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Mei Cee Mle (ala ieomon ae IN Rae Cc ou Re NOVOS CONCRETOS Solugdes (tings c- : : wu COTTE Te ito) gee ofc a : sce periferia de lajes (oro) ret ceMecod a R[e (ee<[o de borracha de pneus | cee pré-mold Fabricas de pré-moldados garantem a Stet diaria de-vigas e lajes das obras de PCIe aCe eur 1 da Trensurb em Novo Hamburgo (RS)~ Competitividadexreunida\a(excelencia) Go Gell acinar titra, CEN caries loee Imagine um time que retina experiéncia internacional, alta tecnologia em equipamentos e centenas de clientes satisfeitos em todo Brasil. Acrescente a isso, 12 premiaces consecutivas como a ‘Melhor Empresa de Formas" e a "Melhor Empresa de Escoramentos Metalicos" e vacé entender por que escalar a SH como parceira para sua obra é gol certo. www.sh.com.br LU ie 0800 282-2125 formas + ondaimes + escoramentos Rio de Janeiro + Sao Paulo * Minas Gerais Bahia * Ceara « Pernambuco * Goiis + Distr + Espirito Santo * Parana * Rio Grande do Sul Federal * Mato Grosso * Mato Grosso do Sul + Paré ENTREVISTA Por dentro da lei Engenheiro fata sabre os itigios orvolvendo construtor 0 propriotarios 28 SEGURANCA Protacaa nas alturas ‘Conhega as solugées das construtoras para protegao de periteria de lates 32 CONTENCOES Cortina pronta Projetsias de tuncagées avaem uso de corunas atrandas 42 FACHADAS: Roupa predial ‘Como o estude de fachadas interfere na construgio e no desempenho das edificagoes SUMARIO 50 CONCRETOS: Inovacées ultrefinas Novas férmulas sumentam a resistencia, urabilidade e até a tensparéndia dos concretos 56 PATOLOGIAS | Trinca ou fissura? Voja como identifica as causas de aberturas ras alvenarigs e estruturas 62 PATOLOGIAS II Doengas concratas Conhaga as armas para impadir 0 sturgimento de fatologias quimicas ho conereto 70 ARTIGO! Perametros parao dimensionamento otimizado ce vigas de concreto armado Como ter 0 menor cesempenho das ecas estrutirats 74 ARTIGO II Resistencia a abrasao e expansto por umidade de concretos compeésitos com borracta de pneus triturados Especiaistasavatiam resist@ncla dos consretos con sobias de pews. CAPA Estagao de fabrica Companhia de Trons Urbanos do ‘Grande do Sul fnaliza longamento da Linha 1 78 ARTIGO Ill Avvaliecio mecénica de tubos de concreto reforcados com fibras de aco Pesquisadores de Ilha Solteita (3P) propdem metédo de ensaio de compressao diametval para tubes 84 SISTEMAS CONSTRUTIVOS: Formas de aluminio pera moldagem de paredes estruturais no local Conhege sistema para coneretagem de paedes com formar leves 94 COMO CONSTRUIR Cobertura para casas populares com telhas termoisotantes Veja como executar sistema de cobertura com talhas trapezoids SECOES Ector 2 é I a Indices: 2 wr Responds 16 imemres Pra 70 Par 38 ovraa 0 ‘oenda a capa Layout: Luca Lopes Foto: civulgagao Odebrecht EDITORIAL Seguir as normas. Um bom comeco hoe e engenheiros saohumanos. Fleserram’, afirmao ex-constrator eum dos mais respeitados peritos de engenharia do Brasil, Paulo Grandiski.A vivéncia de 30 anos nos canteiros traz meméria a ligao de um antigo mestre, Lucas Nogueira Garcez, professor na Escola Politécnica da Universidade de Sto Paulo:“o profissional experiente éaquele que nunca comete os ‘mesmos enganos, s6 os novos”, Em palestras por todo o Pais, como consultore membro do Ibape-SP (Instituto Brasileixo de Avaliases lum documento importante. Ho caso de Copaz014, od duvide, 656 consult-10, pots apresentadojunto com 0 pigjeto e aceit, nao eo que contest. cena tan (2/06/2010) = TECHNE 140 | JULHO Quando a impressao valoriza o seu trabalho, 0s clientes fazem 0 mesmo. | PENSE NAS MELHORES SOLUGOES. Preneeee eer Ce acaet eee ee Cesc toma Bice teeter) Seti ee ee esac) Seetee ete ne ieee) A Better Products for a Better Future” Peace ed pe aera ca) ee 5 Sls h ot Ro) AREA CONSTRUIDA Inscrigdes abertas para o VIII Prémio Talento Engenharia Estrutural 2010 Estio abertas as inscrigoes parao8® Pté- mio Talento Engenharia Estratural,Des- tinadoa projtistasestranarais, 0 premio realizado pela Abece (Associacao Bras leira de Engenharia e Consaltoria Este tural em parceriacoma Geran busca ‘valorizarao do engenheiro de estraturas, Interessados poder inscrever ses pro- jelos mas categorias Tnfraesirutara, Eifi- cagoes, Obras de Peueno Porte ¢ Obras Especiais. Tambem serdo atribuidas imengCes honresas as quatro categorias, além de ama mengio para o projeto mais bem conceitnado em sustentabili- dade, Os projetos sero avaliados nos quesitos concepcio estrataral, processos construtivos nsoadequade de materia, originalidade, monumentabilidade, im- plantacao no ambiente, esbeltes defor abilidade e esteticae economicidade A comissao julgadora sera composta por quatio representantes da Abece, dots da Gerdan umn da Bditora PINI Cs venice- dores de cada categoria ganharao uma ‘yiagem a Barcelona (Espanta) paracon- ferirem aConstrumat2011, enixe 16€2: demaio de2011.0 resulta seré dival- ado no dia 27 de oatuipro deste ano. Mais infounagoes e inscrigies em www. etdau.combr/premiotalento/2010/ CDHU e ABCP constroem 150 casas em PVC e concreto em Sao Luiz do Paraitinga (SP) A CDHU (Companhia de Desenvol- vimento Habitacional e Urbano do Estado de Sao Panlo) deve entregar em agosto 150 casas em concreto € PVGem Sao Luiz do Paraitinga. A ct- dade, no interior de Sdo Paulo, foi parcialmente devastada pelas chuvas do comecodo ano, ¢ parte da popula jo de baixarenda ficon desabrigada. A. ABCP (Associagao Brasileira de Ci. mento Portland) preston orientagdo técnica sobre o sistema. Nesse mode- lo, os painéis de PVC ataam como forma e acabamento, confinando concreto que constitni a edificaga0 sem precisar sobreporblocos.A cons tmgio é realizada em nove etapas fundario, fixacao e ancoragem das barras de aco, montagem do PVC, fi- xagao dos reforgos de aco verticals € horizontals, instalacao hidriulica e elétrica, alinhamento prumo, en: chimento de concreto, cobertura e acabamentos, Além da rapidez, a ABCP aponta como vantagens a ne- cessidade de equipes reduzidas para a execucao do sistema, obra limpa sem ental e sem despendicio, alta dura- bilidade dos matetiais e facilidade de limpezae manutengao 10 pos-us0, Prémio SH de Inovacae prorroga inscri¢ées Ofrémio SH de nomageo, aS Ferma ‘wie ae inaghesprorogatcs pera de agosto. Apromagin 6 destadaa studies degratuago opée-gratiazio Go uelqur re, perainoentice 9 eosncrimeont denis prodtos © Frootsos te mentored fem para covert eserntos metas 0 names. Na cegora Produtos cages pen sarin no.05 rods araiccios tse 2 indisicizaio ds cers cl anda re deserves cn eset Na catogre Gosia daenten go, deve se -vesentagom trio ag, rogram metodo, ros.o0 roar ‘ie poscaserticato rea emresana ero sas eget. Fn cadacategaa opr oet eacoer recabeci 15 mi, sendoRS 10m pera0 ‘no eRSSmiarao pose tera que deve eda mest insiiizosnscebespove seas rosie da H Fos, em vv, TECHNE 160 | JULMODE 2010 et Seay am Oe stro) e Escoramentos para — ESM AT eae © Garfos para Vigas ery SMUT Tus LH co SNe Rel gre 1a STI) para paredes Coens Uma grande empresa se conhece pela soma de valores. Ea Mills, atravésida Div’ ( no mercado de construcao imobiliario. e comercial brasileiro, i nl a | ‘Nova Filial www.mills.com.br aOR YAR LL) DeLay Tel (71) 3503-9900 Tel (21) 3295-1313 Tel (11) 2790-4733 Tel (31) 3421-1277 Tel (41) 3278-1815 Tel (51) 3342-1600 AREA CONSTRUIDA Viaduto estaiado em Sao Paulo tera selas passiveis de manutengao ‘Com previsao para conclusto no final de agosto, 0 viaduto estaiado Padre Adelino, na zona Leste da ca- pital panlista, tem como principal diferencial 0 uso de tecnologia de selas passiveis de manutenco. S gando Antonio Fernando C. Sam- Paio, engenheiro da Siurb (Secreta- ria Manicipal de Infraestratura ¢ Obras), 0 método estaiado foi esc Ihido por possibilitar a execugio da obra sem grandes modificagoes no flo da avenida Salim Farah Maluf. © viaduto nao tem travamento ¢ 0 pilar é macico, em forma de arco, ¢ possi selas:"sdo0 pecas especiais que permitem a passagem dos estais’, conta Marcelo Yasstio Sunemi, ge- rente de producio da Constrabase, construtora da obra. Com isso, em ver dos estais serem travados no mastro, eles vio de pontaa pontano viadato. “Com as selas, os estais tem. as mesmas possibilidades de manu- tencao dos sistemas convencionats, seja em caso de acidente ou qualquer omtro acontecimento, Por isso, fal mos que ¢ passtvel de manatenca0”, completa o engenheito. Ao todo, 40 estais foram instalados na estratura, sendo cada um formado por 48 cor doalhas de aco. O viaduto ter de comprimento, 20,30 mde largu além de dois passeios laterais de 2 m cada um. Ae todo, serdo quatro fai- xas para veiculos, sendo daas em cada sentido. TECNOLOGIA (CONCRETO AUTO-ADENSAVEL), QUALIDADE, SUSTENTABILIDADE E INOVACAO ABCIC EVENTOS. Inscrigbes pelo it SEMINARIO ABCIC CONCRETE SHOW 4 EDIGAO INDUSTRIALIZAQAO DA CONSTRUGAO EM CONCRETO: SOLUGAO, PARA OS NOVOS DESAFIOS DO BRASIL . wuniconotetoshon.comibr = Infomagée a CASSOL PRE-FABRICADOS: 9s: ABCIC {11} 3763-2839 ou Sienna Interlink. oe 1935, Local: Transamérica Expo Center / Endarego: Av. Dr. Mario Villas Boas Rodrigues, 387 ~ Santo Amaro Paulo Fé eheoset Obras de infraestrutura da Copa de 2014 exigirao R$ 14,54 bilhdes Investimentosno BrasilparaaCopado dailes-sede somario RS 1454 bi, que Mundo de 2014 movimentardo RS _inclnem agces de remtbaniacto e em. 142,39 bilhies no perioda de 2010. beleramento de RS 2,84 bi, Os invest. 2014, sendo R§ 22,46 bilhes para in- menos priblicas em infraestratura de fraestrutarae organizacaoe R$ 112,79 transportesserao de RS 1,21 bi para ze bithies com cadeia de efeitos indiratos —roportos, que terio flaxo de passage @ induaidos, A previsio ¢ do estado ros incrementado em mais 2,25 mi. “Brasil Sustentvel— Impactos Socioe. _Ihies de pessoas. Asrodovias receberio condmicos da Copa do Mando de RS 1,44 bialem do ja previsto para 0 2014" apresentado em junto pelaEmst _periodo), que incia obras de recons & Yonng e FGV (Fundacao Gettlio tmcio, manntencaoeampliacio, Estao Vargas). Somentea constrngan erefor- _previstos 600 mil turistas estrangeiros ma dosestidios serao o principalcusto _e tres milhoes de dentro do Pats. es- 84 ili sot isclado da Copa, com RS 462 bilhoes. tado completo pode ser acessado no Rio e Jane precisaré PRS 1.97 As iniciativas de infraestrutara das d- site daEmst& Young www.ey.com. _bilhao em investimentos ERRATA Ao contrario do que fei publicado na reportagem intitulada Cobertura hi perbolica, Téchne 158, 0s créditos das fotos que aparecem nas paginas 5? €54 sto de autoriadaWA Imagens, Zz - Fixacao de gastalho ‘Amarragao de alvenai Mais de 500 fixacdesi| Instalagdes em aco j i cee | RAY Mga tetense ce tixscne met INDICES Indice PINI de Custos de Edificacées (SP) Precos sob Yon fen raaeao ese pre de anonlator controle - — Pek materais Alta nos dltimos 12 meses em 94 TE gba ‘Sao Paulo é inferior a variagao 15. —— PEnindeobra do IGP-M 9.09 wo fectamentodoIPCE(ndicePINIde | 97 28? |Custos de Editicacces da Regiao Me- 418 tropolitanadeSaoPanlo)dejanhoapon- 9, -0,03 touumnaaltade0,30%, contrat varia- sunj09 Ago ut Dez For Ab duns ‘do de 0,85% do IGP-M (Indice Geral de Pregosde Mercado), medido pela Funda: |PCE-Sao Paulo ao GetlioVangas Nosihimos meses, MBs @ NO global ido deobra de acordocomo IPCE, construirem S30 Jun/09 136.412,60 4.689,29 71.723,31 Paulo ficou emmédia4,19%maiscaro.A jul 136.268,78 64.545,47 7172331 ‘variazao do IGP-M no mesmo pertodo ago 136071,11 64347,50 71.723,31 acumula alta de 5,17%,, set 135.845,67 64.122,36. Em junho, as principais remarea- out 135.857,90 4134.60 71.723,31 ‘ges foram verificadas nos pregos da cal nov 135.815,56 64.093,35 71.723,31 hidratada, mento Portland e tubo sol dez 135.664,24 63.940,93 71.723,31 davel de cobre. © prego da cal variou jen 135.703,03, 63.979,72 71.723,31 2,566 e saltou de R§ 7,70/kg para R$ fev 135.825,89 64102,58 723,31 7,90/kgosacode cimentode 50 kg ficou mar 136.015,20 64.291,89 71.723,31 4,11% mais caro ¢ pulou de R$ 19,84 abr 126,033,18. 64,309,87 71.723,31. para R$ 20,66; 0 aumento do tubo de mai 141, 689,44 64,250.28 77.A29,.06 ccobre ficou em 2,60%, passando de R$ Jun/10 142.109,02 64,669,956 77,439,065 68,35 para RS 70,13/m. \ariagSes %referente ao atmo més ‘Em contrapartida, foram verificadas ms 0,30 065 0.00 no més de junho algumas quedas de reco, aprincipal delas do vidro tempera. do incolr, quebaixon 1.67%. Antesven- Database: mer/66 dez/92 100 didoaR$15649,oprodnto éencontrato Motodelogi: 0 Indice PINT de Csos do Falfcagbes 6 compostoa part 2s varingios agora por KS 15388/m"_ A chapacom. 4espregis deum late bso de nsumos fis €atualizado par pesquisa eliza recadanesinadaspedrabitdee aunts 2 $2 Fa Pasod de ce ada 0 das com pesquisa ima semana Go més litexPVA presenta disretavariagio even. de precos.enqrantooektraduto dePVC, ‘ogranitonaturaleamantabutlicaman: suporeTeenes sxe cvs usd nso: ona: oe eget tgu gr) 217-2075 Sueccerapraeeor il uaanaa, 64,0030, anal Sepa nee ona tiveram-se com precos estes, ‘einoriat on be Asante seal es 9 ues ste opt anr pad cn some Votomassa Saas ‘MUDAMOS A ENBALAGEM, MUDAMOS NOSSA LINHA DE PRODUTOS VAMOS MUDAR O SEU JEITO DE FAZER OBRA, TECHNE 180 | JULHO DE 2010 Informe Publicitério Pecceee a Ne tke eens ura Citic mou eiccteal tres aster crs icc) Gon tesmea team yes et oats) Desde sempre, os esforgos sands prclongar a va dil das eciicagtes p sam por 8 inilragées. A agua é 0 maior inirigo das ceonetrugées. Soja em estado natural cu gasceo, panctra om estuturee mecides ce cont le 8 prevengao até atinge ‘0 desempano de toca a ecticagac, 5s feragens, causanco oxida Nao hé como garantr que ume estrutura seja durdvel sem que hea eslanqueicade, Par isso, 20 impotmeabi a importento, a entrada em vigor da NBR. 15.575 Norma de Desempentio para EcfioagSes Habtacinnais ce aié Cinco Pavimentos, ar jd ora uma ot sa plolegao indispensével. A rova norma exige de dps sistemas, Consttuvos, garatie de conforto dos usuarios a lacie de marntengao da exifcacao Negligensiaraimpermeabitzagéo tem coro resulado a infltando de Agua num primi instante, seguide de urra série dec degradacéo do concreto @ da curtas-crcutos, além ca ja cla custos de marutencé e recupe onsequércias patclégicas size, com alxescéineia, simentos, cerr0sc0 ce armecuras. Tuo isso implica em aos Para so tor uma ico’, um plane de Impermeabilizagio hem concebido @ exscutsdo representa um investimento de aproximaciamente 3% do valor ca obra. Em compan s2ca0 pode cregar @ 1 0 a initracao se onsiataca quando Fah un moxadorno rnovel, oprelizo podendo ser aids maior em fungdo do pacrdo de acabamento inten e do desgaste do consirutor com o cient final © que signitica impermeablliza:? krperneabilizar néo & apenas aplcar podutos quinicos. Par cbter 100% te esiangusidec> én = compost per: * Projo do impermeabitzacao bem compatibiliza + Matonaisimperrneabtizantes de cualdade, + Mdo-de-obra de apicageo ca srveatilzad aca + Consirugdo a ser mpo + Otientagéo aos usuéros sobre a compasigdo do pr + Memoral cescriivo, + Plantas com detahes especticos, ‘em condigSes edequads; Especiicacio e localzagéo dos meterais a + Datnigao & + Planina quanti + Estimatva de ousios dos sor rer uitzados: csenagas a gorem realzadon: is formar www.ibibrasil.org.br Orientagio Técnica instmuTo BRASILERO OE INPERMEABLZACAO Boas praticas * Anis de recaber a mpermeatilzagéo, as supef cles devern esa mga, secas ¢ fsertas de poeta (yaras, Geos ¢ vst quaique! regulate, ' Trincas © fesuras dover sor tratadas provi. ‘mente, de forma compativel com © sistoma do impermeabiizacéo. ‘© E importante veder 0 tdnsito de pessoal, me Jeril © equipamenion estranhos ao proceceo do impermeabileagéo duonle sun exccugéo. Nao se deve pisar sobre as camadas ald a secayer Lonnglts dos raters. ‘+ A duablidede cos sistemas dependem da guslidede da bese ce aplicacao. Argarnassas de regularzacéo fetas com traco fraco ou com ‘agtegados que canenham materials organicos tendem a deteriorase. provocanclo vazamertes * Lembie-se ce que o sister de impermesb- izagéo tordo a ear male seguro © contrtével na medida em que ce ciapde de mac-de cba eape- clalzada para projeléla e executé-l ‘As empresas assodianas 20 IBI tm corro objetvo Conscieniizar eotudanice © profiscicnais eobro nesessicace de valonzar as boas peticas ‘const tives para evar queproblemas elacionados 2 Impermesbilizagao vennam a aconlacer Peer eect Cet Bg reread IPT RESPONDE Norma de Desempenho ANBR 15.575 (Horma de Desampenino ‘te