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1-Fundamentação Teórica

1.1- Para que é usado?


A Sinvastatina é usada para reduzir os níveis de colesterol “ruim” (lipoproteína
de baixa densidade, ou LDL) e triglicérides no sangue, enquanto aumenta os
níveis de colesterol “bom” (lipoproteína de alta densidade ou HDL).
O colesterol é um composto químico da família do álcool,a maior parte que
possui no organismo é produzida pelo fígado e o restante é obitido através da
alimentação.Por ser solúvel apenas em gorduras, o colesterol precisa ser
transportado pelo sangue através de lipoproteínas como: VLDL( conhecida
como triglicerídes), LDL( lipoproteína de baixa densidade) e HDL(lipoproteína
de alta densidade).
O fígado armazena os triglicérides na forma de VLDL e os libera pela corrente
sanguínea e para as células, juntamente com menores quantidades de
colesterol e proteínas. As células utilizam essas gorduras como fonte de
energia. O LDL (colesterol e proteínas) em excesso acaba se fixando nas
paredes das artérias, entupindo-as e ocasionando infartos ou problemas
cardíacos. O HDL faz o inverso, ele retira o colesterol das artérias e devolve
para o fígado para ser excretado.

1.2- Como age no organismo?

A sinvastatina é uma droga sintética, produzida pela fermentação do


Aspergillus terreus e após sua ingestão, a sinvastatina, uma lactona inativa,
hidrolisa-se a beta-hidroxiácido. A hidrólise ocorre principalmente no fígado e a
hidrolise no plasma humano é muito lenta.
Seu principal metabólito age inibindo a enzima HMG-CoA redutase que catalisa
a biossíntese do colesterol em suas primeiras fases. As drogas que agem
inibindo a enzima HMG-CoA redutase, diminuem o LDL colesterol, VLDL e
triglicérides plasmáticos. Não só atuam no colesterol inibindo sua síntese,
como também aumentando a captação do LDL-colesterol no fígado. É muito
eficaz na redução do colesterol total e LDL-colesterol na hipercolesterolemia
familiar e não familiar, como na hiperlipidemia mista, quando o nível de
colesterol indicar tratamento. Geralmente, se obtém uma resposta ao
tratamento na 2ª semana, com resposta terapêutica máxima entre a 4ª e 6ª
semanas, mantendo-se durante todo o tratamento. Em pacientes com
hipercolesterolemia grave, pode-se usar Sinvastatina associada com outros
hipocolesterolemiantes. A Sinvastatina está no grupo das estatinas ou também
chamado de grupo dos inibidores da HMG-CoA redutase.
1.3-Como é usado?

A Sinvastatina é usada geralmente durante à noite e uma vez ao dia.


A dose adulta usual para a prevenção de doenças cardiovasculares e para
redução de riscos cardiovasculares é de 5 a 40 mg por via oral uma vez ao dia
à noite.
Pacientes com doenças coronarianas a dose inicial é de 10 a 20 mg por via
oral uma vez ao dia e á noite. Os pacientes com DCC além de usar a
Sinvastatina devem ter uma dieta equilibrada e iniciar exercícios físicos.
Pacientes com alto risco de cardiopatia congênita, diabetes, história de
acidente vascular cerebral ou doenças relacionadas ao cérebro a dose inicial
deve ser de 40 mg por via oral uma vez ao dia á noite.
A terapia deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente e os
exames de colesterol devem ser feitos após 4 semanas de uso do
medicamento. Esses exames devem ser feitos periodicamente.
A dose usual adulta para hipercolesterolemia familiar homozigótica é de 40mg
por via oral uma vez ao dia à noite.
A dose pediátrica para hipercolesterolemia familiar heterozigótica é indicada a
partir de 10 anos. Para crianças de 10 anos ou mais a dose é de 10mg por via
oral uma vez ao dia á noite. A dose de manutenção é de 10 a 40mg e a dose
máxima é de 40 mg por via oral uma vez ao dia á noite.

1.4-Efeitos adversos

A sinvastatina pode causar uma condição que resulta na quebra do tecido


muscular esquelético, podendo ocasionar á insuficiência renal, mas esse tipo
de ocorrência é raro.

Problemas renais (como micção dolorosa, micção nenhuma) e no fígado (como


icterícia, urina escura, dor de estômago) são efeitos raros de ocorrer.

Os efeitos colaterais mais comuns são:

Constipação, dor de estômago, náusea


Dor de cabeça

Dor de garganta, nariz entupido, espirros.


A sinvastatina geralmente é bem tolerada; a maioria das experiências adversas
foi de natureza leve. Estudo clínico realizados, mostram que menos de 2% dos
pacientes descontinuam o tratamento por causas de reações adversas
atribuídas a sinvastatina.

O paciente que tiver hipersensibilidade aos componentes da fórmula da


sinvastatina pode apresentar sinais de reação alérgica como: urticária,
dificuldade respiratória, inchaço no rosto, língua, boca ou garganta.

2-Propriedades Físico-Químicas

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