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Florianópolis-SC
2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Inclui referências
CDU 91
POBREZA URBANA EM FLORIANÓPOLIS NO INÍCIO DO
SÉCULO XXI: REFLEXÕES A PARTIR DO ESTUDO
COMPARATIVO DE TRÊS CASOS
Presidente: __________________________________________
Prof. Dra. Margareth de Castro Afeche Pimenta (UFSC)
Membro: ____________________________________________
Prof. PhD Idaleto Malvezzi Aued (UFSC)
Membro: ____________________________________________
Prof. Solismar Fraga Martins (FURG)
Karl Marx
RESUMO
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE MAPAS
INTRODUÇÃO.............................................................................. 16
1. QUADRO TEÓRICO................................................................. 21
1.1 O agravamento da pobreza no modo de produção
capitalista................................................................................. 31
1.2 Considerações acerca da trajetória do conceito de pobreza.. 39
1.3 Pobreza e espaço: conceitos convergentes?......................... 48
1.4 O papel do Estado brasileiro frente à pobreza no início do
século XXI..................................................................................... 55
REFERÊNCIAS........................................................................... 176
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INTRODUÇÃO
Organização da Pesquisa
1. QUADRO TEÓRICO
Legenda:
CP
CP: Consumo Pessoal
Dig.: Dignidade
CP + SP + BN + Seg.
Aut.: Autonomia
CP + SP + BN + Seg. + Dig.
1
A teoria dos dois circuitos demonstra a segmentação econômica nos países subde-
senvolvidos, existindo um circuito moderno construído e mantido pelas inovações
tecnológicas e, um circuito inferior composto pelos indivíduos excluídos da moderni-
zação da tecnologia, contudo, os dois circuitos não são isolados e, fazem parte de um
sistema econômico único (SANTOS, 1979).
51
Período População
1989 30.689 hab.
1919 41.338 hab.
1939 46.753 hab.
1949 67.630 hab.
1959 97.827 hab.
1970 138.337 hab.
1980 187.871 hab.
1991 254.941 hab.
1997 285.279 hab.*
1999 315.479 hab.*
2000 341.781 hab.
2007 396.723 hab. *
2009 408.161 hab. *
Fonte: Dados Censitários do Instituto Brasileiro de Geografia – IBGE. * Estimativa Populacional IBGE.
Figura 2 – Cortiços nos anos de 1910. Em segundo plano, os Morros ainda desabitados,
para onde os pobres seriam “empurrados”. Acervo da Casa da Memória (Fundação Fran-
klin Cascaes). Fonte: Santos (2009: 76).
Figura 3 – Rio das Bulhas, Avenida do Saneamento, atual Avenida Hercílio Luz, nos anos
de 1920. Acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.
Fonte: www.velhobruxo.tns.ufsc.br
84
Figura 4–
Avenida do
Saneamen-
to, atual A-
venida Her-
cílio Luz,
nos anos de
1930, após
obras de hi-
gienistas.
Acervo da
Casa da
Memória
(Fundação
Franklin
Cascaes)
Fonte: San-
tos
(2009:512).
ILHA CONTINENTE
Figura 8 – Conjunto
Habitacional Panora-
ma, na área continen-
tal, em 2000. Em pri-
meiro plano, área de
uso comum dos mora-
dores e, em segundo
plano as edificações.
Fonte: Diário Catari-
nense
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1
O Fórum da Cidade de Florianópolis é um fórum de discussão com caráter perma-
nente. Surgiu através da iniciativa de lideranças e entidades comunitárias de Floria-
nópolis em conjunto com o Núcleo de Estudos em Serviço Social e Organização
Popular (NESSOP) e outros Núcleos de Estudo da UFSC, no ano de 2001. O Fórum
da Cidade de Florianópolis tem o propósito de articular ações conjuntas entre Associ-
ações de Moradores, Conselhos Comunitários, Universidades e ONG´s e outros em
prol da solução de demandas urbanas da cidade de Florianópolis, como, também,
monitorar o processo de implantação do Estatuto da Cidade e a revisão do Plano
Diretor na cidade de Florianópolis. Desde 2001 realizou cinco grandes encontros
ampliados, de participação aberta a toda população, além de seminários regionais e
outros eventos de formação popular.
