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VIGILÂNCIA EM
SAÚDE
Anotações
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Brasília – DF • 2014
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
VIGILÂNCIA EM
SAÚDE
Anotações
IÇÃ
IBU O
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DIS
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Brasília – DF • 2014 VEND
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G R AT U
2014 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial –
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total
desta obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério
da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>. O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser
acessado na página: <http://editora.saude.gov.br>.
Produção:
Núcleo de Comunicação/SVS
Diagramação:
Núcleo de Comunicação/SVS
Editora responsável:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria-Executiva
Subsecretaria de Assuntos Administrativos
Coordenação-Geral de Documentação e Informação
Coordenação de Gestão Editorial
SIA, Trecho 4, lotes 540/610
CEP: 71200-040 – Brasília/DF
Tels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794
Fax: (61) 3233-9558
Site: http://editora.saude.gov.br
E-mail: editora.ms@saude.gov.br
Equipe editorial:
Normalização: Francisca Martins
Revisão: Khamila Silva
HANSENÍASE
• Rifampicina (RFM): dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração
supervisionada.
• Dapsona (DDS): dose mensal de 100 mg supervisionada e dose diária de 100 mg autoadministrada.
Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada
• Critério de alta: o tratamento estará concluído com seis doses supervisionadas em até nove
meses. Na sexta dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, a avaliações
neurológicas simplificadas e ao grau de incapacidade física, e receber alta por cura.
• Rifampicina (RFM): dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração supervisionada.
• Dapsona (DDS): dose mensal de 100 mg supervisionada e uma dose diária de 100 mg autoadministrada.
• Clofazimina (CFZ): dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100 mg), com administração
supervisionada, e uma dose diária de 50 mg autoadministrada.
• Critério de alta: o tratamento estará concluído com 12 doses supervisionadas em até 18 meses.
Na 12ª dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, a avaliações
neurológicas simplificadas e ao grau de incapacidade física, e receber alta por cura.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES
EXPOSTAS A AGROTÓXICOS
No Brasil, as intoxicações agudas por agrotóxicos ocupam a segunda posição entre as intoxicações
exógenas notificadas. A notificação dos casos de intoxicações por agrotóxicos está entre as principais
ações a serem fortalecidas, por ser considerada ferramenta imprescindível à vigilância em saúde
ambiental. Essas notificações são inseridas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan), por meio de uma ficha de notificação própria.
A notificação das intoxicações deve ser realizada com base no conceito adotado para os casos,
conforme descrito no quadro a seguir:
Quadro 1 – Definição operativa de casos de intoxicações por agrotóxicos
As intoxicações exógenas, incluindo as intoxicações por agrotóxicos, fazem parte da Lista Nacional
de Notificação Compulsória desde o ano de 2010, devendo ser notificadas no Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (Sinan) de acordo com a Figura 1:
Confirmação Descarte
REGISTRO NO
SINAN
O Brasil é um dos 22 países, priorizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), responsáveis
por 80% da carga de tuberculose (TB) no mundo. Em 2013, o coeficiente de incidência foi de 35,0
casos/100 mil habitantes e o coeficiente de mortalidade, em 2012, de 2,3 óbitos/100 mil habitantes,
o que equivale a cerca de 70 mil casos novos e 4.400 óbitos, respectivamente.
Para interromper a cadeia de transmissão, o controle da tuberculose baseia-se na busca ativa dos
casos, no diagnóstico precoce, do tratamento diretamente observado e do acompanhamento até a
cura do doente.
Devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida, algumas populações
estão mais vulneráveis à doença. Quando comparadas à população geral, a tuberculose atinge três vezes
mais os indígenas, 28 vezes mais a população penitenciária e 44 vezes mais a população em situação de rua.
Além disso, atinge 35 vezes mais pessoas com HIV/aids, sendo a principal causa de morte nesta população.
Por ser uma doença de forte determinação social, ações efetivas para o enfrentamento não devem
se restringir a medidas sanitárias e biomédicas. Assim, o Ministério da Saúde tem se alinhado a
outros órgãos da administração federal e contado com o apoio estratégico da sociedade civil para o
desenvolvimento de ações de controle da doença articuladas às demais políticas públicas.
Para assegurar maior acesso e qualidade dos serviços de saúde, foram incorporadas novas tecnologias
ao SUS, como um quarto fármaco (etambutol) no esquema básico de tratamento, a oferta dos
medicamentos em doses fixas combinadas, e, mais recentemente, o teste rápido molecular para
tuberculose que, além de reduzir o tempo diagnóstico para duas horas, identifica se a pessoa tem
resistência à rifampicina, contribuindo para o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno.
