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I ‐ RESULTADOS DE MEDIDAS
O desenvolvimento das Ciências e Engenharias está baseado nos resultados de pesquisas de cientistas e
engenheiros, desenvolvidas por meio da abordagem geral denominada método científico. Uma das etapas do
método é a observação experimental, que consiste na coleta de dados qualitativos (observações que não
envolvem números) e quantitativos (observações que envolvem números). As observações quantitativas ou
medidas de propriedades do sistema sendo investigado dão origem aos dados numéricos, também denominados
grandezas físicas. Dessa forma, o resultado de uma medida é uma grandeza física que é assim registrado:
Q (Grandeza Física) = Valor Numérico {Q} x Unidade da Grandeza [Q] (I)
Conclui‐se desta forma que: “o resultado de uma medida ou grandeza física é registrado pelo produto de um valor
numérico por uma unidade adequada”.
Ilustrações:
i) registro da grandeza física (medida) do comprimento de um objeto → l = 4 m; valor numérico 4 e
unidade da grandeza 1 metro (1 m);
ii) registro da massa específica (densidade) de um corpo → ρ = 2,01 g cm‐3; valor numérico 2,01 e unidade
da grandeza 1 grama por centímetro cúbico (1 g cm‐3).
II ‐ SOBRE GRANDEZAS FÍSICAS
(Análise do termo ‐ Q (Grandeza Física) – na equação (I))
Grandezas físicas possuem dimensões e unidades. Entende‐se por dimensão de uma grandeza a nossa
percepção sensorial de sua medida, tal como: comprimento, massa, tempo, temperatura, etc. Há sete grandezas
físicas fundamentais, denominadas grandezas de base; são ditas fundamentais no sentido de não serem definidas
em termos de algo mais mais simples.
Porém as sete grandezas físicas de base dão origem a todas as grandezas derivadas que, em conjunto,
formam o Sistema Internacional de Grandezas (SIG). Na Tabela I encontram‐se listadas as grandezas de base do
SIG, juntamente com seus símbolos e dimensões.
Tabela I: Grandezas de Base do SIG
Nome da Grandeza de Base Símbolo da Grandeza 1 Símbolo da Dimensão 2
comprimento l L
massa m M
tempo t T
temperatura termodinâmica T θ
quantidade de matéria n N
corrente elétrica I I
intensidade luminosa I γ J
1. Escritos em letras latinas e gregas minúsculas com fonte do tipo itálico;
2. Escritos em letras latinas ou gregas maiúsculas com fonte do tipo vertical em estilo negrito.
Cada grandeza de base possui dimensão única, embora possa ser representada por mais de uma unidade.
Por outro lado, as dimensões das grandezas derivadas são representas por expressões que indicam a dependência
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da grandeza em relação às grandezas de base, sendo omitido qualquer fator numérico. Portanto, a
dimensão de uma grandeza derivada particular Q é representada pela expressão:
dim Q = L Mβ Tγ θ ξ Nν Iρ Jμ
Percebe‐se, assim, que a expressão da dimensão é formulada pelo produto de potências de fatores que
representam as grandezas de base, sem nenhum fator numérico, com os expoentes denominados “expoentes
dimensionais”: números positivos, negativos ou zero.
A partir da expressão geral da dimensão de grandezas derivadas pode‐se mostrar que as grandezas de base
possuem dimensão única. Considerando uma das sete grandezas de base, tal como comprimento (L), tem‐se:
dim L = L M0 T0 θ 0 N0 I0 J0 → dim L = L
onde: 1, enquanto os demais expoentes são todos iguais a zero.
Ilustrações:
i) no SIG a dimensão da grandeza velocidade linear é representada pela expressão, dim v = L.T‐1;
para se formular a expressão dimensional de uma gradeza deve‐se inicialmente escrever sua
definição; assim, como a definição de v = d/t; tem‐se sua dimensão dada por dim v = L/T = L.T‐1;
ii) no SIG a dimensão da grandeza força é representada por dim F = M.L.T‐2; a definição de força é:
F = m x a enquanto a da a = v/t e de v = d/t; logo, F = m x v/t = m x (d/t)/t; portanto a dimensão será
dim F = M.L/T2 = M.L.T‐2;
iii) sendo ρ a massa específica, sua dimensão no SIG é dada por dim ρ = M.L‐3; a definição da massa
específica é: ρ = m/V e por sua vez V = l3, logo ρ = m/l3; portanto a dimensão será dim ρ = M.L‐3.
