformação verdadeira H 9 na ruptura. Lembre-se de que a
deformação instantânea
b) Agora, é dada
vamos calcular pela derivada
a deformação verdadeira ε V natemos:
GH ; portanto, ruptura. Lembre-se de que a deforma-
b) Agora,ção
vamos calcularé adada
instantânea deformação verdadeira
pela derivada H
dε ; portanto,
9 na ruptura.
temos: Lembre-se de que a

GH ; portanto, temos:
deformação instantânea é dada pela derivada
GO
GH
GOO
GH
O
A elongação verdadeira é dada pela integral:

A elongação verdadeira é dada pela integral:


GO
³ GH ³
O
GO
³ GH ³
 O
Vamos resolver a integral. Lembre-se de que se trata de uma imediata em ambos 
Vamos resolver a integral. Lembre-se de que
A solução é:
os membros.
se trata de uma imediata em ambos os
membros. A solução é:
Vamos resolver a integral. Lembre-se de que se trata de uma imediata em ambos os
§ O ILQDO ·
membros. A solução é: H YHUGDGHLUD OQ¨ ¸
© O ¹


Mas temos:


$ ˜ O $I ˜ O I
20
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e
Mas temos:
Resistência dos Materiais

Mas temos:
$ ˜ O $I ˜ O I
A0 ⋅ el0 = Af ⋅ l f
e

$ O I
$ I A O l
0
= f
A f l0
Portanto, temos:
Portanto, temos:

§ $ · 
ε verdadeiraOQ¨¨©= $ln ¸¸¹ 0 
H YHUGDGHLUD A
 f
I A

A área
A área final
final será
será dada
dada por:
por:

$I    ˜ $  ˜ $

Agora, vamos substituir o valor final obtido na deformação verdadeira:

§$ · § $ · §  ·
H YHUGDGHLUD OQ¨¨  ¸¸ OQ¨ ¸ OQ¨ ¸
© $I ¹ ©   ˜ $¹ © ¹
 

Portanto:

 §  ·
H YHUGDGHLUD OQ¨ ¸ OQ  # 
© ¹
Em porcentagem, corresponde a:
Em porcentagem, corresponde a:

εHverdadeira
YHUGDGHLUD = 147
%

2. Em uma haste de latão, são marcados dois traços, que distam entre si 50,0 mm. A haste é
tensionada, de forma que a distância entre os traços passa a ser 56,7 mm. Calcule a 21
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deformação sofrida pela haste de latão.
tensionada, de forma que a distância entre os traços passa a ser 56,7 mm. Calcule a
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deformação sofrida pela haste de latão.
2. Em uma haste de latão, são marcados dois traços, que distam entre si 50,0 mm. A haste é ten-
Resolução: sionada, de forma que a distância entre os traços passa a ser 56,7 mm. Calcule a deformação
sofrida pela haste de latão.
Vamos analisar o esquema da tração sofrida pela haste. Observe que o vetor indica
oResolução:
sentido e a direção da tração aplicada à haste.
Vamos analisar o esquema da tração sofrida pela haste. Observe que o vetor indica o sentido e a
direção da tração aplicada à haste.
Figura 7 – Esquema da tração sofrida pela barra.

Figura 7 – Esquema da tração sofrida pela barra.

50 mm

A variação do comprimento é dada por:


A variação do comprimento é dada por:

∆l = l final − linicial
'O O ILQDO  OLQLFLDO
A deformação é dada pela equação:
A deformação é dada pela equação:
 ∆l 
ε=
'O l
H
O
Agora, vamos substituir os valores dados:
Agora, vamos substituir os valores dados:

 'O    PP


H 
O  PP

A deformação, em porcentagem, é:

'O
H u   u  
O

2.5 Resumo do Capítulo

Caro(a) aluno(a),
Neste capítulo, você estudou que, quando um corpo que está submetido a uma
carga externa é secionado, há uma distribuição de forças, que age sobre a área secionada e
mantém cada segmento do corpo em equilíbrio. A intensidade dessa força interna em um
22ponto do corpo é denominada tensão. A lei de Hooke define a relação linear entre a tensão
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Resistência dos Materiais

2.5 Resumo do Capítulo

Caro(a) aluno(a),
Neste capítulo, você estudou que, quando um corpo que está submetido a uma carga externa é
secionado, há uma distribuição de forças, que age sobre a área secionada e mantém cada segmento do
corpo em equilíbrio. A intensidade dessa força interna em um ponto do corpo é denominada tensão. A
lei de Hooke define a relação linear entre a tensão e a deformação dentro da região elástica.

