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Curso de Jurisprudência
Prof. Fábio Outra- Aula 00
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação do Professor e Considerações sobre o Edital 01
Informações sobre o Curso 03
Cronoqrama do Curso 04
m
Conceito e Classificação dos Tributos 05
o
Espécies de Tributos 07
c
29
.
Lista das Questões Comentadas em Aula
il
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 35
a s
b r
Apresentação do professor e considerações sobre o edital
o -
rs
Olá meu amigo(a)! Tudo bem com você?
u
Seja bem-vindo ao nosso curso de Direito Tributário
c
Jurisprudencial! É uma honra ter sido convidado para escrever este curso no
Estratégia Concursos, ao lado de grandes professores! A equipe do Estratégia,
n
atualmente, conta com os melhores profissionais do mercado .
o
.c
Nosso curso é focado nos concursos da Receita Federal, preparando você
tanto para o cargo de Analista-Tributário como de Auditor-Fiscal !
w
A grande vantagem é que ainda não temos edital na praça, e como o
w
conteúdo é bastante extenso, a hora de se preparar é agora!
w
Se você está lendo esta aula demonstrativa é porque está de alguma
forma interessado pertencer aos quadros da RFB, correto?
No entanto, para que essa remuneração possa chegar até você, será
necessário se dedicar muito, pois a ESAF, a banca responsável pela
elaboração desse concurso, tem pegado cada vez mais pesado em suas
provas!
Tributário. Sem dúvidas, a prova foi de altíssimo nível. Para fazer os mínimos
( 40°/o da disciplina) foi necessário contar com uma boa e antecipada
preparação.
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de Janeiro, mas morei a maior parte da minha vida em Minas Gerais.
c
Sou pós-graduando em Direito Tributário. Fui aprovado no concurso de
o
il .
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil de 2012, tendo alcançado a 28ª
posição nesse certame extremamente difícil.
a s
Além disso, trabalho como especialista na orientação de candidatos para
r
concu rsos públicos da área fiscal federal, estadual e municipal, no site E-
b
concurseiro. Acredito que muitos já me conheçam de lá. Aos demais, será um
-
grande prazer tê-los como alunos.
o
rs
Comprometo-me em oferecer um excelente trabalho, para
contribuir com a sua aprovação!
c u
o n
.c
w
w
w
Este curso tem como propósito facilitar a vida dos candidatos, que, por
terem tantos conteúdos a estudar, não possuem tempo suficiente para ficar
lendo os mais diversos julgamentos dos tribunais superiores.
m
caíram em provas anteriores, bem como aqueles que possuem grandes
o
chances de serem cobrados nas próximas provas de Direito Tributário.
. c
il
Sendo assim, nosso curso será bem prático, pois traremos diversas
questões abordando o posicionamento do STF ou do STJ. É certo que haverá
s
temas que, conforme foi dito, ainda não foram cobrados. Neste caso, vamos
a
elaborar questões inéditas, abordando o assunto da mesma maneira
r
que as bancas costumam cobrar.
- b
Vamos bater em cima dos pontos mais cobrados e dos que possam vir a
o
ser cobrados, sempre chamando atenção para o que deve ser memorizado
rs
para fins de prova.
Ressalto que alguns julgados, dada a clareza com que foram expostos
u
pelos tribunais, não receberão comentários, a fim de tornar a aula mais
c
enxuta! Caso você tenha dúvidas, não deixe de me acionar no fórum, ok?
o n
Quero oferecer ainda, na última aula, um simulado de Direito
.c
Tributário, abordando somente jurisprudência . Assim, o aluno terá
condições de verificar os tópicos que precisa estudar melhor.
w
Observação: Este curso não deve ser utilizado como único material de
w
estudo, pois se trata de um curso complementar. Se você está iniciando os
seus estudos ou deseja reforçar os seus conhecimentos de Direito Tributário,
w
recomendamos que adquira os cursos teóricos de minha autoria.
Cronograma do Curso
m
• Limitações constitucionais ao poder de tributar
o
02 01/08
(Parte II).