III ‐ SOBRE AS UNIDADES DAS GRANDEZAS
(Análise do termo ‐ Unidade da Grandeza [Q] – na equação (I))
Unidades de Base
Unidade de uma grandeza é a maneira de se expressar sua dimensão tal como: metro para comprimento,
quilograma para massa, segundo para tempo, etc. As unidades das grandezas físicas formam um sistema de
unidades conhecido por Sistema Internacional de Unidades (SI) que é adotado oficialmente por praticamente todas
as nações. Como um sistema de unidades o SI é formado por um conjunto de unidades de base e de unidades
derivadas, juntamente com seus múltiplos e submúltiplos, definidos de acordo com regras estabelecidas. O SI
encontra‐se baseado no Sistema Internacional de Grandezas, portanto é constituído por sete unidades de base
cujos nomes e símbolos encontram se na Tabela II. As unidades de base são unidades de medida adotadas por
convenção para cada uma das grandezas de base do SIG.
Tabela II: Unidades de base do SI
Nome da Grandeza de Base Nome da Unidade Símbolo da Unidade1
comprimento metro m
massa quilograma kg
tempo segundo s
temperatura termodinâmica kelvin K
quantidade de matéria mol mol
corrente elétrica ampere A
intensidade luminosa candela cd
1. Os símbolos são escritos em letras latinas minúsculas com a fonte do tipo vertical.
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Unidades Derivadas
Todas as demais grandezas físicas são expressas como combinações das grandezas de base e
apresentadas em termos de unidades derivadas.
Ilustrações:
i) a grandeza área (A) tem dimensão do comprimento (L) ao quadrado (dim A = L2), portanto é expressa na
unidade derivada [A] = m2 (metro ao quadrado);
ii) a grandeza aceleração (a) tem dimensão de comprimento (L) dividido por tempo ao quadrado (T2),
(dim a = LT‐2), portanto é expressa na unidade derivada [a] = m s‐2 (metro por segundo ao quadrado);
iii) a grandeza força (F) tem dimensão de massa (M) vezes aceleração (LT‐2), (dim F = MLT‐2), portanto é
expressa na unidade derivada [F] = kg m s‐2 (metro vezes quilograma dividido por segundo ao quadrado);
tendo o nome próprio newton (N);
iv) a grandeza pressão (p) tem dimensão de força (MLT‐2) dividida por área (L2), (dim p = MLT‐2/( L2) =
= ML‐1T‐2), portanto é expressa na unidade derivada [p] = kg m s‐2 m‐2 ≡ N m‐2 ( newton dividido por metro ao
quadrado que tem o nome próprio, pascal (Pa)) ou na unidade derivada [p] = kg m s‐2/(m2) =
= kg m‐1 s‐2);
v) a grandeza energia (E) tem dimensão de força (MLT‐2) vezes comprimento (L), (dim E = MLT‐2L), portanto
é expressa na unidade derivada [E] = kg m s‐2 m ≡ N m (newton vezes metro que tem o nome próprio, joule
(J)) ou na unidade derivada [E] = kg m2 s‐2;
vi) A grandeza potência (P) tem dimensão de energia (MLT‐2L) dividida por tempo (T),
(dim P = MLT‐2L /(T)), portanto é expressa na unidade derivada [P] = J s‐1 ≡ W (joule dividido por segundo
que tem o nome próprio, watt (W)) ou na unidade derivada [P] = kg m2 s‐3.
A Tabela III mostra algumas das principais unidades derivadas que serão usadas nesta disciplina:
Tabela III: Unidades Derivadas Importantes
Nome da Grandeza Nome da Unidade Derivada Símbolo da Unidade Derivada em
Derivada Unidade Derivada Termos das Unidades de
Base
superfície metro quadrado m2 ‐
volume metro cúbico m3 ‐
‐1
velocidade linear metro por segundo m s ‐
aceleração metro por segundo ao quadrado m s‐2 ‐
força (peso) newton N kg m s‐1
pressão pascal Pa (≡ N m2) kg m‐1 s‐2
energia (calor, trabalho) joule J (≡ N m) C
potência watt W (≡ J s ) ‐1
kg m2 s‐3
‐3
massa específica quilograma por metro cúbico kg m ‐
3 ‐1
volume específico metro cúbico por quilograma m kg ‐
frequência hertz Hz s‐1
período segundo s ‐
número de onda metro elevado à potência menos 1 m‐1 ‐
comprimento de onda metro m ‐
0
temperatura Celsius grau Celsius C K
calor (quantidade de joule J kg m2 s‐2
calor)
4
(Continuação) ‐ Tabela III: Unidades Derivadas Importantes
ii) 2,3 megahertz = 2,3 MHz = 2,3 x 106 Hz;
iii) 1 picômetro = 1 pm = 1 x 10‐12 m;
iv) 1 zeptocoulomb = 1 zC = 10‐21 C;
v) 1 kilopascal = 1 kPa = 1 x 103 Pa.
