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PROJETO DE LAJES MACIÇAS – CAPÍTULO 12

Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos, Marcos V. N. Moreira

29 agosto 2007

PROJETO DE LAJES MACIÇAS

612.1 DADOS INICIAIS

A forma das lajes, com todas as dimensões necessárias, encontra-se no


desenho C-1, no final do capítulo. A partir desse desenho, obtêm-se os vãos efetivos
(item 14.7.2.2 da NBR 6118:2003), considerados, neste texto, até os eixos dos
apoios e indicados na Figura 1.

Outros dados: concreto C25, aços CA-50 (φ ≥ 6,3 mm) e CA-60 (φ = 5 mm) e
cobrimento c = 2 cm (tabela 6.1 da NBR 6118:2003, ambientes urbanos internos
secos, e Tabela 7.2, classe de agressividade ambiental I).

V1

L2
L1
V4

V2
L4

V5 L3 V6

V3

Figura 1 – Vãos até os eixos dos apoios

12.2 VINCULAÇÃO

No vínculo L1-L2, há continuidade entre as lajes e elas são de portes


semelhantes: ambas serão consideradas engastadas. Pode-se considerar como de
portes semelhantes as lajes em que o momento da menor seja superior à metade do
momento da outra, no vínculo em comum.
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No vínculo L1-L3, a laje L1 é bem maior que L3. Esta pode ser considerada
engastada, mas aquela não deve ser, pois o momento fletor proveniente da L1
provocaria, na L3, grandes regiões com momentos negativos, comportamento
diferente do que em geral se considera para lajes de edifícios. Portanto, será
considerada para a L1 a vinculação indicada na figura 2.

2
l2x = l1y
3

Figura 2 – Vínculos L1-L2 e L1-L3 (dimensões em centímetros)

2
Porém, como se verifica a condição l 2 x ≥ l y , a laje L1 será calculada como
3
se fosse engastada ao longo de toda essa borda.

No vínculo L2-L3, a laje L2 é bem maior que a L3. Esta será considerada
engastada e aquela apoiada.

A laje L4 encontra-se em balanço, e não haverá equilíbrio se ela não for


engastada. Porém, ela não tem condições de receber momentos adicionais,
provenientes das lajes vizinhas. Portanto, as lajes L2 e L3 devem ser admitidas
simplesmente apoiadas nos seus vínculos com a L4.

Em conseqüência do que foi exposto, resultam os vínculos indicados na


figura 3, e os tipos das lajes L1, L2, L3 e L4 são, respectivamente: 2B, 2A, 3 (ver,
por exemplo, a tabela 4, no final deste capítulo) e laje em balanço.

12.2
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Figura 3 – Vínculos das lajes

12.3 PRÉ-DIMENSIONAMENTO

Conforme critério proposto por MACHADO (2003), para lajes maciças com
bordas apoiadas ou engastadas, a altura útil d pode ser estimada por meio da
expressão (dimensões em centímetros):
d est = (2,5 - 0,1n) l * / 100

n é o número de bordas engastadas;

l* é o menor valor entre lx (menor vão) e 0,7ly.

A altura h pode ser obtida com a equação:


h = ( d + c + φ l 2)

Como c = 2cm, e adotando-se para pré-dimensionamento φl = 10mm = 1cm,

resulta:

h = d + 2,5cm

O pré-dimensionamento das lajes L1, L2 e L3 está indicado na folha ML-1, no


final deste capítulo.

12.3
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Para a laje L4 em balanço, pode ser adotado critério indicado nas tabelas 4
a 6, que se encontram no final do capítulo. Na tabela 4, para lajes maciças,
considerando-se 1,15 σsd = 500MPa (CA-50), obtém-se Ψ3 = 25 . Na tabela 6, para

lajes em balanço, Ψ2 = 0,5 . Portanto, para a laje L4 resulta:

lx 110
dest = = = 8,8 cm
ψ 2 ψ 3 0,5 . 25

Será adotada a espessura h = 10cm para todas as lajes. Nas lajes em que
hadot < hest, deverão ser verificadas as flechas.

12.4 AÇÕES, REAÇÕES E MOMENTOS FLETORES

O cálculo de L1, L2 e L3 está indicado na folha ML-2. Para as reações de


apoio e os momentos fletores, foram utilizadas as tabelas 7 a 9 e 10 a 12,
respectivamente. Essas tabelas encontram-se no final do capítulo.

Importante:

Quando a posição das paredes for conhecida, e principalmente quando elas


forem de alvenaria, seus efeitos devem ser cuidadosamente considerados, nos
elementos que as suportam. Neste projeto, foi considerada uma carga de paredes
divisórias de 1,0 kN/m2, atuando nas lajes L1, L2 e L3.

O cálculo da laje L4 foi feito conforme o esquema indicado na figura 4.

g1 + q1
g+q

Figura 4 – Esquema da laje L4

Para esta laje, as cargas uniformemente distribuídas são:

g = gpp + gp+r = 2,50 + 1,00 = 3,50 kN/m 2 ; q = 3,00 kN/m 2


p = g + q = 3,50 + 3,00 = 6,50 kN/m 2

12.4
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Na extremidade, será considerada uma mureta de ½ tijolo cerâmico


(1,9 kN/m2), com 1,10 m de altura, e uma carga variável de 2,0 kN/m.

g1 = 1,9 ⋅ 1,10 = 2,09 kN/m ; q1 = 2,00 kN/m


p1 = g1 + q1 = 2,09 + 2,00 = 4,09 kN/m

Para esses carregamentos, a reação de apoio e o momento fletor sobre o


apoio resultam, respectivamente:

r = pl + p1 = 6,50 ⋅ 1,10 + 4,09 = 11,24 kN/m

pl 2 6,50 ⋅ 1,10 2
m= + p1 ⋅ l = + 4,09 ⋅ 1,10 = 8,43 kNm/m
2 2

As reações de apoio das lajes podem ser indicadas dentro de semicírculos,


como na folha ML-3. Os momentos fletores estão indicados na folha ML-4, na qual
se encontram, também, os momentos fletores compatibilizados (dentro dos
retângulos).

12.5 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

Antes de se iniciar o cálculo das armaduras, devem-se considerar algumas


disposições construtivas.

12.5.1 Diâmetro das barras

A NBR 6118:2003 prescreve que, para lajes, qualquer barra da armadura de


flexão deve ter diâmetro no máximo igual a h/8 (item 20.1). Para h = 10cm, tem-se:

h 10
φ max = = = 12,5 mm ⇒ φ max = 12,5 mm
8 8

A Norma não especifica, para essas barras, um diâmetro mínimo. Porém,


costuma-se adotar φ ≥ 5mm, exceto no caso de telas soldadas, em que são usuais
diâmetros menores.

12.5
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12.5.2 Espaçamento máximo

Quanto ao espaçamento máximo, a NBR 6118:2003, no item 20.1,


considera dois casos: armadura principal e armadura secundária.

a) Armadura principal

Consideram-se principais as armaduras:

• negativas;

• positivas na direção do menor vão, para lajes λ > 2;

• positivas nas duas direções, para λ U 2.

Nesses casos,

smax = 2 h ou 20cm,

prevalecendo o menor desses valores, na região dos maiores momentos fletores.

Para h = 10cm, esses valores se confundem. Portanto, smax = 20cm

b) Armadura secundária

São admitidas secundárias as também conhecidas como armaduras de


distribuição. São elas:

• as positivas na direção do maior vão, para λ > 2.

• as negativas perpendiculares às principais, que, além de servirem


como armadura de distribuição, ajudam a manter o correto
posicionamento dessas barras superiores, durante a execução da obra,
até a hora da concretagem da laje.

Para essas barras tem-se: smax = 33 cm

12.5.3 Espaçamento mínimo

A NBR 6118:2003 não especifica espaçamento mínimo, que deve ser


adotado em função de razões construtivas, como, por exemplo, para permitir a
passagem de vibrador.

12.6
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É usual adotar-se espaçamento entre 10cm e smax, este, no caso, igual a


20cm. Nada impede, porém que se adote espaçamento pouco menor que 10cm.

12.5.4 Armadura mínima

Segundo a NBR 6118:2003, item 17.3.5.2.1, a armadura mínima de tração


deve ser determinada pelo dimensionamento da seção a um momento fletor mínimo
dado pela expressão a seguir, respeitada a taxa mínima absoluta de 0,15%:

Md,min = 0,8 W0 fctk,sup

W0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo


à fibra mais tracionada;

fctk,sup é a resistência característica superior do concreto à tração (item 8.2.5


da NBR 6118:2003).

O dimensionamento para Md,min deve ser considerado atendido se forem


respeitadas as taxas mínimas de armadura da tabela 17.3 da NBR 6118:2003.

Segundo essa tabela 17.3, para concreto C25, ρsmin = 0,15% , taxa esta

relativa à área total da seção de concreto (Ac = bh).

