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UNIVERSIDADE POTIGUAR - UnP

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

CURSO: CST PETRÓLEO E GÁS

BRUNNO FELLIPE FELIX DE ANDRADE

PERDA DE CARGA EM INSTALAÇÕES HIDRAULICAS

NATAL

2012
BRUNNO FELLIPE FELIX DE ANDRADE

PERDA DE CARGA EM INSTALAÇÕES HIDRAULICAS

Atividade apresentada a universidade potiguar- UnP,

como requisito para obtenção da nota parcial da

disciplina de Projeto Interdisciplinar III

Orientadora: prof.: Luzia Patrícia Fernandes de Carvalho Galvão

NATAL

2012
Perda de Carga (P)

Sempre que um fluido se desloca no interior de uma tubulação ocorre atrito deste
fluido com as paredes internas desta tubulação, ocorre também uma turbulência do
fluido com ele mesmo, este fenômeno faz com que a pressão que existe no interior da
tubulação vá diminuindo gradativamente à medida com que o fluido se desloque, esta
diminuição da pressão é conhecida como “Perda de Carga (P)”.

Desta forma a perda de carga seria uma restrição à passagem do fluxo do fluido
dentro da tubulação, esta resistência influenciará diretamente na altura manométrica de
uma bomba (H) e sua vazão volumétrica (Q), e em caso de sistemas frigoríficos, a
diminuição de sua eficiência frigorífica. Em resumo, em ambos os casos um aumento de
potência consumida.

Velocidade

Da mecânica dos fluidos sabemos que quanto maior a velocidade de um fluido


dentro de uma tubulação maior será a perda de carga deste fluido. Desta forma podemos
concluir que para diminuirmos a perda de carga basta diminuirmos a velocidade do
fluido.

Mas velocidade menor para mantermos uma mesma vazão volumétrica (Q) será
necessário utilizar tubulações de maior diâmetro, o que acarreta em uma instalação de
custo mais elevado.

A relação entre a vazão volumétrica e a velocidade pode ser escrita como:

Vazão Volumétrica = Velocidade x Área interna da tubulação

.Qv.A

Onde:
Q = Vazão volumétrica (m3 / s)
V = Velocidade do fluido dentro da tubulação (m / s)
A = Área interna do Tubo (m2)

Resumindo com velocidades muito grande ocorrerá um aumento da perda de


carga (P) do sistema, o que acarretará um maior consumo de energia nas bombas e
compressores, desta forma quando estivermos dimensionado as tubulações da rede
hidráulica ou sistema frigorífico devemos pensar em um projeto que garanta ao mesmo
tempo que se possa ter velocidade, para garantira necessária vazão de fluido com uma
mínima perda de carga, com o menor custo da instalação.

Cálculo da Perda de Carga (P)

Existem diversas equações que podem ser utilizadas para o calculo da perda de
carga no interior de uma tubulação, que são estudados em cursos de “Mecânica dos
Fluidos”, em nosso caso adotaremos a equação de Darcy-Weissbach;

A perda de Pressão ou perda de carga (P) provocada pelo atrito no interior de


um tubo cilíndrico, para diversos fluidos homogêneos, como no caso da água, pode ser
expresso pela equação de Darcy-Weissbach;

Onde:
P = Perda de Pressão (m)
L = Comprimento Equivalente da Tubulação (m)
D = Diâmetro Interno da Tubulação (m)
V = Velocidade media do Refrigerante (m/s)
g = Aceleração da gravidade (9,8 m/s2)
f = Fator de Fricção (adimensional)

Fator de Fricção (f)

O Fator de Fricção (f), também é algumas vezes conhecido como “Fator de


Fricção de MoodY” ou também “Coeficiente de Perda de Carga Distribuída”.

O Fator de Fricção (f), pode ser determinado através de equações matemáticas,


as quais são função do “Número de Reynolds” (Re) e da “Rugosidade Relativa” .
A perda de carga pode ser distribuída ou localizada, dependendo do motivo que
a causa.

Perda de Carga Distribuída

A parede dos dutos retilíneos causa uma perda de pressão distribuída ao longo
do comprimento do todo, fazendo com que a pressão total vá diminuindo
gradativamente ao longo do comprimento e por isso é denominada de Perda de Carga
Distribuída.