Ftitcagoas) na se aplica, nem 2 aplicard 0s ea tios camer dats & fedincagoes puicas? Seu coordenadera ‘te obras da Secretaria de Cultura da Prettura de Sao Paulo e areaito ser imprescmnaial a acogao dessa norma Hi ‘um péssimo entendiment, mats por parte das empresas convatacas, ave ‘obra pica pote ser ‘meta-boca’, ats 219 Cuoena ers © conjunte de normias NBR 15.575 — partes 1 6 aplica-se, em principio, a ‘edificagbes habitacionais de até cinco pavimentos, No que couber, todos os requisitosecritéios dedesempenho ali estabelecidos podem ser adotados para escolas, hospitais, escritérios ¢ ontras cediticagses, pblicasouprivadas,sendo que nessas constragses de uso priblico ‘ou coktivo podem ser estabelecidos parimetros de desempenho mais rigo- ros0s, havendo ainda necessidade de ‘exigéncias complementares( segnranca no uso derampaseescadas,ergonomia seguranga em playgrounds, durabili dade e manutenibilidade de pisos, ilu- Iminagto e ventilacio de salas de anlae ambientes de trabalho, dimatizacio de centrais de processamento de dados, higienizacao de centros cintrgicosetc). ‘Todosos requisitose critériosqneinde- pendam daaltnra do edificio (dueabil- dade, estanqueidade a agna etc.) tam- bem podem ser aplicades. © contra- “nes para recuperate, ‘halves para cnerso. tante de obras e servigos, paiblico ou privado, temo direito ¢ aobtigarao de definit a qualidade do que estiver con- tratando, cabendo obviamente a justa remuneragio da empresa construtora, pelo nivel da qualidade que vier a ser pactnado. © contratante publico, mais do que © privado, tem a obrigario de fazer valer o atendimento as normas técnicas brasileiras dentre as quais a noma de desermpentho. Nesse aspecto, consideramos que as exigéncias conti das na NBR 15.575 podem majorar li- geitamente o prego de uma obra, cerca de 2% ow 3% por exemplo, o que em contrapartida teverteria ia maximiza- (40 da relacio beneficio-custo, om soja, equena majaracao do investimento podereverterem grande retomoparao investidor, o uswrio, o meio ambiente @ asociedade como tm todo, Concor- do pkenamente com woo? sobre a visa0 maquiavélica dealgnns mansempresi- ros, mans fancionrios publicos, mans Envie sua pergunta para emai iprecpondedy engenheitos ¢ maus arquitetos, que consideram obras piblicas como fon- tes decambalaches,sobrefaturamentos ¢ possibilidade deemtiquecimentoika- te, Nesse aspecto, anormalizagio NBR 15575 pode ser de algumavalia,embo a sejainsuticiente para reverteraalar mante pobreza moral do nosso attal ais. Quanto a Secretaria da Gulturada Prefeitura de Sdo Paulo, aplicével a qualquer outra esfera da administra- (80 priblica, tomo a liberdade de suge- rir que passe a considerar em sens tais as exigéncias danormalizagio NBR 15.575, particalarmente no que con- cerne Aida itil de projeto das diferen- tes partes do editicio, Alem de repercu- tir no bem comum, tal medida ainda poderia vir a privilegiar profissionais e empresas do ramo da constragao real- mente sérias¢ competentes. traentorocoecucater cantode etcona do amblnteConetuto JuLHo 0€ 2010 INT-GOBAIN CARREIRA Diretor de novos negécios para o segmento econémico Em um mercado bastante aquecido, construtoras apostam no conhecimento desse profissional, que deve possuir experiéncia no mercado de varejo e visao estratégica voltada aos subsegmentos populares 1m a estabilizagao da economia rasileira € 0 consequentte au mento do poder de compra dos eon- sumidores de baixa renda, muitas construtoras voltaram suas estraté- as de negScio para langamento de imoveis econdmicos. Nesse cenirio,o diretor de novos negécios tem como ‘um dos principais desafios modelar ‘05 produtes de acordo com as especi ficagses adequadas 8 baixa renda, Ele um dos responséveis por avaliar as, varidveis que impactam no processo ecisério dos clientes e quais sdo as ‘medidas a serem tomadas no planeja- mento daobra para ajustaro custo de producto a realidade orgamentéria daconstrutora. Ao contrétio de profissionais que atuam com empreendimentos de ato padrio, que provisionam 0 austo da tunidade de acordo com a margem de fncro almejada,o prossional voltado 20 mercado de baixa renda elaboraa pre- cificapdo de cada unidade popular de acordo come poder aquisitivo do.con- sumidor-alve eo valorda prestagioque ele pode pagar: Assim, cabe a esse pro- fisional, entre outras fangoes, alequar 1 cvstes da producao ao que se pode gastar com oempreendimento, ‘Normalmente com formacdo em. engenharia, esse profissional costuma ter experiéncia om reas de gerencia: mento de projetos, custose suprimen- tos, planejamento de canteito e incor- 0 profissional Romeu 8raga, aretordeincorporacio da unng Constutora Como foio inicio desua carreira? Eu sou formadoem admmnsiragao de ‘empresas & em 2006 fu centratado para tar como gerente geral no projeto de Jangaimento da Living, a empresa do ‘seginento econdmice do grupo Cyrela, ‘Naqueta época, o mercado de baivarenda no era tao bem visto tamanha a sua ‘complexidade de operacao, ja que esse & lum segmento que impurha altoriseo para as construtorze. Como voce se atualiza Profissionalmente? ‘comparto constantemonto as Informagies o 0s estdos de demografa, Peputaacnal ds municbios em ue ‘engamos empreencimentos, lem de ‘aar es patroes de consumo, inlormagies. eras sobre 0 mercado de varey0 20 segmenito em que atio para poter er embasamento na tomada de deaso, Quantas horas, em media, trabalna por dia? (Chego a tababiar d212 2 14 hove por dia de tergaa domingo. Como 6 sua rotina de trabalho? A semana comoza no domingo em S30 Pauio, quando.u ea equipe do comit@ de egGcios visitas os torranos para aquisigi. Nos demals dias dasemana, tuo nas regionais espaadas por todo 0 Pas relizando 0 monitoramonto da concortincis em cada pracao anclisan do 0 loventamento de informagies sobre estudos demogratcos. Com quais protissionais da empresa vocemals interage? ‘luo cam equipes multaiscpinares. Omen ‘wataino comegana escola do terreno, pos Dartipo do comuité de negéctos que esta a aprovacao dos projets e queanalsa a aquisigo de terenos. Depo, junto coma, quipe de incomporagao, saoreaizatosos vats de bastidores, em que é precso TECHNE 180 | JULHO DE 2010 Curriculo Atribuigbes: drgiroquipas mulbssiplinars, provision elaborar planos de ago para wxecugio © langamentos de empreendimentos Jmobilros eralizr 0 monitorcmento daconcorténcia, Formagao: a mrs divrsasgradhagbes, {ais como ongoores,aquitotos, adminstradores de empros,profisionis specialists nosegmento de \eejo ou ‘com carer acatemica Independentemente da aco basi, esse pronssional deve fr venta 0 ‘morcatl da construgio clo, om espacial, ‘ewperincia profsional votada a0 varo.e ‘eqpertse no sagmento econmico. ‘Aptidoes: agregar embasamanto dentico anplocessodecsitio,realizndo estude de Imigragao darenda, dasse econéinica para do consumo, alm dosabor liar cazacitedt do compra e poder decisrio dos ‘consuidoresutitando esas informagios ‘no desonvatvimente damarcae do rrelito, 0 profisscnal deve ainca ter conhecimentos ‘emengenharia de oxstes, produtos Mranceios eesratéges de vend, Oportunidades de trabalho: principaimente om construtoras © incorporaioras. Mas hd oportunidades também paraatuacso om institutes do pecquisas, associagies o entidades de dase, além de podler altar como corsultor,reaizando estudos do wablidado para omprosas do mercado, do varejo. Remuneracao: naoha parametros sobre afapasalaral, que pode varia de acordo ‘con a formagao, a expen da profssional e oporte daempresa. pora¢ao imobilidria, Isso porque a ‘rea, ainda nova, impoe desafios aesse Lipo de profssional, uma vee que os produtos sao modelados com base na prestagao que o cliente pode pagar 0 ‘que muitas vezes oferece margens es- tueitas de ganhos para aconstratora. Por isso, embora ele nio atue direta- mente na execugao de obras, 0 domi- nio da engenhatia ¢ 0 conhecimento sobre processos constrativos que ofe: rrecem redugao de custo ¢ automatiza- ‘20 no canteiro de obras é faundamen- tal para adequar a previsdo orgamen. tiria do empreendimento, ‘ork a: campanhias de marketing deacordo ‘coma demanda de mercado, modelando os [rodhtos fnanceiras deaccrdo com a6 possiblidades dos dlenteso contolando 0 ‘volume delangamantos e de producho, Quais sao as maiores lficuldades em ser um profissional especializado no ‘sogmento econémico? Acreditoque éentender paraquem Yoo vend 0 seu proiute, Cem a sidsegmentaga ‘domercado, os empreendimentes ‘motienos possuem caractessucas peaulzrese 6 preciso estar atonto a esas ‘minices, 8 queas necessaries uma Fammiacom rendacle até RS 2 mi € aerente ‘de uma que possul malor poder equIstV. nn, é preasodscuur cists, nova ideias ‘equetrar paradigms para Webalhar de farmainieigente, ‘Tao importante quanto o conhe ‘iment tecnico € estadaro publico a ‘que se destina e o mercado de varejo ‘como umn todo, Para Luiz Paulo Pom- péia, ditetor da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudosde Patrimonio), algumas construtoras criaram novas marcas para atender um mercado muitas vezes pouco conhecide por las e contam com o expertise de seus profissionais para alavancar novos negécios. “Ainda assim, decorrido ‘quase dois anos do boom de merca do, poucas incorporadoras ou direto res desta ‘nova classe saber avaliar E como essa subsogmentacao influenciano seu diaadia? ‘Olucre nosagmentoeconémice vem do ‘volume de producio, earea te novos nogédos dave esuntar as nacessidades da ‘catanicho para poder aculturar 05 ‘ewortores do projeto. Nosegmonto ‘ocunémioo, por exemplo,atibtos do radiuto coma acessiblidaite eacabamanto ‘S40 05 requis avakatossaqindo de ‘req, enquanto que no segmento ‘supesecondmico a toma de decisto & «taca peo prego do produto e condigoes ‘de pagamento. Do cue voce mais gosta em sua profissa0? ‘Sempre tive pan pelo vareja.Além sso, neste mercalo 120 é possivel fazer nadano feeing de que modo o perfil econdmico desse consumidor influencia ne mo- delamento do produto” Segindo Pompéia, sto muitos os fatores que influeniciam 0 processo de- cisorio de compra desse consumidor debaixa renda e¢ responsabilidade do diretor de novos negécios esmiugar dados sobte © mercado de varejo em busca dessas informagoes, “Questoes sobre acidade ouregiao em que o pro- fissional atna, levando em contaas di ferengas demograficas e a historia da cidade, além de andlises detalhadas sobre 0 perfil do comprador manca foram tio importantes para produzir ‘um empreendimento com sacesso em vende sinaliza, Alem de estar atento aos dados de mercado, o profissional deve poss visio analitica sobre o histérico da constragio civil nesse segmento, Para Romeu Braga, ditetor de incorpora. to da Living, a grande dificuldade em atnar nesse mercado estiem diag. nosticara subsegmentacao popnlar ¢ 6s nichos a serem explorados entre 2 popilacdo de baixa renda. “Hoje ja falamos em segmento econdmico € supereconomico ¢ cada um dales possi caractertsticas diferentes” diz odiretor, ‘Obom faro também é um impor- tante atributo desse profissional. “E preciso estarsemnpre atentosobre como ele gasta seus recursos para poder ofe recer o que ce procuraeo queele pode pagar’, completa Porpeia, « Tas cD Construindo a Copa Qt \ 7 4 ‘ XX Feta: Dilan Massa ‘cata em steel framing com Tecemento de 038 Sistema construrvo racionalizado, stl framing 6 competitvo em aplcacoes diversas, come na constrgso de conjuntos rapitacionais, ~—4 ACO: Construcdo rapida e racional com steel framing Com uso corsolidado hd muites décadas fem vérios locais do mundo, o steel framing 6 um sistema construtive que vem crescendo ‘em aplicagSes no Brasil Se iniciaimente era aproveitada primordialmente para construgéo de residéncias unifamiliares de alto padrao, hoje J4 hd exemplos de apicacéo do stee! framing em conjuntos habitacionals popu- lares, em estabelecimentos comerciais @ edificagdes com formas arquiteténicas mais arrojadas. Até mesmo em retrofits, 0 sistema ver" sendo aproveitado, jé que sua leveze possiblta a ampliegio e @ construgzo de pavimentos adiclonals em um eciticlo 8 existente. Incicado para edificagies de até sete pavimentes, 0 steel framing é um siste- ma autoportante de corstruso a seco, cestruturado em perfis de aco galvanizaco © que utiliza parafusos autoperfurantes como elementos de fixagao. Embora seja Lm sistema construtivo aberto, que permite @ utllizagdo de diversos mete~ rials, tende a ser mals competttivo quando ‘acompanhado de autros components indus triallzados. Fxemolas nesse sentide slo as chapas de drywall para fechamento interro @ as placas cimenticias ou de O58 (Oriented ‘Strand Board) para vedacio externa. ‘Sequéncia executiva tipica de uma construgao em steel framing * Execugao de fundacées, por exemplo, radier moldade in loco; + Montagem dos painéls estruturais; ‘= Montagem da cobertura e da subcobertura; + Instalacdo das esquadrias; ‘+ Execugdo do fechamento externo: + InstalegBo des tubulagées de hidrdulica e elétrica; + Isolamento térmico; + Fechamento Interne com painéls ce drywall; ‘+ Acabamento interno e externo, 12 motivos para utilizar essa solugao construtiva 1 Redugio do prazo de execugdo - A fabricagio de estrutura em paralelo com a execusdo das fundagées, a possi- bilidade de se trebalhar em diversas frentes de servigos simultneas, a diminuicso da Quantidace de formas © escoramentos © fato de a montagem da estrutura nao ser afetada pela ocorréncia de chuvas, resultam na redugSo de cerca de 30% dos prazos de construggo quendo com- parade com 0 método convencional Segundo Heloise Pomaro, diretora ca Construtora Micura, a montagem ce uma casa em steel framing de 36 m? pede ser feita em apenas cinco dias, fi halizade a etepa de fundagao. A mesma casa, se construlda pelo método con- vencional, demoraria pelo menos 25 dias para ser erguida. 2+ Canteiro de obras organizado e obra limpa - A utilizagSo de componentes que chegam ao canteire prontos para serem montados agrega organizacao a ‘obra, Por Isso, 0 stee| framing também @ Indicado para obras cujos canteiros tém dimensées reduzidas ou mesmo em ampliagBes de estabelacimentos comer- ciais que no podem ter suas operagées paralisadas para o transcorrer da obra, 3+ Leveza - Uma parede estruturada ‘em steel framing pesa no maximo 50 kg/m2, enquanto © peso da mesma parede em alvenaria convencional varia de 120 a 250 kg/m?. 4 Menos gastos com fundacdes - 0 baixo peso da construcso e 2 uniformi- dade da distribuigso dos esforcos per- mitem a utilizacdo de fundacdes mais simples, com menor quantidade de movimentagao de terra, além de viabi lizarem 0 aproveitamente de terrenos com baixa capacidade de carga. 5 - Desempenho termoacistico - A utilizag3o de ls minerais garante condiges de isolemento superiores sem comprometer a espessura de paredes «¢ Forres, Tal caracteristica reflete-se tam- bém no consumo de energia de edificago, J8 que a demanda por equecimento ov refrigeracdo € inferior. 6- PrecisSo cimensional - Enquanto nas estruturas de concrete a preciso é medida em centimetros, em uma estru- tura metdlice @ unidade empregada é o milimetro. 1sso é sinal de uma estrutura Derfeitamente aprumada ¢ nivelada. 7- Durabilidade - © revestimento do aco garante protesio contra a corroso, Esse revestimento pode ser em zinco puro (2809/m=) cu em lige aluminio-zinco (150 ‘/m2). A utiliza¢3o do aco galvanizado permite, inclusive, © bom aproveltamento do steel framing em ambientes expostos & atmosfera marinha. 8- Ganho de drea util - As paredes em stee| framing podem ter menor espessura que as equivalentes de alvenaria. Isso leva a um aumento éa area itil e melhor aproveitamento do espace interno. 9+ Compatiblidade com outros materials - O steel framing é compativel com qualquer tipo derevestimento, A cobertura da construgo também admite diversos tipos de telhas, de cerémicas a metalicas. 10- Sustentabilidade ~ 100% reciciével, 0 2¢0 € 0 tinico material que pode ser reaproveitado iniimeres veres sem nunca perder suas caracteristices basicas de quelidade e resistencia. 11+ Redugao de desperdicios ~ A perda de material com esse tipo de solucao construtiva no ultrapassa 3%. 