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6.1.6. DIAGRAMA EM ESPINHA DE PEIXE OU DIAGRAMA DE CAUSA E
EFEITO....................................................................................................................53
6.1.8. DIAGRAMAS DE CONTROLO..................................................................55
6.1.8.1. DIAGRAMA DE CONTROLO POR ATRIBUTOS NP............................57
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1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
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Apesar da produtividade e a qualidade não serem antagónicas, na prática
verificava-se, com frequência, que os esforços
para a melhoria da primeira traziam prejuízos à segunda. A causa apontada
era o facto de os inspectores estarem
dependentes do chefe da produção, cuja primeira prioridade era a
quantidade produzida. Quando a quantidade estava em perigo, os critérios
de inspecção eram aliviados por pressão dos chefes de produção sobre os
seus inspectores. Esta
situação gerou problemas de qualidade graves, durante a Primeira Grande
Guerra, conduzindo a uma alteração significativa na organização que
assegurava a qualidade conduzindo à colocação dos inspectores sob a
responsabilidade dum chefe de inspecção. Deste modo procurava-se uma
maior independência da inspecção, face às pressões quantitativas da
produção (ver fig. 1. 2).
Em muitas indústrias, a responsabilidade do chefe da inspecção foi alargada
a outras actividades:
- decisão sobre o destino dos materiais defeituosos;
- metrologia;
- concepção de alguns aparelhos de medida e teste;
- manutenção e calibração dos aparelhos de medida;
- planeamento da inspecção;
- análise de dados e prevenção.
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Estes passos no sentido da prevenção de defeitos foram dados nos anos 30
e incrementados durante a Segunda Grande Guerra.
No início desta guerra, muitas empresas tiveram dificuldade em conseguir
converter-se à produção de produtos militares, devido aos prazos e
requisitos de qualidade exigidos. Após a guerra, também a conversão da
produção militar para a produção civil se mostrou difícil.
Esta dificuldade gerou graves problemas de qualidade, que obrigou a
modificações no sistema de controlo da qualidade.
Essas alterações traduziram-se no incremento das actividades de
planeamento e análise de resultados para níveis muito superiores aos
anteriormente praticados pelos sectores de inspecção.
Este salto veio a traduzir-se em alguns ajustamentos organizacionais, que
permitiram um planeamento e análise mais eficazes.
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Estes passos no sentido da prevenção de defeitos foram dados nos anos 30
e incrementados durante a Segunda Grande Guerra.
No início desta guerra, muitas empresas tiveram dificuldade em conseguir
converter-se à produção de produtos militares, devido aos prazos e
requisitos de qualidade exigidos. Após a guerra, também a conversão da
produção militar para a
produção civil se mostrou difícil.
Esta dificuldade gerou graves problemas de qualidade, que obrigou a
modificações no sistema de controlo da qualidade.
Essas alterações traduziram-se no incremento das actividades de
planeamento e análise de resultados para níveis muito superiores aos
anteriormente praticados pelos sectores de inspecção.
Este salto veio a traduzir-se em alguns ajustamentos organizacionais, que
permitiram um planeamento e análise mais eficazes.
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atingirem os objectivos da qualidade e não limitando essa acção às
actividades de inspecção, como no
passado.
Consideremos o período que vai do pós-guerra até aos nossos dias dividido
em três fases:
No período 1945/1960, a qualidade inseria-se numa estratégia quantitativa,
que procurava satisfazer mercados em forte expansão, em que a procura
era maior que a oferta. Tudo o que se produzia vendia-se, a concorrência era
fraca e apenas a nível interno. A qualidade sem ser desprezada,
obviamente, ficava em segundo plano, face à quantidade.
No período 1960-1975, caracterizado por uma concorrência maior, não
apenas nacional mas também europeia, e por um crescimento
substancialmente menor dos mercados. Muitas indústrias desenvolveram
políticas de diversificação, que procuravam responder às necessidades de
mercados mais alargados e mais exigentes. Apesar destas dificuldades, a
quantidade ainda era um factor que se sobrepunha à qualidade.
Finalmente, no período que vai de 1975 até aos nossos dias, caracterizado
por mercados de fraca expansão, em que a oferta é superior à procura, a
estratégia até aí seguida foi alterada. A qualidade torna-se o factor mais
importante da competitividade. A sobrevivência das empresas, a política
económica dos países industrializados e
a procura do equilíbrio das suas balanças comerciais conduzem a urna
estratégia qualitativa.