Igualmente importante é a propriedade que tem as unidades de poderem ser tratadas como quantidades
algébricas, i. é., canceladas, multiplicadas e divididas; assim o valor numérico de uma medida (ver equação (I)) pode
ser expresso na forma:
í
Valor Numérico {Q}
que é uma quantidade adimensional;
Ilustrações:
i) a medida do comprimento de um objeto é l = 4 m → o comprimento do objeto pode ser representado
por:l/m = 4; ou seja 4 m → = 4 → 4;
ii) a medida da massa específica de um objeto é ρ = 2,01 g cm‐3 → a densidade do objeto pode ser
,
representada por: ρ / g cm‐3 = 2,01; ou seja ρ = 2,01 g cm‐3→ → 2,01.
Tabela IV: Prefixos Usados no SI
Prefixo Significado Fator de Multiplicação Fator de Multiplicação
Nome Símbolo (número decimal) (potência de 10)
yotta Y setilhão 1.000.000.000.000.000.000.000.000 1024
zetta Z sextilhão 1.000.000.000.000.000.000.000 1021
exa E quintilhão 1.000.000.000.000.000.000 1018
peta P quatrilhão 1.000.000.000.000.000 1015
tera T trilhão 1.000.000.000.000 1012
giga G bilhão 1.000.000.000 109
mega M milhão 1.000.000 106
kilo k milhar 1000 103
hecto h centena 100 102
deca da dezena 10 101
deci d décimo 0,1 10-1
centi c centésimo 0,01 10-2
mili m milésimo 0,001 10-3
micro μ milionésimo 0,000001 10-6
nano n bilionésimo 0,000000001 10-9
pico p trilionésimo 0,000000000001 10-12
femto f quadrilionésimo 0,000000000000001 10-15
atto a quintilionésimo 0,000000000000000001 10-18
zepto z sextilionésimo 0,000000000000000000001 10-21
yocto y setilionésimo 0,00000000000000000000001 10-24
Escrever uma medida sem especificar a unidade é engano muito comum na sala de aula, é esquecimento
lamentável, pois o professor pode anular a questão e o aluno ser reprovado. Porém, é erro gravíssimo quando o
profissional esquece de especificar a unidade de medida, ler os textos no Anexo I: “O planador de Gimli e a
importância das unidades” do livro “Química e Reações Química”, de Kotz e Treichel, vol I, 4ª ed, 2002, LTC, Rio de
Janeiro e “Erro inadmissível da NASA” do livro “Análise Química Quantitativa”, de Daniel C. Harris, 6ª ed., 2005, LTC,
Rio de Janeiro; e reflita acerca da gravidade dos erros.
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Unidades Não Pertencentes ao SI mas Aceitas
A Tabela V mostra algumas unidades que, embora não pertencentes ao SI são aceitas para uso em conjunto
com o mesmo.
Tabela V: Unidades não Pertencentes ao SI mas Aceitas
Nome da Grandeza Nome da Unidade Símbolo da Valor Correspondente no SI
Unidade
comprimento ångstrӧm Å 1 Å = 10‐10 m
milha terrestre ‐ 1 mila terrestre = 1.609,3 m
milha marítima ‐ 1 milha marítima = 1.852 m
superfície hectare ha 1 ha = 104 m2
comprimento ångstrӧm Å 1 Å = 10‐10 m
milha terrestre ‐ 1 mila terrestre = 1.609,3 m
milha marítima ‐ 1 milha marítima = 1.852 m
superfície hectare ha 1 ha = 104 m2
volume litro l, L 1 l = 1 dm3 = 10‐3 m3
massa tonelada t 1 t = 1.000 kg
unidade de massa atômica u 1 u = 1,660 540 2(10) x 10‐27 kg
velocidade linear nó ‐ 1 nó = 1 milha marítima por hora
= (1.852/3.600) m/s
velocidade angular rotação por minuto rpm 1 rpm = (π/ 180) rad/s
tempo minuto min 1 m= 60 s
hora h 1 h = 60 min = 3.600 s
dia d 1 d = 24 h = 86.400 s
pressão atmosfera atm 101.325 Pa
milímetro de mercúrio mmHg ≈133,322 Pa
milímetro de água mmH2O 9,80665 Pa
torr (torricelli) torr (101.325/760) Pa ≈ 1,002 x 10‐13 m
bar bar 1 bar = 0,1 MPa = 100 kPa = 105Pa
0
ângulo plano grau 10 = (π/ 180) rad
energia elétron‐volt eV 1 eV = 1,602177 x 10‐19 V
Mudanças de Unidades ‐ O Uso de Fatores de Conversão e a Análise Dimensional
A análise dimensional é um método de cálculo particularmente útil quando estão envolvidas grandezas
físicas. “A ideia básica do método é a de tratar as unidades (ou dimensões) como quantidades algébricas. Assim,
as expressões ou equações a serem calculadas são inicialmente manipuladas de tal modo que as unidades (ou
dimensões) das grandezas presentes e não desejadas sejam canceladas, permanecendo apenas as unidades
desejadas; dessa forma o valor numérico da expressão a ser calculada terá a unidade correta”. Por outro lado,
caso a unidade obtida não seja a esperada, prontamente pode‐se concluir que o valor calculado
não está correto. Essa é a importante característica do método na resolução de problemas envolvendo grandezas
físicas.