12 ~ Flexibilidede ~ Além de permitir formas arqultetonicas arrojadas, o steel framing aceita utllzacao de acabamentos diversos, como mérmore, texturas, pastilhas e vidro e cerémica ete. Este matorial faz parte do Programa ‘Aco Construindo a COPA2014” 72>, promovido pelo CECA - Centro Brasileiro da Construgao em Aco. N\A7 Confira mais detalhes em: www.cbca-iabr.org-bricopa2014 Como maximizar as vantagens do steel framing? + Com 0 steal framing, tirar partido da modulago é um caminho seguro para otimizar a utiizagio de recursos. + Para garantia do desempenho, & preciso que todos os projetos os- tejam bem compatibilizades © que todas as relagles entre os subsistemes sejam resolvides _previamente. Como soluséo industrializade que é, @ steel framing requer especificagéo pautada em bons projetos, além ce detaihamentos. * Como em todo tivo de solucso Cconsirutva, 05 resultados sao melhores quando utlizada mao de obra qualificada. No Brasil, hé ample bibliografia sobre steel framing para subsidiar @ constructo com esse sistema. Entre 05 exernplos esto 05 requistos ppara financiemento de habitagdes cerguidas com o sistema pela Caixa Econémica Federal, a normatizacso de componentes, como os perfis eestruturais de ego formados a frio (NBR 6355:2003) e as chapas de orywall (NBR 15217:2005), e a Diretriz para avaliacao técnica de produtos (Sinat). Outras referéncias so os manuais "Steel Framing - Engenharia” e "Steel Framing Arquiteture", da Série Manual de Construgao em Aco editada pelo BCA. AS cuas publicactes estao isponiveis para cownioad gratuito ro site ¢o CBCA. <%>CBCA Centro Brasileira da Construcao em Aco MELHORES PRATICAS Instalagao de esquadrias de PVC Atencao ao dimensionamento correto e ao trabalho de fixagdo e vedacao entre o marco e os perfis asseguram melhor eficiéncia das esquadrias Recebimento e armazenagem Omexerial deve set entreaue na fase de acabanento, de preferénca quando os vaus J estao pintados ou revestidos, As pecas devem fcat na posigao vertical, recostadas na pateile e sob posigio caigos de madeira, sempre apoiano a menor na maior Aferigao de medidas dos vaos Nae 6 nesestéria a utlizagio de Peto, Para verfcaro esquadra e o contramarce, 0 vioacshada dave nivelemanto, lave em conta 2 fargura, star com as medidas eatas altura eo comprimento das diagoncis, ospacifcadas om projeto e oidaal 6 Se 0 vio nao estiver no esquacto, prover S mm de calmento para 0 tama-se como base menor mesita, Folga para esquadro e prumo Para faitar o encave no v0 prever a daragao do peri de PYC, a face intema é do vo deve ter flgas de-10 mm na 5 lergura e5 mm naa tara, Em por esquadiia€ nivdata ao piso interno com (olga de 5 mmnaaltue, , = TECANE 160 | JULHO OE 2010 Marcacao do furo e ancoragem ‘Comas cuntiasnas extremidades da alturae da lagura da esquadri, verifoue ‘nivel eprumio., em especial se operfi ‘esti alinhado, em canves.A perfuragio Perfis de arremate {Com gatrito eps, marque oponto no pel domarcoom que serinstaldo pol dorama, Para cero afl com sorra, 6 prodsorealizar a median jist de ara largurada esque otro os Pontos dematcas, ‘dos mares pode ser feita com bud de non ou paras de fae cteta sempre a 150mm des canes, com ‘espaimen toméimo de 700mm, Aplicagao de silicone Ossitcone pode ser utlizado para fxagao do perf de arremate no marco, entre os dois pais e do lado CColaborou: Yalines Ksewer, gerente tecnico daYeka, mi Fixagao e vedagao Com 2x fas parafusadas e 0s ecixes de vedagio posiconados, a jungio-enirea parede eo perfil é preenchida com espuma de poluretano. Vos umedecidoszantes da aplicagio melnoram a aderéncia da espuma na alvenara eaceleram processe de cara exteino, entre esquadiiaea ‘@venatia, para garantie estanquetiade e vedagao. SNARE Por dentro da lei Engenheiro do Ibape-SP explica como trabalham os peritos de engenharia nos litigios envolvendo construtoras e usuarios PAULO GRANDISKI Engenbeio cil pela Eousp ep5s- radu pela Unisanta, fo construtor durante 30 anos. Asana area de avalagces e percas em ecifcagées, temas sobre osquais € palesttante eprestaconsitoia. € :membro de varias Comissbes de Estudo de normas técicas daABMT € do Ibape: SP (Instito de Arliagbes € Pericas de Sap Pauic).£ professor de Reriias em Eaiicagies" © *Protlemas Construbvose ata ccmo comoderador de grupo de disaussioaoessivl em http://bt aoups yahoo.com /grcupy | periciasemtaliacoes, Ma to, faliveis. Mas, como dizia men pro- técnicas atualizadas em todas as fessor Lucas Nogueira Garcez, 0 pro- fasesdaedificagio,desdeo seu plane-_fissional experiente ¢ aquele que jamento até.a fase de pés-ocapagio, nunca comete os mesmos enganos. Bsa é a recomendacio nimero tm _ S6 os noves’, brinca. Experientes ou para que o construtor previna, detec- _novatos, o petito também lembra 20s tee, consequentemente, reduza gas-construtores que na engenharia, tos com fnturos problemas e necessi-_ assim como na medicina, nao exis- dades de reparos. De acordo com tem “remédios milagrosos” ¢ que so- Panlo Grandiski, perito judicial e Ingdes inovadoras devem set testadas, ‘membro do Thape-SP, além do co- sempre em pequena escala, em pre- nhecimento pleno das norms técni-_ dies experimentais (portanto nao co- as, arquitetos @ engenheiros devem —mercializavels) e, 86 quando estive- se preocupar com a atualizarao dos rem definitivamente aprovadas, em conhecimentes técnicos e da mao de larga escala, Nas proximas paginas, obra empregada, por meio de cursos Grandiski fala sobre aatwacao do pe- de reciclagem e treinamento, para ito, a obrigatoriedade das normas € evitar dores de cabeca com aJustiga, oquemuda~eo que podenae madar “Arquitetos e engenheiros néo so. ~comaNBR 15.575, a Norma de De- deuses, Sdo seres hamanos ¢, portan-_ sempento, entre outros assuntos TECHNE 160 | JULHODE 2010 Qual 6a fungao do perito judicias? (Os peritosjuiciais eos asistentes té- niicos das partes ltigantes de um pro- ‘cosso sioaniliates des juzes @ desom- bargatores, convocados paraesclarecer e dirimit os aspectos tecnicos contro- versos envolvides nos processos judi laise extrajndicials. Conforme a Reso- lngao rP 345 do Contea (Conselho Fe detal de Engenharia, Arqaitetara € Agronomnia),essis atividades sao deti- nidas como vistoria, arbitramento, ava: liajdo e pericia, Essa titima atividate cenvolvea aparagdo das causes que 1no- tivaram determinado evento ou da as- sergio de direitos. Mais cecenterente 0 Thape-SP criou uma subcategoria que fica entte avistotia ea pericia, denomi- nada inspecio predial, utilizada tanto para recebimento de obras recem: ‘construidas (recebimento de seas co muns ou privativas de condominios, por exemplo), como para liberagio de ‘obras ja existontes, visando examinar seu estado de manutengle e aspectos envolvendo sua solidez.¢ segaranca (manatengio das edificagses,liberagio de uso para estidios de futebol, teatros cinemas, por exemplo) ‘Sao 0 peritos que condenam ott absclvem as construtoras quanto @s fathas construtivas constatacas? Em principio os petits examinam os problemas relatados nos antns do pro- cosso,esclareconda os aspects tenicos envolvidos, que sao relatados em sens Janos e que também deve responder ‘0s quesitos apresentados pelas partes litigantes. pelo jui2 ow pelos represen- {antes do Ministerio Publico. Nos lan- dos costumam ser citadas as events norms técnicas desobedecidas, as fa Ihas de execucao constatadas, eventaais ‘casos de mau uso por parte dos ustd- ros, a desobedigncia das instragoes contidas no Manual do Proprietirio (quanto as partes privaivas} e do Ma- Arelacao entre 0 incorporador e 0 comprador, nos casos de compra por investidores —que depois alugama terceiros — nao é considerada como relacao de consumo sendo, portanto, regida pelas regras do Codigo Ci nual do Sindico (quanto as partes de ‘eso comum dos condominics) ou atéa cexisténcia de intereréncias de terceiros, dando argumentostécnioos fandamen- tades aos patronos das partes e parao jniz.que conduzirdo & condenagio ou absolvigao da construtora-té. © poder de decisto final nio cabe avs peritos, les apenas apresentam argamentos téanicos pertinentes. Na realidade, é0 jz que, apos ecaminar todas as argu. Imentagdes constantes dos antos, tanto técnicas como juniicas, decide as ques. toesde métitoda ide. Também convem cesclarecer que o artigo 436 do Cdign de Processo Civil diz qe “o juiz nfo esta adstrito ao lado pericial, podendo for- mar a sta convicgio com outros ele entosot fatos provados nosis" Pelo laudo pericial,¢ passivel precisar com exatidac de quem ¢ a ‘responsebilidade por alguma falha ou defeito executive? ‘Conforme a ja citada Resolugao 345 do Confea nem todosos landos dizem. espeito a pericias, ¢ apenas nessas devern ser identificadas as causas téc- nicas das falhas construtivas constata- das, que podem ser das mais variadas etiologias, nem sempre citadas em nnormas técnicas om na literatura espe. Cializada, Frequentemente os peritas se deparam com sittagoes sni-generts, onde a origem da causa ¢ilégica, mas corte, Por exemnplo, vazamentos em ‘reas secas — nao impermeabilizadas ~ de salas de apartamentos podem sur: git em andares inferiores, resultantes de reforma, mau uso da unidade (por exernplo, livagern de tacos com man- sgeias de dgua) ou até por acidentes (Como queda de aquétios corstratdos no centcodas salas). Os vazamentos de gua constatados em banheiros de prédio nem sempre tém origem na vunidade imediatamente acima, mas podem se originar em outros andates saperiores, nao constataveis nele, em Virtude do corrimento de gaa pelos shafts ou pela parte externa das cola nas de gua, que atravessam as passa- gens de fiaros deixados nas lajes e que no so posteriormente tejuntados, A pericia 600% objetiva ou ost suscotivel acrros? ‘Nem sempre os peritos judiciais indi cam com exatid’o a origem da falha construtiva, fatos que costumam ser dennnciados pelos assistentes téani cos ou pelos patronos das partes, re saltandoem pedidos deesclarecimen- tos 20 perito. Se esses esclaracimentas nao deixarem a matéria snficiente. mente esclarecida, 0 jz poder soli citar nova pertcia, conforme previsto no artigo 437 do Codigo de Processo Civil, Alem disso, podem ocorrer cit- cunstancias nas quais 0 perito consta- ta que, paraesciarecer completamente os aspectos técnicos da lide, hd neces: sidade de exames adicionais on en saios muito oneroses, mas que aparte reclamante ndo quer ou nao pode banca ficando a questio judicial sem. conclasGes nesses aspects, » 2h ENTREVISTA ‘As normas t6cnices S20 douso ‘obrigatbrio por parte dos construtores? (© atendimento is normas técnicas 6 imposto nas relagbes de consumo pelo disposto no sew artigo 39, nciso VIL do Cédigo de Detesa do Consamider, aque textualmente diz: “E vedado 20 fornecedor de prodatos on servigos, entre outras priticas abnsivas, colo- ‘car, no mercado de consmo, qualquer prodinto on servigoem desacorda.com as normas expedidas pelos Organs ofi- ‘ais competentes, on, se narmas espe- ‘fficas nao existitem, pela ABNT (As- sociacio Brasileira de Normas Técni- cas) ou outra entidade credendada pelo Conmetro (Conselho Nacional de Metrologia Normalizacao ¢ Qualidade Industrial)’ Conver esctarecer que o ‘Codigo de Defesa do Consumidor se declara, ern seu artigo 14 como uma eide order publica send, prtanto nnalas todas as cléusulas contratuais ‘que a contrariem. Sendo assim, todas as desobediéncias as normas técnicas ‘iam uma presungao de veracidade da procedénciadas consequéncias dano- 05 construtores nao podem se defender? Os construtores podem se defender argamentando que as falhas constata das tém outras origens, como a ago de terceiros (como o rebaixamento de lengol fredtico pela obra vizinha), a ao do proprio consumidor (como falhas de manatengao ou aplicagio de sobrecargas muito além das previstas, no célcalo estrutnral) ou até ages anormais da natuteza (como sismos, inundacées cansadas por chivas de intensidade anormal nao previstas em normasetc) [AS normas sao obrigatOrias também pelo Codigo Cit? ‘Alem do CDG, 0 uso das normas técni- castambem ¢ obrigatorio por interpre- tacao do disposto nos artigos 615 e 616 «do Contigo Gil e pelo Codigo de Btica do Confea (de uso obrigatsrio paraen- gembeitos e arquitetos) e de algum legislacces espectficas, como € 0 caso da NDR 12.721 com relagdo a lei 4.591 (dos Condominios e Edificagbes). Engenheiros e arquitetos “venderam” para asociedade o conceito de que nossa ciéncia é exata. E nés sabemos que ela é AAlguns orgaos como 0 Conmetro, por meio co Inmetro, dizem que as norms técnicas indicam regras obticas por consenso e que s0 se tornam obrigatorias quando citacas em um instrumento do poder publico (lel, decreto, portarie, equlamento tecnico etc.) ou em contr atos. Afi, eas s20 de uso obrigaterio ou possuem force de lei? Podem ser adotadas em questies judiciais? uso das normas técnicas€ obtigaté- rio nas relagOes de consumo para os fornecedores, no nosso aso, para os construtores. No caso do Conmetro,a sua antiga resolucao 06/1975 classifi- cava as normas brasileiras em classes que iam daNER 1 aNBR4, nem todas de nso compalsério, Acontece que essa, classificagdo foi revogada pelo dispos to no item 4 da resolugao no 1/1992, nao por simples coincidéncia, logo apésaentrada em vigor do Codigo de Defesa do Consumidor. Desconhe- cendo essa revogacio, virios livros ju- ridicos recentes de comentéries 20 Codigo ainda citam essas antigas clas- sificagées normativas, conclaindo et- radamente que nem todas as normas si0 de uso compulsério, Pode-se, por- tanto, concinir que as normas técnicas s80 de uso obrigatoni, tendo forca de lei quando citadasem contrates oem legislagses espectticas, No caso da construcao civil, quem &0 consumidor tinal,o morador,o comprador ouo locaterio? © artigo 2° do Codigo de Defesa do Consumidor, lei 8978, define como consumidor toda pessoa fisca ou jurt- dca que adqaire ou utiliza prodito ou setvigo como destinatario final, No caso daiindtistria da constragio, eonsu- midorseriao comprador quecomprao imével paranele morare que,portanto, pode usar suas rogras, baseadas na teo- ia da responsabilidade objetiva, ou seja,independentemente decnipa, para reclamar das desconformidades even- tualmente constatadas, dentro dos pra- 2s de garantia e prescrigao legais. A telagio entre o incorporador e 6 com- prador, nos casos de compra por ines- tidores— que depois alngam a terceiros mio & considerada como relacao de consumo sendo, portanto, rgida pelas regras do Codigo Civ O artigo 47 do Codigo de Detesa diz que "as ciausulas contratuals sero inter pretedas de maneira mais favorarel ao consumidor”. isso quer dizer cue, em caso de litiaio, 0 Construtor set em desvantagem sempre? © Cédligo de Defesa do Consuumidor € tam des mais avangados do mundo, € introdwinrios conceitos novadores, apliciveis as relagdes de consumo, Um deles foi a mudanca da aplicacao do conceito de tesponsabilidade subjetiva (teoria da culpa, prevista no atigo 159 do antigo Cédigo Civil) paraadmitira aplicagao da responsabilidade objetiva (teoria do risco). Ontra inovagao foi essa introduzida pelo artigo 47, que in vertea a antiga teoria, segundo a qual “em ddvida, decida a favor do reu. Agora oréu & 0 vendedor, que rotinel- ramente tem um contrato padrio de venda,elaborado pelos melhores advo- gados. Havendo diividas nas interpre- tagdes dessa cléuaulas contratmais, elas devern ser interpretadas da maneira ImaisFavordvel a0 consumidor, mas este indo pode agir de m-té. Uma dasregras bisicas do Codigo Civil Brasileira 6 a prestngio de probidade e boa-f pelas partes contratantes, As relagoes entre lam investidor (que contrata a constia- (ao para depots vender a terceitos) € tam construtor nao sao de consumo e, Portanto a elas nao se aplica artigo 47 to CDC, mas simas disposigoes do Co- digo Civil. Haumahiererquia de norms aser seguidanas relagdes ce consumo? Nas relagGes de consumo, inciso VII. do artigo 39 do CDC estabelece urna TECHNE 160 | JULHODE 2010 regra de hierarquia entre regalamentos ‘ténicos e normas técnicas, Em print pio, aplicam-se as normas expedidas como as reclamagies quanto a fissir ras trincase recalque diferenciais, pelos Srgios ofciais competentes, que 2 Muitas patologias foram identificadas ‘no caso brasileiro, equivalem aos regu- interpretagao da norma com aintrodugae do revestimento de lamentos téenicos emitivos pelos on- davern diminuir, mas camada dnica, embora fosse Feconhecido teenicamente. Nas situagoes em que um material, selhos criados por forca de lei federal, O€ . tais como o Conmetro (Consslho Na- No estarao eli ional de Metrologia, Normalizagio e ‘mesmo normalizaco, apresenta baixo Qualidade Industrial), Conama (Con. desempenho apesar de ter sido selho Nacional do Meio Ambiente), crime pode ser cometide, mas corretamente executedo, quale ‘entre omtros. Se inexistiem esses regn- nao identificario? melhor caminno parao construtor 20 lamentos técnicos, aplicarn-se as nor- No