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árabe ocupa a área que vai do oceano Atlântico ao golfo Pérsico, abrangendo o
norte da África e boa parte do Oriente Médio (veja no mapa abaixo).
Os contornos dos atuais países existentes no mundo árabe são, até certo
ponto, arbitrários e resultam do domínio das potências estrangeiras sobre a
região no início do século XX. Com fortes interesses no controle das grandes
reservas de petróleo, governos estrangeiros negociaram a independência de
suas colônias ou áreas sob seu controle para que fossem governadas por aliados
ou colaboradores.
O Oriente Médio não deve ser confundido com o mundo árabe. É uma
região que faz parte da Ásia, tem muito petróleo e pouca água. Integra Irã e
Turquia com populações islâmicas não árabes e Israel, país judeu. Os curdos
habitam vários países do Oriente Médio, região onde também vivem várias
minorias como os assírios e caldeus.
Historicamente Irã e Arábia Saudita disputam hegemonia e influência no
Oriente Médio. Possuem diferenças étnicas e religiosas, os iranianos são persas
e muçulmanos xiitas, os árabes são sunitas. Estas diferenças fazem com que
apoiem governos e grupos armados de acordo com a orientação religiosa de
cada país. Como exemplo temos a Síria, onde o Irã apoia o governo do xiita
Assad e a Arábia Saudita apoia grupos rebeldes sunitas.
Líbia
A queda do ditador Muammar Kadafi, em 2011, que governou o país com
mão de ferro por 42 anos, gerou um vácuo de poder, fomentando a disputa
entre milícias armadas, que até então lutavam juntas contra o ditador. Esses
grupos armados combatem por interesses próprios, para abocanhar o poder nas
regiões em que atuam e para obter lucros com a exploração de recursos
naturais, em particular do petróleo. Distinguem-se mais pela origem étnica e
pela vinculação a suas regiões do que pela inspiração religiosa, e formam
coalizões que podem juntar islâmicos ou não.
As disputas políticas após as eleições de 2014 levaram à formação de dois
governos, que disputam a legitimidade de falar em nome do país. O governo
reconhecido internacionalmente está sediado na cidade de Tobruk e aglutina
particularmente os setores laicos. O outro, com sede na capital do país, Trípoli,
tem grande presença de islâmicos e contra a parte mais importante do país.
Esse quadro de instabilidade tem sido agravado com a presença do Estado
Islâmico que se expandiu para o país. O grupo controla a cidade de Sirte e tem
realizado atentados terroristas, sequestros, execuções e decapitações de
cristãos.
Síria
Combates encarniçados desenvolvem-se, desde 2011, quando
manifestações pró-democracia, logo após os acontecimentos da Primavera
Árabe, na Tunísia e no Egito, chegaram ao país e foram duramente reprimidas
pelo regime do ditador Bashar al-Assad.
A reação de parte da oposição foi armar-se para tentar derrubar o governo.
Assim surgiu o Exército Livre da Síria (ELS), dirigido pela oposição moderada,
que iniciou combates contra as forças de Assad. De lá para cá, a situação
agravou-se, assumindo o caráter de uma guerra civil e de um conflito mais
amplo do que simplesmente opositores contra o governo.
Países do Oriente Médio se envolveram no conflito, assim como os Estados
Unidos, Rússia e potências ocidentais. As tropas do presidente sírio, Bashar Al-
Assad, lutam contra cerca de mil grupos rebeldes. Alguns com forte tendência
extremista e com vínculos com a Al-Qaeda. Desde o começo de 2014, entrou
em cena o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, enfrentando
tanto o governo como os rebeldes, sejam radicais ou moderados.
É um xadrez geopolítico complicado, que precisamos compreender, pois
tem sido cobrado nas provas de Atualidades, Conhecimentos Gerais e Mundo
Contemporâneo.
O governo da Síria é apoiado pela Rússia, Irã e pelo grupo xiita libanês
Hezbollah. Os rebeldes moderados anti-Assad têm o apoio dos Estados Unidos,
de potências ocidentais, da Arábia Saudita, Turquia e de outros países do Oriente
Médio.
A Arábia Saudita e alguns países árabes também apoiam grupos
extremistas sunitas anti-Assad. O Estado Islâmico não é apoiado e não apoia
ninguém. Todos os países envolvidos no conflito e os curdos combatem o grupo.
A principal bandeira dos curdos é a criação do seu país independente, o
Curdistão. Não combatem o regime de Assad. São inimigos do Estado Islâmico
e de outros grupos radicais. São apoiados pelos Estados Unidos e Rússia na sua
luta contra o Estado Islâmico, mas não no pleito de criação do seu país. A Turquia
se opõe aos curdos pelo temor de que a criação de um Curdistão independente
fortaleça o movimento separatista do Curdistão turco.
Em abril de 2016, nas áreas controladas pelo governo ocorreram eleições
legislativas. Esta é a segunda eleição desde o início da guerra em 2011. Pela
primeira vez, vários partidos foram autorizados a participar, mas o partido do
governo, Baath, obteve a maioria dos 250 deputados eleitos para um mandato
de quatro anos.
Uma novidade no conflito foi a entrada da Turquia diretamente na guerra.
Indiretamente, o país já participava, apoiando grupos que combatem o regime
de Assad. Desde agosto de 2016, as forças armadas turcas estão em território
sírio, na região da fronteira. Segundo a Turquia, a ação militar tem como
objetivo “limpar” a fronteira turco-síria de terroristas do Estado Islâmico, para
dar maior segurança ao país. No entanto, além do Estado Islâmico, a Turquia
tem atacado as milícias curdas do norte da Síria. A Turquia teme que um
excessivo fortalecimento dos curdos da Síria possa influenciar e interferir na luta
dos curdos da Turquia pela criação do seu país, o Curdistão.
Na guerra, o regime sírio de Assad retomou a totalidade da cidade de
Aleppo, antiga capital econômica da Síria. Foi a maior vitória do Governo desde
o início do conflito. Com isso, o regime passa a controlar grande parte das áreas
povoadas do país e oito das dez maiores cidades.
Em dezembro de 2016, foi anunciado um novo acordo de cessar-fogo entre
o regime sírio e a oposição armada. É o terceiro em pouco mais de um ano. Os
dois anteriores fracassaram. O novo acordo foi negociado pela Rússia pela
Turquia. Não contou com a participação dos Estados Unidos, que negociou os
anteriores com a Rússia. O cessar-fogo não inclui Estado Islâmico e a Frente da
Conquista do Levante ou Fatah al-Sham (antiga Al-Nusra, braço sírio da Al
Qaeda). O Conselho de Segurança da ONU aprovou resolução de apoio ao
cessar-fogo.
Iraque
A maioria da população do Iraque é xiita, os sunitas são minoritários. O
nordeste do país é habitado por curdos. Em 2003, os Estados Unidos invadiram
o Iraque e derrubaram do poder o ditador Saddam Hussein, da minoria sunita.