O Método na Prática
A análise dimensional é feita pelo uso de fatores de conversão (e dos respectivos fatores unitários), que
são fatores que expressam a equivalência de uma medida (grandeza física) em duas unidades diferentes
pertencentes ao mesmo sistema de unidades ou a sistemas diferentes, tais como: 1 m = 100 cm e 1 ft = 0,3840 m.
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Antes da verificação de como funciona o método da análise dimensional é importante lembrar que
unidades de medidas podem ser tratadas como quantidades algébricas podendo ser multiplicadas, divididas,
canceladas (já visto), somadas e subtraídas. Essas duas últimas operações somente se tiverem as mesmas unidades.
Ilustrações:
i) o volume de um cubo cuja a aresta mede 10 cm é dado por: V = 10 cm x 10 cm x 10 cm = 1000 cm3;
ii) a velocidade de um automóvel que percorre 100 m em 2 s é v = = 50 m s‐1;
iii) o perímetro de uma sala que mede 8 m de comprimento por 5 m de largura é igual a:
l = 2 (8 m) + 2 (5 m) = 26 m;
iv) a diferença entre o comprimento e a largura de uma sala que tem 8 m de comprimento e 500 cm de
largura é: l = 8 m – 500 cm, neste caso por terem unidades diferentes não é possível efetuar a
subtração, para tal deve‐se antes transformar 8 m em cm ou 500 cm em metro.
Ilustração do Método da Análise Dimensional
i) A vazão de álcool etílico tubulação que alimenta um reator químico é cerca de 500 m3/h, calcular a vazão
em L/s.
Solução:
a resposta é dada por meio da seguinte transformação de unidades: 500 m3/h = ? L/s.
para tal deve‐se transformar m3 → L e h → s ;
no primeiro caso deve‐se assim proceder: utilizando‐se a Tabela I do Anexo I (ver tabela abaixo)
localiza‐se na primeira coluna a linha onde se encontra a unidade atual (m3);
Tabela I – Equivalentes de Volume
3
in. ft3 U.S. gal litro m3
in.3 1 5,787 X 10‐4 4,329 x 10‐3 1,639 x 10‐2 1,639 x 10‐5
ft3 1,728 x 103 1 7,481 28,32 2,832 x 10‐2
U.S. gal 2,31 x 102 0,1337 1 3,785 3,785 x 10‐3:
litro 61,03 3,531 x 10‐2 0,2642 1 1,000 x 10‐3
m3 6,102 x 104 35,31 264,2 1000 1
em seguida, localiza‐se na primeira linha da tabela a coluna em que se encontra a unidade que se
deseja obter (litro);
encontra‐se então o valor numérico do fator de transformação, que está na interseção da
linha com a coluna localizadas anteriormente, nesse caso 1000; portanto 1 m3 = 1000 L;
1000 L
agora escreve‐se o fator unitário: 1 m3 = 1000 L → = → = 1, com m3 no
1 m3
denominador já que será a unidade a ser transformada, portanto eliminada, e L no numerador,
pois é a unidade desejada.
na segunda transformação h → s, a tabela de conversão encontra‐se na memória de todos nós,
já que 1 h = 60 min e 1 min = 60 s, portanto, 1 h = 60 min x = 3.600 s, e obtém‐se o fator de
.
transformação finalmente: 1 h = 3.600 s, com o respectivo fator unitário = 1.
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agora com os dois fatores unitários pode‐se proceder com a transformação de unidades
propriamente dita:
| |
Vazão = |
= 1,388 L/s
| .
Análise Dimensional em Ação
ii) Um avião voa à velocidade de duas vezes a velocidade do som, considerando essa igual a 1.100 ft/s,
pede‐se: qual será sua velocidade em milha por hora (mi/h)? Resp.: 1.500 mi/h
iii) Transformar 400 in3/dia em cm3/min. Resp.: 4,553 cm3/min
iv) Converter 20 gal/h em m3/s. Resp. 2,103 x 10‐5 m3/s
v) Oceanógrafos costumam expressar a massa específica da água do mar em unidades de quilogramas por
método cúbico. Se a massa específica da água do mar for 1,025 g/cm3 a 15 0C, qual é seu valor expresso
em unidades de quilogramas por método cúbico?