inicio da minha palestra apresentei lidar com litigios? masemitidas pela ABNTT. que fot desig- a definicao de “crime” do Novo Amté- Entre as varias inovacoes trazidas rrada pelo Conmetro como “Foro Na- lio: “ato condenvel de consequencias pelo Codigo de Defesa, esta aplicacio ional de Normalizacao” (pela resolu. fiestas ou desagradavels”. Essa defi- do conceito de responsabilidade inde- ‘cao nF 7, de 24/08/1992). F se também nicao, combinada com a obrigatorie- _pendentemente da existenca de culpa, inexistirem normas daABNT, esseincl- dade legal do uso das normastécnicas, bastandoao reclamante mostrar a exis 30 VIII do artigo 39 do CDC indica conduzin ao titulo jocoso da palestra_téncia do dano e o respectivo nexo de alendimento as norma intermaconais que continha uma mensagem de ad- causalidade, Quem construia tem 0 de entidades credenciadas pelo Con- _verténcia aos construtores: obedecam —dever de enttegar uma obra com de. metro, tas como as normas emitidas 3s normas técnicas, pois sua descbe- _ sempertho satisfatorio, Assim sendo, por entidadescomo a ISO, DIN, Afiros, nos casos Gladosna perguntag melhor TEC, ACTete ligital no local do cime,permitindoacaminho é evitaro ltigo, azendo um. identificagdo do autormuitosanosde- _acordo com oreclamante, que pode até Queresponsebilidades oconstrutor pois da execugio da obra, ou seja, do impiicar 0 refazimento do trabalho. ‘assume pelo produto que seré ‘cometimentodo crime, Caso tipico a fentregue 2o consumidor final? descbediéncia ao cobrimentominimo Como 0 construtor pode Engenheiros e arquitetos “venderam? doaso de 25 mm nas ajes dasestrutn- _cercar-se de gerantias com para a sociedade o conceito de que ras (nos pilares ¢ vigas.o cobrimento _relagéo.a seus fornecedores? nossa ciéncia é exata, E nds sabemos minimo é de 30 mm) nas obras urba-_A melhor atitude é aplicar aos seus ‘que cla ndo 6,Por iso existe uma pre- nas (classe de agressividade ambiental fornecedores a mesma regra a qne missa de que o comprador que pagou. CAAT - reas urbanas) que s6 seri esto sujeitas as construtoras: exigir ‘valor pleiteado pelo construtor deve descoberto pelos compradores muitos _deleso atendimento das normas técni receberem trocatum produto perfeito, anos depois, quando essa espessurade cas mais atualizadas e obter prazcsque totalmente sem falhas quer de projeto, concreto carbonatar ¢ permitir a oxi-_atendam aos novos prazos de garantia quer deexecasio. Combasenessafalsadario da ferragem, surgindo fissuras ea que os construtares esto sujeitos, premissa, os compradores costumam — trincas visiveis a olhoma, conforme disposto na NER 15.575 reclamar de todas 2s falhas constata- (norma-mae de desempenho). das, atédas fissnras ou trincas pré-pla- Ao longo da sua carreira como perito, rejadas,sejam elas as juntas de dilata.quais tém silo as queixas mais ‘ANBR 15.575 seré um referencial mais ‘530 entre bloces de constraio, om os frequerites dos conciéminos em objetivo para as analises dos peritos? veks admitidesa priori pelos calculis. relacao os construtores? Dapara Ate agora, no Brasil, stinhamos ner. ths para rediziro ansto das estmaturas, identificr algum ponto newralgico mas tecnicas prescritivas que nao cita © atendimento as normas teenicas da nessaretaceo? ‘vam. ern nenfinm momento, os prazos ‘uma diretria basica das exigencias mi Reclamagoes quanto a estanqueidade —degarantia daconstmacao, deseussiste- nimas que deveriam ser atendidas dos varios sistemas daobrasao asmals_mase componentes, 0 tinicoprazo que pelos construtores ¢ que podem finn- _comuns,sejaem relacao asimpermea- _existia erao prazo de garantia estabele- damentar as reclamagves procedentes _bilizagoes daslajes ou quanto ao siste-_ dono anual artigo 618 do Now Godi- dos compratores. ma de revestimento das fachadas, in- go Civil, que dizia que o empreiteito ‘dlusive pinturas, cuja vida itil variade (construtor) “responder durante o ‘No recente seminério sobre Uués a cinco anos devendo haver sua prazoirreduvel decinco-anos, pela so- “Patologias da Constructo”, manutencao dentro desse periodo, —lidee eseguranca do trabalho, asim em daPiNil, suapalestia tinhaottulo: Problemas de destacamento de reves razdo dos materiais, como dosolo’Da- vite delxer aimpressao digitalno _timentos das fachadas, paredese pisos _rante muitos anos esse prazo foi consi- local do crime”. sso quer dizer queo so também muito comans, bem derado como prazo geral de garantia da > ENTREVISTA construgio civil, Com a entrada em vigor em novebro de 2010 das not- mas de desempenho, finalmente tere- ‘mos uma regio nio exanstiva de pra 20s de garantia que, apesar de consta- remm de anexo informativo, na pritica dever ser adotados como prazes refe- renciais de garantia pot serem es tnicos cconstantes emnormas, O que mudou efetivemente no conceito de prazo de garantia? A definigao que constanessa norma diz ho item 3.24 da Parte 1 que prazo de gatantia é"pertodo de tempo em que é elevada a probabilidade de que even- tas vicios on defeitos em um sistema, emestado de novo, venham ase mani- festar, decorrentes de anomalias que repercutam em desempento inferior aquele previsto’s Como coautor desse texto, na versio original, airmo que mesmo encerralo 0 prazo de garantia ‘constant danorma o consumidor po- der reclamar da falha constatada, nas ‘com uma sutil diferenga: dentro do prazo de garantia, presume-se a culpa do constrators depois, muda o émuas da prova, cabendo ao consumidor provar aque a falha ja existia “desde a origem’, ‘on seja, desde a época da constragio, mas 6 se manifestou agora. ‘Sor4 possivel climiner subjetvidades do interpretagdo com esse novo texto? ‘As seis partes da NBR 15.575 consti- tuem um novo terto, bastante extenso, (que esclarece de forma adequada boa parte dos critatios de desempenho a serem adotados, mas aexistom diidas sobre ayuns deles, mesmo antes da sta entradiaemvigor. Novas drividas devem, surgir com a sua aplicario na pritica Os critérios de svbjetividade de inter- pretacdo da norma devem diminnir, mas nao éstarao eliminattos, Construtores ja vem ilentificando uma série de exigencias da novanorma impossiveis de cumprit, resuttando, até ‘agora, em 50 emendas. Por exemplo, sabe-se que a questa actistica é ‘muito critica, e somente com portas e ‘esquadrias de qualidade muito superior poderao garantira isolagao preconizadananorma.0 senhor As exigéncias introduzidas na norma ainda estao muito longe dos padroes internacionais adotados em paises mais avancgados acreditanum relatemento ¢anorma de desempenno? Nao existemenigenciasnanovanorma impossiveis de cumprit. Melhor seria dizer de dificil atendimento, tendo em vista seu custo e os usos ¢ costumes que vinham sendo empregados até agora As exigéncias introduzidas na norma ainda estao muito Tonge dos padres internacionais adotados em paises mais avancados. Apenas para exemplificar: a vida itil prevista para as estruturas nas normas internacio- nais ¢ de 60 anos, periodo que foi re- duzido, nam primeiro momento, para 40 anos na atual norma de desempe- rho, Acredito que havers um “afrou xamento” de algumas exigéncias desta norma, existindo precedentes signifi cativos, como 6 ocorrido com a NBR 6118 (projeto de estruturas), que s0- freu mais de 100 corregSes durante 0 sen prazo de caréncia de um ano e antes da sua efetiva entrada om vigor. Além disso, nio se pode desprezar 0 poder do “lobby” dos construtores. les consegniramalterar, por esemplo, a redacao do artigo 1331, paragrafo 3° do novo Cédign Civil, que continha ‘umaregra explicitada formade cilen- lo das frares ideais no terreno e de- ‘mais partes commns dos edificios em condominio, Essa regra“desaparecen” cerca de 18 meses depots de sta entra- dda em vigor, com um artigo “enxerta- do” na Lei do Patrimonio de Afetacao, E possivel que, num futuro proxim o, ao vigorar a norma de desempenho, 0s construtores possam se eximir ce culpa justificando uma severidade fora dos padides bresileiros quanto a0 desempeniho dos sistemas? Seri mais ficil—emuito mais provével — que as normas sejam alteradas antes da sua efetiva entrada em vigor. Do ponto de vistaestritamentejuridico, mantidos os atnais textos legais, no acredito que os construtores possam se eximir da aulpa, justiticando essa “severidade” quanto aosdesempenthos ormativos exigides, Por que? © Cadigo de Defesa do Constimidor tioneo conceito de “tesponsabilidade independentemente de calpa’ aplicavel explicitamente aos defeitos construti- ‘yos.citados nasa secao TL, e nao expli- citados para os vidos constratives cita- ddos na secao IN, mas que a jurispru- ddencia dos titimos 20 anos se incum- Diu de aplicar tambern a esses vicios, Nas relaydes regidas pelo Oodigo Civil essa “rexponsdbilidade independente- mente de calp3" estéaxora explicitada tno pardgrafo tnieo do artigo 927, que dia: “aquele que, por ato iliito (artigos 186 e 187) cavsar dano a outrem, fica obtigado a reparé-lo, Parégrafo tnico: Haverd obrigacio de repatar o dano, independentemente decalpa,nos casos especificados em ki, ou quando a ativi dade normalmente desenvolvida pelo autor dodano implica por svanature 24 risco para os direitos de outremt. A maioria dos doutrinadores tom inter pretado que a indistria da constrago Civil esta dentro das atividades citadas nnesse pardgrafo fnico. Pelo Cbdigo de Detesa, vicios © efeitos nao sao palavras sinbrimas entac? A maioria dos livros jaridicos nao con- segue distingnir claramente essas pala ‘vras ccmo quer o Codigo de Dafesa do. Consumidtor. Aprendi com o doutor Brito Filomeno, secretario da Comis- s20 de Juristas que redigin © CDC, que as falhas constrativas communs consti- tuem os vicios construtivos ditados na secao III do CDC. Os “‘defeitos” ctados nha secao Ido CDC sao também falas construtivas, mas de um tipo espedal, que afeta — ou ameaca afetar ~ a segu- tanga do consumidor, cujo principal componente éasua sade, « TECHNE 160 | JULHODE 2010 O servico que vai auxilia-lo a viabilizar seus empreendimentos com rapidez e seguranga. ~ or amento PINIsistemas my eaTesSO Envie seu projeto ou preencha a planilha em nosso site e receba rapidamente uma Estimativa Orcamentaria de sua obra. Nossa equipe de engenheiros experientes na elaboracéo de estimativas orcamentarias, entregam via e-mail e em prazo reduzido, um arquivo com preco de materiais, servicos, graficos e curva ABC. Utilizamos know-how exclusivo e toda base de dados da PINI, inclusive precos de insumos nos maiores centros econdmicos do pais. Stolle rene t SUP sEE DL SPAN Leu R ean eC TRA www.piniweb.com/orcamentoexpresso SEGURANCA Protegao nas alturas Principal causa de mortes na construgao civil. as quedas acidentais podem ser eliminadas com 0 uso dos guarda-corpos. Veja como as construtoras e os fabricantes esto reforcando a seguranga /magem ainda comam nes canteiros de obras no Brasil, a auséncia dos guarda cocpos ~ equipamentos de protecio coletiva contra quedas e aci- dentes dos trabalhadores ~ continua expandindo os riscos de morte entre os operdrios. falta grave einjustifica- da, ji que © avango de tecnologias construtivas ¢ © know-how das cons- trutoras no investimento em seguran: «ado trabalho resultam em ambientes cada vez. mais seguros, Entre as gran des construteras, principalmente, a ‘concep go fabricagio de sisternasin ternos de protegio de periferiade las, utilizando materiais reap roveitados, torna-se exemplo para outros empre endimentos preocupados com os ans- tos desses eqaipamentos. Para qnem decide por solugses prontas,o mercado dispoe de modelos de guarda-corpos reguliveis, modula- res, com instalacio simplificada, em conformidade total com a NR-18.°O investimento no gnarda-corpo repre- senta um casto muito pequeno diante dos riscos que evita’, explica Ubirac Lames de Souza, professor dentor do Departamento de Engenharia de Constructo Civilda EscolaPolitécnica Universidade de Sao Panto, E quando se falaem riscos nasal- conseqnencias de quedas € turas, a acidentes sao quase sempre irreparé- veis, informa o engenheico Gian- franco Pampalon, auditor fiscal do trabalho da Superintendéncia Re- Morcado dispde do guarita-corpos regutiveis modulates. Quem optar por soluca0 pr6pria, devo ostaratonto as oxigncias da NR-18 tional de Trabalho e Emprego de S30 Panto, Segundo ele, a queda de ope- rarios e materiats ¢ a principal causa de acidentes fatais, nao so no Brasil como no mundo, Em 2009, foram ito mortes somente na capital pau- lista, reflexo direto da falta de meca- hismos de seguranca tos canteicos de obras, “No setor de construgao, ainda impera o culto da improvisa- (do, fator fundamental na ocorrén cia de acidentes. Todos os guarda- compos deveriam ser projetados por engenheitos, de forma que os ele- ‘mentos sejam compativeis em resis- tencia para cumprir sua capacidade de carga’ sugere, Entre os requisitos obrigatorios da NR-18, o sistema deve ser construfilo com altura de 1,20 m para 0 travessao superior € 0,70 m parao travessdo intermedié- tio; ter todapé com alturade 0,20 ms TECHNE 160 | JULHODE 2010 vos entre as travessas preenchidas com tela on autro dispositive que garanta o fechamento seguro da abertura e resistit a um estorco de 150 kg/m. Segundo espectalistas, 0 preco aindaéa principal barreira que explica a impradencia de constratoras que ‘rao instalam guarda-corpos."E deter- ‘minante para a seguranga dos traba- thadores que esse item de seguranca ras obras seja bem planejado, fabrica- do ¢ instalado, Também se deve lem- brar que um guarda-corpe malfeito, mal colocade, ¢ pior do que nao ter, Poxlem criar urna falsa sensagao de se- guranga, e qualquer abuso resulta em. acidentes falas’ conta Espinelli Para as construtoras que desen- volveram sistemas internos, aecono- ‘mia diante de opgdes extermas chegaa 50%, informam, “A escolha de fabri car 0 guarda-corpo internamente ou nao deve considerar a avaliagio de todos 08 custos, se esse investimento 82 encaixa no valor do orgamento de seguranga, se a construtora faz edifi ‘cages mais padronizadas conseguin- do utilizar outras vezes a solugio’, orientaaengenheira Miriam Martins, que estndow a instalagio desses equi- pamentos contra quedas em sna tese de Mestrado em Constracio Civil, Fla obsorvaainda que asconstrutoras sofisticam sens sistemas, buscando imateriais de qualidade superior, ge- Fando impacto na qualidade de vida dos operarios, Pampalon, do Ministério do Tka- balhoe Fmprego, acrescenta que mut- tas constratoras tém procarado pa- dronizar suas proteqoes coletivas, evi tando os desvios. “Alem de garantir a seguranca, a padronizarao facilita a montagem, destmontagem e sua reati- lizacao. Diminui custos e impacta mengs 0 meio ambiente, Sao tranfos do planejamente’, conclu roe snes reaproveitamento em outras obras ‘Opgies seguras (Com os fabricantes histria nto é diferente, Essas empresas estio cada ‘vez mais preocapadas com a qualida- de do material, as especificidades das ‘obras em consondncia com as necessi dads dos engenheitos de seguranga.A ‘Scanmetal Soingbes Constrntivas, por ‘exemplo, patenteou um sisterna de protecio modulada peritérica para aplicagio da fase de concretagem, a venaria até a tltima fase, quando os trabalhadores estio trabalhando nas ‘passarelas sobre os cavaletes. Segnndo (o gerente de vendas, Ricardo Pavan, essa protecao tem cuisto medio de RS 3 ‘mil para Jocacao mensal para uma torrede médio e baiso padrao."Algans ‘engenheitos consideram fazer o siste ma interno por conta desses custos, ‘mas numa avaliacao mais apurada € posstvel perceber vantagens de utlizar ‘um sistema testado, melhorado, € até ‘com acompanhamento técnico com fotos e videos explica. Outros fornecedores também criaram modelos diferenciados como tum guarda-corpo regulvel para fixa- ‘lo om Lajes ou vigas de até 95 cm de altura (conhega alguns produtos ne boxe Produtos ¢ Técnicas). “O sistema de gnarda-corpo-rodapé (GcR) pre. ‘cisaseradequado parao tipo de siste- ma constrativo: estrutira de concre- to, pré-moldado ow alvenaria estra- tural. Acompanhamos tanto o merca- do fabricante produzindo bons equi pamentos, cnriveis e reaproveitaveis, como as proprias construtoras, com alternativas eficientes, comenta ‘Sheyla Mara Baptista Serra, professo- ra do Departamento de Engenharia Civil e do Programa de Pos-gradua- a0 em Constracao Civil da UFSCar ‘(Universidade Federal de Sa0 Carlos) Segundo ela, a uilizacao dos guarda- corpos tende a aumentar devido & maior cobranga dos agentes fiscaliza- dores, & propria disponibilidade de solugdes tecnoligicas