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reernediy —— ARES wees CENTRAIS ELSTRICAS DO SUL DO BRASIL S.A. DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL DIVISKO DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL f 0 DA ISOLACKO DOS EQUIPAMENTOS | FPATOR DE POTENCIA | 2 “DOB Américo de $4 R. da Silva ~ DMS/DMSC Santos Bitencourt = DMS/DMSC Celso Altamiro Dutra - DMS/DMSC Palavras-chave para indexagi 1. Subestagio 2. Ensaio em Equipamento 3. Fator de Poténcia Florianépolis,- sc Agosto/88 ELETROSUL ENSAIO DA ISOLACKO DOS EQUIPAMENTOS FATOR DE POTENCIA "DOBLE" - INTRODUCKO ~ FUNDAMENTOS TECNICOS - cos ¥ - FATOR DE PorsNcIA ~ TANGENTE DEC” TEORIA DE OPERACKO = CALCULO DO FP - CALCULO DE CAPACITANCIA ~ CONSIDERACGOES GERAIS - ENSATO DE FATOR DE POYENCIA EM EQUIPAMENTOS Caran wne ' ANEXOS: 1 - INSTRUCKO DE OPERACAO DO MEDIDOR DE FATOR DE POTENCIA "DOBLE" - TIPO MEU-2500 2 - INSTRUCAO DE SERVICO - OPERACAO DO MEDIDOR DE FATOR DE POTENCIA - "DOBLE" '- TIPO Mi ELETROSUL ENSAIO DA ISOLAGKO DO EQUIPAMENTOS FATOR DE POTEI DOBLE" 1 - rNPRODUCKO A ELETROSUL utiliza um equipamento de teste, desenvolvido pela "DOBLE" para avaliarmos a degredagéo da isolacgio dos equipamentos elétricos utilizados nas SE's (TT's, DJ's, TI ete) através do crescimento do fator de poténcia. 2 - PUNDAMENTOS TEORICOS Sabemos que um isolante quando esta submetido a uma tensdo, ele se comporta como um capacitor, aparecendo uma corrente de carga Ic, € como nao existe isolamento perfeito, sempre aparece uma outra pequena corrente conhecida como corrente de fuga Ir, fazendo supor uma resiténcia de fuga no isolante A corrente Ic, responsavel pelo processo de carga e descarga da capacitaéncia C, € proporcional a tensio, frequéncia e a capacitancia, estando sempre adiantada de 900 elétricos. A corrente Ir, de fuga, esta sempre em fase com a tensao aplicada e é proporcional 4 tensdo e condutancia do material A corrente total It, resultado da soma vetorial da Ic + Ir, encontra-se defasada do angulo da tensdo aplicada, conforme circuito equivalente abaixo: Ic= Corrente de carga (reativa) Ir= Corrente de fuga (resistiva) Ig= Corrente total V= Tens&o aplicada Pelo diagrama vetorial acima podemos concluir que o comportamento de um isolante podera ser avaliado em funcio da variacdo do angulo Y , isto 6, em um isolante ideal seria igual a 902, e se este isolante for se deteriorando este anguio ira diminuindo ¢ consequentemente o componente Ir (corrente de fuga), crescera. A "DOBLE" desenvolveu um equipamento de teste que avalia a degradagio de um dielétrico, em funcdo do angulo Y , isto é, visando a determinagdo do cos ¥ - "PATOR DE POTENCIA". 3- cos Y - raToR Dz porfincra Recebe este nome, pois corresponde 4 relagao entre a poténcia ativa e a aparente de um circuito elétrico, como podemos observar no triangulo das poténcias. ELETROSUL VI (Pot. Aparente) P= VIcos Y (Pot. Ativa) = visenf (Pot. Reativa)] Geviseny SPER he - (hm) _ _vicos@ _ FP= Viva) 7 vr = tan NOTA: Em um sistema de transmissdo de energia elétrica, o idea: @ um fator de poténcia igual a 1, onde é eliminada a poténcia reativa (cos & =1, Y= 0). Bm um isolante o ideal & o fator de poténcia igual a 0, cos =0, Y =900 4 - TaANGENTE { - FATOR DE DISSIPACKO - FATOR DE PERDA Existem alguns equipamentos em que observamos como dado de placa, ou tm "TESTS REPORT", que as perdas do dielétrico sao dados da Tg d” © ensaio de Taf tem a mesma finalidade do ensaio de fator de poténcia, ou seja, avaliagéo da qualidade do isolamento. Estes ensaios, normalmente sao realizados somente em laboratérios, pois os equipamentos utilizados para execugao dos ensaios ("PONTES SCHERING ou PONTE DE CAPACITANCIA COM TRANSFORMADOR DIFERENCIAL") sofrem muitas interferéncias para utilizagdo no campo. Uma das grandes vantagens destas pontes 6 fazer as medigées na tensdo de servico dos equipamentos, tornando-se assim um método que se aproxima das condigdes de operacdo normalmente impostas aos equipamentos. Apesar da Tg f apresentar valores mais precisos e confiaveis que cos (gator de poténcia), podemos afirmar ao verificarmos as perdas em um isolante, estes valores sao praticamente iguais, pois um bom isolante deverd apresentar unm fator de poténcia inferior a 15% 0 que corresponde a um angulo < 89 e matematicamente provamos que cos = tof para Y = 8. ANGULO i z 3 az 5 é vi i en [0,017 | 0,035 | 0,052 | 0,07 | 0,087 | 0,10 | 0,12 | 0,139 tg [0,017 | 0,035 | 0,052 | 0,07 | 0,087 | 0,10 | 0,12 | 0,140 os [0,017 | 0,035 | 0,052 | 0,07 | 0,087 | 0,10 | 0,12 | 0,139 FUN ELETROSUL, 5 - TEORIA DE OPERAGKO DO "DOBLE" A ELETROSUL possui dois modelos bisicos dos medidores de fator de poténcia ¢ perdas dielétricas de fabricacdo "DOBLE ENGINEERING COMPANY" usado para ensaios de recepgao e manutencdo de varios tipos de equipamentos elétricos. Qs modelos utilizados sio o "MEU-2500" e o "Mt". 0 modelo Mi @ uma evoluc&o do MEU-2500 e atualmente sé este modelo é utilizado nos ensaios de campo. Pode-se destacar que a principal diferenca entre os dois é que 9 tipo MH pode-se aplicar uma tensdo até 10kV e possui filtro para eliminacdo de inducdo. (Icc). 