106
Região Comunidades
Aranha Céu
Baixada do Sapé
CONTINENTE Chico Mendes
Jardim Ilha Continente
Maclaren
Monte Cristo
Morro da Caixa I
Número de Comunidades: 20
Morro da Caixa II
Morro do Flamengo
109
Vila Aparecida II
Figura 12 – Limites ao sul da comunidade Alto da Caeira do Saco dos Limões. Em segun-
do plano os bairros: Caeira do Saco dos Limões e Saco dos Limões. Fonte: Paulo Roberto
Witoslawski (2009).
A PC-3 está localizada às margens da via asfáltica de-
nominada Principal Continental 3 (PC-3), na área continental da
cidade de Florianópolis, entre os paralelos 27º35‟ de latitude sul
e entre os meridianos 48º35‟ oeste. Está situada em uma área de
aproximadamente 3.900 m2, estabelece limite a leste com o bair-
ro Jardim Atlântico (Figura 13) e ao sul com o bairro Coloninha
(Figura 14). Está distante aproximadamente 8 km do centro histó-
rico e comercial de Florianópolis, sendo que o tempo de deslo-
camento médio estimado é entre 15 e 20 minutos.
Jardim Atlântico
PC-3
Figura 13 – Em primeiro plano a comunidade PC-3, ao fundo o bairro Jardim Atlântico, limite leste da
comunidade PC-3. Fonte: Paulo Roberto Witoslawski (2009).
PC-3
Figura 14 – Em primeiro plano a via asfáltica PC-3. Ao fundo o bairro Coloninha, limite sul
da comunidade PC-3. Fonte: Paulo Roberto Witoslawski (2009).
116
Figura 16 – E primeiro plano a comunidade Vila Arvoredo. Ao fundo as dunas limite norte
da Vila do Arvoredo. Fonte: Paulo Roberto Witoslawski (2009).
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2
As ZEIS são áreas ocupadas por assentamentos habitacionais populares onde se
aplicam normas específicas para a regularização fundiária, urbanização e edificação,
as quais superpõem às normas gerais do Plano Diretor (Lei Complementar nº 207∕05
art. 1º, § 1º). As ZEIS são zonas urbanas que podem conter áreas públicas ou parti-
culares, ocupadas por população de baixa renda ou passíveis de urbanização, onde
há interesse público de minimizar o custo do acesso à terra urbana e∕ou promover a
regularização fundiária, por meio da flexibilização dos parâmetros urbanísticos de
uso, ocupação e parcelamento do assentamento (PMF, 2005).
3
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi lançado em todo território
nacional, como plano de ação do Governo Federal, no ano de 2007. As medidas do
PAC privilegiam o setor de infra-estrutura, o que inclui transportes, construção civil,
energia e saneamento básico e urbanização (GOVERNO FEDERAL, 2007). Em
Florianópolis os recursos do PAC destinados ao Maciço do Morro da Cruz ultrapas-
sam os 25.000.000,00. (PMF, 2009).
128
Figura 23 – Em primeiro
plano o recuo em aclive
entre a via PC-3 e a comu-
nidade. Ao fundo as duas
tipologias habitacionais da
PC-3. Fonte: Paulo Rober-
to Witoslawski (2009).
Figura 24 – Edificação
destruída pela ação das
dunas móveis na Vila
Arvoredo. Fonte: Paulo
Roberto Witoslawski
(2009).
Figura 27 – Em primeiro
plano exemplo das vias de
acesso às habitações na
Vila Arvoredo. Fonte: A-
cervo da Autora (2006).
4
Em 2000, foi criado o Fórum do Maciço do Morro da Cruz que, sob a coordenação
do padre Vilson Groh, iniciou um processo de mobilização das comunidades em
busca de um resgate da cidadania. Desde então, os integrantes do Fórum
desenvolveram projetos e propostas de investimento e melhorias na
área. Atualmente integram o Fórum 17 comunidades do Maciço do Morro da Cruz. O
Fórum do Maciço é dividido em comissões de trabalho e uma delas é a comissão de
educação.
144
Figura 32 – Terminal de
Integração do Jardim A-
tlântico, desativado há
cinco anos. Fonte: Paulo
Roberto Witoslawski
(2009).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Responsável Técnica:
Comunidade:
___________________________________________________ Data: ____
/ ____ / ____
Nome:
Idade:
Continuam as mesmas:
13) Como você analisa a qualidade dos serviços públicos que estão à
moradores da Comunidade:
e na participação do PDP:
Comunidade:
18) Como você relaciona sua história de vida, com a história dos
REFERÊNCIAS