. c
03 • Competência tributária; 16/08
il
• Impostos previstos na CF/88 .
s
• Legislação tributária;
a
• Interpretação e integração da legislação
r
tributária;
b
04 • Obrigação tributária; 01/09
-
• Responsabilidade tributária .
o
• Crédito tributário e Lançamento;
rs
• Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário;
u
• Extinção do Crédito Tribut ário
c
• Exclusão do Crédito Tributário
n
05 • Garantias e privilégios do crédito t r ibutário; 16/09
o
• Administração tributária;
.c
• Simulado geral.
w
Perceba que o conteúdo foi dividido em várias aulas, o que deixa o
curso bem tranqui lo. Assim, você pode utilizar este material como
w
complemento, sem alterar a sua programação! Compreendido?
w
Então, comecemos nosso curso!
"De efeito, a par das três modalidades de tributos (os impostos, as taxas e
as contribuições de melhoria) a que se refere o artigo 145 para declarar que
são competentes para instituí-los a União, os Estados, o Distrito Federal e os
m
Municípios, os artigos 148 e 149 aludem a duas outras modalidades
tributárias, para cuja instituição só a União é competente: os
o
empréstimos compulsórios e as contribuições sociais, inclusive as de
. c
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
il
profissionais ou econômica ."
s
(STF, Pleno, RE 146.733/SP, Rei. Min. Moreira Alves, Julgamento em
a
29/06/1992, Extrato do voto do relator)
b r
-
A CF/88 adotou a teoria pentapartida. Dessa forma,
o
ão podemos dividir as espécies tributárias em: impostos,
rs
, _. __ _ _; 1 . - - . taxas, contribuições de melhoria, empréstimos
1
c u
n
Questão 1 - FMP-RS/Procurador Estadual-AC/2012
o
.c
Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal existem três espécies
tributárias em nosso Sistema Tributário Nacional: impostos, taxas e
contribuição de melhoria.
w
w
Coment ário: Como podemos observar, o entendimento do STF é o de que
existem 5 espécies tributárias em nosso Sistema Tributário Nacional, e não
w
três como previsto no art. 5° do Código Tributário Nacional. A questão,
portanto, está errada.
I Questão 2 - FD/INÉDIDA/2014 1
Tanto a Constituição Federal como o Código Tributário Nacional adotaram, de
acordo com entendimento pacificado no STF, a teoria tripartida.
Se você já estudou Direito Tributário, com certeza deve ter ouvido falar
na tributação do rendimento decorrente de atividades ilícitas, correto? Sobre
ele, vejamos o seguinte julgado:
m
pela conexão, o tráfico de entorpecentes: irrelevância da origem ilícita,
mesmo quando criminal, da renda subtraída à tributação. A exoneração
o
tributária dos resultados econômicos de fato criminoso - antes de
. c
ser corolário do princípio da moralidade - constitui violação do
il
princípio de isonomia fiscal, de manifesta inspiração ética.
s
(STF, , HC 77.530/RS, Primeira Turma, Rei. Min. Sepúlveda Pertence,
a
Julgamento em 25/08/1998)
b r
-
Sobre o princípio do pecunia non olet, vejamos a seguinte questão:
o
rs
Questão 3 - CESPE/Juiz Federal-5ª Região/2013 - Adaptada
u
De acordo com a CF, as normas gerais de direito tributário e a jurisprudência
c
do STJ e do STF, julgue o item a seguir: o CTN adota expressamente o
n
princípio do non olet, cuja aplicação implica tributação do produto da atividade
ilícita, bastando, para tanto, que a hipótese de incidência da obrigação
o
tributária se realize no mundo dos fatos.
.c
Comentário: A questão trata do princípio denominado pecunia non olet, ou
w
seja, dinheiro não cheira. Segundo o entendimento do STF, não seria
isonôm ico tributar aqueles que ganham a vida honestamente, e exonerar
w
aqueles que praticam atividades ilícitas. Por esse motivo, a assertiva está
w
correta.
I Questão 4 - ESAF/ACE-MDIC/2012
A renda obtida com o tráfico de drogas deve ser tributada, já que o que se
tributa é o aumento patrimonial, e não o próprio tráfico.
m
As contribuições para a Previdência Social e para o Fundo de Garantia do
o
Tempo de Serviço, dentre outras, é de natureza tributária, aplicando-se-lhes
c
as normas gerais de Direito Tributário na sua cobrança e instituição.
il .