econdomicas e)> 30 SEGURANCA eficientes, ¢ também coma publica- ‘glo danorma/ ISO 3100, “Essa cecti- ficagio scbre a Gestio de Risoos apre- senta diretrizes e principios gerais de prevencio que devem ser aplicados & construcio civil diz, ‘Sohugoes internias A construtora Tarjab & uma das que preferiram conceber um projeto proprio de gnarda-corpo. Entre as vantagens, segundo a empresa, est30 anntlizagao de material resistente rea proveitado das etapas de escoramen. to da edificagao, a adequacao total 20 projeto em execucac canforme as es pecificidades da planta,além do baixo ‘isto em relacao as solagces propos- tas pelo mercado, “Como nao estava- § mos entcontrando uma solagao que atendesse todas as nossas necessida- des, montamos um prototipo, que é mais pratico, mais barato e seguro. Ble funcionoa bem ¢ acabou sendo replicado para as demais obras’, co- menta Sérgio Renato da Silva Mace- do, supervisor e coordenador de se- guranca da Tarjab, Para sta criagao, realizou um trabalho conjunto do de- partamento de seguransacom o mes tue de obras. Para el, ¢ atendimento {as normas de segaranga também ga- rante a prote¢ao méxima aos oper. rios nas obras, Macedo conta que o uaso de madeiranesses guarda-corpos deixou de ser empregado por ques- toes ambientais e também por ser um material mais perectvel que os metili- cos." Mas nem todas as pecas de esco- a metalica puderam ser utilizadas. Nesse caso, a8 que tinham qualidade resistencia, passaram por reforma paraserem adaptadass novas aplica- ‘G6es", comenta. Ontra empresa qe também fabri- ‘cain loco" esses equipamentos ¢a Ra- cional Engenharia, De acordo com Maria Aparecida Pantarolli, engenttel- ra de seguranca do trabalho, a cons- trutora ver utilizando e desemvolven- do novas propostas tecnologicas em seguranga do trabalho, destacando ‘como exemplo a protecao de vaos de elevadores,shafts,gnarda-corpomovel ‘com fixagdo tipo sargento e platafor- mas méveis de protegao, “Para 0 seu Para labricagio"n loco”, deve-se planejer osistema, estabelecer os pontes ile hragdioe o arsenal de seguranga para 0s operarios desenvolvimento, analisamos cada processo executivo e das interferéncias ae ocorrero ao longo das atividades como laje moldada “in loco” ou laje pré-moldada,espessuradalaie, tipode laje macica ou alveolar, tipo de trata- mento do piso, fechamento de vios como alvenaria ou com pré-molda- dos’ explica. ‘Mas tanto os sistemas das cons- trutoras quanto os produtos dos fa- bricantes de guarda-corpo, sejam de madeira on material metilico (ferro, ago, aluminio), podem proteger os operarios desde que estejam bem fi- xados ¢ em conformidade com a NR-18.“Instalar somente telas presas em um pilar, sem cabos intermedia- ros, é falta grave nas obras, passivel de interdicao ¢ ate embargo’, diz Ubi- raci Espineli. Aindaparaele, no geral, as constratoras usam sistemas fabri- cados “in loco” que combinam ma- deira e cabos de aco, tambem dispo- niveis no mercado, “Mas ambos dao resultado, E de sama importancia esse proceso que 0 enigeneiro trei- ne sua eqnipe. Nao basta somente instalar um guarda-corpo sem que eles desconhegam a aplicagio corre- ta}acrescenta, ‘Gianfranco Pampalon destaca que aequipe da constratora deve dar aten- (46 especial aos elementos que com- oro o guarda-corpo, tais como ma- dia, edbo de ago, escoras(de madeira com metalica), tes, clips esticadores e olhais. “Muito utilizada, a madeira deve atenderaNBR 7/199, que prevé os detalhes e protecses necessérias contra a deterioracio desse material. Muitas construtoras tém tizado o gnarda- corpo metalic pois omso da madeira era residuos, com tendéncias dos pre- cossubirem’ explica. Sinais de alerta ‘Uma das etapas cracials nesse am- Diente ¢ exatamente a instalacao do guarda-corpo, jé que sua utilizacao sera feta justamente para eliminar os riscos de queda.“ uma fase delicadae que merece o dobro de atengao. pre- ciso dar segurancaao operdtio que vai instalar e retirar esse equipamento. ‘Um ponto aritico.” Os engenheiros devem aindaavaliar periodicamente 0 guarda-corpo, cxaminando se esto bem fisados.“Entre 05 erros também estio a mi fixagdo e a falta de rodapé. Deve-se avaliar ainda se os cabos usa dos sio resistentes’e afirma, ‘Ao definic que tipo de guarda-cor po ser utilzado, outra recomendagio signifcativa ¢ quanto & sua durabilida- de. A madeira, por exemplo, sore mais com o tempo, a umidade. No caso dos fabricados em material metilicn,o cui- dado sera com acorrasto, Em ambos os casos, porém, sta fixacio deve ser con- templada’, diz 0 professor da Pol-USP. Maria Aparecida Pantaroli, da Racio- ral, também aponta ma avaliag0 abrangente antes da implantacao do (quarda-corpo para garantir sa durabi- lidade eperteita aplicacao. "Vis fato- res de interferencia vao inhuir na dura- bilidade, como as intempértes como ‘muita chuva e sol forte, equipe de ma- ‘untengao’,afitma. Para a engenheita Fabiola Rago, consaltora tecnica da Afeal (Associa- (do Nacional de Fabricantes de Esqaa- drias de Aluminio), independente- mente do material usado para a con- TECHNE 160 | JULHODE 2010 feccto do guarda-corpo come o alu minio, a equipe de seguranca deve fazer vistorias preventivas.“Ao menor sinal de deslocamento excessive do guarda-corpo, pontos de oxidagio ou ‘eventual impacto acidental, deve ser ‘chamada a equipe técnica para sua avaliag’o na edificagao", diz Macedo, da Tarjab, destaca que a instalagao requer 0 macimo de cuida. do. “Paraisso, temos disponiveis conta icada para o trabalhador se proteger. No planejamento, j4 consideramos ‘como ele deve estar amarrado, plane- Jamos 0s locas definidos onde ficarao acoréa,o cabo de aco paraamartar no ‘into do operario, alem de um trea mento periodico’, comenta, Outra ddicaé que ao se utilizar madeira é pre- FACHADAS Fluxograma do projeto de fachadas I es BI Projeto de esquadias Projeto de arquitetura * ie & te | Projeto de alyenaria racionalizada Detalhes tipicos Reuniao de compatibiliza Projeto de estrutura Plantas de localizagio das juntas ¢ tas de reforgo | Especificagao inidal] [Reunido de compatibilizagéo] TECHNE 160 | JULHODE 2010 Planta de localizago de balancins, arames e taliscas Planta de localizagao de longatinas ¢ ganchos Especificagao final |e Procedimento de execugao} Visitas de implantagao e crientagéo FACHADAS Eaifcosde esrtriosapresentan ata carga de geragio térmica, ainda hd gant de calor por radiagio ‘lo, avelocidade. “Existem estudos de sistemas acoplados com caizilho, ébem, mais complexo que num editicio resi- dencial, que pode ser revestido com ar- {gamassa, revestimento de ceramica on ontras pecas pontmais’ diz ele. F preciso analisar a quantidade de pedras natnrais a serem instaladas, se ‘sao pilates e areas cegas om se a pera ficara vizinha com os vidros. “O que nnortela a decisao do sistema que ser utilizado é essa relarao’s diz Duarte. Se for escolhido, por exemple, o sistema american (vejaquazdro), as esquadias de altminio deve ser fxadas inde- pendentementedapedra Em outros cases, se apedraestiver no fechamento a frente de vigas, Duar- te analisaa viabilidade do sistema em pré-fabricados de conereto com grani- to, As esqinadias com.os vidros sio fi- xadas nos pré-fabricados e instaladas nna obra apos a instalacao desses."Po- de-se também utilizar os pré-fabrica- ddos em fachadas com pedras na verti- cal e na horizontal, contornando as janelas’, complementa Duarte, “como a Torre Norte do Genu (Centro Em- Presarial Nacoes Unidas)”. ‘Haindasitnacoes em queapedra nnatatal ¢ aplicada em faixas horizon- lais intercaladas com vidro. Nesses casos, pode ser utlizado o paintel uni- tizado que incluem o vidro e granito, como no edificio e-Tower em S80 Paulo, Esse sistema permite maior ra- pidez de montagem ¢ controle de qua- lidade, porém, & preciso experiéncia para.ssa instalagao, Desempenho ara edificios comerciais, ¢ con- senso geral que o ideal que afachada seja isolante térmica. No Brasil, isso significa diminnir gastos com condi- cionamento de ar. Alem disso, em edi Ficios de escritorios ha alta geracao de carga térmica. Segndo Monica Mar- condes, “o controle do ganho de calor adicional por ratiagao ¢ importante, ¢ 0 método mais eficiente seria o som- breamento externo’. ‘Exist, porem,o patrao internacio- nal de modelo de editico com grandes superficies de vidro. Sem sombreamen- to extern, restaao video 0 controle da incidéncia solat. Para prédios comer- ciais wo Brasil affoma Duar, “0 ideal é aque o vidro deine passar de 30% a-49% datz" Para residéncias, esse valor pode ser maior por conta também do uso de continas, venezianas etc, E, se forem tasados esses recursos no prédio comer sevd necessario mais gasto de ener- giacomikiminagso artificial A questao térmica, assim, se toma © maior desafio para o planejamento de uma fachadade tum edificio comer cial, E um ponto-chave é a compatibi lidade entre a temperatura com as questées deihaminasio nataraleacts- tica, Monica explica: “Abrir a janela tra ventilacso natural, 0 que ¢ pos vo, mas assim entram rufdos”. Mas, mesmo que se execute uma fachada termicamente isolada, hi wm paradoxo para algumas sitnagves. Ainda segundo Ménica, ha estndos que apontam que em Ingares como a cidadede Sto Palo essas fachadas tem feito indesejado. “Flas nao permitem a perda do calor interno, que é neces- Savio em diversos momentos do ano” Assim, em relacao ao desempenho dle fachada para edificios comerciais, nao se pode fatar na fachada perfeita Préticas em edificios residenciais Euificios residenciais apresentam ‘mais partes opacas que os comerciais, alm de aberturas de fachadas limita- das, Por iss9, suas solugdes de fachada no so tio complexas:“0 quevariaé 0 tipo debloco, o tipo de tijolo eo reves: timento’, firma Paulo Duarte. Dificilmente as residéncias contam ‘com vidros de controle sola. Paradimii- nnairaincidéncia dele, asjanelaspodem serdevidro colorido, comoverde,ambar, fam’. O mais wsado éovidro verde, pois, além da estética“mais natural’ 60 video ‘colorido mais efciente “Ele retira bas- tante calor sem esqnentar e sem firar Ina’ explica Dit ‘calor interno é resolvido por ven tilacto direta. on seja pela dreuacao do ar interno de forma natural on por ven- Uladoreseltricos Alem disso,osquartos esalaspodem ter terragose elements de sombsreamento como Venezianas. Mesmo com esses recursos, porémn, os requisitos térmicos podem nao ser atendidos, Um indicador disso, conta Monica Marcondes, € 0 ‘grande crescimento do uso de arcon- dicionado em residéncias. Veriweis internas ‘Uma das vativeis mais importan- tes em um projeto €0 tipo de estruta- 1 poisapartirdelase definem as jun- i a ‘Asjuntas de movimentacao sao defnidas partir da estrutura do ediffio. Flas tas de movimentagao. A parti dai, os matetiais utilizados influenciam muito no desempenho do edifici, O tipo de revestimento pode ser ‘escolhido em fungio de sua vida ttl € também varia de acordo com o tipo de revestimento utilize de como sera praticade manutengéo. Revestimentos mais poroses com ar- gamassa, por exemplo, sujamn mais té pido, Esse € mais um caso em que @ experincia do projetista pesanaesco-)> Sistemas para fachadas comerciais Fixagao de pedras naturais em fachadas Com argamassa Método em desu, faxarse 0 granito ‘com argamacsa pronta sobre uma tela de ‘ago coberta com uma segunda cama de argamassa. No verso das placas de granito ‘a1 memereinstakavam-se grampos ou _gandos que, 20 serom pressionarts, ‘encatxavam-sona malha, malhorando a {agao. O verso da placa ora pintado.com ‘al para enter absorgan da nata de ‘cimento eateragao da cot Sistema de ancoragem © dumado sisteraamencano utiva ancoragens de2ge incntavel mates na estutira doprétia Asenooragens aspoem ‘de pines quese ercatzam em sulcos ou Tuas tas botdas de cara placa. Eleve, econdicn eresuliaem uma farhaca venti que az ‘solamente térmico euma socager pica do granite quando molto peta chan, Painéis pré-Fabricados ( granite ¢fradona tibrica de pangs ‘durante aconaretagem, proporcionando ‘air rapidaznainstlaco controle da «quaided. poso, porém, também é maior ~ ospainés possuom do 9cm a Tem do ‘ospossura—0 sso ment acarga do ppimetro do edi, Cutra desvantagom & ‘que ogranito, aplicado ntoa0 pre- Imola, demoramas parasecer oss huwvas, ea fagao do cain poste serum ‘onto arto, pertanto tem que sar tem Plenlzdae exocurata Sistemas de enwidragamento Fachedas-cortina ou stick ‘Stostestales daparede, denando uma ‘canada dear entre eadenae esta Nessasfochedasso instabdas ancoragens parasustentagio dos montentes pegs ‘erica da esquadria), depots to nstclades os montantos¢ rads as rasa horizontals Por fim, os quadr os com os vidros {Bcolocates, tras de oncades macnicos ‘au czas com sitcone etrutura, 0 fhexlosna maha demontantes 0 ress, Sistema unitizado CO panel aver pronto o, goramanta, tema altura de psoaiso.Alerguradepence do ‘modulo. €composto pelo quarto de lumii outdo, Pose imctur 0 material esoonido paras partes onaczs (aranca amino ‘compéstoetc).A mstalagao érapicae ‘Segura, feta pee ntenor do prén, aspensandozndames. Embaranéo sea ‘ventiago, pemite gles pedis nara quan insicentasnesse sstema, sequen Imetstepidamenie Fonte; Paulo Duarte 8] FACHADAS Shopping Vila Olimpia Para execu do Shopping Mis Olimpia houve grande intaragao entre o: consultores,«empreendedor 3 construtora ea arquitetura. "$6 para discuti2s juntas, foram quatro reunides?, conta Jonas Medeiros. uta Aiscusio fo} omateil de acabemento Acordica, par exemplo,requer juntas Aiorentes ds argamassas Opvojeta de xatetura doshopping hava previsto que tanto as cclnas decreas ‘moa moldurasssem de cens ‘madlgos de EPS, Um teste realzato a ped da Inortec mostiou wea ‘eastinca da moldua era nsuncente Dara recebora cerémica quo sora aplicada “Argumante, o 0 materia folmudado para 0 concreto celular, que passou no taste de resistancia?, conta, Claro que asse ro fol um caso nico, Muitas vozos 0 projato de fachada modifica omataral de acabamento soothido polaarquitetura, “Quanto mais oxigido 6 0 material, mais seguro tecnicamente ele precisa sar Quanto menosabsorvente, melhores sera sas Dropriedades mecanics.” No caso dass mokduras, no era possivel 0 usodo concreto celular posh una junta ‘quepassa ports dota ea parte de oma tem mavimento, Manteve-s0 OEPS, 0 Ixagao da parte suprior fi fits com cola, ° ainfrior,com selante. Nos trechos de transiqao ene ceramica © pinta, ta diferenca de espessura de Fevestimento, Os tamanhos cas molduras as tacts foram projets com, espessura dirente, para que resultado Nal resultasse em uma esttica peri, [Pia de cei cem onta arava] love de cenerato Véu de pliter + resin acrfica I piaca corimica com junta pum Fbagao com chumbadir ré-moldado de conereto celuiar [-— massa enue }—— Woidura em EFS. To Fixagio com argumass colt Fagao com adesio fev Placa cerdmica com junta prune Pré-moldade de concreto celular Fhagio com chumbadir J prea erica com nts aac @ Junta horizontal ~ JH © Junta vertical ~ Jv 1m Motduras em EPS, | Qurmiador de protunsizede Selante Adesvn Nexie Teatarento com pantura polimesica | TECHNE 160 | JULHODE 2010 Ia do revestimento, ¢ eventualmente modifica a escolha feita inicialmente pelo arquiteto. Se 0 edificio utiliza pré-molda. dos, acomplexidade aumenta, pois a estratura tem comportamento dife- rente da estratura convencional, principalmente na montagem, Nes. ses casos, a alvenaria deve trabalhar independentemente 4 estrutura. Porém, no processo convencional, afirma Jonas Medeiros, vaos e pare. des s20 menores. a estroturademora mais paraser executadae os elemen- tos sa0 mais travados, Fatores externos ‘Umdos principaisfatoresextemos ‘que causam problemas, ¢ devem ser bein estudados, s40 08 ventos, © con- sultor de fachadas Paulo Duarte, at quiteto, explica que os ventos forgama entrada de agua. Elessdo 0 fator mais, nportante para 0 céleulo das cargas rmecinicas gue incidem na fachada. A partir desse cdloulo se define a espes- sura do vidto a inércia dos perfis, pelo projetista ow pelo fabricante’ co ‘menta o arquiteto, Outros fatores também servem ‘como diretriz de um projeto, como va- ridvel de incidéncia solar. Medeiros conta que em locais como Teresina, por exemplo, onde o clima & mais ‘quente, tanto a aplicacao da argamassa quanto o proprio matatial requerem ‘cuidados diferenciais: “Quem mais vende argamassa li 6 um fabricante loca?’ conta. Ainda sobre o clima, Medeiros ex: plica quema regio Centro-Cesta é pre. ‘iso carar o chapisco em dez meses do ano. L4, aincidénciade sol dmragrande parte do ano, ¢ 