Para lajes, conforme a tabela 19.1 da NBR 6118:2003, devem ser


considerados os casos indicado a seguir.

a) Armadura negativa e armadura positiva principal para λ > 2

0,15
a s1,min = ρ min bh = ⋅ 100 ⋅ 10 = 1,50 cm 2 /m
100

b) Armaduras positivas para λ U 2

a s2,min = 0,67ρmin ⋅ bh = 0,67 ⋅ 1,50 = 1,00 cm 2 /m (nas duas direções)

12.7
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c) Armadura de distribuição

⎧0,2 a s,princ

a s3,min ≥ ⎨0,5ρ min b h = 0,5 ⋅ 1,50 = 0,75 cm 2 /m (Tabela 19.1 da Norma)
⎪ 2
⎩0,90 cm /m

12.6 CÁLCULO DAS ARMADURAS

Para os momentos fletores compatibilizados indicados na folha ML-4, o


cálculo das armaduras está indicado na Folha ML-5, em que foram utilizadas as
tabelas 13 e 14.

12.6.1 Armaduras negativas

Para armadura negativa, tem-se: d = h – c – φ/2.

Convém iniciar o dimensionamento pelo maior momento, para o qual se


pode admitir, inicialmente, φ = 10mm = 1cm. Sendo h = 10cm e c = 2cm, resulta:

d = h – c – φ/2 = 10 – 2 – 0,5 = 7,5cm

Com espaçamento entre smin, da ordem de 10cm, e smax , neste caso igual
a 20cm, se resultarem barras de diâmetro muito diferente do admitido no início,
deve-se analisar a necessidade de se adotar novo valor da altura útil d e de fazer
novo cálculo da armadura.

Pode ser necessário, até mesmo, modificar a espessura das lajes, situação
em que os cálculos precisam ser alterados, desde o valor do peso próprio.

Adotado o diâmetro e o espaçamento relativos ao maior momento, esse


cálculo serve de orientação para os cálculos subseqüentes. Convém observar que
espaçamentos maiores acarretam menor número de barras, diminuindo custos de
execução.

Destaca-se, também, que não se pode adotar armadura menor que a


mínima, neste caso as1,min = 1,50cm2/m (item anterior 12.5.4a).

12.8
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12.6.2 Armaduras positivas

As armaduras positivas são colocadas junto ao fundo da laje, respeitando-se


o cobrimento mínimo. Há dois casos a considerar: barras inferiores e barras
sobrepostas às inferiores.

a) Barras inferiores

As barras correspondentes à direção de maior momento fletor, que em geral


coincide com a direção do menor vão, devem ser colocadas próximas ao fundo da
laje. Neste caso, a altura útil é calculada como no caso da armadura negativa, ou
seja, d = h – c – φi / 2, sendo φi o diâmetro dessas barras inferiores.

Convém iniciar pelo maior momento positivo, como foi feito para as barras
negativas. Os cálculos anteriores dão uma boa indicação dos novos diâmetros a
serem adotados no cálculo da altura útil d.

Obtidas essas armaduras, deve-se assegurar que elas obedeçam às áreas


mínimas, neste caso iguais a (item 12.5.4 deste capítulo):

as1,min = 1,50cm2/m, para λ > 2, e

as2,min = 1,00cm2/m, para λ U 2

b) Barras sobrepostas às inferiores

As barras relativas à direção de menor momento fletor são colocadas por


cima das anteriores. Sendo φi o diâmetro dessas barras inferiores e φs o diâmetro

das barras sobrepostas, a altura útil destas é dada por: d = h – c – φi – φs/2.

Por exemplo, para a laje L2, na direção vertical,


d = 10 – 2,0 – 0,8 – 0,8/2 = 6,8cm.

Essas barras devem respeitar as áreas mínimas (item 12.5.4 deste capítulo):

as2,min = 1,00cm2/m, para λ U 2

as3,min = 0,90cm2/m (ou o valor que for maior), para λ > 2

12.9
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12.6.3 Armadura de distribuição das barras negativas

Devem respeitar à área mínima as3,min, dada pelo maior dos valores:

0,2 as,princ; 0,5 asmin ou 0,90 cm2/m.

No vínculos L1-L2, será adotada a armadura:

a s3,min = 0,2 ⋅ 6,92 = 1,38 cm 2 /m (φ6,3 c/ 22 cm; ase = 1,42 cm2/m)

Nos demais vínculos, admitir-se-á:

a s3,min = 0,90 cm 2 /m (adotou-se φ6,3 c/ 30 cm; ase = 1,04 cm2/m)

Essas armaduras estão indicadas no Desenho C-2 a/b, no final do capítulo.

12.6 FLECHA NA LAJE L2

Será verificada a flecha na laje L2, na qual deverá ocorrer a maior flecha.

12.6.1 Verificação se há fissuras

A verificação da existência de fissuras será feita comparando o maior


momento positivo, em serviço, para combinação rara, dado na folha ML-4,
( m d,rara = m y,k = 636 kN cm/m ), com o momento de fissuração mr, dado por (item

17.3.1 da NBR 6118:2003):


α fct Ic
mr =
yt

α = 1,5 para seções retangulares

23
fct = fct,m = 0,3 f ck
= 0,3 ⋅ 25 2 3 = 2,565 MPa = 0,2565 kN/cm 2 (item 8.2.5)

b h 3 100 ⋅ 10 3
Ic = = = 8333 cm 4
12 12

h h 10
yt = h - x = h - = = = 5,0 cm
2 2 2

12.10
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Resulta:

α fct Ic 1,5 ⋅ 0,2565 ⋅ 8333


mr = = = 641 kN cm/m
yt 5,0

Como md,rara < mr, não há fissuras, e a flecha pode ser calculada com o
momento de inércia Ic da seção bruta, sem considerar a presença da armadura.

Caso contrário, isto é, se md,rara fosse maior que mr, a flecha deveria ser
calculada com o momento de inércia equivalente, baseado no item 17.3.2.1.1 da
NBR 6118:2003.

12.6.2 Flecha imediata

A flecha imediata pode ser obtida por meio da tabela 16, indicada no final
deste capítulo, com a expressão adaptada:

α b pl 4x
ai = ⋅ ⋅
100 12 E c I

α = 4,02 (Laje tipo 2A, λ = 1,09)


b = 100 cm
p = g + ψ 2 q = 4,50 + 0,3 ⋅ 3,00 = 5,40 kN/m 2 = 5,40 ⋅ 10 -4 kN/cm 2 ( folha ML − 2)
l x = 460 cm = 4,6 ⋅ 10 cm
2

E c = 0,85 ⋅ 5600 fck = 0,85 ⋅ 5600 25 = 23800 MPa = 2380 kN/cm 2 (item 8.2.8)
I = Ic = 8333 cm 4 = 0,8333 ⋅ 10 4 cm 4

Resulta:

α b pl 4x 4,02 100 5,40 4,6 4 10 8


ai = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ⇒ ai = 0,41 cm
100 12 E c I 100 12 10 4 2380 ⋅ 0,8333 ⋅ 10 4

12.6.3 Flecha total

A flecha total é dada pela flecha inicial mais a flecha diferida. Pode ser
obtida multiplicando-se a inicial pelo coeficiente 1 + α f , com α f dado no item
17.3.2.1.2 da NBR 6118:2003:

12.11
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Δξ
αf =
1 + 50ρ'

Para um tempo infinito (t ≥ 70 meses) e carregamento aplicado em


t0 = 1 mês, obtém-se (tabela 17.1 da NBR 6118:2003):

Δξ = ξ( t ) − ξ( t 0 ) = 2 − 0,68 = 1,32

ρ' = 0 (taxa de armadura de compressão)

Resulta a flecha total:

a t = ai (1 + α f ) = 0,41 (1 + 1,32) ⇒ a t = 0,95 cm

12.6.4 Flecha limite

Flecha limite admitida pela NBR 6118:2003, na tabela 13.2, para


aceitabilidade sensorial:

lx 460
= = 1,84 cm
250 250

lx
Como a t < , a flecha atende esta especificação da citada Norma. Pode
250
ser necessária a verificação de outros tipos de efeito, indicados na tabela 13.2.

Fazendo um cálculo análogo para a laje L1, ter-se-ia: tipo 2B, λ =1,82,
mxk = 6,26 kN.m/m, α = 5,49, lx = 380 cm, ai = 0,26 cm e

lx
a t = 0,60 cm < = 1,52 cm
250

Portanto, com relação às flechas, poderia ser adotada uma espessura menor
para as lajes.

12.12
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12.7 CISALHAMENTO

Deve ser verificado de acordo com o item 19.4 da NBR 6118:2003, para os
maiores valores das forças cortantes que atuam nas lajes. Na folha ML-3, na borda
direita da L1, ocorre o maior valor: v = 14,45 kN/m.

12.8 COMPRIMENTO DAS BARRAS SOBRE OS APOIOS

A armação das lajes encontra-se no desenho C-2 a/b, no final deste capítulo.
O cálculo dos comprimentos das barras sobre os apoios internos é diferente do
relativo à laje L4 em balanço.