Curdistão
Nos combates contra o Estado Islâmico, destaca-se a ação dos guerreiros
curdos iraquianos (chamados de peshmerga) e sírios. O Estado Islâmico
persegue os curdos e a minoria yazidi, que pratica uma religião própria. O
enfrentamento direto com os jihadistas do EI tem passado em boa medida pela
atuação das forças curdas, armadas pelos aliados ocidentais, que dão combate
terrestre ao grupo islâmico, apoiando dessa forma os bombardeios aéreos
comandados pelos EUA.
Esse papel de destaque leva analistas a especularem se uma das
consequências dos conflitos atuais não seria a ampliação da autonomia dos
curdos dentro do Iraque ou até mesmo a formação, num prazo ainda indefinido,
de um novo país, o Curdistão, reunindo os curdos que vivem espalhados pela
região.
Maior etnia sem Estado no mundo, com 26 milhões de pessoas, os curdos
habitam uma área contínua que abrange territórios de Turquia, Iraque, Síria,
Irã, Armênia e Azerbaidjão (veja mapa a seguir). O projeto de um Estado curdo
ganhou força no final do século XX, sobretudo na Turquia e no Iraque, países
nos quais o movimento foi violentamente reprimido.
O principal grupo separatista curdo atuante na Turquia, o Partido dos
Trabalhadores do Curdistão (PKK), desenvolvia a luta armada contra o Estado
turco, mas negocia há anos um acordo com o governo central. Em 2013, o
partido declarou um cessar-fogo. Contudo, em julho de 2015, o governo da
Turquia começou a atacar redutos do PKK no Curdistão iraquiano, próximo à
fronteira turca. O PKK reagiu e as hostilidades tem se sucedido de lado a lado.
Na Síria, a milícia curda Unidades de Proteção do Povo (YPG), com apoio
de ataques aéreos, resistiu heroicamente a ofensiva do EI sobre a estratégica
cidade curda de Kobane, na tríplice fronteira síria, turca e iraquiana. Após meses
de conflitos, o Estado Islâmico recuou e desistiu de conquistar a cidade.
Embora sejam muçulmanos sunitas, os curdos não são islamitas
conservadores. As mulheres têm mais liberdade, são mais respeitadas. Muitas
estão nas fileiras da milícia curda síria YPG, lutando contra o Estado Islâmico.
A) Uma região habitada pelo maior grupo étnico do mundo, sem Estado
próprio e fragmentado entre vários países.
Al Qaeda
O saudita Osama bin Laden fundou a Al Qaeda, em 1988, no Afeganistão,
quando lutava ao lado dos guerrilheiros islâmicos (mujahedin) contra a ocupação
soviética, com equipamentos e recursos vindos das potências ocidentais. Mas
após a Guerra do Golfo, em 1990, quando tropas lideradas pelos EUA atacam o
Iraque, a jihad (guerra santa) da Al Qaeda passa a ter como inimigo o Ocidente,
em especial os Estados Unidos, por causa da crescente presença militar no
Oriente Médio.
Nos anos de 1990, Bin Laden foi responsabilizado por vários ataques a
alvos norte-americanos, até realizar o atentado terrorista de 11 de setembro de
2001, contra os EUA. Então, Bin Laden ganhou fama mundial. Vários grupos
anunciaram sua ligação com a Al Qaeda, o que permitiu ao grupo expandir seu
alcance para se tornar uma rede terrorista com ramificações internacionais.
Na última década, porém, a Al Qaeda Central (AQC), no Afeganistão e
Paquistão, foi duramente atingida pelas ações militares dos EUA. O trabalho de
espionagem e os ataques com drones mataram seus líderes e reduziram sua
capacidade de ação e de se comunicar com as “filiais”. A morte de Bin Laden por
uma equipe da Marinha dos EUA, em 2011, enfraqueceu o grupo.
Estado Islâmico
Com um vasto território que extrapola fronteiras, abrangendo áreas do
Iraque e da Síria, e um contingente em torno de 30 mil combatentes, o Estado
Islâmico (EI) consolida-se como a mais poderosa organização extremista
islâmica em atividade.
Sua ascensão é surpreendente quando se considera que, até pouco tempo
atrás, o EI era uma filial da Al Qaeda entre tantas outras atuando na Ásia e na
África. Criado no Iraque em 2003, com o nome Al Qaeda no Iraque (AQI), o
grupo espalhou o terror contra as forças de ocupação e os xiitas, até ser
praticamente aniquilado após a morte de seu comandante, Abu Musab al-
Zarqawi, em 2006. Rebatizado Estado Islâmico do Iraque (EII), o grupo renasce
a partir de 2010, sob um novo líder, Abu Bakr al-Baghdadi.
O vácuo de segurança criado pela retirada militar dos EUA, o clima de
revolta dos sunitas com o governo pró-xiita do Iraque e o caos da guerra civil
síria criam condições para que o EI prosperasse. Ao expandir as atividades para
a Síria, onde infiltrou militantes para abocanhar dinheiro e armas, recrutar
guerrilheiros e instalar bases, em 2013, o grupo muda o nome para Estado
Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). E, após dominar territórios no norte da
forças do governo e aliados russos e iranianos; pelos curdos, por outros grupos
locais e pela coalizão de países lideradas pelos EUA.
A fortaleza do Estado Islâmico é a província de Raqa, onde fica a cidade
de mesmo nome, capital do Estado Islâmico. Após dois anos, as forças que
combatem o EI, conseguiram entrar na província de Raqa. O objetivo é tomar a
cidade, capital do autoproclamado califado.
Na medida em que perde território, o Estado Islâmico tem realizado brutais
atentados terroristas em vários países do mundo. Cita-se os atentados
terroristas em Paris, em janeiro e novembro de 2015, em Bruxelas, em março
de 2016, no Iraque, Bangladesh, Tunísia, Síria e outros países.
O grupo também reivindicou a autoria do atentado terrorista na cidade
balneária de Nice, França, em julho de 2016. Nesse atentado, um terrorista
avançou com um caminhão entre as pessoas que estavam à beira-mar,
festejando a queda da Bastilha, o dia nacional da França. O ataque deixou mais
de 80 mortos e 200 feridos.
Boko Haram
O Boko Haram atua na Nigéria e realiza incursões no Chade, Níger e
Camarões. Criado em 2002, na Nigéria, a partir de 2009, iniciou atos de
violência, com o objetivo de impor nesse país uma versão mais radical da sharia
(a lei islâmica), que veta a adoção de vários aspectos da cultura ocidental, como
a educação secular. A maioria dos muçulmanos rejeita essa interpretação. O
Boko Haram, que era aliado da rede terrorista Al Qaeda, vinculou-se em 2015
ao Estado Islâmico.
Segundo o Índice de Terrorismo Global 2015, o Boko Haram é o grupo
terrorista mais violento da atualidade. O índice, baseado em dados de ataques
de grupos extremistas, assinala que o Boko Haram matou 6.444 pessoas em
2014, mais do que o Estado Islâmico.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
Al Shabah
Fundado em 2004, o Al Shabah atua na Somália, sendo filiado à rede Al
Qaeda. O grupo passou a ser mais conhecido em 2013, a partir do atentado que
cometeu em um shopping center em Nairóbi, capital do Quênia.