0 principio de operagio dos modelos MEU-2500 ¢ MA estdo descritos nas instrugGes de servico ne 008, secao IT e nO 015, secao IT, do volume III, do Manual de Manutencao, em anexo, respectivamente. Estes medidores possuem os seguintes cabos para conexio ao equipamento sob teste - cabo de alta tensdo - HV, (High Voltage). = cabo de baixa tensdo - LV (Low Voltage) (No caso do MH, podera haver dois cabos LV) Além destes cabos, estes instrumentosPossuem uma chave comutadora com trés posicées: GROUND|Je UST, que nos possibilital a medicdo dos varios isolamentos de um equipamento. Exemplificando, temos abaixo, um esquem4tico dos isolamentos envolvidos no ensaio de um transformador de dois enrolamentos: ALTA Tf F-~Y rangue Cy. Ca | endeteo T & \ tama} Os isolamentos representados por C,, Cy € C, ty © Cgg, 885 respectivamente os isolamentos entre alta tensio - massa, baixa tensdo - massa e alta tensao - baixa tensao. ~ Utlizagao da chave comutadora (LV SWITCH) a) Chave na posig&o "GROUND" (ATERRADA) Hy laa KH Como podemos observar no esquemitico acima, com a chave nesta posicso € medido o isolamento C, + C,, , ficando fora Cy. — ELETROSUL, b) Chave na posic&o "GUARD" (GUARDA) oH Cre, 3 iz « Lv Como podemos observar no esquematico acima, com a chave nesta posicdo, a corrente que passa pelo cabo LV, nao é medida, isto 6, 6 guardada, sendo medido somente o isolamento da C, , ficando de fora Ca, © Cy + ©) Chave na posigdo UST (UNGROUNDED SPECIMEN TEST - Teste em equipamentos isolados) on Cw Como _podemos observar no esquematico, o que estiver aterrado néo € medido, somente é medido aquilo que néo tiver nenhuma xeferéncia para terra. No exemplo acima é medido o isolamento entre os enrolamentos (C,,)- 6 - CALCULO DO FATOR DE POTENCIA Apesar do cAleulo do FP estar descrito nas instrucdes em anexo daremos destaque neste item. FP8 = cos Y = x 100 = —f-. 100 Ww = warTs v = vours I = aMPERE Leitura no tipo MEU-2500 (CALCULO DIRETO) ni FPs = x 100 Leitura no tipo MH (Necessdrio Converter as Unidades) pep = ——W 10 £104 (ieitura em a) 2 10.109.1076 T 10 (kv) = 104 (Vv) ray = 1078 a) | 1 (ma) = 1073( a) ELETROSUL FPS = + ++ Fe =-%--10 (leitura em ma it" I - Corrente em A F - Frequéncia em 60iiz Daye 10 3 T (may E Tensao em V C - Capacitancia em F Veyy= 10? v (KY) - 3,14 fe 107? zx 1076 3 377 x 10 2x 3,14 x 60 x 10 x © = 0,000265 1 . 10° p 8 - CONSIDERACOES GERATS 10 C = 0,0002657me¢ = 265 x I pF © fator de que, se as resultados comparagiio poténcia varia com a temperatura, isto significa medidas sio feitas a temperaturas diferentes, os serdo também diferentes para um mesmo objeto. A de resultados entre si so podem serem feitos se estes estiverem na mesma temperatura. Como isto ndo 6 f4cil, os diversos valores obtidos em temperaturas diversas so corrigidas a uma temperatura de referéncia que @ 20°C. © fator de poténcia do isolamento depende do tipo de equipamento elétrico, do seu projeto, dos materiais isolantes empregados e outros fatores. © valor absoluto do fator de poténcia nado é muito xepresentativo, pois dois equipamentos de mesmo fabricante, aparentando serem idénticos, podem ter fatores de poténcia diferentes, sem que isso indique alguma anormalidade. A pratica 6 medir o fator de poténcia do isolante quando o equipamento 6 novo, antes de coloca-lo em operacdo, repetir o ensaio por ocasido da MP's, para acompanhar o comportamento do isolamento. A tendéncia atual, é de se realizar o ensaio de fator de poténcia somente na recep¢io, apés grandes revisdes no equipamento, ou quando existe suspeita na sua isolagao. 0 valor encontrado na recepea’o sera considerado de referéncia, consequentemente no existem valores tabelados definidos. ELETROSUL 9 - ENSAIO DE FATOR DE POTENCIA EM EQUIPAMENTOS 9.1 - Ensaio de Fator de Poténcia em PARA-RAIO © ensaio de fator de poténcia tem por objetivo principal medir as perdas dielétricas do para-raio causada principalmente pelog seguintes fatores ~ contaminagdo (umidade, corrosdo, sais de aluminio, etc.) = deterioracio, - rachadura ou porosidade da porcelana, - defeitos mecinicos internos (quebra de resistores, elementos de pré-ionizacao, ete.) Descricgdo do Ensaio - Os terminais do contador de operacdo, quando houver, serdo curto-circuitados durante o ensaio, - 0 cabo HV & conectado no topo do para-raio, = 0 cabo LV é conectado no terra do para-raio, - A chave de posic&o & colocada-na posicSo GROUND, - Aplicar a tens4o nominal do instrumento e realizar as leituras de corrente © poténcia como explicado, - Em para-raio, composte de varias colunas, além do ensaio descrito, cada unidade deverd ser testada individualmente, - Convencionaremos para numerar as unidades a ordem crescente no sentido topo para a base, - Os resultados deverdo serem anotados na folha de ensaio modelo ELETROSUL 6230-384-4. TESTE a Lv POSICAO MEDE 1 GND 1 2 GND 2 A 3 exp 3 4 i exo | roran “2 : & c pow ele zEzoaw A andlise dos resultados de ensaio, baseia-se em perdas de poténcia (W ou mu) | sendo que os valores de fator de poténcia nao & computado, porém a capacitancia dever ser anotada. Qs valores limites de mW/W variam em funcdo do tipo e caracteristicas construl as do para-raio. Para avaliagdo de resultados recomenda-se fazer uma comparacdo com os valores em unidades similares e ensaios anteriormentd E, executados na unidade. ELETROSUL, 9.2 - Ensaio de Fator de Poténcia e Capacitancia em DIVISORES QPACITIVOS Este ensaio tem por objetivo determinar as perdas dielétricas de um divisor capacitivo. Descric&o do Ensaio © cabo HV 6 conectado no topo do divisor capacitivo, © cabo LV & conectado no terminal CAR, existente geralmente no interior da caixa dos terminais do enrolamento secundério, - Chave seletora colocada na posicao UST, - aplicar a tenséo nominal do