Quando o cliente vê abrir-se a possibilidade de escolha, os produtos de má
qualidade não têm capacidade para competir.
A definição dos produtos torna-se cada vez mais sofisticada, utilizando
novas tecnologias para os tornar mais atraentes, para melhorar o seu
desempenho e a sua fiabilidade.
Duma estratégia quantitativa passou-se para uma estratégia qualitativa,
assente na diferenciação do produto/serviço pela qualidade.
Todo este percurso responde a uma necessidade expressa pelo mercado e
foi acompanhado por alterações substanciais ao nível da gestão da
qualidade.
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inevitavelmente, um número elevado de defeitos, de eliminação difícil e
dispendiosa, através da inspecção.
Esta insuficiência crescente dos processos tradicionais de controlo da
qualidade levou a um alargamento progressivo do seu âmbito, desde a fase
de contrato até à utilização do produto/serviço (ver fig. 1. 4).
Esta gestão completa do ciclo de vida do produto, para que tenha uma
eficácia máxima, exige que cada função da empresa tome conta duma parte
do objectivo global da qualidade. Mais ainda, que dentro de cada função da
empresa todos sejam
mobilizados nesse sentido. Só assim será possível ser melhor do que a
concorrência.
Podemos resumir da forma seguinte a evolução das formas de controlo da
qualidade, desde a Segunda Guerra Mundial até aos nossos dias:
- Inspecção;
- Controlo da qualidade: inspecção + planeamento + análise de resultados
+ acções preventivas;
- Garantia da qualidade: funções do sistema + controlo da qualidade +
auditoria;
- Gestão Total da Qualidade: garantia da qualidade + custos mínimos +
mobilização de todos.
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Fornecer produtos ou serviços que satisfaçam as necessidades dos seus
utilizadores é a missão principal de qualquer organização, quer seja uma
empresa, um serviço público, um hospital, etc.
Estes produtos e serviços devem gerar receitas e lucros para o promotor.
Antes de se produzirem, é necessário identificar essas necessidades e
transformá-las em características (por exemplo, potência, côr, forma,
consumo, etc.).
As características identificadas são depois transformadas em especificações
para o produto ou serviço e para o processo, possibilitando a sua realização
ou prestação de acordo com o inicialmente definido.
Para conseguir levar a cabo esta missão é necessário executar uma série de
tarefas, distribuídas pelos diversos departamentos da organização (ver fig.
2.1).
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As actividades executadas ao longo do ciclo de vida do produto devem
incluir as actividades da gestão da qualidade que assentam em três
processos:
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3. AS NORMAS INTERNACIONAIS ISO 9000
3.1. INTRODUÇÃO
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Hoje é mais fácil responder a esta questão, porque existem normas que
definem vários modelos de sistemas de gestão da qualidade, aplicáveis ao
universo das empresas (quer sejam de produtos, quer de serviços) e que
constituem um guia
extremamente valioso para as empresas:
- desenvolverem o modelo de sistema de gestão da qualidade aplicável ao
seu caso;
- avaliarem os seus fornecedores potenciais, quanto à adequação e correcto
funcionamento do seu sistema da qualidade.
Uma vez obtida esta confiança antecipada, desencadeia-se o negócio, já
com a garantia da qualidade esperada.
As normas da série ISO 9000 para sistemas de gestão da qualidade, foram
criadas pela Organização Internacional de Normalização (International
Organization for Standardization – ISO) é constituída por 132 organismos de
acreditação, cada
um em representação de um país. O Instituto Português da Qualidade (IPQ)
é o representante de Portugal na ISO. As normas ISO 9000 para sistemas de
gestão da qualidade não se aplicam a produtos ou serviços mas aos
processos que os
realizam. As normas são propositadamente genéricas para permitir a sua
aplicação universal a qualquer empresa, independentemente da sua
dimensão ou sector de actividade. A primeira edição das normas ISO 9000
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efectuou-se em 1987, sendo reeditadas em 1994. Em 2000 foram
novamente revistas.
A ISO 9000 define requisitos para estabelecer, documentar e manter um
sistema que assegure a qualidade como output de um processo.
Actualmente estas normas internacionais são ratificadas pelos países da
União Europeia, fazendo da certificação com base na ISO 9000:2000 um pré
requisito para a realização de negócios nesses países.
Antes da edição da versão 2000, as séries ISSO 9000 englobavam as
seguintes normas:
- ISO 9000: Normas para a gestão da qualidade e a garantia da qualidade.