Comentário: As contribuições para a Previdência Social são sim tributos, mas
s
o mesmo não podemos dizer em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de
a
Serviço - FGTS -, eis que o STJ já até cristalizou o seu entendimento na
r
Súmula 353. O fato de as disposições do CTN (lei que dispõe sobre as normas
b
gerais em matéria tributária) não se aplicarem ao FGTS significa que este
-
fundo não é reconhecido como exação de natureza tributária. Dessa forma, a
questão está errada .
o
2 - ESPÉCIES DE TRIBUTO
u rs
2 .1 - Impostos
nc
o
.c
Veremos, em aula própria, cada um dos impostos previstos na CF/88 e
seus respectivos entendimentos jurisprudenciais.
w
2 . 2 - Taxas
w
Comecemos a falar sobre as taxas, abordando as taxas de polícia:
m
Ausência de prequestionamento - fundamento suficiente, que não restou
o
impugnado pela agravante. - A cobrança da taxa de localização e
c
funcionamento, pelo Município de São Paulo, prescinde da efetiva
il .
comprovação da atividade fiscalizadora, diante da notoriedade do
exercício do poder de polícia pelo aparato administrativo dessa
s
municipalidade. Precedentes. - Agravo regimental a que se nega
a
provimento.
b r
(STF, 1ª Turma, RE 222.252-AgR/SP, Rei. Min. Ellen Gracie, Julgamento em
-
16/04/2001, com repercussão geral.)
o
rs
Vejamos como a ESAF já cobrou tal assunto:
u
Questão 6 - ESAF/ISS-RJ-Agente de Fazenda/2010
nc
A exigência da taxa em decorrência do exercício do poder de polícia não mais
o
exige a concreta fiscalização por parte dos órgãos competentes, ou seja, a
.c
simples regulação de certas atividades por meio de atos normativos também
caracteriza o exercício desse poder.
w
Comentário: Atualmente, o STF tem entendido que para a exigência da taxa
w
de polícia não é mais necessário que haja a efetiva fiscalização por parte dos
órgãos administrativos. Dessa forma , a existência de um órgão fiscalizador, ou ,
w
no entender da ESAF, a simples regulação de certas atividades por meio de
atos normativos, também caracteriza o exercício regular do poder de polícia.
Portanto, a questão está correta.
m
cobrança condicionada a prévia autorização orçamentária, em relação a lei
o
que as instituiu .
. c
il
Embora a súmula faça menção ao princ1p10 da
s
anualidade, tal postulado não foi previsto na atual Carta
ão Magna . Dessa forma , a súmula teve sua parte final
ra
ll!l!!IB== = = o ! = =I prejudicada. Mesmo assim, o tema tem sido objeto de
provas.
- b
o
' Questão 7 - ESAF/ISS-RJ/2010
rs
Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,
u
diferentemente daqueles, são compulsórias, e têm sua cobrança condicionada
c
à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.
o n
Comentário: Perceba que foi cobrada a literalidade da súmula 545 . A rigor, a
parte final dela está prejudicada, tendo em vista que a CF/ 88 não previu o
.c
princípio da anualidade. Contudo, ainda assim a ESAF a considerou correta.
Isso nos mostra que esta banca tem forte apego à literalidade dos
w
entendimentos jurisprudenciais. Fique atento! A questão está correta.
w
Observe que a ESAF cobrou a mesma assertiva no concurso para ACE -
w
MDIC, realizado em 2012:
m
02/10/1995)
c o
.
Recentemente, o STF assim também decidiu:
s il
"EMENTA: AGUA E ESGOTO - TARIFA VERSUS TAXA. A jurisprudência do
Supremo é no sentido de haver, relativamente ao fornecimento de
ra
água e tratamento de esgoto, o envolvimento de tarifa e não de
taxa. "
-
Marco
bAurélio, Julgamento em
o
15/10/2013)
rs
Nesse contexto, podemos perceber que tanto o fornecimento de energia
u
elétrica como a prestação do serviço de água e esgoto não se submetem à
c
cobrança de tributos, mas sim de tarifas.
o n
1Questão 9 - ESAF /SEFAZ-SP-AFC/ 2009
.c
Assinale a opção que representa uma taxa pública.
w
a) Serviço de água
b) Serviço de energia.
w
c) Serviço de esgoto.
w
d) Pedágio explorado diretamente ou por concessão.
e) Serviço postal.
m
em lei. Se o valor da taxa, no entanto, ultrapassar o custo do serviço
prestado ou posto à disposição do contribuinte, dando causa, assim, a uma
o
situação de onerosidade excessiva, que descaracterize essa relação de
. c
equivalência entre os fatores referidos (o custo real do serviço, de um lado, e
il
o valor exigido do contribuinte, de outro), configura r- se- á, então, quanto a
essa modalidade de tributo, hipótese de ofensa à cláusula vedatória inscrita
s
no art. 150, IV, da CF. Jurisprudência. Doutrina."