Pela experiência com o sistema de cobertura universal (SUS) e propostas na área de proteção social para o
enfrentamento da doença, o Brasil foi protagonista no desenvolvimento da nova estratégia global de controle
da tuberculose pós-2015, sendo o proponente desta estratégia na Assembleia Mundial de Saúde 2014.
Sódio
O sódio é um elemento químico encontrado no sal de cozinha (cloreto de sódio) e em grande parte dos
alimentos. Uma parcela desse sódio está presente naturalmente nos alimentos, porém, a maior parte
dele é adicionada, por consumidores, produtores e manipuladores, durante o consumo, a fabricação e
o preparo dos alimentos, na forma de sal de cozinha ou outros aditivos que contêm sódio.
O sódio, além de conferir sabor ao alimento durante a preparação, traz a garantia da segurança
sanitária e funções tecnológicas, como textura e estrutura dos produtos.
O sódio é um nutriente essencial para nosso organismo. Entretanto, seu consumo excessivo está
associado ao desenvolvimento da hipertensão arterial, a doenças cardiovasculares e renais e a
outras doenças, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos no Brasil e no mundo.
A Organização Mundial da Saúde recomenda um consumo máximo de 2.000 mg (2 g) de sódio por
pessoa ao dia, o que equivale a 5 g de sal (40% do sal de cozinha é composto de sódio), mas os
brasileiros atualmente consomem mais do que o dobro dessa quantidade.
Consumo diário:
As recomendações nacionais e internacionais são de consumo diário máximo do equivalente a
aproximadamente uma colher de chá (5 g) de sal (NaCl).
O consumo excessivo de sal, a partir de 5 g por dia é uma das maiores causas de hipertensão arterial
e de doenças cardiovasculares.
É possível reduzir a quantidade de sal nas preparações gradualmente, adaptando o paladar.
Experimente os alimentos prontos, evite adicionar mais sal e passe a desfrutar do seu sabor natural.
Uma das maneiras mais práticas de se diminuir o consumo de sal vindo de alimentos processados
é comparar a quantidade de sódio nos alimentos, observando as informações nutricionais no verso
das embalagens. Lembre-se de comparar as quantidades de açúcar e gorduras, pois também estão
associadas ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.
Opte sempre por aquele que possui menos sódio/sal.
Como identificar se um alimento é rico em sódio?
Se a quantidade de sódio for superior a 400 mg em 100 g do alimento, este é considerado um
alimento rico em sódio, sendo prejudicial à saúde, devendo ser evitado.
Opte sempre por escolher aquele que possui menos sódio/sal, não se esquecendo de também
comparar as quantidades de açúcar e gorduras.
1
SÍNDROME GRIPAL: indivíduos que apresentem febre de início súbito, mesmo que referida,
acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia.
Obs.: Em crianças com menos de 2 anos de idade: febre de início súbito, mesmo que referida, e
sintomas respiratórios.
ATENÇÃO: iniciar o tratamento imediatamente na suspeita clínica, sem necessidade de exame laboratorial
ou sintomas de agravamento, monitorar o doente e, diante de agravamento, considerar medidas de
suporte, antibioticoterapia e hospitalização.
Pessoas com síndrome gripal devem ser orientadas a evitar atividades externas e o contato com outras
pessoas por uma semana após o início dos sintomas.
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI)
Vacina Hepatite B – uma dose ao nascer, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na
maternidade. Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a vacina penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertússis, hepatite
B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada)), aos 2, 4 e 6 meses de idade. Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de
1 mês de idade até 4 anos, 11 meses e 29 dias, administrar três doses da vacina penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertússis, hepatite B
(recombinante) e Haemophilusinfluenzae B (conjugada)), com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Para indivíduos de 5 a 49
anos: a)Sem comprovação vacinal: três doses com intervalo de 30 dias entre a 1a e a 2a doses e de seis meses entre a 1a e a 3a doses (0, 1 e 6); b) Em
caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada. Para gestantes em qualquer
faixa etária e idade gestacional administrar três doses, devendo-se considerar o histórico de vacinação. Para indivíduos integrantes dos grupos
vulneráveis, independe da faixa etária (trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, caminhoneiros, carcereiros, coletores de lixo, agentes
funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais
com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais
psiquiátricos, instituições de menores e forças armadas, entre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e
acampamentos; potenciais receptores de transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas
injetáveis, inaláveis e pipadas; portadores de DST; e população indígena): três doses, com intervalo de 30 dias entre a 1a e a 2a doses e de seis
meses entre a 1a e a 3a doses.
