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O passo inicial para a formação de um bom negociador é ampliar o seu entendimento do processo de
comunicação. Para isto, é importante, entre outros fatores, estabelecer sintonia com o interlocutor e
aprender a observar a maneira como ele se expressa.
No meu trabalho como Coach Profissional, no qual ajudo pessoas a atingir objetivos
e a desenvolver novas competências, tem surgido cada vez mais a demanda por
desenvolvimento de habilidades de negociação. O interessante nessa demanda é que
normalmente ela é direcionada apenas a negociações comerciais ou ao ambiente de
trabalho. No entanto, a arte de saber negociar vai muito além disso. Muitas vezes
esta habilidade já faz parte do nosso dia-a-dia, mas sequer nos damos conta disso.
Por exemplo, freqüentemente temos que resolver, com amigos e colegas, onde
vamos almoçar; temos que combinar com nossos cônjuges o que vamos fazer nos
fins de semana; precisamos conversar com nossos parentes sobre alguma situação a
ser resolvida dentro de casa e discutir com nossos professores os detalhes sobre a
entrega de um trabalho. Se observarmos bem, todas essas são situações em que
precisamos ‘negociar’ e colocar em prática nossa capacidade de argumentar.
Outra coisa que normalmente passa desapercebida é o fato de que, para
negociarmos bem, primeiro precisamos nos comunicar bem. Passamos o dia nos
comunicando. Até mesmo uma tentativa de não se comunicar é uma forma de
comunicação. Nos expressamos através de gestos, olhares e palavras. Portanto, não
existe negociação sem comunicação.
Assim, podemos concluir tranqüilamente que, se melhorarmos nossa comunicação,
automaticamente desenvolveremos nossa capacidade de negociação. Os bons
negociadores geralmente são bons comunicadores, e o passo inicial para a formação
de um negociador habilidoso é ampliar o seu entendimento do processo de
comunicação.
Temos, em qualquer ciclo de comunicação, três participantes: o emissor, o receptor
e a mensagem – mas a responsabilidade pelo resultado efetivo da comunicação é
sempre do primeiro, o emissor. É ele quem tem um objetivo a ser comunicado e é
ele quem deve tentar eliminar ao máximo os possíveis ruídos na mensagem. Mas
como fazer isso?
Vamos falar aqui sobre os três primeiros passos que considero como um tripé básico
para a boa comunicação:
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Arthur Diniz tem MBA pela Columbia Business School. Tem Certificado Internacional de
Coaching pela Lambent e pela Erickson College no Canadá, curso de extensão em Coaching
Estratégico pela FIA-USP. Foi escolhido em 2001 um dos CEOs do Futuro pela Korn/Ferry, FIA-
USP e VOCÊ S.A. Foi alto executivo de empresas como Santander Banespa e Deutsche Bank.
Atualmente é Coach e fundador da Crescimentum-Coaching for Performance
(www.crescimentum.com.br).
Email : adiniz@crescimentum.com.br