Solução:
a resposta é dada por meio da seguinte transformação de unidades: 1,025 g/cm3 = ? kg/m3;
para tal deve‐se transformar g → kg e cm3 → m3 ; a partir de uma tabela de fatores de
conversão de unidades obtém‐se: 1 kg = 1000g e 1 m = 100 cm logo (1 m)3 = (100 cm)3 →
1 m = 100 cm ou ainda 1 m = (102) 3 cm3 = 106 cm3
3 3 3 3
expressando os fatores de conversão na forma de fatores unitários tem‐se:
1 kg = 1000g → → 1
106 cm3
1 m3 = 106 cm3 → = → = 1
substituindo‐se os fatores unitários na expressão 1,025 g/cm3 = ? kg/m3
chega‐se ao resultado desejado 1,025 ?
(é evidente que se deve usar em vez de 1 (a unidade) as unidades do fator unitário).
1, 025
= 1,025 x 103 = 1.025 kg m‐3
Análise Dimensional em ação
Após a substituição dos fatores unitários na expressão a ser calculada, as unidades atuais, as
não desejadas (g e cm3), foram canceladas, enquanto as unidades desejadas, as novas
unidades (kg e m3), permaneceram, portanto o resultado do cálculo estará correto, exceto se
houver erro de cálculo.
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Conclusão:
Fatores de conversão devem ser escritos na seguinte forma:
(valor atual grandeza) (unidade atual a ser convertida) x (novo valor grandeza) (nova unidade
grandeza atual fator de conversão grandeza expressa na nova unidade
(fator unitário)
IV ‐ SOBRE OS VALORES NUMÉRICOS DAS GRANDEZAS
(Análise do termo ‐ Valor Numérico {Q} – na equação (I))
Já se sabe que o resultado de uma medida é uma grandeza física, bem como a forma geral de sua
expressão (ver equação (I)); falta, então, saber como se deve registrar seu valor numérico após o resultado da
medida experimental.
Inicialmente deve‐se ter em mente que toda medida não é exata, i. é., possui certa incerteza, é o
denominado erro de medida ou erro experimental. Há dois tipos principais de erros experimentais: erro
sistemático e erro aleatório.
O erro aleatório, que sempre está presente em uma medida e não pode ser corrigido, mas pode ser
diminuído, é irregular e muitas vezes não pode ser controlado. Em geral o valor médio de erros aleatórios, cuja
probabilidade de erros positivos e negativos são as mesmas, não afeta em muito o resultado da medida final,
pois em uma série de medidas eles tendem a se agrupar em torno de algum valor central, que em geral está
próximo do “verdadeiro valor” da medida. Eles resultam de erros na operação do instrumento ou dispositivo de
medida, tais como na leitura de uma escala; ruídos elétricos na fonte de energia do instrumento; etc. Por outro
lado, o erro sistemático aparece em uma série de medidas com certa constância de valor e sinal, e portanto tem
a característica ser reprodutível. Dependem de fatores tais como: projeto do experimento; falha do
equipamento ou dispositivo de medida; pelo uso incorreto dos mesmos; uso de reagentes impuros; etc. Esses
erros podem ser percebidos e corrigidos, porém muitas vezes seja tarefa bastante difícil.
A Figura I ilustra os efeitos desses erros em uma série de medidas da grandeza hipotética Q. A parte (a) da
figura mostra o efeito dos erros aleatórios, que é o de produzir medidas distribuídas em torno do verdadeiro
valor da grandeza: Qo. Já a parte (b) da mesma figura mostra o efeito dos erros sistemáticos, que é o deslocar os
resultados das medidas muitas vezes afastando‐os do verdadeiro valor de Qo, embora não necessariamente
distribuindo‐os as medidas em intervalo amplo. Por último a parte (c), que ilustra os efeitos dos erros aleatórios
e sistemáticos, os quais produzem concomitantemente a distribuição das medidas e o afastamento dessas do
verdadeiro valor Qo.
Figura I ‐ Ilustração dos efeitos dos erros aleatórios e sistemático em um conjunto de medidas.
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Por outro lado a teoria de medidas considera dois termos essências na análise de seus resultados
experimentais: exatidão (acuracidade) e precisão. A Figura II, embora não relacionada a medidas, ilustra os dois
termos:
Figura II ‐ Ilustração dos termos: exatidão e precisão no jogo de golfe.
Já a Figura III, igualmente ilustra os termos, porém no contexto de medidas de uma grandeza. Quatro
grupos de estudantes têm o propósito de determinar a massa específica da água pura à temperatura de 25 0C e a
1 atm de pressão. Cada grupo realiza cinco meditas ou determinações da grandeza física, a massa específica da
água. O valor aceito como o valor verdadeiro da massa específica da água, nas condições do experimento, é 1,00
g cm‐1 (mais à frente será justificado o uso dos dois zeros após a vírgula no registro do valor da massa específica).