instrumento e realizar as medigées de corrente e poténcia, - apés, conectar o cabo HV no terminal CAR e o LV na massa realizar o ensaio com tensao reduzida, em aproximadamente 1,5 KY, - Bm divisores capacitivos.com mais de uma coluna, além dos ensaios acima descritos, deveremos testar individualmente cada elemento, : - Convencionaretos para numerar as unidades a ordem crescente do topo para a base, = 03 ensaios deverdo ser realizados com tensGo nominal do instrumento e na posic&o UST, - 0s resultados deverfo ser anotados na folha de ensaio modelo ELETROSUL 34251-3, - Como cada fabricante tem sua particularidade,antes de realizar o ensaio em determinado "CA", convém verificar a instrugdo existente no manual de manutengdo, volume TIT ~ segdo CA, n2 002. ELETROSUL, 9.3 - ENSAIO DE FATOR DE POTENCTA EM BUCHAS Este ensaio tem por objetivo verificar as perdas dielétricas da bucha cujas causas principais sao: - deterioragio do isolamento principal, = falha do isolamento do condutor principal, - rachadura da porcelana, - penetragdo de umidade, etc... Descricaéo do Ensaio Ensaio Padrdo - estando a bucha desconectada do transformador, aplicar tens&o no condutor central através do cabo HV e o LV conectado 4 terra, fazendo as leituras de corrente e poténcia na posicdo GND. Este ensaio fornece uma indicacao sobre as condigdes gerais da bucha. Ensaio do Tap Capacitivo - éste teste é realizado na posigdo UsT e em buchas que possuem-tap capacitivo. Consiste em energizar 0 condutor central da bucha com o cabo HV, e conectay © cabo LV no tap. 0 resultado deste teste indica diretamente ai condigdes do isolante principal da bucha e 6 independente do isolamento do transformador ou cabos, barramentos que estejam conectados 4 mesma. Ensaio do Isolamento do Tap Capacitive - consiste em energizar o_tap com uma tensdo reduzida (aproximadamente 1,5kV), afim de nao danifica-lo, através do cabo HV, e com o LV na terra e posicéo GND, fazer as leituras de corrente e poténcia. Neste caso estaremos medindo as fugas existentes entre o tap e a massa. Se aterrarmos o condutor central entGo somaremos as fugas para a massa e para o condutor central. Normalmente este tap capacitivo 6 aterrado quando o transformador é energizado. Ensaio de Colar Quente - consiste em se colocar um colar ( anéis metAlicos ou borracha semi-condutora) em torno da superficie da porcelana, entre as saias da bucha, tendo-se o cuidado de que o anel fique devidamente apertado. © condutor central 6 aterrado através do cabo LV, na posi¢ao GND, e 0 cabo HV 6 conectado no anel. © ensaio de colar quente simples fornece indicagdes sobre as condigdes do isolemento na parte superior da bucha, além das condicdes inadequadas da superficie da porcelana Repete-se entéo o ensaio colocando o colar nas outras saias. Ensaio ée Colar Frio - é 0 método inverso ao colar quente, ou seja, aplica-se_tenséo no condutor central e "colhe-se" no_ colar, na posicdo UST. Se realizarmos este ensaio na posigao GND 0 instrumento mediraé também as fugas para a massa. ei ELETROSUL 9.4 - ENSAIO DE FATOR DE POTSNCIA EM ‘TRANSFORMADORES DE CORRENTE E POTENCIAL (TC's e TP') Este ensaio tem por finalidade medir as perdas dielétricas do TC ou TP. No caso do TP o instrumento também 6 utilizado para medir a relagio de transformacao do mesmo. Descricéo do Ensaio - 0 primirio do TP deverd ser curto-circuitado (H1 com H2) - 0 secundirio do TP ou TC deverd ser curto-circuitado e aterrado. cu — AY HH HV, Ww Posicéo Mede our | at Be eND CHEECH Br At Be -exp bers cH Se o TP possuir tap capacitivo o mesmo deverd ser testado conforme descrito para a bucha. Teste Cruzado em TP - Quando o TP apresentar altos valores de fator de pot@ncia recomenda-se a execugdo do teste cruzado, conforme descrigio abaixo: . © cabo HV ligado em uma extremidade do enrolamento primario (H1) e 0 cabo LV na outra extremidade (H2), . © enrolamento secunddrio devera ser aterrado, porém nao curto-circuitado, + colocar a chave seletora na posig&o GND, . repetir o ensaio com os cabos HV e LV invertidos. Hv oly ° 6 oe ELETROSUL 9.5 - ENSAIO DE FATOR DE POTENCIA EM TRAFOS/REATORES © objetivo principal é medir as perdas dielétricas do isolamento como também detectar falhas internas em transformadores e ou reatores. A degradacaio do isolamento @ indicado pelo aumento das perdas dielétricas que é provocado geralmente pelos seguintes fatores:| - presenga de umidade, - sobretemperaturas, - sobretensSes, - esforcos mecdnicos. Descric&o do Ensai - Transformador com dois enrolamentos - cH AT, cH CHL = cL mo can Conexdes para realizacao dos - isolamento entre At e a terra - isolamento’ entre Bt e a terra - isolamento entre At e Bt ensaios xv _| tvlpostex0| mee 1 at | Bt| GND CH+CHL 2 | ae | Be] uated’ cH a | pe | at! exp | creca, 4 Bt | at | -cnpge}’ ch © valor de CHL é obtido subtraindo os valores de corrente e poténcia no ensaio 1 pelo valor do ensaio 2 ou do ensaio 3 pelo 4. Nos dois casos os resultados deverio valor de CHL (este teste nao Preencher a folha de ensaio modelo ELETROSUL 6230-389-9. 