Se o fluxo é uniforme, ou seja, que a seção é constante, e portanto a velocidade


também é constante, o princípio de Bernoulli, entre dois pontos pode ser escrito da
seguinte forma:

onde:

= constante gravitacional;

= altura geométrica na direção da gravidade na seção ou ;

= pressão ao longo da linha de corrente;

= densidade do fluido;

= perda de carga; ; sendo a distância entre as seções 1 e


2; e, a variação na pressão manométrica por unidade de comprimento ou inclinação
piezométrica, valor que se determina empiricamente para os diversos tipos de material,
e é função do raio hidráulico e da rugosidade das paredes e da velocidade média da
água.
Perda de Carga Localizada

Este tipo de perda de carga é causado pelos acessórios de canalização, isto é, as


diversas peças necessárias para a montagem da tubulação e para o controle do fluxo do
escoamento, que provocam variação brusca da velocidade, em módulo ou direção,
intensificando a perda de energia nos pontos onde estão localizadas, sendo por isso
conhecidos como Perda de Carga Distribuída.

As perdas de carga localizadas ou acidentais são expressas como uma fração ou


um múltiplo da chamada "altura de velocidade" da forma:

Onde:

= perda de carga localizada;

= coeficiente de perda de carga distribuída, ou fator de atrito de Darcy;

= comprimento da tubulação (tubos + acessórios);

= velocidade média da água, antes ou depois do ponto singular, conforme o


caso;

= Coeficiente determinado de forma empírica para cada tipo de ponto


singular

Tipo de singularidade K
Válvula de comporta totalmente aberta 0,2
Válvula de comporta metade aberta 5,6
Curva de 90º 1,0
Curva de 45º 0,4
Válvula de pé 2,5
Emboque (entrada em um tubo) 0,5
Saída de um tubo 1,0
Alargamento brusco (1-(D1/D2)²)²
Redução brusca de seção (Contração) 0,5(1-(D1/D2)²)²
As instalações na antiguidade

Nosso conhecimento sobre as instalações prediais na antiguidade, é um


conhecimento obtido quase exclusivamente através da arqueologia. Poucos são
Instalação hidráulica

Não existe construção sem instalação hidráulica. Nessa parte do site Fazer Fácil
você vai aprender como fazer a instalação hidráulica de sua construção !

Lembre-se que a instalação hidráulica é uma das etapas da construção onde mais
ocorrem erros por falta de planejamento na hora de construir. Por isso, para evitar erros
que podem ser carros de consertar (ou até mesmo impossíveis) gaste um tempo
planejando.

Repare que tudo começa pela caixa de água posicionada na laje ou no forro da
construção.

Imaginando que você tenha construido uma laje, você deixou duas saídas de
canos, que no futuro são ligados na caixa d'água. Um cano com 1 e 1/2 polegada para o
vaso sanitário, e outro de 3/4" para o restante da casa. Na figura 28, apresentamos um
esquema de instalação hidráulica.

Quando você usa um vaso sanitário com caixa de descarga, pode levar a água até
ela através da tubulação de 3/4"; porém, se pretende utilizar um vaso com válvula de
pressão, o ideal é a colocação do tubo de l e 1/2", o qual aparece pontilhado na figura
acima. Se você tiver o tubo de 1 e 1/2" e colocar um vaso com caixa de descarga, fará
uma redução para 3/4".

O tubo que atende todo o resto do sistema é de 3/4". Antigamente, fazia-se a


redução para 1/2" um pouco antes das saídas, mas hoje isso é feito com o simples uso de
uma luva no momento da instalação.

Embora o desenho não mostre, você usará um registro para cada tubo que sair da
caixa d*água. Alguns construtores usam um cano de 3/4" exclusivo para servir o
chuveiro (também com registro).

As respectivas instalações dos aparelhos, torneiras e mesmo da caixa de água


encontram-se definidas no tópico colocação de sanitários.
A tubulação principal será de 3/4", havendo uma redução na luva para 1/2" nos
aparelhos:

— lavatórios (pia do banheiro);


— bidê;
— tanque de lavar roupa;
— filtro;
— torneira do jardim.
Não haverá necessidade de redução para:
— banheira;
— pia de cozinha.
Conclusão

Concluímos que, com o passa do tempo a evolução das maneiras de


beneficiamento de tubulações nas residências melhorou muito pois foram criados
muitos métodos de prevenção e controle, seja ela em tubos ou acessórios usados na
tubulação. para evitar as perdas de cargas novas técnicas, em tubulações temos que ter
um projeto bem elaborado, para que com uma instalações hidráulica não ocorra uma
perda de carga na tubulação, seja ela uma perda de carga distribuída ou localizada, para
que assim evitemos um problema maior.
Referências

http://www.sp.senai.br/portal/refrigeracao/conteudo/perda%20de%20carga%20-
valterv.1.pdf

http://www.tudosobreimoveis.com.br/conteudo.asp?t=1&id=498

http://www.escoladavida.eng.br/mecflubasica/quinta_aula_laborat%C3%B3rio.h
tm

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