Desde 2007, uma força de paz composta por vários países da União
Africana (UA) atua ao lado de forças do governo somali no combate ao Al
Shabah, o que tem imposto várias derrotas e enfraquecido a milícia.
1.3 O Irã
O Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga
Jerusalém), movimento surgido na Europa no século XIX, com objetivo de criar
uma pátria para o povo judeu. Colonos judeus da Europa Central e Oriental,
onde o antissemitismo (discriminação contra os judeus) era mais intenso,
instalaram-se na Palestina, que tinha então população majoritariamente árabe.
O apoio internacional à criação de um Estado judaico aumentou, depois da
II Guerra Mundial, ao ser revelado o genocídio de cerca de 6 milhões de judeus
nos campos de extermínio nazistas, o Holocausto. Em 1947, a Organização das
Nações Unidas (ONU) aprovou a partilha da Palestina em dois Estados – um para
os judeus, com 53% do território, outro para os árabes, com 47%. A cidade de
Jerusalém permaneceu sob administração internacional. Estes últimos
rejeitaram o plano.
mais de 700 mil árabes palestinos foram expulsos. Esses acontecimentos são
lembrados até hoje por eles como a nakba, palavra árabe que significa
“catástrofe”.
Ao fim da guerra, além da expansão de Israel, o Egito havia ocupado a
Faixa de Gaza e a Transjordânia anexara Jerusalém Oriental e Cisjordânia (o
nome do país passou a ser Jordânia). Com isso, os palestinos ficaram sem
território, tornando-se refugiados na Cisjordânia, na Faixa de Gaza e nos países
árabes vizinhos, ou migrando para longe.
Em 1967, diante da aliança militar entre Egito, Síria e Jordânia, Israel,
fortemente armado pelos EUA, atacou os três países na Guerra dos Seis Dias.
Passou então a controlar a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, a Faixa de Gaza e
a Península do Sinai (que seria devolvida ao Egito em 1982), além das Colinas
de Golã, território da Síria ocupado até hoje.
A população árabe-palestina passou a lutar pela configuração de novas
fronteiras e pelo reconhecimento de um Estado palestino independente. Em
1964, exilados no Líbano fundaram a Organização para a Libertação da Palestina
(OLP). Em 1988, proclamaram seu Estado com o nome de Autoridade Nacional
Palestina (ANP).
Depois de muitas guerras e duas intifadas (rebeliões palestinas), os
acordos de paz assinados entre os países afirmaram a autonomia dos palestinos
na Faixa de Gaza e em parte da Cisjordânia.
Os Acordos de Oslo (1993-1995), assinados entre palestinos e israelenses,
com mediação dos EUA, traçaram a meta de dois Estados: um judeu (Israel) e
um palestino, formado pela Faixa de Gaza e pela Cisjordânia, ambas ocupadas
pelos israelenses em 1967. Definiram ainda a criação da Autoridade Nacional
Palestina (ANP), como embrião do futuro Estado.
1.5 Turquia
A Turquia está localizada entre a Europa e o Oriente Médio, posição que
sempre lhe conferiu um papel estratégico e histórico relevante. O país foi o
centro irradiador de poder dos impérios Bizantino (330-1453) e Otomano (1281-
1918). O Islamismo é a religião de 99% da população.
Alçada à condição de grande potência emergente na última década, a
Turquia enfrenta grandes desafios em 2016. O país tem sido alvo de atentados
terroristas do Estado Islâmico e dos separatistas curdos; vive a tensão interna
entre o secularismo e a islamização; a vizinha Síria está em guerra civil, onde
na fronteira atua o Estado Islâmico e abriga milhões de refugiados sírios, que
fugiram da guerra civil.
As bases da Turquia moderna começaram a ser estabelecidas com a
dissolução do Império Otomano, após a derrota na I Guerra Mundial, em 1918.
A crise política e econômica do pós-guerra deu origem a um movimento
nacionalista liderado pelo general Mustafa Kemal, que adotou o codinome de
“Ataturk”, ou “pai dos turcos”.
Ataturk aboliu o califado islâmico e separou a religião islâmica do Estado.
Essa separação é chamada de secularismo. A medida provocou profundas
alterações na estrutura social do país. As forças políticas acompanharam a
polarização na sociedade e se dividiram entre aqueles que defendiam os valores
seculares de Ataturk e os favoráveis a um papel maior da religião islâmica na
vida pública.
Como guardiões do secularismo, os militares derrubaram sucessivos
governantes que tinham um perfil mais religioso, nos anos de 1960, 1971, 1980
e 1997. Esta divisão da sociedade e da política e o histórico papel do exército na
defesa do secularismo ajudam a entender a fracassada tentativa de golpe militar
de julho de 2016.
O atual presidente, Recep Tayyip Erdogan, foi primeiro-ministro entre
2003 e 2014. Com ambições políticas, ele quer mudar a lei, adotando o
presidencialismo em substituição ao atual sistema parlamentarista. Por trás
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Atualidades para a Polícia Federal
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2. Segurança Internacional
A permeabilidade das fronteiras, as modificações operadas pela
globalização e a porosidade das relações entre economia internacional
e Estado nacional geraram novos desafios para a defesa e a segurança do
Estado. Fatores que são apresentados como impulsionadores do declínio do
Estado e da soberania, como o terrorismo internacional, o crime organizado, o
narcotráfico e a ameaça de espionagem, são igualmente responsáveis pela
ampliação e expansão de estruturas de inteligência sob comando estatal em
quase todo o mundo.
O Terrorismo
O terrorismo é uso de violência física ou psicológica, através de ataques
localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população
governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter efeitos psicológicos
que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, alargando-se para a
população do território.
O terrorismo de Estado consiste em um regime de violência instaurado
por um governo, em que o grupo político que detém o poder se utiliza do terror
como instrumento de governabilidade. Caracteriza-se pelo uso da máquina de
repressão do Estado como organização criminosa, restringindo os direitos
humanos e as liberdades individuais.
Na segunda metade do século XX, em muitos países da América Latina,
chegaram ao poder ditaduras militares que estabeleceram regimes de exceção
com restrições democráticas aos direitos humanos e às liberdades individuais.
Contra esses regimes, levantaram-se oposições civis e grupos armados. Como
método de dissuasão e combate às oposições, os regimes autoritários muitas
vezes se utilizaram do terrorismo de Estado. Alguns especialistas apresentam
como exemplo de terrorismo de Estado, a atuação do DOPS durante a ditadura
militar brasileira, cuja tortura e acúmulo sistemático de informações sobre
cidadãos considerados suspeitos de subversão potencializou um processo de
terror.