Linhas de orientação para a selecção e
utilização;
- ISO 9001: Sistemas da qualidade. Modelo de garantia da qualidade no
projecto/desenvolvimento, produção, instalação e após venda;
- ISO 9002: Sistemas da qualidade. Modelo de garantia da qualidade na
produção e instalação;
- ISO 9003: Sistemas da qualidade. Modelo de garantia da qualidade na
inspecção e ensaios finais;
- ISO 9004: Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade.
Linhas de orientação.
A ISO 9001:1994 aplicava-se geralmente a empresas produtoras que
concebiam e fabricavam os seus próprios produtos.
Esta norma compreendia 20 elementos para a implementação do sistema
da qualidade. A ISO 9002 aplicava-se geralmente a empresas cuja
actividade não inclui concepção e/ou desenvolvimento. Com a exclusão do
elemento “controlo da concepção”, esta norma compreendia 19 dos 20
elementos propostos pela ISO 9001:1994. A ISO 9003 só requeria
conformidade com os procedimentos de inspecção e ensaio finais, sendo por
esse motivo, mais frequentemente utilizada por laboratórios de teste e por
distribuidores de equipamentos laboratoriais. A ISO 9003 inclui 16 dos 20
elementos da ISO 9001:1994.
Um sistema de gestão da qualidade, como aquele que está apresentado nas
normas anteriores, visa sempre dois aspectos:
- A satisfação das necessidades e interesses da empresa;
- A satisfação das necessidades e expectativas do cliente.
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Para a empresa, é uma necessidade da sua actividade da qualidade está
relacionada com uma utilização eficiente e planificada dos recursos
materiais, tecnológicos e humanos disponíveis na empresa.
Para o cliente, torna-se necessário acreditar na capacidade da empresa para
fornecer com a qualidade desejada e mantê-la ao longo do tempo. As
normas da obter e manter o nível de qualidade desejado a um custo óptimo.
A concretização deste aspecto série ISO 9000 apresentam três modelos de
sistema, a seleccionar de acordo com os seguintes critérios funcionais:
- A conformidade com os requisitos especificados é assegurada durante o
projecto, desenvolvimento, produção, instalação e após venda;
- Ou durante a produção e a instalação;
- Ou durante a inspecção e ensaios finais.
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actuais e futuras, satisfaçam os seus requisitos e se esforcem por exceder
as suas expectativas.
3.2.1.2. LIDERANÇA
Os líderes estabelecem a finalidade e a orientação da organização. Convém
que criem e mantenham o ambiente interno que permita o pleno
envolvimento das pessoas para se atingirem os objectivos da organização.
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As empresas que não buscam melhorias continuamente ficam para trás;
As empresas que acreditam terem atingido a perfeição são facilmente
ultrapassadas.
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3.2.3. CLAUSULA 4 – SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Inclui 2 elementos:
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5.6.3 Saída da revisão
A gestão de topo define a política, os objectivos, os requisitos para o
planeamento do sistema de gestão da qualidade e assegura o feedback
necessário para a alteração e melhoria, através da revisão dela. Define a
responsabilidade da gestão para estabelecer um sistema que satisfaça
sistematicamente as necessidades e as expectativas do cliente,
independentemente da ocorrência de alterações estruturais ou
organizacionais. No âmbito da responsabilidade da gestão está a definição
de objectivos da qualidade para todos os níveis e funções da organização.
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7.3.2 Entradas para concepção e desenvolvimento
7.3.3 Saídas da concepção e do desenvolvimento
7.3.4 Revisão da concepção e do desenvolvimento
7.3.5 Verificação da concepção e do desenvolvimento
7.3.6 Validação da concepção e do desenvolvimento
7.3.7 Controlo de alterações na concepção e no desenvolvimento
7.4 Compras
7.4.1 Processo de compra
7.4.2 Informação de compra
7.4.3 Verificação do produto comprado
7.5 Produção e fornecimento do serviço
7.5.1 Controlo da produção e do fornecimento do serviço
7.5.2 Validação dos processos de produção e fornecimento do serviço
7.5.3 Identificação e rastreabilidade
7.5.4 Propriedade do cliente
7.5.5 Preservação do produto
7.6 Controlo dos dispositivos de monitorização e de medição
Define o modo como os processos (relacionados com o cliente, concepção,
compras, produção e prestação de serviço) deverão ser estabelecidos e
implementados. Estes processos são necessários para a realização do
produto e/ou serviço desde a recepção até à entrega. As empresas devem
definir e descrever os respectivos processos inerentes ao desenvolvimento
da sua actividade.