12.8.1 Apoios internos

Podem ser adotadas barras alternadas com comprimentos horizontais dados


pela expressão:

3
a= lxmax + 20 φ + 0,75 d
8

No vínculo L1-L2 serão adotadas barras de comprimento calculado com


lxmax = 460 cm (laje L2, figura 1).

Nos vínculos L1-L3 e L2-L3 considera-se lxmax = 230 cm , da laje L3, pois a

L2 foi admitida simplesmente apoiada nesses vínculos.

O cálculo dos comprimentos das barras para os apoios internos está


indicado na tabela 1 (ver também desenho C-2 a/b).

12.8.2 Laje L4 em balanço

Sendo l o comprimento da barra no balanço, adota-se o comprimento total


do trecho horizontal igual a 2,5 l (ver figura 6 e desenho C-2 a/b).

a = 2,5 l = 2,5 (110 - 2) = 270 cm

12.13
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Tabela 1 – Comprimentos dos trechos horizontais das barras (em centímetros)

Vínculo lx,max φ d 3/8 lx,max 20φ 0,75d a a/3(a) 2a/3(a) aadot

L1-L2 460 1,0 7,5 172,5 20 5,6 198 65 130 195


L1-L3
230 0,63 7,68 86,3 12,6 5,8 105 35 70 105
L2-L3
(a)
valor inteiro mais próximo, múltiplo de 5 cm.

14,18

8,58

7,09

6,57

14,18

8,58

13,66

1,5

Figura 6 – Comprimento total do trecho horizontal nos vínculos L2-L4 e L3-L4

12.9 COMPRIMENTO DAS BARRAS POSITIVAS

O comprimento das barras positivas pode ser obtido com base na figura 7 e
no desenho C-1.

Figura 7 – Comprimento das barras positivas

12.14
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Nos apoios de extremidade, serão adotadas barras com ganchos de 90º,


prolongados até a face externa, respeitando-se o cobrimento.

Nos apoios internos com lajes adjacentes, serão adotadas barras sem
ganchos, prolongadas de pelo menos 10φ a partir da face do apoio.

O cálculo dos comprimentos das barras positivas está indicado na tabela 2,


na qual:

φ é o diâmetro da barra (folha ML-6, no final do capítulo)

l0 é o vão livre (desenho C-1)

Δl e e Δl d são os acréscimos de comprimento à esquerda e à direita, de

valor (t − c) ou 10φ; para φ ≤ 10 mm , pode-se adotar 10 cm no lugar de 10φ

t é a largura do apoio

c é o cobrimento da armadura (c = 2cm)

l1,nec = l0 + Dle + Dld

l1,adot é o valor adotado do trecho horizontal da barra

l1,nec = l0 + Dle + Dld

Δlg é o acréscimo de comprimento de um ou de dois ganchos, se houver

(tabela 15)

ltot = l1,adot + Dlg

ltot é o comprimento total da barra

12.15
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Tabela 2 – Comprimento das barras positivas (em centímetros)

Laje Direção φ l0 ∆le ∆ld l1,nec l1,adot ∆lg ltot

Horiz. 0,8 360 18 8 386 390 8 398


L1
Vert. 0,5 670 18 18 706 705 5+5 715
Horiz. 0,8 480 8 18 506 510 8 518
L2
Vert. 0,8 440 8 18 466 470 8 478
Horiz. 0,63 480 6,3 6,3 492,6 500 - 500
L3
Vert. 0,63 210 18 6,3 234,3 240 6 246

Para a laje L1, na direção vertical, o comprimento l1,nec = 706cm é o valor


máximo para que seja respeitado o cobrimento nas duas extremidades da barra. Em
geral, os valores adotados l1,adot são múltiplos de 5 cm ou de 10 cm .

Os comprimentos adotados estão indicados no desenho C-2 a/b.

12.10 ARMADURAS DE CANTO

Na laje L1, nos dois cantos esquerdos, e na laje L2, canto superior direito,
não há armadura negativa. Nessas posições serão colocadas armaduras superiores
de canto, conforme o detalhe 3 do desenho C-2 a/b, válido para os três cantos.

Para as lajes L1 e L2, os maiores valores de lx e da armadura positiva são


(folhas ML-1 e ML-5, respectivamente):

lx = 460cm e a s = 2,96 cm 2 / m

Então, o comprimento do trecho horizontal das barras de canto e a área por


unidade de largura são:

460
lh = lx / 5 + t - 2 = + 20 − 2 = 92 + 18 = 110 cm
5

a s 2,96
a sc = = = 1,48 cm 2 /m (Adotado φ6,3 c/ 20; a se = 1,56 cm 2 /m, tabela 14)
2 2

O detalhe das armaduras de canto encontra-se no desenho C-2 a/b.

12.16
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12.11 NÚMERO DAS BARRAS

Há várias maneiras de numerar as barras. Como as primeiras a serem


posicionadas nas formas são as barras positivas, recomenda-se começar por elas e,
em seguida, numerar as negativas.

12.11.1 Numeração das barras positivas

O procedimento ora sugerido consiste em numerar primeiro as barras


positivas, começando pelas barras horizontais, da esquerda para a direita e de cima
para baixo. Para numerar as barras verticais, gira-se o desenho de 90º no sentido
horário, o que equivale a posicionar o observador à direita do desenho. Continua-se
a numeração seguindo o mesmo critério adotado para as barras horizontais.

A numeração das barras inferiores está indicada no Desenho C-2 a/b. Essas
barras são as seguintes: N1, N2... N6.

Para garantir o correto posicionamento das barras, convém que seja


colocado de forma clara, nos desenhos de armação das lajes:

BARRAS POSITIVAS DE MAIOR ÁREA POR METRO DEVEM SER


COLOCADAS POR BAIXO (N1, N5 e N6).

12.11.2 Numeração das barras negativas

Terminada a numeração das barras positivas, inicia-se a numeração das


barras negativas, com os números subseqüentes (N7, N8 etc.). Elas podem ser
numeradas com o mesmo critério, da esquerda para a direita, de cima para baixo,
com o desenho na posição normal, e em seguida, fazendo a rotação de 90º da folha
no sentido horário. Obtêm-se dessa maneira as barras N7, N8, N9 e N10, indicadas
no desenho C-2 a/b já citado.

Na seqüência, são numeradas as barras de distribuição da armadura


negativa e outras barras eventualmente necessárias.

12.17
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12.11.3 Barras de distribuição

As barras N10 já citadas são de distribuição, nos vínculos L2-L4 e L3-L4.


Outras barras de distribuição relativas às armaduras negativas são: N11, no vínculo
L1-L2, e N12, nos vínculos L1-L3 e L2-L3 (ver desenho C-2 a/b).

O cálculo dos comprimentos das barras de distribuição é feito, em geral,


como em barras corridas, assim denominadas aquelas em que não há posição
definida para as emendas. Essas emendas devem ser desencontradas, ou seja, não
devem ser feitas em uma única seção. Para levar em conta as emendas, o
comprimento calculado deve ser majorado em 5%. O comprimento das emendas
deve ser indicado no desenho de armação.

Os comprimentos médios das barras corridas resultam (ver desenho C-1):

N11: lm = (440 + 18 + 18) . 1,05 = 500cm

N12: lm = (210 + 18 + 18 + 480 + 18 + 18) . 1,05 = 800cm

12.11.4 Barras de canto

As barras de canto serão as N13 (desenho C-2 a/b).

12.12 QUANTIDADE DE BARRAS

A quantidade ni de barras Ni pode ser obtida pela equação:

bj
ni =
si

bj é a largura livre, na direção perpendicular à das barras (desenho C-1)

si é o espaçamento das barras Ni (desenho C-2 a/b)

Poucas vezes ni vai resultar um número inteiro. Mesmo nesses casos, e nos
demais, deve-se arredondar ni para o número inteiro imediatamente inferior ao valor
obtido, conforme está indicado na tabela 3.

12.18
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 3 - Quantidade das barras (bj e si em centímetros)

Barra bj si ni,calc ni,adot


N1 670 18 37,2 37
N2 440 18 24,4 24
N3 210 33 6,4 6
N4 360 20 18,0 17
N5 480 20 24,0 23
N6 480 17 28,2 28
N7 450 11 40,9 40
N8 470 20 23,5 23
N9 220 20 11,0 10
N10 (e) 150 33 4,5 4
N10 (d) 100 33 3,0 2
N11 120 22 5,5 5*
N12 60 30 2,0 2
N13 92 20 4,6 4

* Para a N11, em vez de cinco, foram adotadas quatro barras de cada lado.

12.13 DESENHO DE ARMAÇÃO

A armação das lajes encontra-se nos desenhos C-2 a/b e C-2 b/b, nos quais
estão também a relação das barras, com diâmetros, quantidades e comprimentos, e
o resumo das barras, com tipo de aço, bitola, comprimento total (número inteiro em
metros), massa de cada bitola (kN/m), massa total mais 10% (número inteiro em
quilogramas), por conta de perdas, e a soma dessas massas.