2.6 Atividades Propostas

1. Uma haste de latão de 8 mm de diâmetro tem módulo de elasticidade Elatão = 100 GPa. Con-
siderando a haste com 3 m de comprimento e sendo submetida a uma carga axial de 2 kN,
determine:
a) seu alongamento para o diâmetro de 8 mm;
b) o alongamento, se o diâmetro for de 6 mm.

2. Um corpo de prova de aço, com diâmetro original de 12,5 mm e comprimento de referência de


50 mm, foi submetido a um ensaio de tração. Usando os dados apresentados na tabela, cons-
trua uma nova tabela descrevendo a tensão e a deformação em cada ponto dado.

Carga (kN) Alongamento (mm)


0 0
11,1 0,0175
31,9 0,0600
37,8 0,1020
40,9 0,1650
43,6 0,2490
53,4 1,0160
62,3 3,0480
64,5 6,3500
62,3 8,8900
58,8 11,9380

23
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ANÁLISE DAS TENSÕES E
3 DEFORMAÇÕES

Caro(a) aluno(a), Figura 8 – Esquema de máquina de tração ou com-


pressão.
A resistência de um material depende de
sua capacidade de suportar uma carga, sem de-
formação excessiva ou ruptura. Essa propriedade
é inerente ao próprio material e deve ser determi-
nada por métodos experimentais, como o ensaio
de tração ou compressão.
Uma máquina de teste é projetada para ler
a carga exigida, para manter o alongamento uni-
forme.

3.1 Tensão-Deformação

A tensão nominal σ , ou tensão de enge- δ


nharia, é determinada pela divisão da carga apli- ε=
cada P pela área original da seção transversal do L0
corpo de prova A0.

A tensão é dada pela equação: Para um comportamento elástico, temos


que:

P
σ=
ƒƒ a tensão é proporcional à deformação;
ƒƒ o material é linearmente elástico.
A0
O escoamento ocorre quando um pequeno
A deformação nominal ε , ou deforma-
ção de engenharia, é determinada pela razão da
aumento na tensão, acima do limite de elasticida-
de, resulta no colapso do material, fazendo com
que ele se deforme permanentemente.
variação δ , no comprimento de referência do
Você deve observar que pode ocorrer um
corpo de prova, pelo comprimento de referência
original do corpo de prova L0. A equação é dada endurecimento por deformação, quando o es-
por: coamento tiver terminado. Aplicando uma carga
adicional ao corpo de prova, obtém-se uma cur-

25
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Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli

va que cresce continuamente, mas se torna mais Nesse caso, o corpo de prova quebra-se
achatada, até atingir a tensão máxima, denomi- quando atinge a tensão de ruptura.
nada limite de resistência. Devemos notar que os valores da tensão
Você vai constatar que, no limite de resis- e da deformação calculados por essas medições
tência, a área da seção transversal começa a dimi- são denominados tensão real e deformação real.
nuir em uma região localizada do corpo de prova, O comportamento da tensão-deformação
causando o que denominamos estricção. de materiais dúcteis e frágeis... Mas, professor, o
que é um material dúctil? Calma!
Figura 9 – Máquina de ensaio de tração da marca Um material dúctil é aquele que pode ser
Panambra. submetido a grandes deformações antes de so-
frer ruptura. Já um material frágil exibe pouco ou
nenhum escoamento antes da falha.

Colocação do
corpo de prova

3.2 Módulo de Cisalhamento

Olá, aluno(a)! Vamos, agora, pensar em fixar Em que:


um parafuso na parede, utilizando uma chave de
fenda. Elementos de fixação, como pregos e para-
ƒƒ
τ média : tensão de cisalhamento mé-
fusos, frequentemente estão sujeitos a cargas de dia na seção, que consideramos a mes-
cisalhamento. Note que a intensidade de uma for- ma em cada ponto localizado na seção;
ça de cisalhamento sobre o elemento de fixação é
ƒƒ V : força de cisalhamento interna re-
maior ao longo de um plano que passa pelas su- sultante na seção, determinada pelas
perfícies interconectadas. equações de equilíbrio;
A tensão de cisalhamento média distribuída A : área na seção.
ƒƒ
sobre cada área secionada é definida por:

O comportamento de um material submeti-


V
τ média = do a cisalhamento puro pode ser estudado em la-
A boratório, por meio de corpos de prova na forma
de tubos finos submetidos à carga de torção. Se o
torque aplicado e os ângulos de torção resultan-
tes forem medidos, os dados podem ser utiliza-

26
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Resistência dos Materiais

dos para determinar a tensão de cisalhamento e a Em que:


deformação por cisalhamento.
Vamos admitir que a maioria dos materiais ƒƒ G: módulo de elasticidade ao cisalha-
de engenharia apresente um comportamento li- mento ou módulo de rigidez.
near elástico; portanto, a lei de Hooke para cisa-
lhamento pode ser expressa por:
Uma tensão de cisalhamento aplicada a
um material homogêneo e isotrópico somente

 τ = Gγ produz deformação por cisalhamento no mesmo


plano. 

