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Prefeitura Municjreal EZ Logos de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO DECRETO N° 10.508 / “REGULAMENTA OS SERVIGOS DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL DE PASSAGEIROS POR VANS E MICRO-ONIBUS NO MUNICIPIO DE POGOS DE CALDAS.” © Prefeito Municipal de Pogos de Caldas, no uso de suas atribuigoes legais, considerando o disposto na Lei n® 3.793/85, em seu artigo 3°, DECRETA Art. 1°. © transporte de passageiros classificado como experimental, realizado por meio de vans e micro-6nibus no Municipio de Pogos de Caldas, seré realizado para proceder ao transporte de turistas, hospedados em hotéis, pousadas e/ou similares, por veiculo de propriedade do prestador de servigo Contratado, sendo obrigatério a formalizagéo de contrato para realizagao do servigo celebrado entre pessoas juridicas. Art. 2°. Fica instituido © formulatio denominado "FORMULARIO DE CONTROLE DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL-FCTE", conforme Anexo I, cujo porte é obrigatério para vans e micro-Gnibus que realizem o transporte experimental. § 1°. O formulario deverd ser preenchido em duas vias pela prestadora de servigo e teré campo proprio para autorizagéo pelo Departamento de Transito e Transportes, mediante apresentagao do contrato de Prestagao do servigo a ser executado, tendo o referido FCTE prazo de validade oincidente com a validade do Certificado de Seguranga Veicular - CSV emitido por 67980 credenciado pelo INMETRO, ou enquanto vigorar o contrato de transportes, se Por prazo menor, sendo assegurada a renovacao mediante apresentagao do novo contrato ou aditivos. § 2°. No formulério deveré constar 0 nome do Contratante ¢ contratado, com seu respectivo CNPY, itinerério, placas e, se for 0 caso, auantidade de veiculos, cujos dados serao cadastrados para fins de comparagao com © Anexo Il, previsto no art. 7°, Art, 3°. A remuneragao dos servigos experimentais sera acordada, em cada caso, entre a empresa transportadora e a empresa contratante. Piefettura Muniapal de Pages de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO DECRETO N° 10.508 - fl.2 / Art. 4°. Os veiculos de transporte experimental Somente poderéo ser operados por motoristas registrados no Departamento de Transito © Transportes, mediante apresentagdo de requerimento dirigido a esse érgéio © cépia da respectiva Carteira de Habilitagéo, e cumprimento dos seguintes requisitos: ter idade minima de 21 anos; Me ser habilitado na categoria D; lr no ter cometido nenhuma infragio grave ou gravissima, ou ser reincidente em infragdes médias durante os ditimos 12 (doze) meses; 'V- ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentagio do Contran; apresentar atestado de satide que comprove estar em condigées para executar 0 servigo, com data de emisso de, no maximo, 15 (quinze) dias; Vl apresentar atestado de antecedentes com 0 nada consta, com data de emissao de, no maximo, 15 (quinze) dias; Paragrafo nico. No caso de pessoa juridica autorizada para executar 0 transporte previsto neste Decreto, além dos requisitos exigidos para os condutores dos veiculos, a mesma deverd juntar comprovante do vinculo empregaticio entre o condutor e a empresa. Art, 5°. So obrigagées dos motoristas de veiculos de transporte experimental: '~ _ portar-se com absoluta corregao e urbanidade para com os usuarios; "I manter, no painel do veiculo, sua autorizagao para condugao de veiculo de transporte experimental; MI-_ prestar as informagdes necessarias aos usuarios; IV- colaborar com a fiscalizagéo. V— dirigir 0 veiculo de modo a néo prejudicar a seguranga e 0 conforto dos usuarios; VI- _ manter velocidade compativel com o estipulado para as vias piblicas; VII no colocar em risco a seguranga dos passageiros transportados; VIII- 10 movimentar 0 veiculo, sem que estejam fechadas as portas ¢ as. saidas de emergéncia; IX— no fumar, quando na diregao; X— nao ingerir bebidas alcodlicas em servigo, nos intervalos da Jornada ou antes de assumir a diregao; XI— _suspender imediatamente a condugao do veiculo, quando ocorrer indicios de defeito mecanico que possa por em risco a seguranga dos usuérios; ) Prefeilura Manipal de Logos de Caldas ue SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO DECRETO N° 10.508 - f.3 / XII diligenciar a obtengao de transporte para os usuérios, em caso de avaria e interrupgo de viagem; XIII— __prestar socorro aos usuarios feridos em caso de sinistro; XIV dirigir com cautelas especiais & noite e em dias de chuva ou de pouca visibilidade; XV- n&o embarcar ou desembarcar passageiros fora dos locais determinados pelo contratante; XVI— no abastecer o veiculo, quando com passageiros; XVII recusar o transporte de animais, plantas de médio e grande porte, material inflamavel ou corrosive e outros materiais que possam ‘comprometer a seguranga ou conforto dos usuarios; XVIII ~ _providenciar a imediata limpeza do vefculo, quando necessario; XIX— _respeitar as determinagoes da fiscalizagao. Art. 6°. O transporte experimental previsto. no presente Decreto s6 podera ser realizado apés a emissao de autorizagao expedida pelo Departamento de Transito e Transportes, em velculos tipo vans € micro-6nibus, que satisfagam os seguintes requisitos: t estejam com a documentagao em dia, inclusive licenciados como de aluguel, Ie estejam em perfeitas condigbes de funcionamento e operagéio, ¢ possuam CSV dentro da validade; |. tenham capacidade minima de 09 passageiros; IV. idade maxima de 05 (cinco) anos, ou, caso contrario, que seja realizada inspegao veicular por érgéo credenciado pelo INMETRO de quaiquer Parte do territério nacional, a cada 06 (seis) meses, com a emissao do CSV, nao podendo exceder o maximo de 10 (dez) anos de fabricagao. Paragrafo Unico. Conforme previsto no inciso VIII do artigo 38 da Lei Municipal n° 3793/85, os veiculos terdo obrigatoriamente os seguintes equipamentos de seguranga: b cintos de seguranca para 0 motorista e todos os passageiros; Ie tacégrafo aferido, inspecionado e certificado conforme previsto pelo CONTRAN € INMETRO; Il no minimo uma saida de emergéncia, além das portas originals; IV- _ luze sinal sonoro de marcha-a-ré. Art. 7°. Os veiculos deverdo ser registrados junto ao Departamento de Transito e Transportes, mediante requerimento formulado e emisséo de selo de autorizagao de acordo com 0 Anexo II deste Decreto, juntamente

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