REFERÊNCIAS
MACHADO, Claudinei Pinheiro (2003). Informação pessoal.
NBR 6118:2003. Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, ABNT.

12.19
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

RELAÇÃO DOS ANEXOS

Tabelas de cálculo:

Tabela 4 – Pré-dimensionamento: valores de ψ2 e ψ3

Tabela 5 – Pré-dimensionamento: valores de ψ2

Tabela 6 – Pré-dimensionamento: valores de ψ2


Tabela 7 – Reações de apoio em lajes com carga uniforme
Tabela 8 – Reações de apoio em lajes com carga uniforme
Tabela 9 – Reações de apoio em lajes com carga uniforme
Tabela 10 – Momentos fletores em lajes com carga uniforme
Tabela 11 – Momentos fletores em lajes com carga uniforme
Tabela 12 – Momentos fletores em lajes com carga uniforme
Tabela 13 – Flexão simples em seção retangular – armadura simples
Tabela 14 – Área de seção de barras por metro de largura
Tabela 15 – Comprimentos de ganchos e dobras
Tabela 16 – Flechas em lajes com carga uniforme

Folhas de memória de cálculo:

ML-1 – Pré-dimensionamento
ML-2 – Esforços nas lajes
ML-3 – Reações de apoio
ML-4 – Momentos fletores
ML-5 – Cálculo das armaduras
ML-6 – Esquema das barras

Desenhos:

C-1 – Forma das Lajes


C-2 a/b – Armação das Lajes
C-2 b/b – Armação das Lajes

12.20
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 4
PRÉ-DIMENSIONAMENTO: VALORES DE ψ2 E ψ3

TIPO 1 2A 2B 3 4A 4B 5A 5B TIPO
6

ly ly
λ= ψ2 PARA LAJES ARMADAS EM CRUZ λ=
lx lx
1,00 1,50 1,70 1,70 1,80 1,90 1,90 2,00 2,00 2,20 1,00
1,05 1,48 1,67 1,68 1,78 1,86 1,89 1,97 1,98 2,17 1,05
1,10 1,46 1,64 1,67 1,76 1,83 1,88 1,94 1,97 2,15 1,10
1,15 1,44 1,61 1,65 1,74 1,79 1,87 1,91 1,95 2,12 1,15
1,20 1,42 1,58 1,64 1,72 1,76 1,86 1,88 1,94 2,10 1,20
1,25 1,40 1,55 1,62 1,70 1,72 1,85 1,85 1,92 2,07 1,25
1,30 1,38 1,52 1,61 1,68 1,69 1,84 1,82 1,91 2,05 1,30
1,35 1,36 1,49 1,59 1,66 1,65 1,83 1,79 1,89 2,02 1,35
1,40 1,34 1,46 1,58 1,64 1,62 1,82 1,76 1,88 2,00 1,40
1,45 1,32 1,43 1,56 1,62 1,58 1,81 1,73 1,86 1,97 1,45
1,50 1,30 1,40 1,55 1,60 1,55 1,80 1,70 1,85 1,95 1,50
1,55 1,28 1,37 1,53 1,58 1,51 1,79 1,67 1,83 1,92 1,55
1,60 1,26 1,34 1,52 1,56 1,48 1,78 1,64 1,82 1,90 1,60
1,65 1,24 1,31 1,50 1,54 1,44 1,77 1,61 1,80 1,87 1,65
1,70 1,22 1,28 1,49 1,52 1,41 1,76 1,58 1,79 1,85 1,70
1,75 1,20 1,25 1,47 1,50 1,37 1,75 1,55 1,77 1,82 1,75
1,80 1,18 1,22 1,46 1,48 1,34 1,74 1,52 1,76 1,80 1,80
1,85 1,16 1,19 1,44 1,46 1,30 1,73 1,49 1,74 1,77 1,85
1,90 1,14 1,16 1,43 1,44 1,27 1,72 1,46 1,73 1,75 1,90
1,95 1,12 1,13 1,41 1,42 1,23 1,71 1,43 1,71 1,72 1,95
≥2,00 1,10 1,10 1,40 1,40 1,20 1,70 1,40 1,70 1,70 ≥2,00

ψ3 PARA VIGAS E LAJES

1,15 ssd (MPa) VIGAS E LAJES NERVURADAS LAJES MACIÇAS


250 25 35
320 22 33
400 20 30
500 17 25
600 15 20
Extraída da NBR 6118:1980, adaptada por L.M. Pinheiro e P.R. Wolsfensberger

dest = l /ψ2.ψ3 onde l = lx = menor vão. ssd = tensão na armadura para solicitação de cálculo.
Procedimento abandonado pela NBR 6118:2003, mas que pode ser útil em alguns casos.

12.21
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 5
PRÉ-DIMENSIONAMENTO: VALORES DE ψ2

TIPO TIPO

la la
γ= ψ3 PARA LAJES ARMADAS EM CRUZ γ=
lb lb
< 0,50 - - 0,50 0,50 - 0,50 < 0,50
0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
0,55 0,59 0,72 0,61 0,72 0,65 0,66 0,55
0,60 0,67 0,90 0,70 0,90 0,77 0,80 0,60
0,65 0,73 1,05 0,78 1,05 0,87 0,92 0,65
0,70 0,79 1,19 0,84 1,19 0,96 1,01 0,70
0,75 0,83 1,30 0,90 1,30 1,03 1,10 0,75
0,80 0,87 1,40 0,95 1,40 1,10 1,17 0,80
0,85 0,91 1,49 0,99 1,49 1,16 1,24 0,85
0,90 0,94 1,57 1,03 1,57 1,21 1,30 0,90
0,95 0,97 1,64 1,07 1,64 1,26 1,35 0,95
1,00 1,00 1,70 1,10 1,70 1,30 1,40 1,00
1,10 1,00 1,70 1,09 1,70 1,30 1,39 1,10
1,20 1,00 1,70 1,08 1,70 1,30 1,38 1,20
1,30 1,00 1,70 1,07 1,70 1,30 1,37 1,30
1,40 1,00 1,70 1,06 1,70 1,30 1,36 1,40
1,50 1,00 1,70 1,05 1,70 1,30 1,35 1,50
1,60 1,00 1,70 1,04 1,70 1,30 1,34 1,60
1,70 1,00 1,70 1,03 1,70 1,30 1,33 1,70
1,80 1,00 1,70 1,02 1,70 1,30 1,32 1,80
1,90 1,00 1,70 1,01 1,70 1,30 1,31 1,90
2,00 1,00 1,70 1,00 1,70 1,30 1,30 2,00
> 2,00 1,00 1,70 1,00 1,70 1,20 1,20 > 2.00
Extraída da NBR 6118:1980, adaptada por L.M. Pinheiro.

dest = l / ψ 2.ψ3 onde l = menor vão entre la e lb ; la = vão perpendicular a borda livre.
ψ 3 é dado na Tabela 2.1a.
Procedimento abandonado pela NBR 6118:2003, mas que pode ser útil em alguns casos.

12.22
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 6
PRÉ-DIMENSIONAMENTO: VALORES DE ψ2

TIPO TIPO

ly ly
λ= ψ2 PARA LAJES ARMADAS EM CRUZ λ=
lx lx

1,00 0,50 0,60 0,60 0,70 1,00

1,10 0,48 0,59 0,59 0,68 1,10

1,20 0,46 0,58 0,58 0,66 1,20

1,30 0,44 0,57 0,57 0,64 1,30

1,40 0,42 0,56 0,56 0,62 1,40

1,50 0,40 0,55 0,55 0,60 1,50

1,60 0,38 0,54 0,54 0,58 1,60

1,70 0,36 0,53 0,53 0,56 1,70

1,80 0,34 0,52 0,52 0,54 1,80

1,90 0,32 0,51 0,51 0,52 1,90

2,00 0,30 0,50 0,50 0,50 2,00

> 2,00 - 0,50 - 0,50 > 2,00

ψ2 PARA VIGAS E LAJES ARMADAS NUMA SÓ DIREÇÃO

1,0 1,2 1,7 0,5

Extraída da NBR 6118:1980, adaptada por L.M. Pinheiro.


l
dest = onde l = l x = menor vão ψ3 é dado na Tabela 3.
ψ 2 ψ3
Procedimento abandonado pela NBR 6118:2003, mas que pode ser útil em alguns casos.