1. Um
3.3 pedaço de
Exercícios gelatina (sobremesa), em forma de caixa, tem uma área superior de 15
Resolvidos
cm2 e uma altura de 3 cm. Quando uma força tangencial de 0,50 N é aplicada à superfície
superior, esta se desloca 4 mm em relação à superfície inferior. Quanto vale a tensão de
1. Um pedaço de gelatina (sobremesa), em forma de caixa, tem uma área superior de 15 cm2 e
cisalhamento?
uma altura de 3 cm. Quando uma força tangencial de 0,50 N é aplicada à superfície superior,
esta se desloca 4 mm em relação à superfície inferior. Quanto vale a tensão de cisalhamento?
Resolução:
Resolução:
Dados fornecidos pelo problema:
Dados fornecidos pelo problema:

ƒƒx
V =V0,50
= 0,50
N; N;
ƒƒx
A =A15= cm
15 2cm = x15
= 215 10x-410
m-42. m2.

A tensão de cisalhamento
A tensão τ é dada
de cisalhamento W é dada
por: por:

9
W
$

W
 ˜   
1
W 
P

2. Uma barra de ferro de 4 m de comprimento e 0,5 cm2 de seção transversal é esticada 1


mm quando uma massa de 225 kg é pendurada em sua extremidade inferior.
Considerando g = 9,8 m/s2, calcule o módulo de Young para a barra.

Resolução:
Os dados fornecidos pelo problema são:

x L = 4 m;
x A = 0,5 cm2; Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 27
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2. Uma barra de ferro de 4 m de comprimento e 0,5 cm2 de seção transversal é esticada 1 mm


quando uma massa de 225 kg é pendurada em sua extremidade inferior. Considerando g = 9,8
m/s2, calcule o módulo de Young para a barra.

Resolução:
Os dados fornecidos pelo problema são:

ƒƒ L = 4 m;
ƒƒ A = 0,5 cm2;
ƒƒ ∆L = 1 m ;
ƒƒ m = 225 kg.
  
Efetuando as conversões de unidades para o SI, temos:

 
'/'/  PP
 PP  P P
4 
A=
A 0,5 cmcm
= 0,5
2
=2 0,5 .
= 0,510.10 m
4 2 =2 5.10. 5 m
m = 5 105 m2
2

A deformaçãoH Hé dada
A deformação por:
é dada por:

'/
H H '/
//


H H

  PP
H H ˜
˜   P
P
A força resultante interna corresponde ao peso pendurado, ou seja:
A forçaAresultante
força resultante
internainterna corresponde
corresponde ao pesoao peso
pendurado, pendurado,
ou seja:ou seja:
3 3 PP ˜J
P = m˜⋅Jg
3 3P
= ˜ ˜⋅9,8
225
3 3P 1 1N
=
2205
A tensão aplicada
A tensão
A tensão σ éV
aplicada
aplicada Vé dada
dada épor:
dadapor:
por:
33
VV
$$

VV

 ˜
˜   
 1 1
V V ˜
˜
P P 
 11
V V  ˜ 
 ˜   
PP
OO
módulo dede
módulo Young é dado
Young por:
é dado por:
28
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(( V
1
V ˜   Resistência dos Materiais
P
O módulo de Young
O módulo é dado épor:
de Young dado por:
V
(
H
 ˜  
(
 ˜   
1
 (  ˜  
P

3.4 Resumo do Capítulo

3.4
 Resumo do Capítulo
Caro(a) aluno(a),
Neste capítulo, você estudou que muitos materiais de engenharia exibem
Caro(a) aluno(a), inicial linear elástico, sendo a tensão proporcional à deformação e
comportamento
Neste capítulo,
definida pela leivocê estudou
de Hooke. que muitos
Quando materiais
o material sofrede engenharia
tensão além doexibem
pontocomportamento
de escoamento,inicial
linear elástico, sendo a tensão proporcional à deformação e definida pela lei de Hooke. Quando o mate-
ocorre
rial sofre tensãodeformação permanente.
além do ponto O comportamento
de escoamento, de permanente.
ocorre deformação um materialO comportamento
submetido a de
um material submetido
cisalhamento puroa cisalhamento puro pode
pode ser estudado ser estudadopor
em laboratório, emmeio
laboratório, por meio
de corpos de corpos
de prova na de
prova na forma de tubos finos submetidos à carga de torção.
forma de tubos finos submetidos à carga de torção.

