A Sinvastatina é usada para reduzir os níveis de colesterol “ruim” (lipoproteína de baixa densidade, ou LDL) e triglicérides no sangue, enquanto aumenta os níveis de colesterol “bom” (lipoproteína de alta densidade ou HDL). O colesterol é um composto químico da família do álcool,a maior parte que possui no organismo é produzida pelo fígado e o restante é obitido através da alimentação.Por ser solúvel apenas em gorduras, o colesterol precisa ser transportado pelo sangue através de lipoproteínas como: VLDL( conhecida como triglicerídes), LDL( lipoproteína de baixa densidade) e HDL(lipoproteína de alta densidade). O fígado armazena os triglicérides na forma de VLDL e os libera pela corrente sanguínea e para as células, juntamente com menores quantidades de colesterol e proteínas. As células utilizam essas gorduras como fonte de energia. O LDL (colesterol e proteínas) em excesso acaba se fixando nas paredes das artérias, entupindo-as e ocasionando infartos ou problemas cardíacos. O HDL faz o inverso, ele retira o colesterol das artérias e devolve para o fígado para ser excretado.
1.2- Como age no organismo?
A sinvastatina é uma droga sintética, produzida pela fermentação do
Aspergillus terreus e após sua ingestão, a sinvastatina, uma lactona inativa, hidrolisa-se a beta-hidroxiácido. A hidrólise ocorre principalmente no fígado e a hidrolise no plasma humano é muito lenta. Seu principal metabólito age inibindo a enzima HMG-CoA redutase que catalisa a biossíntese do colesterol em suas primeiras fases. As drogas que agem inibindo a enzima HMG-CoA redutase, diminuem o LDL colesterol, VLDL e triglicérides plasmáticos. Não só atuam no colesterol inibindo sua síntese, como também aumentando a captação do LDL-colesterol no fígado. É muito eficaz na redução do colesterol total e LDL-colesterol na hipercolesterolemia familiar e não familiar, como na hiperlipidemia mista, quando o nível de colesterol indicar tratamento. Geralmente, se obtém uma resposta ao tratamento na 2ª semana, com resposta terapêutica máxima entre a 4ª e 6ª semanas, mantendo-se durante todo o tratamento. Em pacientes com hipercolesterolemia grave, pode-se usar Sinvastatina associada com outros hipocolesterolemiantes. A Sinvastatina está no grupo das estatinas ou também chamado de grupo dos inibidores da HMG-CoA redutase. 1.3-Como é usado?
A Sinvastatina é usada geralmente durante à noite e uma vez ao dia.
A dose adulta usual para a prevenção de doenças cardiovasculares e para redução de riscos cardiovasculares é de 5 a 40 mg por via oral uma vez ao dia à noite. Pacientes com doenças coronarianas a dose inicial é de 10 a 20 mg por via oral uma vez ao dia e á noite. Os pacientes com DCC além de usar a Sinvastatina devem ter uma dieta equilibrada e iniciar exercícios físicos. Pacientes com alto risco de cardiopatia congênita, diabetes, história de acidente vascular cerebral ou doenças relacionadas ao cérebro a dose inicial deve ser de 40 mg por via oral uma vez ao dia á noite. A terapia deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente e os exames de colesterol devem ser feitos após 4 semanas de uso do medicamento. Esses exames devem ser feitos periodicamente. A dose usual adulta para hipercolesterolemia familiar homozigótica é de 40mg por via oral uma vez ao dia à noite. A dose pediátrica para hipercolesterolemia familiar heterozigótica é indicada a partir de 10 anos. Para crianças de 10 anos ou mais a dose é de 10mg por via oral uma vez ao dia á noite. A dose de manutenção é de 10 a 40mg e a dose máxima é de 40 mg por via oral uma vez ao dia á noite.
1.4-Efeitos adversos
A sinvastatina pode causar uma condição que resulta na quebra do tecido
muscular esquelético, podendo ocasionar á insuficiência renal, mas esse tipo de ocorrência é raro.
Problemas renais (como micção dolorosa, micção nenhuma) e no fígado (como
icterícia, urina escura, dor de estômago) são efeitos raros de ocorrer.
Os efeitos colaterais mais comuns são:
Constipação, dor de estômago, náusea
Dor de cabeça
Dor de garganta, nariz entupido, espirros.
A sinvastatina geralmente é bem tolerada; a maioria das experiências adversas foi de natureza leve. Estudo clínico realizados, mostram que menos de 2% dos pacientes descontinuam o tratamento por causas de reações adversas atribuídas a sinvastatina.
O paciente que tiver hipersensibilidade aos componentes da fórmula da
sinvastatina pode apresentar sinais de reação alérgica como: urticária, dificuldade respiratória, inchaço no rosto, língua, boca ou garganta.