ra
(STF, ADI 2.551, Rei. Min. Celso de Mello, JulQamento em 02/04/2003)
- b
Sobre a taxa de polícia , observe como o STF já decidiu:
o
rs
" É condição constitucional para a cobrança de taxa pelo exercício de
u
poder de polícia a competência do ente tributante para exercer a
fiscalização da atividade específica do contribuinte.
nc
Em termos gerais, por se tratar de competência comum, exercida
o
concomitantemente pela União, pelos estados (Distrito Federal) e pelos
.c
munic1p1os, as diversas iniciativas de fiscalização das atividades
potencialmente modificadoras do meio ambiente não são mutuamente
w
exclusivas (arts. 23, VI, 24, VI e VIII da Constituição e 6º, III da Lei
9. 985/2000)."
w
(STF, RE 602.089-AgR/MG, Rei. Min. Joaquim Barbosa, Julgamento em
w
24/04/2012)
I Questão 10 - INÉDITA/FD/2014 1
Para que seja constitucional a cobrança de taxa pelo exercício do poder de
polícia, faz-se necessário que o ente federado seja competente para exercer tal
fiscalização.
Ainda sobre as taxas, o CTN (art. 77, parágrafo único) afirma que as
taxas não podem ter base de cálculo idêntica às dos impostos. Sobre o
assunto, a CF/88 (art. 145, §2º) assevera que as taxas não podem ter base de
cálculo própria de impostos. E a jurisprudência? Qual o seu posicionamento?
Veja a seguir:
I Questão 11 - PUC-PR/JUIZ-Tl-R0/2011
o m
1
. c
il
É constitucional a adoção, no cá lcu lo do valor da taxa, de um ou mais
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não
s
haja integral identidade entre uma base e outra.
ra
Comentário: Essa questão cobra a literalidade da Súmula Vinculante 29 do
b
STF. Segundo a CF/88 (art. 145, §2°), as taxas não poderão ter base de
-
cá lculo própria de impostos. Podemos dizer que tal súmula vem, na realidade,
o
explicar o que foi dito no texto constitucional. Questão correta.
rs
Súmula STF 595 - E inconstitucional a taxa municipal de conservação de
u
estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica a do imposto
c
territorial rural.
o n
Vejamos como a súmula já foi cobrada em prova:
1Questão 12 -
.c
VUNESP /OAB-SP /2007
w
w
Com o objetivo de viabilizar financeiramente a conservação de estradas de
rodagem, foi editada lei municipal instituindo taxa de conservação a ser
w
cobrada dos proprietários de imóveis sed iados na zona rural, tendo como base
de cálculo o número de hectares de propriedade do contribuinte. A aludida
taxa é inconstitucional, dentre outras razões, por determinar base de cálcu lo
típica de imposto .
I Questão 13 - ESAF/PROC.-PGDF/2007
o m
. c
il
É constitucional a escolha do valor do monte-mor (inventário) como base de
s
cálculo da taxa judiciária , por não afrontar o artigo 145, § 2º, da CF.
ra
Comentário: Se não é possível que as taxas tenham base de cálculo própria
de imposto, também não é possível que a taxa judiciária tenha como base de
- b
cálculo o valor do monte-mor (total da herança). Questão errada.
o
rs
"EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTARIO. TAXA DE COLETA DE LIXO:
BASE DE CÁLCULO. IPTU. MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS, S.P. 1. - O fato de
um dos elementos utilizados na fixação da base de cálculo do IPTU -
u
a metragem da área construída do imóvel - que é o valor do imóvel
c
(CTN, art. 33), ser tomado em linha de conta na determinação da
n
alíquota da taxa de coleta de lixo, não quer dizer que teria essa taxa
o
base de cálculo igual à do IPTU: o custo do serviço constitui a base
.c
imponível da taxa. Todavia, para o fim de aferir, em cada caso concreto, a
alíquota, utiliza-se a metragem da área construída do imóvel, certo que a
w
alíquota não se confunde com a base imponível do tributo. Tem-se, com isto,
também, forma de realização da isonomia tributária e do princípio da
w
capacidade contributiva: C.F., artigos 150, II, 145, § 10. II. - R.E. não
conhecido."