3.5
3.5Atividades Propostas
Atividades Propostas

1. Considere o parafuso de 12,5 mm de diâmetro da junta da figura. A força P é igual a 15


1. Considere o parafuso de 12,5 mm de diâmetro da junta da figura. A força P é igual a 15 kN. Ad-
kN. mitida
Admitida a distribuição
a distribuição uniforme
uniforme das tensões
das tensões de cisalhamento,
de cisalhamento, qual équal é odessas
o valor valor dessas
tensões, em
qualquer
tensões, uma das uma
em qualquer seções
dastransversais mn ou pq?
seções transversais mn ou pq?

2. Uma luminária de 90 kg é sustentada por duas hastes (AB e BC), como mostra a figura.
Considerando AB com diâmetro de 12 mm e BC com diâmetro de 10 mm, determine a
tensão normal média em cada haste. Considere g = 9,8 m/s2.

29
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Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli

2. Uma luminária de 90 kg é sustentada por duas hastes (AB e BC), como mostra a figura. Conside-
 rando AB com diâmetro de 12 mm e BC com diâmetro de 10 mm, determine a tensão normal
média em cada haste. Considere g = 9,8 m/s .
2

30
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Caro(a) aluno(a),
Espera-se que, com esta apostila, você consiga se envolver na disciplina, entenda como definir os
conceitos básicos da resistência dos materiais, saiba as grandezas envolvidas no estudo da resistência
dos materiais, bem como desenvolva o raciocínio lógico e saiba utilizar e aplicar as equações pertinentes
aos vários assuntos abordados e estudados na presente apostila, no âmbito profissional e, consequente-
mente, na sociedade em que se encontra inserido(a).

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RESPOSTAS COMENTADAS DAS
 ATIVIDADES PROPOSTAS 

RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS


Atenção
Atenção

Olá, aluno(a)!2OiDOXQR D 


Para a resolução das atividades, não se esqueça de realizar uma revisão da teoria. Existem exercícios resolvidos
3DUD D UHVROXomR GDV DWLYLGDGHV QmR VH HVTXHoD GH UHDOL]DU XPD
que irão auxiliar você, passo a passo, na resolução das atividades. Você poderá utilizar a sua calculadora cientí-
UHYLVmRGDWHRULD([LVWHPH[HUFtFLRVUHVROYLGRVTXHLUmRDX[LOLDUYRFr
fica para facilitar os cálculos.
SDVVR D SDVVR QD UHVROXomR GDV DWLYLGDGHV 9RFr SRGHUi XWLOL]DU D
VXDFDOFXODGRUDFLHQWtILFDSDUDIDFLOLWDURVFiOFXORV

Capítulo 1
Capítulo 1
1. O esquema de forças é:
G
)E
2
 FP G
3
G  FP
)D

Para estar em equilíbrio, a soma dos momentos deve ser igual a zero, ou seja, ∑Mo =
0.
Considerando o polo em O, temos:
0)D R 

0)E R )E ˜ 

03R  ˜   1 ˜ P

Portanto:
   ˜ )E   

 ˜ )E 


)E

)E  1

2. O esquema das forças que atuam no sistema é:


33
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)E  1
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2. O esquema das forças que atuam no sistema é:

G
G G 3&  G
 1 33  1 

Em que:

G G
x 1 e 1 são as forças normais sobre a prancha;
G
x 33 é o peso da prancha;
G
x 3& é o peso do corpo.

A somatória das forças na direção y deve ser igual a zero, ou seja, ∑Fy = 0; portanto,
temos:

1  1  33  3& 

1  1     

1  1   

1  1  1

Para estar em equilíbrio, a soma dos momentos deve ser igual a zero, ou seja, ∑Mo =
0.
Considerando o polo em N2, temos:

01R 1 ˜ 

01  R 

033 R  ˜ 

033 R  1 ˜ P

03& R  ˜ 

03& R  1 ˜ P

 1 ˜      


34
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Resistência dos Materiais

 1 
  
1

1  1
 1 

1
Substituindo o valor de N1 na equação
 das forças, temos:
1  1
1  1  1

das
Substituindo o valor de N1 na equação  1forças,
 temos:


1   
1  11
1 1
  1 

Capítulo 2 1   


Capítulo 2 1  1
1. a) Antes de iniciar a resolução, vamos determinar a área em função do diâmetro.