0 periodo de seca ¢ Intito forte. "Hem Sao Patil, esse con trole ¢ maito menos praticado emnbora as verssnecessario” completa eke, Em regices de praia, por causa da umidade ¢ maresia, as preocupa- ‘goes sao outras, como a névea sali na, A maresia traz agua ¢ sal, que pode se depositar nas superficies. ‘Uma saida praticada quando se ern. prega placas ceramicas € lavar a sa pecficie do emboco antes de se apli- cara camada colante, Para ediffciosresidendiais 2s solugdes de fachada sao mais simples, hé elementos de ‘Sombreamentoe mesmo os terragos podem controlar a entrada de liz Entraves para accitagio © execucao Jonas Medeiros conta que, em cobras residenciais, é mais dificil que as construtoras acatem sugestoes de mndangas, pois os prédics sto en treggnes 208 condominios, Jano caso de um shopping, a construtora constréi para uma empresa qne ‘opera o shopping. “Para essas em. presas, a manntencao devido atm. erto pode custar muito car pleta Medettos. “Algumas constra toras de edificios residenciais tem mais cuidados, porque elas tem nome forte e querem entregar um produto com durabilidade.” Paulo Duarte complementa dizen- do que, na pratica, dificilmente as ‘construtoras contratam umn consultor de fachadas para edifcio residencial. las cometem erros, como por exem plo, utilizar vidro insulado como video actistico: “O melhor vidro actistico é 0 lamina’; afiema ele. Mesmo o duplo, para ser eficiente acusticamente, pre- cisa ser laminado. ‘Na entrega do projeto, Medeiros afirma que, apesar do nivel do deta. Ihamento, a maioria dos engenheiros nao tém tempo de implantar como deve 0 projeto. Fa maioria das obras € feita sem projeto. “Quando aparece ‘uma trinca ou ocorte infiltracto de ‘gua, dizem que a obra foi mal-exe- antadaon que o problema foi damao de obra, e nao &% diz Medeiros. “Minha experiencia diz que, de todos 6s erros de uma obra, 80% se deve ao projeto ~ falta de detalhamento, ou falta de tempo para desenvolve- 10% conclu « CONCRETOS Inovacoes ultrafinas Conhega os concretos mais inovadores em experiéncia no mundo e como isso vai mudar os projetos de estruturais com esse material Ores sea eum mac relativamente novo. O primeito ‘cimento Portland — componente bist codo concrete tradicional junto coma quae os agtegados mitidos e gratidos ~surgitrem 1824, na Inglaterra. “A pri- weira norma de concrete armado do mundo é de 1903, De li paras, passa- ram-se pouco mais de 100 anos. A rocha tem milénios, oago tem cerca de 250 anos, entio oconcreto estruturalé omais novo dos materiais de constru ‘glo. Eestd em permanente desenvolvi mento’, destaca Panlo Helene, diretor da PHD Engenharia ¢ Consultoria e cconselheito do Ibracon (Instituto Bra- sileito do Concrete). 5 .concreto com cimento Portland # jd estabastante estabelecido. As inova- {es principais ao aglomerantss, que trabalham em conjanto como cimen- to Portland. Ou, ent, o préprio Por- tand modificado, com melhorias. Ou- tras solngSes, ainda, substitnem o ci- mento Portland por ontros produtos para formar 0 concreto.”Fambém par- ticipam dessas inowagbes algnns aditi- vvosespecias, colecados na forminlag20 ‘da mistara. Em termos pratices, aino- vvacao no conereto busca tres princ- pais resultados. “Quando se fala em inovacao, estamos pensandoem maior arabitidade, maior resistncia e prin- ‘Gpalmente, melhor trabalhabilidade’, lista Arnaldo Battagin, chefe dos labo- ratorios da ABCP (Associacao Brasi- Ieirade Cimento Portland), primeiro concreto ausar pésre- ativos foi desenvolvido no Canada, na OLightTransmitting Concrete fot desenvalvido pelo hingato Aron Cosenei tem 4% de fbras ticas nas misturas Universidade de Sherbrooke, pelo professor Pierre.Clande Attcin, Em ver de ser feito com agregades mitidos @ gratidos, como ttm concreto con- vencional, ele recebe somente azreya- dos mitidos, altrafinos (veja 0 bose “Materiais uitrafinos"). “Esse concreto e abasede po de quartz, fibras, aditi- vos e silicativos, e ¢ ultrarresistente, Em laboratorio, usando recursos como curas térmicas, a literatura diz que € possivel alcancar até 800 MPa’ afitmna Battagin. m 2001, a fabricante Lafarge, na Franca, depositow uma patente do concreto de pésreativos,chamando-o de Ductal. Nele, sio adicionadas fi- bras metdlicas om organicas e super- plastificantes, Segundo a Lafarge, 0 Ductal tem compressao de seis a oito vvezes maior do que o concreto tradi- cional, flexao dez vezes maior ¢ até cem vezes mais durabilidade, © pro- dato também alia caracteristicas do concreto antoadensével, © Ductal nao é fornecido no Bra- sil, e € mais utilizado em obras no Tapao na Coreia do Sul. A capital do pais, Seal, tem uma passarela de pe- destres com um tabuleiro de 3.cm de TECHNE 160 | JULHODE 2010 ‘espessura feito com o concreto de pas rreativos, A obra, projetada pelo arqui. toto Rudy Riccotti e inamgurada em 200, tem 130 m de comprimenta & passa sobre o rio Han, Autolimpante concreto antolmpante fl dese ‘vovido pla empresaltaana ltaleemen. tem 1996,¢ ¢ eto com um cmento ‘xjoconceito gariou o nome comercial TXActve. A lalcement fomece oc: iments TX Arca eTX Aria com essaca racteriscaantolimpante, um trance fotocatisalon a bases di de titnio de estrtura nanoaistalina Estima-se que a produgao do cmento ‘com o principio TX Active auste dez ‘ezes mis do quea do Potlnd conven: cna. Os fbticantes alirmam que ele fancora mais ou menos como afotoe sintese, Tor io, o Gmento também & chamado deantipoluicio.A recto foto: ‘alaiticaathada pda lz do ol far com (que reagents onidantes presentes no Passarela da Pz, em Seu ita com conroto de pé restive Ductal ‘coneteto comertam dxidoe de nitogé rio (NO. em nifato (NO} eemen'o Evalucao da resisténcia do concreto no ultimo século Comoctimaensolarado,oproda. 2007 to pode eliminar até 90% de Gxidos de nitrogénio e benzenos, entre outros poluentes, Segundo boltins técnicos dda Heidelberg, fabricante do TioCem cimento que tambem empregao'TX Active -,qimando nao ha i sola dire ta sobre 0 concreo folocataliica « a radiagao UV estabaixa ainda ha elimi nagdo de até 70% des potnentes. Est 85 Resets Sade ey & dos da Talcementi calculam que, ern uma cidade como Milo, a cobertura o-?— _—_—_——— de 15% da superficie urbana com pro. 1900 1910 1970 1930 1940 1950 1960 1970 198) 1999 2000 dutoscontendo 0 TX Active permnititia a reducao da polnicao aproximada- de anatdsio, que ¢ uma das formas do concreto fotocatalisaor foi a lgrefa do jente pela metal, litanio’, revela Battagin. Uma obra _Iubilen, em Roma, finalizada em 2003, AforimnladoTX Active éumsegre- constraidacom concrelo fello@omTX OT Arca, usado a construcao, {04 doindustria."Massabemes, por msios Active, alémn do beneficio ao meio am- _desenvolvide especialmente para ale: proprics,queo didsidode ttinio usalo _biente, no ficaenegrecida com a fuli- der 3s demandas do arquiteto Richard nna composicao tem que estar na forma gem, A primeicaconstrugdo aempregar Meier, que projetou aigreia. » CONCRETOS Fungao estética CO concreto transticido eo fotogra- vado, pouco difundidos, atendem prin- ipalmente aspectos estéticos. © con- Parede de blocos de conereto Lilfacon no Cala Septichora stor Centre Pécs, Hungra creto tranhicido, desenvolvide na Hangtia pelo arquiteto Aron Losonzi, {oi registrado como LiTkaCon (Light ‘Transmitting Concrete). Suacaracterts- tioa transhicida ¢ resultado da mistura de 4% de fibras éticas com 96% de concreto tradicional. # fornecido erm blocos pré-fabricados de até 50 MPa com coloragées branca, cinzaon preta. As pecas podem ter até 1,2 m x9,4m, ccomespessuras de2,S amas an, Aindamenos divulgado, héo con- cretofotogravado.“Esse concreto pode tertmafotografia ravada diretamen.- te nele, por meio de relevos super Ciais,em joges de somibra. gravac’o feitacom nmaresinaqne ¢ aplicadana supertice do concrete e, assim, ¢ pos- sivel transferir uma foto para ele des- ‘reve Palo Helene, Preferencialmen- te, ¢ usado um cimento branco, Mas é possivel usar cimento cinza tambérn ‘Atvansferéncia daimagem asuperticie doconcreto ¢feita comaretardacaona ‘cara do conereto com a resina, Com 0, detetminadas partes rdo enxture- ¢, depois de lavado, permanece tumasuperficie mais escura, H4, ainda, es concretos colorides ‘emque io adicionados pigmentos S30 Outras inovagoes Concretos com fisra de vicro. Sao culocadas pequenae fbras de vidro de modelacidade alts, previamente tates pra ndo setem reais com os dlls do ‘imento, Com isso, 6 posse ter resisténcias elevatas e lexbilidade. Esse ‘concrete Susado semente em paces pré- febvicadas para fachas, Novacem. Esse cimento fol considerado, em 2009, uma da daz maiores inovagios tecnol6gicas polo MIT (Marsachusotts Institute of Technology) ind em faso 10 comercial, 0 produto utiliza silicato de magnesio em vez de carbonate de calc. ‘Com 0, emissi0 deCO, durantesia Drodtgao ¢ muitoreduriéa EMC. © cimento ERIC (Energeticly Modited Cement, produzide pela ‘americana Texas, conseque mettior desempenne na composigo.do concreto devidoa forma como é protuzdo, Em vez ‘deser mofo em com bolas deago, © minh usa vibragao. "Com ¥80, 9 iadas microfissuras dentro das particulas de cimente, 0 que toma © material muito mais reatiso. Assim, 6 possivel usar menos mento ne concreto para produzirs mesma recsténcia do que se fesse usado 0 mento Portland mote com meinho de bokes*, explica Battagin Coramicrete. Oaglomerant, abase de fosfato, fol desarvolvido polo fsicoindiano ‘Aun Wagh o patontazdo nos EUA, no laberatrioArgonno, do Dopartamento do Fnorgiado govorno americano.A pasta do CCeramicroto podo adi: rsistncia at 112s vezes maior do que o cmento Portend, Autorreparo. A evolucao de calor na formulacie do concrete mango pode cause nssuragan fémica, Ha solugbes em ‘esenvot mento, como ur aattivo com Imicrocinsilas contendo um produto que Feage com um catalsador actdonadoa mmistura, "Essas c€psuls so fechadas € ‘em um agente. Quando 9 concreto omega fssurar~ tudo isso nonivel micreseépico-, ele dest essa cépsula nde esté o agente e, em contato oom 0 catlisador que esti na massa to conareto, 0 produto entra nas fissuras eas obturam?, detaha Battagin. Com iss, © concrete nao fica mais fesurado, ele se autorregenera, Outra forma de autorreparo ubliza uma bactéria na pasta do eoncrato quesintetiza carbonate do céldo @produz con truamente uma calcita danse eimpermasil Nanotecnologia. Uma inowago no \desonvolrimonto de dimentos inovarores 6 ananotecnologia. "A nanotecnologia sta melhorandoa natureza do amento, Dara que ele seta composto de partes mais ecentes para o resultado ta, 10 ‘esonvotramento de atiives, E ea tom sido gptcata com sucesso na area de concreto”, atta Pauto Helene. Ea Dermite, por exempio, que selam adicionadios nanowbes de ca bono a mmisturg, 0 queaumenta a resisténda do concreto no nfvel de microestrutura, TECHNE 160 | JULHODE 2010 empregados principalmente em pisos cexternes, ¢ eliminam a necessidade de revestimento para ganho esttico, Condutor © concreto convencional ¢ um isolante eletrico e térmico, Mas se ele for constraido com determina. das fibras, pode se tornar um con- dutor elétrico e um condutor de temperatura: s40 os conctetos con- dutores, omcondutivos. Isso permite que eles sejam tsados como aqnece- dores. Obviamente, tem pouca ntit- dade no Brasil e em paises de clima tropical. “Est4 demonstrado que uma forma de impedir a formacao deneve nasestradase pontes é 0 150 desais de degelo, Bsses sais, a base de cloreto de calcio e cloreto de sodio, sdo muito agressivos a estraturas § de concreto, Entio, essa tecnologia permite fazer um aquecimento do concreto pela energia elétrica?, diz Paulo Helene. © produto foi desenvolvido pelo IRC (Institute for Research in Cons- truction}, no Canada. A inovagao esta essencialmente na adigio de fibras de carbono e particulas condutivas & mistura do concreto, Podem ser usa das fivras de virios comprimentos € diimetros, © que faz.com que elas te forcem o concreto além de torné-lo condutor térmico eelétricn. Comportamento autcadenséivel Os concretos antoadensaveis (CAA) sto mais ficeis de serem tra- balhados. Como o nome dia, eles se antoadensam, autonivelam-se, Bat- tagin, chefe de laboratorios da ABCP, afirma que o antoadensavel foi de- senvolvido no Japio, mas a grande aplicacao, em 2007, era na Enropa “Naquele ano, cerca de 15% de todo © concreto produaido na Europa jd era antoadensivel”, diz. O chefe dos laboratorios da ABCP estima que set uso deve aumentar significativamen- te no Brasil tambem, “As normas do concreto autoadensivel saitam, no Brasil, no whimo més de abril, pelo CB-18, Com as normas, espera-se que se estirmule a producdo e consu- mo desse concreto? © CB-18 ¢ 0 e0- Materiais ultrafinos (0s eoncretor ultrafinas assim como os do alt resistincia, foram desanvolvitosna, Universidade de Sherbrooke, no Cans, ‘durante décadade 1960, "Seo coneretae ‘com agragados finos—no se utlizabita, ‘como no tatlciond, $5 aroia, area fina, 2s vezes 286 artficias, coma p6 do quartz0 cimentos bestante reativs”, diz © professor Paulo Helone. Esses concratos conseguam, por meio de adligbes, Imicrofibras,p5 de quartio,chogar a resist@ncias muito slevadas, acima de 250, MPa, ¢ sia vendidos am pecar pre fabricate, Processo de reducao do NO, com ocimento TioCem com TX Active gre do Jubilew, em Roma, com ‘conereto autolimpante it de normas técnicas para cimen to,concreto e agregados da ABNT. ‘Amelhor trabalhabilidade ésoma. daa outro beneficio: menos ruido na producto das pecas com esse produto. ‘Com o concreto antoadensivel, 6 dis. pensado o uso de vibragio mecénica, que & emissora de rnido. O eqnipa- mento ¢ dispensado e 0 concreto é di retamente vertido, lancado, nas formas ‘queele vai preencher. Uso em larga escala e sustentadilidace © concteto tradicional, além de barat, ¢ versitile tem stias matétias primas convencionals~cimento, gta, agregados gratidos e mitidos - dispo: niveis em praticamente todos os luga- res do mando em que é utilizado, Por chuva isso, Battagin destaca que qualquer inovagdo que queira tet potencial de, em larga escala, substituir © concreto itocom cimento Portland precisater viabilidade mundial. “Entre 0s novos tipos de cimento e aglomerantes, hoje rio hi nenhur que possa ser substi {nto em grande escala do cimento Por- tland na formulagio do concreto’, afirma, Mesmo que as matérias-pri as wsadas nos novos cimentos este jam disponiveis em grandes quantida- des, hi também a questio da competi tividade com o prego do Portland. Ontro ponto para popnlarizacio das inovages,além do temico e da co- mercial, é que essas inovagdes precisam ser bem conhecidas e divalgadas no mercado para serem nsadas em larga escala.