Analisando os resultados dos experimentos observa‐se que:
i) os dados experimentais obtidos pelo Grupo 1 são ambos precisos e exatos, pois no que diz respeito a
precisão, o espalhamento em torno do valor aceito de 1 g cm‐3 é muito pequeno, e com respeito a exatidão,
a média das cinco medidas está muito próxima do valor aceito;
ii) os dados experimentais obtidos pelo Grupo 2 são menos precisos quando comparados com os
resultados do Grupo 1, pois os dados estão bem mais espalhados em torno do valor aceito, entretanto
pode‐se dizer que são exatos (exatos! porquê?), pois a média das cinco determinações está próxima do
valor aceito, porém, provavelmente menos exatos quando comparados com o resultado do Grupo 2;
iii) os dados experimentais obtidos pelo Grupo 3 apresentam boa precisão (pequeno espalhamento das
medidas), porém são inexatos (média dos valores medidos bem diferentes do verdadeiro valor da
grandeza); e
iv) os dados experimentais obtidos pelo Grupo 4 são ambos imprecisos e inexatos (explicar!).
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Figura III: Ilustração dos termos: exatidão e precisão em medidas de grandeza.
Conclusões:
i) A partir da figura II entende‐se por exatidão de uma medida a concordância do valor obtido
experimentalmente para uma grandeza de interesse (resultante da média aritmética de uma série
de metidas da grandeza) com o valor de referência da grandeza, em geral um valor aceito pela
comunidade científica e que se encontra disponível em handbooks (por ex. CRC Handbook of
Chemistry and Physics) ou em bancos de dados eletrônicos. Enquanto a precisão de uma medida
indica o quanto os valores de um conjunto de medidas experimentais de uma grandeza de
interesse são concordantes em si.
ii) Medidas sempre apresentam incertezas, os denominados erros de medidas ou erros
experimentais, daí porque um conjunto de medidas não apresenta os mesmos valores.
Erros em medidas ocorrem naturalmente na leitura de uma escala: medidas em escala termométrica
Considere‐se dois termômetros com escalas em graus Celsius e que estejam, simultaneamente, medindo
a temperatura de uma mesma substância, portanto apresentam a mesma medida (aproximadamente 24
0
C), ver Figura IV. Entretanto, há uma diferença entre os dois termômetros; as escalas são diferentes!
O termômetro da esquerda tem marcas que estão afastadas 1 0C entre si (menor divisão da escala), o
que permite a estimativa de até o décimo do grau, (1/10) 1 0C = 0,1 0C (o intervalo entre duas marcas
consecutivas pode ser pensada como divididas em 10 partes iguais; por exemplo entre 24 0C e 25 0C
pode‐se fazer as estimativas: 24,1 0C, 24,2 0C, ..., 24,9 0C).
Já o termômetro da direita tem marcas que estão afastadas 0,1 0C entre si (menor divisão da escala),
o que permite a estimativa de até o centésimo do grau, (0,1/10) 1 0C = 0,01 0C (o intervalo entre duas
marcas consecutivas pode ser pensada como divididas em 10 partes iguais; por exemplo entre 24,1 0C e
24,2 0C pode‐se fazer as estimativas: 24,11 0C, 24,12 0C, ..., 24,19 0C.
Quando se faz a leitura de uma escala, registra‐se o último dígito como sendo o décimo da menor
divisão da escala. Portanto, olhando de perto a escala do termômetro da esquerda poder‐se‐ia estimar que
a posição do topo da coluna de fluido ocupa aproximadamente 3/10 do intervalo entre as marcas para 24 e
25 0C. Assim, se pode dizer que a leitura é 24,3°C. Entretanto, seria errado dizer que a temperatura é
exatamente 24,3 °C. O último dígito é somente uma estimativa e a leitura pode ser 24,2 °C por um
observador ou 24,4 °C por outro. Como observadores diferentes obtêm valores que diferem 0,1 °C, existe
uma incerteza de ±0,1 °C na temperatura medida. Pode‐se, assim, expressar esta medida simplesmente
12
Figura IV – Ilustração da precisão de escalas termométricas
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escrevendo 24,3 ± 0,1 °C. No caso do termômetro da direita, usando o mesmo raciocínio feito para o valor
da leitura do da esquerda, a temperatura registrada seria 24,32 ± 0,01°C.
É importante observar que, pelo fato da escala do termômetro da direita ter mais divisões
intermediárias, pode‐se fazer medidas com incertezas menores, portanto se deve ter maior confiança nas
medidas de temperatura feitas com termômetros que tenham escalas com maior número de divisões,
termômetros mais precisos.
Conclusões
Pode‐se estender a análise das medidas feitas para a grandeza temperatura, para medidas de outras
grandezas;
Medidas feitas com instrumentos ou dispositivos cujas escalas possuem mais subdivisões permitem
que as medidas sejam registradas com maior número de algarismos e portanto são mais precisas;
A confiabilidade de dados experimentais é indicada pelo número de algarismos usados para
representar os valores das grandezas que eles representam;
Medidas de Grandezas são Escritas de Acordo com a Convenção de Algarismos Significativos
Existe uma convenção nas ciências e engenharias, para que o registro de uma medida experimental
seja feito usando todos os algarismos exatos da medida, acrescidos do primeiro algarismo estimado.