A taxa de lixo domiciliar que, entre outros elementos, toma por base de cálculo
o metro quadrado do imóvel, preenche os requisitos da constitucionalidade,
atendidos os princípios da isonomia tributária e da capacidade contributiva,
ainda que o IPTU considere como um dos elementos para fixação de sua base
de cálculo a metragem da área construída.
m
07/02/ 2012)
De acordo com a mesma Corte (RE 202.393/ RJ), "não se coaduna com
c o
.
a natureza do tributo o cálculo a partir do número de empregados" .
s
Súmula Vinculante STF 12 - A cobrança de taxa de matrícula nas
il
a
universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição
r
Federal.
- b
" Em face do art. 144, caput, V e parágrafo 5º, da Constituição, sendo a
o
segurança pública, dever do Estado e direito de todos, exercida para a
rs
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através, entre outras, da polícia militar, essa atividade do
u
Estado só pode ser sustentada pelos impostos, e não por taxa, se for
c
solicitada por particular para a sua segurança ou para a de terceiros, a título
n
preventivo, ainda quando essa necessidade decorra de evento aberto ao
o
público. "
.c
(STF, Plenário, ADI 1.942-MC, Rei. Min. Moreira Alves, Julgamento em
05/05/ 1999)
w
w
I Questão 15 - ESAF/PROC.-PGDF/2007
w
Os serviços gerais prestados por órgãos de Segurança Pública não podem ser
sustentados por taxas. Essa atividade pública, por sua natureza, deve ser
retribuída , genericamente, por impostos.
Poder Judiciário".
m
princípio da igualdade. Precedentes do STF."
c
Carlos Velloso, Julgamento em
o
il .
03/10/2002)
s
O entendimento do STF é o de que não se pode destinar as taxas para
a
(custas e emolumentos) a entidades de direito privado, como as entidades de
r
classe, por exemplo. Noutro sentido, seria a destinaçã o ao próprio Poder
b
Judiciário, permitida pelo STF (ADI 2.059-PR).
o -
I Questão 16 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5ª REGIÃ0/2011 1
u rs
Consoante a jurisprudência do STF, as custas, a taxa judiciária e os
emolumentos constituem espécies de preço público. Assim, é admissível que
c
parte da arrecadação obtida com essas espécies seja destinada a instituições
n
privadas, entidades de classe e caixas de assistência dos advogados.
o
.c
Comentário: Essa questão pode ser descartada de imediata, pois ela
mencionada que a "taxa" judiciária constitui espécie de "preço público". Ora,
w
meu amigo, nós já estudamos que preço público e taxa não se confundem.
Você não pode confundir essa, ok? Além disso, perceba que não é possível
w
realizar tal destinação com os recursos arrecadados. Questão errada.
w
Vamos ver se você está "afiado" agora: podemos destinar as taxas
(emolumentos) para modernizar o próprio Poder Judiciário? Veja o julgado a
seguir:
"Preceito de lei estadual que destina 5°/o dos emolumentos cobrados pelas
serventias extrajudiciais e não oficializadas ao Fundo Estadual de
Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário - FUNDESP não
ofende o disposto no art. 167, IV, da CF. Precedentes. A norma
constitucional veda a vinculação da receita dos impostos, não
existindo, na Constituição, preceito análogo pertinente às taxas."
m
serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou
resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição
co
Federal.
il.
Com efeito, a Co rte entende como específicos e divisíveis os serviços
as
públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos
provenientes de imóveis, desde que essas atividades sejam
completamente dissociadas de outros serviços públicos de limpeza
br
realizados em benefício da população em geral (uti universi) e de
forma indivisível, tais como os de conservação e limpeza de logradouros e
bens públicos (praças, calçadas, vias, ruas, bueiros).
-
so
( ... )
m
Não confunda! Permite-se a cobrança da taxa de coleta
ão domiciliar de lixo, mas não taxa sobre serviço de limpeza
.--====:!=== de logradouros e bens públicos!
co
il.
I Questão 18 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5ª REGIÃ0/2011
as
A cobrança de taxa exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta,
remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de
imóveis não viola o texto constitucional.
br
Comentário: Novamente, o tema é prova. Não restam dúvidas que a
famigerada taxa de lixo é constitucional! Questão correta.