“Fsses prodintos so desenvolvi clos na area da pesqisa da acaternia.O produto existe, mas, mitas vezes, co- mercialmente ele nao existe. Quem de. cide por nma tecnologia nova precisa ter seguranca daguilo, de que vai fan- cionar bem’, diz Paulo Helene. A nor- ‘alizacao dos produtes novos tambem anxilia a sta popularizacao. Por outro lado, ¢ a popularizagao do produto ~ nao 56 na dreade constracao civil-que levaa criaydo de uma norma. “Qual «quer norma é uma formula, Eela sem 5h Biblioteca da Escola Técnica Superior de Ebersvalie, na Aleman, ‘com concrete fotogravado pre vem atrés do desenvolvimento do prodiato, depois qe jh prditicasreco- mendadas, ama boa engenharia de aplicagio, A norma éa yeneralizagio de ‘exemplos de sucesso, diz Battagin. ‘Alem de as inavagGes na fabprica- ‘gio do cimento ¢ na forrmulacao do concreto bnscatem avangos técnicos— dittabilidade, resistencia e trabalhabi- lidade— ontro objetivo marcante das inovacoes ¢ a reducao da emissao de (CO, na producao do cimento, Uma das formas mais simples ¢ conhecidas de reduzira emissao de CO, na produ- ‘a0 do cmento € 2 adigao de pozola- hase escorias de at-forno, diminuin- do o percentaal do clinqver, Outea forma, mais complexa, é0 armazenamento de CO,, A fabricante americana Calera, no Estado da Cali- fornia, captura o carbonato de cilcio emitido no processo, Por saa vez, esse carbonato armazenado ¢ adicionado como matéria-prima 20 cimento, Em- boratenhaasmesmas propriedades de tum Portland, de dnrabilidade e resis- téncia, ¢ considerado inovador pelo set processo de fabricacao. A menoragresso a0 ambiente, en- tretanto, nao fica estritaa produzao do cimento. “As inovagoes na area de con- cretofelizmente tém andando em para- {elo com a sustentabilidade. Qnando ‘voce imagina um concreto transiicido, por exemplo, significa que voce Vai gas- lar menos energia para ilurninar sua casa, Quando vocé pensa em um con- creto condntor de energia, voc? vai ter De on <-Rachatira [(O' OFO fre. 6 atareseeipir . oinetiacc« Meacccdpsula com agente especial regenera fissuras do concteto menos necessidade de renovar sua es- tmmtora porque voce vai usar energia elétrica em vez de usar energia quimi- ca} lembraPaulo Helene, As inovagSes também contribuem, com a sustentabilidade na medida em que gastam menos material para pro dazir o concteto.Se for analisado 1 m* de unmaterial de250 MPa, porexem- plo, e 1 m* de um conereto de 50 MPa, o primeiro gasta mais energia paraser produzido, Mas, com o concreto de 250 MPa, slo feta mito mais pesas. A economia de woinme de material para.a mesma fing, Panlo Helene Cita 6 exemplo do edificioe-Tower, em S40 Paulo," Fizemos wma comparagio de umconcreto de 40 MPae antro de 80 MPa para o mesmo pilar da e-To- ‘wer. A economia foi de 70% menos areia, 10% menos brita, 20% menos cimento,alemde menos gna, A qnan- tidade de material é€ menor, mas 0 metro atbico do conereto de 89 MPa libera mais CO, e consome mais ener- gia que 0 metro cbico do cancteto de 440 MPa, So que, com o concreta de 80 MPa, usei menos da metade do volu- ime dematerial’, compara, “E lem das vantagens sustentévels, de economia de materiais, eu tenho beneficios em termos de via dil” « TECHNE 160 | JULHODE 2010 A INIDO NO PAVILHAO Preise Ae % Bi pe DE CONVENCOES DE aie A melhor oportunidade para divulgar seu produto para um grande publico profissional e ampliar seu mercado. psa a arate vt no crag INDUSCON/PE SEBRAE “yowranin @8sivana Pcernau CALXA hd COMeTRIARE COS PE 2 a Ta Se smaneq: CBOBEG www.ficons.com.br 56 PATOLOGIAS | Trinca ou fissura? Como se originam. quais os tipos. as causas e as técnicas mais recomendadas de recuperacao de fissuras [ite enim te ipatologia nas edificagoes e podem interfer naestetica,nadirabilidade e as caractertticas estraturais da obra, ‘Tanto em alvenarias quanto nas estru- turas de concreto, a fissura éoriginada por conta da attagdo de tens6es nos materiais. Quando a solicitagdo é maior do que acapacidade de resi ‘Armago- CA Pilar eis-w | (NBR 12655: | 2006) ng Mm git os | cw | 20 as | msotmn | me GU) = Modorada | Uioara),2) | 0.60 | 30 | wS03mm 280 suie Maint 1) bn 5 Foto beamiann7| o8 co 35 40 |< 03mm 320 Ty|__| Muito forte |Industia 1), 3)| 0.45, co | as 50 | 502mm 300 Fone Eng Fado Grands, com basena NER 6238 2003 eB 12685 2006 ‘menciatura pode seraplicadadstrincas sem as fissuras ¢ trincas endégenas mite uma nova subdivisao, em que passivas, que nao variam ao longo do obra, nela podem surgit fissuras com podem ser sazonais ou progressivas. ‘tempo, em fancdo da variazio datem- origem na natareza~ como sismos, As -geomeétticas (ow isoladas} peratura t6pica.[é para as trincas at vvas, que Yariam conforme a respectiva variagio higrotérmica, ssa nomencta tara ¢ inaplicival, pois a dasificagao ‘mudaria conforme o instante da medi ‘¢i0",argumenta Grandiski, A variagio higrotérmica é @ ago simmultinea de dilata;do e retragao provocada pelaab- sorg3o de Agua. pela variacio de tam. peraturana edificagio, © engenheiro do Ibape lembra, ainda, queexistem as issaras com ori- ‘gem exogenas as obras, “Nao bastas- Fissuragio mapeada casada por relragao desecagem da argaanassa ventos, enchentes etc. — ¢ com origem. ‘em obras vizinhas ~ como rebaixa- mento do lengolfredtico, trepidagses podem ocorrer tanto nos elementos daaivenaria— blocos¢tijolos~ quan- to emsnasjuntas deassentamento. As ‘causadas pelo cravamento de estacas, mapeadas (também chamadas de dis cescavagoes lindeiras ete” seminadas) poder ser formadas por retragio das argamassas, por excesio Tipos de finos no trago ou por excesso de As issurasnas alvenarias sSodividi- desempenamento, No geral, elas tm ddas de acordo com snaformade mani- forma de “mapa” e, com frequéncia, festagio, ea desenho, que pode sergeo- sto abertuaras superticiais, ‘miétrico ou mapeado. Essasduasclasses As fissaras ativas (ou vivas) sito ‘sto subdivididas,cadauma, entrefissa.aqnelas que tem variagbes sensiveis de ras ativas e passivas, As ativas ainda ad. _aberturae fechamento, “Se essas varia. > Destacarmento da argamassa de revestimentopor movimentao térmica 57 PATOLOGIAS | ‘Tebela 2 PRINCIPAIS CAUSAS DE FISSURAGKO ‘Causas de fissuracao __Aspectos particulares Recalques | AsSentamentos diferencias de tundaches diretas de tuneagao 1m Yeriagao do teor de umidade dos Solos er allosos ‘= Heterogeneidade e desiciente compactagaa de aterros et, ‘Aluagao de sobrecarges Concontrago do cargas @ tens60s Deformagio das [© Pavimento inferior mais deformavel que o superior cestruturas de ‘= Pavimento inferior menos deformdivel que o superior ‘concretoarmado 1 Pavimento inferior e superior com deformagao id@ntica 1 Fissuragio devide 8 defermagio da regio em balange J Fissuragio devi & rotagio do pasimento no apoio 5 Fissras de "bigode” nos vértozs de aberturas 15 Deformagaoinstant2nea culenta do concreto Variagdos | Fiseuragio devida 205 movimentos das coberturas de temperatura 15 Fiscuragio devida 20s movimentos das estruturasreticuladas 18 Fiseuragio devida 20s movimantos daprépria parede Variagées |= Movimentos reversiveis eirteversiveis, de umidade 1s Fisauragio devide a vriagie do teor de umidade por causes externas 1 Fisaurago deve 8 veiagao natura do teor de umidede dos materiais ss Fissuragio david 3 relragio as agamassas [® Fissurago dovida 4 oxpansao irreversivel dos produtos ceramicos: Reaques quimicos 1 Hidretagio retard da cal 1 Cxpansio des atgamacsas econcretos por agio ds slater 1 Retragio das argamzssas por carboratagio Oui Os cas0s: ‘m@ Acoes acidentals (sismo, incéndins e impactos fortuitos) de fssuragao ‘& Retragao da argamassa e expansao irreversivel de produtos ceramicos = Choaue térmico = Emvelhecmento e dearatago natura das materia e das estatutas Fete viljtoge sens ce Recuprgio dese om tvanata dave, Raat Sate ‘Tabela 3 - FISSURAS E PROCEDIMENTOS DE RECUPERACAO Geométricas Mapeadas ives Ativas Sazonais Progressivas Pessivet Saronais Pussies = Membranas mi Reforgode | Substituigao do Membranes auilicas |= Pepel de parede (interno) aailcas fundagio revestimento fs Rapelde parede | = Substiigio do ‘= Bandagern ss Relorgo Tele metalica (interno) revestimento eTelametdica | estrutural sTirente ss Argamessaarada Twente f= Amada horizontal os Pintura convencional im Selagem Substiigao de SS dunta de unidades danifcadas movimentagio ou = Argamasseermada de controle = Grampeamento ‘ente avangioga Sse ce Racin a sara on Hvar dain Reale Siteia ‘Goes oscilam em tomo de um valor podem representar problemas estrutu- _madlas de martas) sao causadas por so- médio—osdlantes—epodemsercorre- rai, que devern ser cortigidos antes do liitacoes quenaoapresentamvariagoes lacionadas com a variacao deterpera-tratamentodas fissuras—quenestecaso _sensiveisaolongodo tempo. E,porisso, turae umidade~ sazonais - entao as sao chamadas de progressivas.As cau- podem ser consideradas estabilizadas fissaras, embora ativas, nao indicam sas desses problemas devera ser deter- cocorténcia de problemas estruturais’, minadas por meio de observagdes € Casas €riscos afirma Renato Sahade, Masseelasapre- andlise daestrutara, Apesar de muitas vezes a contign- sentarem abertara sempre crescente, Por fim, as passivas (também cha- cago de uma fissura parecer seme- TECHNE 160 | JULHODE 2010 Recupera¢do passo a passo Preparagao da superficie 1 A issura fol aberta om um perfil em {forma do "V”, par moio do diseo do corte, para apresentar 60 PATOLOGIAS | Os danos que uma fissara pode representar & edificacto sdo bastante varidveis, “Depende maito do cle- mento. Por exemplo: uma microfis- sara em concreto protendido pode sersintoma de uma sobrecarga consi- dervel, Uma fissnra capilar, de 0,1 mm, no meio de amaviga, de concre- to armado, no quer dizer nada. Mas se for préximo de am apoio, pode in- dicar efeito de ma forcacortante ej pode ser tim sintoma de sobrecarga consideravel compara Thomaz. Ge- ralmente, fsstras na alvenacia repre- sentarn menos riscos do queem vigas e pilares, Mas ¢ preciso ter cnidado, pois uma patologia na alvenaria pode ser conseqnéncia de um problemiaes- tratural mais serio, Em umaedificagao existe as fis- suras admissiveis, que sao accitas ou previstas no projeto, O projeto estru- tural precisa er elaborado conforme a respectiva classe de agressividade ambiental -segando a norma de Pro- jetos de Estruturasde Concteto (NBR 61182003), pois © mesmo projeto nto pode ser executado nazonautba- nna da cidade de S40 Paulo e na orla maritima de Santos, por exemplo. A desobediéncia a essas disposigoes es truturais pode implicaro surgimento de fissaras. “Além dos ‘wk, que constituem “fissuras planejadas nos projetos das cestrutaras, o projeto deve preverjun- tas de dilatasio estraturais para evi- tar o surgimento de fissuras de ori- {gem térmica em extensses superiores 20 m, por exemplo’, afirma Panlo Grandiski,As juntas de dilatacao, ob- serva Grandiski, no devem ser veda- das pelo acabamento. Se isso nao for obedecido, surgiraa fissiras nesse acabamento devido a dilatagao tér- mica da estratora. Na execucao de uma obra, algu- mas imprudéncias comuns podem gerar fissuras. A NBR 720021998 ¢ a norma geral de execucao de revesti- mentos de paredes e tetos de arga- massas inorganicas, e indica os inter- valos minimos de exeencao entre ‘cada etapa do trabalho. A norma diz, ‘que, entre a execngdo da estrutura de concreto ¢ a alvenaria, ¢ preciso espe- A 8 _—_——— ———_ es - i ~T . —— Fissuras goométricas nas juntas ¢ assentamen tos (A) 90 proprio tito (8) rar pelo menos 28 dias. “Atnalmente esses prazos costumam ser desobede- cidos, dat resultando em trincas@fis- suas, Por exemplo: se 0 teboco for aplicado antes do prazo minima, en- quanto o embogo ainda esta retrain- do, podem surgir no reboco fissuras mapeadas’ alerta Grandiski, Outro problema recorrente cita- do pelo engenheito do bape ¢ a s0- brecarga na edificagao, Durante a execugao da obrasio colocadaspilhas de sacos de cimente, tijolos ow aci- mulo de areia ou entalho sobre as fajes, atingindo cargas superiores a 900 kg/im?, “Isso € muito superior as cargas te6ricas estabelecidas na NBR 6120:1980.Por exemplo, para prédios de escritérias, as lajes devem ser pro: jetadas para suportar cerca de270 ke’ mi com piso ¢ forte.” Bastante comam, também, éafs- sura de origem higrotémnica, Blas s80 resaltantes dos pontos de contato de ‘materiaisqueapresentamsimultanea- mente coeticientes de dilatarao tér- mica diferentes, e diferentes dilata- g8es provocadas pela maior ou menor absorci0 de aga. B 0 caso das ineas de contato entre asestratiarasde con- creto armada e as alvenarias, quando passam por ciclos de recebimento de sol e chia, Nos titimos ancdares dos edificios esse fenomeno costiima ficar bastante viswvel quando a pintara do revestimento externo perde sua capa- cidade hidrofugante Tecnicas de recuperaceo (© engenhetto Renato Sahade ava- liou, enn dissertacao de mestrado apre- sentada ao IPT, os principais sistemas de recaperacao de fissaras em alvena- ras, Todos estio indicados de acordo comas caracteristicastipicas das fist- tas, Portanto, o primeito passo para recuperar uma fssara é chegar a defi- nigao precisa da saa causa, “Quando a fissura ¢ de origemes- tratoral,stiareaaperacao émais com- plicada. Uma fisstra mais superfidal, ‘mapeada, tem recuperacao mais ples, Independenterente disso, €pre- ciso ter um treinamento da mao de obra alerta Sahade, As fissuras, no eral, sdo recuperadas com a aplica- (do de produtos flexiveis, como se- lantes elésticos.“Algons procedimen- tos demoram a ser feitos, porque € preciso abrir a fissura, fazer a limpe- 2a, aplicar os produtos esperar secar. Mas hi outros mais simples, que em doisdias o trabalho ji esté conclude’, afirma, Entre os produtos, hi, inclusi ve tintas especiais para fachadas,com. maior capacidade de tolerar defor- images sem fissirar. ‘Independente do sistema utilizado, a solo deve ser compativel com a constracio, para dlterar o minimo pos- sfvel as stas caracteristicas. Também, deve ter durabilidadee, ainda, ser past- vel de temogio sem que danitique os Imaterias origina daedificacao, Confira a descrigio do sistema «que sebaseia em membranas arilicas selagem, "Na pritica, ¢ am dos mais conhecidos ¢ mtilizados no mercado nacional. Mas é o menos aplicado de forma corteta, em funcao da quanti- dade de atividades nem sempre tes- peitadas’,afirma Sahade. Para a recu- petarao propriamente dita, foram empregados quatro materiais: 0 fundo preparador de paredes, 0 se- lante acrfico, o impermeabilizante de lajes e paredese a telade poliéster. TECHNE 160 | JULHODE 2010 Venha assistir 3 apresentac3o de solucdes: Solugées Construtivas para desenvolvidas pela industria da constru¢ao M egaeve ntos Es portivos Sled patel ceiceeatics Oe PGRN aoe Copa 2014 e Olimpiadas 2016: aplicagoes em infraestrutura, arenas ¢ edificacoes Manaus, AM - 16/08 - 18h30 = Se Brasilia, DF - 18/08 - 14h00 ae aS f : c eel EAC) + Eterplac Color / Eterplac Wood / +Edificagdes comerciais com lejes planas 112173-2395 Etoyplac Stone Uso efciente do concreto in loco + Paine! Wall na construcao de arenas esportivas roadshow@pini.com.br + Prac Wal +Escoramentes em obras de acesso onions comoatshowneazerentos + Coberturas (ponte, viadutose passarelas) ici ! (Gstrutura Pronta e Vedagbes) Participe e concorra! + Recursos para modelagem e compatiblizacao de proetos + Levantamento de quantidades de servicos + Criago automstica de tabelas de quantificago + Integracio com softwares para instalagbes, festruturas e analise de consumo de energia + Referdncias de projetos intomnacionais + Sistemas acilsticos + Tecnologia em membranas de impermeabilizagao + Construgo sustentvel + Especificagao em projetos Emsorteionum Soheware Wrehiced versdobsperiental + Uso de Poliuretano na Construcao Civil + Espumas Inovadoras para Solugbes Construtivas ¢ Acusticas + Solucéo¢ Suvinil para o Mercado imebilério BASF - mit SME Conctruedo téchne — = ‘Votomassa |“ Yotoramin 8 Doengas concretas Conhega as principais causas de patologias de concreto provocadas por elementos quimicos presentes no ar e na agua iid voces ins ambientais as estnaturas de con- eto podem ter origem nas falhas de projeto,de execncao,taso inadequado e falta de manatencao. As causas podem set decottentes de sobrecargas, impac- tos, abrasdo, movimnentagdo térmica, concentragdo de armaduras, retraca0 Corresao de armaduras em sutsolo de edifci por ineltracao de agua hhidranica térmica, alta retacao agna/ cimento, exposigao a ambientes mari- nnhos, acao da dma, excesso de vibra- (0, falas de concretager e falta de protecao superficial, entre outros, Nesse campo, entrain nos livros e manuais de engenhatia os termos emprestados da medicina, Patologia, iagnostico, prognostico, profilaria, terapia, enfim, descortina-se 0 vasto elenco das" doencas do concreto’, que Lantos prejaizos trazem aos bens pi- blicos e privados. E a exemplo das doencas nos seres humans, 08 ata- ques quitnicos e ambientais aconte- cem quando © concreto se toma vul- TECHNE 160 | JULHODE 2010 Frigoritico - Estruturas de concreto em, Itigartcos estao sujetas a patovoaia, ‘em razao da manipuiacao de resiauos agtessivos como osangue (éeido) e ternperos (cloreto de sécko) Ruptura de console ~ Console de subsolo ‘de edifcio com Fata da impermeatiizacao ‘ue provooou inftragaode dua, ‘acarretando a perda do pH do concreto elevad a corosao de armaciures Infiltracéo de agua em subsolo~ Inflwacéo de équa que acarreta aperda rpica da alalinidade do concreto, favorecendo ataque de cloretos © comresao des aumaduras NBR 6118 previne patologias Astin revises daNBR 6118, relizacas em 2003 2007, € que ‘contaram com partcipagio de ‘engenheiros especialistas em tenologia do concreto eem patclogie,chemou a tengo para a durabilidade das cestrutura,o cobvimento des ammaruras.¢ _arelagio aqua /cimento do concrete. 