6 usual). - Transformador com trés enrolamentos - cH - cL - Conexées para realizaciio dos isolamento isolamento isolamento isolamento isolamento isolamento ensaios ser iguais. Pode-se também fazer o teste 1 ou 3 na posicdo UST para obter-se o entre entre entre entre entre entre At e a terra Bt e a terra Tea terra At e Bt Ate T BteT ELETROSUL av bgepfeoge] Postcko | mepe Tae) st] t |GND R GRD B | cHecHL 2] at | ae] ¢ jer R cre ca 3 | se |v jae jenn Rr crop] cuter 4 | pe | jae |croR cre cL s |e at|pe foro rR cro | crecur 6 |e at [pt |cro R_ GRD B cr 7 | Todos] GND cutcL+cr © CHL & obtido subtraindo os valores de corrente e poténcia no ensaio 1 pelos valores do ensaio 2, o CHT dos ensaios 5 pelo 6 @ 0 CLY dos ensaios 3 pelo 4. Pode-se realizar os ensaios 1, 3, 5 na posicéo UST para obter-se os valores de CHL, CLT, CHT, respectivamente. Este teste também nao é usual. Preencher a folha de ensaio modelo ELETROSUL 6230-390-6. - Reatores ~ Para efeito didtico, como normalmente possuem apenas um enrolamento, imagina-se um transformador com apenas uma bobina cu at CH - isolamento entre At e a terra ™ Conexdo para realizagao do ensaio HV Lv__|__BOsiGko MEDE | At M cx cH Interpretacio do Ensaios N5o ha padrées ainda definidos para classificac&o do isolamento| de TT/RT, imerso em 6leo isolante, com base em fator de poténcia. Acredita-se um equipamento que apresentar um fator de poténcia superior a 5%, 20°C ou apreciavelmente superior de TT/RT similares devera ser investigado. Hoje, pela andlise cromatogréfica, acompanha-se a "performance" do equipamento com superior garantia que os ensaios com Doble. Para avaliagdo de resultados, pode-se tomar como base a seguinte tabela: . Bom - f.p. abaixo de 28 4 20°C . . Investigar - £.p. entre 2 a 5% 4 200C - Ruim - £.p. acima de 58 4 200c . Estes valores siio praticos,,e em geral séo uma média de uma distribuicao. ‘ Para uma melhor referéncia de avaliacdo de resultados encontrados 6 a comparagao de valores obtidos em ensaios anteriores no > vamento. ELETROSUL — = 9.6 ~ ENSAIO DE FATOR DE POTENCIA EM OLEO ISOLANTE Este ensaio tem por objetivo principal medir o grau de contaminagio ou deterioracao do dleo isolante. Desericéo do Ensaio ~ Colher a amostra de dleo na "cuba" (célula especial da Doble até 3/4 acima do cilindro interno, ~ Deixd-lo em repouso durante aproximadamente 15 minutos, - Conectar os cabos HV © LV conforme ilustragdo abaixo, - Efetuar as leituras de corrente e poténcia. - Interpretacdo dosEnsaios - Um d1eo isolante novo apresenta um fator de poténcia de 0,05% & 209c, Fator de poténcia elevado indica deterioragdo ou contaminagao por umidade, verniz, etc. Para avaliacio de resultados, pode-se tomar como base a seguinte tabela: Giles nove <0, 05% Gleo novo a 1009c <0,3% satisfatério 0,58 A recondicionar 0,5 a 1,58 & regenerar >1,58 apés tratamento <0,18 valores a 2006 400 esa99 caren Na prdtica este teste no & mais realizado no campo, apenas no laboratério. — ELETROSUL — 9.7 - FATOR DE POTENCIA EM DISJUNTORES Este ensaio tem por objetivo medir as perdas dielétricas e capacitancia do equipamento. Descricdo do Ensaio - Estes ensaios deveréo ser realizados com o disjuntor na posicdo aberto, - A numerac&o dos contatos deverd ser a partir da extremidade que esta localizado o painel de comando central, ou da esquerda para a direita, tomando também como referéncia o armario central, quando estiver ao lado ou entre fases. - Descrevemos os equipamentos e seus ensaios por tipo: ELETROSUL 9.7.1 - Disjuntores a Pequeno Volume de Oleo com uma Camara de Extingao 1,1 - Tabelas e Desenhos ENSAIO BI GRANDEZAS SATO | x.y, | u.v. | ATERRAR | POSTCKO | PARTES MEDIDAS ENO rESS 1 B A c U.S.T. CAMARA F.P. COLUNA SUPORTE + 2 B A c GUARD. HASTE + OLEO P.P. CAMARA + COLUNA 3 a [a wi. | ||canouns) "|| Geenete «case FP. + OLEO asca ELETROSUL 9.7.2 - Disjuntores a Pequeno Volume de Gleo com Duas ou Mais C4maras de Extingio 2.1 - Tabelas e Desenhos ENSAIO (GRANDEZA: wo | #-V-| Z-v. | ATERRAR | Posr¢ho | PARTES meprpas |SUAROREA 1 @ A B+bd | u.s.t, | CAMARA A F.P. eG 2 e B A+p | u.s.t. | camara B F.P.e G CAMARA + COLUNA 3 c | ate D GROGNE) | aeeaRtn i uaeee F.P. tn Salo fo ce SPRECHER ScHUH-230KV ASEA130X¥ ELETROSUL 9.7.3 - Disjuntores a Ar Comprimido com Duas ou Mais Camaras de Extingdo 9.7.3.1 - Tabelas e Desenhos Disjuntores Galileo IAC 42456 230kV e TAD 2145 138kV Pye” | #-V- | t.v. | azerrar | posrcho | pares meprpas |CRANDEZAS| a SG A B+p | u.s.t. ae F.P. eG 2 e | a [ato | vs.x. ee reaed ef c |rerra| a+. | Ground a F.P. a5: Pere Disjunteres ce (4 cimores] mepetir es Testes 0 Elements 12 : j— ELeTROsUL 9.7.3.2 - Tabelas e Desenhos Disjuntores Brown Boveri 230 e 138kV Disposic&o dos capacitores nos disjuntores Brown Boveri le? Feber 20ky . = sash Na aa ° MGdulo I ac pee isskv To seanto, I sano Ir ae HV LV | ATERRAR Posicko GRANDEZAS MEDIDAS| CAPACITOR 1 c A B usT F.P. ec 2 c B A UST F.P. ec ~ S / 5 138kV . Obs.: Os Dj's Brown Boveri de 44 © 69kV por nfo terem capacitores nfo é feito este ensaio. ELETROSUL 9.7.4 - Disjuntores a Gis SF6 9.7.4.1 - Tabelas e Desenhos P*SS0l u.v.| u.v.| amenea| rosrcko | panrzs mzprmas | SRANDEZAS 1 c | A B+D U.S.T. CAMARA A F.P.e G 2 c B A+D U.S.T. CAMARA B F.P.e G 2 [oc [ae] 2 | stouo | Strowre + unsce'| ap. MERLIN GERIN 500kV PAG athens Oe Ep \ eet SIEMENS 500kV 3aT5S MERLIN GERIN 230kV PA2 NAGRINI. 230kV MEM 245 ELETROSUL 9.7.5 - Disjuntores a Grande Volume de Oleo 9.7.5.1 - Tabelas e Desenhos ENSATO ]GRANDEZAS) No | H-V-| b.v.