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Desde 1969, o Brasil coleta e analisa dados de Sensoriamento Remoto obtidos por sensores a
bordo de aeronaves e/ou de plataformas orbitais, pesquisando, desenvolvendo e aplicando
metodologias ao estudo dos recursos naturais do país.
Ênterpretar a imagem de satélite do município de Santa Luzia, obtida através
do satélite SPOT 1, buscando assim o mapeamento do uso e da cobertura do solo.
O sensoriamento remoto (SR) pode ser definido como a ciência e a arte de se obter
informações sobre um objeto, área ou fenômeno por meio da análise de dados adquiridos por
um sistema que não está em contato com esse objeto, área ou fenômeno sob investigação
(Lillesand e Kiefer, 1994). Segundo Novo (1993), podemos acrescentar ainda que o
sensoriamento remoto está associado mais especificamente com a medição por equipamentos
aéreos ou orbitais das interações entre os materiais da superfície da terra e a energia
eletromagnética.
Segundo Moreira (2004), o SR também pode ser conceituado como sendo a utilização conjunta
de sensores e equipamentos para processamento de dados, equipamentos de transmissão de
dados, aeronaves, espaçonaves, etc, com o objetivo de estudar o ambiente terrestre através
do registro e da análise das interações entre a radiação eletromagnética e as substâncias
componentes do planeta Terra em suas mais diversas manifestações. É, ainda, uma técnica
que envolve a detecção, identificação, classificação, delineação e análise dos aspectos e
fenômenos da superfície terrestre, usando imagens adquiridas de aviões e satélites, ao longo
de várias técnicas de interpretações ópticas e/ou computadorizadas , segundo Barbosa (1996).
De acordo com Dalmolin et al. (2005), solos de textura arenosa apresentam maior reflectância
devido a sua constituição mineralógica quartzosa, e ao fato de apresentarem baixos teores de
matéria orgânica, óxidos de ferro e água. Marsh et at. (1990), utilizaram a tecnologia do
sensoriamento remoto combinada com o Sistema de Ênformações Geográficas (SÊG) para
mapeamento de uso da terra e cobertura vegetal para a região Walo, no Senegal. Teotia et al.
(2003), trabalhando com uma imagem SPOT/HRV, que recobre um setor semiárido paraibano,
devido às características espectrais e de resolução espacial, o canal 3 revela-se com uma
adequada discriminação entre os recursos, mostrando diferenças nítidas entre as classes de
solos, os tipos de vegetação e os corpos d͛água.
No estudo de evolução do uso da terra, Campos et al. (2004) demonstraram que o SÊG que foi
utilizado para as análises, mostrou-se eficiente para auxiliar na identificação e mapeamento
das áreas com uso da terra, facilitando o processamento dos dados.
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