0 ‘objetivo fo tomar as estruturas mais mpermedveks aos agentes agressies, aumentando suave itl "Portanto, nos casos dos projtos ue adotaram esta eviso, $9 aaa a umaboa ‘6tec1¢0 0 un bom planojamonto, hd uma tendinicia do roducao dostas _meanifestagies pateldgcas. Mas ainda & muito cedo para dermos uma posigao ‘precisa, comenta Cesar Henrique Daher ‘Ani6nio Carmona Filho também no revela ‘entusiasmo ao avai impacto éanova NBR 6118 na redugio de pstologias: 96 ‘rablemaes vém diminuindo de forma ‘muito lent”, ‘Mas 6 preciso lerbrar que outras normas «que passaram por tories recentes também podem ajudar a protongara vida ‘il ea ostruturas de coneroto, ANBR 112685, em sua revisao de 2006, também Incorpotou os principios de reducao de ‘permeabilidade do concrete por mela da Felagio dgua/cimento, mais resistente 20 ‘ataque por cloretos esulftes. "Em relagio ao problema da reagio cali agregodlo, em 2008 fi publicadaaNOR 15577, em seis partes, dedicada a orientar a mitigagzo deste ipo de meanifestagio. Nao sepoie esquecer da Norma de Desempenho para edificios hebitacionais comm até cinco parimentes, a NBR 15575, «que acaba do ontrae em vigor o que tae as especifcagiesreiativas 3 vidal minima das partes quo compoem 2s etificagies. No caso das ostruturas paraesta tipo do edicacao, 0 prazo minimo proviste 6 do a anos. ierivel, com baixa resistencia, geral- mente pela alta porosidade, fissura- ‘G20 e insuficiente cobrimento de ar- maduras, £ como se varias portas se abrissem para a entrada dos mats di- ‘Versos agentes agressores, que apenas aproveitam a oportanidade para can- sar danos, As agressoess estruturas de concte- to podem ser fsica (variagao de ermpe- rata umnidade, ciclos de congelamen toe degelo cichos de umedecimento € secagem) quitnicas (carbonatagdo, ma resiaon dgnado mar, cha icida, como. to, alagne de acids, gnas bandas te sidos industria) biologicas(mnicro- ‘organismos,algas, solos e agnas conta. ‘minadas). Entre as principas patologias poragentes quimicos e ambiental estao acorrosao de armaduras, a carbonata- ‘0, ataque de safatos, de solugoes ac das ¢ a acao de cloretos, Os sintomas dessas doenas sao, etn geval as fissuras, eflorescencias, desagregaca, lixviacao, ranch, expansdo por sulfatose reac PATOLOGIAS II ~ esclarece Carmona, Na sua opiniao, a coberturainsuficiente das arraduras Umidade ratio %® | aod Terperatra | _estéem primeiro Ingar no ranking das do-conereto°C | causa de patologias, eguida pela fa x thas de execu;3o, agressividade dos am- i e Diente falhas de prjeto. = Parao especialsta em patologia de Pz. obras civis Cesar Henrique Daher, todas =] Ge as estrataras de concreto est seitas a0s ataques quimicns e ambientais. “Mas quanto maior forsia exposigana mnejos mais agressivos (maré,zonasin- Astras, polnicao ambiental, sulaos, contato intensivo com a nmmidade), 5 i is 20% 30 38 maior tendénciade oconeénciadema- Temporawura doar’c nifestaroes patokogicas’explica Segun- Yelocidede do vento kh do Daher, hi ama distingao entre os terms cansae origem. “A casa estate- © lacionada coms aspectos ou mecanis- 5d mos que kam 4 manifestacao patclo- i ca, que so as teagdes quires, isicas a uo fendmeno cavsador da manifesta- 5 40, a origern est relacionadas eta PAZ pasde planejamento, projet, defnicao 1 dos materiis e suas proporoes,execu- so «2, utlizagao e manutencao i t { =F = ae 1 I I X y Weloalade | ceevaporagio vae/n 0-98 Nerhuma 05-14 Alguma Formagio de fissuras Evapora go /m2/h L—4-* | Degradacdo das estruturas 215 100% tet 2 ‘Asestrutaras mais ujeitas aos ata- Q ques quimicos diretos sto as edifica- Inflaénca da umidade e velocidad do ar na evaporagio da 4gua do concreto (es industriais, principalmente as {qae prodazem matérias-primas bisi- cas come cloro, soda, celalose, fertili- antes, produtos petroquimicos, lém de outras que manipulam produtos quimicos agressivos, como fabricas de baterias, gaivanoplastia entre ontras @ das ETEs (estagies de tratamento de esgotos domésticos eindustrizis). Segundo Carlos Edvardo Granato, consultor e especialista em patologias das constrgbes, nesas atmosferas in- dAnstizis mais agrossivas,o processo de corrasto seacelera entre 60 e 80 vere, se compara a0 meio rural, Zonasin- ddastrais contaminadas por gases ¢ n= 28, como 0 HS, SO, ¢ NO,. ale de otros gases cides, contribuem paraa redtacao da alcalinidade do concreto e ‘mento, compacidade ¢ outras carac-¢ ambientais sao as que se encontram —aumentam avelocidade de carbonata- leristicas adequalas ao ambiente em emcontato diteto comasgna domare (a0, destmindo a pelicula passivadora ‘que aobra estar inserida, aslocaizadas em ambientes indusrtals que protege 0299. De acordo com Antonio Carmona —muitoagressives."Isso provocaacorro- Na orla maritima as condigoes Filho, especialtaem concreto armado sao das armaduras, consequente des-tarnbéin ngo sio amigivels para as es- € patologias das esteutaras, as obras _placamento do concreto, perdada du- traturas de concreto assim como em mais valnerdveis aos alaques quimicos rabiidade e da seguranca estrutural’, cidades industria, com elevado indi- i= at Falha de concretagem/vibracan do Reacao alcali-agregado — Cconicreto ~Falha de concretagem, Fundagao de edificiocom ‘epresentada porma vibragao, aumenta mantlestagao de teagan aall- aporosiéade do concreto eabre caminho agregato, que provora a Rssuragao para ataque do CO, tmesterico «do coneretoem forma de rede TECHNE 160 | JULHODE 2010 (CAUSAS DE PATOL OGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO EM ALGUNS PAISES Causas dos problemas patolégicos em estruturas de concreto Fontes de Pesquisa Concepcao e projeto | Materiais Execucao Urilizacao e cutras Edward Grunau 48% 18% 28% 10% DE. Allen (Canada) 558, == STC (Bélgica) 46% 15% 208% 7% ‘CEB Boletim 157 506 =O 10% FAAP —Vorgoza (Braxl) 13% oe 52% 24% Breas (Reino Unido) Sab 12% 258 ne Bureau Securitas Sed 12% ENR (USA) a 6% 735% 10% ‘STA (Suga) 46% 44% 10% Dor Kaminetzky Si 06S 16%, dean Bévot (Frange) a ae x s a Lemit Venezuela) 19% 5% Sm ‘oe ents: & ln Cat BRE A'S ana Und)» Dov Kamina delete pillar ar artur da naib praia wade ma GUE Foe Pts, cpa ergo deesvutsasdeconseto=VeentsC M Soum Tham Ripe Tendéncias em reparo e recuperagao Um vetdadeioarsenal de tics, calavez rmassofsticates, et sprig 6s eects en repro erecipeseriode cestuturesdeconaeta, Oper Eo Pex Figueteds, da Univesitade Federal de ois quereoentenentevcltou do segunépos duce, ne Heewegen University of Sience ard Tecnology (Worues),tabathou oa encores de conicetécieselet omnis de rotgic erect de estar de ‘concreto en zebientesagressivos "Quando se trata de obras dearte (pontes, tines, vialltos,estruturas portuciase off store, ‘05 escandinos, atuaimente, eptam por usar atéanicade protogio catGdca, pre rotagio de obras novasereailitagso da ‘struturas que passaram por processo da corrosao?, conta ‘Near Grochost dastacaos azangosna tecndlogado concrete, que cada vezais se tornern compacts duels “Nosetr de Infaesruturaeindustial eos os ‘evestinentes ueicese pain ia como tern alm de iniditoresde corasto ieagempormigago’, exica Na reciperagoarepasiario let cquinica deserts a extaco eetoquinca de oretes ea protege catia cam aco termoprajetod soe princi endéncin, 'Namesma linha, Cesar Henrique Daher destacas inovagoes nas téricas eletroquimices, que diferem dos métodos ‘de repo trations, princpaimente por ‘diminara etapa de retiraga do concreto deteriorado, “As prncpatstéonicas ‘letroquimicas sSoa extragio de dovetes ‘earealcalinizagio do concroto. A primeira ‘consste na remozio dos ons de cloreto ‘do interior do concrete, por meio da indugio do uma corrente eletroquimica temporaria, que ora’ repassivagao das ‘artnadures. Uikza-se como elet ito égua da rede deabastecinenio ou solugbes ‘satura de hidxido de dlc, para evilar que odetiito se tome dcidoe venhaa atacar 0 concteto, ou formar gs Coridrico, atamentetinico’,explica Como eletrodo nod), ulliza-se maa metalic (geralmente, de aco inoxivel), adlerida superficie do concreto e Tecoberta por polpa de celuiose.A malhs metdica 6 ligadaaatmartura(oue funciona como catodo} ¢, em seguida, aplica se uma corrente continua de bata intensidade (entre 0,824/m). "0 perfodo de tratamento varia de seis a dez ‘semanas, com intervalos éerepouso de umasemzna, a cada duzs do tratamente, Com esse procisso, podo-se chogar a teores do ions clorato abaixo de 0,4% ‘om rolagao & massa de cimento do concrete”, ressalta, ce de poluigan, como Cubatao (SP) nos grandes centros populacionais, {que softer com chnmvas das e CO, Alem disso, em mictoclimas como ga rragens de edificios e reservatorios de ‘Agua clorada, os agentes agressivos tambem maltratam o concreto, Granato explica que em atmosfe- ras marintias a velocidade de corrosao chegaaser 30a vezes superior aque ‘corre em ambiente raral, Na obras localizadas curais, uma eventual co ros 36 sera notada apd oite anos. Ji Permeabilidade (103*em/s) OL pt 02 03 0.4 05 06 07 08 Rolagan ale Peimeabilidade x welacao dgua/cimento no litoral, sinais acentnados de corto. s4o podem aparecer em dois on tres meses e, algnmas Yezes, antes mesmo das obras serem conchuidas, Detalnes preventivos ‘Para 0 engenheiro Mauricio Gro- choski, especialista em patologias do concreto, 0 risco de apresentar proble- mas por agao ambiental esta direta mente igadlo ao ambiente ao qual est exposta 2 estrutura, “Mas ¢ claro que algurnas dels, principalmenteasestra- > 66 PATOLOGIAS II Etapas do diagnéstico Vistoria preliminar ~Nessa faso, 6 ‘realizado um levantamen to superficial das manifestagoes patologicas parase ter uma nogae do grau de doterioragao da estrutuca ‘Aviam nese —Faso om quesoreaiza um Ieventemento juntos wsudros da ‘estnutura sobre a utlizagao,histrico de rmanutengies, histérica das manifestacies {(surgmento, evotugéo), Levantamento cocumental - Procura- se buscar omcximo de cocumentos oxistentes da estiutura afetada tals ‘como projeto estrutural, 2s-bullt, turas nite solicialas, que softer imm- pactos, por exemple, podem apresentar fissurardo excessiva,trincas lascamen- tos,0 que facilitaoatague do meio am- Diente? acrescenta, Segundo ele, nesses ‘casos se manifestam as principais pato- logias, que sa0 a eonosao das armadu- ras, 0 atague por sulfates, dcides em geal, € areacao dlcali-agregado (RAA), ‘Alem disso, segundo Granato, a corrosio das armaduras éum desmais importantes fendmenos patelogicos, responsivel por grande parte dasmani- festagdes.“A corrosito das armaduras se insere em uma érea claramente inter- disciplinar, onde a quimica,eletroqui- mica e cinetica tém papel fondamen- tal? Devido & compleca natareza dos ‘efeitos ambientais sobre as estrutarss, destaca Granato, a verdadeira melhora de desempenho das edificagbes n30 pode ser akcangada somente pela me- Ihoria dos materiais ntilizados, mas também pelatécnica de exeengio, aper- feigoamento dos projetos arquitetoni- cose estrutarais, procedimentos de fis- calizacao e manntengio, inclaindo a ‘manatencao preventiva, ‘Outro ponto fundamental ¢ evitar © contato da agua com a estratura, ‘grande inimiga do concreto, A maiotia absoluta das patologias ocorre na pre- senga de dgna, que pode ser a cansa principal on coadiuvante dos processos de degradacao do concreto, Assim, afastar a aga das estrutaras, prevendo elementos como pingadeiras, chapins e momorialdescritivo, dério de obras, cattas de trago do eoncrato ampregado, certificates téenicos do controle tecnalégico. Com raras axcogbas, nas obras do vulto (como usinas hidrol6tricas), consogue-se pelo menos 10% desea documentacio. Vistoria detalnada -Reslizazio da leventamento detalhedo da estrutura alata, com reqlstio de todas.as manitestagoes esintomas, como RSSUTES, tumces, desplacamentos de concreto, cotroséo vsiel de ermacuras etc. Ensaios ~Execucaa de ensaios in-situ, i S [Ataquee em indstria text ~ Pequeno cobrimento do concreto oxpde armadures 8 produtos quimicos écidos usados para Dranqueartecidos em indGstria txt carte exposico dos agragados pala lniviagla dapasta de cmanto ros, pode ser a diferenca entre o sn- cess0 eo insncesso do ponto de vista da dnrabilidade da estrutura, Para Gro- choski, sempre existe uma conjunea0 de fates quando se trata de patologtas. Noentanto, bastaatemtar paraoscuida- ddos basicos como espacificar correta- mente aespessura do cobrimenta, me- Ihorara qualidade doconcretoe utilizar revestimentes, como as pinturas, por exemplo, que criam barreiras contra ataques do meio ambiente, Para Antonio Carmona, a impor- Lancia do diagnestico correto ¢ fanda- Fotirada deamostas parareaizazio do nsaios am laborakérios. Essa 6 uma fase mals dtaltada, onde se busca um \elineamento mais predso dos problemas oxistontos ode ss causas Concluséo ~ Compilacao dos dados, andlisecitotisa e parecor final Nossa Fae, pode-se necessitar de uma equipe muitiisciptinar para reatzar aznalise © 0 parecer Quando zs causes @ origens stverem relacionadas. sobrecargas na estruura serd necesscriaa presenca de lm engeatr projetsta estrutural para fazer a anaitsee propor o efor. Falna de concretagem ~ Falha {de vibragio do concreto acarteta orosidade, que facili a enetragio des agentes agrassivos ida atmostera, como C0,, doratos esulfatos mental para 2 solngao definitiva do problema. “E preciso entender a ori- gem dosdanos, passando poruma ins- pecao preliminar, inspecao detalhiada, execcao de ensaios e a identificagao ddo problema saascansas. Execugdo criteriosa De acordo com Gesar Henrique Daher as fases relatives a0 projeto¢ pla- rnejamento soma 44% das origens das tmanifestacdes patologicas das estrutu- rasde concrete, Esses dados provém de tum estudo, apresentado por Helene e TECHNE 160 | JULHODE 2010 Figueiredo em 2003, que demonstra ‘que amaior parte das crigens das ma- nifestagSes encontra-se no projeto da ‘obra (40%), seguida pola execugio (28%) edosmateriais (18%), enqaanto as fases de uso e mantencdo so res- ponsaveis por 10% e, finalmente, a de falhas de ptojetos, easde planejamento [por 4M, Se somadas a falhas de proje- to,eas executivas ao empregn de mate- riais inadeqnadas, alcanca-se rim nivel de apreximadamente 90% cas origens «das manifestagoes, “Iso significa qne ‘uma grande parte dos problemas est ‘ra falta de compatibilidade entre o pla- relamento e o projeta aliataa proble- ‘mas execntives’, diagnostica Daher, Apesar dos avancos na constricio Reparo de armadura Fissuragio o destacamento do ‘oncreta dos pares deborda de ‘con domnio residencial, que ‘comprometia a soguranca dos suirios @ padostas. Essa manifestagio patalégica ocorrou éavido 3 corrosio das-armaduras do con roto por causa de catbonat0, -agravada pelo pequeno cobrimonto <éasanmenturas nesses elementos estruturas.A origem do problema fot fatha de execugao ese manifestou nat ‘etapa de uso do eaiico, (© rar oor vacant) que resent sure ® ‘estacamento decongete @ Oinicio do reper acontece com 0 cote daareaaletata ez escarifcagio do concreto, processo que remove o material solte, de baa resistncia, tesultante da corroséo das amaduias {© Depo daimpeza dos residues resultant da escarficagio e do Jpamento das armeniures, realize sea saturagio do substato com ‘gua potivel epulverizador, de forma.amanter a superficie na ‘condi “saturado com superfice soa, ideal para 0 roccbimentoe adesio da aganansa de ropa0 @ A pats datapticase una a ganapsa cmon ta tictopics, ‘masdifcata com painoros 0, ‘eferoncaimente,retorcatacom frac, que rocebo depos 0 z2catamento ccm desempenattra emeadera ‘Atencao ~ Umamianta de cura ‘mothdta com gua 6 aplicada soore aargamassa, para man ter ‘a umidade a6 longo de sete dias, evitando a evaporagao da zaua deamensamento ea ‘consequente fssuragao \ =a aoateecsocacaes 68 termes, minimizando processos comoa carbonatagio, ataque de cloretos esti tos, que cansam adegradacio da estru- tura. A quantidade de matéria sétida ‘contida emuum determinado volume de concréto, ou a relas3o entre o volume sblido eovolume aparentetotal, detinea ‘compacidade, diretamente associada & relagio Agualcimento, que deve ser a iaisbaica possivel ‘A-onra é ontro ponto erncial para tum concroto saudavel eresistonte aata- ‘qs agressivos.“A ana, mmitas vezes desprezada, é muito importante para a ‘qualidade do concrete. Deve-se evitar mudancas drasticas de temperatura, ‘como também a secagem prematura, promovendo a cura timi¢a’ recomen- «da Granzto, Por outro lado, mma tern- peratura baixa durante a concretagem (< 750) podeinibiras reagGes quimicas de endatecimento do cimentoe permi- licaevaporagdo da égu de mistura. No Invern, devido &s baixas taxas de umi- dade relativa do ax, a evaporagao da ‘qua pode se alta, tornando-se insu Gente paraa tearao quimica do cimen- to, Portants, é preciso estar atento as ‘condigiesclimticas, controlando sem- preatemperatara eaumidade ideal. Deve-se assegurar que o concrete cesteja matarado por pelo menos 15 a20 hhoras antes de submeté-loa temperatt ras maisbaixas A velocidade de endure-

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