12.23
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 7
REAÇÕES DE APOIO EM LAJES COM CARGA UNIFORME
Tipo
y lx y
x
y lx
ly ly
λ= λ=
lx 1 ly 2A ly 2B ly lx

x x x

νx νy νx νy ν’y νx ν’x νy
1,00 2,50 2,50 1,83 2,75 4,02 2,75 4,02 1,83 1,00
1,05 2,62 2,50 1,92 2,80 4,10 2,82 4,13 1,83 1,05
1,10 2,73 2,50 2,01 2,85 4,17 2,89 4,23 1,83 1,10
1,15 2,83 2,50 2,10 2,88 4,22 2,95 4,32 1,83 1,15
1,20 2,92 2,50 2,20 2,91 4,27 3,01 4,41 1,83 1,20
1,25 3,00 2,50 2,29 2,94 4,30 3,06 4,48 1,83 1,25
1,30 3,08 2,50 2,38 2,95 4,32 3,11 4,55 1,83 1,30
1,35 3,15 2,50 2,47 2,96 4,33 3,16 4,62 1,83 1,35
1,40 3,21 2,50 2,56 2,96 4,33 3,20 4,68 1,83 1,40
1,45 3,28 2,50 2,64 2,96 4,33 3,24 4,74 1,83 1,45
1,50 3,33 2,50 2,72 2,96 4,33 3,27 4,79 1,83 1,50
1,55 3,39 2,50 2,80 2,96 4,33 3,31 4,84 1,83 1,55
1,60 3,44 2,50 2,87 2,96 4,33 3,34 4,89 1,83 1,60
1,65 3,48 2,50 2,93 2,96 4,33 3,37 4,93 1,83 1,65
1,70 3,53 2,50 2,99 2,96 4,33 3,40 4,97 1,83 1,70
1,75 3,57 2,50 3,05 2,96 4,33 3,42 5,01 1,83 1,75
1,80 3,61 2,50 3,10 2,96 4,33 3,45 5,05 1,83 1,80
1,85 3,65 2,50 3,15 2,96 4,33 3,47 5,09 1,83 1,85
1,90 3,68 2,50 3,20 2,96 4,33 3,50 5,12 1,83 1,90
1,95 3,72 2,50 3,25 2,96 4,33 3,52 5,15 1,83 1,95
2,00 3,75 2,50 3,29 2,96 4,33 3,54 5,18 1,83 2,00
> 2,00 5,00 2,50 5,00 2,96 4,33 4,38 6,25 1,83 > 2,00
Elaborada por L.M. Pinheiro, conforme o processo das áreas da NBR 6118.
p lx
v =ν p = carga uniforme lx = menor vão
10
(*) Alívios considerados pela metade, prevendo a possibilidade de engastes parciais.

12.24
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 8
REAÇÕES DE APOIO EM LAJES COM CARGA UNIFORME
Tipo
y y
x x y lx
ly ly
λ= λ=
lx 3 ly 4A ly 4B ly lx
x x x

νx ν’x νy ν’y νx ν’y ν’x νy


1,00 2,17 3,17 2,17 3,17 1,44 3,56 3,56 1,44 1,00
1,05 2,27 3,32 2,17 3,17 1,52 3,66 3,63 1,44 1,05
1,10 2,36 3,46 2,17 3,17 1,59 3,75 3,69 1,44 1,10
1,15 2,45 3,58 2,17 3,17 1,66 3,84 3,74 1,44 1,15
1,20 2,53 3,70 2,17 3,17 1,73 3,92 3,80 1,44 1,20
1,25 2,60 3,80 2,17 3,17 1,80 3,99 3,85 1,44 1,25
1,30 2,63 3,90 2,17 3,17 1,88 4,06 3,89 1,44 1,30
1,35 2,73 3,99 2,17 3,17 1,95 4,12 3,93 1,44 1,35
1,40 2,78 4,08 2,17 3,17 2,02 4,17 3,97 1,44 1,40
1,45 2,84 4,15 2,17 3,17 2,09 4,22 4,00 1,44 1,45
1,50 2,89 4,23 2,17 3,17 2,17 4,25 4,04 1,44 1,50
1,55 2,93 4,29 2,17 3,17 2,24 4,28 4,07 1,44 1,55
1,60 2,98 4,36 2,17 3,17 2,31 4,30 4,10 1,44 1,60
1,65 3,02 4,42 2,17 3,17 2,38 4,32 4,13 1,44 1,65
1,70 3,06 4,48 2,17 3,17 2,45 4,33 4,15 1,44 1,70
1,75 3,09 4,53 2,17 3,17 2,53 4,33 4,18 1,44 1,75
1,80 3,13 4,58 2,17 3,17 2,59 4,33 4,20 1,44 1,80
1,85 3,16 4,63 2,17 3,17 2,63 4,33 4,22 1,44 1,85
1,90 3,19 4,67 2,17 3,17 2,72 4,33 4,24 1,44 1,90
1,95 3,22 4,71 2,17 3,17 2,78 4,33 4,26 1,44 1,95
2,00 3,25 4,75 2,17 3,17 2,83 4,33 4,28 1,44 2,00
> 2,00 4,38 6,25 2,17 3,17 5,00 4,33 5,00 1,44 > 2,00
Elaborada por L.M. Pinheiro, conforme o processo das áreas da NBR 6118.
p lx
v =ν p = carga uniforme lx = menor vão
10
(*) Alívios considerados pela metade, prevendo a possibilidade de engastes parciais.

12.25
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Tabela 9
REAÇÕES DE APOIO EM LAJES COM CARGA UNIFORME
Tipo
y lx y lx
y lx
ly ly
λ= λ=
lx 5A ly 5B ly 6 ly lx
x x x

νx ν’x ν’y ν’x νy ν’y ν’x ν’y


1,00 1,71 2,50 3,03 3,03 1,71 2,50 2,50 2,50 1,00
1,05 1,79 2,63 3,08 3,12 1,71 2,50 2,62 2,50 1,05
1,10 1,88 2,75 3,11 3,21 1,71 2,50 2,73 2,50 1,10
1,15 1,96 2,88 3,14 3,29 1,71 2,50 2,83 2,50 1,15
1,20 2,05 3,00 3,16 3,36 1,71 2,50 2,92 2,50 1,20
1,25 2,13 3,13 3,17 3,42 1,71 2,50 3,00 2,50 1,25
1,30 2,22 3,25 3,17 3,48 1,71 2,50 3,08 2,50 1,30
1,35 2,30 3,36 3,17 3,54 1,71 2,50 3,15 2,50 1,35
1,40 2,37 3,47 3,17 3,59 1,71 2,50 3,21 2,50 1,40
1,45 2,44 3,57 3,17 3,64 1,71 2,50 3,28 2,50 1,45
1,50 2,50 3,66 3,17 3,69 1,71 2,50 3,33 2,50 1,50
1,55 2,56 3,75 3,17 3,73 1,71 2,50 3,39 2,50 1,55
1,60 2,61 3,83 3,17 3,77 1,71 2,50 3,44 2,50 1,60
1,65 2,67 3,90 3,17 3,81 1,71 2,50 3,48 2,50 1,65
1,70 2,72 3,98 3,17 3,84 1,71 2,50 3,53 2,50 1,70
1,75 2,76 4,04 3,17 3,87 1,71 2,50 3,57 2,50 1,75
1,80 2,80 4,11 3,17 3,90 1,71 2,50 3,61 2,50 1,80
1,85 2,85 4,17 3,17 3,93 1,71 2,50 3,65 2,50 1,85
1,90 2,89 4,22 3,17 3,96 1,71 2,50 3,68 2,50 1,90
1,95 2,92 4,28 3,17 3,99 1,71 2,50 3,72 2,50 1,95
2,00 2,96 4,33 3,17 4,01 1,71 2,50 3,75 2,50 2,00
> 2,00 4,38 6,25 3,17 5,00 1,71 2,50 5,00 2,50 > 2,00
Elaborada por L.M. Pinheiro, conforme o processo das áreas da NBR 6118.
p lx
v =ν p = carga uniforme lx = menor vão
10
(*) Alívios considerados pela metade, prevendo a possibilidade de engastes parciais.