Por outro lado, a segunda metade do século XX também foi pródiga no
surgimento e atuação de grupos guerrilheiros e terroristas na América Latina
que se utilizavam de métodos violentos para o enfrentamento aos governos que
se opunham. Na sua ação, muitos se utilizaram de atos terroristas como
sequestros, assassinatos e atentados à bomba.
Historicamente, atos que seriam tidos como terroristas foram
considerados heroicos quando associados à luta contra a opressão ou pela
libertação nacional. É o caso da Resistência Francesa, que lutou contra a
ocupação nazista na II Guerra Mundial (1939-1945).
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Atualidades para a Polícia Federal
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O crime organizado
Crime organizado é toda organização cujas atividades são destinadas a
obter poder e lucro, transgredindo a lei das autoridades locais. Entre as formas
de sustento do crime organizado encontram-se o tráfico de drogas, os jogos de
azar e a compra de "proteção", como acontece com a Máfia italiana.
Em cada país, as facções do crime organizado costumam receber um nome
próprio. Assim, costuma-se chamar de Máfia ao crime organizado italiano e ítalo-
americano; Tríade ao chinês; Yakuza ao japonês; Cartel ao colombiano e
mexicano e Bratva ao russo e ucraniano. A versão brasileira mais próxima disso
são os Comandos, facções criminosas sustentadas pelo tráfico de drogas e
sequestros.
Seja qual for a atividade à qual o crime organizado se dedique, este
sempre enfrentará, além do combate das forças policiais de sua região de
atuação, a oposição de outras facções ilegais. Para manter suas ações ilícitas,
os membros de organizações criminosas armam-se pesadamente, logo pode-se
dizer que as armas – e os assassinatos – são o sustentáculo do crime organizado.
Após o fim da Guerra Fria e a queda do comunismo, o crime organizado
se reconfigurou em nível internacional. As grandes organizações criminosas se
diversificaram, algumas se uniram ou passaram a atuar em parceria. A
globalização e o uso da moderna tecnologia e telecomunicações expandiram e
enriqueceram tremendamente o crime organizado internacional.
De acordo com dados do Escritório da ONU contra Drogas e Crimes, o
comércio ilegal do crime organizado registra ganhos anuais de mais de US$ 2
trilhões. O número é alto, porém é apenas uma estimativa dada a natureza ilegal
do que está sendo analisado. Este número equivale a cerca de 3,6% de tudo o
que se produz e é consumido no planeta em um ano.
Interpol
A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) é uma
organização internacional que ajuda na cooperação de polícias de diferentes
países. Sua sede é em Lyon, na França e tem a participação de 188 países
membros. A Polícia Federal é a representante brasileira da Interpol.
A Interpol não se envolve na investigação de crimes que não envolvam
vários países membros ou crimes políticos, religiosos e raciais. Trata-se de uma
central de informações para que as polícias de todo o mundo possam trabalhar
integradas no combate ao crime internacional, o tráfico de drogas e os
contrabandos.
QUESTÕES COMENTADAS:
COMENTÁRIOS:
A crise entre os dois países aconteceu por que as forças de segurança
turcas derrubaram um avião militar russo, acusado de invadir o espaço aéreo
turco. A Rússia nega que o seu avião militar tenha invadido o espaço aéreo turco.
O incidente ocorreu no âmbito de guerra civil na Síria. A Turquia apoia
grupos armados que lutam para derrubar o regime do presidente Bashar al-
Assad. A Rússia que apoia o regime de Assad, entrou diretamente na guerra em
30/09/2015. A aviação russa tem bombardeado os grupos rebeldes, alguns
apoiados pela Turquia, o que desagradou o governo turco e gerou tensão entre
os países.
Importante dizer que a Turquia tem feito ataques esporádicos aos curdos
que habitam a região do Curdistão no norte da Síria, na fronteira com o país. Os
turcos temem que os curdos sírios conquistem a sua independência, o que
poderia fortalecer o movimento dos curdos turcos de se separarem da Turquia
e por uma pátria curda unificada.
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
Na guerra civil da Síria, a coalização formada por Rússia, Síria, Irã e milícia
libanesa do Hezbollah apoiam o regime de Bashar al-Assad e combatem os
grupos rebeldes que são oposição ao regime, tanto moderados, como radicais,
não se opõem aos curdos.
Gabarito: B
A) Irã.
B) Israel.
C) Iraque.
D) Líbano.
COMENTÁRIOS:
O Hezbollah, grupo de orientação religiosa islâmica xiita, tem sede e
atuação no Líbano, sua base é o sul desse país. Combatem o Estado de Israel.
Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
A Primavera Árabe iniciou na Tunísia, com a “Revolução de Jasmim”, que
levou a queda do ditador Bem Ali. O movimento se espalhou por vários países
do mundo árabe. Levou à deposição dos ditadores Osni Mubarak, no Egito;
Muammar al-Gaddafi, na Líbia e Ali Abdulah Saleh, no Iêmen.
Na Síria, a revolta se transformou em uma sangrenta guerra civil. Na
Arábia Saudita, Omã, Kuwait, Barein, Jordânia, Líbano, Palestina, Sudão,
Argélia, Marrocos, Saara Ocidental e Mauritânia, houve protestos, em maior ou
menor escala, que também resultaram em mudanças maiores ou menores.
Nesses países, os governantes se mantiveram no poder.
A Tunísia é o único país em que a revolta popular alcançou o objetivo da
democracia. Nos demais países onde os ditadores foram derrubados – Egito,
Líbia e Iêmen – a Primavera se transformou num tenebroso “Inverno Árabe”.
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
O texto se refere à guerra civil na Síria. O conflito eclodiu em 2011, no
contexto da Primavera Árabe. O governo do ditador Bashar al-Assad reprimiu
violentamente as grandes manifestações populares por democracia. A partir daí,
a oposição pegou em armas e passou a lutar contra o regime. Cinco anos após
o seu início, a guerra já causou 300 mil mortes (dados de abril de 2016), gerou
mais de 4 milhões de refugiados e está sendo considerada “a maior crise
humanitária de nossa era” pela ONU. Além dos refugiados, outros 6,5 milhões
foram deslocados pelo interior do país. O total de 9,5 milhões de pessoas
forçadas a sair de suas casas equivale à quase metade da população síria.
Gabarito: C
COMENTÁRIO:
Ops... parou. O Vaticano é um Estado, é o menor país do mundo, sede da
Igreja Católica Apostólica Romana e residência oficial do papa. O Vaticano
exerce, sim, influência política em âmbito mundial. Já foi mais influente. Mas, as
posições da Igreja Católica e da doutrina do catolicismo exercem em escala
variada influência na política mundial.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIO:
Israel não tem posição oficial contrária à criação do Estado da Palestina.
Assinou inclusive acordos internacionais de paz e do estabelecimento de um
processo negociado para a criação da nação palestina. Entretanto, as
negociações estão num impasse há muitos anos. Houve inclusive retrocessos.
Há divergências, até o momento, incontornáveis entre Israel e a Autoridade
Nacional Palestina (ANP).
