Você está na página 1de 10

DeusTaUnidos

Golpe 1.

Thomas Jefferson

Presidi DeusTadosUnidos De 1801 a 1809,

tendo assinado a declaração da Independência em 1776,

Sou um Founding Father , um dos pais fundadores desta predestinada Nação

E, como tal, sob meus olhos senhoriais

Causalidades de intrigas coloniais, fomentei

Subordinando-as ao semblante de minha verossimilhança

A providência de minha dominância

Porque sou o Destino Manifesto,

Em carne e osso, Flatus Dei consagrado

A ser a ontologia desejada dos seres profanados

Pois da Louisiana, esse Estado da encruzilhada dos ócios,

crucificando-se

tomei posse, retirando-a do império hispano-francês, esse negócio

objetivando-se

porque o grande delta do Mississipi, que deságua no Golfo México,

na diversidade, copulando-se,

arrasta o húmus das raças, índios, negros, franceses, italianos, irlandeses, chineses

aluviando-se
ao trabalho da purgação da culpa de ser Calibã, bárbaro, plebeu, vida nua,

sacrificando-se

ao soberano EU da République Impériale, sou o Thomas Jefferson,

o mito fundacional devidamente barbado

conforme pede o figurino patriarcal

quanto mais curva os ombros com a pedra

carregado

devotado a ser Ariel na mente de Sísifo

de morro a morro

torno-o

pensando em mim

comigo ocupado

Golpe 2

Andrew Jackson

Cansado de brincar de tiro ao alvo

com crianças peles vermelhas, do coração das trevas,

Faroeste, cavalguei no excepcionalismo americano

Essa minha Terra Santa, sendo assim

Religiosamente, tomei não, sequestrei não,

Da Espanha, a Flórida, sim, a roubei

Sou Andrew Jackson, presidente de EUA de 1821 a 1837.

Sendo, logo após, o Governador Militar do Novo Estado

Da Fede-oração,

Rogai a DeusTaUnidos

Orai-me

Que dou prece à pressa de impor-te


Adoçando a vida sacrificada com o apetecer-se

De pertencer-me

Como eros relacionável que me ama-me-se

Ma(t)ar-te

Mirando-me

Rogai

Golpe 3

James k. Polk

Com o pretexto do futuro de uma invasão cosmológica à Terra

Construí o Fort Brown em território mexicano

Como a cavalaria do país vizinho capturou um de meus destacamentos

Em um pequeno pedaço de terra, que disse que era mEU,

Eu, James k. Polk , presidente de EUA de 1845 a 1849,

Enquanto a Câmara discutia a Guerra contra o México

Em Ato Divino, soberanamente a declarei,

Projetando-a para durar dois anos, de 1846 a 1848,

Período suficiente para saquear, humilhar e, Far Away

outros índios peles vermelhas dizimar,

assim como novos Oestes, para o meu Destino Manifesto,

celestialmente, incorporar:

e foi assim que o Estado da Califórnia

em mim

me almei

Golpe 4

William Mckinley

Sabendo que um império se faz interna e externamente


Em 1898, depois de eu mesmo afundar o meu navio de guerra

Maine, nas costas de Cuba, acusei Espanha de tê-lo feito e,

enquanto o Congresso discutia o assunto cinicamente,

quero dizer, democraticamente,

EU, William Mckinley, presidente de EUS de 1897 a 1891,

Criei uma novíssima antiguíssima versão para o velho Oeste

Far Away, do reinado de Madri, Cuba,

Costa Rica, Haiti, conquistei,

e também outros Oestes de além-mar, adueñé

do sul do Pacífico, tomei Tutuila, no arquipélago de Samoa,

A ilha de Guam e logo a minha riquíssima província das Filipinas .

