Você está na página 1de 30

CDU 577.4(812/814).

CONDIÇÕES GEO-AMBIENTAIS DO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO


Marcos José Nogueira
de Souza
José Gerardo B. de Oliveira
Rachei 'Caldas. Lins
Lucivânio Jatobá

O Nordeste Brasileiro (NEB), segundo a regionalização


oficial do País, tem coordenadas compreendidas entre l o e
18030' de Lat. 5 e 34030' e 48020' de Long. W. A região ocupa
uma área de 1556 mil km2, abran gendo nove estados - Ma-
ranhão (MA), Piauí (P1), Ceará (CE), Rio Grande do Norte (RN),
Paraíba (P8), Pernambuco (PE), Sergipe (SE), Alagoas (AL)
e Bahia (BA) - e contém, também, a totalidade do Semi-Árido
do Pais.
A caracterização do Quadro Natural tem apoio no acervo
de conhecimentos acumulados sobre a região. Na quase tota-
lidade, a documentação bibliográfica e geo-cartográfica refe-
rente à natureza da macro-região resultõu de pesquisas seto-
riais que buscavam diagnosticar o potencial de seus recursos
naturais renováveis e não renováveis. Os estudos disponíveis
têm níveis de abordagem que contemplam, comumente,
grandes extensões territoriais em escalas regionais e esta-
duais. Revela-se, assim, a preponderância de trabalhos reali-
zados a níveis exploratório e/ou de reconhecimento e que,
de algum modo, estão consubstanciados em IBGE (1985) e
RADAMBRASIL (1981 A. 1981B, 1981C e' 1983).
Os levantamentos integrados dos recursos naturais, pra-
ticados com resultados satisfatórios desde a década de 60
em outros países, têm merecido a aceitação de uma ponde-
rável parcela de pesquisadores e instituições do Brasil. A
abordagem multidisciplinar requerida para esses levanta-
Ci. & Tróp., Recife; v; 20, n. 1, p. 173-198, lan./iun, 1992 173
Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

mentos deriva de uma aplicação da Teoria dos Sistemas à


natureza, viabilizando a solução de problemas territoriais,
como: o desenvolvimento de novas áreas, o uso apropriada
dos recursos naturais e a proteção ambiental. Isso dá margem
para que a utilização de recursos naturais - como o solo,
água e planta - tenha que ser feita, obrigatoriamente, con-
siderando a interdependência desses componentes.
Em face dessaé considerações, a referência bibliográfica
para o delineamento desse quadro natural é o Zoneamento
Agroecológico do Nordeste (EMBRAPA, 1991) que resultou de
uma proposta para o planejamento integrado do espaço rural
da região. Esse Zoneamento constitui-se de uma análise e
integração das informações científicas existentes, e outras de
caráter original e tem como objetivo subsidiar os órgãos de
desenvolvimento para propostas de intervenção no meio rural.
O documento básico é composto de um mapa na escala de
1:2.000.000, mostra 172 (cento e setenta e duas) Unidades
Geo-ambientais, agrupadas em 20 (vinte) Unidades de Paisa-
gem. Cada Unidade de Paisagem encerra o resultado de com-
binações dinâmicas entre seus elementos naturais, que condu-
zem à identificação de padrões espaciais dotados de um certo
grau de homogeneidade. Essas unidades, delimitadas com
base em critérios morfo-estruturais, foram subseqüentemente
estudadas, adotando-se sempre abordagem multidisciplinar, o
que resultou em algumas propostas de revisão e de denomi-
nação apresentadas na Figura 1.

2.1 - Configuração Eco-Geográfica

No contexto intertropical do território brasileiro o NEB


é a região que possui a maior diversidade de quadros naturais.
Dentre os domínios de paisagens ou de condições morfocli-
máticas do Brasil intertropical, praticamente todos eles ocor-
rem na região estudada. O que singulariza o macro-espaço
em relação às demais regiões brasileiras, contudo, é que seu
território está submetido à influência do clima Semi-Árido. A
área delimitada pelo Polígono das Secas, abrange cerca de
950.000 km2, ou seja, 58% do espaço do NEB (Andrade, 1977).
A área de Semi-Árido do Brasil foi delimitada a partir
de EMBRAPA (1991) e compreeende o conjunto de suas Uni-
dàdés Goambientais onde ocorre vegetação dos diferéntés
tipos de Caatinga ou de transição Caatinga para outros Ecos-

174 Ci. & Tró.. Recife. v. 20, n. 1, p. 173-198, lan./lun., 1992'


•0

k,,oad Vaç,s c11 —1


StitI Im S.-Al[,! (ICIJ
Fta,n. C..l. . 27 s ai Ide 1992
TI. 99WIU Ci,ic m I. ~s Ø1 C,.Me v

tII.L C.& &d.


Rs ICOI
27- l.uv 1992
DO SEMI-ÁRIDO BRAMUM

- 1 -

._ 1 -'

_II
•4,?

.-
rJ
• .
-.
-1. • -
7

1- - ri
• 1 .-II ;f-.
• •
1
? - -
1
-
_+ 1! I_"' zr

:ir;

.'"_ --T--

Ii
4- J

1
•1
r

I[L

ul_
1 Y
1
-t
II:

