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6 Memorial Eletrico PDF
6 Memorial Eletrico PDF
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
EMPRESA
GUBLER ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA Crea 106.259-3 SC
Rua Lauro Muller nº 18 – SL 203 – Centro – Indaial –SC
Telefone: (47) 3333-9999
Fax: (47) 3333-9999
E-mail: gublerengenharia@gublerengenharia.com.br
USO DA CELESC
___________________________________
FRADEMIR A. DE ALCANTES
ÍNDICE
1) INTRODUÇÃO. .................................................................................................................................6
TABELA 2.8 – COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSÃO PARA SISTEMA TRIFÁSICO 380/220V. .........9
1) INTRODUÇÃO.
Como o loteamento é composto por lotes com áreas diferentes, foi considerado a
demanda de cada lote em função de sua área:
𝐶𝐶𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 80𝑘𝑘𝑉𝑉𝑉𝑉
𝑃𝑃𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑃𝑃𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 = = 5,0𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙
𝑁𝑁º𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿 16
O condutor a ser utilizado será de cabo 50mm² - AL XLPE 90°C 25KV, sustentado por
cabo mensageiro (cordoalha) de 9,53mm em aço galvanizado.
Para linha principal de acesso conectados aos transformadores, serão utilizados cabos
multiplexados em alumínio 3x1x70mm² + 70mm² XLPE e as linhas secundárias
3x1x50mm² + 50mm² conforme orientação na planta baixa do projeto.
OBS: Para efeito de cálculo admitiu-se uma queda máxima de 3% para o ponto de carga mais
Distante.
Devido a distância do circuito de média tensão ser curto e a corrente do circuito ser
bem abaixo da capacidade de condução do condutor, não é necessário o cálculo de
queda de tensão.
Para o cálculo de queda de tensão foi tomada como base, o coeficiente de queda
de cada tipo de cabo. Para o cabo multiplexado de alumínio de 70mm², foi considerado
circuito trifásico com 0,0373% com resistência elétrica de 0,5687Ω/km, para o cabo
Titulo Projeto de Rede de Distribuição de Energia Elétrica Folha: 10/25
multiplexado de alumínio 50mm², foi considerado circuito trifásico com 0,0516 e com
resistência elétrica de 0,8223Ω/km.
H (%) = E × G(%)
Foi considerado como tração de projeto, os cabo de 50mm² - XLPE 90° C mais o cabo
mensageiro de 9,53mm, resultando em 350 daN.
Considera-se nos cálculos de esforço resultante, a ação do vento de 87daN.
São representadas por dois vetores em escala, de modo que suas origens coincidam,
construindo um paralelogramo conforme indicado a seguir:
R = Tração resultante
F1 e F2 = Tração dos condutores
α = Ângulo formado pelos condutores
Se: F1 = F2 : R= 2.F.sen(α/2)
sendo α = 180 – β
Aplicação:
α= 45°
R= 262 +87
R=349daN
OBS: Sobre a resultante do esforço dos cabos de AT, soma-se a resultante de esforço
dos cabos de BT.
Onde:
e = profundidade de engastamento.
Em locais em que o solo for de argila, poderá ser escavado manual ou com perfuratriz.
Em locais rochosos deverá ser usado explosivos, para atingir a profundidade
normatizada descrita no memorial de cálculo, no caso para postes de 11 metros a
profundidade do engastamento deverá ser de 170 cm.
Para içamento dos postes deverá ser utilizado caminhão quindauto e em locais que
não há acesso de caminhões o levantamento poderá ser efetuado manualmente, desde
de que seja respeitado as normas de segurança.
É imprescendível a visita um loco do executor, para planejamento dos serviços a serem
executados.
A forma de fixação da base dos postes, é determinada pelo esforço resultante exercido
sobre o mesmo.
Para postes de 300daN e com ângulo menor ou igual a 10°, a base poderá fixada
apenas com argila compactada, compactando de 20 em 20cm, até o enchimento
completo da cava.
Para postes de 300daN e com ângulo maior que 10°, a base deverá ser reforçada,
utilizando tora de madeira de 100cm ou matacão, instalando no fundo da cava do
poste no lado oposto do esforço resultante dos cabos e outra tora de madeira
instalando a 20cm da superfície do terreno do lado do esforço resultante dos cabos,
compensando assim a força de torção na base do poste, evitando que o poste saia de
prumo.