| ATERRAR| POsICAo | PARTES MEDIDAS eDTTEe 1 A B S GROUND | BUCHA A + CAMARA F.P. 2 B a e GRouND | BUCHA B + CAMARA F.P. 3 aAtB | oc e GROUND | PERDAS P/ TANQUE | J Disjuntores Westinghouse tipo GO1A 602A B A ° ¢ Observagdes: a) Ensaios 1 e 2 DJ aberto a B ° ° b) Ensaio 3 Dd fechado ELETROSUL ———— 1. Tabela de Valores Limites F.P. de Disjuntores (Ensaio ne 3) FABRICANTE TIPO DE DISIUNTOR FP. Merlin Gerin 500kV tipo FA-4 1,58 Siemens 500kV tipo 3ATS 1,58 Merlin Gerin 230kV tipo FA-2 2,58 Magrini 230kV tipo MAM 245 3,08 Sprecher Schuh 230KV tipo HPFS14 P/4P 2,08 Sprecher Schuh 230kV tipo HPFS14 Q/4F 2,08 Galileo 230kV tipo IAC 4245G 2,58 Galileo 138kV tipo TAD 2145 2,58 Magrini 138kV tipo MEM 145 3,08 Sprecher Schuh 138kV tipo HPFC 312M 3,08 Asea 138kV tipo HLR 145 2,08 Galileo 138kV tipo OCED 150 3,08 Dasa 138kV tipo FL145 Ds * Dasa 69kV tipo HPGE 9/14¢ 3,58 Dasa 69kV tipo HPGE 9/12 3,58 Dasa 69kV tipo HPGE 9/14 3,58 Asea 69kV tipo HLC 72,5 3,08 Galileo 69kV tipo OCERF 72 3,08 | Galileo 69kV tipo OCER 72M 3,08 Galileo 69kV tipo OCER 80 3,08 Galileo 69kV tipo OCE 60 3,08 * Ainda nado possui valor limite. ELETROSUL 1. Tabela de Valores Limites de F.P. de Capacitores de Disjuntores FABRICANTE TIPO DE DISJUNTOR F.>. Merlin Gerin 500kV tipo FA-4 0,68 Siemens 500kv tipo 3ATS 0,58 Merlin Gerin 230kV tipo FA-2 0,68 Galileo 230kV IAC 4245G 0,68 Galileo 138kV tipo IAD 2145 0,68 Sprecher Schuh 230kV tipo HPF 514 P/4F 0,58 Obs.: Para os disjuntores a ar comprimido, fabricagao Brown Boveri 138 e 230kV, ainda ndo foi determinado © limite de F.P. dos capacitores. Quanto aos disjuntores de 69kV, também de fabricagio Brown Boveri, ndo possuem capacitores. DMS Equipa- mentos INSTRUCAO DE OPERACAO MEDIDOR DE FATOR DE POTENCIA - "DOBLE" TIPO _MEU-2500 Pw ELITIDO EL CARAT =o EXPERIMENTAL | ruteacso «| VALIDO. ATE ad) 09/ 7% A instrugfo se aplica aos medidores de Fator de Poténcia e Perdas Dielétricas, tipo MEU-2500 de fabricacio da =" ‘Doble Engineering Company " usado para ensaios de recepgao e manu - tengo de varios tipos de equipamentos elétricos. CKO_GERAL © medidor tipo MEU-2500 6 um instrumento utilizado para medir © isolamento de equiparientos elétricos, pelas medidas de volt amperes e watts ao potehcial de teste de 2500ivolts, quando a limentado por uma fonte de 110 volts/60Hz. © instrumento tem uma capacidade maxima de 100.000mVA (40 mi- liamperes) em 2500 volts ¢ @ apropriado para ensaios de Trans formadores de Poténcia, Disjuntores, Buchas, Transformadores de Potencial e Corrente, Para-raios, Divisores Capacitivos , { Oleo Isolante Mineral e Askarel, Muflas e Cabos (até um com- | primento de aproximadamente 100 metros © instrumento completo, consiste do conjunto tipo MEU - 2500, caixa de adessérios, cabo de alta tensdo e célula para ensaic de éleo isolante. © cabo de alta tensio faz a necessAria conexao da alta tensao entre o instrumento e o equipamento em ensaio. © cabo tem duas camadas de blindagem concéntricas isoladas em torno do condutor central. 0 cabo é equipado com terminais em aitbas as extremidades, tendo terminais para medidas, quar- da e aterramento. © circuito de quarda est4 substancialmente no potencial + de terra e @ usado para desviar correntes indesejaveis através dos medidores. . ‘ A outra blindagem (blindagem terra) é conectada 4 base de alu minio do terminal. voLUMe: IIT secdo: IT INSTRUCAO: 008 FOLUA 02 de 19 NOTA: Quando o terminal do cabo 6 inserido no instrumento, as conexées para o condutor central e blinaagens séo fei- tas automaticamente. A célula para ensaio de 6leo isolante consiste de um recipien te especialmente projetado para fazer o ensaio de Fator de Po téncia de amostras de Oleo Mineral ou Askarel. 3. TRANSPORTE DO_INSTRUMENTO Quando transportado, como todo instrumento de teste, deve ser embalado convenientemente devido 4 sensibilidade de seus com- ponentes. Ao terminar os ensaios, todos os cabos, principalmente 0 cabo de alta tens&o devem ser enrolados com cuidado (fazer voltas com © maior raio possivel) para evitar possivel quebra do con dutor central. 4. NORMAS oD} SEGURANCA Estas observagdes sao um complemento das normas utilizadas pe las companhias de Energia Elétrica, e devem ser sequidas quan do se executam testes com o instrumento MEU-2500. © instrumento em si tem as sequintes caracter{sticas de sequ- ranga: - Com excegio do terminal de HV (alta tensdo) que sera co- nectado ao equipamento sob teste, todas as demais superfi- cies expostas esto no potencial de terra. - Com o conjunto de teste aterrado corretamente, nao havera elevagao de potencial em nenhuma parte exposta acessivel ao operador, se acidentalmente o terminal de HV for ater rado. - - Um relé de terra é usado para evitar que o conjunto de tes te seja usado enquante sua caixa nfo estiver efetivamente aterrada. 0 operador deve se certificar de que o terminal de aterra- mento provido da caixa est liqado 4 malha de terra da Su- : bestagao. tur SECO! LT INsThUgAG! 008 FOLIA 03 de 19 - © conjunto de teste nfo pode ser energizado, a menos que © operador e o seu ajudante, tenham acionado o contato de sua respectiva chave de sequranca. Para maior seguranga dos operadores, recomenda-se a se~ guinte rotina de operagao: - Antes que qualquer trabalho seja feito no equipamento a ser testado, certifique-se de que o mesmo se —acha completamente isolado, e eletrostaticamente descarrega do, Deve ser feita uma inspe¢do visual em todas as cha ves seccionadoras envolvidas na isolacdo para’ verifi- car se as tres fases estdo realmente abertas. Além dis so 6 recomendavel verificar se cada terminal do equipa mento a ser testado esta desenergizado. © lado de baixa tensdo dos transformadores de potencial deve ser aberto para evitar um retorno acidental de tensio, isto pode ser feito removendo os fusiveis se- cundarios. Precaugées semelhantes contra retorno de tensdo devem ser tomadas em outros equipamentos. - Quando possfvel coloque o conjunto de teste em local onde © operador tenha uma boa visdo do equipamento a ser testado e do seu ajudante que faz as conexdes. 