IiIIUIL..L -
Marcos José Nogueira et alfl

sistemas. A adoção deste critério Fito-ecológico fundamen-


ta-se nos trabalhos de Maior (1951). Bertrand (1971), Tricart
(1977) e Tricart e Killiam (1979). Dos trabalhos destes autores
conclui-se que a vegetação é uma 4xpressão do clima, bem
como de outros fatores geo-ambier tais representados pelo
relevo, material de origem e pelos organismos, numa interação
que ocorre ao longo do tempo e que resulta, também, na de-
terminação de todo o quadro natural..
A Semi-Árido nordestino fica situado em posição mar-
ginal relativamente aos ambientes de climas áridos e semi-
áridos tropicais e sub-tropicais do Globo. Segundo Ab'Saber
(1974), os climas sertanejos do NES constituem-se exceção
em relação aos climas zonais peculiares às faixas de latitude
similares. Pode ser considerado, neste sentido, como um
clima azonal, de expressão regional, afetando um espaço
geográfico global de 700.000 a 800.000 km2 de área.
Os sistemas atmosféricos atuantes sobre o NEB são
responsáveis por uma heterogeineidade climática sem para-
lelo com as demais regiões basileiras (Fig. 2). Apenás o
regime de temperatura mantém uma 'certa regularidade, já que
a quase totalidade da área é submetida a médias térmicas
superiores a 18°C, com a temperatura média do mês mais
quente sendo menos de 5°C mais alta do que a do mês mais
trio, configurando o caráter de clima quente ou megatérmico
do tipo sotérmico. As precipitações, por outro lado, mesmo
na área submetida à semi-aridez, exibem quadros muito varia-
dos. Em regra, no Semi-Árido, as precipitações anuais estão
entre 400-800 mm, variando, também, as épocas de início e
de fim da estação chuvosa. Prevalecem, entretanto, as chuvas
de verão/outono (Fig. 3).
Outra característica marcante do regime de chuvas na
área em estudo é a grande variação que se manifesta tanto
na distribuição das precipitações ao longo da estação chu-
vosa, como nos totais anuais de precipitação entre diferentes
anos em uma mesma localidade aol longo da história. Anos
há em que as chuvas se concentram num curto período na
estação chuvosa, mesmo alcançando a média anual de preci-
pitação, ocorrendo, então, a chamada "Seca Verde". Em
outros anos, a precipitação anual alcança valores bem abaixo
de sua média, o que é característico dos chamados anos de
"Seca". Um estudo da climatologia e da predição das secas
no NEB está relatado em Molion e Nobre (1989).

ci. & . Tróp., Recife. v. 20, n. 1, p. 173-198, jan./jun., 1992 1175


Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

secas exercem forte impacto negativo •sobreo


quadro sócio-econômico do macro-espaço, conforme pode ser
visto neste Estudo de Caso e em Magalhães e Bezerra Neto
(1989), muito contribuindo para agravar o problema de subde-
senvolvimento da região.
Sob o aspecto geológico, encontram-se no NEB desde
os terrenos do embasamento cristalino, que representam me-
tade de seu território, às bacias sedimentares páleo-meso-
zóicas e as faixas de deposição cenozóica. Geomorfologica-
mente, a compartimentação topográfica regional expressa,
além das evidências da estrutura geológica, os reflexos de
superfícies de aplainamento escalonadas e dos processos
morfodinâmicos recentes. Há primazia das superfícies rebai-
xadas interplanálticas que constituem as depressões serta-
nejas, com ocorrência esparsa de níveis residuais.
Os recursos hidrolágicos de superfície e de subsuper-
tície refletem o quadro morfo-estrutural e climático. Na área
do embasamento cristalino há grande densidade e freqüência
de cursos d'água intermitentes sazonais e pequeno potencial
de águas sub-superficiais. Nas áreas sedimentares, a pequena
freqüência de rios é compensada pelo elevado potencial das
águas subterrâneas.
O mosaico de solos assume grande variação e apre-
senta maior fertilidade natural em áreas calcárias, do emba-
samento cristalino e nas faixas de deposição aluvial. Nas
coberturas areníticas dos planaltos sedimentares a fertilidade
natural dos solos é baixa. Os recursos minerais são deficien-
temente explorados, embora, em alguns casos, a produção
regional tenha grande participação na produção extrativa do
País. Neste contexto natural, sobressai o componente que
melhor reflete o quadro eco-geográfico regional - a cober-
tura vegetal das Caatingas, que ostenta, também, variados
padrões fisionômicos e florísticos,

2.2 - As Condições Geo-Ambientais e a Ocupação


Historicamente, as potencialidades de recursos naturais
disponíveis foram determinantes do processo de povoamento
e de colonização da região. As condições geo-ambientais con-
tribuíram de modo decisivo para a estruturação dos quadros
regionais, determinando a localização e a variedade de ativi-

176 ci. & Tróp., Recife, v. 20, n. 1, p. 173-198, jan./jun.. 1992


ir ir ir II. ir

Fiq-2
1*i di V&Wdi$ cdi
1 OIIS%91*Tdi $MI Sini'M (ICO
elaIiii. CIdid. dii* 27 de ao li i deIii de192
_T1* k9ST 1 r~114 riøads4 C9Tite V* - - UMAS DO NROFSTE
xi siitai. Dierrm.l 91 SIn-MØ R 9.
FliMi, C& 8.uI. a 27- I e91 y 1. 1992 TFS 0V lhE HFÀSF

c
o

a.

-
:-
-
:
-

r
:
- :.. ••• , .-

-i -

1 • . m

/ — . .
/ / -.
J .... -...
\ .. : _•
/ =

(
'a

LEGVO

j/
/ 'a
1
1
J '--It'.R*

• ,._ .M—.o—.
k,S,191s

'iii n
1

K p---
o..—.-

4- E...
? " EStALO ..d.ic.
•r

.1. 1. 1.
.r

Cdii 9st 9i di V.ç9r t,diUs


• 09999diui9 Sust~ 99' A699 SM-J.,du UCV)
F1iuzi. Csd. 9iui, 27 diJaI99i l t de Iey o di 1992 RÀINR4IL IEMRrHEA*r
The We.I Cleci e lt rai ot ceee Vtin
.11 Sdi*diu D,v,ter.l ii SeI4e R*qDls
FtaIri. C& Ekvi, 27- 1. 1992

11111h!Ii

HE

1•

L I!
99
-

:r1Ii1
e
"Ir
99

-- JI!lI

LLLL1
Marcos José Nogueira et sul

dades econômicas. Meio (1969), tratando da Política de Pro-


gramas Integrados para o NES, atenta para algumas das prin-
cipais condicionantes e limitações de recursos, discriminando
os seguintes fatos:

a - grande extensão de áreá submetida ao clima


Semi-Árido;
b - pequena proporção e dispersão relativa das áreas
dotadas de solos e topografias favoráveis;
c - pequena proporção de manchas de terra favore-
cidas, ao mesmo tempo por condições climáticas e edáficas;
d - escassez de potencial hidrã-energético.