1. Lembre-se
Capítulo 2 de que a área transversal é dada por:

a) Antes
1. a) Antes de iniciar
de iniciar a resolução,vamos
a resolução, §S ·
vamosdeterminar
determinar aa área
área em
emfunção
funçãododo
diâmetro. Lembre-se
diâmetro.
$
de que a área transversal é dada por:
Lembre-se de que a área transversal é dada por: ¨ ¸˜G 


©¹
Para o diâmetro de 8 mm, a área transversal é dada por:
§S ·
$A =¨  π¸ ˜G⋅d 12
 4¹·  
©§ S
$ transversal
Para o diâmetro de 8 mm, a área ¨ ¸ ˜é dada PPpor:


©¹
Para o diâmetro de 8 mm, a área transversal é dada por:

§S ·
Então:
$ ¨ ¸ ˜   PP 
©¹
§S ·
Então: $ ¨ ¸ ˜ PP   PP 
©¹

§S ·
 $ ¨ ¸ ˜ PP   PP 
©¹
35
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Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli

Portanto, a área em metros é:


$  u  P 


A tensão é dada por:

3
V
$
O valor da carga P = 2.000 N; portanto:

3  1
V
$  u  P 

Ou seja:

 1
V  3D
 u  P 

Lembre que:

*3D  3D
 
A deformação é dada pela equação:

V
H
(ODWmR


Então, temos:
36
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(ODWmR
Resistência dos Materiais

Então, temos:

V 
H  u   
(ODWmR  u 

Ou, ainda:

P PP
H  u  

P PP
Agora, vamos calcular o alongamento, utilizando a equação dada por:

'O G H ˜O
Portanto, temos:

G H ˜ O  ˜  PP


b) Você pensa quepensa
b) Você terminou? Ainda não!
que terminou? Vamos,
Ainda não!agora,
Vamos,calcular
agora,para o diâmetro
calcular de 6 mm:de 6 mm:
para o diâmetro

π 
A =   ⋅ (6) 2 m 2

§S ·
$ ¨ ¸4˜   PP 
 

Então: ©¹

Então: §S ·
$ ¨ ¸ ˜ PP   PP 

©¹

Portanto, a área em metros é:


$  u  P 
 37
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©¹
Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli

Portanto, a área em metros é:


$  u  P 


A tensão é dada por:

3
V
$
O valor da carga P = 2.000 N; portanto:

3  1
V
$  u  P 

Ou seja:

 1
V  3D
 u   P 
 
Lembre que:

*3D  3D

A deformação é dada pela equação:

V
H
(ODWmR

Então, temos:
38
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(ODWmR
Resistência dos Materiais

Então, temos:

V 
H  u   
(ODWmR  u 

Ou, ainda:

P PP
H  u  

P PP
Agora, vamos calcular o alongamento, utilizando a equação dada por:

'O G H ˜O
Portanto, temos:

G H ˜O  ˜  PP


2. Vamos, agora,agora,
2. Vamos, construir a tabela
construir relacionando
a tabela a tensão
relacionando e deformação
a tensão sofridas
e deformação pelo corpo
sofridas pelo corpo
 de
de prova. prova. Os dados
Os dados são: são:

diâmetro do
ƒƒdiâmetro
x do corpo
corpo de
de prova:
prova: d
d== 12,5
12,5 mm;
mm;
 ƒƒ comprimento do corpo de prova: l = 50 mm.
x comprimento do corpo de prova: l = 50 mm.