-
so
(STF, AI 564.642-AgR/ SP, Rei. Min. Ricardo Lewandowski, 30/ 06/ 2009)
w
m
da Taxa cobrada em razão da prevenção de incêndios, porquanto
instituída como contraprestação a serviço essencial, específico e
co
divisível. Precedentes. II - Agravo regimental improvido.
il.
Súmula STF 670 - O serviço de iluminação pública não pode ser
as
remunerado mediante taxa.
br
I Questão 19 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF Sª REGIÃ0/2013
I Questão 21 - ESAF/PROC.-PGDF/2007
m
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. TAXA JUDICIARIA.
co
NATUREZA JURÍDICA: TRIBUTO DA ESPÉCIE TAXA. PRECEDENTE DO STF.
VALOR PROPORCIONAL AO CUSTO DA ATIVIDADE DO ESTADO. Sobre o
tema da natureza jurídica dessa exação, o Supremo Tribu nal Federal
il.
firmou j urisprudência no sentido de se tratar de tributo da espécie
taxa (Representação 1.077). Ela resulta da prestação de serviço público
específico e divisível, cuja base de cálculo é o valor da atividade estatal
as
deferida diretamente ao contribuinte. A taxa judi ciária deve, pois, ser
proporcional ao custo da atividade do Estado a que se vincula. E há
de ter um limite, sob pena de inviabilizar, à v i sta do valor cobrado, o
acesso de muitos à Justiça. ( .. . )
- br
(STF, ADI 948/GO, Rei. Min. Francisco Rezek, 09/11/1995)
so
A que limite a Suprema Corte se referia? Qual seria o limite que poderia
ser imposto como "teto" para cobrança da taxa judiciária? Em 2003, o STF
ur
m
da causa.
ão • Como a ESAF se apega à literalidade das súmulas
,...____,,,__1 dos tribunais, a Súmula 667 deve ser tomada como
co
verdadeira, se cobrada de forma literal.
• Se a questão cobrar o novo entendimento, sobre a
il.
não previsão de "teto-limite", é muito provável que
se faça literalmente.
as
I Questão 22 - FGV/JUIZ-Tl-MS/2008
cálculo com o IPTU e ITBI, tendo em vista que essa não é a base de cálculo da
.c
alimentação":
w
li em 25/02/2014) li
A cobrança da referida "taxa" teria sido instituída por portarias
administrativas, violando claramente o princípio da ilegalidade.
m
"EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTARIO. AGRAVO REGIMENTAL NO
co
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. FATO
GERADOR: QUANTUM DA VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA. PRECEDENTES. 1 .
Esta Corte consolidou o entendimento no sentido d e que a
il.
contribuição de melhoria incide sobre o quantum da valorização
imobiliária. ( ... )"
as
(STF, AI 694.836, Rei. Min. Ellen Gracie, 24/11/2009)
br
Nesse contexto, para o STF, no que se refere à pavimentação de vias
públicas, a realização de pavimentação nova justifica a cobrança da
contribuição de melhoria. Contudo, o recapeamento configura serviço
-
de manutenção, não sendo razoável a cobrança do tributo ora em
so
análise.
realização de uma obra pública, mas sim quando esta gere valorização
imobiliária para os contribuintes. Fique sempre atento a esses detalhes. As
.c
m
I Questão 24 - INÉDITA/FD/2014
co
Os empréstimos compulsórios não podem ser considerados tributos, pois sua
il.
receita é temporária, visto que os recursos devem ser devolvidos aos
contribuintes.
as
Comentário: Já vimos que o STF considera o empréstimo compulsório um
tributo, correto? Além disso, eles foram inseridos dentro do capítulo que cuida
do Sistema Tributário Nacional, na CF/88. Por fim , vale ressaltar que a
br
necessidade de que as receitas sejam permanentes não foi mencionada no
conceito de tributo, estampado no art. 3° do CTN. A questão está errada.
-
2.5. Contribuições Especiais
so
ur
m
Comentário: Somente será exigido lei complementar para criar contribuições
de seguridade social não previstas no art. 195 da CF/88, consoante o disposto
co
no art. 195, § 4° da própria Constituição. Questão correta.
il.
sobre o 13º salário.
as
A referida súmula foi cobrada literalmente pelo CESPE:
br
' Questão 26 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 1ª REGIÃ0/2009
errada.
nc
m
Comentário : Percebam que essa questão é a literalidade da Súmula 659 do
STF, embora já tenha corrigido a parte que se refere ao FINSOCIAL. Não há
dúvidas, portanto, de que a questão está correta.
co
Ainda sobre as operações relativas a energia elétrica:
il.