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3.2.7. CLAUSULA 8 – MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA
Inclui 5 elementos:
8.1 Generalidades
8.2 Monitorização e medição
8.2.1 Satisfação do cliente
8.2.2 Auditoria interna
8.2.3 Monitorização e medição dos processos
8.2.4 Monitorização e medição do produto
8.3 Controlo do produto não conforme
8.4 Análise de dados
8.5 Melhoria
8.5.1 Melhoria contínua
8.5.2 Acções correctivas
8.5.3 Acções preventivas
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3.3. MODELO DE UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
ISO 9001:2000
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dos processos apresentados nas clausulas 4 a 8. Este diagrama demonstra a
importância do papel desempenhado pelos clientes na definição dos
requisitos que constituirão os inputs do sistema. A monitorização da
satisfação do cliente requer a avaliação de informação referente à
percepção que o cliente tem da capacidade da organização em satisfazer
os requisitos do cliente.
PROCESSO
Conjunto de actividades coordenadas que introduzindo valor acrescentado
transformam entradas em saídas
A gestão por processos torna mais fácil atingir os objectivos
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3.3.2. ESTRUTURA DE PROCESSOS
• A estrutura de processos de uma Empresa deverá ser a adequada para
contribuir para o êxito do seu negócio e também para satisfação das partes
interessadas (Accionistas, Clientes, Colaboradores, Fornecedores, Ambiente
e Sociedade envolvente);
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• Com estes exemplos queremos dizer que existem processos que, apesar
de não serem chave, são igualmente importantes para que estes tenham os
resultados esperados, podem englobar-se em dois grupos, processos de
suporte e processos de gestão;
Por nem tudo correr sempre bem, é necessário analisar o que deu origem a
problemas ou desvios e actuar de uma forma eficaz sobre as causas que
estiveram associadas, evitando o seu reaparecimento no futuro, pelo menos
devido à mesma causa.
Este é um ponto que implica uma mudança da atitude das Pessoas,
procurando-se que cada elemento tenha vontade e motivação para integrar
um ambiente de:
• - dinâmica de antecipação;
• - identificação de erros;
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• - procura sistemática de causas;
• - implementação de soluções.
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AS MELHORIAS CONTÍNUAS E O CICLO PDCA
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recursos, de controlo e de avaliação dos resultados, como em qualquer
outro projecto.
• Não poderá nunca ser considerado como apenas mais um projecto da
Organização, sob pena de não vir a atingir os objectivos propostos.
• Como projecto que é, deverá ter requisitos:
- envolvimento e comprometimento da gestão de topo;
- definição e atribuição das responsabilidades e autoridades;
- especificação e documentação das fases de desenvolvimento;
- condições para a manutenção e melhoria do sistema;
- mecanismos de comunicação e informação de divulgação dos objectivos.
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no programa e a posterior definição de metas e objectivos sectoriais,
desdobrando-os até aos níveis operacionais, se necessário
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pode passar pela criação de equipas de trabalho (grupos de melhoria)
orientadas para a concretização de objectivos de primeiro nível
(operacional).
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apresentação do programa, dos objectivos estabelecidos e das prioridades,
a toda a organização, diagnóstico inicial constitui outra das etapas chave
em todo o processo. Esta fase deverá permitir identificar o conjunto de
variáveis que vão estabelecer a forma de desenvolvimento do projecto,
constituindo a fonte preferencial de informação necessária para a
elaboração de um planeamento adequado do projecto. O diagnóstico
deverá, ainda, permitir identificar o grau de cumprimento actual dos
requisitos da norma e identificar as necessidades de implementação de
processos para o referido cumprimento constitui um elemento fundamental
para a mobilização e a motivação.
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Assegure-se que as metodologias de análise, caracterização e melhoria dos
processos são utilizadas de forma adequada aos objectivos: é fundamental
que as melhorias a introduzir correspondam às prioridades estabelecidas;
Promova a utilização de metodologias e ferramentas para a identificação e
resolução de problemas, através da recolha e tratamentos de dados que
permitam quantificar a eficácia e a eficiência desses processos:
• sempre que possível, tome decisões baseadas em dados;
• Teste os novos processos no terreno, formando se necessário;
• Avalie os resultados obtidos.