A área da seção transversal é dada por:


A área da seção transversal é dada por:

§S · S
˜  PP 

$ ¨ ¸˜G
©¹ 

Portanto, a área é dada por:

S
˜  PP  PP 

$


Em metros, temos: 39
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˜  PP  PP 

$
Mauro Noriaki Takeda e Aparecido EdilsonMorcelli

Em metros, temos:

S
˜  PP  PP 

$ P 


Vamos construir a tabela, relacionando tensão e deformação:


Vamos construir a tabela, relacionando tensão e deformação:

3 G
Tensão: V P H δ
Deformação:
Tensão: σ = $ Deformação: ε =O
0,0000 A 0,000000 l
90,4509 0,000350
0,0000
259,9446 0,000000
0,001200
308,0221
90,4509 0,002040
0,000350
333,2832 0,003300
259,9446
355,2848 0,001200
0,004980
435,1435 0,020320
308,0221 0,002040
507,6661 0,060960
333,2832
525,5933 0,003300
0,127000
507,6661 0,177800
355,2848
479,1455
0,004980
0,238760
435,1435 0,020320
Capítulo 3 507,6661 0,060960
525,5933 0,127000

1. Observe que a força P é 507,6661 0,177800


distribuída uniformemente nas seções mn e pq.
479,1455 0,238760


Capítulo 3

1. Observe que a força P é distribuída uniformemente nas seções mn e pq.

40
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Resistência dos Materiais

Portanto,aaforça
Portanto, forçade
de cisalhamento
cisalhamento corresponde a:
3
9

 N1
9

9  N1
A área do parafuso é:

$ S˜U

$
 ˜  ˜    
$  ˜   P 

A tensão de cisalhamento W é:
9
W
$

W
 ˜   

 W  03D 

2. As forças que agem no sistema são:


2. As forças que agem no sistema são:

A somatória
A somatória das
das forças
forças na
na direção
direção xx deve
deve ser
ser igual
igual aa zero,
zero, ou
ou seja,
seja, ∑F
∑Fx =
= 0.
0.

Os componentes na direção x são 7$% [ e 7&% [ , e valem:

7$% [ 7$% ˜ FRV  R


7&% [ 7&% ˜

Assim:

  ˜ 7$%  ˜ 7&% 

A somatória das forças na direção y deve ser igual a zero, ou seja, ∑Fy = 0. 41
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Os componentes na direção y são 7 e7 , e valem:

Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli7&% 7&% ˜
[ 
Assim:

  ˜ 7$%  ˜ 7&% 

A somatória das forças na direção y deve ser igual a zero, ou seja, ∑Fy = 0.
Os componentes na direção y são 7$% \ e 7&% \ , e valem:

7$% \ 7$% ˜ VHQ R


7&% \ 7&% ˜

Assim:
7$% \  7&% \  3 

 
˜ 7$%  ˜ 7&%  3 
 

 
A partir das equações das direções x e y, podemos montar o sistema linear:

­ 
°°  ˜ 7$%   ˜ 7&% 
®
°  ˜ 7   ˜ 7   
°¯  $% &%

Multiplicando a primeira equação por  , temos:



­ 
° ˜ 7$%   ˜  ˜ 7&% 
° 
®
°  ˜ 7   ˜ 7
°¯  $% &% 

Somando as duas equações, membro a membro, temos:


 ˜ 7$%   ˜ 7&% 


˜ 7$%   ˜ 7&% 

 ˜ 7&% 


7&%

7&%  1

Substituindo o valor de TCB na primeira equação, temos:


  ˜ 7$%   ˜  

7$%

42
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$% a 1
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&%

Resistência dos Materiais
7&%  1

Substituindo o valor de TCB na primeira equação, temos:


  ˜ 7$%   ˜  

7$%

7$%  1
Portanto, a tensão em cada haste é:
3
V $%
$

V $%
S ˜  
1
V $% 
P
ou
 
V $%  03D

3
V &%
$
 
V &%
S ˜  
1
V &% 
P
ou
V &%  03D

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REFERÊNCIAS

ALVARES, B. A.; LUZ, A. M. R. Física – ensino médio. São Paulo: Scipione, 2008. v. 2.

AMALDI, U. Imagens da física – as idéias e as experiências do pêndulo aos quarks. São Paulo: Scipione,
1995.

BEER, F. P.; JOHNSTON, R. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1995.

BONJORNO, R. A. et al. Física fundamental – 2º grau, volume único. São Paulo: FTD, 1993.

BOTELHO, M. H. C. Resistência dos materiais. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

______. Resistência dos materiais. Tradução de Arlete Símile Marques. 7. ed. São Paulo: Pearson
Education, 2011.

SERWAY, R. A. Física 1. [S.l.: s.n.], 1996.

SERWAY R. A.; JEWETT JR., J. W. Princípios de física. São Paulo: Pioneira Thomson, 2008. v. 1.

TIMOSHENKO, S. P. Resistência dos materiais. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1993. v. 1-2.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 1.

YOUNG H. D.; FREEDMAN R. A. Física IV. 12. ed. São Paulo: Pearson Education, 2008.

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