Algarismos Significativos
Algarismos significativos são algarismos que representam uma medida de uma grandeza em que,
somente o algarismo mais afastado à direita não é conhecido com certeza, portanto é estimado.
Ilustrações:
Estes dois algarismos Estes três algarismos
são exatos são exatos
24,3 0C 24,32 0C
Este algarismo Este algarismo
é estimado é estimado
medida com três medida com quatro
algarismos significativos algarismos significativos
Regras para Determinar o Número de Algarismos Significativos de uma Medida
São várias as regras para se expressar algarismos significativos, aqui apresenta‐se aquelas
encontradas no livro “Química & Reações Química”, de Kotz e Treichel, vol I, 4ª ed, 2002, LTC, Rio de
Janeiro.
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Cálculos com Algarismos Significativos
Medidas limitam a precisão dos resultados calculados, pois quando várias medidas são obtidas
experimentalmente, em geral elas são combinadas de alguma maneira para se calcular o valor da grandeza
desejada. Por exemplo, na determinação da massa específica de uma substância deve‐se efetuar duas
medidas, amassa e volume, para então efetuar o cálculo da divisão da massa pelo volume. Portanto, a
precisão do valor calculado da massa específica é dependente da precisão das duas medidas de massa e
volume.
Para se ter a precisão de um valor calculado (número de algarismos significativos) deve‐se empregar as
regras que tratam de cálculos com algarismos significativos, tais como:
Adição e Subtração com Algarismos Significativos
O número de algarismos significativos do resultado das operações de adição e subtração
de grandezas físicas, depende da posição do último algarismo significativo das grandezas que
estão sendo somadas ou subtraídas tendo pois a mesma posição do último algarismo
significativo mais à esquerda, ou seja o de menor número de casas decimais.
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Ilustrações:
3,0000 + 0,018 + 0,56 = ? pela calculadora: 3,578 → aplicando a regra: 3,58 (arredondado);
23,258 + 15 ‐ 1,758 = ? pela calculadora: 36,5 → aplicando a regra: 36 (arredondando);
7,852 x 103 – 1,8 x 102 = (7,852 – 0,18) x 103 = ? pela calculadora: 7,672 x 103 → aplicando
a regra: 7,67 x 103 (arredondando).
2,75 x 106 + 3,500 x 104 = (2,75 + 0,03500) x 106 = 2,78500 x 106 → 2,78 x 106
1.530,0 – 2,25 = 1.527,75 → 1.527,8
Multiplicação e Divisão com Algarismos Significativos
O número de algarismos significativos do resultado das operações de multiplicação e divisão
de grandezas físicas, não pode ser maior que o número de algarismos significativos da grandeza
(medida) menos precisa.
Ilustrações:
Considere‐se a expressão:
3 algarismos 5 algarismos
significativos significativos
, ,
= ?
,
2 algarismos
significativos
como a grandeza menos precisa é 0,25 cm (com dois algarismos significativos) o resultado do
cálculo não pode ser mais preciso do que este valor, portanto deve ter a mesma precisão, i. é., o
mesmo número de algarismos significativos. Pelo uso da calculadora obtém‐se 22,268016, que
contém 8 algarismos significativos; em geral as calculadoras fornecem resultados com número
excessivo de algarismos significativos, mas pelas regras de multiplicação e divisão de algarismos
significativos o resultado deve ser: 22.
Porém para a expressão abaixo, com os valores tendo o mesmo número de algarismos
significativos que a expressão anterior, o resultado é:
, ,
= 12
,
apesar da calculadora fornecer o resultado com 10 algarismos significativos: 11,90126047. Mas
por que o resultado não é 11? Pelas regras sabe‐se que o resultado deve ter apenas 2 algarismos,
entretanto pelo fato da calculadora apresentar 10 algarismos, deve‐se proceder com o chamado
arredondamento do número, que igualmente possui suas regras.
Regras para Arredondamentos de Acordo com Regras da NBR 5891, ASTM 380 e ISO R370.
Regra #1:
Quando o primeiro algarismo à direita do último algarismo significativo for maior do que 5 ou 5 seguido
de pelo menos um algarismo diferente de zero, o último algarismo significativo é arredondado para cima,
ou seja, soma‐se uma unidade a ele (exemplos a e b); e quando for menor do que 5 arredonda‐se para
baixo, ou seja, mantém‐se o último algarismo significativo (exemplo c).
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Regra #2:
Quando o primeiro algarismo à direita do último algarismo significativo for igual a 5 ou 5 seguido de
zeros, o último algarismo significativo será sempre par, ou seja, se ele já for par, permanecerá inalterado
(exemplo d); se não for par é tornado par, somando‐se uma unidade a ele (exemplo e).