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19- Analisar os resultados e executar a revisão do programa
Face aos objectivos e às prioridades estabelecidos, proceda a uma avaliação
final dos resultados do programa. Avalie a expressão das melhorias, os
insucessos e as resistências (bem como as respectivas causas).
Avalie a adequação do sistema implementado face ao modelo da norma e
reveja o programa (nomeadamente através de processos de "Auditoria
Interna" e de "Revisão pela Gestão", tal como estabelecidos pela própria
norma).
Prepare e lance o novo ciclo de melhoria.
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segurança e saúde no trabalho de uma forma estruturada. Estudos
demonstram que a implementação de SGSST traz melhorias significativas
nas condições de trabalho, principalmente quando acompanhada de uma
nova cultura que considera a SST um dos factores essenciais na avaliação
global do desempenho da empresa.
A norma portuguesa para Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no
Trabalho é a NP 4397:2000, que é uma adaptação da OHSAS 18001.
A Norma OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series)
é um referencial de Gestão de Prevenção de Riscos Laborais, desenvolvido
por um consórcio internacional de entidades de normalização e de
certificação. O referencial
foi publicado no ano de 1999 pelo BSI (British Standards Institution).
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- melhoria da imagem da empresa;
- diferenciação em relação à concorrência;
- evidência do compromisso de cumprimento da legislação;
- motivação dos trabalhadores com a promoção de um ambiente de trabalho
seguro e saudável.
4. OS CUSTOS DA QUALIDADE
4.1. INTRODUÇÃO
Os problemas da qualidade têm origem sempre em pequenos desvios nas
especificações dos materiais, do produto ou do processo, nos
procedimentos, etc. No entanto, as consequências destes pequenos desvios,
por vezes, atingem proporções
completamente inesperadas, catastróficas até. Um caso passado em 1990,
e amplamente divulgado na imprensa, foi o das águas Perrier. Esta marca,
conhecida mundialmente, foi protagonista dum caso que se traduziu numa
autêntica catástrofe
financeira para a empresa. Um pequeno desvio - esquecimento de substituir
um filtro - não permitiu eliminar completamente os vestígios de benzeno
numa dada quantidade de garrafas. Segundo alguns especialistas, o perigo
que isto trazia para a saúde era inferior ao perigo que corremos quando
estamos a um metro de um fumador. No entanto, o alarme provocado por
esta contaminação obrigou a Perrier a retirar do mercado mais de 100
milhões de garrafas, com custos superiores a 5 milhões de contos. A
campanha de recuperação da imagem da empresa custou cerca de 4
milhões de contos (revista TIME de 6/8/90). Infelizmente, muitas destas
catástrofes atingem pessoas e bens. É frequente chegarem ao nosso
conhecimento notícias de acidentes ferroviários e de aviação, acidentes em
centrais nucleares, estruturas de construção civil que caem, erros em
tratamentos hospitalares, etc., com custos e danos irreparáveis.
Mesmo que as consequências destes desvios não sejam tão trágicas como
os referidos atrás, podem traduzir-se em catástrofes nas relações com os
clientes, levando à perda ou diminuição de encomendas, ou até mesmo à
perda definitiva
do cliente.
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A verdadeira dimensão destes custos nem sempre é conhecida, quando se
conhecem alguns custos da não qualidade, estes representam uma pequena
fracção da realidade. Se adoptamos a conhecida imagem do icebergue,
diremos que a
parte visível corresponde aos pequenos problemas da qualidade. O grande
volume destes custos está escondido nos custos operacionais da empresa,
tal como o maior volume do icebergue está oculto debaixo do nível do mar.
Custos escondidos
Especificações incompletas
Atrasos de fornecimento
Defeitos
Reclamações não atendidas
Refugos
Reemissão de documentos
Falhas
Alterações ao projecto
Excesso de stock
Stock obsoleto
Horas extra
Expedição errada
Avarias
Devoluções
Falta de planeamento
Perda de imagem
Stress
Execução de obra a partir de
documentos desactualizados
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negócios da empresa são medidos em termos monetários, através de
margens, lucros, valor acrescentado, etc.
A importância que a qualidade tem para o negócio da empresa é um facto
incontestável e que nos leva a procurar medi-la também em termos
monetários, através dos chamados custos da qualidade.