Ao mesmo tempo em que diz ser favorável a criação do Estado da
Palestina, Israel prossegue com a expropriação de terras de palestinos e a
instalação de assentamentos de judeus na Cisjordânia. Sem dúvida, uma grande
contradição.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIO:
O anti-islamismo tem avançado na Europa, mas não foi o que suscitou a
reunião citada da OTAN.
OS EUA e o Reino Unido não interviram na guerra civil da Síria. Os EUA
lideram uma coalizão de países que está combatendo o Estado Islâmico (EI). Os
EUA tem realizado ataques aéreos contra alvos do EI na Síria. Mas não está
combatendo as forças do regime de Bashar al-Assad. A Inglaterra não participa
da coalizão que está combatendo o EI.
A Coreia do Norte não tem feito ameaças à China. Por fim, os palestinos
têm sido cada vez mais confinados no seu território por Israel. É o Estado de
Israel que tem avançado e se apropriado de terras palestinas.
O que motivou a reunião da OTAN foi o conflito latente entre a Rússia e a
Ucrânia. Os russos anexaram ao seu território à península da Crimeia, que até
2014 pertencia a Ucrânia.
Gabarito: E
COMENTÁRIO:
Não há consenso, nem básico na definição do fenômeno atual do
terrorismo. Há várias análises e conceituações. A literatura especializada nos
ensina que existe também o terrorismo de Estado. Neste caso, terroristas são
agentes do próprio Estado que lutam contra o seu povo, mas não contra o
Estado, para o qual agem disseminando o terror.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
13) O fato de o Brasil ser sede dos Jogos Olímpicos, em 2016, amplia as
preocupações do país quanto à segurança, o que envolve atenção
especial para a prevenção de atos terroristas.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Em de janeiro de 2015, dois atentados terroristas foram cometidos contra
a redação da revista de humor Charlie Hebdo e uma mercearia especializada na
venda de alimentos voltados para o público judeu, em Paris. Os terroristas
reivindicaram-se como membros da Al Qaeda na Península Arábica e do Estado
Islâmico.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Não há consenso, o consenso na análise do mundo contemporâneo não
existe. Quando o Cespe traz esta palavra mágica “consenso”, a questão tem
99% de chances de estar errada.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
O lema “Je suis Charlie” (“Eu sou Charlie”) foi amplamente adotado nas
manifestações de repúdio aos atos de terror na capital francesa e pelo mundo,
para demonstrar a solidariedade aos mortos. Muitos dos que empunhavam
cartazes com o lema podiam até discordar da linha editorial do Charlie Hebdo,
mas defendiam a liberdade de expressão. O bordão trazia consigo o significado
de que a violência praticada ultrapassava suas vítimas diretas, atingindo a todos
indistintamente.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
O texto cita a Al Qaeda, organização terrorista que realizou os atentados
de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Osama Bin Laden, na época líder da
Qaeda, inicialmente negou a autoria dos atentados, mas depois admitiu seu
envolvimento e da organização terrorista.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Claro que está errado, atentados terroristas causam comoção nas pessoas.
Quanto maior o atentado, mais impacta as pessoas pelo mundo. Atentados como
os do World Trade Center, em Nova Iorque, do metrô de Londres e do trem
urbano de Madri, geraram grande comoção e manifestações públicas em várias
cidades pelo mundo.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Combater o tráfico internacional de drogas ilícitas não é uma tarefa fácil,
pelo contrário é muito difícil. Mas nem por isto, esse tráfico é facilitado em face
da ausência de instituições policiais voltadas para o combate a esse tipo de
comércio, nos mais diversos países. Está na cara que a questão está errada.
Todos os países do mundo possuem instituições voltadas ao combate do tráfico
de drogas ilícitas. E existe cooperação internacional entre os órgãos de
segurança encarregados de atuar no setor. Exemplo é a Interpol, a Organização
Internacional da Polícia Criminal, que ajuda na cooperação entre as polícias de
diferentes países. Menos de dez países não são filiados a Interpol no mundo.
Gabarito: Errado
22) O êxito da política antidrogas conduzida pelos EUA pode ser avaliado
pelo desbaratamento dos cartéis criminosos que atuavam na América
do Sul, o que livrou países como Colômbia e Bolívia, por exemplo, de
poderosos grupos de narcotraficantes.
COMENTÁRIOS:
A política antidrogas dos EUA enfraqueceu os cartéis criminosos da
Colômbia e da Bolívia, mas não foram completamente desbaratados. Exemplo é
o Cartel de Medelín, na Colômbia, que foi desbaratado. No seu lugar fortaleceu-
se o cartel rival, Cali. O combate aos cartéis da Colômbia e da Bolívia, levou à
mudança na rota da droga para ao EUA, com o fortalecimento dos cartéis do
México, atualmente um dos países mais violentos do mundo. Verifica-se que os
EUA não conseguem atingir o seu objetivo, que é o desmantelamento dos carteis
que fazem a droga chegar aos consumidores norte-americanos.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Há um debate crescente sobre a política de combate às drogas no mundo.
Um segmento defende que a legalização da maconha seria mais eficaz no
combate ao narcotráfico, do que a ação essencialmente repressiva do Estado.
Várias personalidades defendem esta posição, entre elas, atores, o
COMENTÁRIOS:
Uma das estratégias de combate ao crime utilizada pelas autoridades
policiais é o rastreamento da chamada internet profunda, um território
frequentado por usuários protegidos pelo anonimato, também conhecida como
deep net, dark net ou deep web
Dark net é o termo usado para classificar partes da internet que estão
escondidas e podem ser de difícil acesso sem a utilização de um software
especial. Essas páginas também não podem ser encontradas por meio de uma
pesquisa em sites de busca como o Google. O software especial permite que as
pessoas usem o TOR (The Onion Router), que permite acesso à rede “onion”,
onde os endereços são aleatórios e terminados em.onion e as conexões são
criptografadas. O sistema faz a conexão com sites escondidos usando uma rede
intrincada de servidores, arquitetada para impedir tentativas de rastreamento.
Identificar a origem do acesso é muito difícil, o que facilita o anonimato dos
usuários.
Isso não significa que a dark net é ilegal. Há várias organizações que
utilizam a sua estrutura de forma lícita. O sistema foi criado para ser usado no
Exército Americano, mas, agora, também é ferramenta para ativistas pró-
democracia, jornalistas que trabalham em regimes de opressão e criminosos que
se aproveitam da condição de anonimato.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Em junho de 2014, o Estado Islâmico autoproclamou a criação de um
califado islâmico nas áreas que controla na Síria e no Iraque. O líder do EI, Al-
Baghdadi foi proclamado califa do EI.
O Califado é uma referência aos antigos impérios islâmicos surgidos após
a morte de Maomé, que seguiam rigorosamente a Sharia, a lei islâmica – dos
quais o mais notório é o Império Árabe. O califa, considerado sucessor do
profeta, é a autoridade política e religiosa máxima.