12.26
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 10
MOMENTOS FLETORES EM LAJES COM CARGA UNIFORME
y lx y lx y lx
Tipo Tipo
1 ly 2A ly 2B ly
x x x
ly ly
λ= μx μy μx μy μ’y μx μ’x μy λ=
lx lx
1,00 4,23 4,23 2,91 3,54 8,40 3,54 8,40 2,91 1,00
1,05 4,62 4,25 3,26 3,64 8,79 3,77 8,79 2,84 1,05
1,10 5,00 4,27 3,61 3,74 9,18 3,99 9,17 2,76 1,10
1,15 5,38 4,25 3,98 3,80 9,53 4,19 9,49 2,68 1,15
1,20 5,75 4,22 4,35 3,86 9,88 4,38 9,80 2,59 1,20
1,25 6,10 4,17 4,72 3,89 10,16 4,55 10,06 2,51 1,25
1,30 6,44 4,12 5,09 3,92 10,41 4,71 10,32 2,42 1,30
1,35 6,77 4,06 5,44 3,93 10,64 4,86 10,54 2,34 1,35
1,40 7,10 4,00 5,79 3,94 10,86 5,00 10,75 2,25 1,40
1,45 7,41 3,95 6,12 3,91 11,05 5,12 10,92 2,19 1,45
1,50 7,72 3,89 6,45 3,88 11,23 5,24 11,09 2,12 1,50
1,55 7,99 3,82 6,76 3,85 11,39 5,34 11,23 2,04 1,55
1,60 8,26 3,74 7,07 3,81 11,55 5,44 11,36 1,95 1,60
1,65 8,50 3,66 7,28 3,78 11,67 5,53 11,48 1,87 1,65
1,70 8,74 3,58 7,49 3,74 11,79 5,61 11,60 1,79 1,70
1,75 8,95 3,53 7,53 3,69 11,88 5,68 11,72 1,74 1,75
1,80 9,16 3,47 7,56 3,63 11,96 5,75 11,84 1,68 1,80
1,85 9,35 3,38 8,10 3,58 12,05 5,81 11,94 1,67 1,85
1,90 9,54 3,29 8,63 3,53 12,14 5,86 12,03 1,59 1,90
1,95 9,73 3,23 8,86 3,45 12,17 5,90 12,08 1,54 1,95
2,00 9,91 3,16 9,08 3,36 12,20 5,94 12,13 1,48 2,00
> 2,00 12,50 3,16 12,50 3,36 12,20 7,03 12,50 1,48 > 2,00
Valores extraídos de BARES (1972) e adaptados por L.M. Pinheiro.
p l x2
m=μ p = carga uniforme lx = menor vão
100
12.27
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 11
MOMENTOS FLETORES EM LAJES COM CARGA UNIFORME
y lx y lx y lx
Tipo Tipo
3 ly 4A ly 4B ly
x x x

ly ly
λ= μx μ’x μy μ’y μx μy μ’y μx μ’x μy λ=
lx lx
1,00 2,69 6,99 2,69 6,99 2,01 3,09 6,99 3,09 6,99 2,01 1,00
1,05 2,94 7,43 2,68 7,18 2,32 3,23 7,43 3,22 7,20 1,92 1,05
1,10 3,19 7,87 2,67 7,36 2,63 3,36 7,87 3,35 7,41 1,83 1,10
1,15 3,42 8,28 2,65 7,50 2,93 3,46 8,26 3,46 7,56 1,73 1,15
1,20 3,65 8,69 2,62 7,63 3,22 3,56 8,65 3,57 7,70 1,63 1,20
1,25 3,86 9,03 2,56 7,72 3,63 3,64 9,03 3,66 7,82 1,56 1,25
1,30 4,06 9,37 2,50 7,81 3,99 3,72 9,33 3,74 7,93 1,49 1,30
1,35 4,24 9,65 2,45 7,88 4,34 3,77 9,69 3,80 8,02 1,41 1,35
1,40 4,42 9,93 2,39 7,94 4,69 3,82 10,00 3,86 8,11 1,33 1,40
1,45 4,58 10,17 2,32 8,00 5,03 3,86 10,25 3,91 8,13 1,26 1,45
1,50 4,73 10,41 2,25 8,06 5,37 3,90 10,49 3,96 8,15 1,19 1,50
1,55 4,86 10,62 2,16 8,09 5,70 3,90 10,70 4,00 8,20 1,14 1,55
1,60 4,99 10,82 2,07 8,12 6,03 3,89 10,91 4,04 8,25 1,08 1,60
1,65 5,10 10,99 1,99 8,14 6,35 3,85 11,08 4,07 8,28 1,03 1,65
1,70 5,21 11,16 1,91 8,15 6,67 3,81 11,24 4,10 8,30 0,98 1,70
1,75 5,31 11,30 1,85 8,16 6,97 3,79 11,39 4,12 8,31 0,95 1,75
1,80 5,40 11,43 1,78 8,17 7,27 3,76 11,53 4,14 8,32 0,91 1,80
1,85 5,48 11,55 1,72 8,17 7,55 3,72 11,65 4,15 8,33 0,87 1,85
1,90 5,56 11,67 1,66 8,18 7,82 3,67 11,77 4,16 8,33 0,83 1,90
1,95 5,63 11,78 1,63 8,19 8,09 3,60 11,83 4,16 8,33 0,80 1,95
2,00 5,70 11,89 1,60 8,20 8,35 3,52 11,88 4,17 8,33 0,76 2,00
> 2,00 7,03 12,50 1,60 8,20 12,50 3,52 11,88 4,17 8,33 0,76 > 2,00
Valores extraídos de BARES (1972) e adaptados por L.M. Pinheiro.
p l x2
m=μ p = carga uniforme lx = menor vão
100

12.28
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 12
MOMENTOS FLETORES EM LAJES COM CARGA UNIFORME
y lx y lx y lx

Tipo Tipo
5A ly 5B ly 6 ly
x x x
ly ly
λ= λ=
lx μx μ’x μy μ’y μx μ’x μy μ’y μx μ’x μy μ’y lx

1,00 2,02 5,46 2,52 6,17 2,52 6,17 2,02 5,46 2,02 5,15 2,02 5,15 1,00
1,05 2,27 5,98 2,56 6,46 2,70 6,47 1,97 5,56 2,22 5,50 2,00 5,29 1,05
1,10 2,52 6,50 2,60 6,75 2,87 6,76 1,91 5,65 2,42 5,85 1,98 5,43 1,10
1,15 2,76 7,11 2,63 6,97 3,02 6,99 1,84 5,70 2,65 6,14 1,94 5,51 1,15
1,20 3,00 7,72 2,65 7,19 3,16 7,22 1,77 5,75 2,87 6,43 1,89 5,59 1,20
1,25 3,23 8,81 2,64 7,36 3,28 7,40 1,70 5,75 2,97 6,67 1,83 5,64 1,25
1,30 3,45 8,59 2,61 7,51 3,40 7,57 1,62 5,76 3,06 6,90 1,77 5,68 1,30
1,35 3,66 8,74 2,57 7,63 3,50 7,70 1,55 5,75 3,19 7,09 1,71 5,69 1,35
1,40 3,86 8,88 2,53 7,74 3,59 7,82 1,47 5,74 3,32 7,28 1,65 5,70 1,40
1,45 4,05 9,16 2,48 7,83 3,67 7,91 1,41 5,73 3,43 7,43 1,57 5,71 1,45
1,50 4,23 9,44 2,43 7,91 3,74 8,00 1,35 5,72 3,53 7,57 1,49 5,72 1,50
1,55 4,39 9,68 2,39 7,98 3,80 8,07 1,29 5,69 3,61 7,68 1,43 5,72 1,55
1,60 4,55 9,91 2,34 8,02 3,86 8,14 1,23 5,66 3,69 7,79 1,36 5,72 1,60
1,65 4,70 10,13 2,28 8,03 3,91 8,20 1,18 5,62 3,76 7,88 1,29 5,72 1,65
1,70 4,84 10,34 2,22 8,10 3,95 8,25 1,13 5,58 3,83 7,97 1,21 5,72 1,70
1,75 4,97 10,53 2,15 8,13 3,99 8,30 1,07 5,56 3,88 8,05 1,17 5,72 1,75
1,80 5,10 10,71 2,08 8,17 4,02 8,34 1,00 5,54 3,92 8,12 1,13 5,72 1,80
1,85 5,20 10,88 2,02 8,16 4,05 8,38 0,97 5,55 3,96 8,18 1,07 5,72 1,85
1,90 5,30 11,04 1,96 8,14 4,08 8,42 0,94 5,56 3,99 8,24 1,01 5,72 1,90
1,95 5,40 11,20 1,88 8,13 4,10 8,45 0,91 5,60 4,02 8,29 0,99 5,72 1,95
2,00 5,50 11,35 1,80 8,12 4,12 8,47 0,88 5,64 4,05 8,33 0,96 5,72 2,00
> 2,00 7,03 12,50 1,80 8,12 4,17 8,33 0,88 5,64 4,17 8,33 0,96 5,72 > 2,00
Valores extraídos de BARES (1972) e adaptados por L.M. Pinheiro.
p l x2
m=μ p = carga uniforme lx = menor vão
100
12.29
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 13