As vantagens que a empresa poderá recolher com a redução dos custos da
qualidade, traduzem-se num aumento de margens por duas vias: redução
de custos e aumento do volume de vendas. Esta última como resultado dum
melhor aproveitamento da capacidade produtiva da empresa, pois, os meios
ocupados a corrigir a má qualidade do produto podem ser aproveitados a
produzir mais ou novo produto.
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b) Custos das falhas externas
Estes custos são aqueles que desapareceriam se não houvesse defeitos
após a entrega do produto ao cliente.
Incluem: análise de reclamações, substituição de produtos defeituosos,
custos de garantia, etc.
c) Custos de avaliação
São os custos inerentes à determinação da conformidade de materiais e
produtos. Incluem: inspecção de
recepção de materiais, inspecção e teste de produtos, calibração de
aparelhagem de medida e teste, etc.
d) Custos de prevenção
São os custos devidos às acções tendentes a minimizar os custos das falhas
e de avaliação. Incluem: planeamento da qualidade, avaliação de novos
projectos, formação e treino, recolha e análise dos dados da qualidade,
preparação de relatórios da qualidade, projectos de melhoria, etc.
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4.6. ANÁLISE E DETECÇÃO DOS PROBLEMAS
As técnicas de análise dos custos da qualidade são tão variadas como
aquelas que são usadas para qualquer problema da qualidade.
As mais comuns são:
a) Análise de tendências
b) Análise de Pareto (por departamento, por produto, por categoria dos
custos, etc.)
A análise de tendências consiste em comparar os actuais níveis com os do
passado.
Destas comparações podem observar-se as variações significativas e a
respectiva evolução. Se a evolução é desfavorável, existe um sinal de
alarme, que sugere a necessidade de análise destes custos ou de outra
variável.
A técnica mais usada para análise posterior dos custos é a Análise de
Pareto. Esta análise envolve a listagem dos factores que contribuem para o
problema e sua marcação num gráfico de barras, de acordo com o valor da
sua contribuição. Em
muitas situações, há um número relativamente pequeno de causas que
contribuem para uma percentagem relativamente elevada dos custos. Para
que as melhorias sejam mais visíveis, os esforços devem ser concentrados
na eliminação ou
atenuação das causas que mais contribuem para o efeito em análise.
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b) Melhoria dos Equipamentos e Métodos. Estas melhorias podem conseguir-
se pela introdução de equipamentos, que efectuem inspecções e testes de
modo mais rápido ou sem operador, ou pela introdução de dispositivos de
inspecção e teste no equipamento da produção, ou pela melhoria do
sistema de registos e relatórios de modo a exigirem menos tempo e esforço,
etc.;
c) Controlo Estatístico da Qualidade. Algumas ferramentas bastante
eficazes, que podem ser usadas para o controlo de processos, são estudos
de capacidade, cartas de controlo e inspecção por amostragem.
5. CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE
5.1. FIABILIDADE
A qualidade de um produto caracteriza-se, simultaneamente, pelo seu grau
de conformidade com as especificações e pela sua aptidão em satisfazer as
necessidades do cliente / utilizador. Esta conformidade pode ser verificada e
comprovada, de modo quase completo, durante a recepção do produto. Mas
há certas aptidões que só podem ser verificadas durante a utilização do
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produto. É o caso da aptidão que o produto tem para funcionar sem falhas,
durante um certo período de
tempo. Esta aptidão não é mais do que a Fiabilidade do produto, que
podemos definir do modo seguinte.
Fiabilidade dum produto é a aptidão (probabilidade) que ele tem para
realizar uma dada função, durante um dado período de tempo e em
determinadas condições de utilização.
Um parâmetro usado para medir a Fiabilidade é o MTBF (mean time
between failures), tempo médio entre falhas, no caso de estarmos a estudar
produtos reparáveis como, por exemplo, um telefone, um motor, etc. No
caso de produtos não reparáveis como, por exemplo, uma lâmpada, um
relé, etc., utiliza-se o MTTF (mean time to fail), tempo médio para falhar.
O cliente quando adquire um dado produto, implicitamente está a aceitar
que ele pode falhar algumas vezes durante o seu uso. No entanto, durante
um certo período de tempo, chamado período de garantia, ele está
protegido legalmente contra as
eventuais falhas do produto, cujo custo deverá ser suportado pelo
fornecedor. É claro que o cliente acaba por ter sempre os incómodos
resultantes da indisponibilidade do produto e, fora do período de garantia,
suporta também os custos das reparações. Mas tudo isto desgasta também,
a imagem e reputação do fornecedor.
Mas porque falham os produtos?