Nessa ordem de condições naturais desfavoráveis,


aliou-se a utilização de recursos rudimentares e desajustados
do potencial tecnológico e das limitações da natureza. Na
porção oriental do NEB, identificada domo Zona da Mata, o
clima úmido e as condições dos solos deram ensejo à substi-
tuição contínua da Mata Atlântica pela monocultura canavieira.
Nos sertões Semi-Áridos e pés-de-serras o binômio gado-
aigodão prevaleceu até a década de 70, sendo, desde então, a
lavoura algodoeira sensivelmente prejudicada pelo ataque do
bicudo (Anthonomus grandis).
Nos relevos elevados das serras e chapadas, dotadas
de índices pluviométricos maiores e melhor distribuídos, houve
uma intensificação da policultura praticada em pequenas pro-
priedades. - A atividade agrícola dessas áreas sempre con-
trastou com as atividades praticadas nas depressões Semi-
Áridas sertanejas. Nestas, as áreas em que o potencial de
uso agrícola é maior fica circunscrito às várzeas dotadas de
solos aluviais e de água no subsolo. Isso possibilita uma in-
tensificação de vida agrária, o maior fracionamento das pro-
priedades e o adensamento populacional.
No Nordeste Oriental as transições entre a Zona da
Mata e as depressões sertanejas assumem peculiaridades
próprias no Agreste. Primariamente revestido por matas secas
e de cipós, o Agreste apresenta intensificação da atividade
agropastoril, além de elevadas taxas de densidade de-
mográfica.
As transições naturais para a Amazônia e Cerrados do
Centro-Oeste brasileiro têm totais pluviométricos elevados,

'Ci. & Tróp., Recife, v. 20, n. 1, p. 173-198, ian./in., 1992 177


Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

-possibilitando a propagação de rizicultura nas planícies flu-


viais e nos baixões. Complementarmente, a economia rural
foi baseada no extrativismo de babaçú e carnaúba, além de
pecuária praticada extensivamente nas chapadas.
Diagnóstico Sumário dos Recursos Naturais e Seu Potencial
O estabelecimento das Unidades de Paisagem propos-
tas, deriva do conjunto de conhecimentos relatados em
RADAMBRASIL (1981A, 19813, 19810 e 1983), ISGE (1985) e
EMBRAPA (1991). A Tabela 1 apresenta a relação das Uni-
dades de Paisagem utilizada pela EMBRAPA (1991) e o agru-
pamento destas Unidades proposto nesta análise. A Figura 1
apresenta esse agrupamento de Unidades de Paisagem e o
Apêndice dá uma descrição detalhada das mesmas.
A denominação de cada Unidade de Paisagem segue,
com adaptações, a proposta de Zoneamento de EMBRAPA
(1991). A Unidade de maior expressão espacial - a Depressão
Sertaneja - foi subdividida em dois setores, limitados entre
si ao longo do paralelo 100S: Sertões do Centro-Norte e Ser-
tões do Sul. Esta subdivisão é justificada pela significativa di-
ferença nas condições geo-ambientais entre os dois setores.
Por não se inserirem no Semi-Árido, foram totalmente excluí-
das as seguintes Unidades propostas por EMBRAPA (1991):
Superfícies Dissecadas dos Altos rios. Gurguéia, Parnaíba,
Itapecuru e Tocantins (0); Golfão Maranhense (D); Grande
Baixada Maranhense (P) e Complexo de Campo Maior (R).
De algumas Unidades de Paisagem de EMBRAPA (1991)
foram excluídas, também por não se inserirem no Semi-Árido,
algumas de suas Unidades Geo-ambientais: dos setores
ocidentais das Chapadas Altas (A) e das Chapadas Intermediá-
rias e Baixas (B); das porções meridionais e ocidentais das
Superfícies Dissecadas Diversas (H) e das Superfícies Retra-
balhadas (E); dos setores norte e leste da Baixada Litorânea
(M) e dos Tabuleiros Costeiros (L); dos setores sul das Super-
fícies Cársticas (,.J) e da Chapada Diamantina (C). Deste modo,
de um total de 172 Unidades Geo-ambientais propostas pela
EMBRAPA, este trabalho considera pouco mais de setenta,
que representam o Semi-Árido. A Tabela 1 mostra a corres-
pondência entre as Unidades de Paisagem da EMBRAPA e o
agrupamento ora proposto.
178 :ci. -& Tróp., Recife,. v: 20. n. 1, p. 173-198, jan.fjun., 1992
Marcos José Nogueira et alil,

TABELA 1 - Correspondência entre as Unidades de Paisagem relaciona-


das em EMBRAPA (1991) e as que são propostas no presente
trabalho.