FLEXÃO SIMPLES EM SEÇÃO RETANGULAR - ARMADURA SIMPLES

D
bd 2 A d O
x kc = (cm2 / kN) k s = s (cm2 /kN) M
βc = Md Md Í
d
N
I
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 CA-25 CA-50 CA-60
O
0,02 51,9 41,5 34,6 29,7 25,9 23,1 20,8 0,046 0,023 0,019
0,04 26,2 20,9 17,4 15,0 13,1 11,6 10,5 0,047 0,023 0,020
0,06 17,6 14,1 11,7 10,1 8,8 7,8 7,0 0,047 0,024 0,020
0,08 13,3 10,6 8,9 7,6 6,7 5,9 5,3 0,048 0,024 0,020
0,10 10,7 8,6 7,2 6,1 5,4 4,8 4,3 0,048 0,024 0,020
0,12 9,0 7,2 6,0 5,2 4,5 4,0 3,6 0,048 0,024 0,020
0,14 7,8 6,2 5,2 4,5 3,9 3,5 3,1 0,049 0,024 0,020 2
0,16 6,9 5,5 4,6 3,9 3,4 3,1 2,8 0,049 0,025 0,021
0,18 6,2 4,9 4,1 3,5 3,1 2,7 2,5 0,050 0,025 0,021
0,20 5,6 4,5 3,7 3,2 2,8 2,5 2,2 0,050 0,025 0,021
0,22 5,1 4,1 3,4 2,9 2,6 2,3 2,1 0,050 0,025 0,021
0,24 4,7 3,8 3,2 2,7 2,4 2,1 1,9 0,051 0,025 0,021
0,26 4,4 3,5 3,0 2,5 2,2 2,0 1,8 0,051 0,026 0,021
0,28 4,1 3,3 2,8 2,4 2,1 1,8 1,7 0,052 0,026 0,022
0,30 3,9 3,1 2,6 2,2 2,0 1,7 1,6 0,052 0,026 0,022
0,32 3,7 3,0 2,5 2,1 1,8 1,6 1,5 0,053 0,026 0,022
0,34 3,5 2,8 2,3 2,0 1,8 1,6 1,4 0,053 0,027 0,022
0,36 3,3 2,7 2,2 1,9 1,7 1,5 1,3 0,054 0,027 0,022 3
0,38 3,2 2,6 2,1 1,8 1,6 1,4 1,3 0,054 0,027 0,023
0,40 3,1 2,5 2,0 1,8 1,5 1,4 1,2 0,055 0,027 0,023
0,42 3,0 2,4 2,0 1,7 1,5 1,3 1,2 0,055 0,028 0,023
0,438 2,9 2,3 1,9 1,6 1,4 1,3 1,1 0,056 0,028 0,023
0,44 2,8 2,3 1,9 1,6 1,4 1,3 1,1 0,056 0,028
0,46 2,7 2,2 1,8 1,6 1,4 1,2 1,1 0,056 0,028
0,48 2,7 2,1 1,8 1,5 1,3 1,2 1,1 0,057 0,029
0,50 2,6 2,1 1,7 1,5 1,3 1,1 1,0 0,058 0,029
0,52 2,5 2,0 1,7 1,4 1,3 1,1 1,0 0,058 0,029
0,54 2,4 2,0 1,6 1,4 1,2 1,1 1,0 0,059 0,029
0,56 2,4 1,9 1,6 1,4 1,2 1,1 1,0 0,059 0,030
0,58 2,3 1,9 1,5 1,3 1,2 1,0 0,9 0,060 0,030
0,60 2,3 1,8 1,5 1,3 1,1 1,0 0,9 0,061 0,030
0,628 2,2 1,8 1,5 1,3 1,1 1,0 0,9 0,061 0,031
0,64 2,2 1,7 1,4 1,2 1,1 1,0 0,9 0,062
0,68 2,1 1,7 1,4 1,2 1,0 0,9 0,8 0,063
0,72 2,0 1,6 1,3 1,2 1,0 0,9 0,8 0,065
0,76 2,0 1,6 1,3 1,1 1,0 0,9 0,8 0,066
0,772 1,9 1,5 1,3 1,1 1,0 0,9 0,8 0,067
Elaborada por Alessandro L. Nascimento e Libânio M. Pinheiro.
De acordo com a NBR 6118:2003.
Diagrama retangular de tensões no concreto, γc = 1,4 e γs = 1,15.
Para γc ≠ 1,4, multiplicar b por 1,4/γc antes de usar a tabela.

12.30
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 14

ÁREA DA SEÇÃO DE BARRAS POR METRO DE LARGURA aS (cm2/m)

s DIÂMETRO NOMINAL (mm) s


(cm) 5,0 6,3 8,0 10,0 12,5 16,0 (cm)

5,0 3,92 6,24 10,06 15,70 24,54 40,22 5,0


5,5 3,56 5,67 9,15 14,27 22,31 36,56 5,5
6,0 3,27 5,20 8,38 13,08 20,45 33,52 6,0
6,5 3,02 4,80 7,74 12,08 18,88 30,94 6,5
7,0 2,80 4,46 7,19 11,21 17,53 28,73 7,0
7,5 2,61 4,16 6,71 10,47 16,36 26,81 7,5
8,0 2,45 3,90 6,29 9,81 15,34 25,14 8,0
8,5 2,31 3,67 5,92 9,24 14,44 23,66 8,5
9,0 2,18 3,47 5,59 8,72 13,63 22,34 9,0
9,5 2,06 3,28 5,29 8,26 12,92 21,17 9,5
10,0 1,96 3,12 5,03 7,85 12,27 20,11 10,0
11,0 1,78 2,84 4,57 7,14 11,15 18,28 11,0
12,0 1,63 2,60 4,19 6,54 10,23 16,76 12,0
12,5 1,57 2,50 4,02 6,28 9,82 16,09 12,5
13,0 1,51 2,40 3,87 6,04 9,44 15,47 13,0
14,0 1,40 2,23 3,59 5,61 8,76 14,36 14,0
15,0 1,31 2,08 3,35 5,23 8,18 13,41 15,0
16,0 1,23 1,95 3,14 4,91 7,67 12,57 16,0
17,0 1,15 1,84 2,96 4,62 7,22 11,83 17,0
17,5 1,12 1,78 2,87 4,49 7,01 11,49 17,5
18,0 1,09 1,73 2,79 4,36 6,82 11,17 18,0
19,0 1,03 1,64 2,65 4,13 6,46 10,58 19,0
20,0 0,98 1,56 2,52 3,93 6,14 10,06 20,0
22,0 0,89 1,42 2,29 3,57 5,58 9,14 22,0
24,0 0,82 1,30 2,10 3,27 5,11 8,38 24,0
25,0 0,78 1,25 2,01 3,14 4,91 8,04 25,0
26,0 0,75 1,20 1,93 3,02 4,72 7,73 26,0
28,0 0,70 1,11 1,80 2,80 4,38 7,18 28,0
30,0 0,65 1,04 1,68 2,62 4,09 6,70 30,0
33,0 0,59 0,95 1,52 2,38 3,72 6,09 33,0

Elaborada por Alessandro L. Nascimento e Libânio M. Pinheiro.

De acordo com a NBR 7480:1996.

12.31
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

Tabela 15

COMPRIMENTOS DE GANCHOS E DOBRAS (cm) CA-25 E CA-50

ACRÉSCIMO DE COMPRIMENTO PARA DOIS GANCHOS (l2 - l1)

φ ARMADURAS DE TRAÇÃO ESTRIBOS φ

CA-25 CA-50 CA-25 CA-50

A A B C A A B C

5 7 8 8 9 9 9 7 11 5

6,3 9 10 10 12 11 11 9 13 6,3

8 11 13 12 15 14 14 12 17 8

10 14 16 15 18 18 18 14 21 10

12,5 17 20 19 23 25 27 21 28 12,5

16 22 25 24 29 32 35 27 36 16

20 32 45 38 40 44 57 42 48 20

22 35 49 42 44 48 62 47 53 22

25 40 56 48 50 55 71 53 60 25

32 51 71 61 64 70 90 68 77 32

40 63 89 77 81 87 113 85 97 40

Elaborada por Marcos Vinícius N. Moreira e Libânio M. Pinheiro.


De acordo com os itens 9.4.2.3 e 9.4.6.1 da NBR 6118:2003.

nφ nφ

ri ri nφ
ri

TIPO A TIPO B TIPO C

Arm. tração n=2 n=4 n=8


Estribos n=5 n=5 n = 10

12.32
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Tabela 16
FLECHAS EM LAJES COM CARGA UNIFORME – VALORES DE α
Tipo de Laje
ly
λ=
lx 1 2A 2B 3 4A 4B 5A 5B 6