" É legítimo o repasse às tarifas de energia elétrica do valor
correspondente ao pagamento da Contribuição de Integração Social -
as
PIS e da Contribuição para financiamento da Seguridade Social -
COFINS devido pela concessionária. "
- br
(STJ, REsp 1.185.070, Rei. Min . Teori Albino Zavascki, 22/09/2010)
I Questão 29 - ESAF/ACE-MDIC/2012
Sobre ela, podemos afirmar que não incide sobre a receita oriunda da locação
de bens móveis, se esta não for a atividade econômica preponderante da
pessoa jurídica.
m
"CONSTITUCIONAL E TRIBUTARIO. RECEITAS ORIUNDAS DE EXPORTAÇÃO.
co
ARTIGO 149, § 2°, I, DA CF. IMUNIDADE. CSLL. NÃO EXTENSÃO. RECEITA E
LUCRO. CONCEITOS DISTINTOS. RECURSO DESPROVID0. 1. A Co nt ribuição
Social sobre o Lucro Líquido incide sobre o lucro aufer ido pelas
il.
empresas de exportação, mercê de a incidência não recair sobre as
receitas, tout court, considerando-se que o método analógico interpretativo
não pode gerar exclusão tributária ."
as
(STF, RE 524.444, Rei. Min. Luiz Fux, 02/05/2011)
exportações, não implica que o lucra advindo de tais transações também seja
imune. Questão errada.
o
"As contribuições cobradas pela OAB são créditos civis e como tal
w
m
Comentário: De acordo com o STJ, as contribuições cobradas pela OAB não
são tributos, como ocorre com as contribuições cobradas pelos demais
conselhos profissionais. Questão errada.
co
"E inconstitucional interpretação da Lei Orçamentária n° 10.640, de 14 de
janeiro de 2003, que implique abertura de crédito suplementar em rubrica
il.
estranha à destinação do que arrecadado a partir do disposto no § 40 do
artigo 177 da Constituição Federal".
as
(STF, ADI 2 .925, Rei. Min. Ellen Gracie, 19/12/2003)
br
Para facilitar o entendimento do julgado citado acima, lembre-se que o
art. 177, § 4°, da CF/88, trata da CIDE-Combustíveis. Nesse sentido, não é
-
permitido que seja dada destinação diferente das que deram ensejo à
instituição deste tributo.
so
I Questão 32 - ESAF/ACE-MDIC/2012 1
ur
contribuições para outras finalidades que não as que deram ensejo à sua
instituição e cobrança.
o
Comentário : Como vimos, o STF entende que não é permitido dar destinação
.c
diversa aos recursos arrecadados pela CIDE. Assim, a questão está correta.
w
m
AFRMM (RE 177.137)
co
ATP (RE 218.061)
CIDE
il.
CONTR. P/ SEBRAE (RE 396.266)
as
Vejamos mais uma questão sobre CIDE :
br
Questão 33 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 4ª REGIÃ0/2006
-
Segundo o Supremo Tribunal Federal, o Adicional ao Frete para Renovação da
so
III - Tributo de caráter sui generis, que não se confunde com um imposto,
porque sua receita se destina a finalidade específica, nem com uma taxa,
por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao
contribuinte.
m
I Questão 34 - INÉDITA/FD/2014
co
De acordo com o entendimento do STF, como o serviço de iluminação pública
beneficia toda população, afronta o princípio da isonomia restringir os
contribuintes apenas aos consumidores de energia elétrica .
il.
Comentário: Como vimos, não é essa a posição do STF acerca do tema. Para
a Corte, " ante a impossibilidade de se identificar e tributar todos os
as
beneficiários do serviço de iluminação pública", é possível restringir o custeio
desse serviço aos consumidores de energia elétrica. Questão errada .
br
Nossa aula inicial e demonstrativa finaliza aqui. Nas próximas aulas,
teremos grandes aventuras no mundo do Direito Tributário.
-
Espero que tenha gostado da aula e que venha fazer parte da nossa
so
m
tributárias em nosso Sistema Tributário Nacional: impostos, taxas e
contribuição de melhoria .
co
I Questão 2 - FD/INÉDIDA/2014 1
il.