Quando se aplica uma dada carga a um produto, ele falhará se a sua
resistência for inferior a essa carga no momento da aplicação. Podemos
entender, com facilidade, esta explicação para produtos mecânicos (por
exemplo, um vidro parte-se quando leva uma pancada que ultrapassa a sua
resistência), mas pode ser considerado válido para qualquer outro produto.
Por exemplo, um díodo poderá falhar se a corrente que o atravessa exceder
a sua capacidade de condução, de modo a danificar os materiais que o
constituem.
A resistência não tem sempre o mesmo valor, podendo degradar-se com o
tempo, com a aplicação repetida da carga. É o que acontece, por exemplo,
com a corrosão dum dado material. Portanto, a taxa de falhas dum dado
produto não se mantém constante ao longo do tempo. Ao longo da vida de
um produto, observam-se três fases distintas, consoante a taxa de falhas é
decrescente, constante ou crescente. Quando a taxa de falhas é crescente,
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isso significa que começou a haver deteorização do materiais, devido a
fadiga, corrosão ou outra causa. È a fase de envelhecimento do produto. Se
a taxa de falhas for constante, isso significa que a carga excede a
resistência normal do produto, a uma taxa também constante.
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elemento defeituoso e verificado o funcionamento, é medido pela
Manutibilidade, cuja definição é a seguinte:
Manutibilidade dum produto é a aptidão (probabilidade) que ele tem dentro
de condições de uso definidas, para ser mantido ou restaurado de tal modo
que possa realizar as funções que lhe são exigidas, sendo a manutenção
realizada em condições bem definidas, utilizando procedimentos e recursos
prescritos.
A Manutibilidade pode ser medida através do chamado MTTR (mean time to
repair), tempo médio de reparação.
A combinação destes dois conceitos, Fiabilidade e Manutibilidade, permite
definir um outro conceito que é a Disponibilidade (figura 5.2).
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mais elaborados terão que ser os meios de teste e inspecção, etc. Tudo isto
faz aumentar o preço de venda do produto (ou custo inicial, na óptica do
cliente). Mas, em contrapartida, a quantidade de falhas será menor, o que
se traduz em custos de manutenção também menores.
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(Fcp) das distribuições em causa. As coordenadas dos eixos desses gráficos
são transformadas de modo que as linhas que representam as Fcp
verdadeiras se transformam em rectas. Assim, se os dados representados
em papel probabilístico se apresentarem sob a forma duma linha recta,
então eles ajustam-se a essa distribuição. Com outras construções gráficas
é possível determinar os parâmetros da distribuição. Isto permite avaliar
rapidamente os dados da fiabilidade, sem um conhecimento detalhado da
matemática estatística.
6. FERRAMENTAS DE QUALIDADE
6.1. AS SETE FERRAMENTAS BASE
As sete ferramentas base da qualidade são todas elas ferramentas gráficas,
simples e utilizáveis pelo conjunto do pessoal de uma empresa. O objectivo
destas ferramentas é o de resolverem, de maneira fácil, a grande maioria
dos problemas de produção.
Estas ferramentas são:
• A folha de registo
• A estratificação
• O histograma
• O diagrama em espinha de peixe
• O diagrama de correlação
• O diagrama de Pareto
• A carta de controlo
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Cada ferramenta tem uma função bem definida que podemos resumir da
seguinte forma:
Exemplo 6.15
Folha de registo utilizada no teste final de circuitos electrónicos para
inspeccionar tipos de defeito. O inspector só precisa de fazer um traço na
linha que descreve o tipo de defeito toda a vez que encontrar um produto
com um defeito desse tipo.
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Exemplo 6.16
Folha de registo utilizada para levantar a proporção de produtos não
conformes
Exemplo 6.17
Folha de registo utilizada para estudar a distribuição da dimensão de uma
peça.
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Exemplo 6.18
Folha de registo utilizada para controlar um processo de fabricação
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6.1.2. ESTRATIFICAÇÃO
Chama-se estratificação ao processo de dividir o todo heterogéneo em sub
grupos homogéneos.
Imagine que pretende estudar a variação de determinada característica de
qualidade em função da máquina e do operador.