0 ajudante deve levar-a chave de sequranga com extensio © 85 fechar o contato quando estiver em local seguro. - © operador e seu ajudante devem sequir um sistema de avisos para evitar confusio, - aAteng%o especial deve ser dada para evitar que outras pessoas se aproximem do terminal de HV, quando estiver sendo executado 0 teste de 6leo com a célula apropria- da. Durante todos 05 outros testes o terminal de HV es. t@ normalmente fora do alcance de pessoas desavisadas. - 0 maior perigo, quando se trabalha préximo a outros equipamentos enrgizados, 6 subir por engano no equipa~ mento errado. Para evitar isso, é necessdrio uma vici- lancia constante por parte do operador e ajudante.além disso isolar a Grea de trabalho com corddes de seguran ga e placas de aviso de perigo. Apravado om, III secao: IT instRucdo; 008 rota 04 ge 19 5. TEORTA DA OPERACAO Um circuito simplificado do medidor tipo MEU-2500 é mostrado na figura abaixo: aa 1 a . : rola Quando a entrada do amplificador est& no terminal A, o medi- dor de saida é ajustado por umicontrole do painel para ler m da escala (100). Quando a entrada do amplificador esta £ conectada no terminal B, a leitura do medidor depende da ten sao em Rs, que 6 o produto de Rs pela corrente através do e- quipamento em ensaio. A calibragio do medidor inclui o fator tensdo de maneira que © medidor indique 4iretamente os volt-amperes tomados pelo equipamento em ensaio. 0 uso dos volt-amperes simplifica 0 calculo do fator de poténcia. Quando a entrada do amplificador é conectada no terminal C¢, © circuito de entrada inclui as tensdes em Rs e Ra. Estas du as tensdes estdo em oposi¢éo com referéncia a entrada do an- plificador e, podem ser parcialmente balanceadas pelo ajuste do potenciémetro Ra. Analisando a figura 1 observa-se que um balanceamento completo nao pode ser conseguido se no circui- to do equipamento em ensaio existir uma capacitancia e uma fuga, enquanto que no circuito do capacitor de ar existe so- mente uma capacitancia. Em vez de um balanceamento completo uma medida minima é obti da, causada pela corrente de fuga que flui através do resis- tor Rs. A calibragio do medidor inclui o fator tensao, de ma neira que a minima leitura ‘indica diretamente no-medidor os Aprovedo em ei: LLL oo LY INsiuuedL. VO toula 05 ge LY watts dissipados pelo equipamento em ensaio. A relagio dos watts pelos volt - amperes & 0 fator de potén- cia do equipamento. 6. "CHECK DO_INSTRUMENTO 6.1 Geral As sequintes observagdes foram preparadas para auxili. ar 0 técnico na calibragdo e verificagao do instrumen to "Doble" antes de executar os testes de campo, quan do 0s resultados dos testes sio duvidosos ou quando o instrumento apresenta defeito. As informagées conti- das na descrigao do circuite esquemitico do instrumen to e as observagdes da Segdo 2 do livro de instrugdo devem ser consultadas para auxiliar na pesquisa do de feito. 6.2 Muitos dos defeitos encontrados nos cabos fornecidos com o instrumento "Doble" sdo geralmente de natureza mecanica, externa e facilmente identificavel. As medidas de resiténcia de isolamento dos cabos, sao aconselhaveis para localizacdo de defeitos internos, os quais podem originar erros e resultados anormais durante os testes. A resisténcia de cada condutor medida com um ohmfime- tro de baixa tensdo deve ser menor que 1 ohn. 6.2.1 Cabo HV (Alta Tensao) © isolamento do cabo de alta tensdo = medido com um "Megger" de 500 volts ou menos = deve ser de 100 megohms ou mais. NOTA: © cabo deve ser desconectado do instrumento para esta medicao. 6.2.2 Cabo LV (Baixa Tenso) © cabo LV (Baixa Tensao) fornecido com o ins~ trumento "Doble" € um condutor simples, blin- dado, possuindo em uma das extremidades um! IIL instRucao: 008 FOLHA 06 de 19 plug de encaixe e na outra uma garra tipo ja- caré © isolamento do cabo LV medido,com um "Meqqer" de 500 volts ou menos, entre o condutor cen- tral e a blindagem do cabo, deve ser de 100 © cabo deve ser desconectado do instrumento pa ra esta medicio. Se uma baixa resist@ncia for observada, 0 isolamento entre o condutor cen- tral e a blindagem do plug deve ser verificado. 6.3 Amplificador A indicagio de que o amplificador est& funcionando, & dada pelo comportaménto do ponteiro do medidor de mi- li-volt-amperes e miliwatts quando a alimentagio de 110 volts é inserida no instrunento. © ponteiro tende para o fim da escala e oscila antes Je estabiiiaer prixine wo tera, quando) os cepacitores a ficam carregados. As seguintes verificagdes adicionais poderdo ser feitas para constatar o funcionamento do amplificador. 