Vacina Penta – administrar três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Deverão ser
administrados dois reforços com DTP: o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 anos de idade. Contraindicadas (penta e DTP) para
crianças a partir de 7 anos de idade. Na rotina dos serviços, em crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que vão iniciar esquema vacinal,
administrar três doses com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
Esquema Sequencial VIP-VOP – administrar três doses, aos 2 meses (VIP), 4 meses (VIP) e 6 meses (VOP) de idade, intervalo de 60 dias. Também
devem ser administrados dois reforços com VOP, o primeiro aos 15 meses e o segundo aos 4 anos de idade. Em situação epidemiológica de risco,
o intervalo mínimo pode ser de 30 dias. Este esquema sequencial está indicado para as crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Em indivíduos
com 5 anos de idade ou mais: a) Sem comprovação vacinal: administrar três doses da VOP, com intervalo de 60 dias, mínimo de 30 dias; b) Com
esquema incompleto: completar esquema com a VOP; c) Nesta faixa etária não há necessidade de reforço. Repetir a dose se a criança regurgitar,
cuspir ou vomitar.
Vacina Pneumocócica 10-valente – administrar três doses (aos 2, 4 e 6 meses de idade) com intervalo de 60 dias entre as doses, em crianças
menores de 1 ano de idade. Deve ser feito entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 12 meses, considerando o intervalo de 6 meses após o
esquema básico. Administrar o reforço com intervalo de dois meses após a última dose. Para crianças que iniciam o esquema básico após 6 meses
de idade, considerar o intervalo mínimo entre as doses. Crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal: administrar dose única.
Vacina Rotavírus Humano – administrar duas doses, aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias
até 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. Manter intervalo mínimo de
30 dias entre as doses. Contraindicada para crianças com histórico de invaginação intestinal ou malformação do aparelho digestivo. Se a criança
regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose.
Vacina Meningocócica C – administrar duas doses, aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Administrar
o reforço entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 15 meses. Para crianças que iniciam o esquema básico após 5 meses de idade, considerar o
intervalo mínimo entre as doses e administrar a dose de reforço com intervalo de dois meses após a última dose. Crianças entre 12 e 23 meses de
idade sem comprovação vacinal: administrar dose única.
Vacina Febre Amarela (FA) – administrar uma dose a partir dos 9 meses de idade. Indicada para residentes ou viajantes para as áreas com
recomendação da vacina (pelo menos 10 dias da data da viagem): todos os estados das regiões Norte e Centro Oeste; Minas Gerais e Maranhão;
alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Indicada também para pessoas que se
deslocam para países em situação epidemiológica de risco. Contraindicada para crianças menores de 6 meses de idade.
Vacina Hepatite A – administrar aos 12 meses. A idade máxima para administração é 1 ano, 11 meses, 29 dias. Esta vacina encontra-se em processo
de introdução.
Vacina Tríplice Viral – para indivíduos de 12 meses a 19 anos de idade, administrar duas doses, conforme situação vacinal encontrada. Administrar
a 1ª dose aos 12 meses de idade (tríplice viral) e a 2ª dose aos 15 meses de idade (tetraviral) para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da
vacina tríplice viral. Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade, administrar uma dose, conforme situação vacinal encontrada.
Vacina Tetra Viral – administrar uma dose aos 15 meses de idade em crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. Corresponde
a uma dose de varicela e a 2ª dose da tríplice viral.
Vacina HPV – administrar três doses (0, 6 e 60 meses) com intervalo de 6 meses entre a primeira e a segunda doses e 60 meses entre a primeira e
a terceira doses.
Vacina Dupla Adulto – para os indivíduos a partir de 7 anos, com esquema incompleto para difteria e tétano, completar esquema com um total
de três doses, considerando as doses anteriores, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Indivíduos sem comprovação vacinal
para difteria e tétano, administrar três doses com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Nas mulheres grávidas, administrar a
vacina considerando o histórico vacinal para difteria e tétano: a) gestante com comprovação vacinal de três doses de vacina com componente
tetânico, sendo a última dose feita há mais de cinco anos, administrar um reforço; b) esta vacina pode ser administrada a partir da comprovação
da gravidez, em qualquer período gestacional; c) a última dose ou reforço deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do
parto. Uma dose de reforço deverá ser administrada a cada 10 anos. Em casos de ferimentos graves, comunicantes de casos de difteria ou gestação,
antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 anos.
Vacina dTpa – apenas para gestantes. Administrada após a 20ª semana, se não houver comprovação de dose anterior de dTpa. Completar o
esquema vacinal com a vacina dT até 20 dias antes do parto. Gestante com esquema completo da vacina dT: administrar uma dose de dTpa como
reforço. Caso o reforço seja inferior a 5 anos, administrar uma dose da vacina. Esta vacina encontra-se em processo de introdução.
DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO)
O que é, quem deve emitir, como deve ser preenchida?
O que é?
A Declaração de Óbito é um documento oficial, desenvolvido, distribuído e controlado pelo Ministério da
Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde. É o documento-base do Sistema de Informações sobre
Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Além de ser o documento que viabiliza o registro em cartório,
seus dados são utilizados para conhecer a situação de saúde da população e subsidiar a tomada de decisões na
gestão da saúde.
