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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS


FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE QUÍMICA LICENCIATURA

FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL

EXPERIMENTO: MISTURA GASOSAS – PRESSÃO PARCIAL DOS GASES

Relatório de prática Experimental


desenvolvido na Universidade Federal
da Grande Dourados (UFGD), como
parte das exigências curriculares de
Físico-Química - Experimental, sob
orientação da Prof.ª Drª Adriana
Evaristo de Carvalho.

JAINE BEATRIZ DA SILVA


KARINA NASCIMENTO VARGAS

DOURADOS – MS 06 DE ABRIL DE 2018


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE QUÍMICA LICENCIATURA

1. INTRODUÇÃO

É de grande importância na Química, o conhecimento dos gases e de suas propriedades,


visto que os gases aparecem frequentemente no nosso cotidiano. Afinal vivemos imersos na
atmosfera terrestre, que é um “mar gasoso”, ar esse, indispensável a nossa vida, e a vida de
todos os animais e vegetais. Importantes elementos químicos se apresentam como substâncias
gasosas, em condições ambientes como: Cl2, N2, O2 entre outros, alguns compostos químicos
também são gasosos como: CO2, CO, NH3, SO2, NO entre outros.
Nessa pratica iremos observar como, a partir de um serie de observações feitas, a
comprovação da lei de Dalton, que se refere as pressões parciais dos vários gases componentes
de uma mistura. Os principais pontos dessa lei são:

 A pressão exercida por um gás individual em uma mistura é conhecida como


sua pressão parcial.

 Supondo que temos uma mistura de gases ideais, podemos usar a lei dos gases
ideais para resolver problemas envolvendo gases em uma mistura.

 A lei de Dalton das pressões parciais afirma que a pressão total de uma mistura
de gases é igual à soma das pressões parciais dos gases que compõem essa
mistura:

Ptotal: P gás1 + P gás2 + P gás3 . . . .

etc.

2. MATERIAIS

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Para realização da aula experimental, foram utilizados os determinados


materiais, equipamentos e reagentes:

Materiais
• Suportes universais
• Proveta 250 mL
• Béquer de 100 mL
• Mangueira de látex
• Kitassato
• Rolha para Kitassato
• Garras

Equipamentos
• Balança Analítica
• Termômetro
Reagentes
• Zinco Granulado
• Ácido clorídrico 40%

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Reagentes
• Ciclohexanol
• Ácido Sulfúrico

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 - PREPARAÇÃO DO CICLOEXENO

Ao adicionarmos ao cicloexano l 0,1 ml de ácido sulfúrico concentrado, este age


como catalizador na reação, levando à desidratação do álcool, sob mecanismo de
eliminação, E1. Descrito abaixo:

Figura 1: Desidratação do cicloexanol em ácido sulfurico.

Para que essa reação acontece-se montou-se um sistema de destilação fracionada,


a fim de separar o cicloexeno de qualquer outra substância presente na solução. Como
o cicloexanol é facilmente desidratado, a temperatura foi sempre mantida abaixo de
100ºC.
Notou -se durante o experimento uma mudança de cor na solução presente
no balão a ser aquecido: quanto mais quente tornava-se o sistema, mais escura to rnava-
se a cor da solução. Ela partiu de uma coloração levemente amarelada, passando por um
esverdeado e finalizando num negro profundo.
Observou-se também um odor forte, muito semelhante ao odor de gás de cozinha.
Terminada a essa primeira parte da prática, obteve-se o um composto orgânico
líquido, incolor e de odor penetrante. No procedimento é citado a adição de perolas de vidro ou
pedaços de porcelana, que são como reguladores de ebulição. Quando você os adiciona num
líquido quente pode ocorrer (nem sempre ocorre) uma ebulição violenta.

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3.2 – IDENTIFICAÇÃO DO CICLOEXANOL

Após o termino da parte anterior da prática, foi usado a cromatografia em camada


delgada para identificação do cicloexeno na amostra obtida por destilação.

A Cromatografia em camada delgada é uma técnica de cromatografia usada para


separar misturas, é realizada sobre uma placa de vidro, plástico ou folha de alumínio,
revestida com uma fina camada de material adsorvente, geralmente sílica-gel, óxido de
alumínio ou celulose. Esta camada de adsorvente é chamada de fase estacionária.
Depois que a amostra é aplicada sobre a placa, um solvente ou mistura de solventes
(chamada de fase móvel) que permeia a placa através de ação capilar. Os diferentes
componentes da mistura percorrem a placa de CCD de maneira diferentes, sendo possível a
separação.

Sendo assim, aplicaram-se os seguintes compostos na camada: Cicloexanona,


Cicloexanol, e o Cicloexeno feito na aula, que foi eluida com hexano acetato (7:3). E em
seguida, feita a revelação atráves da Câmera de Iodo. Confirmando a eficiência da
destilação na obtenção do produto cicloexeno.

Fonte: Propria.

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4. CONCLUSÃO

5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ADQUIRIDAS

• Habilidade de realizar reações de Eliminação;


• Importância da proteção de grupos funcionais mais difíceis de obtenção;
• Montagem de sistemas de Destilação Fracionada, quando utiliza-los e saber suas
vantagens e limitações;

• Boas práticas laboratoriais, sendo elas, realizar procedimentos de forma segura,


limpeza e organização, e realizar a manipulação de vidrarias e equipamentos de
forma técnica e precisa;

6. REFERÊNCIAS

SOLOMONS, T. W. Graham; Fryhle, Craig B. Química Orgânica, vol. 1 e 2. 9 ed. LTC,


2009

Degani et al. Cromatografia:um breve ensaio.Química Nova na Escola, n. 7, 1998

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