6.3.1 Ganho Com o instrumento pronto para operagio (cabo de alta tensGo desconectado) determine a ten - so minima para a qual o instrumento pode ser checado. Para isto, como controle METER ADJ girado totalmente no sentido horario e com a chave SELECTOR em CHECK, eleve a tensdo até qe © medidor indique o fim da escala. Isto deve o correr com $00 volts ou menos. Se a voltagem minima estiver acima de 500 volts, 0 instrumento deve ser verificado pelo Setor encarregado de executar mamitengio em instrumentos de testes. proven em 44 LuMe! LET cio: Ir INSTRU 008 FOLUA 07 de 19 Retificador © aumento da deflexio do medidor deve ser linearmente proporcional ao aumento da tensio de teste. . Esta linearidade poderd ser afetada pela deterioragao parcial do retificador. Isto pode ser verificado da se quinte maneir. = Com a chave SELECTOR em CHECK, ajuste o medidor pa- ra ler o fim de escala (100) com 2,5kV. Quando a voltagem reduzida para 2,0, 1,5, 1,0 e 0,5kV leitura correspondente no medidor dever& ser 80,60, 40 © 20 respectivamente. Se um valor muito diferen- te for notado (maior que uma diviso na escala) indicac&o da possibilidade de deterioragao do reti- ficador. Escalas e Multiplicadores de mVA_e mW © instrumento tipo MEU-2500 possui 3 escalas. Se as leituras duvidosas sao recistradas em alguma das 3 es- calas ou usando um determinado multiplicador, uma repe tigdo das leituras deverd ser feita usando-se outra es cala. Para verificar as escalas defeituosas, torna-se necessario medir sua resist@ncia. A medico da resis - téncia das escalas poderd ser feita entre o cabo LV e a terra, deixando uma tolerancia para a resisténcia do cabo. As resisténcias (R) medidas devem ser as seguin tes: Chave LV Esc Guard ou UST HIGH 2,52 Guard ou UST MED 25 9 Guard ou UST LOW 2509 Se as resisténcias medidas nao corresponderem as resis téncias das posigdes mostradas acima, o problema pode- ¥ ser devido ao deslizamento do disco (provide de ra- nhuras) no eixo da chave RANGE. Estas resisténcias po- . derao ser verificadas por medigdes, contudo 0 método VOLUME: TIL — secho: 4 Insthucio: 008 FOLWA 08 de 19 mais simples e preferido 6 0 sequinte: = Como instrumento pronto para operagdo (cabo de al- ta voltagem desconectado) e com a chave SELECTOR em CHECK, ajuste o medidor para ler o fim da escala u- sando o controle METER ADJ. Gire 0 potencidémetro mW ADJ no sentido anti-horario até o final. Ajuste a chave RANGE para a posi- go LOW, a chave SELECTOR para mW e a chave multi - plicadora de mW para o miltiplo 0,2. variando a posigio do potenciémetro mW ADJ, ajuste © medidor para ler o fim de escala. Gire a chave multiplicadora de mW para posicio 1 e a leitura do medidor de mVA e mW deve cair para 20. Se o procedimento for repetido para multiplicadores maiores, os seguintes,resultados devem ser registra dos: 1 *ajuste p/fim escala Chave para Leitura do Medidor as 1 20 2 50 10 20 10 20 50 *Usando controle mW ADI Se as medigées sio feitas cuidadosamente e ndo e- xistir problemas, a diferenga entre os valores lis- tados abaixo da coluna “Leitura do Medidor" e os va lores medidos deve ser menor que uma divisdo da es- cala. Qualquer diferenga maior pode indicar uma resistén- cia defeituosa. Uma leitura baixa, por exemplo, 18 ou menos em vez de 20, pode ser devido a uma deterioragao parcial do retificador. Aprovado em —_ 4 ite att LUE sechor 1 instnucio: 008 foun 09 de 19 NSTRUMI A calibracdo do instrumento tipo MEU 2500 pode ser verifica- da no campo de diversos modos, dependendo sobretudo dos-mei- os disponiveis. © m&todo de aferigao descrito a sequir € o mais indicado e é feito com a célula de dleo que é fornecida com o instrumento eum ou dois resistores suplementares com resisténcia na or dem de 0,5 ¢ 1,0 meqohms. a) Medir os mVA aplicando 2,5kV com a célula de dleo limpa e seca. b) Conectar o resistor de 0,5 megohms (1/2 watt ou mais) en- tre os terminais do cabo de alta tensdo e a célula de 6leo. Medir o mVA e mW com 2,5kV c) Encher a célula com dleo. Medir o mVA e mW com 2,5kV. @) Conectar 0 resistor de 0,5 meqohms entre os terminais do cabo de alta tensio e a célula de dleo. Medir o mVA e mW com 2,5kV. Os valores de mVA medidos nas etapas (b) @ (a) depois da adi ¢gao do resistor de 0.5 megohms, sao aproximadamente iquais s medidas de mVA nas etapas (a) e (c) respectivamente. © mW entretanto, deve aumentar de um valor aproximadamente i qual a _(mva)2_ X R onde R 6 0 valor, em megohms, da resis- 6250 téncia em série. Os sequintes valores sio tfpicos para as medigdes descritas, usando uma resisténcia de 0,555 meqohms a) Com 2,5kV mVA = 285 mW = 0.5 b) Com 2,5kV mVA = 290 mW = 7,5 Aumento no mit = 7.0 mA)? = (290)? xX (0.555) = 7. 5mW 6250 6250 VOLUME: L121 BtgAU IT INsTRUGAG OOK Houta 10 de 19 ) Com 2.5kV \ VA = 610 mW = 1,5 d) Com 2.5kV mVA = 612 mW = 36 Aumento no mW = 34.5 (nvay2 "x (RY = |_t6i2y?” x (0.555) = 33.200 6250 6250 Os testes descritos possibilitam verificar a calibragéo do instrumento para fatores de poténcia préximos de 0-2,5 e 58. Note que os valores Ghmicos das resisténcias usadas devem ser conhecidos com bastante precisao. PROCEDIMENTO DO _ENSAIO 8.1 Ligag&o dos Cabos de Teste no _Instrumento Aprovado emf 2 Vouuntes LIL secu Lit INSTRU FOLIA 11 de 19 - Aterrar o instrumento conectando o cabo de aterra~ mento a malha de terra exterior da Subestagao - Inserir o cabo HV (Alta Tenso) no recept&culo infe rior localizado no lado direito do instrumento. - Inserir 0 cabo LV (Baixa Tensio) no recept&culo su- perior localizado no lado direito do instrumento. - Inserir o plug do cabo de alimentag&o no receptacu- lo inferior localizado no lado esquerdo do instru- mento. - Inserir o plug da extensdo com a chave de sequ - ranga no recept&culo superior localizado no lado es querdo do instrumento. 