Para os muçulmanos mais fervorosos, o califado durou até sua abolição na
Turquia como consequência do desaparecimento do Império Otomano depois da
Primeira Guerra Mundial.
No entanto, acredita-se que o califado tenha durado apenas três décadas,
durante o governo dos primeiros quatro sucessores de Maomé, conhecido como
os Quatro Califas Bem Guiados ou os Quatro Califas Ortodoxos.
Posteriormente, várias dinastias lutaram pelo poder e governaram os
territórios do vasto império, como os Omíadas em Damasco (661-750), os
COMENTÁRIOS:
A ONU dispõe de um órgão especializado para tratar de questões relativas
aos refugiados. Trata-se do Alto Comissariado das Nações Unidas para
Refugiados (ACNUR), criado em 1950.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
A Síria é palco de uma violenta guerra civil, iniciada em 2011, no contexto
da Primavera Árabe. Em fevereiro de 2016, o conflito continuava sem
perspectiva de solução.
Segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), até o
final de 2015, mais de 260 mil pessoas haviam morrido em função do conflito.
Até esta data, pelo menos quatro milhões de sírios foram obrigados a fugir da
violência e buscar refúgio no exterior. Milhões estão na situação de deslocados
dentro do país.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Trata-se do grupo denominado Estado Islâmico (EI), que conquistou
vastas áreas territoriais no Iraque e na Síria e declarou a criação de um califado
islâmico. O Califado é uma referência aos antigos impérios islâmicos surgidos
após a morte de Maomé, que seguiam rigorosamente a Sharia, a lei islâmica –
dos quais o mais notório é o Império Árabe. O califa, considerado sucessor do
profeta, é a autoridade política e religiosa máxima. Al-Baghdadi é o
autoproclamado califa do EI.
O Mossad é o serviço secreto de Israel. A Al Qaeda é uma organização
terrorista, fundada por Osama Bin Laden, da qual o Estado Islâmico fez parte,
sendo posteriormente excluído.
O ETA é uma organização nacionalista basca armada. Luta pela
independência da região histórica do País Basco, cujo antigo território
atualmente se distribui entre a Espanha e a França. Atua na Espanha. As FARCS
são uma organização guerrilheira com atuação na Colômbia.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
Em 30 de setembro de 2015, a Rússia entrou diretamente na guerra civil
síria, combatendo ao lado do regime de Bashar al-Assad. Aeronaves da Força
Aeroespacial Russa começaram a atacar grupos armados opositores do regime
de Assad. Antes, a Rússia já fornecia apoio militar para o regime de Assad.
Na guerra civil, ao lado de Assad combatem a Rússia, o Irã, milícias xiitas
do Iraque e a milícia xiita libanesa do Hezbollah. Contra Assad combatem vários
grupos armados, entre eles, o Estado Islâmico e a Fatah al-Sham (ex-Frente al-
Nusra). Os Estados Unidos, Turquia, países árabes e potências ocidentais apoiam
grupos armados da oposição moderada na Síria. Alguns países árabes também
apoiam grupos radicais.
Desta forma, de um lado tem-se a Rússia combatendo ao lado do regime
de Assad e do outro lado os Estados Unidos e países ocidentais apoiando grupos
armados da oposição moderada.
Analisando o texto, vemos que o mesmo se refere à opinião de analistas
que, com a intervenção direta da Rússia na Síria, apontam para o risco de uma
ampliação da guerra e do acirramento das disputas entre a Rússia e o Ocidente,
o que deve forçar os Estados Unidos da América (EUA) e a Europa a um maior
envolvimento nessa contenda.
Ressalvadas as diferenças, vários analistas de política internacional, têm
se referido ao risco de a humanidade entrar em uma nova guerra fria. Isto, por
que, além do conflito sírio, as tensões entre os EUA e aliados europeus e Rússia
tem aumentado nos últimos anos.
Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas
estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética,
compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a
extinção da União Soviética (1991).
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
A guerra civil na Síria completou cinco anos, em março de 2016. É o mais
sangrento conflito armado do século XXI.
Segundo o texto, na avaliação de analistas, a ação militar russa na guerra,
desencadeou uma nova fase do conflito. Alguns apontam o risco de uma
ampliação da guerra e do acirramento das disputas entre a Rússia e o Ocidente.
Também há o perigo real de radicalizar os poucos grupos moderados ainda
existentes na Síria e piorar a crise de refugiados.
Observa-se que o texto não faz nenhuma referência a “riscos que possam
desestabilizar a democracia na Síria”, país, cujo regime não é e não era
democrático, antes da guerra. O motivo do início do conflito armado foi
justamente a repressão do regime aos grandes protestos por democracia, em
2011, no contexto da Primavera Árabe.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Ao mencionar a existência de poucos grupos moderados, atualmente,
existentes na Síria, o texto se refere ao Exército Livre da Síria (ESL). Este grupo
foi formado por desertores do Exército Árabe Sírio (oficial do regime do ditador
Bashar al-Assad). Os curdos habitam o nordeste da Síria na fronteira com a
Turquia e o Iraque. Lutam por um país independente. São moderados, de
orientação religiosa muçulmana sunita.
O Estado Islâmico (EI) é um grupo extremamente radical. Dezenas de
grupos radicais combatem na Síria, todos de orientação muçulmana sunita. Além
do EI, cita-se a Fatah al-Sham (ex-Frente al-Nusra).
Gabarito: Errado
32) A guerra civil na Síria produz efeitos humanos dramáticos, dos quais
o símbolo mais eloquente é a fuga em massa de milhares de seus
COMENTÁRIOS:
A guerra civil na Síria completou cinco anos, em março de 2016. É o mais
sangrento conflito armado do século XXI.
Antes do início da guerra, a Síria tinha 22 milhões de habitantes. Estima-
se que metade da população teve que deixar o local onde mora para fugir da
guerra. A maior parte acabou se refugiando dentro da própria Síria. Contudo,
mais de 4 milhões de sírios buscaram refúgios em outros países. A grandiosa
maioria vive em acampamentos de refugiados, em precárias condições de vida.
Os sírios são a maioria das centenas de milhares de estrangeiros que
migraram para a Europa nos últimos anos, em busca de refúgio político.
Gabarito: Certo
Caros Amigos, São Paulo: Caros Amigos Ltda, ano XIX, n. 219, jun. 2015, p.10.
COMENTÁRIOS:
O Sudão é um país com conflitos étnicos e religiosos. Principalmente
religioso, entre a maioria muçulmana e a minoria cristã. Esses conflitos foram
uma das causas da divisão do antigo Sudão em dois países; Sudão, com
população majoritariamente muçulmana e Sudão do Sul, com população
majoritariamente cristã.
A Colômbia é um país em que há décadas o narcotráfico é muito poderoso.
Há enfrentamentos entre o exército, narcotraficantes e paramilitares. Embora,
mais enfraquecido, há, também, o conflito entre os militares e grupos
guerrilheiros ideologicamente de esquerda.