UNIDADES DE PAISAGEM

EMBRAPA (1991) PROPOSTAS

A - Chapadas Altas 1 - Planaltos Sedimentares


B - Chapadas Intermediárias e
Baixas
- Bacias Sedimentares

E - Depressão Sertaneja 2 - Repressão Sertaneja:


R - Áreas de Dunas Continentais Sertões do Centro-Norte e
U - Serrotes, Inselbergues" e do Sul
Maciços Residuais

D - Planalto da Borborema 3 - Planalto do Borborema

- Superfícies Cársticas 4—Planaltos com Coberturas


Calcárias

5 - Maciços e Serras Altas 5 - Maciços Residuais


T - Maciços e Serras Baixas

C - Chapada Diamantina 6 - Chapada Diamantina e En-


E - Superfícies Retrabalhadas costa do Planalto Baiano

L - Tabuleiros Costeiros 7 - Tabuleiros Costeiros


M - Baixada Litorânea 8 - Planície Costeira


N - Grandes Áreas Aluviais 9 - Grandes Planícies Fluviais

Ci. & Tróp., Recife, v. 20. ri. 1, p. 173-198, jan./jun., 1992 179

Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

a
1-
co 0t EoOo
4 o O -
'tu
E 211
'A
tu CO -o
0•4 c
-
o a. 02 0
0= -ooc0o ->0,-o
(A 20 >.o-otOt
tu
, a o
cio o -
o cC o0O-ø
Z 2
o gi,000EOo

o 'W O'°EoO.L
.000 O co (000
DE3(0 0c-o
1E 0
03 W'X
coo
CCO
-'o---E=cooco-o
2

o 00'- D
€1) 0 X>
1-
1 - .oa .on o 1000
o E0-°°
- coco 1 - (> 03
'0 coOococo o.coO
0 00 ,( 0,2-11
c
o, 02 O -0 ano ON -
o E4 CO
o e-o g ,, 2 ° co
- c o o--co
o
- - 'UNE- O -'40 C
tu o

o !, ( W 6
(A
tu
t,'tCO'Do 0 ,E oE
o— onake'
00 (A
4 t Eo
o rA '.2E co g oo'co O co
oAZ.- 1– o ato no —
wo o nC.000O'flO2ED11
01OcoC'JO
wEE
D ornE - .o o,
W2
o o42 CO 0-co
o
'tu «ZO , o,.-CO_oco
1'-

o
o, ao 0,9tct
E ca_C0fl11EõwO
-tt- oOo c
tDHo_o,
o >wc
o, w ' -- o
O t Oc
c"2'E oa,
oo 10 cO
o x -
-o0
-9 .. e & 2 o E
.4-
(A
'o O,
c
o,
w
'a w CO
02 oz
w
'lia uJ
0
zo
tu
94 Cw
o
20.
=
co
o-

180 Ci. & Tróp., Recife, v. 20, n. 1, p. 173-198, jan./jun., 1992


Marcos José Nogueira et alil

4
<0
o
Ind
5a.
20
4110
=
a!4
2

cn!
44
5'-
o luz
teu -1 UJ
o mE
o
c a.4
4S
c
0
o

o 0 maO
t 0 0 0 00
°E62M 0toNc
O
(A .g2 2 o•
o c'o,DE3o --cO0cuo
4 2
-c
'400,a
• çc-9 o
c 00ooo . O
o o o m > conE
°E3E . -
a
0o0D ?O
c
>c00
c

o O 0cN -° E
Oø a .9(Er S EEE9°-
420 o
DC oá°CD •2t no
o 2
a
o ® '€'€ -a
2
6 OflED ,oao-.Er0 00
O o 0 cO = ° - o c O .9 O
o
a2
-
x i-DnW_ —fl MD O

1H
02
LU
tua
04
40
94
za.
=

Ci. & Tróp.. Re.ife, v. 20, h. 1, p. 173-198, jan./j'un., 1992 181


Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

00 000
0 000 ° a,--'
co.c0ot0 co
a.9oco rji0•
-

4
ce c,o
<o 0.22
a
DO o
U CO
o

,s 9—
4
_0.
oco,coaot 0oE 01 E
5 a. 03gaE2
050

2 co0 0t00..0rn. co
a e C
0= 0.lo o
a,
zo
w
00
'° Ee'
0.Eco
0 o 00..E
000 0 got a
iI4 o
2 o > «° .9 co E . e
C Ot N -
D 0
— 2oroo'o
cc — ._ c000.cn.__0000v E :
O O o) O 2) O O'

-'20° co E tU 2 32 --

ui
0 o.?°_
flo 0a'a2OL 0.
00
2e
00) 1-
OJDxc0OaO
cco00o - co o 0 co-
2,- Ir o
o
uJz o
im o- °>_ .99a-)gow'oe
o0g
t
U o °2z 0 a -a0 o. o
cc ec --oo .o
0.4 O o o.co E0oflo v2a
c 1- a 'co2'>0 co co co .c 2
z co 6 O ONO 0coco?
co w > oOco '- co -- a co
* o —
o o C 2-c2cocoo i5co000 Oco
O o o 0) o co .0 i. O .0 O O L/i .0 0 t t 9 o
o
o vj
ooO0a'--5.
°°
o a) o eE ooco —
0) 'LI 0c0
o 4 cO coa, OOoE
0000 ,
a
00 1- Co
CO coo O tococo._
4 C•50)
w oec OcoO c-
a U)
w=z c E = 0 O O O U)
I-1-- oEa° 0 0EE
o42
0 0 0—aioOcoow
io2 0coa o
o co o — , Ci) 0cooco
WQ O O)ou E
o e_colo •_ coo2
aE °
00 - o.
00)0 o tTorooco o> co co co '-'co .o e
c > O) O co 00 E E 2

'si o-,
02
uJ 0<
04 LajI-
ctt
—4 0. W
Za. nico
= o

ei

182 Ci. & Tróp., Recife, v. 20. n. 1, p. 173-198, jan./jun., 1992


Marcos José Nogueira et alil

'o
o
(o
o
4 0
o
co o
0.14 a
(no
o,
o
ZC) o
o
2 o
CO -
'CO
ESo

- =
o00
lo
oo
(nu)
4- ' o' 02 o
o uJz o2
0
«5 -sul o .-
o CO -x
(5 o

c 0.4
4-
o
c
o a g

e
- E c é C a, E 1 dY - 6K9 L
o o o, o= (o - -
w
(1) o COO 2 E1O
o 4
0(0
O) oo.000o,.2tPo00co,.O
j:5Qu1 22 E E E a t 3
o
2o"aEon5o a
w=z
o2 E
o
czo °oS.5 aEO3EO
Co t_0>c._ E'0°
o yoo0go o,3co_j
o Eg_cco WOOOOOØOEC'VC0 O.
foc.t x•
° O E o '°2E go,
o o - o E o o o o- ao > E co a_ n -- E >

'Ii

LU

co,

za.