A emissão da DO é ato médico, segundo a legislação do País. Portanto, ocorrida uma morte, é do médico a
obrigação legal de constatar e atestar o óbito, usando para isso a “Declaração de Óbito”, acima mencionada.
O médico tem responsabilidade ética e jurídica pelo preenchimento e pela assinatura da DO, assim como pelas
informações registradas em todos os campos desse documento.
Deve, portanto, preencher pessoalmente e revisar o documento antes de assiná-lo.
Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro)
horas a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio
de comunicação mais rápido disponível.
Essas situações constam em normas nacionais, estaduais e municipais de notificação compulsória e são
definidas por necessitarem de adoção oportuna de medidas de vigilância e controle, como profilaxia,
tratamento e investigação, entre outras.
• Lavar com água e sabão • Lavar com água e sabão • Lavar com água e sabão
Contato indireto
• Não tratar • Não tratar • Não tratar
1) É necessário orientar o paciente para que ele notifique (3) O soro deve ser infiltrado na(s) porta(s) de entrada.
imediatamente a Unidade de Saúde se o animal morrer, desaparecer Quando não for possível infiltrar toda a dose, aplicar o máximo possível
ou se tornar raivoso, uma vez que podem ser necessárias novas e a quantidade restante, a menor possível, pela via intramuscular, po-
intervenções de forma rápida, como a aplicação do soro ou dendo ser utilizada a região glútea. Sempre aplicar em local anatômico
prosseguimento do esquema de vacinação. diferente do local em que foi aplicada a vacina. Quando as lesões forem
muito extensas ou múltiplas, a dose do soro a ser infiltrado pode ser
(2) É preciso avaliar, sempre, os hábitos dos cães e gatos e os diluída, o menos possível, em soro fisiológico, para que todas as lesões
cuidados recebidos. Podem ser dispensados do esquema profilático sejam infiltradas.
as pessoas agredidas por cão ou gato que, com certeza, não têm
risco de contrair a infecção rábica. Por exemplo, animais que (4) Nos casos em que se conheça tardiamente a necessidade do uso
vivem dentro do domicílio (exclusivamente); não tenham contato do soro antirrábico ou quando não há soro disponível no momento,
com outros animais desconhecidos; que somente saem à rua aplicar a dose recomendada de soro no máximo em até 7 dias após
acompanhados dos seus donos e que não circulem em área com a aplicação da primeira dose de vacina de cultivo celular. Após esse
a presença de morcegos. Em caso de dúvida, iniciar o esquema prazo, o soro não é mais necessário.
profilático indicado. Se o animal for procedente de área de raiva
controlada, não é necessário iniciar o esquema profilático. Manter (5) Nas agressões por morcegos ou qualquer outra espécie de animal
o animal sob observação e só indicar o esquema profilático silvestre, deve-se indicar a soro-vacinação, independentemente da
(soro+vacina) se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso. gravidade da lesão, ou indicar conduta de reexposição.
DENGUE
NÃO SIM
NÃO SIM
Iniciar hidratação dos pacientes de imediato, de acordo com a classificação, enquanto aguarda exames laboratoriais.
Hidratação oral para pacientes dos grupos A e B enquanto aguardam avaliação médica.
Acompanhamento Acompanhamento
Acompanhamento Em observação até Leito de internação por um Acompanhamento
Ambulatorial resultado de exames período mínimo de 48 horas Leito de terapia intensiva
Fonte: SVS/MS.
A classificação de risco do paciente com dengue visa reduzir o tempo de espera no serviço de saúde. O
manejo adequado dos pacientes depende do reconhecimento precoce dos sinais de alarme, do contínuo
acompanhamento, do reestadiamento dos casos (dinâmico e contínuo) e da pronta reposição volêmica.
HIV/AIDS E HEPATITES VIRAIS
HIV/aids
Dia 1° dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Estimativas indicam que aproximadamente 720
mil pessoas vivem com HIV/aids no País. Dessas, cerca de 150 mil não têm conhecimento disso porque
nunca fizeram o teste anti-HIV. Muitas pessoas chegam aos serviços de saúde com o diagnóstico tardio e
já apresentando complicações graves de saúde. Por esse motivo, o diagnóstico precoce é uma prioridade
para o Ministério da Saúde. Incentive a busca pelo teste. Converse com seu paciente, fale com ele sobre
as situações de risco e ofereça o teste. O teste rápido de HIV já está disponível nas unidades do SUS pelo País.
O resultado sai na hora. É um direito do cidadão.
HIV/aids em gestantes
A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser
de 20%, mas em situações em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de
infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. Ofereça sempre o teste para as gestantes. O bebê
pode nascer sem o vírus.