O Haiti é um dos países mais pobres do mundo. Historicamente, parte da
sua população emigra para outros países, em busca de melhores condições de
vida. A extrema pobreza tem sido agravada por desastres naturais que
ocorreram nos últimos anos.
Do Iraque, Síria, Nigéria, Líbia e Afeganistão, centenas de milhares de
pessoas fogem, em função de conflitos religiosos, perseguição políticas e guerras
internas. Bangladesh é outro país extremamente pobre, assolado por desastres
naturais. O México enfrenta, há muitos anos, uma grande onda de violência, em
função da disputa entre os carteis da droga e o seu combate por parte das forças
de segurança.
Por fim, não temos na China uma onda de população saindo do país como
refugiados.
Gabarito: C
a) no Oriente Médio.
b) na fronteira da China com a Índia.
c) no sul da Ásia.
d) na região central da Europa.
e) no leste da Rússia.
COMENTÁRIOS:
O Estado Islâmico tem atuado no Oriente Médio. A sua principal área de
operação é a Síria e o Iraque. Mais de 30 grupos jihadistas de vários países da
África e Ásia juraram lealdade ao autoproclamado califa Estado Islâmico. Esses
grupos têm cometido uma série de atentados terroristas, principalmente na
Líbia, Tunísia, Egito, Iêmen e Afeganistão.
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
Letra A, incorreta. A violência é expressiva no Brasil. É o país com o maior
número de assassinatos do mundo, anualmente. Apesar deste panorama, isto
não se configura, não se enquadra no conceito de guerra civil.
Letra B, incorreta. O Brasil não está em guerra e não está envolvido em
conflitos internos em outros países.
Letra C, correta. De acordo com o estudo do IEP, o Brasil está entre as 11
nações estudadas que não estão envolvidas em nenhum tipo de conflito.
Letra D, incorreta. Há conflitos por terra e políticos em países da América do
Sul, região onde se localiza o Brasil. Mas não há guerras entre países. É uma
das regiões menos conturbadas do mundo.
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
A Síria encontra-se há cinco anos em uma sangrenta guerra civil. O
conflito, iniciado em 2011, opõe o regime do ditador Bashar al-Assad e grupos
de oposição moderada, radical e extremistas islâmicos, como o Estado Islâmico
e Fatah al-Sham (ex-Frente al-Nusra).
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
Por outro lado, o Oriente Médio não é uma região pacificada. Pelo
contrário, é foco de vários conflitos armados. Para termos uma ideia, em 2014
e 2015, a região se depara com a guerra civil na Síria e com os conflitos armados
no Iraque entre o grupo Estado Islâmico (EI) e o governo iraquiano e entre Israel
e o Hamas, que atua na Faixa de Gaza.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
40) A defesa que a União Europeia faz de uma governança mais aberta
da Internet reflete os interesses dos mais recentes integrantes do bloco,
ou seja, os países do Leste europeu, em especial a Rússia, que aderiram
ao projeto integracionista com a promessa de que seu já acentuado
desenvolvimento tecnológico seria impulsionado.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
O Estado Islâmico foi criado em 2003 com o nome Al Qaeda no Iraque
(AQI), grupo associado a rede terrorista Al Qaeda, fundada por Osama Bin
Laden. Em 2006, foi rebatizado como Estado Islâmico do Iraque (EII). Em 2010,
mudou novamente de denominação, para Estado Islâmico do Iraque e da Síria
(EIIS). Após uma fusão, em 2013, com um braço da então Frente Jabhat al-
Nusra, atuante na Síria, mudou seu nome para Estado Islâmico do Iraque e do
Levante (EIIL), também conhecido por Daesh, sua sigla em árabe. E, após
dominar territórios na Síria e no Iraque, o grupo anunciou a criação de um
califado na região, em junho de 2014, passando a chamar-se Estado Islâmico.
Gabarito: D
d) à Tunísia.
e) à Síria.
COMENTÁRIOS:
A Síria está mergulhada em uma encarniçada guerra civil, iniciada em
2011, no contexto da Primavera Árabe. Vários grupos armados lutam para
derrubar o regime do ditador Bashar al-Assad. A oposição está dividida entre
grupos moderados pró-democracia e grupos extremistas radicais islâmicos.
Cada um para o seu lado e não raro, combatendo entre si. A mais proeminente
organização rebelde é o Estado Islâmico, que conquistou vastas áreas territoriais
na Síria e no Iraque, proclamando a criação de um califado islâmico.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
A charge mostra uma bandeira da Palestina (à esquerda) e uma bandeira
de Israel (à direita). É uma crítica aos sangrentos conflitos entre israelenses e
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Atualidades para a Polícia Federal
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palestinos por território, na região da Palestina histórica (onde fica Israel, Faixa
de Gaza e Cisjordânia).
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
A Síria é o país onde ocorre o mais violento conflito bélico da atualidade.
A nação encontra-se em plena guerra civil, iniciada em agosto de 2011. A
oposição armada luta para derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad.
Gabarito: C
(B) Israel.
(C) o Paquistão.
(D) o Iraque.
(E) a Turquia.
COMENTÁRIOS:
Resposta simples e objetiva: Irã.
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
No contexto da Primavera Árabe, eclodiram manifestações populares
insatisfeitas com o governo do ditador sírio Bashar-al-Assad. As manifestações
pró-democracia começam em março de 2011 e se alastram pelo país. O governo
reprime violentamente os protestos, o que estimula a oposição a pegar em
armas para derrubar o regime, com o apoio de governos do exterior, como o do
Catar. A criação do Exército Livre da Síria (ELS), em agosto de 2011, marca o
início da rebelião armada.
A guerra civil na Síria já dura quatro anos, com a disseminação da violência
por todo o país e a criação de um ambiente de instabilidade geopolítica no
Oriente Médio. Bashar al-Assad continua no poder. O seu regime tem o apoio da
Rússia e do Irã. A China não se envolveu no conflito.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Conforme a assertiva descreve, o petróleo representa 43% do consumo
mundial de energia. Embora este consumo venha diminuindo percentualmente
na composição da matriz energética mundial, está aumentando em números
absolutos. É um insumo estratégico, nenhum país pode abrir mão da sua
utilização, mesmo que por alguns poucos dias.
O Oriente Médio concentra mais da metade das reservas mundiais privadas
de petróleo, o que contribui para fazer dessa área uma das mais estratégicas e
explosivas do planeta. Basta lembrar alguns conflitos como a Guerra Irã-Iraque,
ocupação do Iraque pelo Kuwait e posterior libertação do país por forças
internacionais, invasão americana no Iraque, as revoltas do mundo árabe e
guerras civis internas. Os Estados Unidos, maior consumidor e grande
importador mundial de petróleo, possui bases militares na Arábia Saudita,
Kuwait, Emirados Árabes e Qatar, além de dispor de navios de guerra na região.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
A guerra civil na Síria trata-se de um dos episódios ligado às revoltas
árabes que têm por objetivo derrubar o governo do presidente Bachar Al Assad.