8.2 Ligag&o dos Cabos de Teste no Equipamento em Ensaio Conectar o gancho do cabo HV {Alta Tens&o) e 0 cabo LV (Baixa Tensao) aos terminais do equipamento. NOTA: Consultar “Instrugao de Servigo" especifica para © equipamento em ensaio, no Manual de Manutengao 8.3 Posic&o des Controles do Instrumento Antes de Iniciar o Teste - Colocar o disjuntor na posicaéo "OFF". - Colocar o controle de tensio VOLTAGE-CONTROL para zero, girando-o no sentido anti-horario. = Colocar a chave SELECTOR na posicao CHECK. - Girar o METER ADJ totalmente no sentido anti-hora - rio. - Colocar a chave RANGE na posi¢io HIGH - Colocar as chaves mVA e mW para o mais alto mGltiplo (2.000) - Colocar a chave LV na posicgdo GROUND, UST ou GUARD conforme o teste a ser executado. - Colocar a chave de reversdo REV SWITCH em uma das posigdes ON,esquerda ou direita. 0 centro 6 a posi- VOLUME: LLL stead. Ins tUCAL.OUU, Hula 12 de 19 ¢ao OFF. - Girar totalmente o potencidmetro mW ADJ no sentido anti-horario. teen ‘onan Energizacao do Equipamento - - Ligar o instrumento a uma fonte de alimentagaéo de 110V/60Hz. - Colocar o disjuntor na posi¢ao "oN" “- Fechar car se gar, 0 - Fechar car se a’chave de seguranga do operador e verifi - a luz verde apaga. Se a luz verde nfo apa- plug de 110 volts deve ser invertido. a chave de seguranga com extensdo e verifi- a luz vermelha acende. - Elevar gradualmente a tensio, girando o controle VOLTAGE-CONTROL no sentido horario, até a tensfode sejada. Aproveds om —_/_) VoLUME: instRUCAG: FOUIA 13° de 19 8.5 Leitu NOTA: Se o disjuntor abrir antes de 1,25kV, 0 equi- pamento em ensaio estd além da capacidade do intrumento e 0 ensaio nfo poderd ser executa— ao. Se o disjuntor abrir entre 1,25kV e 2kV, 0 en saio podera ser feito com tens3o reduzida. Girar o contréle METER ADJ ajustando o ponteiro do medidor de millivoltamperes e milliwatts para ler fim de escala (100). a_de mVA Colocar a chave SELECTOR na posicao mA. - Selecionar com a chave RANGE a posi¢o que resulta na maior deflexdo do ponteiro. Por exemplo, se com a chave RANGE em HIGH der uma leitura menor que dez @ivisées, girar a chave para a posigdo MED. Se a leitura ainda & ihenor que dez divisdes, girar a chave para a posicdo Low. Selecionar com a chave multiplicadora de mVA a posi gao que resulta na maior deflex&o do ponteiro, ini: ciando da escala mais elevada para a menor. Se a leitura obtida vezes o multiplicador for menor que o fim de escala vezes o multiplicador seguinte, a escala pode ser mudada. Se for maior nao pode. Exemplo: No multiplicador 10 a leitura obtida foi 22. 0 prdximo mGltiplo 6 2. EntGo: 22x10>100x2, e a escala n§o pode ser reduzida. Efetuar duas leituras: uma para cada posi¢gio da RV SWITCH. Se alguma diferenga for observada nas leitu ras, as instrugdes sobre “Interferéncia Eletrostati ca" devem ser consultadas. (Item 12) Registrar na folha de testes a média das duas leitu ras, 0 multiplicador da escala e o seu produto. 8.6 Leitura do mw Manter a chave RANGE e'o multiplicador da escala Aprovedo orf. votume: ILL secdo: 1 thucko; 008 FOLIA 14 de 19 nas mesmas posigdes usadas para a obtengSo das lei- turas de mva. 3 - Mudar a chave SELECTOR da posi¢lo mVA para mW. - Girar o potenciémetro mW ADJ na direcdo que produz um decréscimo na leitura, até uma “minima leitura ser obtida. - Se a leitura obtida vezes o multiplicador for menor que o fim de escala vezes o multiplicador seguinte, a escala pode ser reduzida. - Reduzir sucegsivamente o multiplicador da _ escala até que a maior deflexdo do ponteiro seja obtida. - Efetuar a leitura para as duas posi¢Ges da REV SWITCH. ~ Ajustar o potenciémetro mW ADJ para a minima defle- xfio, toda vez que o multiplicador da escala ou a REV SWITCH for mudada de posicao. - A leitura @ feita, aproximando-se para a meia divi- so mais préxima. - Se alguma diferenga for observada nas leituras, as instrugdes sobre "Interferéncia Eletrostatica" de- vem ser consultadas. - Registrar na folha de testes, a média das duas lei- ’ turas, 0 multiplicador da escala e o seu produto. 8.7 Posicao dos Controles do Instrumento Apéds os Testes Apds os testes, os controles do instrumento deverdo er retornados 4s suas posigdes originais, conforme sequén cia abaixo: - Girar © controle METER ADJ para zero, no sentido an ti-horario. - Reduzir a tens&o de teste para zero, girando ° VOLTAGE-CONTROL no sentido anti-horario. . - Desligar as chaves de seguranga do operador e seu auxiliar. F Aprowado volun tL seeao! rr INSTRUGAD: ous rota 15 de 19 10. - Colocar a chave SELECTOR na posi¢o CHECK. - Colocar a chave RANGE na posigao HIGH. - Retornar os multiplicadores da escala,parao mais alto miltiplo (2.000). - Girar o potenciémetro mW ADJ totalmente no sentido anti-horario. - Colocar o disjuntor na posigao "OFF". ENSAIOS EM EQUIPAMENTOS SIMILARES © procedimento do ensaio é encurtado consideravelmente quan do um némero maior de equipamentos iguais so ensaiados. De pois do ensaio inicial os controles mW ADJ e mW e as chaves mVA € RANGE podem ser deixados nas mesmas posigdes.em que foram obtidas as leituras do primeiro ensaio. DETERMINACAO DOS RESULTADOS DOS SATOS 10.1 Fator de Poténcia - Quando a tensio de ensaio for de 2,5kV 0 fator de Poténcia do equipamento testado pode ser calculado do seguinte modo: Pator de Poténcia (8) = mW x 100 ma, - Quando a tensdo de ensaio for inferior a 2,5kV, 0 procedimento para 0 cdlculo do fator de poténcia & © mesmo descrito acima, porém as leituras de mVA e mW devem ser corrigidas, principalmente se for ne- cessério analisar as perdas separadamente. mVA real = 0,16 x mVA x (kv)2 0,16 x mv x (kv)? 1 mW real onde: mVA = leitura x miltiplo mW = leitura x mltiplo Aprovado em 4s

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