E assim decretei aos ocidentais impérios,

sobretudo à minha irmã gêmea

A Rainha da Inglaterra: “Sou um de vocês

Cinco mil soldados envio, para reprimir, dizimar, matar

A Rebelião dos Boxers, na China, a fim de manter garantida

A divinização de Abrão George Washington

Quero dizer, a exclusão internacional dos peles vermelhas

Sabendo que, de Oeste a Oeste, Far Away,

O Faroeste não tem fim, de colonizar, me viciei

Tomei logo para mim o Canal do Panamá,

Porque sei que Atlântico e Pacífico, de mar a mar,

em cada onda existente devo, inspirar e expirar

surfar

Porque no fundo e no raso, agita aqui dentro

De meu peito, o sopro do Antigo Testamento,

Pois do velho Moisés sou Franklin Delano Rousevelt,


o herdeiro dos Dez Mandamentos

bate coração dos glóbulos brancos

esses gloriosos soldados do Santo Graal

inspiração é sempre igual na minha veia

os exércitos de anticorpos nas guelras das guerras

as bloqueias pescadas com anzóis de panaceias

respiração invoco

como pneumático pretexto de, sangrando-te,

purifiquei-me

com dos povos

a apneia

Golpe 5

Woodrow Wilson

Vendo que o império da Prússia seguia meu Destino Manifesto

Querendo me imitar, dos bastidores, intrigas fomentei,

E, aproveitando do puritanismo de meu corpo almático

À oeste, é só Pacífico; à Leste, é só Atlântico, isto é,

Ninguém me toca na face divina, pois império algum

Faz comigo divisa, não perdi tempo, It´s my Money,

induzi as potências europeias a lutarem contra elas mesmas

a Primeira Guerra Mundial, Faroeste, fabriquei

Contra a Alemanha, a Entente, esse eixo do bem,

Com a ajuda insciente de Inglaterra, França e Rússia,

Imperei

Oh, infausto imprevisto, esqueci que os escravos,

Se organizam e, nessa Europa cheia de pecados,


Deus criou como castigo a luta de classes, que perigo,

Da guerra que confabulei surge a URSS, fogo amigo,

Não me fiz de rogado, o Exército Branco engordei,

Contra o Exército Vermelho dos índios me lembrei

Fúria, fúria, fúria, relampejei

Sou Woodrow Wilson, imperial presidency,

De 1913 a 1921, passando logo a faixa para o

Mestre dos magos mundiais das guerras imperiais,

Franklin Delano Roosevelt

Golpe 6

Franklin Delano Roosevelt

Sim, depois de o Oeste das intrigas diplomáticas

Que o gênio da raça, Woodrow Wilson, Far Away, recriou

do ressentimento da Alemanha derrotada, dilemática,

Aproveitei, e assim esse novo Oeste esbocei:

O da transmutação de ressentidos em soldados de minha

Santa causa, Flower Way,

a divina ressentida causalidade, a deles, escravos inconscientes, domei,

Meu Durando Kid predileto, Hitlers, tornei-me sendo ele mesmo, o rei,

Com o Antigo Testamento de Cromwell, redivinizei-me

Agora chantageio os escravos em nome de seu povo-símbolo

Posto no banquete da Segunda Grande Guerra, seu bode expiatório,

Os judeus, tornei o Cetro monoteísta da chantagem eterna, o Único

Semita, os dois lados da moeda, esfingei-me, em uma só

moral do escravo do povo escolhido para, eu soul, lutar a sagrada


guerra santa contra os incrédulos, os párias, os profanos, sim,

contra o socialismo, esse infame satânico desejo de igualdade, avante, avante, avante,

soldado Hitler, que o germanismo deve massacrar o judaísmo para acabar

com o eslavismo, quero dizer, com o comunismo

sim, imita-me que a velha Rússia pode ser sua imensa puta colonizada

assim como é para o nosso Destino Manifesto a vadia América Latina

essa cadela dos Ocidentais, carne fresca do sal de nossas vidas, a Idade Média

do futuro da acumulação primitiva, grávida de meu sêmen, os bastardos,

pois sem retardos não somos nada além de demos sem cracia, contaminados,

Peal Harbor inventei e os nipônicos exaltei, venham atacar o excepcionalismo,

E vieram, ao Congresso eu, Franklin Delano Roosevelt, decretei: guerra à Prússia

Mirando a soviética Rússia,

por meio da cobra soviética

a serpente germânica finalmente derrotei

Ao mesmo tempo em que, dominó de domínio

Com o império japonês, com meu halo,

derrotei,

e por falar Nele, no falo, essa enguia dos abismos,

para o próximo ungido

o repassei

Golpe 7

Harry Truman

Dá-me que sou Harry Truman, o Faroeste da Guerra Fria, o puma,

A guerra não pode acabar jamais, é a catarse das Santas Alianças

Capitais, que colonizei, com o retorno do reprimido, o nazismo

no fascismo do keynesianismo bélico a Segunda Grande Guerra


quotidianizei

criando a CIA, remodelei a OSS, a Office of Strategic Services,

a guerra oculta permanente, viralizei

golpes de Estado, atentados terroristas, revoluções coloridas

espalhei

os polos finalmente alinhei

o frio é o quente o quente é o frio

o mal é o bem o bem é o mal

o colonizado é o colonizador o colonizador é o colonizado

o trabalhador como donos dos meios de sua produção e os meios de produção como

operário

vicejei

o inconsciente é a consciência roubada e esta é o inconsciente Id-entificado

e minha mais eficiente arma

o Mágico de Oz

sou eu

projetado na Caverna de Platão

o sol e as trevas

como imagem em movimento

cinematografei

o virtual virando o real e o real virando virtual

por todos os lados à morte Imperei,

pondo em seu lugar sorrisos novelísticos

dEUs mEUS

multipliquei

sim

mortos
assim

viveis

a democracia das multiplicidades dos sopros divinos

e EUs sereis

depois disso, todos os outros

Lyndon B Johnson, que bombardeei Vietnã

e inventei o faroeste da menina vietnamita correndo queimada por napalm

assim como Nixon

que desancorou a esfinge dos founding Fathers

o dólar,

do mundo concreto

tudo é só abstração de nós mesmos

nos prósperos inspirados fados

Gerald Ford Jimmy Carter George H. W. Bush Bill Clinton Bush Obama Trump

A transmigração das almas puritanas

Perfilamos

e o mundo

isso que chamam de realidade

não passa de imagem invertida

do passado da tela projetada

no presente da tela Terra

com a câmera lançando luzes

do cosmos satelitais

a mim

prometida

presas

rendas
rendeis

falta escrever sobre a doutrina monroe, linká-la com truman e também uma estrofe para a
colonização do oeste

Você também pode gostar