Para postes acima de 300daN independente do ângulo, a base deverá ser concretada,
com camadas distribuídas de 50cm no fundo da cava em concreto socado, seguido de
20 cm de terra socada dependendo do comprimento do poste e mais 50 cm de
concreto socado, resultando na superfície 15 cm de terra a ser compactada.
Toda superfície do poste na faixa concretada, deverá ser protegida por papelão ou
plástico, a fim de facilitar a retirada, sem danificá-lo.
OBS: Quando a profundidade de engastamento do poste não for alcançada, os
mesmos deverão ter sua base concretada.
Estrutura CE1
Estrutura utilizada em tangente ou quando ocorre deflexão horizontal máxima de seis
graus. Estaestrutura exige dois espaçadores losangulares instalados a um metro
eqüidistantes do braço tipo “L”(ver anexo I)
Titulo Projeto de Rede de Distribuição de Energia Elétrica Folha: 15/25
Estrutura CE1A
Estrutura com braço tipo “L”, estribo para espaçador, espaçador losangular e braço
anti-balanço, permitindo deflexão horizontal da rede compacta de até seis graus,
tracionando ou comprimindo o referido braço anti-balanço. Pode ser utilizada também
em estruturas contendo conector derivação de cunha, em ligações que não têm
grampo de linha viva.
Estrutura CE2
Estrutura em ângulo, com braço tipo “C” e o mensageiro fixado no poste, permitindo
deflexão máxima horizontal de sessenta graus. Esta estrutura exige dois espaçadores
losangulares instalados no máximo a doze metros de distância, um de cada lado da
estrutura.
Estrutura CE3
Estrutura de ancoragem simples, com braço tipo “C”, isolador de ancoragem,
mensageiro fixado no poste, cabos cobertos em configuração triangular, podendo, no
caso de equipamentos, conter páraraios,conector derivação ou estribo e grampo de
linha viva.
Estrutura CE4
Estrutura de ancoragem dupla, semelhante à estrutura C3, utilizada em ângulos
superiores a 60 sessenta graus ou em casos de mudança de bitola.
Estrutura CE PR
Estrutura SI1
Estrutura de baixa tensão para cabo multiplexado, aplicado em tangentes ou ângulos
de no máximo até 45° de deflexão
Estrutura SI3
Estrutura de baixa tensão para cabo multiplexado, aplicado em fins de redes.
Estrutura SI4
Estrutura de baixa tensão para cabo multiplexado, com ancoragem sem
seccionamento dos condutores, para ângulos acima de 45°.
Estrutura SI5
Estrutura de baixa tensão para cabo multiplexado, com ancoragem com
seccionamento dos condutores, para divisão de circuitos.
Estrutura SI6
Estrutura de baixa tensão para cabo multiplexado, com transição de rede nua para rede
isolada.
Estrutura SI7
Estrutura de baixa tensão para cabo multiplexado, com derivação na tangente.
Para lançamento dos condutores de média tensão bem como o cabo mensageiro,
deverá ser seguida a tabela ilustrada em projeto, que é definida pela fórmula:
VB = Vmed+0,66*(Vmáx - Vmed)
VB = vão de base;
Vmed = vão médio;
Vmáx = vão máximo.
8.4.2) CORTINA
Lançamento de cabo em grandes trechos, onde são utilizadas as carretilhas para rede
alinhada e cabos protegidos, que darão a tração do lançamento simultâneo dos cabos
das 3 fases.
As bobinas dos condutores devem ser posicionadas na extremidade do trecho em que
houver maior facilidade de execução do serviço. As bobinas deverão permanecer
afastadas não menos de 5 metros do primeiro poste e guardar o maior alinhamento
possível com o posteamento.
Durante a operação de lançamento dos cabos, deverá ser controlada a velocidade das
bobinas, a fim de evitar que os condutores entrem em contato com o solo.
As carretilhas deslizam pelo cabo mensageiro, seguindo penduradas, lembrando a
forma de uma cortina.
Neste tipo de lançamento recomenda-se que todos os postes estejam com braço tipo L,
Titulo Projeto de Rede de Distribuição de Energia Elétrica Folha: 19/25
NOTA:
• Antes do lançamento deverá ser verificado o tamanho do trecho, a fim de separar a
quantidade aproximada de carretilhas.
• Antes de se determinar a flecha dos condutores deve-se proceder a ancoragem dos
mesmos.
• Determinar a flecha dos condutores enquanto eles estiverem nas roldanas.