Ci. & Tróp., Recife, v. 20, ii. 1, p. 173-198, lan./jun., 1992 183
Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

• 00k- 'L(o
O
' E'2 c22>v2
4
o a O o.
-
g!
o B O

OD E ' a
.2NO
2O
.cocoo
j'flng.o 2co
-coco.2 2
O
0
GOGOC

> o O).- O - OccoD


2

E2 E' c2
E2&_ GO OcO -.
O
--co Ç3' •-
0,
coOODcfl •° O
ÇJ)cl) •°
coco

4-
/ E.E
o Luz 00
O
cot.
O
co
Cowo 'O
o -J ,c 0
0 ,co oc
o
Cq 0 00 co> •0co
a
04 (1) ----- ofl
Z 'O •° O - GO -0
4S 0,aCOO
•''O'.
Cco
c o Ot
o o 2I 2t.
o rm co Oco
u) o o C o o > E o o o
w
• _-z co 'o 'o OGOOO' 00.0
w E° 1- co O O o 3 C O ,co E t
o co 2"0, co E
ot ac-t 0-.O
o
0« o'°g uJ
o,
4 on 2'Z5oLi. coco GO
o2 M. a 0 co °0co0
' oO N4 OOoE
o 00wo
occoE o, o E 'co co
E a o o
000 t
E
Oo'99, Etc
co co'6 o. OO
1-)--
042 °o3 - a, O
420 otgrco- o E c° -
o coo oEo-E
O'- °tco'-
>2.2 a co 'C Lii O
co !
ECO
° ' c coco
C
a = co O
o o a ' co O - 'co E ' 2 '6 $

tu
05
1
04
CQ,
-4
Zo.

184 Ci. & Tróp., Recife, v.20, n. 1. p. 173-198, Jan./jun., 1992


Marcos J056 Nogueira et atil

O D-=xn cC0
—o._D
4 - a, o o. o o E o ca. c0 = o .2-
1 - co°a oocctJC
co _.,DoO00 M. coo
0-t4
00 avo 0 5 taao0
0E DW5 ° =
°-E0 'oE'o—,.,--.-0000Cnco
>
f0>L#
20 °O
D.0
00 ° Dao:ectjo=
o tco'-''-'O
?o Co
2 tOO o
agt9a ->000000Eoco5
E >'O 0 •D ovo a
o u'J - o t:..ê
O co D a'
o b v0 Cc 8:
a, 0"

Ou, co
cc 00cnX 0 5
co ow ?ziCco D E
1-• 00 a
o U12 O;a co1 2° at o
o o a
92
a o'
c E
0m°
c OM,'.0UM
--co o, C
o o>._
O O 5 coco co 0 g; E o E 0 o C
> cc, OO0O O Do O..,
1
00 oEo
o
00 .E02 o:EE"to,o0 2 2?o,
o O D<c
« 'o
o,0---9.2o owwWC 0Eo0aSE9
0(0 co vvs °Et°0O fl0-2
o o0Ea,o, co 'oaE-..'-° co
00 0 o
o cotc000
11<
WOz
'oo,g€g
o'.0= .Oo'
c,_0o co
I-1-- E .c'jo o, Wo.!Ec
20-8
o Cç.j00 co
o,00 E c
420 cutCw»°
<CO •O E .?oo
._ 0Ccj<tnCO.__ WE
Oco omcoODtCO o
O 01..-'icoCO0 i E °
cøoOcoOgOJtJE1-cO 0tD 0
g2 ._ O cot0 ac<0 O €.2Cm
ocvaE CE= avoo2EQmoE

w
LUa
oc

Ci. & Tróp., Recife. v..20, n. 1, p. 173-199, Ian./iurl., 1992 185


Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

C
CO
a.IC
(no

20

iC
z

O luZ
o-1
o
a.0
.4-
O
1)

'O• 000 0j00(flO' , 0Cb,O '0(O


O
o > 5 a , o
° 000000co
'2co>
o C
C..tg.
s8
4 Ou,
o,w
a E O.C v o0 CO
"1=z g cu ,O°0Eoc>0oo
I-1-- ga.
OC 0 a2o co-c jo t
CzO — (000
°' .o
O a0 ._.-0
COo o o a
C0('O0 '0oc 3co0c,
0 'O CO co _`D :5
o.E c
a
o0 — 00 c> tN°2D o— - o D 'O O
. a 0 - coomgococo 'O

w
lii
CC
—4
za.
D

186 Ci. & Tróp., Recife, v. 20. n. 1, p. 173-198, ian./iun., 1992


Marcos José Nogueira et alil

(o • (00
O. >
4
«0 oL,S6 0 2ww
tUCO00
(no O 0- '-*0 5 O (o 0>0) Oc
(o' . C
(o
- OO_coco0-._'_
C (o 2
,0
Vtco
20 20mw
ttt E>o-
w0=•0O_w0
oe ,fl c
mt5 o
.,w 500i0 0co
2 o c
o
o •.- , o 0
O'w ci o 0o co..5 EB c S
6666 .L'0
oo°" o6
00o =
o CM-. twOo
o
(Ato o co t,
O
20 '0(o o'2
0 9E 2jE.9cov Ec''
«5
w2 o
o
(5
o 0 E 0c '°2 V0 o
cooø2 —
c 0.4
0ac m c, 0VoocowoSE.
wflo
t, 5 2o o E
owE
<. o co = O
1
o • 0000(oWEZ.L0,Z
'°E6000'mq>
o Ec,o 0oo.cvta EED
2 =0 O
o ti)

c 4 2• . •0too .-oco 0E0
0(i)
tnw 00 EOL,0vri9OD
o t
co8too _ 0
32coat oE'o mo
3 1 0(o0._O.2co
104
— I-- flEotc*OocEc,ab0r00o0
420 o.o 0o
o WCD 2 0- 5 as
CE o
OOOEgWE °o2 t
0i..000.
c,2o gj cCjco0.- ta005
E092jo_Eooaon-_ o2
w0 OOowoo._0000co,j,ajoEoc......
Zi co 0• Oi5on o acco>0oa000co't0'WO.