No início, foi um conflito armado entre o regime e a oposição alinhada no Exército
Livre da Síria (ELS), com o objetivo de implantar uma democracia no país. Com
o tempo, grupos jihadistas radicais islâmicos entraram na guerra e se
fortaleceram, como o Estado Islâmico. Esses grupos não têm como objetivo
principal a democracia, mas sim, a implantação de governos teocráticos
islâmicos, com base na sharia (lei islâmica).
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
Antes mesmo da globalização atual, o narcotráfico sempre teve uma escala
de organização internacional, com a droga sendo produzida em determinados
países e sendo comercializada em outros países, em uma rede de distribuição
que em muitos casos perpassava por vários países.
O narcotráfico, uma das expressões mais visíveis do crime organizado, se
reconfigurou com a globalização atual. Grandes organizações criminosas
COMENTÁRIOS:
Desde a criação do Estado de Israel pela ONU, em 1948, que os palestinos
lutam pela criação de um Estado Palestino. As várias guerras entre Israel e os
vizinhos árabes, com a expansão territorial de Israel, agravaram o conflito
árabe-israelense. Na atualidade, em nome da causa palestina, vários grupos
armados radicais realizam atos terroristas contra alvos judeus ou de seus aliados
no mundo árabe ou pelo mundo. As mais conhecidas organizações terroristas
são o Hamas, Hezbollah e Jihad Islâmica.
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
O narcotráfico é internacionalmente muito poderoso. É uma das atividades
comerciais mais lucrativas e que mais movimenta recursos financeiros no
mundo. A política antidrogas dos Estados Unidos não conseguiu desarticular a
ação do narcotráfico na Colômbia e Bolívia. Na Colômbia, conseguiu enfraquecer
os cartéis do narcotráfico, porém este espaço vazio foi em grande parte ocupado
por outros cartéis das drogas, como os mexicanos.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Estudos indicam que o narcotráfico movimenta a extraordinária cifra de
500 bilhões de dólares por ano. O narcotráfico se globalizou, expandindo a sua
área de atuação, criando novas rotas de transporte e distribuição, fazendo uso
de modernas tecnologias e estabelecendo parcerias entre organizações
criminosas de diferentes países.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
O narcotráfico estimula a ampliação dos índices de violência, o que gera
inquietação e medo na população das áreas em que atua. Esta insegurança pode
ocorrer nas regiões produtoras da droga – zonas rurais, nas zonas de fronteiras
ou nos centros urbanos.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
I. Correta. Desde 2011, a Síria vive uma sangrenta guerra civil. Quase metade
da população síria precisou fugir dos lugares onde morava, refugiando-se em
outras regiões do país ou no exterior. Com o prolongamento da guerra, centenas
de milhares de sírios tem buscado refúgio na Europa. É a nacionalidade que mais
está migrando ilegalmente à UE.
II. Incorreta. Não houve uma quebra abrupta dos mercados emergentes,
tampouco da China, Brasil e Rússia. Não há um grande fluxo de migrantes destas
nações para os países desenvolvidos.
III. Correta. A agitação social que resultou da Primavera Árabe levou diversas
pessoas a arriscar suas vidas atravessando o Mediterrâneo em barcos lotados e
em péssimo estado para fugir dos conflitos graves enfrentados em seus países
de origem.
Gabarito: C (I e III, apenas)
a) No Egito.
b) Na Líbia.
c) Na Tunísia.
d) No Marrocos.
e) Na Nigéria.
COMENTÁRIOS:
A Primavera Árabes teve início na Tunísia, depois chegou ao Egito, Líbia e
outros países árabes. Na Líbia, o ditador Muamar Kadafi foi deposto e morto por
opositores.
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
O governo da Nigéria tem sido criticado, por setores da comunidade
internacional, por não combater com maior efetividade o Boko Haram. No
entanto, o governo tem conseguido retomar o controle de algumas áreas do
país, que estavam com o Boko Haram.
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
Mais da metade da população francesa segue o Cristianismo. Um pouco
menos de 10% são muçulmanos. Um dos fatores apontados para o crescimento
de terrorismo na França, nos anos de 2015 e 2016, é que o país conta com um
COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. O Estado Islâmico é composto basicamente por muçulmanos
sunitas do Iraque e da Síria. Conta ainda com um grande contingente de
islamistas de países da Ásia, África e Europa. Alguns poucos vieram da América
e Oceania.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: D
LISTA DE QUESTÕES:
A) Irã.
B) Israel.
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Atualidades para a Polícia Federal
Prof. Leandro Signori
C) Iraque.
D) Líbano.
13) O fato de o Brasil ser sede dos Jogos Olímpicos, em 2016, amplia as
preocupações do país quanto à segurança, o que envolve atenção
especial para a prevenção de atos terroristas.
22) O êxito da política antidrogas conduzida pelos EUA pode ser avaliado
pelo desbaratamento dos cartéis criminosos que atuavam na América
do Sul, o que livrou países como Colômbia e Bolívia, por exemplo, de
poderosos grupos de narcotraficantes.
32) A guerra civil na Síria produz efeitos humanos dramáticos, dos quais
o símbolo mais eloquente é a fuga em massa de milhares de seus
habitantes, nas condições mais improváveis, em busca de refúgio longe
da terra natal.
Caros Amigos, São Paulo: Caros Amigos Ltda, ano XIX, n. 219, jun. 2015, p.10.
está ano a ano cada vez menos pacífico, como explica esta reportagem
do Independent. “Ah, mas a Inglaterra não está em guerra. Nem a
Alemanha”... Que nada. Apesar de não haver nenhuma guerra em curso
dentro do país, os ingleses se envolveram conflitos como o do
Afeganistão.”
(Disponível em: http://www.brasilpost.com.br/2014/08/15/paises em guerra
mundo_n_5683289.html.)
40) A defesa que a União Europeia faz de uma governança mais aberta
da Internet reflete os interesses dos mais recentes integrantes do bloco,
ou seja, os países do Leste europeu, em especial a Rússia, que aderiram
ao projeto integracionista com a promessa de que seu já acentuado
desenvolvimento tecnológico seria impulsionado.
a) No Egito.
b) Na Líbia.
c) Na Tunísia.
d) No Marrocos.
e) Na Nigéria.
01 – B 02 – B 03 - D 04 – A 05 – C
06 - E 07 - E 08 - E 09 - E 10 – C
11 - C 12 - E 13 - C 14 - E 15 – E
16 C 17 E 18 C 19 E 20 E
21 – E 22 – E 23 - C 24 – C 25 – C
26 - E 27 - C 28 – E 29 – C 30 – E
31 – E 32 – C 33 – C 34 – A 35 – C
36 – B 37 – A 38 – E 39 – E 40 – E
41 – E 42 – D 43 – E 44 – B 45 – C
46 – A 47 – E 48 – C 49 – E 50 – C
51 – A 52 – C 53 – E 54 – E 55 – C
56 – E 57 – C 58 – C 59 – C 60 – B
61 – B 62 – C 63 - D 64 - D 65 - D