Para facilitar a a compreensão destas regras o fluxograma abaixo pode ser utilizado (fluxograma retirado
do livro “Introdução a Engenharia Química” de Nilo Índio do Brasi, editora Interciência, 1ª edição, 1999,
Rio de Janeiro):
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ANEXO I
ILUSTRAÇÃO I
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ANEXO I
ILUSTRAÇÃO II
ERRO INADMISSÍVEL DA NASA
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ANEXO II
TABELAS COM FATORES DE CONVERSÃO
TABELA I – EQUIVALENTES DE VOLUME
in.3 ft3 galão ‐ US litro m3
in.3 1 5,787 X 10‐4 4,329 x 10‐3 1,639 x 10‐2 1,639 x 10‐5
ft3 1,728 x 103 1 7,481 28,32 2,832 x 10‐2;
galão ‐ US 2,31 x 102 0,1337 1 3,785 3,785 x 10‐3:
litro 61,03 3,531 x 10‐2 0,2642 1 1,000 x 10‐3
m3 6,102 x 104 35,31 264,2 1000 1
TABELA II – EQUIVALENTES DE MASSA
avoir onça pound grão grama
‐2 2
avoir onça 1 6,25 x 10 4.375 x 10 28,35
pound 16 1 3
7 x 10 4,536 x 102
grão 2,286 x 10‐3 1,429 x 10‐4 1 6,48 X 10‐2
grama 3,527 x 10‐2 2,20 x 10‐3 15,432 1
TABELA III – EQUIVALENTES DE MEDIDA LINEAR
metro polegada pé milha
metro 1 39,37 3,2808 6,214 x 10‐4
polegada 2,54 x 10‐2 1 8,333 x 10‐2 1,58 x 10‐5
pé 0,3048 12 1 1,8939 x 10‐4
milha 1,61 x 103 6,336 x 104 5280 1
TABELA IV – EQUIVALENTES DE POTÊNCIA
hp kW (ft)(lbf)/s Btu/s J/s
hp 1 0,7457 550 0,7068 7,467 x 102
kW 1,341 1 737,56 0,9478 1,000 x 103
(ft)(lbf)/s 1,818 x 10 ‐3
1,356 x 10 ‐3
1 1,285 x 10 ‐3
1,356
Btu/s 1,415 1,055 778,16 1 1,055 x 103
J/s 1,341 x 10‐3 1,000 x 10‐3 0,7376 9,478 x 10‐4 1
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TABELA V – EQUIVALENTES DE CALOR, TRABALHO OU ENERGIA
ft.lbf kWh hp.h Btu caloria* joule
ft.lbf 1 3,766 x 10‐7 5,0505 x 10‐7 1,285 x 10‐3 0,3241 1,356
kWh 2,655 x 10 6
1 1,341 3,4128 x 103 8,6057 x 105 3,6 x 106
6
hp.h 1,98 x 10 0,7455 1 2,545 x 103 6,4162 x 105 2,6845 x 106
2 ‐4
Btu 7,78816 x 10 2,930 x 10 3,930 x 10‐4 1 2,52x 102 1,055 x 103
caloria* 3,086 1,162 x 10‐6 1,558 x 10‐6 3,97 x 10‐3 1 4,184
joule 0,7376 2,773 x 10‐7 3,725 x 10‐7 9,484 x 10‐4 0,2390 1
*A caloria termoquímica = 4,184 J.
TABELA VI – EQUIVALENTES DE PRESSÃO (#1)
mm Hg in Hg* bar atm kPa psia
mm Hg 1 3,937 x 10‐7 1,333 x 10‐3 1,316 x 10‐3 0,1333 1,934 x 10‐2
in Hg 25,40 1 3,386 x 101 3,342 x 10‐2 3,386 0,4912
bar 750,06 29,53 1 0,9869 100,0 14,51
atm 760,0 29,92 1,013 1 101,3 14,696
* ‐2 ‐3
kPa 7,502 0,2954 1,000 x 10 9,872 x 10 1 0,1451
psia 51,71 2,036 6,893 x 10‐2 6,805 x 10‐2 6,893 1
* in Hg =
polegada de mercúrio;
** psia = pound por polegada quadrada.
TABELA VII – EQUIVALENTES DE PRESSÃO (#2)
TABELA VII – MISCELÂNEA DE FATORES DE CONVERSÃO
TABELA VIII – MISCELÂNEA DE FATORES DE CONVERSÃO
Para converter de Para Multiplicar por
angstrom metro 10‐10
barril de petróleo galão ‐ US 42
centipoise N.s/m2 10‐3
Torr N/m2 1,333 x 102
onça fluida cm3 29,57
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TABELA IX – EQUIVALENTES DE ENERGIA