Você está na página 1de 5

1.

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste relatório, usamos uma fonte de


alimentação de computadores da marca Blue Case modelo MPV-230 ATX;
uma bateria alcalina Duracell de 9V; um multímetro digital da marca Hikari
modelo HM-2080; e uma tomada elétrica de 127V. Medimos as tensões de
cada cor dos fios da fonte de alimentação, a tensão da bateria Duracell e da
tomada elétrica, comparando seus valores com o valor teórico e calculando
suas margens de erro a partir da fórmula “E% = ((Valor Teórico - Valor
Experimental)/Valor Teórico) * 100”.

1
2. RESUMO

Este trabalho tem como objetivo analisar uma fonte de


alimentação de computadores, uma bateria e uma tomada e verificar a
diferença entre o valor teórico e o valor experimental das tensões de cada um
dos itens. Os itens descritos anteriormente, possuem o valor de suas tensões
nas especificações do produto, porém, quando medidas na prática, as tensões
tendem a serem maiores ou menores do que os valores apresentados nas
especificações, o que pode eventualmente danificar eletrônicos e periféricos. A
fim de evitar problemas, medimos e calculamos as taxas de tensões.
Chegamos à conclusão de que a maioria das tensões possui uma margem de
erro aceitável, porém, a bateria medida teve uma margem de erro
extremamente alta em relação ao que esta especificada pelo seu fabricante.

Palavras-chaves: “Tensão das fontes de alimentação”, “Margem de


erro”, “Tensão teórica”, “Tensão experimental”.

2
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1. MEDIÇÃO DA FONTE

Ao realizarmos à experiência com uma fonte da marca Blue Case,


modelo MPV-230 ATX, obtivemos os seguintes resultados:

Cor do Fio Voltagem EXP Voltagem TEO E%


Amarelo 12,27 12 2,3%
Laranja 3,4 3,3 3,0%
Vermelho 5,35 5 7,0%
Cinza 5,35 5 7,0%
Branco -4,9 -5 2,0%
Azul -11,51 -12 4,1%
Roxo 5,19 5 3,8%

Os valores de voltagem teórica são os especificados no etiqueta


informativa da fonte, já os valores experimentais são os obtidos na medição do
voltímetro no dia do experimento.

Vale ressaltar que tivemos dificuldade em relacionar os valores


presentes na etiqueta com seus respectivos fios coloridos. Isso aconteceu
porque haviam mais fios de cores diferentes do que valores teóricos
estipulados. Por aproximação, buscamos determinar qual voltagem indicada
seria a mais adequada para cada fio.

Com base nesses 2 dados, calculamos o E% (margem de erro) que


determina em porcentagem o quanto há de variação entre a quantidade de
volts que deveria passar pelo fio (teórico) e quantos volts estão de fato
passando por ele (experimental).

Em nenhuma medição o valor do E% chegou a passar de 10%, o que


indica que todos os fios e a fonte como um todo estão com uma margem
aceitável de variação, e não devem apresentar qualquer problema de
funcionamento relacionado a tensão dos fios.

3
3.2. MEDIÇÃO DA BATERIA
Realizando a medição de uma pilha alcalina Duracell de 9V chegamos a
essas informações:

Voltagem EXP Voltagem Teo E%


3,17 9 64,8%

Constatamos que o valor de E% da bateria é de 64,8%, muito elevado.


O que significa que pilha entrega muito menos potência do que deveria em
tese. Em se tratando de pilhas e baterias, isso é um indício de que à pilha já foi
muito usada e está parcialmente descarregada.

3.3. MEDIÇÃO DA TOMADA


Com a medição da tomada, esses foram os valores obtidos:

Voltagem EXP Voltagem TEO E%


122 127 3,9%

Neste caso, o Índice E% também se mostra com uma variação baixa,


portanto à tomada não deve apresentar nenhuma anormalidade ao ser
utilizada.

4
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o estudo e a analise dos dados obtidos no experimento com os três


objetos da pesquisa (Fonte, Bateria, Tomada) foi possível comparar os valores
experimentais obtidos pelo multímetro, com os valores teóricos que consta em
cada objeto, tais dados permitiram calcular a margem de erro (E%) referente à
voltagem de alguns dos elementos que compõe os objetos pesquisados, dessa
forma, com os valores obtidos foi possível concluir a respeito do funcionamento
de cada um dos três; Como no caso da tomada e da fonte, que apresentaram
uma margem de erro muito baixa, onde concluímos que tal valor não iria
interferir nos seus desempenhos, e como no caso da bateria, que apresentou
um margem de erro elevada, onde tal fato nos levou a conclusão de que a
bateria está desgastada.

Você também pode gostar