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Constituição Federal de 1988

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte


para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos
sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a
igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e
sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e
internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção
de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de
carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime
jurídico único para todas as instituições mantidas pela União;
V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de
carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso
exclusivamente por concurso público de provas e títulos; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei,
planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e
títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53,
de 2006)
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar
pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de
2006)
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados
profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou
adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de
2006)

Súmula 27 do TRT-PR disciplina demissão de professores em universidades particulares


A Súmula 27 do TRT da 9ª Região, aprovada recentemente pelo Tribunal Pleno, disciplina a matéria relativa à dispensa de
professores universitários de instituições privadas. Segundo a Súmula, a demissão de professores nestas instituições não precisa
passar por deliberação de colegiado, sendo desnecessária motivação da despedida.
O acórdão do Incidente de Uniformização de Jurisprudência (UIJ) 20906-2006-014-09-00-8 mostra que havia divergências nas
decisões processuais, com duas correntes de entendimento. Uma delas entendia que a demissão desmotivada, e sem passar pelo
crivo de um colegiado, seria ofensiva ao artigo 53 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e ao artigo 206 da Constituição
Federal.
Outra vertente, que prevaleceu, considerava a demissão um direito inconteste das universidades privadas, não existindo qualquer
ofensa à Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9.394/96) ou à Constituição Federal.
Com a edição da Súmula 27, o TRT da 9ª Região passa a seguir o entendimento prevalecente no Tribunal Superior do Trabalho no
que diz respeito à demissão de professores de instituições privadas de ensino superior.
Incidentes de Uniformização de Jurisprudência podem ser suscitados por qualquer desembargador, ao proferir seus votos nas
turmas, na Seção Especializada ou no Órgão Especial, ou pelas partes, sendo necessária a comprovação de decisões divergentes
acerca da matéria controversa, conforme Art. 96 do Regimento Interno do TRT da 9ª Região.

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