Tanto a Constituição Federal como o Código Tributário Nacional adotaram, de
acordo com entendimento pacificado no STF, a teoria tripartida .
as
Questão 3 - CESPE/luiz Federal-5ª Região/2013 - Adaptada
br
De acordo com a CF, as normas gerais de direito tributário e a jurisprudência
do STJ e do STF, julgue o item a seguir: o CTN adota expressamente o
-
princípio do non olet, cuja aplicação implica t ributação do produto da atividade
so
I Questão 4 - ESAF/ACE-MDIC/2012 1
nc
A renda obtida com o tráfico de drogas deve ser tributada, já que o que se
tributa é o aumento patrimonial, e não o próprio tráfico.
o
f Questão 7 - ESAF/ISS-RJ/2010 1
Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,
diferentemente daqueles, são compulsórias, e têm sua cobrança condicionada
à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.
m
I Questão 8 - ESAF/ACE-MDIC/2012 1
co
Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,
diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à
prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.
il.
1Questão 9 - ESAF /SEFAZ-SP-AFC/ 2009 1
as
Assinale a opção que representa uma taxa pública.
a) Serviço de água
b) Serviço de energia.
c) Serviço de esgoto. br
d) Pedágio explorado diretamente ou por concessão.
-
e) Serviço postal.
so
I Questão 10 - INÉDITA/FD/2014 1
ur
fiscalização.
o
I Questão 11 - PUC-PR/JUIZ-TJ-R0/2011
.c
I Questão 12 - VUNESP/OAB-SP/2007 1
w
m
A taxa de lixo domiciliar que, entre outros elementos, toma por base de cálculo
co
o metro quadrado do imóvel, preenche os requisitos da constitucionalidade,
atendidos os princípios da isonomia tributária e da capacidade contributiva,
ainda que o IPTU considere como um dos elementos para fixação de sua base
il.
de cálculo a metragem da área construída.
as
I Questão 15 - ESAF/PROC.-PGDF/2007 1
Os serviços gerais prestados por órgãos de Segurança Pública não podem ser
I Questão 17 - ESAF/ACE-MDIC/2012 1
o
m
Segundo entendimento do STF, o serviço de iluminação pública não pode ser
remunerado mediante taxa.
co
' Questão 21 - ESAF/PROC.-PGDF/2007
il.
É inconstitucional a taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores
mobiliários instituída pela Lei n. 7.940, de 1989, haja vista não ser conferido,
as
pelo ordenamento jurídico positivado, poder de polícia à Comissão de Valores
Mobiliários.
1
Para a cobrança da contribuição de melhoria, basta que haja a realização de
nc
I Questão 24 - INÉDITA/FD/2014 1
o
.c
contribuintes.
w
m
No entendimento do STF, é legítima a cobrança da COFINS e do PIS sobre as
co
operações relativas a combustíveis e derivados de petróleo.
il.
É legítima a cobrança da COFINS e do PIS sobre as operações relativas à
as
energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo,
combustíveis e minerais do País.
I Questão 29 - ESAF/ACE-MDIC/2012
- br 1
A Cofins - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - constitui
so
I Questão 30 - INÉDITA/FD/2014
o
f Questão 31 - INÉDITA/FD/2014
w
finalidade parafiscal.
I Questão 32 - ESAF/ACE-MDIC/2012 1
No caso da contribuição de intervenção no domínio econômico, é considerada
inconstitucional a lei orçamentária no que implique desvio dos recursos das
contribuições para outras finalidades que não as que deram ensejo à sua
instituição e cobrança.
m
I Questão 34 - INÉDITA/FD/2014 1
co
De acordo com o entendimento do STF, como o serviço de iluminação pública
beneficia toda população, afronta o princípio da isonomia restringir os
contribuintes apenas aos consumidores de energia elétrica.
il.
as
- br
so
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o nc
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1 ERRADA
m
2 ERRADA
3 CORRETA
4
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CORRETA
5 ERRADA
6 CORRETA
il.
7 CORRETA
8 CORRETA
9 Letra E
as
10 CORRETA
11 CORRETA
12
13
14
CORRETA
ERRADA
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CORRETA :
-
15 CORRETA '
so
16 ERRADA
17 CORRETA
18 CORRETA
ur
19 ERRADA
20 ' CORRETA
21 ERRADA
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22 CORRETA
23 ERRADA
24 ERRADA
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25 CORRETA
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26 ERRADA
27 CORRETA
w
28 CORRETA
29 ERRADA
30 ERRADA
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31 ERRADA
32 CORRETA
w
33 CORRETA
34 ERRADA