Se obtiver uma amostra de produtos sem especificar a máquina em que
foram produzidos, não poderá verificar se existe
variação dessa característica de qualidade em função da máquina. Para
estudar a variação entre máquinas é preciso obter
dados de diferentes máquinas e anotar. Cada máquina seria um estrato. Da
mesma forma se pretende verificar se existe
variação entre produtos produzidos por diferentes operadores, é preciso
obter dados da produção de cada operador e
anotar. Cada operador seria um estrato. A estratificação é uma ferramenta
importante mas precisa ser usada antes do
início da recolha dos dados.
6.1.3. HISTOGRAMA
O histograma permite fazer a representação gráfica dos dados. Cada barra é
proporcional à frequência de aparecimento de um determinado valor numa
dada classe. Permite identificar a existência de um modelo:
Exemplo 6.19
Considerem-se os resultados da medida de 60 resistências de 330 Ohm,
numa fábrica de material electrónico, na ordem
por que foram obtidos pelo operador:
Medida em Ohm
50
Os valores extremos são 317 e 344. A amplitude é de 27 Ohm. Podem-se
formar por exemplo 6 classes de 5 Ohm.
51
6.1.4. DIAGRAMA DE PARETO
52
6.1.5. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Exercício 6.1
Faça um diagrama de Pareto para mostrar que na produção do operador A havia 8
produtos com defeito; do operador B, 11; do operador C, 10; do operador D, 11; do
operador E, 9.
Exercício 6.2
Faça um diagrama de Pareto para mostrar que na produção da máquina 1 havia 10
produtos com defeito; da máquina 2, 25; da máquina 3, 8; da máquina 4, 6.
Exercício 6.3
Compare os diagramas dos exercícios 1 e 2. Se estivesse procurando a
causa do defeito a que conclusão teria chegado?
53
causas directas e mais remotas que possam ter estado na origem do problema
que pretendemos eliminar. Este diagrama permitirá ao grupo construir uma
representação global das relações causa/efeito por elas ocasionadas
permitindo igualmente uma classificação das causas.
54
6.1.7. EXERCÍCIOS PROPOSTOS (DIAGRAMAS DE CAUSA EFEITO)
Exercício 6.4
Faça um diagrama de causa e efeito para diminuir o gasto em combustível de
um automóvel.
Exercício 6.5
Faça um diagrama de causa e efeito visando melhorar a qualidade de uma
aula.
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As causas especiais referem-se a quaisquer factores detectáveis, que
frequentemente são irregulares e imprevisíveis e alteram a distribuição
estatística da população.
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Os gráficos de controle mostram o desempenho do processo. Entende-se que
o processo está sob controlo se:
a) todos os pontos do gráfico estão dentro dos limites de controlo;
b) a disposição dos pontos dentro dos limites de controlo é aleatória.
Um ou mais pontos fora dos limites de controlo ou em disposição não-aleatória
indicam que o processo está fora de controlo. Assim considera-se que o
processo está fora de controlo se ocorrer uma sequência de pontos com as
seguintes características:
a) mais de 6 pontos consecutivos de um só lado da linha central;
b) 10 de 11 pontos de um só lado da linha central;
c) 12 de 14 pontos de um só lado da linha central;
d) 16 de 20 pontos de um só lado da linha central.
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b) O gráfico de controlo p monitora a proporção de produtos não conformes em
amostras de tamanho constante ou variável.
c) O gráfico de controlo c monitora o número de defeitos (ou não
conformidades) em unidades de tamanho constante;
d) O gráfico de controlo u monitora o número médio de defeitos em unidades
de tamanho constante ou variável.
Alguns exemplos ajudam a entender as indicações:
a) Se recolhe uma amostra de n parafusos para contar o número de não
conformes a cada hora tanto pode desenhar um gráfico de controlo np como
um gráfico de controlo p;
b) Se conta o número de peças produzidas e o número de não conformes em
cada turno, é provável que o número de peças produzidas em cada turno varie
e então terá de usar um gráfico de controlo p para amostras de tamanho
variável;
c) Se pretende inspeccionar frigoríficos para contar o número de defeitos de
acabamento por unidade, faça um gráfico de controlo c;
d) Se inspecciona rolos de tecido para detectar o número de defeitos por rolo,
trace um gráfico de controlo u, porque os rolos de tecido provavelmente não
terão todos o mesmo tamanho.
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• Proporcionar uma maior notoriedade e melhoria da imagem perante o
mercado;
• Evidenciar a adopção das mais actuais ferramentas de gestão;
• O acesso a mercados e clientes cada vez mais exigentes;
• Uma confiança acrescida nos processos de concepção, planeamento,
produção do produto e/ou fornecimento do serviço.
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