Iii
uJ
ou
'ajo
04 -'o
«ti) c CO
-4
20. 50

co

Ci. & Tróp., Recite, v..20, e. 1. p. 173-198, jan./Iuh., 1992 187


Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro -

01-coo
D .2 CO O
c0 .0
E Mco<
4
<o
0.1<
o c ,V 0 o
4 o 2 co E
20 oco 00
o < c at,
o• O O
o <0.0
2 .0 CO
c0 _`O 'o
a
co
Sa
°E°°
g.
o
(nu) 0=
o
oE
=co.
2
o -Iw C co
I(5 O <E
o OM
(5
0.4 o. -o
a
o
o
o d
I-C co
,LO
6 0 6 < c é = oMo,o M - o co 'co
o
tt. co°otO-- 000 o 00 o
0
o 4 o°
DO
4 00
ØLU
0,0
coO00 co .0o0
o <0<,
Oco
o•_
00 .0 0 .0 OOc C000
a ao.
o. O_oco E.00r 0,.. o
°
)-1-- •_c0 o
0<2
<zo E °.! O
0O,.. co ct.-o0,o,..coo
DO 32- •6 412 o o
o 2E 0 gg 0 Noco . ..2CwB 'o
t co
O
O 00.0 co 00aocuco coo oco
o CO cO_ 00 000
0_W0,0i..WDO)
000C O 0.0
1-Ococo
c, E '4 c a o. o.

rk
o
I1J
02
tu
tu0
0< -J .4
«o, CUJO
-4
ZG.
<0<
OO

188 Ci. & Trôp., Recife,. v.,20, n. 1. p. 173-198, jan./jun., 1992


Marcos Josú Nogueira et álil

G' O (1) CO t

co
'8z
O CO O

4 E g ,g 0€
: E

co •5 tE a
0.4 ct,C000t .-coco
'no o a O .0 o
O.coCOS tõjw
si 0 k-O coco
OD o, oto O
2C.) co', , ot
00
0:2 8 .NC
z coEa .8oz
4—
N
coco t- °tvJ
° oE
.OcorCo._OOo co .9
ot co aot 00 co

'no,
4-
a.
O
«5 -Jw
o 0-
CO 0°
a
0.4
4S
c
o
O

.-1
coOOO .rJOWOOCD.LO
oOJ.O
.mtooe 0 oOc' 22o ovtv.9ot
o CO co aoco8a •oo6.g-a
o 04 o •u5'coo
.Lv-
2aEomoco0)1_
co o
c OU) o,

o e n q
. c,
c_ . w> t_ 0tEEow 2gcoxoo
...o-e 8w-=ococo
1wz
-I--
Oc
am oEErtc-o Oc, coo
O5g
czo 8
°O°O

il
°'Eo 01
O -coE0'OO°° ou t_xocot%J Cfl

o o a, 00 c wo ...c c ..
OU. ••
o E.- onc, a... E.... o cor

tu

uJ

co

zo.

C. &JrÓp., Recife,. v. ri; 1. p. 173-198. jan./jun., 1992 189


Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

,coo oo'.coocoO.E
0 a . o o a 00

c o wO
>U'COo m t °t
'O o o'
co
co o co t
0,0

20
o >001.
c03D 00

E
o
flflflI
e OøL0_ cbc
E o 0"- o
>
z coo nW5EOCE
aEc0
Ii

o c à . Eooc
C c 0 o co c D O
a
0 cot3.ct 0W>
Wco 00 WNO_0 O coa
t 0-0=•o 0mmtcoo'
00
e- ax ov2
'az
o
o'co o,,,O
o
O o °'° ' ' o ° o
-1
1W
§ i
o Ca o'co co ow o2o
(5
te ',
OO) c>occotSOtø "o
o 0'°002000E oco_ta CO°°
o O O CO o
E oca,- o
4 6 1W00O.,WWOOO 1
WVtto 00 u3OVt
w a . 6 o E - > 'o -o °- 0 -9 C
o Zocco C0OOcoOE
q .0 co -EEEo
o
e
(á,
o w ®> Eo' oflo°=2°oz co
4 o cn o$ i.9"w"c000c
00 0c0 vD
,E
o
a !Qcz E 00 co g°ujcoo 0U00o'oO
Wz ,,,aoo0o >0o
1-I-- o S. o ccoE-o 0c,
mo 00 'o
N7=
o4
co øI °'E WØO
0 CO.._0WW2W2>OO
o 0 0o'0 Om o- a
o.OQaoa) o 0000
c5
oo 'oco
o' O
--o0co, o o 02
COO

LU
(o
IIJ (0<
cc
co,

Lo

190 Ci. & Tróp., Recife, v. 20, n. hp. 173-198, jan./jun.. 1992

Marcos José Nogueira a alii

O O cb O Cfl2 .coM r.O • o


o°o-coot2
c co o c c co coo',
-6 a o

.0 2 ° •-2 co-o.. C E
coco._c,

>0 Co,fi'O j
Mc
ec
co 3 .g .
o.M<
o
-Mc
'cO 00 2w
0= 1: 2 'o co
•mcu
20 'co
2 - o, E o co
o coa'a0
co0 0 COtO) t..o, o,
ric —Q o,
O co
2 m 16 -E
oco00 ao, 0 ao2t o, 0 °
'co
. oco o > t o. E E -2