• Depois de determinar a flecha, substituir as roldanas dos condutores pelos
espaçadores e proceder amarração.
Para vãos superiores aos indicados na Tabela, a quantidade de espaçadores deve ser
calculada utilizando-se a mesma regra.
Na planta estão locados e quantificados os espaçadores losangulares necessários
neste loteamento.
Esta atividade deverá ser executada com cesta aérea, podendo, para facilitar a
instalação dos espaçadores, ser marcado no chão os locais de fixação dos mesmos.
Em locais que não tiver acesso com cesta aérea, deverá ser instalada com a escada
estaiada por cordas.
Titulo Projeto de Rede de Distribuição de Energia Elétrica Folha: 21/25
Deverá ser evitada ao máximo a instalação de emendas nos condutores das fases. Em
longos trechos de alinhamento de rede é recomendável intercalar estruturas de
ancoragem a cada 500 m, aproximadamente, assegurando maior confiabilidade ao
projeto mecânico da rede, além de facilitar a construção e eventual troca de
condutores.
Se for inevitável a instalação de emenda, deve-se utilizar o conector elétrico luva
comum de alumínio, emenda por compressão. Após a realização da emenda, a mesma
deverá ser coberta com 3 camadas de fita auto-aglomerante (auto-fusão) e com 2
camadas de fita isolante, ou com cobertura para emendas a frio ou a quente.
Nas derivações, deverá ser utilizado conector tipo cunha alumínio com protetor de
conector, inclusive no conector com estribo para ligação de equipamentos, onde deverá
ser feita uma fenda no protetor de conector para instalação do estribo.
O cabo mensageiro não poderá sofrer emendas, em caso de rompimento, deverá ser
substituído todo o vão.
Os pára-raios utilizados na rede compacta são os de óxido de zinco sem “gap”, com
corpo polimérico e com desligador automático 21KV – 10KA. Portanto, durante a sua
instalação, e/ou manutenção, deve-se tomar o máximo cuidado, pois tensões elevadas
poderão aparecer na base do mesmo.
Deverá ser prevista a instalação de pára-raios nos seguintes pontos:
• Transições da Rede Compacta para outros tipos de Redes;
• Finais de linha;
• Pontos de instalação de equipamentos;
• Em linhas expressas é recomendado a colocação a cada 300m, aproximadamente,
Titulo Projeto de Rede de Distribuição de Energia Elétrica Folha: 22/25
Os cabos cobertos devem ser considerados como condutores nus no que se refere a
todos os afastamentos mínimos já padronizados para redes primárias nuas para
garantir a segurança de pessoas.
Os afastamentos entre condutores do mesmo circuito ou de circuitos diferentes,
inclusive condutores aterrados, devem respeitar os afastamentos mínimos
estabelecidos nas tabelas a seguir:
Titulo Projeto de Rede de Distribuição de Energia Elétrica Folha: 23/25
Após a construção da rede de distribuição aérea protegida compacta e após a rede ter
sido colocada em operação, faz-se necessário a inspeção com equipamento de
termovisão e radio interferência de modo a verificar a existência de pontos de
aquecimento e/ou de fuga de alta freqüência.
As podas de árvores deverão ser diminuídas, devendo ser realizadas apenas podas em
Titulo Projeto de Rede de Distribuição de Energia Elétrica Folha: 24/25
A rede de iluminação pública terá comando individual, acionado por relé fotoelétrico
instalado com base própria.
Os braços de iluminação pública, serão de 1 metro, luminária fechada IP 65 para
lâmpada vapor de sódio 70W e reatores 220V – 60HZ com alto fator de potência.
14) ATERRAMENTO
Deverá ser previsto ponto para aterramento temporário, no máximo, a cada 300
metros da rede. O adaptador estribo (estribo de espera) deve ser utilizado para
aterramento temporário, respeitando os afastamentos e devem ser instalados em
estruturas com ponto de fixação, por exemplo, CE2, CE3, CE4 e estruturas com
equipamentos.
Titulo Projeto de Rede de Distribuição de Energia Elétrica Folha: 25/25
A rede compacta de AT e rede multiplexada de BT, devem ser tratadas como rede
convencional nua, para os aspectos de segurança, construção e operação. Desta
forma os cabos bem como os componentes da rede não devem ser tocados enquanto
o circuito estiver energizado.
Para qualquer intervenção de manutenção, o circuito deverá ser desligado, testado
aterrado e devidamente sinalizado.