1,00 4,76 3,26 3,26 2,46 2,25 2,25 1,84 1,84 1,49
1,05 5,26 3,68 3,48 2,72 2,60 2,35 2,08 1,96 1,63
1,10 5,74 4,11 3,70 2,96 2,97 2,45 2,31 2,08 1,77
1,15 6,20 4,55 3,89 3,18 3,35 2,53 2,54 2,18 1,90
1,20 6,64 5,00 4,09 3,40 3,74 2,61 2,77 2,28 2,02
1,25 7,08 5,44 4,26 3,61 4,14 2,68 3,00 2,37 2,14
1,30 7,49 5,88 4,43 3,80 4,56 2,74 3,22 2,46 2,24
1,35 7,90 6,32 4,58 3,99 5,01 2,77 3,42 2,53 2,34
1,40 8,29 6,74 4,73 4,15 5,41 2,80 3,62 2,61 2,41
1,45 8,67 7,15 4,87 4,31 5,83 2,85 3,80 2,67 2,49
1,50 9,03 7,55 5,01 4,46 6,25 2,89 3,98 2,73 2,56
1,55 9,39 7,95 5,09 4,61 6,66 2,91 4,14 2,78 2,62
1,60 9,71 8,32 5,18 4,73 7,06 2,92 4,30 2,82 2,68
1,65 10,04 8,68 5,22 4,86 7,46 2,92 4,45 2,83 2,73
1,70 10,34 9,03 5,26 4,97 7,84 2,93 4,59 2,84 2,77
1,75 10,62 9,36 5,36 5,06 8,21 2,93 4,71 2,86 2,81
1,80 10,91 9,69 5,46 5,16 8,58 2,94 4,84 2,88 2,85
1,85 11,16 10,00 5,53 5,25 8,93 2,94 4,96 2,90 2,88
1,90 11,41 10,29 5,60 5,33 9,25 2,95 5,07 2,92 2,90
1,95 11,65 10,58 5,68 5,41 9,58 2,95 5,17 2,94 2,93
2,00 11,89 10,87 5,76 5,49 9,90 2,96 5,28 2,96 2,96
∞ 15,63 15,63 6,50 6,50 15,63 3,13 6,50 3,13 3,13
Valores extraídos de BARES (1972) e adaptados por L.M. Pinheiro.
α b p l x4
ai = ⋅ ⋅
100 12 Ec I
b = largura da seção lx = menor vão Ec = módulo de elasticidade
p = carga uniforme ly = maior vão I = Momento de Inércia

12.33
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L2
L1

L4
L3

L1 L2 L3
lx (cm) 380 460 230
ly (cm) 690 500 500
0,7ly (cm) 483 350 350
l* (cm) 380 350 230

n 1 1 2

dest (cm) 9,1 8,4 5,3

hest (cm) 11,6 10,9 7,8

h (cm) 10 10 10

l* é o menor valor entre lx e 0,7 ly


n é o número de bordas engastadas

Critério: Assunto: Folha:

dest = (2,5 - 0,1n) l*/100 Pré-dimensionamento ML-1

12.34
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Lajes L1 L2 L3
Tipo 2B 2A 3
lx (m) 3,80 4,60 2,30
Características
ly (m) 6,90 5,00 5,00
ly/lx 1,82 1,09 2,17
Peso Próprio 2,50 2,50 2,50
Piso + Revestimento 1,00 1,00 1,00
Divisórias 1,00 1,00 1,00
Ações (kN/m2) Carga de uso 3,00 3,00 3,00
g 4,50 4,50 4,50
q 3,00 3,00 3,00
p 7,50 7,50 7,50
νx 3,46 2,01 4,38
ν'x 5,07 - 6,25
νy 1,83 2,85 2,17
Reações de ν'y - 4,17 3,17
Apoio (kN/m) rx 9,86 6,93 7,56
r'x 14,45 - 10,78
ry 5,22 9,83 3,74
r'y - 14,39 5,47
μx 5,78 3,61 7,03
μ'x 11,89 - 12,50
μy 1,66 3,74 1,60
Momentos μ'y - 9,18 8,20
Fletores (kNm/m) mx 6,26 5,73 2,79
m'x 12,88 - 4,96
my 1,80 5,94 0,63
m'y - 14,57 3,25

Unidades: Assunto: Folha:

kN e m Esforços nas lajes ML-2

12.35
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

V1
5,22 6,93

14,39

9,83
L1 L2
14,45

L4
9,86
V4

V6
V2 6,93

11,24
10,78
5,47

3,74
V5

L3

5,22 7,56
V3

Unidades: Assunto: Folha:

kN/m Reações de Apoio ML-3

12.36
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

1,80

5,73
5,73
1,80

6,26 13,73 6,36


6,26 12,88 14,57 5,94

8,43
0 8,43

4,96
0
4,96
2,79
1,80
1,80

2,79

6,26 3,25 0,63 8,43


6,26 0 3,25 0,63 0 8,43

Unidades: Assunto: Folha:

kN.m/m Momentos Fletores ML-4

12.37
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

MOMENTO mk md φ d kc ks as,nec φ c/s as,e

L1-L2 1373 1922 10 7,5 2,9 0,027 6,92 φ 10 c/ 11 7,14

L1-L3 325 455 6,3 7,68 13 0,024 1,42 φ 6,3 c/ 20 1,56(a)

L2-L4
843 1180 10 7,5 4,8 0,025 3,93 φ 10 c/ 20 3,93
L3-L4

L2-L3 496 694 6,3 7,68 8,5 0,024 2,17 φ 6,3 c/ 14 2,23

mx 626 876 8 7,6 6,6 0,024 2,77 φ 8 c/ 18 2,79


L1
λ=1,82
my 180 252 5 6,95 19,2 0,023 0,83 φ 5 c/ 20 0,98(b)

mx(1) 573 802 8 6,8 5,8 0,025 2,95 φ 8 c/ 17 2,96


L2
λ=1,09
my 636 890 8(2) 7,6 6,5 0,024 2,81 φ 8 c/ 18 2,79

mx 279 391 6,3 7,68 15,1 0,024 1,22 φ 6,3 c/ 20 1,56(a)


L3
λ=2,17
my 63 88 6,3 7,05 56,5 0,023 0,29 φ 6,3 c/ 33 0,95(c)

(1) (a)
Momento direção vertical as1,min = 1,50 cm²/m

(2) (b)
Barra direção horizontal por baixo as2,min = 1,00 cm²/m

(c)
as3,min = 0,90 cm²/m

Unidades: Assunto: Folha:

kN e cm Cálculo das armaduras ML-5

12.38
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

8
5

N6 - φ 8c/17
N7 - φ 10c/11
8 130 65 8

65 130

7
N8 - φ 10c/20
8 8
270

N2 - φ 8c/18
N4 - φ 5c/20

N10 - (4+2) φ 6,3c/33


35 8

70
N9 - φ 6,3c/14

35

N5 - φ 6,3c/20
70

N9 - φ 6,3c/20
8

8 70 35 8

35 70
N1 - φ 8c/18
8 N3 - φ 6,3c/33

7
5

N1, N2 e N5: por baixo


N10: face superior, por baixo da N8
c = 2cm

Especificações: Assunto: Folha:


φ 5 mm: CA-60
Demais: CA-50 Esquema das barras ML-6

12.39
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Projeto de lajes maciças

V1 20x40
P1 P2 P3
20x20 20x20 20x20

L1 L2
h=10 h=10

L4
h=10
V2 20x40
P4 P5 P6
V6 20x40
V5 20x40
V4 20x40

20x20 20x20
20x20
L3
h=10

V3 20x40
P7 P8 P9
20x20 20x20 20x20

Dimensões em cm

Especificações: Assunto: Desenho:


C25, γc = 1,4
CA-50, c = 2cm Forma das Lajes C-1

12.40
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Detalhe 3 Detalhe 3

8
5

N6 - 28 φ 8c/17 (428)
N7 - 40 φ 10c/11 (211)
8 8

470
130 65

65 130

N4 - 17 φ 5c/20 (715)

7
N8 - 23 φ 10c/20 (286)
8 8
270
705
N2 - 24 φ 8c/18 (518)
8
510

N10 - (4+2) φ 6,3c/33 (480)


34N9 - φ 6,3c/14
8

70
35

466
35

N5 - 23 φ 6,3c/20 (246)
70
N9 - 10 φ 6,3c/20 (121)
8 70 35 8 8

240
N1 - 37 φ 8c/18 (398) 35 70
8
390 N3 - 6 φ 6,3c/33 (500)
500
5

7
Detalhe 3

Detalhe 1 : N7 Detalhe 3 (3x)

V5

8 8
4N11 4N11 110
N13 - 4 φ 6,3c/20 (126)
4 N13 -c/20

N11 (4+4) φ 6,3c/22 (lm=500)

Detalhe 2 : N9

V5,V2

2N12 2N12

N11 (2+2) φ 6,3c/30 (lm=800)

Aços: Assunto: Desenho:


N1, N2 e N5: por baixo
N10: face superior, por baixo da N8 Armação das Lajes C-2 a/b

12.41
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RELAÇÃO DAS BARRAS


Comprimento (m)
Barra φ (mm) Quantidade
Unitário Total
N1 8 37 3,98 147,26
N2 8 24 5,18 124,32
N3 6,3 6 5,00 30,00
N4 5 17 7,15 121,55
N5 6,3 23 2,46 56,58
N6 8 28 4,78 133,84
N7 10 40 2,11 84,40
N8 10 23 2,86 65,78
N9 6,3 44 1,21 53,24
N10 6,3 6 4,80 28,80
N11 6,3 8 5,00 40,00
N12 6,3 4 8,00 32,00
N13 6,3 24 1,26 30,24

RESUMO DAS BARRAS


φ Compr. Total Massa Massa total + 10%
(mm) (m) (kg/m) (kg)
CA-60
5 122 0,154 21
CA-50
6,3 271 0,245 73
8 405 0,395 176
10 150 0,617 102
Total 372

Aços: Assunto: Desenho:

φ 5mm : CA-60
Demais: CA-50 Armação das Lajes C-2 b/b
12.42

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