:2 E°
Oo,o,2
Ècoo .o
-o
owO0
ocoIcoo 3coo$
(DU) o,E
Mc —
E-o
o Luz i2Z3
o o, = 2coro,°n

MW -jw
o-
o
o, o
o o O co O•-'O
€5 o a'Ja

te coo oa
boo, g
4S
'coo,ao,.
c000, o
o
a
1 Ii
- c000 -L O • o, O (O E
oo°'OcOco
t0 otc - co D .2 -o a, =
o
c o ..g Eco°a
0 o Ococot • co2ow'0000
o
Mc ° 2-cp° .30o8oaor
Mc 00 a - E
2-i • .2 wo,
Oo
o. co
a
o,•_
o . - o o ... o
Ë .
°cojococo o
>> O CC
'rncoo-O O. -. E Cøc
w=z
1-I-- .2 o, co -o 2coø
o O co o,
04 o '° 2 - 2
<20 ° o.g
-o,.- 1J co. Ot6cOco2 00
0 o E5 E o o, o o, co 0-JE
O co--co E—°•" co '- ° o o
n°.9oo
E E$ o > o,tco0
o o O Uj '- co .c
ooa = 0 = O 0 o5z ataco e8a

w
au CO
•czI--j0
uJi Occ0C
0<
Mccn
—c
20. 0wo-0

co

Ci. & Tróp., Recife, v. 20, n. 1. P. 173-198. •jan./jun., 1992 191


Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

'CO
'oco
0
4
0
<o
0.14 ,_00
0,0 o
CD 000
E0>
z
1- -
CO
0o0
"a oS
z Eoocu
o -o-
'"'CO
0 COt o
• 0 D =c

o 25
w
o OCO
CO

04

o
a

$'d, ° 6 6 0 € Ii2 0

o tËE3D3,E
-o. -.Exwc...CO co2-
C0° n. '-E00
cá, "ar flE0oorcxS
o
c
4 0,0 cEato0gD.COE
ao, E.v'o€,gE
a
SQz o 32Ef&fl E
ø o2 0,
UJ2 0
g "a °
E
--S 'eorE
-CO '%-. 4o
t,O-
COn -00cc
Ocuo
a
no0 Co o &rw°-E , EE-0OO
CO
2
o O o -"--oø0oo00
O o*tocj,0._t
co
. En 12'-- 2°°ooc"
.0 Eo2
o E
c o o oC oo .0 cor
O 000 0t 4-- r> 000
o€
CO CO
o _=Ca
CO
-

'ii

04
co,
-c
Zo.

192 Ci. & Tróp., Recife, v. 20, n. 1, p. 173-198, jan./jun., 1992


Marcos José Nogueira et &Ii

ou, 'wi Coo


,CDOOCDC>
- E. t
O
4 a)
000
fl CD..
coCo
o
'CQ
000: .1PC)
co o -
'
a-14
0,0 É22
_'oLo- •0
- t 0. O O 'o
P0EQ.

0= o O CD CD O
Eu
0-N
-zzoE
2 W
CoCO Wt
o CD '-0
9 0CD
E
aOo -CCD000
.g
(002
CU Co o .0 - o CD O

0 ._øo'
fl ON• coo'
ot tw—_ CoOoc
b
>0-jj
00 Co-

o 00o2n--

x 0-
E'o°a
0,0E
'0 - o-O O .Dm
OE o 'CO0.
0a
0 wz o
00 •g;
2 E ,< o -s o
00 a0 0 2
a 0'- 3Co wjo
c a-e
00 E
0 •- CO
oo 0(00
o , E u,D O 00 O0
0 '-0000 0,0o o
C 00 o = E a o o
1
0 •
a
o
o (á, ,jH •--- o
c .4 O o.9 D LW20 OOEEZO(Oa to
o co E tt CIOtj'9, oa 0(000
4'2
coa t>. •9o.0t00
o 2E°'.
- 2o - O aE oE.2Enbrwoaa
'o "--.0 o
52cz 0 '-o
UJOZ
I-1--
«E0 p
'—ot 1 -0,E
'LJ'- - - E 002
o ou
COw_oO
-'c'CDo oCoO-°O CO 0_
o. = 0•'
o. =Eo3,0xE
E2Co— oo mo
N0E c Wt -o oW O :ooatcaEoO

'si

1U0 fl
00
M1ILO—
0<
DO)
co
N
Ci.:& -Tróp.. Recife, si.- 20, n. 1, p. 1-73-198, jan./Iiin., 1992 193
Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

66 0E
C
.05 a a o
O o ' o , 00 C>
Zo
co o o'-
E '° 'o2
co a°.0 o o
g2 E'E
09 o,'- O02
0. a000
'- Oo E
CD
zc) 'O0c0c000
O O co
D
E2E
z o a
E o30'O
---copo
o c E E an o co
o
o
o t 'eo E o a =
'0

a e a 0 E
(OCA .-
.65o o ao
o wz
.0> °'-0
coa 0 O.
ao O co t 0.0 o
-1 Lii
o.2co
1>
et
lx agco
0.4 E aa>0c0
4- ",0 E o?
a
0€ (O O
o ° coo ° 92
a E12 .c0E
> .4- •0 O C N CO
6 6 fà 00 ''.L'' 2 E 0tO
gE—a
o 12 °2o°o o o
-fl oflfl Vi
o 0) 0.00
0
c «
o Co o o o
.0 8! , co
o 0 0 c52 o E atco .0 > c .E ooEv
2-'° o
0o ° ° coa
wDZ
1-I-- o O
E
0(00 c
'E E g .2
cZo 0E ....Cs..
(o
oz c000< Ea 000 oE pco8to 5c>E
oo
oc
o =0w '-o
o 2o0,2
oco22oco.2-o Li. Oot o > c ao O
=
LU
o c a> c.0 o .c o0')
co C
E

w uJ
«4
zCn
—c <o
c.)

194 Ci. & Tróp., Recife. v. 20, n. 1, p. 173-198, jan./tun., 1992


Marcos José Nogueira et alil

.2. O
00 .0 .
o
ø.
O=
00
o
co c
o co
00 20.WE
£9 O o
-o.e
0=
0.
E0O E°oE
0 2•o
0 coo c
20 oco too'
,52

2
!fl
Z3 o
>>oJ
g
0 cO
03 o o,

MIM E
0- = o
e 00
coc00
luz
_j lu >0
o 2 'co
(5 OE .0 co
a
o.c
, =,0
'
1 0 ,2 0(0
c
o ... tE
o
O co E= n
1
00 000O0FM.0...!. • O
0 o
00 o
o > a) t co
co o co o O OO5 0 2 .o
° 2 '
o
4
o,
e o 'o -.co39Ot, oGO oCL o • E
O (fl e
o,W a2€,-Eo, 0t — • 6E o
0 o c
co Etuo.
a lo o ._ x 'co o
o0cgo 2
o 500. cÇ
2r- E0 • 0 O —.ct 0 co o
= o,
.00°0EDgJEVJEEOO o
Oc
«20 oco o O'
o o O'E O
o, 0o.Go cc,
o or Lfl0... co o, o
E? 0
occoi. . o e.. o
o o,r o aEmzt o.. c 5 E c - o

co
'flui

ec

0)

Ci. &•Tróp,, Recife,, v. ?O, n. 173-198, i an./ i tfri. , 1992 195


Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

Wco00

(O 50
E
co
«
= E co .N
>cohc
40 0' =
0.14 - coa,
0coc co
o
04
•o 2 o 6
0= 0 •0 -
o
O t
aiO -o o
E ° co
OEW0E
z o
e
05.0_
o -o o
ou. O
- 0 E o. o.
00
-o O
O
(Oco
co -o
EC
'ocA a
e
a ao
Õ wZ 'co
_1w

(5 o
M O -
ccz 'co
c 0.4 - O
(O co
N t
c
o
o OcoO

1
0 Et ti- E e coZS coco
o 'cO%w oud °oo ,0fl

o co -
0 '>cco 030 0
4
o 0r • o)ZC.1_ 0
:,L. :B—ooO
o oo ON
' 2° o E
o-o aE co
aao E-,. coco
o<2 co 0-oaoO
-5co
ae .--
°
c2o a0 0 ogo2 CV,EE
oaccoco€go2
o O - . o0 C - o,
E E °2 E
O o o o - o o co O O O
<EumW0O O D t O D

ww
«cl,
24
20.

196 Ci. & Tróp., Recife, v. 20. n. 1, p. 173-198, jan./jun.. 1992


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AB'SABER, A.N. O Domínio Morfo-climático Semi-Árido das


Caatingas Brasileiras. Geomorfologia 43 São Paulo,
IGEOG-USP, 1974.
ANDRADE, G.O. Alguns Aspectos do Quadro Natural do Nor-
deste - MINTER/SUDENE, Recife, 1977. Série Estudos
Regionais 2.
BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física Global - Esboço
Metodológico. Cad. Ciênc. da Terra 13, São Paulo,
IGEOG/USP, 1971.
EMBRAPA, Zoneamento Agroecológico do Nordeste. - Brasil,
Brasília, MARA, EMBRAPA - CPATSA/SNLCS, 1991.
IBGE. Atlas Nacional do Brasil, Região Nordeste - Brasil, Rio
de Janeiro, 1985, MINTER, IBGE/SUDENE.
MAGALHÃES, A.R. & BEZERRA NETO, E. (Org.) Socioeco-
nomic lmpacts of Climatic Variatioris and Policy Respon-
ses in Brazil - Fortaleza: UNEP/SEPLAN-CE (Unpu-
blished), 1989.
MAJOR, J. A Functional, Factorial Apprãach te Plant Ecolog-
Ecology, 1951.
MELO, M.L. de. Espaços Geográficos e Política Espacial. O
caso do Nordeste. Boi. Econ. Recife, SUDENE, v. 2,
1969.
MOLION, L.C.B. & C.A. NOBRE. The Climatologyof Droughts
and Drought Prediction - In: PARRV, M.L.; T.R. CAR-
TER & N.T. KONIJN (ed): The lmpact of Climatic Varia-
tions on Agriculture. Assessments ib Semiarid Regions.
Dordrecht, IJNEP/IIASA, Kluwer Açademic Pub., 1988,
v. 2, (p. 305-325).
RADAMBRASIL - Folha SA. 24 - Fortaleza, Levantamento
de Recursos Naturais, v. 21, Brasil, MME, Rio de Janeiro,
1981A.

ci.& TrÓp., Recife. v. 20, n. 1, p. 173-198, ian./iS. 1992 197


Condições Geo-Ambientais do Semi-Árido Brasileiro

RADAMBRASIL - Folha SB. 24/25 - Jaguaribe/Natal, Levan-


tamento de Recursos Naturais, v. 23, Brasil, MME, Rio de
Janeiro, 1981B.
RADAMBRASIL - Folha SD. 24 - Salvador, Levantamento
de Recursos Naturais, v. 24, Brasil, MME, Rio de Janeiro,
1981C.
RADAMBRASIL - Folha SC. 24/25 - Aracaju/Recife, Levan-
tamento de Recursos Naturais, v. 30, Brasil, MME, Rio
de Janeiro, 1983.

198 Ci. & Tróp., Recife, v. 20, n. 1, p. 173-198, lan./Lun.. 1992

Você também pode gostar